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 Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar

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MensagemAssunto: Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar   Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar Icon_minitimeDom Fev 28, 2010 11:58 pm

Nome: Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar
Autor: Janaína Carla Faria, eu mesma, poisé
Classificação: PG+
Gênero: Drama e romance.
Número de capítulos: No máximo 10
Terminada ou não: Terminada
Teaser: "Quando somos adolescentes, acreditamos em determinada filosofia ou maneira de ser e agir que nos guia por nossos caminhos e por nossas decisões. Mas às vezes temos decepções enormes com quem nos rodeia, e tudo isso, ligado a várias outras coisas, faz com que nossa personalidade possa mudar sem nos darmos conta. Tudo chega a um ponto onde não podemos controlar aquilo que sentimos e começamos a agir por puro impulso, o que faz com que tenhamops ações idiotas que possam prejudicar a nós e a quem nos rodeia e que realmente quer nos ver bem. Acho que aprendemos tantas coisas na adolescência porque talvez seja o período em que mais nos desapontamos. Mesmo assim, ainda podem ocorrer coisas piores. E mesmo que aconteça, aprenda: mesma que seja difícil e pareça sim impossível, temos que tirar proveito de cada ponta da tragédia que nos rodeia, porque é isso que vai nos ensinar a viver. É isso que vai nos guiar ao caminho certo. E é isso que vai nos deixar feliz um dia."

E aí galerë, alguém se candidata a acompanhar? (:
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MensagemAssunto: Re: Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar   Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar Icon_minitimeSeg Mar 01, 2010 12:06 am

EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEU MULIER *-*
tu sempre ahaza quando o assunto é "FIC" , apesar de eu ser suspeita pra falar isso...
mais tenho certeza que muitas aqui vão concordar comigo que suas FIC's são perfeitas *-*
dignas da minha leitura , HAUSHAUSHAUHSUAHSAHSUAHSUAHS' alok *-*
começa logo cduce \o/
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MensagemAssunto: Re: Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar   Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar Icon_minitimeSeg Mar 01, 2010 12:15 am

Ain parecer ser boa *-*
Quero ler õ/
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MensagemAssunto: Re: Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar   Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar Icon_minitimeSeg Mar 01, 2010 3:28 pm

Nikki. escreveu:
Ain parecer ser boa *-*
Quero ler õ/


também quero .-.
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MensagemAssunto: Re: Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar   Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar Icon_minitimeSáb Mar 06, 2010 12:32 am

Perdi a noção do tempo, rs. BOM, depois de dois anos sem fazer isso é estranho, mas... "Vamos começar"

