Nome: Nem a morte nos separa!
Autor:Julia (eu mesma ;D)
Genero: Drama
classificação: Livre
Personagens: Bill, Amannda e um homem.
Beta reader: eu mesma
Terminada ou não?: Sim
Caps:1
Para: Amannda
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Bom pessoal aqui esta uma historia de drama que estava devendo para my Vampire Twin Amannda, nao reparem muito porque esse é meu primeiro drama....
entao para todos uma boa leitura
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Era uma noite fria e calma na cidade de Uberlândia, um casal passeava tranquilamente pelas ruas da cidade, esses eram Bill e Amannda, que hoje comemoravam um ano de casados.
-Muito obrigada pelo jantar Bill, estava uma delicia!
- Não precisa agradecer Amannda, eu te amo, e pra mim, você merece tudo do bom e do melhor.
- Owwnm... Bill que lindo, eu também te amo, e pra sempre vou te amar.
- Pra todo o sempre?
- Sim! Para todo, todo, todo o sempre!
Confirmando o que ambos diziam selaram a frase com um beijo. Mas, quebrando o beijo Amannda diz:
- Precisamos ir embora amor, esta tarde, e parece que a cada minuto que passa a noite fica mais fria.
- Tudo bem querida, se é isso o que quer, então iremos embora.
Já passava da meia-noite, e Bill e Amannda estavam sozinhos andando na rua, até que um homem de cabeça baixa começou a se aproximar deles com um olhar meio suspeito:
- Amigo você poderia me informar que horas são?- disse o homem visando o relógio que Bill estava no pulso.
- Desculpe senhor – disse Bill colocando o braço para trás do corpo, já sabendo o que o homem pretendia – mas não tenho horas.
- Mas isso no seu pulso não é um relógio de ouro branco?
- Poxa amigo, eu não quero encrenca, ok? Já esta tarde, eu e minha esposa só queremos ir embora.
- Tudo bem – disse o homem se aproximando de Amannda – mas antes eu quero um beijo de boa noite dessa linda bonequinha. – assim disse o homem, segurando a mão de Amannda.
Bill ficou indignado com o que acabara de ouvir, ele não ia deixar aquele homem falar assim com sua amada. Então enquanto o ladrão olhava para Amannda, Bill acertou um soco de direita no homem, que por estar despercebido acabou caindo no chão. O soco de Bill acertou bem perto do olho esquerdo do homem, e sua sobrancelha havia sido cortada devido o anel que Bill usava. O homem sentou-se no chão e com um sorriso sinistro no rosto disse:
- Você me paga! Isso não vai ficar assim.
Enquanto o homem ameaçou se levantar, Bill pegou na mão de Amannda, e saíram correndo. Eles correram muito, ate que em uma tentativa de despistar o ladrão, elas entraram em um beco sem saída. Amannda e Bill olhavam para o beco sem saber para onde ir, quando ouviram um barulho , eles se viram, e lá estava o ladrão, atrás deles, os encurralando.
- Vocês acharam que tinha acabado? Então se enganaram. – disse o homem se aproximando, e com certo tom de ameaça na voz.
- Por favor – disse Amannda – não queremos confusão, diga o que quer dinheiro, celular, jóias, lhe dou tudo, mas nos deixe em paz.
- Sua garota é esperta – disse o homem, apontando para Amannda – devia ouvi-la. Vamos, passe tudo.
Bill e Amannda deram tudo a ele, carteira, bolsa, relógios, celulares, jóias, tudo o que tinham.
- Ai, está! – disse Bill – Isto é tudo que temos agora nos deixe em paz.
- Mas o que vocês pensam que eu sou? Cego? Vocês ainda têm anéis nas mãos.
- Não, por favor! – disse Amannda – As alianças são a única coisa que nos resta, por favor, hoje é nosso aniversario de casamento, deixe ao menos ficarmos com as alianças.
- Tudo bem, você me convenceu, mas saiba que não me esqueci daquele soco. – disse o homem se virando de costas, então ele tirou uma arma de dentro das calças, e a apontou para Bill. – Isso é pelo soco.
Bill ficou paralisado, em estado de choque, a única coisa que conseguiu fazer foi fechar os olhos e esperar o pior acontecer. O tiro foi dado, o som do disparo ecoava em seus ouvidos, mas Bill não havia sentido nada. Bill abriu os olhos e viu Amannda em sua frente, enquanto o ladrão segurava a arma. Por isso Bill não havia sentido nada, Amannda era quem havia recebido o tiro, ela perdeu o equilíbrio e caiu em seus braços, enquanto o homem saia correndo deixando a arma cair no chão. Bill apoiou seu corpo no chão, enquanto segurava sua mão, desesperado, pois não sabia o que podia acontecer.
-Amannda, Amannda, meu amor, fale comigo! Esta tudo bem?
- Si... Si... Sim – disse Amannda, tossido fortemente – esta tudo bem. Mas você precisa correr...
- Correr? Por que esta me dizendo isso?
- Bill, ele levou tudo o que tínhamos, e quando perceber que a arma caiu, ele voltara para buscá-la, e vai saber o que fará com você.
- Não! Não! Eu não vou abandonar você, eu não vou deixar você aqui sozinha!
