Sweet Dreams.

Nome: Sweet Dreams
Autora: Eu.
Personagens: Tom Kaulitz, Louise Huttenlocher, Paula Lopes.
Genero: Romance, Hentai.
Capítulos: Aproximadamente 15
Beta-reader: Júlia G.
Classificação: +18
Avisos: Contém sexo, traição, linguagem imprópria.

Sinopse

Um sonho que se torna realidade, fazendo com que aquilo que um dia você acreditou não tenha mais sentido ou valor algum. Aconteceu como ela sonhava, e o que ela menos esperava aconteceu.

Acordei hoje com uma sensação de borboletas em meu estômago. Talvez porque daqui a dois dias seria o momento pelo qual eu mais esperei durante depressivos cinco anos. Depressivos porque durante todo esse tempo sofri com a ausência de pessoas que nem sabiam que me faziam tão bem.

Levantei-me da cama, e em direção ao banheiro, fui recordando do sonho que tivera na noite anterior. Mais me parecia realidade, pois havia sido muito intenso.

Entrei no banheiro e despi- me lentamente. Fazia muito frio. Liguei o chuveiro no mais quente possível, no jato mais forte. Então deixei com que a água começasse a molhar meu corpo.

Quando sai do banho e já estava vestida, me dei conta de que já estava atrasada para a escola. Peguei meu casaco e segui caminho até o colégio.
Estava passando em frente a uma loja de cd’s, quando vi um vendedor colando um cartaz com o seguinte anúncio:



Quando li aquele anúncio, a adrenalina percorreu todo o meu corpo.

Eu já havia comprado meu ingresso a três semanas, e ontem descobri que havia ganhado a promoção que concorria ao Meet&Greet. Eu nem acreditava que faltavam apenas dois dias.

Cheguei na escola e fui direto em direção ao meu armário. Chegando lá, abri a porta e logo vi a foto do meu integrante favorito, de uma das pessoas que eu mais amava: Tom Kaulitz.

Foi inevitável que meu coração batesse mais rápido. Ele causava esse efeito em mim. Peguei meus livros e segui até minha sala.

Realmente, como eu havia percebido, eu estava atrasada. Entrei na sala e segui em direção à minha classe, e durante todo o percurso, minha professora de matemática me encarava com seriedade. Admito que corei quando percebi que não era apenas a professora que me encarava, mas sim quase todos meus colegas. Em minha cabeça, pensei:

São todos uns idiotas

Ri sozinha ao pensar isso, o que fez com que o resto de meus colegas que não estavam me olhando voltassem sua atenção para mim.

Sentei-me em minha cadeira e coloquei meus livros sobre a mesa. A professora começou sua explicação, que para mim e para muitos ali, não faria a menor diferença estar escutando ou não.

Eu olhava fixamente para a professora enquanto ela explicava, mas meu pensamento estava longe. Estava nele: Tom Kaulitz. Ele sempre fora o dono de meus pensamentos.

Pensar que eu o conheceria me proporcionava uma sensação de euforia, um misto de todas as emoções. Eram tão fortes que eu nem sabia distingui-las.

Enquanto voltava para casa após o termino da aula, tentava manter meus pensamentos longe do dia do show e do Meet&Greet, pois quando pensava nesses momentos eu ficava completamente nervosa e sentia a adrenalina correr em minhas veias.

Mas quanto mais eu tentava tirar esses pensamentos de minha cabeça, mais eu pensava neles. Um dos motivos para tentar repelir esses pensamentos de minha mente era evitar ficar me imaginando frente a frente com eles. Eu não queria pensar em como eu iria agir, falar... Queria que tudo saísse naturalmente.

Cheguei em casa e larguei minha mochila em cima da cama. Logo me lembrei que Paula, minha amiga e acompanhante de M&G, iria a tarde à minha casa para fazermos um trabalho de escola.

Louise Narrando

O dia passou rápido, e quando percebi já era noite. Tomei um banho demorado pra relaxar o corpo, pois eu estava ansiosa. Coloquei uma roupa confortável e fui dormir.