Capítulo 1 – A mudança que veio no fim


Era quase fim de ano. Eu havia acabado de me mudar de escola. Foi uma das coisas mais loucas que eu fiz, pois eu já estava terminando o 2° ano do ensino médio. Sabe, eu ia falar do projeto que estamos organizando, mas vou me aprofundar mais na minha escolha, mesmo que você não queira saber, há *O* Bom... Eu acho que grande parte dos adolescentes já tiveram problemas na escola. Problemas com inimizades ou bulling. Desde que eu estava na 5ª série, tinha uma menina que não gostava de mim de jeito nenhum, e eu não gostava dela de maneira alguma, só que era ela que não gostava de mim, então, eu só fingia que ela não existia e estava tudo bem. Ok, isso é coisa da infância. Vamos avançar um pouco no tempo. Eu estava no 2° ano agora e mal acreditava que só faltava mais um ano pra terminar a escola. Me lembro que um dos melhores anos que tive foi o meu 1° ano do Ensino Médio. Foi o ano em que eu me descobri como gente, foi o ano em que eu descobri o que eu queria ser e como eu iria pensar dali pra frente. Passei a agir de uma forma que chamava a atenção das outras pessoas, mas não estou falando de uma coisa espalhafatosa demais: Eu simplesmente fazia piada de tudo, dava risadas escandalosas e todo mundo me chamava de louca, mas na hora que qualquer pessoa precisasse de ajuda, eu com certeza estaria lá, e meus colegas perceberam isso e se aproximaram muito de mim. Foi a época em que eu tive os melhores e mais verdadeiros amigos. Ou pelo menos pensava que tinha. Quando fizemos a transição do 1° para o 2° ano, decidi fazer a mudança mais radical que eu já havia feito: pintei a parte de baixo do cabelo de rosa e cortei minha franja ao estilo “bonequinha”. Passei a usar as roupas que eu sempre quis, porque eu estava trabalhando e portanto não precisava do dinheiro da minha mãe pra me comprar a calça xadrez ou o tênis da Nike que eu queria. Mas aí eu percebi uma coisa: Eu afirmei minha identidade, mas as pessoas se afastaram de mim. Tenho quase certeza que não foi necessariamente pela MINHA mudança, e sim, pela mudança que andava ocorrendo na maneira de pensar que todos começaram a ter. Passei a ver que todos os meninos só se interessavam pelas garotas que tinham um cabelo artificial, comprido, que usavam blusas e shorts curtíssimos e sandálias da moda. Mas isso não me incomodava, embora eu odiasse esse estilo e só usasse roupas assim em ocasiões obrigatórias, tipo festa de família U.Ú. O que me surpreendeu foi que os meus amigos de 1 ou 2 anos passavam do meu lado e não me davam oi. Me chamavam de estranha pelas coisas que eu gostava. E por ser tão diferente do resto, eu acabei conservando somente 3 amigos, dos quais eu nunca vou me esquecer. Pela minha revolta com essa mudança ridícula de comportamento, resolvi mudar de escola, pois todas as minhas notas estavam baixas e a minha vontade de me levantar de manhã cedo era menor que zero, e a vontade de ver a cara de todos os meus colegas era menor ainda.
ENFIM, hoje estou aqui nessa nova escola, e como eu estava falando, estamos planejando um projeto incrível. Devido a todas as mudanças climáticas, estamos empenhados em fazer um grande projeto sobre Sustentabilidade e Meio Ambiente. Estamos realmente levando a coisa a sério, mais isso não significa que estejamos tendo debates a nível de faculdade.
- Então gente – Laura falava um pouco mais alto para acabar com a conversa repentina e chamar a atenção da turma pro quadro-negro novamente. – A idéia é mais ou menos essa: Como a nossa sala teve a mesma idéia que o 2°C, a gente pensou em juntar todas as duas e subdividir nosso projeto em quatro etapas, o que vai deixá-lo ainda mais amplo e pode ser até interessante.
- Bom é assim ué, pelo menos agora a gente vai ter mais gente pra ajudar no dinheiro e não vai ficar tão pesado, porque pelo amor de Deus, essa escola tá pensando que eu tô cultivando dinheiro no quintal lá de casa? – Tá, nem teve tanta graça o que o Gustavo disse, mais ainda teve uns que deram idéia pra brincadeira.
- É gente, realmente vai ficar interessante – A professora de filosofia, Marlene, botando ordem no lugar de novo. – A idéia do caminhão de lixo é bem interessante de ser reformulada. Separar o lixo seco do molhado vai ajudar muito na trituração e na fermentação pro biodigestor.
- Agora tem essa de lixo seco e molhado também? – Gustavo perguntou na brincadeira. A Marlene falou que tinha.
- Ué, mas como que é isso?
- Dãar, lixo molhado é quando chove idiota – o Thales falou isso baixo, mas como eu estava a duas carteiras de distância dele, eu ouvi e me rachei de rir. Dá um desconto, eu adoro a palhaçada dos garotos.
- Então gente – Laura entrando em ação outra vez – se a gente tirar isso tudo do papel, só vai faltar calcular mais ou menos o orçamento pra gente já começar a juntar dinheiro pra montagem do biodigestor.
- Pega duas caixas de cerveja e faz uma rifa com elas, eu garanto que mais da metade da escola compra rifa pra isso, vende rapidinho, até professor vai querer – Gustavo gritou lá do fundo de novo U.Ú.
Bateu o sinal e estava chovendo. Meu cabelo devia estar com uns 30 metros de altura e eu não estava nem aí. Esperei a confusão do corredor passar e fiquei na porta da sala enrolando. O Jean me esperou e perguntou se eu iria na calourada logo mais a noite.
- Ué, se eu arrumar carona, eu devo ir sim. Você decidiu se vai?
- Sei lá... Eu não sei bem se eu vou querer ir ver aquele bando de emo tocando na festa – ele começou a rir da cara feia que eu fiz pra ele – Mentira, eu vou sim, a Ellen me convenceu. Vai até uma turma boa aqui da sala.
- É, a Bruna e a Paula disseram que vão também, a Luana vai com o namorado e a Larissa provavelmente deve ir de carona com o Igor, acaba que geral vai e a festa vai ser demais!
- Vai mesmo, se não estiver desse jeito – ele olhou pro céu desapontado vendo o quão escuras as nuvens estavam.
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MensagemAssunto: Re: Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar   Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar Icon_minitimeSáb Mar 06, 2010 12:46 am

AAAAAAAAAAH , quero o 2º capítulo logo *-* lala
adorei a aula de Biologia
AHUSHAUSHAUSHAUHSUAHSUAHSUAHSA alaka , rs
continua ermã *-*
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MensagemAssunto: Re: Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar   Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar Icon_minitimeSáb Mar 06, 2010 8:17 pm

