(Another Song) All Over Again

HALLO, EVERYONE! OLHA QUEM VOLTOU! /ok, ignorem esta parte e vamos ao que interessa

conversando com a Patty, ela me perguntou se eu não ia mais postar Meu Coração Pertence A... confesso que eu fiquei surpresa, pois eu já havia deixado de postá - la faaaaaaaz tempo... mas, conversando com a Patty, ela me deu um incentivo legal pra poder voltar a postar. Patty, valeu! *-* então...

MEU CORAÇÃO PERTENCE A... VOLTARÁ NUMA VERSÃO MELHORADA!

*a torcida do Flamengo vai à loucura*
bom, chega de papo. irei postar a sinopse. pra quem se interessar em ler...

Nome: (Another Song) All Over Again
Autora: Fernanda (vulgo, eu)
Beta - Reader: eu mesma e o word
Gênero: romance, drama, aventura
Classificação: NC-17
Nº de capítulos: indefinido
Terminada ou não: não terminada
Teaser: Uma viagem com o destino a Alemanha. Uma garota e os Tokio Hotel num mesmo avião. Uma grande amizade surge. Sentimentos são colocados no coração de um dos jovens. Os mesmos sentimentos são alimentados no interior da menina. Mas, como nem tudo é perfeito, eles tiveram que se separar.
Três anos. Thirteen já não é mais aquela menina ingênua. Tornou – se uma grande mulher, com grandes responsabilidades. Tem carreira perfeita, amigas verdadeiras e um sonho realizado: sua banda fazendo sucesso na Europa.
Mas, o destino lhe prega uma peça. Ela revê aquele que sempre fez seu coração bater mais rápido. Lembranças da viagem são revividas, ou quase. Será que ele ainda lembra – se dela? Se lembra, por que não revela?
A grande questão é: quem faz o coração da nossa protagonista acelerar?
Observações: Os capítulos serão narrados em primeira pessoa. em caso de mudança para a terceira pessoa, será colocado um aviso antes do início do capítulo.
as músicas que dão títulos dos capítulos podem ter ou não haver sentido com os mesmos. (:

13, você vai voltar /ah que coisa mágica *-* adorei
Fernanda, não me faça roer as unhas de ansiedade ok? não demora a postar t2

oown
também vou ler
posta logo (:

posta logo, menine *----------*

omg, NC-17
gêmula pervertida.
EOSISAEHIESAHIOEHIOSAIO brinks

posta logo que meu estômago já está se digerindo sozinho aqui de ansiedade e

Citação :

Classificação: NC-17

hoho (6). parei .-.

ain, eu lia 13 *----*
vai voltar, aeaeae*

ansiosa, ok? :*

fê klisting. escreveu:

conversando com a Patty, ela me perguntou se eu não ia mais postar Meu Coração Pertence A... confesso que eu fiquei surpresa, pois eu já havia deixado de postá - la faaaaaaaz tempo... mas, conversando com a Patty, ela me deu um incentivo legal pra poder voltar a postar. Patty, valeu! *-* então...

Owwwwn *-----*
Viiiram, me agradeçam, hÁ! -Q
Pooor nada amr

Agoora posta meninë... Pois tu sabe como eu estou ansiosa

eu quero ler;
a curiosidade matou o gato, ainda bem que eu não sou um gato :B

opaa pode postar que eu vou ler

hummmmmmmmmmmmm................
tomara q arranje tempo de ler

aguardando ansiosamente 8D

posta!!!

fê, que mal lhe pergunte, mas você assiste House?

aaa eu lia essa fic *o*, a 13, você excluiu Fêr? eu lembro que eu voltei de viagem e fiquei procurando que nem uma doida D:
maas posta sim *-*

eu resolvi colocar o vídeo da música que dá o título da fic. enjoy it!

Pode posta que eu leio Fê *--*

Caaara, demais *--*

Posta Fê, loogo
Eu estou muito² ansiosa pra ler

poostaaa, que eu quero ler \Õ

KD?

