Até que a morte nos separe. Último capitulo postado.

CAPITULO 1:

TOM

Era uma noite de fria, umida, escura, estava voltando de um bar quando passo por aquele beco e vejo aquela sombra parada naquele beco tão escuro, tão vazio. Senti medo, parei de andar e fiquei observando aquela sombra sem rumo que mais parecia uma estátua. O único barulho que eu escutava era o da minha respiração que estava profunda, por um momento hesitei, mais não sei da onde tirei coragem para ir em direção daquela sombra.
Eu caminhava devagar, eu estava percebendo que a sombra se virava em minha direção, agora eu podia perceber que a tal sombra estava me olhando, então eu pude ver quem era a tal sombra...
Era uma menina linda, tinha os olhos marejados, parecia que havia chorado. Aquela garota me encarava com um olhar que parecia implorar por um aconchego, um abraço, seu olhar era muito triste. Tomei a iniciativa de cumprimenta-la:

- Oi, você está bem?

Se eu pudesse voltar ao tempo e ter mudado as últimas três palavras que eu havia pronunciado, eu mudaria. Era óbvio que ela não estava bem. Ela me respondeu:

- Oi. - Ela falou isso com a voz mais sofrida que eu já havia escutado.

Eu insisti, perguntando novamente se ela estava bem, então ela me respondeu:

- Na verdade eu não estou bem.

E falando essas palavras se pôs a chorar como uma criança, ela soluçava de tanto que chorava, então ela me abraçou, e eu sem entender direito a abracei. Ela falou:

- Desculpa eu ir te abraçando assim, é que eu estou perdida.

- Desculpa eu perguntar mais o que aconteceu?

- Eu acabei de vir do enterro dos meus pais.

- Ah, me desculpe ter perguntado.

Então começou a chover muito forte, ela vestia apenas uma blusa de mangas compridas, ela estava tremendo, então eu tirei meu casaco coloquei por cima dela. Eu perguntei a ela se eu podia pagar uma bebida a ela, então ela aceitou. Seguimos a caminho de uma cafeteria. A todo instante eu tentava puxar assunto.

- Como é o seu nome?

- Larissa.

- Hum, Larissa. Acho que eu não preciso me apresentar né ?

- É não precisa mesmo. - Ela riu. E continuou falando:

- Hoje foi a primeira vez do dia que eu ri.

- Fico feliz que eu tenha feito parte desse seu sorriso.

- É você fez.

- Eu posso te levar em casa?

- Na verdade, eu não tenho mais casa, eu e meus pais morávamos em uma casa de aluguel, e quando o dono da casa ficou sabendo que eles morreram ele me despejou.

- Mas que homem mais idiota!

- Um completo idiota.

- Então onde você vai passar a noite?

- Eu não sei. - Falando isso se pôs a chorar de novo.

- Calma se você quiser pode passar a noite na minha casa.

- Eu não quero te incomodar Tom.

- Não se preocupe. Vamos?

- Vamos.

Se eu soubesse tudo o que estaria por vir, jamais teria entrado naquele beco.

CAPITULO 2

Naquelas ruas frias, escuras se encontrava apenas eu e Larissa que tomada pelo frio andava encolhida, a única fonte de iluminação que havia em toda a rua era uma luz que brilhava mediocremente vinda de um poste. Andávamos os dois em silencio, eu não achei que seria a melhor hora para começar a conversar, aquela situação me dava uma sensação de borboletas no estomago, eu nunca havia estado com uma pessoas que sofreu uma perda tão grande, eu realmente não sabia como agir. Quando estávamos chegando perto da minha casa, e talvez a nova casa de Larissa se o destino permitisse, enfim, quando estava quase chegando em casa é que eu me lembrei de Bill, até então não era permitido levar garotas para nossa casa, ele iria sem duvida alguma surtar. Quando estávamos prestes a entrar porta adentro pedi para que Larissa esperasse um minuto, ela sem entender direito o motivo apenas assentiu com a cabeça deixando uma lagrima escorrer pelo canto do olho. Então eu entrei rápido e falei com Bill, eu tentei explicar pra ele o que havia acontecido com Larissa, mas Bill apenas se preocupou apenas em inventar algumas desculpas pra tentar me fazer desistir da ideia, mas não consegui, eu estava decidido, eu iria ajudar Larissa.