***Leitora Nova***
Mããããe *---* Amei o primeiro capitulo mãe!
Posta mais logo heim!
Não vou perder nenhum capitulo viu?
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MensagemAssunto: Re: Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar   Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar Icon_minitimeDom Mar 07, 2010 8:12 pm

Capítulo 2 – Quem são eles? Meus melhores e estranhos amigos


Todo mundo estava meio que entalado na porta da secretaria por causa da chuva. Como eu ia embora a pé, eu teria de esperar a chuva diminuir o ritmo pra poder ir pra casa. Fiquei conversando com umas amigas minhas de outras salas, que eu conhecia da antiga escola mas tinham saído de lá a mais tempo que eu, quando senti alguém me abraçando pela barriga e me girando umas duas vezes, me deixando meio tonta. Quando fui parar no chão e fui focar o olhar no imbecil que tinha feito isso... Lógico tinha que ser.
- Sentiu saudade né?
- Parece que quem sentiu mais foi você! Se a cada hora que você sentir falta de mim você vier me abraçar desse jeito, mano, começa a me odiar um pouquinho – Eu revirei os olhos ainda sentindo uma dorzinha na barriga no lugar onde o Tom tinha me apertado tão forte.
- Há, impossível odiar você Scarlletizinha amorzinha e – ele começou a beijar o meu rosto sem parar e eu sabia que ele estava fazendo isso pra chamar de algum jeito a atenção das minhas amigas. O que mais me revoltava e me dava nojo é que aquilo estava funcionando. Elas começaram a rir que nem menininhas do maternal. Ninguém mandou o Tom ser um gostoso. E se elas viessem pro meu lado pedir pra eu mandar a moral nele... Eu ia acabar com ele U.Ú
- Então, vamos embora? – ele perguntou com cara de... Sei lá o quê, a expressão facial dele mudava com a freqüência que a Beyoncé lançava clipe quando ele tentava chamar atenção do sexo oposto.
- Vamo.. Vamo pra onde, o que? – eu estava meio lerda, ou talvez revoltada com aquela cena ridícula que acabei me distraindo e nem ouvi o que ele tinha dito.
- Você não vai embora debaixo de chuva, ainda mais você que pega gripe com a mesma freqüência que o Bill faz a unha. – Cara, aquilo tava começando a ficar ridículo, e o problema é que eu também estava rindo, eu não conseguia segurar... – O Georg está com o carro lá fora.
- Ãhn... Ok, então... Até mais a noite meninas!
Entrei no carro do Georg tacando a mochila do lado de dentro com uma força maior do que eu pretendia. Eu não tinha visto que o Gustav estava lá, quase tive um acesso de riso. Quando o Tom fechou a porta da frente do carro, ele começou a falar exatamente o que eu previa:
- Poxa Scar, você deveria apresentar as suas amiguinhas pra mim. Sério, você sabe que eu detesto escola e dou graça a Deus por estar longe dela, mas nossa, eu até que encarava essa sua aqui...
- Começou... Cala a boca Tom – Georg disparou – E aí Scar, animada pra calourada de hoje a noite?
- Eu é que deveria perguntar isso – comecei a rodar o cabelo numa tentativa inútil de baixar o volume dele – Vai ser um showzinho de público considerável pra vocês hoje.
- É, mas daqui a pouco todo esse pessoal vai ver que a gente é foda mesmo e a gente vai estourar mundialmente, há, isso aí.
- Isso aí Tom, sonhar não paga... – Eu não era pessimista. Era só realista.
Foi rápido o percurso da escola até em casa. Eu tinha que correr porque tinha que fazer uma montanha de dever antes de começar a me arrumar pra festa.
- Até de noite na calourada! – Gustav disse após me dar um beijo no rosto quando eu estava saindo do carro.
- Boa sorte pra vocês, e mandem um beijo pro Bill, tenho certeza que ele está fazendo a merda do aquecimento ou sei lá o que de voz, isso é que é consideração comigo...
Todos riram me achando meio maluca. Eu ri também, me achando completamente maluca. Aqueles eram meus melhores amigos. Não eram da escola. Eu havia conhecido eles em outro show que fizeram na cidade onde morávamos e que eu havia me mudado fazia alguns poucos anos. Eles tinham uma banda que estava bem no início, e sinceramente eu botava fé na música deles e era meio que uma das fontes de incentivo que eles tinham, era meio que "a fã número um" (sem me achar, sério). No meio de todos eles, havia um, em especial, que era diferente de todos os três palhaços que tinham me trago de volta pra casa nesse dia chuvoso. Aquele de estilo diferente, que todo mundo virava a cara por impulso, mais que me deixou altamente curiosa quando o vi pela primeira vez. Se eu era julgada estranha, fazia amizade com gente estranha? Não era bem assim, embora todo mundo levasse exatamente pra esse lado analítico da questão. Enfim, como eu não estava nem aí pro que todos pensavam, aquele garoto mais estranho da banda foi o que se tornou o meu melhor amigo.
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MensagemAssunto: Re: Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar   Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar Icon_minitimeDom Mar 07, 2010 8:26 pm