Postaa .. eu quero ler \õ

Posta \o/

OLÁ! *cri cri cri* ALGUÉM? acho que não hm.
bom, eu vou deixar o primeiro capítulo aqui. se alguém se interessar em ler este lesho, fiquem à vontade
meninas, não se iludam

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Saguão do Aeroporto de Congonhas – São Paulo
Ainda eram três e meia da tarde e meu voo estava atrasado. Motivo? Uma bandinha idiota resolveu fazer doce por quê o voo deles demorariam muito e pegar este que sairia em menos de dez minutos, atrasando os horários. Bom, foi isso que eu ouvi a mulher do guichê reclamar enquanto falava ao telefone. Resultado: o que seria apenas mais dez minutos até aquela conhecida voz ecoar pelos corredores do aeroporto, anunciando que os passageiros deveriam se dirigir a tal portão, tornou – se quase uma hora. Bandinha mimada e filha – da – puta!
“Ok respira. Pense positivo. Pense que daqui a algumas horas você estará em solo alemão, revendo sua melhor amiga e quase irmã e irá passar as melhores férias da sua vida”, eu pensei. Minha bunda já estava totalmente do formato daquele banco desconfortável que havia no saguão. Minha mãe estava lendo uma revista qualquer, só por distração. Meu pai observava minha irmã admirar algumas vitrines, não muito longe de onde nós estávamos. Eu, como uma boa fã de música, estava com meus fones nos ouvidos, curtindo o som que vinha do iPod.

Senhores passageiros com voo destino à Berlim, por favor, se dirijam ao portão 6B...

- Filha, seu voo... – minha mãe chamou a minha atenção carinhosamente. Tirei um dos fones do ouvido e olhei pra ela com aquela famosa cara de “wtf?”. – Seu voo, filha. Já anunciaram. – ela sorriu de um jeito meio triste.
- Ah, mamis, não chora – levantei e ela fez o mesmo. Abracei – a com todas as forças que eu tinha. – Eu prometo que vou ligar várias vezes ao dia. Mandarei cartas, e – mails – sorri serelepe, vendo – a sorrir mais abertamente.
- É para cumprir esta sua promessa, dona Barbara – ela beijou – me na bochecha e entregou a minha mochila, que ajeitei rapidamente nas costas. – Se cuida filha. Obedeça aos pais da Dominique e tenha juízo – pausa. Por que toda mãe fala isso?
- Eu tenho juízo mamis, eu só não o uso – ri travessa. Dona Laura me olhou em reprovação e negou com a cabeça. – Brincadeirinha – ri ainda mais, fazendo uma careta e mexendo os dedos das mãos freneticamente.
- Você não toma jeito, filha – a voz grave do meu pai soou atrás de mim. Virei – me e o abracei. – É melhor você fazer o que a dona Laura está mandando – ele sorriu, afastando – se.
- Sim senhor, papis – bati continência e ele riu. Para me sacanear, ele me fez o favor de bagunçar meu cabelo. – Pai, meu cabelo! – gritei, ajeitando meu cabelo com as mãos.
- Mana! – Eduarda gritou, vindo correndo em minha direção com um grande urso branco de pelúcia nos braços. Abaixei-me na sua altura e ela me abraçou – Vou sentir a sua falta. Você volta logo? – ela encarou – me com aquelas grandes orbes azuis que eram seus olhos.
- Claro que eu volto e trazendo aquela Barbie que você me pediu – pisquei animadamente e ela sorriu, mostrando suas “janelinhas”.

Última chamada para o voo São Paulo – Berlim. Por favor, senhores passageiros, se dirijam ao portão 6B.

- Bom, até o fim das férias, família – anunciei e todos vieram me abraçar. – Vocês vão me sufocar! – respirei aliviada quando me soltaram. Arrumei minha mochila, dei um beijo na bochecha dos meus pais e abracei minha irmãzinha.
- Ligue quando chegar! – mamãe avisou e balancei a cabeça positivamente. – Te amo, minha filha. – ela beijou minha bochecha.
- Te cuida, minha guitarrista – adoro quando papai me chama assim. Beijou – me o topo da cabeça. Saí de perto da minha família praticamente correndo, indo em direção ao portão 6B.


