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Assunto: Re: That Day never comes. Qua Nov 16, 2011 1:34 pm
Janaah. escreveu:
O Bill reconheceu ela, eu sei disso *-* awn, agora eu quero MUITO ver aonde isso vai dar *-*
Contiinua! *------*
Raissa K Big Fã
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Assunto: Re: That Day never comes. Dom Nov 20, 2011 3:23 pm
Minhas aulas estão acabando, não tenho mais trabalho nem lições, e tenho mais tempo aqui agora, finalmente *-* Eu não tenho muita moral pra isso, mas vou dar uma bronca na Lari e ajudar ela pra postar a fic mais rápido HUASDUHAUHSD <3
CASIDIZ* Mega Fã
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Assunto: Re: That Day never comes. Sex Dez 09, 2011 12:09 pm
Janaah. escreveu:
O Bill reconheceu ela, eu sei disso *-* awn, agora eu quero MUITO ver aonde isso vai dar *-*
Owwnnn *-* Amei o capitulo Também acredito que o Bill tenha a reconhecido *w* Continua estou muito ansiosa para o próximo capitulo
P.S: Me perdoe pela demora para comentar, mais é que fiquei muito enrolada com uns assuntos da escola mais acho que a partir de agora conseguirei ser uma leitora mais assídua
D'Julia kaulitz Fanática
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Assunto: Re: That Day never comes. Qui Dez 29, 2011 9:37 pm
leitora nova
to amando essa fic.... eu tinha certeza de que o Bill a reconheceria.
continua quando puder flor, to ansiosa pra saber o que vai acontecer...
Patty Back Admin
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Assunto: Re: That Day never comes. Sex Dez 30, 2011 2:38 am
achei que ela ia levar uma surra da encrenqueira kkkkkkkkkkkkkkkk
Janaah. escreveu:
O Bill reconheceu ela, eu sei disso *-* awn, agora eu quero MUITO ver aonde isso vai dar *-*
claro que reconheceu!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! oh no, e logo agora você disse que não vai continuar tão cedo D: bem... desejo tudo de bom pra ti, sério, que tudo se ajeite, e assim você possa voltar aqui e dividir sua alegria com a gente postando essa fic linda *----*
NanDinhA *^^* Fanática
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Assunto: Re: That Day never comes. Dom Jan 01, 2012 10:05 pm
Volta....
Larissa Ktz Fanática
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Assunto: Re: That Day never comes. Ter Fev 21, 2012 11:35 pm
Alguém me conte onde enfiar a cara, porque eu não sei. ): Meninas, peço eternas desculpas. O que aconteceu, resumidamente (e não muito esclarecedor, na verdade) foi que eu pensei realmente que coisas ruins, bem ruins iriam acontecer, mas não aconteceu. A verdade é que coisas boas aconteceram, mas do mesmo jeito não tive cabeça pra retomar essa fic. Na verdade, nada está certo ainda, nada mesmo. Mas eu vou tentar fazer mais do que o impossível pra continuar a fic, pelo amor que eu tenho por ela, e por vocês também, claro. Então muito obrigada mesmo, por toda essa paciência de ouro de vocês. SHAUSAHUSAHUSA O cap que estou postando agora realmente não é muito grande, mas calma, que logo tem mais. Bom, pelo menos esse teve trilha sonora né HSAUHASUHSAU. Ah, mais um "aviso": se tiver alguma música que vocês queiram que apareça na fic como trilha sonora, ponha nos comentários, não garanto que vá aparecer no próximo capítulo, mas eu posso encaixar com algum cap da fic. ;D Então, me desculpem (de novo), e OBRIGADA *-* (de novo). Boa leitura, espero que gostem. ----------------------------------------------------------- Trilha Sonora:
Spoiler:
As luzes se apagam e eu não posso ser salvo Ondas contra as quais eu tentei nadar Me trouxeram a baixo, sobre meus joelhos Ah, eu imploro, eu imploro e suplico, cantando
[...]
Apareça sobre meus mares Malditas oportunidades perdidas Eu sou uma parte da cura ? Ou sou uma parte da doença ? cantando
Capítulo 11 - Routine and Madness
Acordei com a porta do meu quarto abrindo já de manhã. Maldito seja. Meu despertador nem tinha dado sinal de vida ainda. Me virei e abri meus olhos, que pareciam colados. Tinha dormido pouco, fiquei pesquisando por horas sobre o Bill. Bem, Bill Kaulitz, agora que eu sabia seu sobrenome. Assustei-me ao me deparar com Drake a minha frente. Dei um pulo, ele foi pra trás e caiu de bunda no chão.
- Ta louca? – Perguntou ele, tentando se levantar sem apoiar em nada. – Quase morri do coração! - Eu é que pergunto se você ta louco! – Olhei o relógio, 6 da manhã. SEIS DA MANHÃ CACETE, eu tinha uma hora, no mínimo, pra dormir. Bom, eu tinha. – São 6 da manhã Drake. Que merda você veio fazer aqui às 6 da manhã? - Calma, eu vim aqui pra gente ir pra casa da Zo e ir pra escola. – Ele tentava inutilmente se levantar. Parecia uma tartaruga entalada na fossa. - Ah, dava tempo se você chegasse aqui às 7. – Me estiquei pra pegar na mão dele e ajuda-lo a levantar. Já tinha cansado de assistir ele tentando sozinho. - Ok, então dorme por mais meia hora. - Ótimo, e você faz o que? - Eu tiro os sapatos e você me empresta seu cobertor. – Ele foi se enfiando do meu lado, e virou de costas. Não tinha problema, era o Drake.