Quando fui parar no chão e fui focar o olhar no imbecil que tinha feito isso... Lógico tinha que ser.

hahaha rachei nessa parte! Coitada ! haha

Nossa ela é mó sortuda é amiga de todos*inveja on* !
Posta logo mais hiem mããe!
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MensagemAssunto: Re: Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar   Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar Icon_minitimeDom Mar 07, 2010 8:31 pm

quero o 3º *-*
Bill como sempre citado de forma carinhosa e diferente
HAUSHAUSHUSHAUHSUAHSUAHSUAHSUAHS
adoro *0*
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MensagemAssunto: Re: Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar   Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar Icon_minitimeTer Mar 09, 2010 4:05 pm

Leitora Nova!!!

ee Tom você tinha que ser o imbessil! kkkkkkk
haha

Hum ela gosta do Billzin!!!
Ui me buscam na escola???

Continua!
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MensagemAssunto: Re: Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar   Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar Icon_minitimeQua Mar 10, 2010 5:15 pm

Capítulo 3 – Scarllet se acaba na pista. Que foi? Rock não é exclusividade na minha playlist

Graças a natureza que teve piedade de todos nós, a noite foi se aproximando com um céu estrelado e claro. Não iria chover. Me arrumei do melhor jeito que pude, mais eu já havia dito que não era que nem o resto do mundinho feminino local, então reflitam o figurino.
Enfim, cheguei ao local da festa bem no horário em que a galera toda disse que iria chegar, mas eu sabia que de um jeito ou de outro eu seria a primeira louca a estar ali naquele horário. Os meninos da banda ainda estavam rondando o lugar como se fossem meros espectadores. Sabia disso porque no meio do pessoal que já estava lá, vi o Tom no meio do povão procurando com certeza a “diversão” dele. Quando me viu, ele deu um sorriso enorme e acenou pra alguém que estava meio que atrás dele. Eu já estava indo rondar o lugar pra ver se já tinha chegado mais alguém quando meu braço foi segurado.
- Dá pra me desejar boa sorte pessoalmente?
- Ãhn... boa sorte?!
Comecei a rir e dei um abraço super apertado no Bill. Ele estava... Eu era suspeita pra falar, sério, mais ele estava lindo, lindo daquele exato jeito estranho que eu tanto gostava: a parte de cima do cabelo estava um pouco espetada e a de baixo completamente lisa. Pelo frio que fazia devido a chuva de mais cedo, estava com um moletom listrado com as cores preta e branca, uma calça jeans justa e o Adidas surrado dele, sem esquecer a maquiagem pesada. Eu era totalmente atraída por aquele visual andrógino, e eu estava começando a pedir dicas de como se usava um delineador direito. Eu tinha medo que ele me deserdasse do posto de melhor amiga por isso.
- Tô super nervoso...
- Pelo menos hoje você não está trancado no camarim. Ver o movimento das pessoas te ajuda a relaxar um pouco?
- É... Não O.O’
Nessa hora, o carinha do bar deu um toque nele de que já era pra se preparar pro show porque o pessoal já estava começando a encher o estabelecimento.
- Ok, já estou indo, pode deixar.
Ele simplesmente deu aquele sorriso enorme pra mim antes de se virar e seguir o dono no lugar onde estava sendo realizada a calourada. Retribui o sorriso, mais não sabia se tinha ficado bom ao ponto de realmente parecer que eu estava sorrindo.
- Scar! Putz, custei a te achar, você disse que ia ficar perto da porta! – Bruna reclamou, e mais atrás estava a Paulinha.
- Disse? Ah é... Disse, me desculpa se eu nasci então.
- Não, vou reclamar no hospital amanhã bem cedo – a Paula disse, a Bruna quase se matou de rir e eu só levantei a sobrancelha esquerda com cara de ironia grau 9.0.
- Vamos logo tentar conseguir um lugar mais lá pra frente, eu juro que eu quero ficar bem no rumo daquele vocalista, Scar por favor, você tem que me apresentar ele!
Eu simplesmente respondi um “aham” e continuei andando segurando a mão da Bruna que segurava a mão da Paulinha, formando uma corrente pra não nos perdemos no meio da galera, o lugar agora já estava cheio. Meu “aham” foi forçado, e eu senti uma pontada de num sei o quê dentro de mim quando ela falou aquilo. Não era raiva mas... Enfim, eu pensaria no que era depois do show.
Ficamos praticamente na frente do palco. Mesmo no lugar que tínhamos escolhido pra ficar, Igor, Jean, Ellen, Gustavo, Thales e mais uma quantidade considerável de gente nos achou lá. O mais legal de tudo é que quando eu estava em grupo eu era mais anormal do que no dia-a-dia *reflita* Cantei todas as músicas do... Putz, às vezes eu esquecia até do nome da banda dos meninos, que pecado KK’ Não eram tão famosos ainda mais eu tinha consideração por eles poxa U.Ú CONTINUANDO: Cantei todas as músicas do Tokio Hotel, aquele show estava o máximo! Eu estava ignorando a Bruna o máximo que eu podia a cada comentário que ela fazia sobre o Bill. Os garotos arrebentaram. Quando o show acabou, todo mundo queria mais, mas a energia logo foi revigorada na pista principal com o som que o DJ começou a rolar. Eu peguei a palheta que o Tom jogou e faltou pouco para que a Laura começasse a chorar de desapontamento. Coitada, dei a palheta pra ela com uma carinha tão doce e aquilo significou tanto pra ela que se ela pudesse, me adotaria como filha (Ok, nem tanto Scarllet). Fala sério, se eu pudesse eu poderia ter 10 palhetas autografadas por Tom Kaulitz. Não estou me achando ², mas eles eram meus amigos ué...
Ao som do DJ, eu me acabava na pista. Eu jurava que não gostava de muitas músicas que fugissem ao estilo rock, mas eu gostava de aproveitar qualquer ocasião onde eu estivesse com os meus amigos, que estavam sendo tão importantes pra mim em uma fase que eu acabara de superar. Ou pelo menos eu achava que sim.
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MensagemAssunto: Re: Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar   Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar Icon_minitimeQua Mar 10, 2010 5:25 pm