Depois de falar com Bill, eu fui até a porta e chamei Larissa para entrar. Eu levei ela até o quarto de hospedes e disse que se ela precisasse de alguma coisa poderia me chamar a qualquer hora, ela disse que sim, então eu sai do quarto e fui direto para o telefone pedir uma pizza, aquela situação toda havia me proporcionado emoções que eu nunca tinha sentido, mas também me proporcionou uma fome danada, mais acima de tudo me proporcionou muitas curiosidades.
O olhar de Larissa parecia esconder alguma coisa, eu não conseguia decifrá-la, eu também percebi que quando estava perto dela eu não consegui agir normalmente, eu me perdia em seu olhar, nenhuma palavra saia da minha boca, em tão pouco tempo eu percebi que Larissa exercia algum poder sobre mim, eu ficava sem reação perto dela, eu tinha que saber mais sobre ela. Então quando a minha pizza chegou eu fui ate a porta do quarto dela e bati três vezes, ela abriu a porta e eu falei:

- Larissa, você deve estar com fome, venha comer alguma coisa, é claro, se você quiser.

- Eu quero sim Tom.

Mais uma vez eu estava sentido, eu ficava sem reação perto dela, e novamente não sabia o que falar, então a única coisa que saiu da minha boca foi:

- Gosta pizza vegetariana?

Larissa enrolou um pouco as palavras mais falou:

- Sim, gosto.

- Larissa me conte um pouco sobre você.

- Porque você quer saber sobre mim?

- Não sei, você é difícil de desvendar.

Então Larissa começou a me contar sobre sua vida, varias coisas ruins já haviam acontecido com ela, mais sabia que faltava eu saber alguma coisa sobre ela, ela ainda não tinha me contado tudo, eu sentia. Havia um grande mistério por trás dela e eu queria saber qual era. Larissa conseguia me fazer prestar atenção nela, e não era seus peitos que faziam isso, era ela, eu sabia que ela se tornaria alguém importante pra mim, mais eu so não sabia a quantidade de transtornos, ódio que ela me traria, mais alguma coisa me dizia que eu tinha que levar essa história em frente.

Bill havia ido a uma reunião de negócios, acertar os últimos detalhes da capa do nosso novo álbum Best Of, então como eu e Larissa estávamos sozinhos em casa sem fazer nada resolvi dar uma olhada na minha coleção de filmes de terror. Depois que escolhi o filme mais assustador, fui até a porta do quarto de Larissa e bati duas vezes, ela abriu a porta e disse:

- Oi Tom.

- Oi Larissa, você não quer olhar um filme comigo?

- Hum, claro.

Devo admitir que quando Larissa disse que aceitava olhar o filme comigo pensei em certas ''coisas''.

Nos sentamos um ao lado do outro do sofá e eu apertei play. O filme começou, eu e Larissa estávamos praticamente colados, eu senti borboletas em meu estômago, eu nunca senti isso antes em relação a uma garota. Nas partes mais assustadoras do filme Larissa chegava mais perto ainda de mim.
Quando o filme acabou nós ficamos um tempo em silêncio. Eu senti uma vontade imensa de beijar Larissa, seus lábios aos meus olhos eram irresistíveis, então eu fui chegando mais perto.

Larissa olhava fundo em meus olhos, então devagar ela foi fechando os seus, seus lábios que estavam fechados agora estavam entreabertos, eu estava tentando fechar meus olhos mais eu gostei de ver o rosto de Larissa daquela forma, tão calmo, tão seguro do que estava prestes a fazer, mais depois de alguns segundos eu fechei os meus olhos e invadi a boca de Larissa com minha língua.
Sua língua era tão quente, mais eu percebi algo frio em sua língua, então eu pude perceber que Larissa tinha um piercing.