- Não seja bobo Bill, não há mais nada que possa fazer, você precisa se salvar.
- Não, não peça para te abandonar Amannda, porque não vou! E ainda não acabou.
Bill passou a mão sobre a marca de sangue que estava sobre o peito de Amannda. Ele desabotoou a camisa de Amannda, deslizou a mão por seus ombros, tirando a camisa de sua amada deixando a mostra uma linda peça de lingerie que estava usando, mesmo assim nada mais importava para Bill alem da saúde de sua amada. Bill passava a mão sobre o peito de Amannda, onde estava o tiro, na altura do coração.
- Bill... – disse Amannda segurando a mão de seu amado – por favor, me prometa...
- O que? Diga.
- Me prometa que nunca ira me esquecer.
- Te esquecer? Nunca! Como poderia te esquecer? Você é quem mais amo na vida, uma das primeiras que me conheceu, mas a ultima que esquecerei.
- Mesmo assim, não acredito que tudo acabou.
- Como assim acabou?
- Não se faça de desentendido, Bill. Quando nos casamos, juramos ficar juntos ate que a morte nos separasse, e já não esta longe de acontecer.
-Não diga isso Amannda. Nem ao menos pense nisso.
Amannda beijou as mãos de Bill, enquanto lagrimas escorriam por seu rosto, não pela dor do tiro, mas pela dor de saber que seria a ultima vez que veria seu amado, e sabia que o tempo era curto.
- Bill, eu quero que você saiba que eu... Eu te... Eu te am... – a frase não pode ser completada, Amannda havia gasto seu ultimo suspiro. Seu coração já não batia mais, sua vida tinha chegado ao fim.
- Amannda, não! Não! Não me deixe!
Bill gritava histericamente, enquanto beijava a boca de sua amada, que estava gelada, sem nenhum sinal de vida. Ele a abraçou o corpo de Amannda, gritando seu nome noite adentro, desesperado.
- Por que comigo? Por que meu Deus?
Bill gritava, gritava cada vez mais alto, mas parecia ser em vão, pois ninguém ouvia. Os cachorros da vizinhança começaram a uivar, como se respondessem a seus gritos. O céu ficou coberto por nuvens negras de chuva, escondendo a lua e as estrelas, raios e relâmpagos rasgavam o céu, e uma forte chuva caia.
Bill segurava Amannda perto de seu corpo:
- Eu não acredito que tudo acabou assim. Eu fui um fraco, não te protegi como havia prometido. Deixei que isso te acontecesse! Desculpe-me...
Suas palavras eram acompanhadas por suas lagrimas, que brotavam de seus olhos, escorriam por sua face, e juntamente com os pingos de chuva, espalhavam sua maquiagem por todo o seu belo rosto.
- Só de pensar que não te dei um ultimo beijo, nem ao menos tive tempo de dizer um ultimo “eu te amo”. Eu não acredito que você se foi! Você se foi e não há nada que te trará de volta. O que farei agora? Você é o amor da minha vida, motivo de minha alegria, razão da minha existência! Sem você eu não sou nada.
Bill olhava para face de sua amada, deixando que suas lagrimas caíssem em sua pele fria, enquanto o vento gelado da noite corria entre seus corpos. Sem saber o que fazer, Bill chorava pela perda da amada, esperando que os céus te dessem uma resposta, foi quando viu a arma do bandido no chão, e pensou em tudo que Amannda já havia feito por ele, e em tudo que estaria disposto a fazer por ela. Ele então pegou a arma e percebeu que havia apenas uma única bala.
- Amannda, saiba que no dia em que nos casamos prometi ficar junto de ti ate que a morte nos separasse... Mas saiba que nem ela ira nos separar!
Em um momento a noite ficou em silencio, a chuva parou. Nada, nem ao menos um ruído, tudo que foi ouvido foi um disparo. Os cachorros começaram a uivar novamente, só que dessa vez o som era mais alto, raios caíram em direção ao beco onde o casal estava, e a chuva embalou o momento.
No dia seguinte, uma cena que abalou toda a cidade de Uberlândia, centenas de pessoas se chocaram com o que haviam visto: no beco um casal, cujo os corpos estavam jogados no chão, sem vida, os corpos de ambos estavam marcados com um tiro na altura do coração. O sangue estava espalhado no chão, com um formato de coração em volta do casal, que mantinham os olhos abertos, um sorriso no rosto e uma lagrima perto de seus lábios. Na parede do beco seus nomes, escritos pelos raios da tempestade, a arma estava jogada, a única bala já não estava mais lá. Mas o mais estranho, não foi os nomes, nem a mancha de sangue, mas sim as alianças do casal que foram encontradas no chão, entrelaçadas, e gravadas com pequenas letras escritas de sangue a seguinte frase: Bill & Amannda, Nem a morte nos separa!
Ate hoje ninguém teve uma explicação para o acontecido, apenas uma lição, de que um amor sincero nem a morte separa!
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Bom esse drama eu fiz para demonstrar que assim como diz a historia um amor sincero nem a morte separa.....
e tambem: uma amizade verdadeira como a minha e de Amannda nem a morte separa!!!!