Fórum Oficial do Tokio Hotel no Brasil - TH BRASIL OFICIAL FÓRUM |
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+10annelisek. Min Kaulitz Mel j Déèh * Lillian lê_kaulitz 'léx kaulitz Wisa déec . dikas 14 participantes | |
Autor | Mensagem |
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annelisek. Big Fã
Número de Mensagens : 335 Idade : 31 Localização : Pelotas-RS Data de inscrição : 20/01/2010
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| Assunto: Re: [FF] - Wir Schließen Uns Ein Dom Jun 06, 2010 6:09 am | |
| são 06:04 da manhã, acabo de retornar da melhor festa que fui até agora, e vim direto para cá ler a Wir...
talvez seja a ebebedeira, talvez não... mas eu to chorando de novo ao saber que segunda vou ler o útlimo capítulo da Wir... D: acho que eu não vou ler... não tenho corgagem... haahahahahahaa
eu vou ler ism! meu coração é mais forte, ele me obriga a entrare aqui todos ps dias! ajaajasasi aaaah i.i eu não quero o fim da Wir!
ok. a nat recebu o que mereceu! aquela cobraaaaa! HAHAHAH eu ainda não acredito que protegia ela no começo! ¬¬
e o Tommi! ooooooh Tommi! mal sabe ele que já anda de quatro pela Dreia! HAHAHAHAHAHAHA uma viajemzinha não vai mudar nada! xD~
Di, as letrs tão embaraçadas. aHHAHAH te aaaadoooooro, Di! tchau <3
já são 06:09 HAHHAHAHHAHAHHA | |
| | | Wisa Fã
Número de Mensagens : 264 Idade : 31 Localização : Portugal Data de inscrição : 11/10/2009
| Assunto: Re: [FF] - Wir Schließen Uns Ein Dom Jun 06, 2010 10:31 am | |
| Hi Dikas :') Agora não há duvidas, mas até há poucos dias nem sequer sonhava que era a tua portuguesinha .. :$ Por um lado tem lógica , pq eu sou a unica portuguesa perdida para aqui no meio do Forum , de qualquer maneira eu já só venho aqui para vir ler a tua FIC *-* O resto já não vale a pena .. Pronto, parei :x
Quanto há FIC:
- Concordo, acho que nem o Tom teve noção daquilo que fez, mas ainda bem que o homem está a evoluir! Espero que as coisas com a Dreia corram super bem daqui para a frente, vamos lá ver no que vai dar! Ma sna minha opinião a Dreia mereçe ser muito feliz..
- Sinceramente este capitulo para mim não foi assim tão surpreendente.. ISto é, não me surpreendeu tanto ter sido a Nataly e eles terem descoberto, mas sim , facto de o Andreas a continuas a defender .. Aii Andreas, Andreas, assim não, não te quero contaminado por aquela vibora
QUERO MAIS WIR , QUERO MAIS WIR , QUERO MAIS QUERO MAIS, QUERO MAIS, QUERO MUITO MAIS | |
| | | dikas Big Fã
Número de Mensagens : 460 Idade : 40 Localização : Lisboa - PoRtugaL Data de inscrição : 04/11/2009
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| Assunto: Re: [FF] - Wir Schließen Uns Ein Dom Jun 06, 2010 11:27 am | |
| Bom DoMiNgoOoOoOoo
Prontas para o penúltimo capitulo da Wir????
FoOoOooxXxX No problem sweety! Estás aki agora e isso é k interessa LolOlolOlolOlolOlolOL Oh YeAhhhh..... Parece k o BiLL e o Tom são mais gémeos do k o Tom gostaria k fossem Olha n te admires muito..... O Tom nunca teve ninguém para ele, se tiver deve agarrar.s a ela e ser todo keridinho e protector e de fazer kk koração derreter.s Pois.... O BiLL fikou mesmo muito magoado e por mais k adore o Andreas n é kapaz d passar uma borraxa e perdoar algo k o magoou tanto... Kom o tempo logo se vê! Pois............ agora já percebes pk é k a minha amiga fikou tão triste komigo por kausa do futuro do Andi na Wir LolOlolOL Mas vá..... a Deiner será melhor para ele (ou talvez não.... N revelo nada LolOlol Sou má e kom mt gosto LolOlolOL)
AnNeLiSek OMG..... Vc veio ler a Wir depois de uma noite de festa???? Vc é loucaaaaaaaaaaaaaaaaaa.................. E eu adorooooooooooooooooooo OMG e voltou a xorar antes mesmo de ler o kapitulo???? JaZuzZzZzz n tinha noção k a Wir tivesse um efeito assim tão forte em vc Ela terá mesmo d akabar sweety....... Sorry Vc protegeu ela pk não havia nada k mostrasse k ela n prestava, mas kd houve, vc soube rekonhecer k ela n merecia o seu apoio... E fez bem em virar as kostas para ela pk ela é uma cobra MESMO!!!! Pois..... O Tom anda totalmente de 4 pela Dreia.... só ele é k n ker ver =p LolOlolOLolOLololOL VOCÊ É UMA BEBADA!!!! LolOlolOloOL Mas eu adoro vc de kalker maneira!!!!
Wisa Simmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm (não sonhavas pk andavas longe de mim, agora k tás pertinho já sabes!!!!) Mas olha k já n és a unika portuguesa.....temos outra entre nós A Fox juntou-se a nós recentemente! Já somos 3!!! Um trio imbativel (mesmo k seja só aki na Wir LolOloloOL) Eu tb só ká venho por kausa da minha fic por isso estamos kites.....(wtf??? Tou bebada....n ligues!!! LolOloloOL ) E haja evolução no nosso Tom Kaulitz.... vamos lá ver komo é k as koiss korrem agora no final.... Konkordo kontigo a 100%.... A Dreia merece tudo!!! Merece ser imensamente feliz forever and everrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr O Andi é um apaixonado..... A única koisa boa no meio disto tudo é k ele konhece a kobra, n está cego pelo amor....sabe k ela n é d konfiança e tem os olhos abertos... mas tb n é kapaz d lhe virar kostas mm k ela mereça e k tds os outros o tenham feito pk ele...... simplesmente gosta dela é o amorrrrrrrrr Não há muito mais LolOlolOlolOL Massssssssssssss...... vem aí mais um..... o penultimo
* * * KiSsEsSssSs GrAnDEsSsss * * * 146 - Preparei uma salada para nós… - disse Tom olhando para Dreia pousar as suas coisas no escritório à medida que Scotty saltava efusivamente à sua volta a pedir atenção – Mas deixei-a por temperar, é melhor seres tu a tratar dessa parte! - É melhor… - disse Dreia a rir metendo-se com Scotty. - E para o nosso almoço temos lasanha! – disse Tom orgulhoso – Para compensar a do outro dia… - Parece-me óptimo! – disse Dreia sorrindo à medida que fazia festinhas a Scotty e ignorava totalmente a presença de Tom no escritório – O Bill está em casa? - Não, foi tratar dumas coisas que tinha a tratar antes de ir para Lisboa. A que horas tens aulas? – perguntou Tom. - Às 3h – disse Dreia largando Scotty olhando pela primeira vez para Tom com olhos de ver. - Então ainda temos muito tempo… - disse Tom sorrindo. - Precisas de ajuda na cozinha? – perguntou Dreia prontificando-se para ajudar. - Depende do tipo de ajuda que me quiseres dar… - disse Tom passando a língua sobre o piercing – A que me deste no outro dia é sempre bem-vinda… - Para depois ficar sem almoço também? – perguntou Dreia a rir – Vou temperar a salada… - disse Dreia passando por Tom a caminho da cozinha para pôr mãos à obra. Tom sentou-se numa cadeira da cozinha e deixou-se ficar a observar Dreia a temperar a salada. Sentia-se bem ao lado dela. Estavam sozinhos em sua casa, naquela cozinha