Virei pro lado, e cai no sono de novo. Ah, sim. Não tinha sonhado com a Lilly, acho que ela esqueceu de mim essa noite. Bom, eu precisava esfriar um pouco a cabeça com esse assunto.
-----
- Era ela, era ela, era ela! Eu tenho certeza Tom! - Bill, presta atenção no que você ta me dizendo. Você chegou atrasado ontem no Fillmore pela porta dos fundos, e viu uma garota idêntica a de um sonho que você teve, antes de entrar? Tem certeza de que não era só parecida? - Não merda! Tenho certeza absoluta de que era ela Tom. Nunca tive tanta certeza assim na vida. - Isso é muito estranho. – Tom olhou de canto em direção ao mais novo – Apesar de você ter reconhecido ela, e ela você, ela não te chamou pelo seu nome, e sim pelo nome que você disse que tinha, em seu primeiro sonho com ela. É isso mesmo? - É. Mais um sinal de que era ela Tom! - Desculpe Bill. - Pensei que pelo menos você acreditaria. - Eu acredito que você precisa de umas férias, isso sim. Se não vai acabar louco. Relaxa, isso acontece às vezes com quem anda estressado, vai passar. – O mais velho deu tapinhas no ombro do outro. - Não quero que passe. – Bill sussurrou pra ele mesmo, tão baixo, que ninguém poderia ouvir. Mas Tom não precisava ouvir pra saber sobre o irmão, eles eram gêmeos. Isso bastava.
-----
Eu comia um sanduíche de peito de peru em silêncio na cozinha, enquanto Drake fuçava no meu celular de maneira indiferente e Stanley o olhava com certa curiosidade e intriga. Afinal o que um garoto de 16 anos, britânico, fazia na casa de uma garota americana descabelada em plenas 6:30 a.m? Pois é, chega a ser engraçado. Acabei, escovei os dentes e fomos até a casa da Zo. Acho que Drake ia se assustar com a brigaria de manhã, mas ele acabaria se acostumando aos poucos.
- Você tem que parar de vagabundear menina. Nunca ajuda em nada. Olha só essa bagunça Zoey! – Dava pra se escutar os gritos da Senhora Stewart antes mesmo de virar a esquina. Drake olhou pra mim, pedindo uma explicação. - Elas sempre brigam de manhã, brigam feio. Mas eu já acostumei. Calma que ela já aparece. - Ta né. - Aff, onde você pois meus tênis mãe? - Na piscina. - COMO ASSIM NA PISCINA? TÁ FICANDO LOUCA? - Olha como fala comigo! Eu te avisei que se eles continuassem na cozinha iam parar na piscina. Você nem se mexeu pra guardar. - Que merda. Eu moro num inferno! - O que disse? – A porta abriu. - DISSE QUE MORO NO INFERNO! – Zoey gritou e fechou a porta atrás de si logo depois de passar. Drake olhou pra mim assustado. - Sério que eu vou acostumar com isso? - Sério. Bom dia Zo. - Bom dia Hay, e... Drake? - Bom dia. - Vieram juntos pra cá? - É, ele me acordou às 6 da manhã. – O fuzilei com o olhar. Eu sentia claramente as olheiras abaixo dos olhos. Ele riu.
A aula passou rápido. Chata como sempre, com a Ashley se sentindo no comando como sempre, com Erik me encarando como sempre. E eu o ignorar também tinha virado rotina. Agora, conseguia me distrair mais, tinha minhas as conversas com a Zo e o Drake, e os surtos do novo professor de geografia. Bizarro.
-----
A noite, os meninos da banda mais bem sucedida na Alemanha se despedia de NY no aeroporto. Todos estavam felizes, ficariam mais calmos com esse pequeno descanso, em sua terra natal, com família e amigos. Porém teriam que começar à ensaiar para a 1000 Hotels tour. E tinham que se apressar, a Europa toda esperava por ela. Estava prevista para começar dia 3 de março em Bruxelas, Bélgica. Todos estavam tranqüilos. Gustav dormia como um bebê, Georg falava tranquilamente com a namorada ao telefone, contando os segundos para vê-la. Tom estava feliz tanto por ele, que veria a mãe, o padrasto e os cães novamente, como por seu irmão, que precisava descansar. Porém Bill estava inquieto, olhava pela janela do avião o tempo todo, como se em um milagre a garota pudesse aparecer e arranca-lo dali. Mas obviamente, nada aconteceu, ninguém chegou. E assim, concluía mais uma vez consigo mesmo que sua vida agora era essa: ser levado pra lá e pra cá, sem poder expressar suas vontades, sem ter liberdade. E ninguém, nunca vinha para salva-lo, ninguém nunca chegava. Ninguém.