Leitora nova*
Você ta simplesmente com ciume Scarllet!
Continuaaa Janah!!
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MensagemAssunto: Re: Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar   Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar Icon_minitimeQua Mar 10, 2010 5:39 pm

Ihh ela gosta do Bill aah!

Cara to amando essa fic !
To louca para ver o que isos vai sar ;D!
Mãe vooc escreve muito bem hiem!
Posta mais logo !
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MensagemAssunto: Re: Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar   Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar Icon_minitimeQui Mar 11, 2010 4:31 pm

Olha o ciumes em scar!!!!!
Nossa sua metida! kkkkk

Continua!
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MensagemAssunto: Re: Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar   Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar Icon_minitimeSáb Mar 13, 2010 12:33 am

Que bom que estão gostando meninës, fico realmente feliz por isso *-* Na verdade isso aqui é só uma mini fic reeditada que eu escrevi num caderno de rascunho que acabou, e escrever aqui foi um jeito de registrar a fic, caso eu queira ler ela depois... Sei lá *-* Enfim, ela passou por inúmeras modificações e ganhou alguns capítulos, porque quando ela foi escrita no caderno, eu fiz ela tendo sentido só pra mim, e se outra pessoa lesse não iria entender. Tá uma fic bem cotidiana mesmo, mas é porque eu realmente tô sem criatividade xD Enfim, espero que continuem gostando, a fic é bem curtinha, e por isso nem vai cansar Very Happy
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MensagemAssunto: Re: Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar   Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar Icon_minitimeSáb Mar 13, 2010 2:02 am

Desculpa se eu já li trechos de todos os capítulos , NHAC
HASHAUSHAUSHAUHSUAHS brinks *-*
ai ermã , continua que a fic tá lindz demaaaaaaaaaaaaaaaais <3
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MensagemAssunto: Re: Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar   Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar Icon_minitimeSáb Mar 13, 2010 9:14 pm

Capítulo 4 – Aquele beijo poderia ter rolado ali mesmo, mas...