que já tinha sido testemunha daquilo que unia Tom a Dreia e para seu espanto sentia-se relaxado e ao mesmo tempo nervoso. Estava consciente da proximidade e do significado daquele almoço. Estava assustado com o facto de pensar nele há dois dias, e de ter planeado tudo ao mais ínfimo pormenor. Sentia um reboliço dentro de si, que o impedia de ter qualquer fome. - Então e puseste em prática as técnicas de lavar alface que aprendeste comigo? – perguntou Dreia sorrindo para quebrar o momento de silêncio. - Sim… Não deve estar tão bem lavada como a tua, mas anda lá perto! – disse Tom orgulhoso de si. Dreia acabou de temperar a salada e Tom foi espreitar o forno anunciando que a lasanha estava pronta. Pediu a Dreia para se sentar à mesa. E quando ela o fez, levou a lasanha, a salada e a bebida para a mesa e sentou-se à sua frente, desejando um bom almoço a Dreia. O silêncio que estava na sala era constrangedor, nunca tinham estado os dois juntos numa situação daquelas, geralmente quando estavam juntos acabavam sempre na cama, não conseguiam manter-se afastados por muito tempo, mas Tom estava a apreciar o almoço e por incrível que parecesse e por mais que a desejasse, estava a adorar aquele momento a dois e a tirar partido dele. Olhava atentamente para o modo como Dreia comia e como os seus lábios carnudos se mexiam ao mastigar a comida. Era tão sensual e bonita. Os seus olhos de gata pareciam amarelados naquele dia, mas ao mesmo tempo pareciam ter um toque de cor de avelã. - Desculpa aquela cena do outro dia… do ringue… - disse Tom timidamente para meter conversa com Dreia. Os seus pratos já estavam a começar a ficar vazios e nenhum deles falava. - Não tem problema… - disse Dreia. - Mas está tudo bem entre nós? – perguntou Tom – O jogo continua? - Queres que continue? – perguntou Dreia olhando para ele com medo. - Sim… Ainda agora começámos a jogar… - disse Tom fixando o olhar no seu prato de comida para evitar ter de olhar para os olhos de Dreia que naquele dia pareciam ter despertado algo no seu interior. - Então está tudo bem… - disse Dreia com simplicidade sorrindo. - Para a semana vamos para o Japão… - disse Tom. - Ouvi dizer… - disse Dreia bebendo um gole da sua bebida – E também ouvi dizer que a Nathalie estava envolvida nas noticias que andavam a sair da Bea… - Sim… - disse Tom – Mas já foi despedida e ao que parece agora está a fazer-se de arrependida e de vitima da sociedade… - O Andi está com imensa pena dela… - disse Dreia. - É normal… Ele gosta dela… - disse Tom – Mas ele também sabe que ela não é nenhuma santa e ao menos já está de olho e preparado para se algum dia ela se resolver virar contra ele. - Pois… - disse Dreia cruzando os talheres. - Não comes mais? – perguntou Tom. - Estou cheia… - disse Dreia – Mas estava muito bom! - Não me digas que estás a fazer dieta? – disse Tom – Tu não precisas de fazer dieta… És perfeita assim… - Não é isso… - disse Dreia sentindo-se a corar com as palavras de Tom – Já estou mesmo cheia…
- Estás a corar… - disse Tom sorrindo – Adoro quando coras… - Pára que assim ainda fazes pior! – disse Dreia envergonhada colocando as mãos sobre a face para esconder a cor avermelhada. - Não escondas a cara… - pediu Tom – Eu gosto de te ver corar por minha causa… - Que vergonha… - disse Dreia atrapalhada. - Estás com vergonha de mim? – perguntou Tom a rir – Até parece que já não estiveste em situações onde podias ter mais vergonha que agora… - Eu sei, mas eu sou assim… - disse Dreia olhando timidamente para Tom. - E eu gosto de ti assim… - disse Tom sentindo o coração acelerar no seu interior. - Gostas? – perguntou Dreia timidamente. Precisava de ouvi-lo dizer aquelas palavras novamente. Seria possível que ele estivesse a admitir algo? - Gosto… - disse Tom evitando olhar para os olhos de Dreia que o estavam a perturbar significativamente naquele dia – Gosto muito de ti…
- À tua maneira? – perguntou Dreia a medo. - Sim… - disse Tom sorrindo. - Suponho que é melhor que nada… - disse Dreia retribuindo o sorriso de Tom. - … E à maneira convencional - acrescentou Tom admitindo pela primeira aquele sentimento que se tinha apoderado dele recentemente. O sentimento que o ligava a ela, que o fazia pensar nela noite e dia e torturar-se por não ter patinado com Dreia de mãos dadas, e de não a ter beijado e abraçado quando podia. Dreia olhou para Tom com medo de ter percebido mal. Tinha a certeza daquilo que tinha ouvido? Tom tinha-se declarado a ela ali, naquele instante? Tom Kaulitz, o Sex Gott incapaz de amar ou de sentir algo por alguma rapariga estava a admitir gostar de si, não só como um objecto de luxúria, mas como algo mais? Dreia sentiu o coração acelerar e o seu corpo estremecer com esse pensamento. O que mais desejava no mundo inteiro era ver o ser amor ser correspondido por Tom. Mesmo que Tom não estivesse a referir-se a amor, mesmo que fosse apenas um interesse ou uma paixão. Tom gostava de si? - Qual é a maneira convencional? – perguntou Dreia para se certificar que aquelas palavras significavam aquilo que ela queria que significassem. - … Aquela em que não consegues pensar noutra pessoa, em que o teu coração acelera e perdes a vontade de comer – disse Tom timidamente olhando para todo o lado menos para os olhos dela – Em que se conta os dias e os minutos até veres a pessoa de quem gostas, em que as horas parecem não querer passar, em que me sinto nervoso ao pé de ti e em que tudo me faz lembrar um momento que passámos juntos…
- … Tu sentes isso tudo por mim? – perguntou Dreia sentindo o seu corpo descontrolado pelas palavras que Tom tinha acabado de proferir. - Sinto… - disse Tom envergonhado por admitir o que sentia - … Acho que estou apaixonado por ti…
- Mas ainda a semana passada te afastaste de mim?! – disse Dreia sem compreender de onde vinha aquele sentimento, mas sentindo-se preenchida por uma força e vitalidade interior como até então nunca tinha experimentado. Estava a sentir cada palavra de Tom no seu interior. Estava a sentir o alento da esperança e da felicidade nascer e trazer uma luz para o seu caminho, como se o seu sonho estivesse finalmente a encontrar um porto de abrigo onde podia simplesmente descansar, aproveitar e ser feliz nos braços daquele que tinha sido ,desde o momento em que o vira pela primeira vez, destinado para si. - Eu sei… - disse Tom baixando a cabeça – Assustei-me quando me deste a mão… Mas depois não consegui pensar em mais nada, nem ninguém… E tu não me telefonavas… O que é que me fizeste? - O mesmo que me fizeste a mim… - disse Dreia emocionada. - … Dói? – perguntou Tom sensível àquele momento. - … Às vezes! – disse Dreia emocionada com o olhar doce e frágil de Tom – Mas depois quando estou contigo, estou bem… E a dor é esquecida e o meu coração enche-se de felicidade… - Sinto um peso aqui dentro… - disse Tom colocando a mão sobre o seu peito. - É normal… - disse Dreia sorrindo ao ver que Tom era totalmente novo no que tocava ao amor. Sentia-se feliz por ser ela a desbravar aqueles caminhos do seu lado. - Também sentes? – perguntou Tom. - De vez em quanto… - disse Dreia – Já não sinto tantas vezes como antigamente… Com o tempo passa…