Patty Back Admin
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Assunto: Re: That Day never comes. Qua Fev 22, 2012 2:32 am
NOOOOOOSSA, OLHA QUEM VOLTOU DAS CINZAS :OOOOOOO hahaha velho to muito feliz que você voltou *-* espero que as coisas tenham se ajeitado e que você não vá demorar com o próximo capítulo ;P
awn, tadinho do Bill :/ achei que o Tom fosse acreditar, afinal ele sente o que o irmão sente... ele deveria sentir que o Bill ta falando a verdade, e ao invés de levá-lo pra longe eles deveriam ficar nos EUA pro Bill ter uma chance com "a garota do sonho".. mas infelizmente vida de famoso não é simples heheheh esperando pela continuação xD
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Assunto: Re: That Day never comes. Qua Fev 22, 2012 3:02 pm
FINALMENTE,
D'Julia kaulitz Fanática
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Assunto: Re: That Day never comes. Qua Fev 22, 2012 3:52 pm
Patty Back escreveu:
NOOOOOOSSA, OLHA QUEM VOLTOU DAS CINZAS :OOOOOOO hahaha velho to muito feliz que você voltou *-* espero que as coisas tenham se ajeitado e que você não vá demorar com o próximo capítulo ;P
awn, tadinho do Bill :/ achei que o Tom fosse acreditar, afinal ele sente o que o irmão sente... ele deveria sentir que o Bill ta falando a verdade, e ao invés de levá-lo pra longe eles deveriam ficar nos EUA pro Bill ter uma chance com "a garota do sonho".. mas infelizmente vida de famoso não é simples heheheh esperando pela continuação xD
continua
Janaína C. Ao extremo
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Assunto: Re: That Day never comes. Sáb Fev 25, 2012 12:42 am
Patty Back escreveu:
NOOOOOOSSA, OLHA QUEM VOLTOU DAS CINZAS :OOOOOOO hahaha velho to muito feliz que você voltou *-* espero que as coisas tenham se ajeitado e que você não vá demorar com o próximo capítulo ;P
awn, tadinho do Bill :/ achei que o Tom fosse acreditar, afinal ele sente o que o irmão sente... ele deveria sentir que o Bill ta falando a verdade, e ao invés de levá-lo pra longe eles deveriam ficar nos EUA pro Bill ter uma chance com "a garota do sonho".. mas infelizmente vida de famoso não é simples heheheh esperando pela continuação xD
E só pra complementar:
Citação :
E assim, concluía mais uma vez consigo mesmo que sua vida agora era essa: ser levado pra lá e pra cá, sem poder expressar suas vontades, sem ter liberdade. E ninguém, nunca vinha para salva-lo, ninguém nunca chegava. Ninguém.
BIIIIIIIIIIIIIIIIIILLLLLLLLL VEM PRA CÁ QUE EU VOU TE SALVAR, OH GOSH D: esse finalzinho de capítulo apertou meu coração ):
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Assunto: Re: That Day never comes. Ter Fev 28, 2012 2:06 am
Quem é vivo sempre aparece né ...
Fico muito feliz com a sua volta mocinha .... adorei o capitulo ... e vê se não some de novo..
continua to ansiosa ....
Sara Kaulitz2 Mega Fã
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Assunto: Re: That Day never comes. Sex Mar 02, 2012 3:50 pm
Janaah. escreveu:
Patty Back escreveu:
NOOOOOOSSA, OLHA QUEM VOLTOU DAS CINZAS :OOOOOOO hahaha velho to muito feliz que você voltou *-* espero que as coisas tenham se ajeitado e que você não vá demorar com o próximo capítulo ;P
awn, tadinho do Bill :/ achei que o Tom fosse acreditar, afinal ele sente o que o irmão sente... ele deveria sentir que o Bill ta falando a verdade, e ao invés de levá-lo pra longe eles deveriam ficar nos EUA pro Bill ter uma chance com "a garota do sonho".. mas infelizmente vida de famoso não é simples heheheh esperando pela continuação xD
E só pra complementar:
Citação :
E assim, concluía mais uma vez consigo mesmo que sua vida agora era essa: ser levado pra lá e pra cá, sem poder expressar suas vontades, sem ter liberdade. E ninguém, nunca vinha para salva-lo, ninguém nunca chegava. Ninguém.
BIIIIIIIIIIIIIIIIIILLLLLLLLL VEM PRA CÁ QUE EU VOU TE SALVAR, OH GOSH D: esse finalzinho de capítulo apertou meu coração ):
née
Continua logo liebe *-*
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Assunto: Re: That Day never comes. Seg maio 21, 2012 9:22 pm
blz eu acho q ja ta na hora de ter um novo capitulo rsrsrrs aaaah eu quero masi gente , posta posta liebe
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Assunto: Re: That Day never comes. Qua Jun 27, 2012 12:02 pm
Vim aqui achando que a fic já tinha ate acabado ... volta a postar por favor ... eu adoro sua fic ... não nos deixe na mão
Larissa Ktz Fanática
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Assunto: Re: That Day never comes. Qui Jul 19, 2012 12:55 am
OOOOOOOOOMG, realmente, não sei como a fic não foi parar nas fics abandonadas. Oo Meninas, sério, devo imensas desculpas, ainda mais por não dar satisfação alguma sobre a demora, que se resume em escola. Hm. Mas agora tenho uma notícia boa pelo menos(bom, acho que é boa né) : mergulhei nessa fic, estou totalmente inspirada, inclusive, ontem fiquei trabalhando nela das 10 às 4 da manhã, montando roteiro e tudo mais, enquanto minha beta procurava sobrenomes americanos pra mim HSAUHSAUASH (falando nisso, quem tiver um sobrenome americano ai que combine com Daniel, por favor, diga *-*). Bom, talvez eu tenha outra notícia boa (depende da vontade de vocês de ler algo tão longo né), de acordo com o roteiro que fiz ontem, tenho 3 temporadas confirmadas. Hihihi se não gostarem, me atirem tomates e digam: sai daqui capeta, dai eu deixo a fic mais curta HSAUHSAUAS. Enfim, peço desculpas também por depois de tanto tempo, vir com um cap sem graça, mas ele é necessário pra criar suspense, e há algumas coisas nele, que indicam acontecimentos futuros, hm. Então, paciência(nem tenho direito de pedir isso, mais do que vocês já gastaram a de vocês comigo D:). Bom, espero que gostem. Boa leitura. ---------------------------- Trilha do capítulo:
Spoiler:
Então você vê como tudo se mistura E do coração dos seus lábios, eu me torno um quebra-cabeça Seu riso me grita para te libertar Antes de perder o apoio e de abandonar Pois eu nunca te pedirei igualmente disso Já que você me trata como uma criança grande E nós não temos mais nada à arriscar Exceto nossas vidas que a gente deixa de lado [...]
