Encanto [tri-shot]

Encanto [tri-shot]

Título: Encanto.
Autora: becca.
Beta-Reader: laurabdg. <3
Número de Capítulos: 3.
Terminada: Sim.
Classificação: +13.
Conteúdo: Romance e drama.
Ponto de Vista: 3ª pessoa no primeiro capítulo. Os outros dois capítulos vão aparecer POV Bill quando for o Bill narrando e POV Aline, quando for ela que narrar.

Sinopse: Só um olhar. Apenas um olhar para fazer que todas se apaixonassem por ele. Menos uma. Sim, Aline era a única garota do Summer High School que não sentia atração por ele, Bill Kaulitz. Quase impossível. Mas ela não sentia. Por enquanto.
Ele seria capaz de acabar com a própria vida só para ter o amor dela? Sim. Ele não desistiria? Nunca. Mas quanto tempo ela ia resistir?
"Todas daquele colégio me adorando e só ela, com todo aquele rancor, toda aquela repugnância."
" Só tinha certeza de duas coisas:
Que eu o amava... E que nós nunca iríamos ficar separados. Nem na morte"

Observações:
. A banda não existe.
. Bill vai ter um irmão, obviamente Tom, mas este é 5 anos mais velho, ou seja, não são gêmeos.
. Aline é da mesma idade que Bill, então, eles são da mesma turma.
. Haverão outros personagens, mas são só alguns figurantes... (:

xxxx

Então, eu tava sem nada pra fazer, daí eu resolvi escrever uma fic... MAS, já que eu sou irresponsável e NUNCA termino uma fanfic, eu fiz uma tri-shot, de apenas 3 capítulos, que é mais fácil de terminar, rs.
Porém, eu não termino se não houver comentários. Afinal, quem vai querer escrever pra ninguém?
E aí, alguém se habilita a ler? E a comentar? Espero que haja alguma alma. :3
Até que eu curto essa fic, ela é bem dramática no final, do jeito que eu gosto, rs. E tomara que alguém goste também.

\O/

Posta, eu leio.
Ta bem interessante:D

Posta siim!!
A garota tem o meu nome \o/!!-ignorem

UHU.
Becca postando õ/
posta que eu leio sim, sem duvidas *-*

Awn... Comentaram *-* Obrigada meninas, vocês não tem noção de como esses comentários me deixam felizes. s2

xxxx

1º Capítulo – Primeiro dia de aula.