- Eu gosto de ti…. – repetiu Tom tentando convencer-se a si próprio das suas palavras e a aprender a dizê-las em voz alta admitindo ao mesmo tempo no seu interior que elas eram verdade – Gosto mesmo de ti… Os teus olhos hoje estão tão bonitos…
- Estão iguais ao de sempre… - disse Dreia tocada pelas palavras de Tom. - Não… têm uma expressão e uma cor diferente… - disse Tom levantando-se e encaminhando-se para Dreia, sentando-se na cadeira ao lado dela que estava vazia, olhando para os seus olhos – Estão diferentes… - Não serás tu que os vês de maneira diferente hoje? – perguntou Dreia. - Será? – perguntou Tom olhando-a atentamente. - Acontece… - disse Dreia – Por isso é que aos meus olhos tu és lindo… Porque gosto de ti! Na realidade tu és feio e disforme… - Nem que eu quisesse ser feio conseguia… - disse Tom a rir. - Isso é que é ter ego! - disse Dreia a rir. Tom respirou fundo sorrindo enquanto via Dreia rir de forma feliz e cativante. Sim, gostava mesmo dela, e a prova disso é que hoje aos seus olhos tudo em Dreia lhe parecia absolutamente perfeito, e não estava com ela na cama, estava sentado à mesa, a falar, e esperava poder continuar a aproveitar aquele momento ao máximo. Encheu-se de coragem e pegou na mão de Dreia que estava pousada sobre a sua perna. Pegou nela com cuidado como se se tratasse de um objecto precioso que se podia partir a qualquer momento. Com a mão esquerda segurou na mão dela, e com a direita passou-a sobre as costas da mãos de Dreia, acariciando-a. Dreia estava estática a olhar para o cuidado e dedicação com que Tom pegava na sua mão, o modo como a acariciava, e como não tirava os olhos dela. Tom desviou o olhar para os olhos de Dreia e viu neles uma expressão enternecida. Sorriu timidamente. Não sabia o que fazer, como jogar aquele jogo, mas sabia que o seu corpo e o seu coração o preparavam cada vez mais para o jogar de forma justa e eficiente. Sentia-se preparado para aquele risco, como nunca antes tinha estado, talvez pelo que sentia no seu interior, talvez por saber que ela já tinha lutado muito por si, e tinha passado pelo mesmo que ele passava, com a agravante de ter sofrido muito nas suas mãos, mas continuava ali, do seu lado, com uma coragem, determinação e um amor que lhe enchiam a alma com uma capacidade de amar ainda maior. Era impossível não gostar dela. Acariciou uma vez mais a mão de Dreia e ergueu-a no ar colocando a palma da sua mão contra a da mão dela, comparando o tamanho das duas mãos e chegando à conclusão que a sua era bem maior que a dela. Sorriu desviando os olhos para o olhar de Dreia que se mantinha emocionado e preso àquele momento que viviam, e entrelaçou os seus dedos com os da mão dela, dando-lhe a mão. Olhou para Dreia humedecendo os lábios e aproximou a sua cara da cara dela que impressionada não se mexeu um centímetro na direcção de Tom. Tom fechou os olhos e procurou os lábios de Dreia que tão bem conhecia às escuras, e ao sentir o toque dos lábios dela sentiu o seu corpo estremecer com uma arrepio ao logo da sua espinha. Colocou a mão que tinha livre na face de Dreia e continuou a beijá-la de forma doce e sentida como sentia no seu interior que devia ser aquele beijo. Sentiu a mão que estava solta de Dreia abraçá-lo pelo pescoço e o seu corpo chegar-se ao dele para ficarem mais juntos. Os lábios de Dreia correspondiam àquele beijo de forma tão natural, como se aquele momento lhes estivesse destinado à muito. Soltou-se dos lábios dela e voltou a olhá-la nos olhos para os ver com uma expressão realmente feliz. Tom sorriu, e viu um sorriso formar-se nos lábios de Dreia. Tinha-a procurado, sem medo, tinha sentido que aqueles lábios e aquela mão lhe pertenciam e queria desfrutar deles pelo simples prazer de os ter colados a si, sem segundas intenções. - Não te quero largar a mão… - disse Tom acariciando a mão de Dreia com o polegar à medida que sorria e olhava para as suas mãos juntas – Quero tê-la assim… - Eu também não quero que a largues, por isso… - disse Dreia sorrindo feliz. - Para a semana vou para o Japão… - disse Tom retomando a conversa que tinha iniciado anteriormente e que tinha sido interrompida pelo fantasma de Nathalie – E quero que saibas que tenciono levar o nosso jogo a sério… Gostava que viesses connosco… - Não posso… Tenho a faculdade… - disse Dreia sentindo-se emocionada com aquele convite e sentindo imensa pena de o ter de recusar. - Eu sei… - disse Tom com pena – Mas mesmo que não vás, eu quero que saibas que te vou ser fiel…
- Falamos quando regressares… - disse Dreia que não queria sequer pensar na possibilidade de ter esperanças que Tom lhe fosse fiel. - Não… - disse Tom largando a mão de Dreia e colocando ambas as mãos sobre a face dela segurando-a em direcção da sua cara para que ela o fitasse nos olhos – Eu estou decidido a jogar o teu jogo… Eu gosto de ti e quero estar contigo!
- E se não conseguires? – perguntou Dreia pensando no pior. - Eu consigo… - disse Tom confiante – Prometo! - Eu quero acreditar… - disse Dreia sentindo-se fragilizada pela intensidade do olhar e palavras de Tom. - Acredita… - disse Tom beijando os lábios de Dreia de seguida. - Três semanas? – perguntou Dreia. - Três, quatro, cinco… As que forem preciso… - disse Tom confiante – Sabes o que vou fazer? Vou propor ao Bill partilharmos o quarto… - Eras capaz de fazer isso por mim? – perguntou Dreia emocionada. - Isto não é nada… - disse Tom a sorrir – Além disso é da maneira que passo mais tempo com o Bill e nos apoiamos um ao outro. Ele fica sempre triste depois de se afastar da Bea, assim dou-lhe força e ele ajuda-me a tentar não pensar em ti o tempo todo, que isto faz mal para quem não está habituado!Dreia riu e sentiu os lábios de Tom procurarem os seus novamente. Sentia-se ligada a ele por um elo que até então faltava naquela relação. Sentia-se importante e valorizada. - Então devias pensar menos e aproveitar mais… - disse Dreia sorrindo de forma atrevida. - Eu estou a tentar ter um momento querido e carinhoso contigo e tu dizes-me uma coisa dessas? – disse Tom revirando os olhos mordendo o lábio inferior com o desejo que sentia por ela – Tu tens noção do esforço que eu estou a fazer?