Chega dessas duplicações É mais duro de fazer, do que de outra forma Pois sem rir é mais fácil sonhar O que a gente não poderá nunca mais tocar E a gente se dá as mãos como crianças A felicidade nos lábios, um pouco ingenuamente E a gente anda junto com determinação [...]
Capítulo 12 - Music is the Passion
A melodia do piano voava livre novamente. Naquela pequena sala, ficava clara a paixão que tínhamos, o motivo de ambos de estarem ali: música. Depois de certo tempo, -muito ou pouco, eu não sei dizer, mas quando a música ecoava nos meus ouvidos e roçava meu cérebro, eu parava de pensar e começava a sentir. O que é, de fato, uma rara ocasião, talvez até a única, que eu só sentia. Pois como dizia, depois desse certo tempo, minha voz começou a ecoar. Todos os tons agudos, mais graves, médios, suaves, estridentes, aveludados. Tudo, procurei seguir tudo à risca, porém da minha própria forma. Respiração diafragmatica, dicção correta, voz facial, postura, volume na voz, relaxamento e aquecimento vocais feitos, afinação. Tudo isso e mais um pouco, eu sabia, eu sentia em mim. Sentia a música em mim. E acredite, é uma das melhores sensações. Ela entra em você de todas as formas possíveis, e sai por um lugar só. A melodia final da música mal acabou e eu já o ouvi comentar.
- Está muito melhor que antes Halley. - Obrigada Sass.
Nota: Sass é meu professor de música atual. Tenho aula com ele desde os meus 14 anos e meio. Ele é muito legal, um bom professor, e toca piano muito bem. Além de que, ele me entende, na maioria das vezes.
- Halley, eu sei que já te perguntei isso antes, mas quero refaze-la. Às vezes, você pode ter mudado de opinião. - Ok, pergunta. – Me sentei na cadeira de frente pra ele. Uma mesa branca e quadrada de plástico barato, tipo aquelas de festa de criança, nos separava. - Você pretende seguir sozinha, ou com banda. - Com uma banda, óbvio. - Já procurou montar uma? Ou se integrar a uma? - Já, e todas que eu achei já tinham vocalista, ou tinham objetivos diferentes dos meus. Os que já tinham vocalista nem procuravam nada, ou só precisavam de backing vocal. E isso eu não quero, você sabe. - Entendi. Aqui não tem nada que você se encaixe? - Não, só tem bandas completas, ou que procurem tudo, menos vocalista. O resto ainda não está pronto pra tentar formar. – Vi que ele ia perguntar do Welton – E sim, eu falei com o Welton, foi exatamente isso que ele me disse. - Certo. Então figura, o jeito é esperar. – É, ele sempre me chama de figura. Virou habito dele. - É, o jeito é esperar. – Repeti suas palavras, seguidas de um suspiro. Realmente nesse momento, me sentia presa. Não tinha muito o que fazer, eu não tinha nenhuma opção, só esperar e esperar. O mesmo de sempre. Desde que eu tinha aulas com o Mr. Paul, é a mesma coisa. - Ok, agora eu quero ouvir uma certa música no piano. Mas eu mudei ela, não está na versão original. - Tudo bem. Desde que esteja apropriada pro meu tom de voz. - Não sou nem louco de deixar em outro tom né. - Sei lá, você não regula muito bem. – Ele olhou pra mim, de forma tão clara que nem precisava dizer pra eu ignorar esse ponto dele. Ponto chamativo, por sinal. - Ok, comece quando sentir que deve começar, figura. – Ele começou a tocar uma melodia calma no piano. Era November Rain, do Guns n’ Roses.
A música foi tão leve, tão calma, me envolveu tanto, que quando eu dei por mim, já havia acabado. Depois disso, Sass cronometrou a minha respiração, e falou pra eu continuar tomando cuidado com minha voz. Quando nos demos conta, já era hora de encerrar. De lá, fui pra aula de guitarra, era só mudar pra uma sala ‘externa’. E adivinha? Meu professor era o Welton.
Nota²: Welton é muito inteligente, ele sabe muito de instrumentos, notas. O cara é perfeito pra isso. É ele que organiza e instrui bandas aqui na escola de música, além de que, ele que organiza a maioria das apresentações.
- Halley, vou começar a te ensaiar pra uma apresentação. Vai ser no mês que vem. - Ok. Desde que não seja como a daquela vez. - Halley, me poupe. Nada daquilo vai se repetir, você já superou. - Eu sei, mas ainda tenho medo de fazer a mesma coisa. - Aquilo é passado. - Passados voltam. - Eles voltam se você deixar. - É, tem razão. – Procurei memorizar aquela frase dele, talvez precisasse mais tarde.
Mas eu realmente não queria que aquilo voltasse. Eu já havia entendido tudo que tinha que entender, tinha treinado, tinha me esforçado, até que superei, na apresentação seguinte. Mas aquela ficou muito marcada em mim. Fiquei uma semana deprimida, uma semana quebrada. E o pior é que não tinha quem culpar, só eu. Por não ser confiante o bastante. Foi a primeira apresentação organizada pelo Welton que participei. Bem, não teve resultado diferente da primeira apresentação musical da minha vida, organizada pelo Mr. Paul. Ambas horríveis. Bom, como ele disse, é passado. É idiotice perder tempo com o que já passou.
