Olá queridas :3
Desculpe a demora para postar o 5º capítulo, tive alguns imprevistos no decorrer da semana ):
Preciso contar uma coisa importante para vocês :: No começo desta história, eu havia dito que seria uma MINI-FIC porém, revendo os meus pensamentos e os capítulos que eu já tenho prontos, creio eu que esta mais pra fic do que pra uma Mini, rsss Espero que vocês perdoem a minha empolgação rsss e espero também que vocês continuem tendo vontade de acompanhar-me :3
Infelizmente não tive tempo de dar outra lida nesse capítulo,então se houver algum erro de ortografia, peço que desculpem-me haha
xxCap. 5
[Bill]Voltei para casa furioso. Eu não queria que Kate tivesse essa impressão sobre mim. E a forma como ela havia me tratado há poucos minutos atrás, me fez querer que ela simplesmente sumisse da minha vida. Mesmo sabendo que não seria tão fácil assim.
Abri a porta e senti o olhar de Beth me perseguindo por toda a sala enquanto subia as escadas.
- Aconteceu alguma coisa Beth? Perguntei paralisando no ultimo degrau da escada.
- Eu vou embora Sr. Kaulitz. Disse levantando-se. – Eu recebi outra proposta e decidi que não posso mais continuar aqui contigo.
- Como assim Beth? Você trabalha para mim há mais de doze anos! Afirmei indagado. – Porque isto agora?
- Sr. Kaulitz, eu já estou farta disso tudo. Você nunca foi muito gentil comigo, nunca teve um pouco de consideração por tudo o que lhe fiz durante todos esses anos. Você sabe muito bem que quando sua mãe morreu e seu pai lhe abandonou, quem cuidou de você foi eu. Eu lhe dei comida e casa para morar. Sacrifiquei-me para comprar roupas e poder pagar uma boa escola para você. E hoje em dia, veja o que virei... Uma empregada. Disse pegando suas malas. – Eu só não havia ido embora antes porque no fundo eu achava que você ainda precisaria de mim ao seu lado, mas vejo que não é mais necessário. Então resolvi seguir minha vida e tentar aproveitar esses anos todos que se passaram. Sua refeição já está posta sobre a mesa; Tenha um bom jantar e uma ótima noite.
Desci correndo as escadas e parei á sua frente. Encarei-a sem conseguir dizer nenhuma palavra.
- Com licença Bill.
Era a primeira vez depois de nove anos que eu a ouvia me chamar assim.
Não sabia o que fazer e muito menos o que falar. Eu gostaria de ter dito “Por favor, não vá embora. Eu preciso tanto da sua companhia... Hoje foi o pior dia da minha vida.” Queria poder olhá-la no fundo dos olhos e saber que no final ela cederia o seu colo para que eu pudesse chorar. Só que agora não era mais possível.
Olhei ao fundo dos seus olhos e pude ver nascerem lágrimas em nossos olhos. Só tive forças para assentir com a cabeça e liberar a porta para que ela passasse. Ao lado de fora, já havia um taxi, provavelmente esperando por ela.
Senti a brisa invadir a sala enquanto de longe a observava partir. Tranquei a porta e apoiei as costas na parte rígida da mesma. Agora tudo estava frio e vazio. Tanto a casa, como eu.
**
Tomei um banho e deitei-me sobre a cama, ainda pensativo. Fiquei incrédulo com a minha capacidade de afastar as pessoas que eu – no fundo – gosto ou me fazem bem. Primeiro fora Kate, que já estava de saco cheio desse meu jeito egocêntrico, machão, mandão e insensível de lidar com outras pessoas. E agora pude presenciar a perda que eu jamais imaginei que poderia acontecer.
No fim, percebi que as pessoas que eu mais gostava e as coisas que eu mais me importava, estavam fugindo das minhas mãos e da minha presença. E claro, que no fundo eu sabia a possível solução para tudo isso que está acontecendo. Essa solução tem belos pares de olhos esverdeados, tem cachos perfeitamente definidos. Tem endereço e tem um nome – tão belo como todo o resto do conjunto.
Segui até a escrivaninha e disquei o número.
-
Arg! Porque você não atende? Disse enquanto ainda escutava o silêncio do outro lado da linha.
-
“No momento não posso atender, deixe sua mensagem ao sinal do bip que assim que puder, retornarei sua ligação.”Biiip.-
Kate... É o Bill. Bem, queria primeiramente pedir desculpas por ter ido ao seu local de trabalho hoje, é que eu realmente precisava de alguém que pudesse me ouvir e você foi a primeira pessoa que veio na minha mente. Hoje eu passei um dia bem difícil e precisava desabafar, sei lá. Eu não sou muito bom com palavras quando eu tenho que expressar o que estou sentindo – como agora -. Queria que você pudesse me ajudar. Enfim, espero que você ainda queira retornar a minha ligação depois de ouvir essa mensagem. Eu realmente ficaria muito grato. Beijos e até qualquer hora.Depositei o telefone no gancho e coloquei-me a esperar. E esperei praticamente a noite inteira, até pegar no sono...
**
Senti meus olhos arderem ao ter que abri-los rapidamente por ouvir o som do telefone tocar. Olhei o relógio. 03h30min da madrugada.
- Alô?
- Bill, é a Kate. Te acordei?
- Eu só estava cochilando... Aconteceu alguma coisa?
- Eu que te perguntou; acabei de ouvir a mensagem que você deixou na caixa postal. O que você tem?
- Eu não estou muito bem hoje, tive um dia e tanto. Precisava somente conversar e desabafar. Mas, creio que esteja bem cansada, não precisa se preocupar...
- Se eu te liguei é porque eu já sabia que iria ter que deixar o sono pra mais tarde né. Que diferença faz uma hora a mais ou uma a menos? Amanhã não tenho que dar aula mesmo. Riu simpática. – Agora me diga o que acontece.
- Antes posso fazer-lhe uma pergunta?
- Claro...
- Aquela proposta ainda está de pé?
Hesitou antes de responder.
- Você sabe que no fundo, é claro que está. Disse calma. – Sempre estará mesmo que você continue dizendo que é loucura.
- Ok, então vou arrumar umas coisas e vou seguir até aí.
- Agora? Perguntou assustada.
- Sim, não quero mais perder nenhum dia. E assim posso explicar pessoalmente tudo o que tem me acontecido. Tem algum problema?
- De jeito algum. Estarei a sua espera, de portas abertas.
Rimos juntos.
- Tudo bem, daqui a vinte minutos estarei por aí. Beijos.
- Até Bill.
Peguei algumas roupas e as ajeitei na pequena mala. De tarde eu voltaria aqui com calma para pegar o restante das coisas. Tranquei todos os cômodos e segui até a garagem onde estava o carro. Liguei o mesmo e saí rasgando pneu.
Minha mente estava dizendo que era uma loucura isto que havia acabado de decidir, mas tentei não ouvi-la. Aumentei o som para despachar tais pensamentos e segui em direção a casa de Kate.
A rua estava completamente vazia e as folhas das arvores balançavam velozmente por conta do vento.
E era assim que eu estava me sentindo.
xx
Então meninas, o que será que irá acontecer daqui pra frente?
Beijos e até o próximo capítulo