- Não precisas de te esforçar para ser quem não és… Eu gosto de ti ao natural… – disse Dreia pegando numa rasta de Tom com a mão acarinhando-a. Amava aqueles rastas, tanto como amava o dono delas. - Ao natural? – perguntou Tom fazendo olhinhos a Dreia. - Sem tirar nem pôr… - disse Dreia sorrindo e provocando ao mesmo tempo os lábios de Tom com os seus, vendo-o procurá-los e evitando os lábios de Tom para que ele sentisse ainda mais desejo e vontade de a beijar. - Queres mesmo ir às aulas? – perguntou Tom com um ar desencaminhador. - Não… - disse Dreia sorrindo e beijando Tom de forma mais atrevida. - … E tens de ir às aulas? – perguntou Tom procurando os lábios dela, pousando as suas mãos sobre as pernas de Dreia acariciando-as. - Tenho… - disse Dreia suspirando – Mas não me apetece ir… - Ficas comigo? – perguntou Tom olhando-a nos olhos que agora pareciam mais esverdeados que amarelos. - Até me quereres ao teu lado… - disse Dreia levantando-se da cadeira estendendo a mão a Tom para que fossem para o quarto. Tom levantou-se e em vez de tomar a mão de Dreia como ela esperava que ele fizesse, abraçou o seu corpo pela cintura e atacou os seus lábios arrastando-a para o sofá do sala. - Quero fazer amor contigo em todas as divisões desta casa… - disse Tom apoderando-se do corpo de Dreia com as suas mãos fortes. - No sofá não… - disse Dreia começando a desfazer-se do boné e fita que prendia o cabelo de Tom para o ver solto, como ela gostava. Tom sorriu. Dreia tinha espírito aventureiro, e ele gostava disso nela. Eram iguais. Tirou-lhe a camisola e a camisa que trazia vestidas e desfez-se das suas duas t-shirts, abraçando o tronco nu dela, arrastando-a de volta para a grande mesa onde tinham almoçado. - Já alguma vez o fizeste em cima de uma mesa? – perguntou Tom beijando o pescoço e peito de Dreia de forma empenhada. - Sabes tão bem quanto eu que não… - disse Dreia sentando-se em cima da mesa, deitando o seu corpo para trás. - Comigo nunca o fizeste, mas com o outro não sei… - disse Tom passando as mãos sobre a barriga dela, acariciando-a, parando as mãos sobre o fecho das calças de Dreia, desapertando-o. - O outro não conta… - disse Dreia. - Claro que conta… Conta tudo! – disse Tom puxando as calças de Dreia para baixo tirando-as do seu corpo deixando-as cair no chão. - Tom… - disse Dreia sentando-se na mesa frente a frente com o corpo de Tom que estava em pé à sua frente - … Eu nunca fui para a cama com o ele…Tom olhou para Dreia franzindo a testa. Era impossível. Eles tinham andado juntos durante meses, ela tinha-se fartado de gabar as suas qualidades na cama, como é que nunca tinha feito nada com ele? Era impossível! - Eu tentei… Mas não consegui… - disse Dreia olhando-o nos olhos – Tu não me saías da cabeça… - Mas tu disseste que ele era bom… - disse Tom franzindo a testa. - Era péssimo… Era pior que mau… Não me dava sequer vontade de estar com ele… - disse Dreia – Depois de te ter… tudo o resto é mau…
- Foi por isso que acabaste com ele? – perguntou Tom curioso. - Por tua causa? Foi… - disse Dreia puxando o corpo de Tom até si pela cintura – Porque não conseguia estar com ninguém que não fosses tu…
- Então nunca chegaste a vias de facto com ele? – perguntou Tom só para ter a certeza. - Nunca… - disse Dreia abraçando o corpo de Tom com as mãos percorrendo as costas dele com elas e beijando ao mesmo tempo o seu peito definido. - Eu fui a única pessoa com quem estiveste? – perguntou Tom acariciando o corpo de Dreia com as mãos. - O meu único homem… - disse Dreia olhando para ele. - Tiveste com alguma mulher? – disse Tom piscando o olho a Dreia ao mesmo tempo que sorria de forma atrevida e passava a língua sobre o piercing. - Não sejas estúpido… - disse Dreia a rir – Nunca tive ninguém na minha vida sem seres tu… Só tu me dás o que eu procuro…
- O que é que procuras? – perguntou Tom alcançando o fecho do soutien de Dreia desapertando-o. - Felicidade… - disse Dreia passando ambas as mãos sobre o tronco nu de Tom até à sua cara, puxando–a até si para o poder beijar. - E quando pensava que não me podias deixar mais excitado e desejoso de te ter, surpreendes-me… - disse Tom mordendo o lábio inferior. Tom apoderou-se dos lábios de Dreia com uma vitalidade e força que lhe eram características quando desejava alguém tanto quanto desejava Dreia naquele momento. De alguma forma sentia que ela lhe era destinada, mesmo que fosse por um curto período de tempo, mesmo que fosse somente para aprender a amar. Os seus caminhos teriam de se cruzar, estavam destinados a isso, para que do seu lado sentisse o que era ser amado, e se libertasse das amarras que o prendiam psicologicamente àquele medo irracional de amar. Nos braços dela sentia-se verdadeiramente especial, descobria um novo ritmo para o bater do seu coração e uma nova forma de olhar para alguém, como se redescobrisse o significado de usar os seus cinco sentidos. Desejava-a, queria-a, adorava-a e quem sabe um dia fosse capaz de a vir a amar sem medo, e confiante de que a queria do seu lado no futuro. Por agora, sabia apenas que era feliz do seu lado, que ela era sua na totalidade, que nunca tinha sido de mais ninguém e que do seu lado esperava poder alcançar aquilo que nunca tinha conseguido nos braços de nenhuma outra rapariga. Esperava poder alcançar aquele estado de felicidade e plenitude que via espelhados nos olhos de Dreia. E sabia que ia conseguir, por tempo indeterminado, mas feliz. | |
| | | Convidad Convidado
| Assunto: Re: [FF] - Wir Schließen Uns Ein Dom Jun 06, 2010 12:39 pm | |
| Oláaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! Este boeco é um espetáculo! Eu não disse que o Tom ia ser pior que o Bill?! Disse! E adivinhei! Opa, isto está no fim! Não é nada justo (pronto Fox, tu já sabias que isto estava no fim!) A Wisa também é portuguesa?! De que zona? Eh pá, estamos aqui em força!!! Eu gostei tanto desta fic que estou a tentar convencer duas amigas minhas a lerem! Mas uma não tem tempo nenhum, e a outra não lê por ser TH! Mas eu ainda as vou convencer...
Última edição por Fox em Dom Jun 06, 2010 12:41 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Emoticons) |
| | | annelisek. Big Fã
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| Assunto: Re: [FF] - Wir Schließen Uns Ein Dom Jun 06, 2010 9:02 pm | |
| antes de tudo queria dizer que a minha falta de vergonha me surpreende! juro que não lembro de ter lido o capítulo anterior ontem! não lembro de nada depois das 4:00 am D: AHAHAHAHAHA li o capítulo de novo e fiquei toda emotiva mais uma vez... desculpa meu comentário ébrio, Di. eu devia estar realmente feliz, para aguentar entrar aqui depois da festa, ler e ainda comentar o cap! HHAHAHAA
ok, vamos ao penúltimo capítulo...