-----
Mais um desafino, e Bill jogaria-se do palco. Sua cabeça pulsava, e não agüentava mais, estavam ensaiando 5 horas seguidas. Praticamente sem descanso. Sem contar que não podia forçar sua voz, ela tinha que durar todos os ensaios, que consistiam em no mínimos seis horas, todos os dias. Mas ele estava com um pressentimento ruim, sua voz dava pequenas falhas hora ou outra, e ele tinha que tomar o dobro de cuidado, usar o dobro de sua concentração, pra que as falhas não ficassem aparentes. Mas achou besteira, nem comentou com ninguém, logo passaria. Na sua cabeça, era conseqüência de um pequeno resfriado que tivera cerca de duas semanas atrás. Passaram-se mais algumas músicas, e ele não agüentou mais. Falou pra pararem.
- É a dor de cabeça de novo Bill? – Tom parecia preocupado ao tocar nesse assunto. E apesar de não demonstrar, o mais velho estava de certo magoado pelo irmão, queria que ele descançasse, mas nada estava ajudando, e mesmo não admitindo para si mesmo, tinha medo de onde toda essa dor do Bill iria parar. Aquilo não estava cheirando a coisa boa. E não era a toa. - Um pouco. – Bill respondeu massageando as têmporas.
Bill até pensou em acender um cigarro pra relaxar um pouco e esquecer aquilo, mas uma pontada mais forte em sua cabeça o fez mudar de idéia imediatamente. Quando se virou para seu irmão, viu a expressão dele. Era serena e direta ‘vá deitar, precisa de descanso’. E Bill concordava plenamente, precisava dormir, desligar de tudo, e sonhar com ela.
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- Entendeu tudo que tem que fazer? - Entendi sim, mademoiselle. Mas, porque não mato a garota diretamente? - Já lhe expliquei. Tudo tem seu tempo. - E quanto dura esse tempo? - Dura o quanto eu quiser, e pare de reclamar, estou te pagando, e muito caro, para fazer uns servicinhos pra mim. - Tudo para que não suje suas mãos macias não é? - Isso mesmo querido. Você suja suas mãos por mim, eu te ajudo a se esconder da polícia, e juntos, nós acabamos com o que o mundo conhece por Natally Parker.
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Assunto: Re: That Day never comes. Qui Jul 19, 2012 1:14 am
Leitora nova aqui
Continua , Acho essa fic muito boa
Raissa K Big Fã
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Assunto: Re: That Day never comes. Sáb Jul 21, 2012 11:36 pm
Larissinha querida, você fez eu procurar páginas e páginas de sobrenomes pra não escolher nenhum dos que eu falei? Hm, bom saber USHDAUSHDUASHDUASDAU Espero não precisarmos parar de postar a fic do nada novamente (escola puxada dá nisso)... Continuem lendo, porque a dona aí me botou pra trabalhar também u.u Espero que gostem ♥
Nota: Lari, acho melhor mudar o nome do professor de música USADUSHDUHAUDU Sass é passado u.u
D'Julia kaulitz Fanática
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Assunto: Re: That Day never comes. Dom Jul 22, 2012 11:52 pm
oooohhh voce voltou *-*
continue :p
NanDinhA *^^* Fanática
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Assunto: Re: That Day never comes. Qua Dez 26, 2012 1:17 pm
O gloria ... manda ver garota .. Continua ..
Sara Kaulitz2 Mega Fã
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Assunto: Re: That Day never comes. Dom Dez 30, 2012 1:51 am
Continua *o*
Raissa K Big Fã
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Assunto: Re: That Day never comes. Ter Jan 01, 2013 2:16 pm
Eu e a Lari estamos indo pro terceiro, e meio que vamos ter dois dias de período integral, fora revisão, outras atividades fora da escola etc, então vai ficar BEM corrido, não sabemos quando vamos conseguir postar mais capítulos, mesmo tenso alguns prontos, eu preciso ter tempo pra ler, corrigir, melhorar etc, então descuuulpem, talvez ela poste um ou dois antes de voltarem as aulas <3
Larissa Ktz Fanática
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Assunto: Re: That Day never comes. Sáb Fev 02, 2013 12:28 am
E olha só quem voltou (morrendo de vergonha mais uma vez, daqui a pouco vocês me mandam sumir pela eternidade). Bom, é o seguinte: assim como minha beta disse, nós entramos no terceiro ano, que tem dias em que o período é integral, além de eu ter que estudar loucamente pra passar, ou seja, se não morrer se estresse esse ano significa que sou imortal. Por isso não poderei postar com frequência (como se antes eu postasse com frequência, mas enfim SHAUHASU) vou tentar usar os feriados e logicamente as férias de julho pra postar a continuação. Depois de julho, vai apertar, eu imagino que a fic vá até parar nas abandonadas, já que de acordo com meu professor vou dizer adeus a minha família e amigos, e voltar só depois de janeiro. ): Ok, resumindo: me desculpem mesmo por isso, mas infelizmente a vida não é justa e a gente tem que se matar pra passar numa faculdade boa (a menos que seja um genio/prodígio, o que é óbvio que não é meu caso SAHUASHU). Sério, peço imensas desculpas a vocês por isso, mas não tem outro jeito. Bem, aqui está o capítulo com trilha e tudo. Editado com carinho por mim, já que minha beta me enrola, e por isso não receberá pagamento. Espero que gostem. -----------------------------------------------------------
Spoiler:
Trilha: Seize the day - Avenged Sevenfold
"Eu vejo minha visão queimando, Eu sinto minhas memórias desaparecendo com o tempo Mas estou tão jovem para me preocupar (Uma melodia, uma memória, ou só uma fotografia)
Aproveite o dia ou morra lamentando o tempo perdido Está vazio e frio sem você aqui, Tantas pessoas sofrendo. Rastros em vida, perguntas sobre a nossa existência, Não quero morrer sozinho sem você aqui Por favor conte-me se o que temos é real
Então, e se eu nunca te abraçar, ou beijar seus lábios novamente? Eu não quero deixar você e as memórias que nós dois temos Eu imploro não me deixe
Aproveite o dia ou morra lamentando o tempo perdido Está vazio e frio sem você aqui, Tantas pessoas sofrendo. Trilhas na vida, questões de nós existindo aqui, Não quero morrer sozinho sem você aqui Por favor me diga se o que temos é real."