Fiquei com sede e fui ao balcão pedir alguma coisa que não tivesse tanto álcool, pois eu ainda pretendia ficar de pé por mais algumas horas. Já com meu copo lilás na mão (LILÁAAAS *-*), sentei-me de frente pra pista pra analisar o movimento. Saído não sei de onde, Bill parou bem do meu lado e pediu um energético. Ele tinha esquecido o dele. Aham, senta lá Bill Kaulitz, aposto que já tinha tomado uns três. Ok, talvez ele tivesse esquecido os dele mesmo.
- Alguma coisa pra falar? – ele perguntou meio na dúvida.
- Pelo menos todos que estavam ao meu redor curtiram demais. Vocês mandaram muito hoje, estou realmente orgulhosa de vocês – liguei o “babytalk” no final da frase e ele começou a rir. Dava pra ver que ele estava feliz por nada ter dado errado.
- Viu alguém por aí? – ele perguntou, dando o primeiro gole na bebida.
- Então... Vi o Georg saindo pela porta da frente correndo, provavelmente pra ver se eles tinham furtado a prancha alisadora do carro... Vi o Gustav sair de fininho pelas portas dos fundos, sabe-se lá pra quê, talvez seja pra aproveitar a promoção de fast food logo ali na lanchonete da esquina – Bill teve que parar de beber pra rir de mim – E o seu irmão... Ta ali ó – Peguei a cabeça dele e virei num ângulo de 90° em relação a posição que estava antes pra que ele visualizasse claramente o amasso nervoso que o Tom estava dando em uma loira no canto da pista principal.
- Odeio quando eu sobro desse jeito...
Eu tive que começar a rir. O pior é que era sempre assim mesmo, o Bill era o deslocado ali. Talvez era por isso que eu gostava tanto da banda, e principalmente deles, no geral: eram tão diferentes um do outro, mais a mistura toda gerava uma combinação perfeita, eles eram meus melhores mesmo.
O Bill começou a me encarar de um jeito que eu pensei que ele tinha que estar olhando pra outra pessoa que não fosse eu. Ele começou a levantar a sobrancelha direita e a dar uns sorrisos meio... Ok, eu era a melhor amiga dele e ele estava dando em cima de mim, é. ERA? O.O’ O problema dele é que ele não sabia falar. Meu coração começou a acelerar por conta disso, porque eu não tinha lá tanta experiência quando o assunto eram os garotos.
Dentre algumas frases idiotas que a gente dizia e ria sem parar, eu senti uma dor quase insuportável dentro de mim, e não pude deixar de fazer uma cara horrível quando a senti.
- Rominha você está bem? – Bill se levantou em questão de segundos pra passar a mão sobre o meu ombro. Que hora pra me chamar por aquele apelido bestinha...
- Eu acho que tô s... Não, não estou – Eu olhava pro meio da pista e via tudo muito, muito embaçado, e me deu uma vontade desesperadora de chorar.
- Vamos embora daqui – Ele disse.
Pra não parecer que eu estava bêbada, ele apenas passou o braço por cima do meu ombro e pediu pra que eu segurasse firme na cintura dele e mantesse a cabeça erguida. Eu não sabia se isso tudo era efeito da bebida, mais eu estava muito mal. Eu escutei alguns dos meus colegas perguntando pro Bill porque eu estava com aquela cara e ele respondia que era sono, que idiota, ninguém iria acreditar. A única coisa que eu queria era sair dali depressa. Alguma coisa tinha acabado de acontecer. De novo aquela sensação. Eu não agüentaria aquilo outra vez.
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MensagemAssunto: Re: Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar   Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar Icon_minitimeSáb Mar 13, 2010 11:57 pm

Leitora nova**

MULIEER, SUA FIC ESTÁ PERFECT'!
Hun...isso que ela ta sentindo tem outro nome...*taparei*
Maiiiess'! :B
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MensagemAssunto: Re: Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar   Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar Icon_minitimeDom Mar 14, 2010 7:51 pm

ººD麺º escreveu:


MULIEER, SUA FIC ESTÁ PERFECT'!
Hun...isso que ela ta sentindo tem outro nome...*taparei*
Maiiiess'! :B
Concordo com minha irmã !
Posta mais logo Best!
Voocê quer me matar de curiosidade éé ?
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MensagemAssunto: Re: Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar   Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar Icon_minitimeQua Mar 17, 2010 12:28 pm

o que ela tá sentindo em??
Bill você é uma anta, fala que ela ta com cólica pega mais!
kkkk
Tom vê se não engole a menina!
E Gê calma não vão roubar sua chapinha!
Gus sério mesmo, você foi aproveitar a promoção no Fast-Food?

Continua!
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MensagemAssunto: Re: Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar   Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar Icon_minitimeQua Mar 17, 2010 5:17 pm

AEÊ, Dé está lendo minha fic agora, me inspirei -q Lucy amorzinha, calma, não quero matar ninguém *-* (ou será que quero? -n) PASOKAPSOKAPSOAKP, eu ri Danii, a idéia da cólica ia ser demais, mas seria impróprio, magina? O.O' ENFIM, mais um capítulo de tortura pra vocês *-*