"- … Dói? – perguntou Tom sensível àquele momento. - … Às vezes! – disse Dreia emocionada com o olhar doce e frágil de Tom – Mas depois quando estou contigo, estou bem… E a dor é esquecida e o meu coração enche-se de felicidade… - Sinto um peso aqui dentro… - disse Tom colocando a mão sobre o seu peito. - É normal… - disse Dreia sorrindo ao ver que Tom era totalmente novo no que tocava ao amor. Sentia-se feliz por ser ela a desbravar aqueles caminhos do seu lado. - Também sentes? – perguntou Tom. - De vez em quanto… - disse Dreia – Já não sinto tantas vezes como antigamente… Com o tempo passa…"
neste ponto eu já me debulhava em lágrimas e me enchia de chocolates... me surpreendo com a facilidade que tens de escrever uma cena que parece ter realmente acontecido... as vezes chego a desconfiar de que, na verdade, tu conheces mesmo os TH, e que isso tudo se passou de verdade, e que só estás a mudar os nomes das personagens... tu és a Bea e alguma amiga tua é a Dreia... mas de vez em quando eu só acho que tu tens uma mente brilhante (e maléfica). HAHAHAA
"- Eu gosto de ti…. – repetiu Tom tentando convencer-se a si próprio das suas palavras e a aprender a dizê-las em voz alta admitindo ao mesmo tempo no seu interior que elas eram verdade – Gosto mesmo de ti…
– Nunca tive ninguém na minha vida sem seres tu… Só tu me dás o que eu procuro…
- O que é que procuras? – perguntou Tom alcançando o fecho do soutien de Dreia desapertando-o.
- Felicidade… - disse Dreia passando ambas as mãos sobre o tronco nu de Tom até à sua cara, puxando–a até si para o poder beijar."
aqui eu já soluçava e tinha falta de ar de tanto chorar. eu realmente to com medo do fim. e voto por uma continuação... uma Wir 2... ia ser tããão giro! (giro... ta aí uma expressão que eu nunca tinha usado na vida. HAHA)
meu coração dói só de pensar que amanhã é o último dia. D':
desculpa mais uma vez por ter comentado bêbada HAHHAAHA e eu acho que também és meio louca por me adorar bêbada! AHAHAAHA
te adoooooro, Di! <3 beijão | |
| | | dikas Big Fã
Número de Mensagens : 460 Idade : 40 Localização : Lisboa - PoRtugaL Data de inscrição : 04/11/2009
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| Assunto: Re: [FF] - Wir Schließen Uns Ein Dom Jun 06, 2010 11:56 pm | |
| HaLLoOoOOOOoOoo sweeties
Estão prontas para o último capitulo da Wir??? Estão prontas para iniciar uma nova viagem e aventura com a Deiner??? A viagem começa amanhã, e o link para a An Deiner Seite é o seguinte:
https://thbrasil.forumeiros.com/fanfics-f11/ff-an-deiner-seite-t5448.htm
Foi uma experiência incrivel partilhar a Wir com vocês..... Adorei do fundo do coração gente..... Obrigada por todo o apoio que me deram! Vocês estão no meu coração!!!
FoOoOoOoX É, não é??? Eu também adoro esse boneko =p Está bem domadinho o nosso Tom, n está???? Pois é...... já vamos para o último capitulo...... The end is here Simmmmm a Wisa também é portuguesa! Somos as 3 OoOohhhhhh estás a tentar convencer as tuas amigas a ler???? Sweeeeeeeeeeeeeeeeeet Pois.... konvencer pessoas anti TH a ler é dificil..... eu consegui por uma a ler e o resultado foi incrivel....agora ela pede.m tudo o k eu eskrevo mas kontinua a detestá.los.... enfim.... LolOlolOL N se pode ter tudo!
AnNeLiSekkkkk LolOLOLolOLolOLOlolOLololOLOLolOLololOloloOL você não se lembra de nada??? Nem de ler nem de eskrever okomment??? lindooooooooooooooooooooo *bate palminhas* Você é demais sweety!!!! Não precisa pedir desculpa...tornou tudo ainda mais divertido agora OOoOhhhh para além de chorar, você também andou devorando chocolates enquanto lia???? Ooooohhhhhhh que coisa mais fofaaaaaaa *dá abracinho à sua AnNe* Não é nada fácil escrever.... Ás vezes sinto que tenho muitas coisas presas dentro de mim e k kero escrever e tirar tudo para fora e n konsigo! Mas vivo as histórias intensamente sim, e há sempre um pormenor ou outro k já me akonteceu ou k é inspirado em alguma koisa k se passou komigo ou kom kem me roeia! Vá.....ok........ konfesso k eu sou a Bea e k eu e o BiLL temos um kaso ultra secreto LolOLOlolOLOLolOLolOL Mas você não pode contar a ninguém sweety Tinha de vir a minha mente maléfika à mistura, n é???? LolOlolololOLololololOL OMG...... Você xegou ao ponto de soluçar e ter falta de ar????? *olhinhos d gato das botas* Nem sei o k lhe dizer sweety...... Tou muito tokada kom o seu komentário! LolOlolOLolOLolOL Até já a pus a falar português de Portugal e tudo..... GIRO não é??? (um dia ainda faço um komment a você todo em português de Portugal a ver nok dá. K axa????) Uma Wir 2 era muito giro mesmo..... Mas Por enquanto, só mesmo uma Deiner e uma Kampf....... Serve??? Sim..... dizem k eu sou meia louka (e axo k dp de tudo o k você já leu k eu escrevi.......axo k n vale a pena tentar eskonder a minha loukura pk anda bem À vista, n é??? LolOLololOlolOL) Mas adoro você bebada ou de kalker jeito!!! Você é a minha AnNeEeEEeeee Preparada para o final??? Tem lenços de papel por perto???
* * * KiSsEs Bem GrAnDEs de Kem AMOU PartIhar a WiR CoM Vocês ...... VeJo Vocês na Deiner * * * 147 Faltava um dia. Vinte e quatro horas para a poder ver novamente e completar o seu coração com a metade que lhe faltava. Não estava com ela há duas semanas, mas parecia que tinham estado separados uma eternidade a avaliar pelo peso que sentia no seu peito. Sempre que estava longe dela sentia aquele peso, às vezes parecia disfarçado de um nervosismo, mas era dor. Como é que era possível não doer, quando metade do seu coração era tão cruelmente arrancado a sangue frio do interior do seu corpo e a metade que sobrava tinha de o fazer funcionar? Impulsionar o sangue para todo o corpo e esperar que ele reagisse aos estímulos e tivesse força para viver. Como é que era suposto viver feliz, se era um homem que se guiava pelo coração e o seu estava despedaçado pela distância? Restava-lhe o cérebro, mas nunca tinha sido racional a esse ponto. Estava reduzido a um nada, a uma ínfima partícula de nada. Vinte e quatro horas que antecipavam a sua felicidade. Cada segundo parecia durar um minuto, cada minuto uma hora, cada hora uma semana. Queria poder comandar o tempo, avançar as horas que os separavam e congelar os segundos que passaria do seu lado. Queria viver de forma intemporal do seu lado e saber que não se precisavam de separar. Nunca ninguém o tinha feito sentir-se assim, perdido no espaço e tempo, mas Bea tinha esse poder sobre si. Quando estava com ela, o lugar tornava-se secundário, perdia a noção de onde estava e daqueles que o rodeavam. Ao lado dela, o tempo deixava de fazer sentido, parecia voar, contradizendo as leis estipuladas pelo homem. Da mesma maneira que quando se via afastado dela, o tempo parecia estagnar, como naquele exacto momento. Estava a apenas vinte e quatro horas, e o seu coração preenchia-se de um nervosismo que anunciava um acontecimento importante, o tempo parecia parar, e o seu corpo estar a guardar energia para o reencontro com a sua outra metade. Se lhe fosse oferecida a hipótese de alterar algo na sua vida, não mudava nada. Era feliz, mesmo com a distância, mesmo com a dor. Era feliz por estar ao lado dela, por olhar para trás e não se conseguir lembrar de como era a sua vida antes de Bea ter aparecido. A presença de Bea era tão forte e tão marcante que tudo o que tinha vivido até então parecia não ter significado. Lembrava-se perfeitamente de a ver no consultório do veterinário pela primeira vez. Lembrava-se perfeitamente de ficar encantado com a doçura dela para com Bettler e a sua simpatia com Scotty. Não sabia como não tinha percebido naquele mesmo instante que era ela. Sempre tinha pensado que bastaria uma simples troca de olhares e saberia que tinha encontrado a sua alma gémea e que com ela quereria passar o resto da vida. Mas Bea tinha aparecido sem aviso, e tinha preenchido o vazio do seu coração de forma suave e avassaladora, sem que Bill desse por isso. Era capaz de jurar que sem ela nunca seria metade daquilo que era. Era capaz de jurar que lhe era destinado, como sentia que ela lhe pertencia a ele desde sempre, talvez mesmo desde uma vida passada. Aquilo que sentia no seu interior era forte demais para poder ser sentido por