Capítulo 13 - Innocent blood
“Eu andava por um campo, cheio de flores, pareciam lavandas. O perfume doce e leve predominava, e me relaxava. O vento soprava, tocando-me e jogando todo aquele aroma sobre mim. Até que mudou. Procurei andar na direção que o cheiro ficasse mais forte. Era perfume de gente. Um homem, por se dizer. Então, eu o encontrei. Do mesmo jeito angelical e hipnotizante da outra vez. Seus cabelos negros e espetados, entrando em contraste com a pele clara. E de seu rosto se destacavam os olhos, delineados, expressivos, como nenhum outro que eu já tivesse visto. Bill. - Quer dizer que seu nome é Bill. – Parei a alguns metros dele, algo me dizia que não poderia chegar mais perto. Fui direto ao ponto, de qualquer jeito. - Quer dizer que já sabe. - Por que não falou seu nome naquele dia? - Precaução. Ser famoso, uma pessoa pública, não é fácil. - Não é seguro. - Isso principalmente. - Não poderia fazer nada contra você, e se pudesse, não faria simplesmente. Não tenho motivos, eu não sou assim. - Nunca se sabe, e eu, aliás, não te conheço. – Suas palavras estavam secas, achei que tinha algo de errado. - Está me conhecendo agora. – Sentei, por pouco as flores não me atrapalharam a visão. A visão dele. – Está estressado. Quer desabafar? - Como sabe? - Eu não sei, eu só sinto. Mas dá pra perceber quase que claramente, da primeira vez você não foi tão seco. - Desculpe, é que ando com uma dor de cabeça dos infernos, estava ensaiando até agora com a banda, tenho me estressado demais. - E por que não tira férias? – Prestei atenção em nossas vozes. Elas ecoavam. - Não posso, tenho uma tour daqui uma semana. - Entendi. Como é tudo isso? - Tudo isso o que? - Ter uma banda, virar o mundo fazendo o que ama, estar realizando seu sonho... - É ótimo e horrível ao mesmo tempo. Nessas horas eu entendo que tudo tem um lado ruim, até nossos sonhos. - Sempre vai ter. - Não vejo lado ruim em você. – Tive que rir depois disso. - Espere até você acabar de me conhecer, então você vai mudar de opinião. Garanto. - Enfim, por que perguntou? - Porque eu sonho em conseguir o que você anda realizando. - Estuda música? - Isso mesmo. Canto e toco guitarra. - Deve ser boa. - Sabe Bill, eu tenho uma auto-crítica bem chata. – Começamos a rir. Ele se deitou na grama, e encarou o que parecia o céu. Um céu alaranjado. - Todos tem, Halley. – Ele me encarou intensamente, cheguei a pensar que ele tinha esquecido o que ia dizer. – Pode cantar pra mim? - Acho que sua dor de cabeça vai aumentar. – Ele riu, fechou seus olhos. Comecei a prestar atenção em sua respiração, era tão calma, que eu senti vontade de deitar a cabeça sobre seu peito e dormir. Mas obviamente, não o fiz. - Pare de ser pessimista. Comecei a cantar a primeira música que me veio a cabeça, uma música que eu mesma compus. Uma das primeiras. Me perdi em meus devaneios, e quando dei por mim, ele estava sumindo. - Não vai embora, Bill...”
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”Não vai embora, Bill...” Bill abriu os olhos, assustado. Não queria ter ido embora, mas se sentiu tão relaxado com aquela voz de anjo, do seu anjo que fechou os olhos, e em fração de segundos, tinha deixado ela lá. Sozinha.
- Bill? – o gêmeo mais novo se apoiou nos cotovelos, e encarou o mais velho. – Está melhor? – Era notável que ele falava com cautela, com medo que qualquer coisa piorasse o estado de seu irmão. - Na verdade... Não sinto mais nada. – Foi então que ele notou, ter falado com ela, ter visto ela, ter ouvido a voz dela, fez com que a dor parasse. - Que bom. Mas ainda acho que você precisa de férias. - Ah claro, vou tirar férias sendo que daqui uma semana nossa tour começa. - É, tem razão. Mas quando acabar, podemos dar um tempinho. Assim descansamos, ninguém dura pra sempre. - Nada dura pra sempre. – Ele argumentou, lembrando de sua mãe, de seu pai. Da separação dos dois. E como foi duro pra ele e Tom, na verdade, sem ele, não teria conseguido, não estaria aqui hoje. Porque não superaria sozinho e incompleto, com só uma metade do que é.
