Wrong Girl.

Nome:Wrong Girl
Autor: Ally (eu \o/)
Beta: Word
Genero: Vários
Classificação: 18
Sinopse:

"Eu sou o tipo certo de garota errada.
Sou o pior pesadelo de sua namorada.
Eu sou aquela garota que todos querem ter e que a maioria odeia.
Sou a garota que sua mãe mandou você ficar longe."

Mas uma das minhas loucuras.
Alguém vai querer ler?

eeeeu, me escolhe, eeeeeeu maluca aqui

aaaah, posta posta Ally *-*

Tu ainda pergunta? POSTAAAAAAAAAAA

Catchusca escreveu:

Tu ainda pergunta? POSTAAAAAAAAAAA

Porquê que todas fazem essa pergunta, se acabam por postar???
Não guarde só pra si, posta sim!!!

Nem devia ter feito essa pergunta, apenas já devia ter postado.

Poosta menina! *--*

Lady Dark escreveu:

Nem devia ter feito essa pergunta, apenas já devia ter postado.

Nem sei por que ela se dá o trabalho de perguntar, já devia mesmo ter postado.

Anda logo com isso Ally

Já devia ter postado!!!!!!

Catchusca escreveu:

Tu ainda pergunta? POSTAAAAAAAAAAA

Posta logo Ally

cheguei \õ/

Hallo girls, desculpe a demora. Aqui está e espero que vocês gostem ^^

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Sou lucidamente insano, malucamente calmo.
Sou lágrima, sou sorriso.
Pureza e pecado.
Sou silêncio contido, palavras abstratas.
Sou eterno no amor e efêmero na mágoa.
Sou tudo ou nada!

Poema de Daltri Barros

Belo poema, mais belo ainda é justamente quem combina com ele, ou melhor ela, pensava ele antes der ser desperto pelo barulhento sinal que mais lembrava uma campainha desregulada de uma residência qualquer. Finalmente a aula de literatura que antecede o intervalo havia acabado. Levantou ainda pensativo e suspirou pesadamente esperando por alguns instantes até que toda a massa adolescente e barulhenta se dissipasse rumo ao intervalo. Sem pressa e ignorando alguns que corriam e batiam em seus braços – estes carregavam os grossos livros e duas estranhas pastas abarrotadas de folhas, algumas até se sobrepunham a outras e ficavam visíveis até demais, revelando o conteúdo de riscos perfeitos que se tornavam desenhos de robôs e lutadores estilo historia em quadrinhos – bruscamente, em seu ombro se encontrava a pesada mochila inclinada de forma desconfortável, mas ele não ligava.

Entrou no extenso corredor cinza de armários agora vazio e logo despejou no seu todo pesado conteúdo que carregava, suspirando logo em seguida por ter ficado livre de toda aquela parafernália de sempre. Ao lado do armário dele havia o dela, sua namorada Clara. A garota baixinha, simpática, de grandes olhos verdes e pele alva como a neve, que sempre fazia as coisas certas e sempre dizia as coisas certas nas horas certas. Tudo parecia certo demais, mesmo que até ele fosse assim; estava cansado.

Apoiou a cabeça no armário e as mãos em suas bordas fitando o chão no qual seu reflexo espelhava no piso laminado branco. Onde foi que eu errei? O que foi que eu fiz comigo mesmo? Não, não nenhuma dessas perguntas se encaixa, o que ela fez comigo? Indagava-se com ele mesmo. Perguntas aleatórias se formavam e confundiam-no com tudo que já havia vivenciado, desde seu namoro com sua melhor amiga de infância até chegar nessa escola e conhecer a fantasia existente secretamente no fundo de seu âmago que ele jurava que só existia em seus sonhos mais profundos. Quando a viu teve certeza de que todas as noites que havia sonhado com ela não foram em vão.

Imerso em seus pensamentos não percebeu a presença de alguém e logo se assustou quando ouviu o salto alto embater contra o chão fazendo um leve ruído.

O suave vento fazia seus cabelos avermelhados dançar, a roupa de líder de torcida lhe caia como uma luva e adornava todas as curvas que ela possuía, além de contrastar com o leve bronzeado adquirido com o verão. Os olhos cor de avelã espelhavam desejo e luxuria e estavam fixos nele, lhe dando a sensação de um sonho. Teria ela lhe notado? Talvez. Ou então sua mente realmente nesse momento estava lhe pregando uma peça, fornecendo-lhe uma miragem. Balançou a cabeça negativamente enquanto voltava a sua postura.