alguém no curto espaço de uma vida. Ouviu o telemóvel tocar. Não tinha forças para o atender. Tinha acabado de preparar a mala para a viagem que ia fazer no dia seguinte. A viagem de regresso ao seu porto de abrigo. Não tinha vontade de falar com ninguém, a não ser que fosse ela. Gostava de ouvir a sua voz, de fechar os olhos e imaginar o corpo dela deitado ao lado do seu. Em breve poderia manter os olhos abertos e absorver toda a sua beleza, e deixar-se arrebatar pelo desejo de tocar na sua pele e sentir os seus lábios. Tinha de ver quem era. Podia ser ela. Desejava que fosse ela. Levantou-se da cama onde tinha deixado o seu corpo cair momentos antes daquele som ter invadido as paredes do seu quarto, e alcançou o telemóvel que estava nos pés da cama. Olhou para o visor e mordeu o lábio inferior com um sorriso de quem esperava por aquele telefonema desde sempre. Era ela. O seu tesouro mais valioso. Desligou o telefone e ligou-lhe de seguida, como costumava fazer. Deitou-se novamente na cama e fechou os olhos para a imaginar ali. Estendeu a mão para o lugar da cama que pertencia a Bea, apalpando o vazio. - Estou? – atendeu Bea. - Schatzi… - disse Bill sentindo o peso do seu coração desaparecer como que por artes mágicas – Estava a pensar em ti… - E eu em ti… - disse Bea com uma voz doce. - Coisas boas espero… - disse Bill sorrindo. - São sempre boas… - disse Bea sorrindo – Estava a pensar no momento em que te vir novamente… - Hmmm… - exclamou Bill – De forma romântica ou mais apaixonada? - De todas as maneiras possíveis e imaginárias… - disse Bea com desejo. - Acho que quando desligar o telefone também vou querer pensar nisso… - disse Bill sorrindo. - E tu? Estavas a pensar em quê? – perguntou Bea suspirando. - Em como te amo…. – disse Bill. - E chegaste a alguma conclusão? – perguntou Bea a rir. - Sim… - disse Bill a rir contagiado pelo riso de Bea – Desenvolvi uma teoria bastante interessante até! - Conta… - pediu Bea a rir. - A razão pela qual te amo tanto é porque estamos destinados um ao outro de vidas anteriores. O meu amor por ti veio acumulando até esta encarnação… - disse Bill orgulhoso da sua teoria. - Achas? – perguntou Bea que acreditava no destino e colocava a hipótese de aquilo que Bill dizia ser verdade. - Acho… - disse Bill percebendo que Bea levava a conversa a sério – Tenho a certeza… Senão como é que seria possível amar-te mais do que me amo a mim próprio?
- Gosto da tua teoria… Gosto de pensar que sempre fui tua… - disse Bea sorrindo – Achas que no futuro continuaremos juntos? - Não sei… - disse Bill de forma séria sentindo o peso que tinha anteriormente no coração voltar. A ideia de a perder assustava-o – … Mas sei que se não estivermos juntos não vou ser feliz, e viverei quantas mais vidas forem necessárias até te ter de volta para mim… - E eu vou estar à tua espera… - disse Bea sentindo-se emocionar por aquilo que Bill lhe dizia - … Só espero reconhecer-te mais rápido na próxima vida. Não quero perder mais tempo afastada de ti, já chega a distância que temos de suportar nesta vida… - Acho que o destino fica-nos a dever uma… - disse Bill colocando o braço que tinha na cama sobre os olhos fechados, tapando-os. - Bem grande… - disse Bea de forma triste. - Já só falta um dia… - disse Bill mentalizando-se que a falta que Bea lhe fazia estava a chegar ao fim. - Um dia afastada de ti é muito tempo…. – disse Bea suspirando – Podia estar contigo agora… - Eu sei… - disse Bill com uma voz triste – Mas estamos condenados a estas vinte e quatro horas... - Porquê? – perguntou Bea. - Não me faças perguntas difíceis para as quais não tenho resposta… - disse Bill sentindo-se incapaz de continuar aquela conversa. Não queria pensar no tempo que teimava em não passar, queria pensar no tempo que iria voar quando estivesse nos braços de Bea. - Está frio… - constatou Bea. - … Aqui também – disse Bill feliz por ter mudado de conversa, mesmo que fosse para algo insignificante. Só precisava de ouvir a voz dela. - Onde é que estás? – perguntou Bea. - Estou em casa… Acabei de fazer a mala… Estou deitado na cama, a imaginar-te aqui ao meu lado… - disse Bill saudosista. - Eu estou ao teu lado… - disse Bea – Estou sempre ao teu lado… - E no meu coração… - disse Bill – E na minha cabeça… - E no teu pulso! – acrescentou Bea olhando para a pulseira que Bill lhe oferecera nos seus anos. Bill tirou o braço de cima dos olhos e abriu-os, sentindo dificuldade em ver devido à luz que entrava no quarto. Deixou que os seus olhos se habituassem à claridade e olhou para o pulso. Sim. Bea estava no seu pulso também. Olhou para as paredes vazias do seu quarto e suspirou. - E no meu pulso… - confirmou Bill – … E na minha cama, na minha casa de banho… Estás em todos os cantos desta casa… E sempre que saio à rua, estás em todas as pessoas que se cruzam comigo. Pela maneira de andar, de sorrir, de observar o que as rodeia, de mexerem as mãos, de vestir… Estás em todas elas… E não estás em nenhuma…. Bea fez silêncio. Não sabia o que dizer a Bill. A dor que a consumia ao ouvir aquelas palavras vindas dele, e saber que ele as sentia tão profundamente como a sua voz amargurada indicava as estar a sentir, deixava o seu coração reduzido a cinzas, coração que outrora pulsava cheio de vida. Tentou inspirar com força e pensar que em breve toda aquele sofrimento e dor dariam lugar à felicidade que ia sentir em ver Bill novamente. - E tu? Onde é que estás? – perguntou Bill. - Estou sentada no chão… - disse Bea sentindo o coração acelerar – Está frio… - Levanta-te… Não fiques a apanhar frio! – disse Bill com o intuito de proteger Bea. - Tem de ser… - disse Bea conformada – Não tenho as chaves de casa… - Mas vai para um café ou entra para dentro do prédio e fica à espera no interior… – disse Bill preocupado com Bea. - Já estou dentro do prédio. Mas o chão é frio… - disse Bea suspirando - … E tu não me abres a porta para entrar…Bill sentiu um aperto no coração que parecia querer esmagar-lhe o seu interior e consumir toda a força que tinha acumulado para o momento em que reencontraria Bea novamente. Não foi capaz de dizer nada. Mesmo que fosse um sonho, mesmo que tivesse percebido mal, precisava de ir até à porta e ver com os seus próprios olhos, precisava de acreditar nos seus sentidos, eles não o trairiam de forma tão cruel. Levantou-se num pulo da cama e correu até à porta de casa, desejando com todas as suas forças que ela estivesse ali, à sua frente no momento em que abrisse a porta. Deteve-se um segundo. O segundo necessário para conseguir ganhar força e coragem para se deparar com um sonho ou com o choque de uma desilusão. Abriu a porta e lá estava ela. Sentada no chão, mesmo em frente da porta de sua casa, de telemóvel ao ouvido, à espera das suas palavras e do seu calor. Ao seu lado duas grandes malas de viagem. Era tão perfeita quanto se lembrava. Sentiu um misto de confusão e alegria desmedida dentro de si. Viu uma lágrima escorrer dos olhos de Bea, e respondendo ao que de mais puro havia em si, largou o telemóvel que ainda trazia na mão, deixando-o cair no chão, e correu até ela, ajoelhando-se entre as pernas de Bea que se encontravam flectidas, e sem demora tomou a face dela com ambas as mãos e acariciou-a com os polegares ao mesmo tempo que uniu os seus lábios com os dela num beijo apaixonado. Sentia o seu corpo tremer da emoção de a ver ali à sua frente. E sentando-se ali mesmo junto a ela abraçou o seu corpo com força deixando uma lágrima quente escorrer sobre a sua face delicada. Bea abraçou o corpo de Bill com força e sentiu-o estremecer. Encostou a cabeça ao peito de Bill e ouviu o seu coração bater de forma acelerada. Sentiu-se conquistada por aquele sentimento de se reunir uma vez mais com Bill e sem receio deixou que a dor do seu interior fosse sarada pelo corpo de Bill, e os seus olhos expulsassem lágrimas de sofrimento que brotavam do seu íntimo. [Flashback]Bill tinha acabado de voltar da reunião com Jost e Dunja. Contava-lhe as novidades sobre a tour no Japão e Austrália e o despedimento de Nathalie. Bea não conseguia evitar de estar contente, finalmente Nathalie tinha sido afastada do caminho. O bem prevalecia sobre o mal.