-

Acordei mais cedo do que o comum, pois perdi o sono pensando em todas as infinitas coisas que poderiam acontecer no dia que estava sendo esperado por mim há anos.
Tomei um banho rápido e me vesti com uma roupa não muito extravagante. Uma calça jeans, uma blusa, um casaco e um tênis pra mim eram o suficiente.
Depois de me arrumar peguei minha mochila e joguei dentro dela tudo o que eu iria precisar. Meu Ipod, revistas, maquiagem, e tudo o que fizesse com que o tempo passasse mais rápido.

Depois de arrumar minha mochila, coloquei-a nas costas e segui em direção ao ponto de táxi mais próximo de minha casa. Entrei o mais rápido possível no primeiro carro que vi para me proteger do frio.
Pedi então para que o taxista seguisse em direção à casa de espetáculos onde aconteceria o show.

Chegando lá, paguei o taxista e fui andando calmamente até o portão de entrada. Olhei em volta à procura de mais pessoas na a fila, mas não vi quase ninguém. Apenas algumas pessoas e dois homens de terno andavam apressadamente em direção a uma empresa que ficava do outro lado da rua.

Sentei-me no chão e esperei impacientemente que o tempo passasse.
Passaram-se alguns minutos, até que chegaram mais duas fãs para o show. Elas estavam com muitos cartazes e pôsteres.

Comecei a conversar com elas quando vi um carro conhecido estacionando no acostamento.
Desviei minha atenção do carro por alguns segundos, mas depois de mais algum tempo voltei a olhar. Era o carro de Paula.

Paula saiu do carro e veio andando em minha direção. Cumprimentou- me animadamente e falou:

- Oi amiga. Vai pra casa, dorme, descansa e volta amanhã bem cedo. - Falando isso Paula entregou as chaves do carro para mim, e sorriu.

Peguei a chave do carro, e corri para seu interior. Dei partida e fui seguindo caminho até minha casa. Quando cheguei ao centro da cidade, um congestionamento enorme começou. Enquanto o carro se mantinha parado atrás de vários outros, liguei o rádio para passar o tempo. Coloquei o cd Humanoid na música Phantomrider, minha preferida.
Aos poucos o congestionamento foi passando, e então rapidamente cheguei em casa.
Troquei de roupa e logo fui dormir.

-

Acordei sete horas. Arrumei-me e lembrei que eu teria que ir à MTV buscar o passe que autorizaria a minha entrada e a de Paula no M&G.

Cheguei lá, peguei o que tinha que pegar e fui para o lugar do show.

Quando cheguei, já era impressionante o tamanho da fila e a quantidade de carros que transitavam em frente à casa de shows. Havia muita gritaria.

Estacionei o carro e fui até Paula, que estava sentada no chão com uma aparência exausta.
Enquanto andava até Paula, ia percebendo que a fila aumentava a cada segundo, fazendo com que os gritos e choros ficassem cada vez mais intensos.
Quando Paula me viu, sorriu aliviada e falou:

- Oi amiga, ainda bem que você chegou, eu estou exausta, não dormi a noite toda.

- Vai pra casa descansar, você tá precisando.

- Sim, eu vou, mas 17:00 horas eu volto pra você ir pra casa pra se arrumar pro M&G

- Ok amiga, vai lá.

Nos despedimos e Paula foi embora.

Dessa vez o tempo passou mais rápido. Talvez porque meus pensamentos estivessem ocupados pensando em que roupa eu usaria para o M&G. Eu já possuía uma roupa em mente, mas acho que seria um tanto desapropriada.

Olhei para o meu relógio. Já eram 17:30 e nada de Paula aparecer. Passaram-se então 15 minutos e Paula apareceu, toda linda, maquiada e perfumada para o M&G.

- Paula, que demora heim, o que aconteceu?