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[/i]”[...]Me perdi em meus devaneios, e quando dei por mim, ele estava sumindo. - Não vai embora, Bill...”[/i]
Assim que ele sumiu, eu acordei em um solavanco. Foi como se eu tivesse caído na cama, odeio quando isso acontece. Comecei a me arrumar pra escola, dei comida pra Kira, que resmungava como uma gata velha na frente de seu potinho. Quando cheguei lá embaixo, encontrei Drake conversando abertamente com Stanley. Quase que perguntei pela Natally, mas lembrei que ela estava no escritório, trabalhando. Sim, ela é viciada em trabalho, e quando tem uma oportunidade dessas, ela se mantém acordada com café. Sem oportunidade de sono. Passamos na casa da Zoey, fomos pro colégio. O mesmo de sempre, de novo, ou melhor, foi o que eu pensei, pelo menos. O que andava salvando minhas aulas agora eram as risadas com Zo e Drake. Só houve uma aula que não batia com o horário de nenhum dos dois. Aquela aula me marcou pra sempre, naquele dia. Era aula de Física I, eu não agüentava mais ouvir o professor. Pedi o passe pro banheiro. Senti que estava sendo observada, mas ignorei. Nada poderia representar perigo pra mim, estava dentro da escola. O que podia acontecer?-Ingenuidade devia ter sido meu nome do meio. Ao virar o corredor da escola, os pelinhos da minha nuca se arrepiaram, e eu senti uma sensação horrível, de que deveria sair correndo dali, o mais rápido que pudesse, e chamar a... polícia? Não Halley, para de assistir seriados policiais. Acho que eu deveria parar de ter essas conversas internas, deve estar me fazendo mal. Até hoje me pergunto porque não prestei mais atenção nos avisos dela, eu teria entendido. Mas nessa época, eu nem suspeitava de nada. Pois bem, metros antes de chegar no banheiro feminino, já estava toda arrepiada, como a Kira quando tento dar banho nela. ”Não entra nesse banheiro, sai daí agora.” Ouvi ela dizer. E eu realmente ia voltar, mas parei minha discussão mental sobre entrar ou não no banheiro quando ouvi gritos vindos de lá. Gritos finos... Eram gritos da Ashley. Na hora, engoli tudo que tinha pensado/ouvido, e me preparava pra entrar. É, eu detesto ela, mas não vou deixar ela morrer, ou seja lá o que for. Então ela saiu. Seus olhos estavam arregalados, parecia em choque. Ela olhou pros lados e me viu, seus olhos encheram de lágrimas, ela correu até mim. O corredor estava vazio, com exceção de nós duas.
- HALLEY! Ah, meu Deus! – Ela me abraçou. A coisa era feia, muito feia, ela não faria isso nunca, bom quase nunca. Hoje não conta, ao que parece. - Ashley, o que aconteceu?! – Eu comecei a me preocupar, ela chorava demais, e parecia muito assustada. Com medo de verdade. - A... a gente tem que sair, sair daqui. Agora! E... e chamar a polícia. Eu não quero morrer. Eu não quero morrer. – Foi aí que eu descobri que não estava louca por completo. - Ashley, se isso for um joguinho seu, eu nem sei o que eu sou capaz de fazer com você. – Eu tinha que desconfiar. Afinal, era a Ashley. - Eu juro, eu nunca faria uma coisa dessas, eu só quero sair daqui, eu não quero morrer. – Ela se sentou no chão em posição fetal e chorou compulsivamente, coisa que eu realmente não esperava ver durante toda a minha vida. - Ashley, eu não vou perguntar de novo. O que tem no banheiro? – Perguntei pausadamente, enquanto caminhava em direção ao mesmo. Minha pele formigava, e estava muito arrepiada. Aquilo era muito estranho. Algo gritava pra eu sair dali. Coloquei a mão na maçaneta. Ela começou a negar com a cabeça. - NÃO! Não entra ai Halley! Vamos sair daqui. - Então me responde, o que tem aqui? – Ela abaixou a cabeça. Tudo bem, se ela não ia falar, eu ia descobrir. Girei a maçaneta. - A Emily... – Cheguei a sorrir, era só isso? Aquele escândalo era por causa da Emily? Eu sei que elas não se não se dão bem como antes, mas não precisa disso também.
Meu sorriso murchou instantaneamente assim que abri a porta por completo. Dando lugar ao choque. Eu não conseguia pensar. Nada me vinha a mente. Nada.
- ...morta.
Minha primeira reação foi gritar, um grito estridente, insuportávelmente alto e agoniante. Ao mesmo tempo, o sinal tocou. Todos iriam sair das salas, e eu despenquei na porta, presa no que via. Provavelmente os professores ouviram meu grito e saíram antes que os alunos, que até ameaçaram sair, mas pararam ao ver Ashley com os olhos vidrados no nada, chorando, repetindo que não queria morrer, enquanto balançava instintivamente a cabeça de um lado pro outro, apoiada em armários. A professora de Química I, ao que me pareceu, foi até ela. E a ajudou a levantar. E eu continuei ali, vendo Emily com vários cortes fundos pelo corpo, pelo menos do que conseguia ver dela, das costelas pra cima. O resto do seu corpo estava dentro de um dos box. Ela estava toda dobrada, numa posição de dar medo, e havia uma marca grossa e roxa em seu pescoço, com certeza fora sufocada. Escutei vozes atrás de mim, e alguns gritos, acho que algum aluno desmaiou, e eu fiquei ali. Alguém pos a mão no meu ombro, me pareceu o professor de história. Ouvi ele falando com alguém, mas não conseguia reagir, era como se estivesse em outra realidade. “Halley?” “Ela está em choque” “Tire-a daqui, continuar vendo isso só vai piorar. Leve-a na enfermaria.” Alguém me puxou pra cima, me pegou no colo. E então, eu vi, o espelho. ”É melhor tomar cuidado, estou de olho em você. E você pode ser a próxima.” Aquela mensagem, escrita com o sangue da Emily no espelho me causou flashs de memória... A tatuagem de linhas intrincadas, azul cobalto. E não me restou dúvidas que o recado era pra mim, quando vi o “HP:” feito discretamente com caneta hidrográfica no cantinho do espelho. Não pude olhar novamente para a Emily, porque a pessoa que estava comigo no colo se virou rapidamente e começou a andar. Era um cara, e pelo jeito tentava falar comigo, mas eu não respondia. Era como se eu estivesse desligada, fora da tomada. O cara continuava a tagarelar sozinho, e eu, lembrava da Emily, como ela era. Da época dela pequenininha, brincando no jardim de casa, junto comigo, Zoey e Ashley... Ela era tão feliz, e depois que cresceu, ficou tão inteligente, tão estudiosa, tão preocupada com o mundo... Não era justo ela morrer assim. Tudo por um desgraçado que quer me assustar, ou mais que isso. Quer dizer que no final, a Emily morreu por minha causa. Aquela Emily que me ajudava quando eu me ralava toda andando de patins quando era menor, aquela Emily que me ajudava com as lições, aquela Emily que sempre me convidava pra ir em protestos contra a agressão à natureza, aquela Emily que por todos esses anos se lembrou de mim. Aquela Emily eu nunca mais veria, porque ela se foi... E a culpa é minha. Se eu não estivesse aqui, se eu tivesse ido no banheiro mais cedo, teria sido eu, não ela. E então ela poderia dar continuidade à seus sonhos, poderia ter um futuro ótimo, e ninguém sofreria. A pessoa que me carregava entrou na enfermaria e me colocou em uma daquelas ‘camas’. A enfermeira logo veio até nós. Ela me examinou e disse que precisava de descanso. Acho que estava melhor, já conseguia responder algumas coisas como ‘sim, não, certo, entendi...’ Ela mandou eu esperar uns 15 minutos deitada, pra me acalmar. Foi aí que eu vi quem me trouxe, era Drake. Ele sentou na ponta da ‘cama’, de cabeça baixa.