- Schatzi desculpa… O Andreas está a telefonar-me… – disse Bill – Importas-te que te ligue daqui a um bocadinho? - Não… - disse Bea feliz pelas novidades que tinha acabado de receber. Nada seria capaz de estragar o seu dia. - Telefono-te já já… - disse Bill – Beijos. - Beijos leão – disse Bea desligando o telefone.
Não julgava ficar feliz por descobrir que alguém era capaz de ser tão mau, mas as novidades que Bill lhe acabava de contar vinham apoiar a sua ideia de que Nathalie era de facto uma ameaça. Talvez não devesse ficar contente por saber que ela tinha divulgado informações a seu respeito e que tinha ligações a paparazzis, mas agora sabia que ela estava fora do seu caminho de vês.
Ouviu o telefone tocar e atendeu de forma efusiva e animada, pensando que era Bill e que o telefonema de Andreas tinha sido algo rápido.
- Guten Tag! Frau Betrrix Marrtins? – perguntou uma voz do outro lado. - Sim… - disse Bea mudando imediatamente o seu tom de voz e a postura com que falava ao telefone ao reparar que não conhecia aquela voz. - Daqui fala Sophie Nimitz da Humboldt University of Berlin. Como está? – perguntou Sophie. - Bem obrigada… – respondeu Bea preocupada com Dreia. Teria acontecido alguma coisa? - Estou a telefonar-lhe porque a Betrrix tinha efectuado um pedido de transferência no final do ano lectivo passado, correcto? – disse Sophie. - … Sim - disse Bea sentindo o coração acelerar de forma assustadora no seu peito. Quereria aquele telefonema dizer aquilo que ela desejava e ansiava?
- Bom Betrrix, é o seguinte… Um dos nossos alunos que tinha pedido transferência, teve um contratempo e viu-se forçado a abandonar a instituição, e como o ano lectivo ainda está no começo e a Betrrix já foi nossa aluna, os professores já a conhecem, os colegas também, teria maior facilidade em adaptar-se…Caso ainda esteja interessada em vir estudar para a Humboldt University of Berlin – disse Sophie – Que me diz?
Bea não queria acreditar naquilo que ouvia. Voltar para a Humboldt? Para Berlin? Para Bill? Para Dreia? Para a cidade que a tinha acolhido e transformado, de uma pequena rapariga assustada e determinada, a uma mulher sensível e batalhadora? Seria um sonho? Estariam a gozar consigo? Bastava dizer que sim e todo o sofrimento desapareceria…
- Sim… - disse Bea em choque. - Que bom! – disse Sophie contente – Então segunda-feira pode passar na secretaria da parte da manhã para efectuar a sua matricula e nesse mesmo dia pode começar a frequentar as aulas. - E não é preciso mais nada? – perguntou Bea ainda em choque. - Mais nada… - disse Sophie com uma voz simpática. - Obrigada – disse Bea meia adormecida com aquela notícia. - Não precisa de agradecer. Será um prazer tê-la novamente entre nós… – disse Sophie. - Obrigada – disse Bea sem conseguir dizer outra palavra. - Então o resto de uma boa tarde… – disse Sophie desligando o telefone
Desligou o telefone e levando as mãos à boca. Soltou um grito que espelhava a euforia que sentia no seu interior. Tinha de ligar imediatamente a Bill para lhe contar a novidade. Não valia a pena Bill ir a Lisboa… Ia regressar a Berlin! Tentou ligar a Bill mas o telemóvel dele estava ocupado, devia estar a falar com Andreas. Precisava de contar a alguém. Tinha dois dias para preparar tudo e ir ao encontro do seu leão. Ocorreu-lhe a ideia de lhe fazer uma surpresa. Queria que a sua chegada fosse inesperada. Ia precisar de um cúmplice. Lembrou-se de Tom. Ligou imediatamente para ele. Ouviu o telemóvel a tocar e a chamada a ser rejeitada. Esperou breves segundo (que pareciam uma eternidade) e Tom estava a telefonar-lhe de volta.
- Cunhadinha, cheia de saudades minhas? – perguntou Tom sorrindo. - Muitas… Mais que possas imaginar! – disse Bea feliz por ouvir a voz de Tom e saber que em breve estaria junto dele. - Bem, isso é que é alegria por falar comigo ao telefone! – disse Tom a rir.
- Sabes uma coisa Tommi? – perguntou Bea rindo e sorrindo como se fosse desequilibrada mentalmente. - … Chamaste-me Tommi! - constatou Tom – Tu nunca me chamaste Tommi… O que é que se passa?... Estás grávida? - Não sejas totó!!! – disse Bea a rir. Nada do que Tom lhe dissesse podia estragar a sua felicidade – Adoro-te Tommi!
- …. Obrigado – disse Tom de forma reticente, não sabia se devia achar aquela manifestação tão clara de afecto má ou boa. Será que agora que estava a tentar ser mais meigo com as raparigas elas não lhe resistiam? – Eu também gosto muito de ti… - Muito, muito? - perguntou Bea efusiva. - Ai ai…. – exclamou Tom com medo – Sim… muito, muito! O que é que queres? Queres pedir-me um favor? - Não! – disse Bea respirando fundo.
- Descobriste que gostas de mim em vez do Bill? – disse Tom levantando uma sobrancelha – Não posso fazer isso ao meu irmão Bea… Eu sei que queres dar umas voltinhas no Tommi, mas… O Bill gosta muito de ti e eu não podia fazer-lhe uma coisa dessas, é uma cena entre irmãos, percebes?