No avião, ainda no aeroporto
- Poltrona 26A, poltrona 26A... – murmurava para mim mesma enquanto procurava a tal poltrona. Quando a avistei, tratei logo de sentar, tirando a mochila das costas e colocando – a sobre meu colo. Olhei para meu lado esquerdo e percebi que ainda havia quatro poltronas vazias e uma delas era ao meu lado. “Espero que eu viaje sozinha”, eu pedi em silêncio.
Para afastar o tédio, abri o bolso frontal da minha mochila à procura do meu iPod. O peguei e coloquei os fones, esperando ele ligar. Uma música propícia para o momento ecoou pelos meus ouvidos: “Break Away”. Sorri abertamente e aumentei um pouco o volume, relaxando meu corpo na poltrona, a modo de ficar mais confortável. Esta música me deixa totalmente crazy! É engraçado pensar assim, mas é a verdade. E eu fico mais louca quando a toco na guitarra; é melhor ainda! Rapidamente, finjo estar tocando uma guitarra – lê – se air guitar – e canto baixinho, apesar de minha voz ser um lixo. Mas como tudo o que é bom dura pouco, a bateria do meu iPod havia acabado. “Será que não tem alguma tomada por aqui?”, pensei, procurando alguma tomada. “Pelo visto, não tem nenhuma tomada”, conclui desgostosa. Retirei os fones e aguardei o iPod no mesmo bolso de onde eu havia tirado.
Uma aeromoça devidamente uniformizada e com os cabelos loiros bem presos num coque, posicionou – se à frente de uma porta – que deveria ser onde ela ficava durante o voo, fazendo sei – lá – o – que – e pediu desculpas em nome da companhia pelo o atraso. E avisou – nos que os últimos passageiros já estavam chegando, para, enfim, decolarmos rumo à Berlim.
Dei de ombros. Mais uma vez, aquela bandinha mimada e filha – da – puta que atrasava a vida dos outros. Ouvi alguns murmúrios dos poucos passageiros que havia ali (classe A, meu bem), dizendo a quão desrespeitosa era a atitude da tal banda. Concordei silenciosamente e olhei para a pequena janela. O céu estava um pouco nublado. Pude perceber, também, o aeroporto cheio. O que seriam pessoas virou “formigas”. Ri com cena.
Novamente, a aeromoça devidamente uniformizada veio nos dar uma ótima notícia: partiríamos em poucos estantes, que (de novo) a banda estaria a caminho do avião. Neste momento, eu imaginei a torcida do Flamengo comemorando um gol numa partida de algum campeonato. Era como eu me sentia. Enfim. Como em poucos estantes nós partiríamos e como eu morro de medo de aviões, ainda mais na decolagem - que parece que meu estômago afunda e gruda nas minhas costas -, resolvi cochilar um pouco. Talvez eu cochilasse a viagem inteira; seria melhor até.