“She’s got smile that it seems to me, reminds me of childhood memories, where everything was as fresh as the bright blue sky”
Bill acordou cinco e meia da manhã com seu despertador que tocava a música Sweet Child o’ Mine, Guns ‘n Roses. Estava com preguiça de estudar. Olhou para os lados e viu as paredes encarando-o solenemente. Bufou e levantou-se para fazer a higiene matinal. Quando terminou, foi ao armário ver que roupa ficava melhor. Depois de longos 10 minutos escolhendo, acabou por ficar com a camiseta do Guns ‘n Roses (sua banda favorita, fato), calça jeans rasgada e all star preto.
Bagunçou o cabelo como de costume, colocou os óculos ray-ban preto e foi descer as escadas, com a mochila jeans nas costas. Sua mãe, Simone, estava preparando panquecas, até que o viu. Ficou encarando-o, surpresa. Bill riu.
- Que houve, mãe? Parece que nunca me viu. – disse, despreocupado.
- Já se olhou no espelho? Você ta um BROTO! – respondeu Simone, analisando o filho de cima a baixo.
- Broto? Mãe estamos em 2010, não em 1970. – riu. – E nem to tudo isso. Estou simples demais, até.
- Ok, só não quero que arranje nenhuma namorada, ta legal? Você está no último ano, tem que se concentrar nos estudos, não seja igual ao seu...
- E ai, família? – interrompeu Tom, fedendo a maconha com a roupa de semana passada. Deplorável. Nem parecia um cara de 22 anos. Bill segurou o riso.
- ARGH, sai de perto, Tom! Você ta fedendo muito! – reclamou Simone, tampando o nariz. – Vai pra escola Bill, lá você come. Daqui a pouco sua roupa vai estar fedendo a maconha, e eu não quero filho meu com fama de drogado. Já basta um.
- Ah, ta bom mãe... – disse Bill, rindo e dando um beijo na bochecha da mulher. – Tchau, Tom.
-Tchau, tenha um bom dia de aula, “playboy”.- respondeu Tom. Ignorando totalmente o apelido que Tom lhe dera desde quando tinham 10 anos, Bill saiu pela porta e foi andando para escola. Era há um pouco menos que cinco quadras de sua casa.
Passando pelas ruas completamente movimentadas de Califórnia, Bill percebeu (era notório) que todas as mulheres olhavam para ele. Não importava a idade, a raça, a menina. T-O-D-A-S, sem exceções. Até que uma garota, bonita até, chegou nele com aqueles olhos azuis e cabelos louros-platinados. Disse:
- Oi, você estuda no Summer? – disse, puxando o decote para baixo. A roupa era inusitada: Short branco, top rosa, salto alto. Devia ser daquelas que todo o time de futebol pegou. Ele ignorou o pensamento estranho e fez que sim com a cabeça. - É novato?
- Aham, me mudei pra cá esse ano.
- Ah, ta explicado... Se quiser, eu posso te mostrar todas as partes do colégio, só se quiser, é claro. – passou a mão nos cabelos, tentando parecer sexy. Não surtiu efeito algum, só estava dando certa vontade de vomitar.
- Não precisa, eu não vou me perder, obrigado. – disse, saindo rapidamente dali. De longe deu para escutar o grunhido de raiva e decepção da garota. Bill riu, aquela não fazia o gênero dele. Menina fútil, sem personalidade, metida, capaz de trair as próprias amigas por um cara. Não, definitivamente ela não era para ele.
A escola era enorme, bem fácil de se perder. Na parte de fora, onde havia um gramado bem cuidado e um estacionamento, se encontravam vários jovens, de vários estilos. E o mais curioso e engraçado, era que tinham um monte de grupinhos de pessoas, no qual Bill não sabia onde ficar. Tinha das loiras platinadas, dos jogadores de futebol, as do grupo de musicistas, dos emos, dos metaleiros,dos roqueiros, dos que curtem Reggae, dos alternativos... Muitos grupos.
Era um ruído muito alto, mistura de várias conversas. Mas tudo cessou quando Bill passou. Ficou um silencio assustador, vários olhares pousados nele. Este, por fim, estava absurdamente inseguro, não sabendo o motivo que todos olhavam para ele. Até que uma garota do grupo “as platinadas” grita:
- NOSSA, QUE DELÍCIA! PENSEI QUE NÃO SE FABRICAVAM MAIS HOMENS COMO ESSE...
A partir dali, o ruído foi ficando mais intenso. Garotos olhavam com inveja e raiva, garotas olhavam com malícia, todas fofocando com as amigas sobre o novo menino da escola.
Bill ignorou todos os olhares pervertidos e ficou aguardando num local meio deslocado, até abrirem os portões. Pensou se conseguiria agüentar todo esse “assédio”
Até o fim do ano. A idéia o fez estremecer.
Ficou encarando os próprios pés quando o sinal bateu e todas as pessoas foram entrando no colégio. Esperou a multidão cessar e entrou. Passou por um corredor de armários, e não achava o dele: 541.
- 541, 541... Cadê você, 541? Ah... Aqui.
Pegou a chave, abriu e colocou todos os seus livros lá dentro. Procurou o papel que mostrava todos os horários das aulas dentro da mochila e achou. Próxima aula, Estudo do Corpo Humano. Ah, já estava farto de saber sobre isso. Afinal, não era uma matéria tão difícil, nem era para ser considerada matéria. Caminhou até a porta da sala e entrou, encontrando poucos alunos. E advinha por que o barulho tinha cessado? Ah, sim, por que Bill Kaulitz estava na sala. E o mais curioso disso tudo é que Bill era uma das pessoas mais humildes de todo o mundo, ele não se achava como a maioria que recebe mais atenção que os outros... Não. Ele pensava que era igual a todo o mundo, o que estava enganado.
- Bem alunos, – disse uma mulher, provavelmente a professora, que se encontrava em frente ao quadro negro. Essa tinha cabelos longos e pretos, olhos escuros expressivos e calculistas, uma expressão malévola, porém, sensual. Usava um vestido preto, até a metade da coxa, e um decote maior que o necessário. Tinha uma voz aveludada. – meu nome é Margareth Moullier. Sou formada em Biologia. Como professora, me considero muito alegre e amigável. Estou aqui para o que der e vier. Também me formei em psicologia, caso quiserem desabafar com alguém, estou aqui. Ta tudo certo?
Os alunos fizeram um “sim” em uníssono. Mas estava bem na cara que eles abafavam um riso. O que ela tinha de bonito tinha de louca. E bem louca.
- Tive a ordem de apresentar um novo aluno de nossa escola. – chegou a hora que Bill mais temia. – O nome dele é Bill “Cãulits”, ele tem 17 como todos aqui. Bill venha aqui na frente, por favor.
- Sim, professora. E, ah, meu nome é “Cáulits”
- Ah, sim, perdão. Apresente-se, querido. – disse numa voz mais aveludada que o normal, apavorando-o.
- Hum, meu nome é Bill, eu tenho 17 e quero muito me formar em direito. – ela fez um gesto como, diga mais, e ele prosseguiu. – Eu não faço o tipo sociável, mas vou tentar ser o mais simpático possível com todos...
Bill foi interrompido por uma garota que entrava atrasada na sala. Ficou admirado. Ela era encantadora, tinha olhos azuis que lembravam piscinas, cabelos cacheados na altura da cintura e cor de mel, para combinar com o tom de sua pele. Usava jeans skinny e blusa roxa, mesma cor do All Star. Todos encaravam-na com nojo e repugnância, inclusive a professora. Menos Bill.
- Está atrasada, Aline. Ainda atrapalhou o senhor Kaulitz na sua apresentação. Menos um ponto na média.
- Mas professora...
- Não venha com “mas”. Ou quer detenção?
- Perdoa-me me meter, professora, mas não acho que essa atitude esteja correta. A senhorita não fez nada, e eu já estava terminando a apresentação. Não é motivo de descontar pontos. – cortou Bill, ainda encarando Aline, que o olhava perplexo. A turma toda estava calada.
- Tudo bem, Bill, só não desconto por que você está pedindo. – disse com um sorriso felino. – E você, senhorita, está com sorte de o senhor Kaulitz ser um Gentleman, senão, estaria perdida. Agradeça-o.
Bill esperou um obrigado super educado e gentil, pela coragem de enfrentar a professora e tudo mais, mas o que apenas recebeu foi:
- Obrigada Kaulitz . – disse cuspindo. E depois, quando se sentou atrás dele, respondeu. – não preciso de ninguém pra me defender. Na próxima vez, fica caladinho, ok? – ele apenas assentiu, decepcionado. Mas não ia parar por ai... Ele a queria, e não ia desistir até conseguir o que tanto desejava.

xxxx

E aí? continuo? Tomara que tenham gostado, e comentem.

Continua
tá muito bom ^^

OTEMOOOOH eu quero mais...posta?

Claro que continua.
está extremamente perfeita *------------*
muito muito boa.
CONTINUA