Larissa tinha suas mãos em minha nuca. Eu tinha uma de minhas mãos em sua cintura, e outra em seu rosto que com meu polegar eu acariciava.

O quente da língua de Larissa contrastava com o frio do seu piercing, ela era de mais. Eu e Larissa estávamos nos beijando intensamente. Larissa passava sua mão pelo meu peito, e eu agora tinha uma de minhas mãos em sua perna.

Paramos de nos beijar, nos olhamos e rimos, Larissa abaixou seu rosto tentando esconder a cor absurdamente vermelha que ele assumiu. Eu colei minha testa a dela e nós olhávamos fundo um no olho do outro, então eu me aproximei da sua boca e mordi seu lábio inferior. Então ela envolveu seus lábios nos meus e me beijou. Eu me levantei do sofá e Larissa estava em meu colo com suas pernas envoltas em minha cintura. Então eu fui em direção ao quarto. Nos deitamos na cama e continuamos a nos beijar.

Larissa segurava minha nuca com mais força, sua respiração estava ficando cada vez mais profunda. Eu ainda mantinha uma mão em sua perna, então eu fui subindo, subindo minha mão até a sua barriga, e lá ela ficou por um tempo, ainda nos beijávamos.

Por um momento eu pensei que Larissa poderia estar fazendo aquilo simplesmente para tentar pagar por estar em minha casa, eu não queria que ela fizesse nada forçado, eu queria que ela fizesse somente o que ela queria, eu não queria ser indelicado com ela, grosso, eu não queria que ela pensasse que eu estava interessado somente em sexo, porque eu não estava. Então eu quebrei o beijo e perguntei a ela:

- Larissa, você quer fazer ''isso'' mesmo?

- Sim, Tom, você é tudo o que eu mais quero.

Então eu decidi seguir em frente e concluir o ato.

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Então eu tinha meu corpo sobre o de Larissa, ela era tão frágil, tão delicada, seus gestos me tranmitiam amor, alegria, eu estava amando a sensação de sentir o peito de Larissa levando e abaixando rápido por causa da sua respiração que estava profunda, ofegante.
Com calma eu fui colocando minha mão por dentro da blusa de Larissa, acariciando seua barriga, seu colo, seus seios, tudo delicadamente, eu não queria assustá-la.
Então eu tirando sua camiseta, eu comecei a beijar o seu pescoço, ela segurava minha nuca com força, então eu abri o zíper da calça dela e fui a abaixando lentamente, e enquanto eu abaixava eu ia acariciando as pernas dela delicadamente, meus movimentos eram todos milimétricamente calculados. Então lentamente eu fui abaixando a calcinha de Larissa pelas laterais, todas as roupas delas estavam no chão e eu dei a sua calcinha o mesmo destino.

Eu estava a beijando de olhos fechados, então eu passava minhas mãos pelas suas costas procurando a abertura de seu sutiã. Eu não achei a abertura mais eu não consegui abrir, então eu bufei, ela percebeu e eu riu. Então ela me olhando com uma cara muito sexy, abriu o sutiã e tocou no chão.

Agora ela me ajudava a tirar minhas roupas. Ela tirou primeiro minha calça, depois enquanto ela tirava a minha camisa beijava meu peito, mordia meu mamilo. Eu já estava só de box. Então eu me desfix da mesma e a penetrei.

Ela deu um grito, eu me assustei, parei com o movimento de vai-vem mais meu membro ainda estava dentro dela. Então eu olhei pra ela e perguntei:

- Eu estou te machucando?

- Não, continua.

Então eu continuei. Enquanto eu penetra ela por vezes deixava escapar um gemido, ela era de mais. Depois de um tempo fazendo sexo com ela, ainda a penetrando eu olhei para seu rosto, ela sorria tranquilamente de olhos fechados, então eu pude perceber que eu tinha a mesma expressão dela.

Será que eu estava apaixonado?