- Halley... Eu não sei nem o que dizer. - Eu também não. – Respondi num fio de voz. Ele ergueu os olhos pra mim. - Deve ter sido horrível. - É, foi. Muito. – Senti as lágrimas invadindo meus olhos, mas elas não escorreram. Ele me abraçou. - Conhecia ela? - Desde os 10 anos. - Ah meu Deus. Como isso foi acontecer? – Eu não respondi. Não podia contar pra ele o que sabia. Se não ele também correria riscos. Na verdade ele corria, mas não tanto. E eu não queria mais ninguém metido nisso. – Quer que eu chame a Zoey? - Quero, mas não me deixa sozinha. - Ok, eu vou ligar. – Ele soltou um dos braços de mim pra pegar o celular, falou rapidamente com ela, desligou. Continuamos abraçados, eu precisava de consolo. - HALLEY! – Não precisei tirar a cabeça debaixo do queixo de Drake pra saber que era Erik. Eu também não estava com vontade de responder, só grudei mais ainda minha testa em seu pescoço. - Shh! Fale baixo. O estado dela não é 100% ainda. – Advertiu a enfermeira gordinha. - Desculpe. – Ele respondeu em uma tonalidade mais baixa. Eu ouvi seus passos, ao mesmo tempo, Drake me soltou. Eu decidi acabar com isso logo, e o encarei. – Está tudo bem com você? - Comigo? – Juro, senti vontade de socar a cara dele. Não era pra ele estar aqui. Dei um risinho sarcástico pra me controlar. – Comigo está, mas isso não importa, a Emily morreu Erik. – Disse amargurada, e pela cara que ele fez, não sabia da história. Erik conheceu Emily na mesma época que eu, mas não continuou a falar com ela da mesma forma, só a cumprimentava educadamente quando a via. Educado, como sempre. - Ah meu Deus! – Ele exclamou pausadamente. - Vai dizer que não notou a multidão no corredor? - Não, eu vim direto quando ouvi duas alunas comentando que você estava mal e foi carregada pra enfermaria. Tenho aula de educação física, fica do outro lado do colégio. Mas... como ela morreu? Deus, isso não pode estar acontecendo... – Eu abaixei a cabeça. Mas resolvi ser forte e responder antes que o Drake o fizesse. Eu tive que ser forte a vida toda, praticamente. Agora não seria diferente. - Eu a encontrei morta no banheiro. Parece que foi assassinada. - Oh Deus! Halley! – Zoey chegou quase arrebentando a porta. Estabanada como sempre. A enfermeira abriu a boca pra mandar ela ficar quieta, mas antes mesmo que a voz saísse aquela louca voou pra cima de mim. - Zo, me solta. Ta louca? - Eu é que pergunto se você ta louca, quase me matou. - Nem me fale em matar. – Ela franziu o cenho. - Hã? - Viu o tumulto no corredor? - Vi, mas não entendi o porquê. Achei que fosse porque a Ashley estava chorando. - Não, é porque a Emily foi assassinada no banheiro feminino. – Zoey escancarou a boca, ao ouvir as palavras de Erik. - A... Emily? – Fiz que sim, ela começou a chorar e abraçou a mim e ao Drake ao mesmo tempo. - O que vai acontecer agora? Tem um assassino por aqui, qualquer um pode ser morto. – Erik entrou no abraço, resolvi pegar leve com ele por hoje, afinal ele era colega dela, ele não merece levar cacetadas por todas as minhas raivas. Inclusive as que não tem a ver com ele. - Não sei, mas nada muito bom. – Eu sabia, mas gostaria de realmente não saber. Talvez tivesse sofrido menos.
D'Julia kaulitz Fanática
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Assunto: Re: That Day never comes. Sáb Fev 02, 2013 12:37 pm
oh god
voce ta viva \o/
agora continua, só que não demore plis e eu entendo seu lado por causa do colegio, tambem vou pro terceiro e é puxado mesmo kk
continua liebe
Dudaah Kaulitz Iniciante
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Assunto: Re: That Day never comes. Dom Mar 17, 2013 2:30 am