- Você deu sorte. A menina é gata – ouvi a voz de alguém soar distante. No primeiro instante, as palavras deram nó em minha cabeça e não consegui identificar o idioma falado. Depois de pensar mais um pouco, dei por mim que era alemão.
- Cala a boca, seu idiota! Você quer acordá – la? – uma segunda voz ecoou, num tom mais baixo que a primeira. Houve um momento de silêncio e a segunda voltou a se pronunciar. – Foi o que eu pensei.
Remexi – me na poltrona, desconfortável na posição na qual eu me encontrava. Ajeitei – me e lentamente abri meus olhos, ainda mal – acostumados com a claridade. Meu primeiro movimento foi olhar para a janela. Tive uma ótima vista do céu claro e extremamente azul com as nuvens branquíssimas, muito diferente do tempo nublado que eu vi antes do avião decolar. Aproximei – me mais da janela e olhei – pelo menos tentei -, olhar para baixo. A minha bendita curiosidade é terrível e fez – me arrepender rapidinho: é alto demais. Tudo parecia reduzido milhares de vezes. Fechei a janela e sentei direito na poltrona, com meus olhos arregalados.
- Eu não teria feito isto, se fosse você – a segunda voz que havia escutado soou ao meu lado. – Sabe, é muito alto – a voz disse como se fosse óbvio.
- Eu sei que é alto, mas a minha curiosidade não deixou. Eu tive que ver como tudo ficava lá em baixo – e apontei para janela. Nesta hora, virei – me para o lado, a fim de me apresentar a pessoa que me dirija à palavra naquele momento. Dei de cara com um par de olhos castanhos escuros me fitando minuciosamente. Olhos estes, que eram familiares a mim. Respirei fundo. Era inacreditável! “Ok, sem escândalos. Sem es – cân – da – los...”, sussurrei para mim. - Desculpe – me por não me apresentar. Sou Barbara! – estendi minha mão direita a ele. Detalhe que minha mão estava gelada e não parava de tremer. Ele sorri meio de lado e ignorou minha mão estendida, beijando a minha bochecha. Ok. As minhas bochechas devem nem estar mais vermelhas de vergonha e sim, roxas.
- Sou Tom! – ele sorriu de lado mais uma vez e eu pude perceber o reluzente piercing no seu lábio inferior. OMG! Eu sempre achei sexy aquele piercing nas fotos, ao vivo então... Minha Nossa Senhora da Bicicletinha. É a perdição...
- Prazer, Tom – sorri simpática. – Então, você tem medo de er... Andar de avião? – o indaguei.
- Medo, eu? Nunca! Eu não tenho medo de nada! – Tom apressou – se a responder, convicto no que dizia. Logo, eu pude ouvir risadinhas vindas das poltronas ao lado da minha.
- Não minta para ela, Tom! Você morre de medo de avião! – um garoto de cabelos lisos e castanhos inclinou – se um pouco para frente a fim de nos encarar. – Não ligue para ele. Tom é tremendo cagão! – e riu – se ainda mais, deixando Tom com as bochechas vermelhas. Agora eu não sei se foi de raiva ou vergonha. – Aliás, eu sou Georg! E este dorminhoco do meu lado é o Gustav – ele apontou para o garoto que dormia ao seu lado. Ele tinha cabelos loiros cobertos por um boné e sua cabeça pendia um pouco para o lado. O rosto dele era fofo; parecia rosto de bebê.
- Cala essa boca, Moritz se você não quiser voltar para Hamburgo sem seu “amigo” – Tom sibilou, semicerrando os olhos.
- Foi mal, foi mal – Georg levantou os braços em sinal de rendição.
- Ei, vocês! Esqueceram de mim? – ao ouvir aquela voz melodiosa, virei – me rapidamente minha cabeça para trás. – Eu me sinto isolado assim – Bill imitou uma voz chorosa de criança e fez um bico lindo. Mas quando me viu, abriu um sorriso lindo. – Olá, eu sou Bill! – sorri sem graça. Bill era tão gentil e fofo.
- Barbara! – acenei freneticamente, rindo. – Prazer em conhecê – lo, Bill – Ajeitei – me na poltrona, ficando de joelhos e apoiei meus cotovelos no encosto. Tom fez o mesmo. – Agora, você se sente isolado Bill?
- Nein, nein – ele ficou vermelhinho.
- Meu irmão adora fazer drama, nunca vi – Tom balançou em negação.
- Drama é você que faz para entrar num avião! – Bill retrucou e deu a língua para Tom.
- Fight! – gritei. – Você poderia ter ficado sem essa, Tomzinho – dei uma leve piscadela para ele, rindo. – E eu sabia que você tinha medo de avião! Eu sou demais – joguei meu cabelo castanho para um lado, imitando as modelos de comercial de xampu.
- Vamos mudar de assunto – Bill interveio. – De onde você é Barbara?
- Por quê? – indaguei – lhe.
- Você, bom, é morena demais para ser alemã – Bill se atropelou nas palavras. Tive que me esforçar para entendê – lo. – E o seu nome. Não é um nome típico na Alemanha.
- Garoto observador você, Bill! – brinquei. – Bom, eu sou brasileira. E a parte do “morena demais”, acredite se quiser, é branca demais onde eu moro.
- Brasileira? – os gêmeos, Georg e até mesmo Gustav, que havia acabado de acordar, gritaram tamanha surpresa. Suas expressões eram cômicas.
- Shiu, calem a boca! – sussurrei. – Não precisa anunciar pra ninguém que eu sou brasileira.
- Mas... Mas o que vai fazer na Alemanha? Quer dizer, se você quiser responder – Tom gaguejou um pouco.
- Eu vou visitar uma grande amiga minha quase irmã – suspirei. Que clichê. – Irei passar as férias com ela.
- E essa sua amiga, é tão bonita quanto você? – Georg perguntou – me, olhando para mim fascinado.
- Eu não sou tão bonita quanto você diz Georg – corei ao máximo. – A Domi é bem mais bonita do que eu.
- Olha o que você fez, ô da chapinha! – Tom reclamou. – Você deixou a Bar com vergonha.
- O que? Eu só fiz um elogio, cabelo de minhoca – Georg rebateu.
- Meninos, tudo bem. Georg, obrigada pelo elogio – sorri a ele que me retribuiu. - Mas, eu posso perguntar algo a vocês?
- O que? Que eu sou mais gostoso e lindo? – Tom fez pose, passando a língua no piercing.
- Fica quieto, imbecil – Bill deu um tapa na cabeça de Tom. – E deixa a Barbara falar.
- Valeu Bill – respirei fundo. – Vamos ser sinceros, ok? – todos concordaram. – Vocês são Tokio Hotel? – todos arregalaram os olhos, surpresos.
- Nós... Eu... Eles... – pensei que Bill fosse falar todas as pessoas tanto do singular quanto do plural. Coitado, acho que os peguei desprevenidos.
- Podem contar para mim, meninos. Eu não irei fazer escândalos – falei isso apenas para deixá – los mais tranqüilos.
- Ja, wir sind Tokio Hotel – Tom falou orgulhosamente. Eu ri. – Você está rindo de que? – ele ergueu a sobrancelha.
- Nada, Tom – dei uma risadinha e parei. – Eu fico super feliz em saber que vocês são Tokio Hotel. Eu sou uma grande fã de vocês. Acho que, desde 2005 – coloquei uma mão no queixo.
- Desde 2005? Uau! – Gustav exclamou. – Nós não sabíamos que tínhamos fãs desde o começo, lá no Brasil.
- Mas vocês não tinham. Eu conheci o trabalho de vocês por acaso e por tédio. Foi uma coincidência feliz.
- Conta como foi – Bill pareceu interessado na minha história. Os outros também.


