Last Chance - e se o apocalipse já fosse pra ter acontecido?

Capitulo 2 - Novas pessoas, talvez seja assustador futuramente.

Cheguei na escola, revirei os meus olhos como quase sempre, por culpa das meninas populares. Fui ao encontro da minha melhor amiga Amanda, mais eu sempre a chamava de Mandy, ou Mandylene mais não vem ao caso agora.

Oquê vem na verdade, foram os dois novos alunos, gêmeos. Um deles tinha tranças em todo o comprimento do cabelo, tranças que sabe se lá quanto tempo fazia que ele não as lavava, ou refazia-as. O outro tinha o cabelo aparentemente pintado de preto, coisa que só as mais chiques senhoras da cidade faziam, então acredito que os dois fossem ricos, ou depende, esse com o cabelo pintado usava calças rasgadas. Nem eu que não tinha nem um sapato fechado para usar, usava calças assim, só curtas, oquê por um lado era bom em dias de chuvas, porque daí eu não molhava a barra da calça, só as minhas canelas.

Mais, contudo, as meninas populares já os “atacaram”, mais não saíram com a cara muito satisfeita, na verdade com cara de confusas. Achei estranho, e os dois alunos novos, fizeram uma cara de sei lá, “desagradamento” - se é que essa palavra existe-. Então bateu o sino. Todos já estavam na sala, o professor começou a fazer a chamada, todos falavam “presente”, foi nessa hora que eu descobri os nomes deles: o de cabelo preto se chamava: Bill e o outro Tom, nomes estranhos. Ta certo meu nome já era moderno pra época, Laura, mais o nome deles ganhavam de lavada do meu, fato. E o sobrenome também: Kaulitz, não era nada comum, mais depois tudo se explicou. Eles eram alemães. Minha amiga foi logo puxar assunto com um deles, com o Tom:

-Você entender a mim? – ela dizia olhando fundos nos olhos deles

-Pode falar normal, eu não sou burro.

Ela ficou totalmente sem graça, parecia uma pimenta gigante, mais logo Tom percebeu que tinha a deixado sem graça.

-Brincadeira, Tom prazer-e estendeu a mão.

-Amanda, ou Mandy como prefirir.

-Ou Mandylene - disse tentando-me socializar, não era legal ter apenas uma amiga.

Mais o sino tocou mais uma vez, dessa vez para o intervalo, que era bem maior naquela época, tenho pena das crianças de hoje em dia, 15 minutos é muito pouco tempo.

Tom falava de modo esquisito, e ele era bem bonito quando se olha de perto, o Bill era esquisito não gostei dele, na verdade nem falei com ele, mais isso não interfere, não gostei dele. E pelo visto a Mandy também não.

Mais nos duas nem desconfiávamos da grande confusão que iríamos nos meter com eles.

eeeeeeeeeeeee
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aii adoros cap's pequenos^^^


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Capitulo 3 – Mensagem


Quando cheguei em casa já eram quase 4 horas da tarde, me atrasei um pouco aquele dia, Mandy foi pra casa comigo ela ia passar a noite lá, minha mãe, que sempre gostou dela, perguntou como tinha sido o dia no colégio, nós duas contamos dos dois novos alunos que vieram da Alemanha.

-Hum, e porque eles vieram pro Brasil? – eu dei de ombros, não sabia a resposta.

-Não sei.

-Eles são nazistas? – disse mamãe com um ar preocupado.

-Acho que não a guerra já acabou faz quase 20 anos, talvez sejam mais acho que não.

Minha mãe nos ofereceu uma fatia de bolo caseiro, sua especialidade. Aceitamos, já que a fome era muito forte, comemos uma pequena fatia com um gole de café de cada. Depois fomos fazer os deveres, naquela época eram bem poucos, apenas uma ou duas páginas de cada matéria, não cinco ou seis como é hoje em dia, mais uma vez isso me deixa com pena dos jovens de hoje, que são tratados como “soldados da terceira guerra mundial”.

-Oquê você achou deles?- mandy perguntou arrumando sua franja, e logo depois apreciando suas longas unhas pintadas de preto, de um vidro de esmalte que ela ganhou a dois natais, o esmalte já estava meio “grosso demais” mais nada que há impedisse de embelezar suas unhas.

-Deles quem? –disse me fazendo de louca, não queria falar sobre eles, talvez porque eu estava meio interessada no Tom. Mais isso era segredo até então, na verdade segredo que durou 4 horas, nunca fui de demonstrar meus sentimentos, mais Mandy me conhecia bem e sabia do que eu sentia e pensava, só de olhar pra mim.

-Ah, por favor, dá pra ver que você gostou do Tom!

-Fala baixo – disse pra ela – se o meu pai escuta? – os pais eram muito conservadores aquela época, e são até hoje. Nisso eu concordo.

-Ta desculpa esqueci, ta mais você gostou dele?

-É ele é bonito. Mais não estou apaixonada, porque afinal nem o conheço. Mais você viu o irmão dele? Que pessoa esquisita!

-Pois é mais eu achei legal, sabe o estilo dele.

-Nem tanto.

-Liga o rádio, quero ouvir um pouco de skiffle*. – disse Mandy.

-Ta bom – eu liguei o rádio, só que não estava tocando músiica, e sim uma mensagem, realmente estranha, uma voz grossa dizia:

O fim está proximo, mais próximo doque vocês imaginam. Apenas alguem de coração puro pode salvar a humanidade, ou ao planeta. Alguem, algum humano, de coração mesquinho robou uma isca, um medalhão que fica escondido atrás do arco-íris, ele aparenta ser muito valioso, onde se encontra o o segrdeo da vida eterna como alguns dizem, mais só pode ser aberto com um cadeado. Estão gravados na frente o simbolos da divinia providencia. Mais o roubo desse tesouro foi a gota d’agua para Deus, o poderoso não pode acreditar por onde a humanidade anda. Sedenta por riquezas, dinheiro. Agora pode-se dar mais uma chance ao mundo, mais essa chance só será dada se alguem provar o quão bom, um humano pode ser. Se em dentro de duas semanas isso não ser provado, e o medalhão devolvido ao seu devido lugar o apocalipse irá começar, primeiro hávera uma grande epidemia, depois 5 dias de penumbra. E dai sim oque restaram dos mals irá de esvair em pó. Os bons serão salvos, mais ainda serão poucos.
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*O skiffle foi um tipo de música folk com influência de jazz, blues e country, é um ritmo muito parecido com o rockabilly. popular entre a juventude na década de 1950. Os grupos de skiffle usavam instrumentos improvisados, como tábuas de lavar roupa e garrafas, para dar às canções folk e melodias simples um ambiente rápido e ritmíco.