Caminho das Estrelas.
Os irmãos Bill e Tom Kaulitz falam do concerto do dia 7 de abril, em Lisboa, do novo disco, dos fãs e da vida de estrela.
"Saber que as nossas fãs nos desejam é algo que nos agrada" O que estão a preparar para o espetáculo do dia 7 d abril, em Portugal, e o que podem revelar para já ? Vai ser um espetáculo com uma mega produção por trás. Toda a produção foi projetada em Londres, inclusive a montagem do palco com todas as estruturas e elementos de decoração que vão fazer parecer uma cidade criada pelos Tokio Hotel. Temos ensaiado bastante, somos muito perfeccionistas.
Regressam ao Pavilhão Atlântico, que esgotaram em 2008. De que se recordam desse espetáculo ?Acima de tudo, temos muito boas recordações, estávamos contentes de estarmos em Portugal. Infelizmente, tivemos de cancelar a primeira data já que eu estava com problemas de saúde e não conseguia cantar. Mas recuperei, e penso que compensamos o público com o concerto que demos depois. Recordo-me de que o público foi incansável e muito "enérgico" o tempo todo.
Com que idéia é que você ficaram dos fãs portugueses ?Gostamos muito do púbico português. Sem dúvida que são fãs que nos apoiam bastante. Mesmo com o lançamento do segundo álbum, mais uma vez tivemos uma reação positiva, inclusive dos fãs portugueses.
Como foi a vossa estadia em Portugal ? Conseguiram ter tempo para visitar Lisboa ?Infelizmente, não tivemos tempo para passear, pois estávamos em digressão e no dia seguinte tivemos de viajar até à próxima cidade. Infelizmente estivemos pouco fora do hotel. Mas do que conseguimos ver gostamos muito, como o tempo, por exemplo.
O novo álbum, "Humanoid", é um disco muito mais rock e menos melódico do que o anterior. É um sinal de maturidade ?Naturalmente que amadurecemos, tanto a nível pessoal como musical. Quando gravamos o primeiro álbum tínhamos 15 anos. Entretanto, já passaram alguns anos e claro que a evolução se reflete neste álbum. Mas foi de uma forma inconsciente, pois não quisemos mudar de estilo.
Como tem sido a reação a este disco comparativamente aos álbuns anteriores ?Estamos muito satisfeitos, tivemos sucesso em todo o lado, o feed-back tem sido bastante positivo. Estivemos cerca de um ano a preparar o disco, ou seja, a compor e a trabalhar ao pormenor a produção técnica deste álbum, daí este disco soar um pouco diferente do anterior. Valeu a pena termos ocupado tanto tempo com as gravações.
Em 2010 cumprem nove anos de carreira. O que mudou em vocês ?Para ser sincero, não nos apercebemos do passar do tempo, e não nos parece que já tenham passado tantos anos. Estamos muito felizes por termos conseguido chegar onde estamos e de continuarmos a ter tanto sucesso. De maneira nehuma queremos separa-nos, esperamos poder continuar por muito tempo.
Tem lidado bem com a fama ?Há sempre o ado positivo e o lado negativo... Claro que fazer parte dos Tokio Hotel é muito recompensador, mas também há coisas das quais nos temos que privar ao estarmos nesse projeto. O fato de não termos privacidade, de não podermos passear pelas ruas... não é tão agradável. Mas chega a uma altura em que temos de decidir o que realmente preferimos e queremos - e até agora tem valido muito a pena estar 100 % nos Tokio Hotel. Sem dúvida que estar em cima do palco com uma audiência que nos respeita e que gosta da nossa música é o melhor agradecimento que se pode ter.
Quem é o mais estressado dos quatro elementos dos Tokio Hotel ?Penso que acabamos todos por sentir algum stresse, principalmente porque somos todos muito perfeccionistas. A verdade é que nunca estamos satisfeitos com o que fazemos e pensamos que conseguimos sempre fazer melhor. Acabamos por insistir mais em determinados aspectos, e tem de haver muita preocupação em fazer tudo bem.
O que é que vocês costumam fazer quando não estão a tocar ?Quando tenho mais tempo livre tento estar com a minha família e com os meus amigos. Prefiro ficar em casa a ver televisão, ou mesmo não fazer nada de especial, do que praticar desporto, por exemplo. Não tenho, é verdade, muitos hóbis, prefiro mesmo aproveitar o tempo livre para estar com meus familiares.
Como é a vossa relação com as fãs raparigas, sabendo que muitas delas desejariam namorar com um de vocês ?Saber que as nossas fãs nos desejam é, à partida, algo positivo e, em geral, agrada-nos. E estamos, é claro, gratos por saber que gostam muito de nós e da música que fazemos. É natural que ao sermos novos, e o público ao ter mais ou menos a nossa idade, esse desejo esteja sempre presente.