Horas depois, aeroporto de Berlim
- Lar doce lar – suspirou Tom, levantando as mãos aos céus.
- Wo sind eure hände? – cantarolei, achando graça.
- É aqui que nós nos despedimos, não é? – Bill perguntou triste.
- Tinha que lembrar isso, não é mula? – Georg bateu na nuca do moreno, que o fez dar um pequeno pulo para frente.
- Mas o Bill está certo, Gê – abaixei a cabeça. Senti minhas lágrimas quererem rolar bochechas a baixo.
- Não fica assim, Barbie – Tom passou um braço pelos meus ombros. – Nós combinamos de nos falar, lembra? – ele sorriu, mostrando os dentes pouco tortos, mas charmosos.
- Ja – levantei a cabeça e encarei – o. – Vocês marcaram o número do meu celular certo?
- Claro Barbie! – Georg riu. – Nós seríamos estúpidos demais se não fizéssemos.
- E você marcou os nossos, certo? – Gustav perguntou – me. Acenei em positivo com a cabeça.
- Certo. Eu preciso muito ir agora – os olhei, segurando – me para não chorar. – Minha amiga deve estar chegando e ela faria o maior escândalo se os visse – ri, imaginando a reação de Dominique.
- Er... Até breve, Barbie – Gustav foi o primeiro a se despedir. Deu – me um beijo em cada bochecha e um leve abraço.
- Até mais, Bar – foi a vez de Bill. Deu – me um beijo na testa e um abraço mais apertado.
- A gente se vê – Georg me abraçou fortemente. Pensei que ele quisesse me partir ao meio. – Te cuida, boneca – eu tive que rir.
- Bom, foi bom conhecer você, Barbie. Você é a minha primeira amiga mulher – Tom fez uma expressão séria, fazendo – me rir ainda mais e lhe empurrar pelo ombro. – Sério. Isso é importante para mim – ele me encarou com aqueles olhos castanhos e momentaneamente, tive a impressão que a palavra “importante” tinha outro significado para ele. Sacudi a minha cabeça. Ele beijou – me o canto da boca e sorriu meio de lado, um sorriso malandro.
- Abusado! – apontei o indicador e Tom segurou meu pulso, levando – me até ele.
- Posso ter mostrar o que é abusado agora mesmo – ele sussurrou ao meu ouvido, me deixando arrepiada. Covardia!
- Larga a mão de ser tarado, Tom! – bati em seu ombro. Ele se afastou e acenou com uma mão.
- Até breve! – eles gritaram, atravessando o portão de saída do aeroporto.
A viagem mais incrível que eu já tive, terminava ali. Agora, era só esperar a mãe de Domi e a própria vir me buscar. Havia muito que contar à ela. Muito.

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e aí, o que acharam? ae5*