Capítulo 5 – Essa não, tudo outra vez


Flash back on

A dois anos atrás, aproximadamente, Scarllet se sentiu mal no meio da educação física na antiga escola. O professor achou que ela tinha se alongado mal e permitiu a ela um descanso até o fim da aula. Porém, aquele mal estar horrível não passava e ela não sabia do que se tratava. Cinco minutos após chegar em casa, depois de um percurso silencioso no carro da mãe, ela lhe contou que sua melhor amiga de infância havia sofrido um acidente e falecido. Era uma situação delicada, pois Scarllet não havia se mudado para Hamburgo a muito tempo, portanto, muita coisa havia ficado pra trás. Camille era sua melhor amiga. Com certeza ela sabia de mais coisas sobre Scarllet do que sua própria mãe. Por muito tempo ela não soube o que fazer. Se afastou completamente da internet, que era o único meio de comunicação que ela tinha com Camille. Começou a sair com as pessoas que ela dizia que não tolerava e chegou a experimentar cocaína uma única vez, pois a primeira dose foi muito forte pra ela, e ao invés de lhe causar prazer, lhe causou coisa muito pior. Seu organismo ficou totalmente prejudicado pois ela estava a quase dois dias sem comer. Foi parar no hospital, até porque Scarllet não era uma das melhores pessoas pra se alimentar bem, e no hospital, descobriram que ela tinha anemia. A única pessoa que conseguiu fazer com que ela tivesse vontade de se alimentar para sair logo do hospital havia sido seu padrasto. Ele era tudo pra ela. A maneira como ela pensava e o modo como agia, seu jeito extrovertido de ser e sua perspectiva altamente positiva era resultado de uma convivência simplesmente mágica com ele. A mãe dela o conheceu logo após se mudar para Hamburgo, quando seu pai biológico a abandonou em Boston por optar ficar com uma outra mulher. A mãe de Scarllet também mudou totalmente seu jeito de ser graças a Ryan, seu padrasto, e toda aquela fase ruim vivida por uma adolescente que na época tinha 14 anos foi deixada pra trás graças a ele. Scarllet o amava como nunca tinha amado o pai biológico, até porque ele nunca foi o melhor pai do mundo, nem o mais presente. Quando ele a deixou, assim como sua mãe, ela era nova demais e ainda não sabia muito bem o que havia acontecido. Ela achava Ryan aquele tipo de pai perfeito. O único problema era que ele fumava, fumava exageradamente, e ela tinha medo de que isso viesse a causar algum dano cedo demais. Nessa época, Scarllet já conhecia o Bill há 3 anos. Eles haviam se conhecido muito cedo, assim como conhecera Georg, Gustav e Tom na mesma época. Porém, Bill dedicava grande parte do seu tempo a ela, e esteve com ela nos momentos mais importantes. Na época em que ela havia usado drogas, ele se desesperou. Ele já havia feito isso também, porém bem mais cedo, e sabia que se ela continuasse com aquilo não iria durar muito tempo. Por isso, ele foi essencial nessa recuperação, tendo conversas com ela que ficariam somente entre os dois. Dois anos mais tarde, aquela onda devastadora de mal estar que a havia atingido veio a tona novamente, causando um pânico terrível dentro de si por não saber o que lhe esperava em casa depois daquela festa. O maldito cigarro parecia ter vencido a guerra.
Flash Back Off