- Oi Louise. Eu peguei congestionamento, desculpa. Mas vai logo que daqui a pouco nós temos que entrar para o M&G, você sabe.

Não demorou muito. Peguei o carro e fui pra casa.

Chegando, tomei um banho e passei meu melhor perfume. Arrumei o cabelo e decidi qual roupa eu iria usar.
Escolhi um vestido não muito curto, na cor preta. O vestido ficava justo em meu corpo, marcando bem cada curva e fazendo com que eu não me sentisse muito a vontade.

Calcei uma sandália também na cor preta com pequenos detalhes prateados.

Olhei no relógio e eram 18:27. Eu já estava completamente atrasada, pois começava as 19:00 horas.

Peguei as chaves do carro e segui até o local combinado do M&G, onde Paula já me esperava. Já haviam algumas fãs na fila.
Juntei-me a Paula, e não demorou muito para que a fila de fãs já estivesse completa.
Já havia pessoas suficientes para que começassem a mandar de dois em dois para a sala onde o Tokio Hotel estava.

Quando o homem que organizava a fila chamou as duas primeiras meninas para entrar é que eu pude perceber que meu sonho iria se tornar realidade em apenas alguns minutos.

As primeiras duas meninas saíram, e então o homem chamou as próximas.

Nós éramos as próximas.

Nesse momento eu senti um arrepio percorrer meu corpo, fazendo com que eu fechasse meus olhos e me lembrasse de todo meu esforço para estar ali. Por alguns segundos fitei o nada, completamente perdida em meus pensamentos. Até que o homem falou:

- Ei vocês duas, entrem senão vão ficar por último!

Era pouco o caminho a ser percorrido até o local onde eles estavam. Eu estava tentando controlar meus instintos de fã para não sair correndo até eles e agarrá-los.

Fui andando até a sala. Minhas mãos suavam e eu parecia estar com febre, pois meu corpo estava quente.

Eu e Paula estávamos a um passo de entrar na sala quando eu vi meu integrante favorito. Tom, se olhando em um espelho enorme que ocupava toda uma parede da sala, estava lindo. Minha vontade era de gritar isso bem alto pra ele.

Quando eles viram que eu e Paula havíamos entrado na sala, olharam pra nós e sorriram abertamente.
Fomos em direção a eles para pegar autógrafo. O primeiro da fila era o Gustav, e ele sorria timidamente enquanto autografava sua foto no encarte do meu DVD Humanoid.
O segundo era Georg e ele estava completamente lindo.
O terceiro, Bill, estava perfeito em sua plataforma, combinando perfeitamente com suas correntes.
E por último estava Tom. Lindo, vestido todo de preto.

Enquanto Tom autografava sua foto, por vezes ele me encarava. Quando terminou de autografar ele sorriu pra mim. Eu olhei para os autógrafos e percebi que tinha alguma coisa estranha, mais não liguei muito, pois eu estava tomada por uma adrenalina altíssima.

E em alguns minutos eu já me via na primeira fila do show, junto a Paula, cantando todas as músicas junto com eles. Fiquei bem à frente de Tom, e podia sentir que às vezes ele olhava para mim.

O show durou muito, por volta de duas horas. Eu e Paula saímos da casa de shows exaustas, pois gritamos e pulamos muito.

Paula me deixou em casa e foi para a sua.

Fui para o meu quarto livrar- me de toda minha roupa para um banho relaxante, quando me lembrei do autógrafo que Tom havia me dado. Havia algo estranho.

Peguei meu encarte e olhei para a foto de Tom.

O que eu estava vendo não podia ser verdade. Embaixo do autógrafo de Tom tinha um número de celular. Na hora eu pensei que poderia ser o celular do Tom, mais ele não faria isso.

Olhei para o meu celular, e resolvi ligar para aquele número.

Disquei e o telefone chamou inúmeras vezes, até que uma voz conhecida atendeu do outro lado da linha.

- Eu sabia que você ligaria.

Eu não podia acreditar. Era a voz de Tom Kaulitz.