Mas parecia tão real.

Débora não era somente um rostinho bonito na escola, tampouco a líder de torcida fútil e plastificada como todas parecem ser. Ela sempre foi decidida e tem um gênio difícil. Apesar de liderar com garra as lideres de torcida e ter qualquer aluno da escola aos seus pés, isso para ela não fazia diferença. Ela apenas estava ali e tinha seu cargo não por ser bonita e atraente, mas por saber fazer o que fazia muito bem. As pessoas não só são rostos bonitos e curvas desejáveis, são muito mais do que isso. São muito mais do que os olhos podem ver e a aparência trasnparecer.

Ela é o tipo de garota que mostra que palavras iludem e atitudes provam. Ela vive de momentos aproveitando cada um como se fosse o ultimo. Insana. Louca. Terrivelmente e perigosamente apaixonante, para todos e qualquer um daquele colégio. Garotas queriam ser como ela e a odeiam da mesma forma. Garotos a desejam e aos poucos se tornou o terror das namoradas de cada um deles. A garota errada perfeita, não por cometer atrocidades ou ser fria e metida, mas por ser o que realmente é ao ponto de seu trabalho e aparência serem aceitos na sociedade, mas sua personalidade oposta a tudo isso não.

Como já dizia Clarice Lispector: o pecado me atrai, o que é proibido me fascina!, era exatamente assim que ele sentia ao vê-la. Era seu doce pecado. Seu desejo secreto. Ela era sua garota errada, a garota complicada demais para o seu raciocínio, mas que fazia seu mundo girar de uma maneira surreal. Ela era a garota que sua mãe sempre havia pedido para manter longe, por ser aventureira demais, louca demais. Mas quem disse que nas loucuras não se encontram as verdades? E quem disse que perigo não faz bem para vida? Para se sentir vivo ao menos uma vez?

Ergueu a cabeça quando sentiu duas mãos pequeninas espalmarem seu peito, enquanto inclinava-se atrás de si e olhava de soslaio para seu rosto. Era Clara.

-Gustav, vamos – chamou sua namorada abraçando-o fortemente enquanto o despertava de todos os enigmas que o prendiam a outra dimensão. - O intervalo começou e você precisa comer algo. As aulas estão bem cansativas ultimamente. – Ela saiu de trás do corpo dele e o pegou pela mão arrastando-o carinhosamente para a porta ao fim do corredor. Ao passar por Débora, seus olhares se cruzaram numa fração de segundos, mas agora era tarde. Ambos iam a direções opostas, direções estas que jamais se encontrariam, eram de mundos diferentes. Desviou seu olhar e encarou a figura frágil e pequena a sua frente que o conduzia, seus olhos verdes estavam vítreos e em seu rosto angelical um sorriso doce e confiante.

Por mais que ela fosse verdadeiramente perfeita, não tinha conseguido obter seu coração. Já Débora o havia conseguido da maneira mais estranha possível.

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E ai? Ficou muito ruim?
Beijinhos^^

Eu gostei dessa Débora kkkkkkkkkkkkkk (Por que será né?) Agora falando sério eu amei essa one, deu pra sentir o peso das palavras do Gustav, um sofrimento contido. Linda One de verdade!

E eu dei de cara na parede. Estava achando que fosse o Tom, que ia protagonizar alguma cena quente ai e me aparece isso. Gustav apaixonado secretamente pela garota mais popular da escola ao invés de amar sua namorada, tipo fiquei chocada.

Enfim, sua escrita tá divina você sabe. E ficou perfeito. Sofrer secretamente é bem assim, são muito motivos e só você que enxerga tirando o monte de duvidas que aparecem do nada e zoam tudo.
Amei essa one

Lady Dark escreveu:

E eu dei de cara na parede. Estava achando que fosse o Tom, que ia protagonizar alguma cena quente ai e me aparece isso. Gustav apaixonado secretamente pela garota mais popular da escola ao invés de amar sua namorada, tipo fiquei chocada.

kkkkkkkkkkkkkkkkkk a intenção era justamente essa: tentar surpreender.

Enfim, obrigada meninas.

Lady Dark escreveu:

E eu dei de cara na parede. Estava achando que fosse o Tom, que ia protagonizar alguma cena quente ai e me aparece isso. Gustav apaixonado secretamente pela garota mais popular da escola ao invés de amar sua namorada, tipo fiquei chocada.

kkkk, pensei a mesma coisa!
Adorei Ally, parabéns! :}