Era quase 11:30 da manhã do dia seguinte. Era uma sexta-feira, dia sucessor a calourada que tinha tudo pra dar certo, pra me tirar de casa e fazer com que eu saísse mais com meus amigos. Bill estava parado do outro lado da rua, encostado na parede com os braços fortemente cruzados, olhando horrivelmente para a porta da minha escola. Eu sabia que ele iria aparecer, mesmo eu tendo pedido a ele que não cruzasse o caminho da escola hoje. Embora ele fosse uma das pessoas das quais eu mais precisasse naquele momento, nem sempre estamos dispostas a receber sermões.
Ninguém havia tido uma conversa de mais de cinco minutos comigo naquela manhã. Todos perguntavam o que tinha acontecido e eu dizia que não era nada. Não estava na hora de todo mundo saber e ficar me olhando com cara de pena. Eu fui na aula simplesmente porque eu sabia que eu iria pirar se ficasse em casa. Eu funcionava assim, nunca conseguia ficar sozinha quando tinha algo muito errado acontecendo. Devido a esse fato, o Bill já devia estar de saco cheio de me ouvir xingando todo mundo e esculhambando a maioria das pessoas que me rodeavam com aquele comportamento idiota.
Atravessei a rua sem fazer uma das melhores caras do mundo. Parei em frente a ele. Ele simplesmente me encarou de um jeito que eu já esperava (com raiva), soltou um suspiro que eu também havia previsto (de desapontamento e raiva) e começou a andar (pra não ficar com mais raiva ainda).
Eu o segui depois de revirar os olhos. Parecia que pela primeira vez ele estava a fim de não me entender. Andamos uns três quarteirões, e depois fizemos uma curva para a esquerda. Ele queria que eu almoçasse na casa dele. Eu tinha certeza que o Tom não estaria lá, e que a essas alturas ele também já havia conversado com a Simone, mãe dele, e ela com certeza não me faria nem meia pergunta.
Quando chegamos, Simone me abraçou um pouco mais forte que o normal, e isso já me incomodou bastante. Tentei sorrir pra ela, logo ela por quem eu tinha um carinho tão imenso, mas eu não sabia se tinha feito a coisa certa, porque talvez minha expressão final tivesse resultado em uma careta.
Eu não estava com fome, embora estivesse vindo um cheiro incrivelmente agradável da cozinha. Simone não insistiu que eu me alimentasse e Bill também não. Ele apenas olhou pra mim e tombou a cabeça pro rumo do quarto dele antes de sair andando. Ele queria que eu o seguisse. Ele queria conversar. Ou melhor, me dar lição de moral.
Assim que entrei, coloquei a mochila ajeitada num canto da parede e me sentei na ponta da cama. Ele passou por mim, ainda silencioso, e fechou a porta sem batê-la.
Pegou a poltrona que estava a uma pouca distância da cama e a colocou bem na minha frente. Enquanto isso, eu estava encarando com tanta atenção o meu tênis que a cada segundo eu fazia uma cara de surpresa por ver uma mancha a mais de sujeira que eu não havia reparado antes.
- Por que você foi pra escola hoje?
- Você sabe porque – eu ainda estava analisando o meu tênis.
- Sua mãe ainda está no hospital não é?
- Não faço a menor idéia de onde ela está. Eu só sei que ela vai ficar ligando de uma em uma hora pra Simone pra saber como eu estou, mas nem ela vai ousar me chamar pra falar comigo. Ela sabe que não vai conseguir.
- Scar... – do jeito que ele estava, eu tinha quase certeza que ele não me chamaria pelo apelido naquele dia – Eu só... Você deveria ter ficado em casa.
- Você nem sabe o que está falando Bill, você sabe que eu não ficaria em casa nem se fosse fim de semana, eu não consigo. Eu sei que você queria me ajudar de algum jeito, mais não tem como, nada do que você fale vai mudar o que ...
Eu não queria ficar sozinha com ele exatamente por isso. Eu sabia que eu não conseguiria segurar o choro por mais de três minutos. Ele rapidamente se sentou ao meu lado e me abraçou. Enterrei minha cabeça em seus braços e o único barulho que se ouvia eram os meus soluços. Ele afagava minha cabeça de leve, provavelmente aflito por não poder dizer nada que me pudesse fazer rachar de rir como ele fazia em qualquer outra ocasião. Senti sua respiração trêmula e seu esforço para não chorar também. Aquilo era problema meu e eu não queria que ele sofresse por mim. Não ele.
- Eu não posso ficar aqui na sua casa – eu disse enxugando as lágrimas com a manga da primeira blusa de frio que eu vi pela frente pra me vestir antes de ir pra escola.
- Você não quer que...
- Bill escuta, você é meu melhor amigo sim, e com certeza é a única pessoa que eu suportaria passar o resto do dia, mas não dá pra ver você tomando o meu sofrimento tá bom? Você é uma das pessoas mais importantes pra mim agora, você se dá conta disso? Eu não posso te ver sofrer de graça por minha causa. Tirando a minha mãe e ignorando meus colegas que nem servem bem pra essa comparação, eu só tenho você. A pessoa que me ensinou a viver não está mais comigo, e por isso eu não sei bem o que eu tenho que fazer agora. Meu padrasto morreu Bill. Deixa... – eu fechei os olhos, deixando duas últimas lágrimas escorrerem friamente pelo meu rosto – Deixa eu pensar no que eu vou fazer.
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MensagemAssunto: Re: Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar   Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar Icon_minitimeQua Mar 17, 2010 5:57 pm

Cara tadinha dela! Sad
imagino como ela está sofrendo =/
mas fica com o Bill Scar é bem melhor do que sozinho!
eu sei que você não quer ver o Bill sofrer, mas é melhor!

Continua!
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MensagemAssunto: Re: Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar   Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar Icon_minitimeQua Mar 17, 2010 6:47 pm

Atrsadinha-Sorry
Tadinha dela
Fica com o Bill...vai ser melhor pra você Scar!!
Continuaa logo
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MensagemAssunto: Re: Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar   Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar Icon_minitimeQui Mar 18, 2010 6:56 pm

to acompanhando sua fic amiga *-*
to curtindo bastante
e vou começar a postar a minha tbm
dá uma olhada lah depois :DD
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MensagemAssunto: Re: Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar   Spring Nicht - A realidade que eu queria deixar Icon_minitime

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