- Tommi…. – disse Bea chamando atenção a Tom para a sua voz de comando – Fui aceite na Humboldt… - Só agora? – perguntou Tom espantado. Não sabia que se podia entrar na faculdade depois das aulas já terem começado à cerca de um mês e meio. - À dois minutos atrás! – disse Bea entusiasmada – És a primeira pessoa a quem conto… - Wow… - disse Tom impressionado com o que Bea lhe dizia, mas sem perceber porque é que Bea lhe tinha telefonado a ele em vez de telefonar a Bill.
- Preciso da tua ajuda… - disse Bea entusiasmada.
Bea contou a Tom tudo sobre o telefonema que tinha acabado de receber e pediu-lhe descrição total, mesmo de Dreia. Queria que o seu regresso a Berlin fosse surpresa. Ninguém podia saber de nada. Precisava da ajuda de Tom para garantir que Bill ia estar em casa no momento em que chegasse, e para que levasse Scotty a passear. Se Bea se aproximasse sequer da porta do apartamento dos gémeos, Scotty seria o primeiro a aperceber-se, e daria sinal de imediato, estragando a surpresa que preparava a Bill. Tom alinhou com Bea. Ia adorar ver a reacção do seu irmão quando visse Bea à sua frente. Bea era uma rapariga extraordinária. O seu irmão tinha muita sorte. Um amor daqueles valia mesmo a pena ser vivido. Por um amor daqueles talvez fosse capaz de ser fiel e não ter medo de viver com barreiras.[Flashback]- És mesmo tu! – disse Bill abraçando-a com força contra o seu peito como se a quisesse anexar ao seu corpo. - Eu disse que estava ao teu lado… - disse Bea procurando os lábios de Bill, beijando-os de forma doce, à medida que sentia Bill inclinar o seu corpo ligeiramente para a direita beijando-a de forma terna. Deixaram-se ficar naquele beijo, que entrelaçava mais do que os lábios apaixonados um do outro, entrelaçava os seus corações, os seus braços, as suas almas, a sua existência e o seu futuro, até Bill ter força para segurar no tronco de Bea que sustinha entre os braços. Ao separar-se dela passou as mãos sobre o seu cabelo e face, como se procurasse ainda uma prova de que ela estava realmente ali. Bea sorriu e tirou o cabelo de Bill da frente dos seus olhos, que aguados tinham uma expressão incrédula de uma felicidade capaz de acalentar o coração do pior ser humano que existisse à face da Terra. Passou a sua mão direita sobre o tronco de Bill e viu-o deixar uma lágrima cair novamente sobre a sua face harmoniosa e escorregar até à manga do casaco que trazia vestido. Olhou para o formato da gota que Bill tinha deixado cair no seu casaco e viu nela uma nuvem. A nuvem que marcava o inicio de um sonho. A nuvem que marcava o inicio do cumprimento do seu destino. Não precisava mais de se trancar no seu mundo, podia respirar fundo, estava a salvo nas mãos do seu leão. - Estou aqui… Sou real… - disse Bea para que Bill acreditasse que era mesmo ela. Bill preparava-se para dizer algo a Bea quando ouviu um leve miar, escondido entre as malas que Bea trazia. Olhou para o seu lado esquerdo espantado. - Bettler! – exclamou Bill olhando para Bea a sorrir. Bea acenou com a cabeça de forma afirmativa e sorriu a Bill. Afastou as duas grandes malas que trazia consigo e por trás delas, uma transportadora, carregava o pequeno Bettler. Bill abriu a porta que impedia a fuga de Bettler e tirou-o de lá de dentro, acolhendo-o no seu colo, afagando a sua cabecinha branca, à medida que o ouvia ronronar, feliz por estar ao colo de Bill a receber o seu afecto. Bea olhava para o modo como Bill pegava em Bettler, no seu ar afectuoso e feliz. Reparou na forma como aquelas mãos perfeitas acarinhavam o seu amigo de quatro patas e sentiu-se derreter por dentro. Sim, estava a cumprir o seu destino, e estava desejosa de saber o que o dia-a-dia ao lado de Bill lhe ia trazer. De uma coisa tinha a certeza: ia ser muito feliz. - Voltamos às origens… - disse Bea emocionada ao ver Bill com Bettler ao colo num manifesto tão explicito de carinho. Bill olhou para Bea e viu nela uma expressão emocionada e sensibilizada, e sorriu-lhe. Amava-a. Aproximou o seu corpo do de Bea e com Bettler no meio beijou-a uma vez mais, sentindo as mãos dela acariciarem a sua nuca. Deixaram-se ficar sentados no chão, entre beijos e mimos explícitos de quem se ama e só passado algum tempo é que Bill propôs entrarem. Largou Bettler no chão e ajudou Bea com as malas, levando-as para o seu quarto, enquanto ouvia da boca de Bea a explicação de como ela tinha ido ali parar. - Foi a melhor surpresa que alguma vez me fizeram na vida… - disse Bill abraçando o corpo de Bea pela cintura. - Dizes sempre o mesmo… - disse Bea sorrindo à medida que abraçava Bill pelo pescoço. - Porque é verdade! - disse Bill – Tu superas-te a ti e aos outros com uma facilidade que me deixa sem palavras… És a melhor coisa que me podia ter acontecido! Deixares a tua casa e o teu país por mim… - disse Bill impressionado. - Por ti… - disse Bea aproximando os seus lábios dos dele - …Tudo! Bill tomou os lábios de Bea como se neles vivesse a poção mágica que ia garantir a sua felicidade para sempre, e com a perícia que dominava, relembrou uma vez mais a Bea a razão pela qual ela gostava do piercing que habitava no interior da sua boca. - Eu quero envelhecer contigo… - disse Bill soltando-se dos lábios de Bea procurando-os novamente de seguida, só para os poder tocar uma vez mais – Quero aproveitar ao máximo todo o tempo que tivermos juntos nesta vida, para se na próxima nos separarem levar comigo a lembrança da tua existência e procurar-te… Só descanso enquanto te encontrar… Enquanto fores minha de novo… - Eu não me vou embora… - disse Bea tocada pelas palavras de Bill – Vim para ficar… Nesta vida e nas próximas…Bill abraçou-a com força e inspirou o odor que emanava dos cabelos loiros de Bea. Adorava o seu cheiro, seria capaz de o reconhecer em qualquer lugar. Passou a sua mão grande e firme sobre os cabelos dela e segurando na face de Bea beijou-a uma vez mais. Não conseguia manter os seus lábios muito tempo afastados dos dela. Desejava-a com todas as suas forças. - Sê minha… - pediu Bill. - Para sempre… - disse Bea sorrindo. - Para sempre é pouco… - disse Bill acarinhando a face de Bea com a mão direita – … Eternamente... - Em todas as nossas vidas… - disse Bea beijando Bill. Bill abraçou Bea com força suspirando e sentindo que naquele momento a promessa que faziam um ao outro nunca seria quebrada. O amor que os unia nunca seria destruído, por mais percalços que o destino tentasse impor sobre o seu caminho. Olhou para as malas de Bea e humedecendo os lábios não teve duvidas de que o lugar dela era naquela casa, ao seu lado. - Já tens sítio para ficar? – perguntou Bill acariciando as costas de Bea com as suas mãos firmes e seguras. - Não. O sótão já foi alugado… - disse Bea aproveitando para acariciar o corpo de Bill também – Mas devo ficar em casa da Dreia por uns tempos e depois quando encontrar uma casa mudo-me! - E se ficasses aqui comigo? – perguntou Bill roçando o seu nariz de forma ternurenta no nariz de Bea. - Ia adorar… - disse Bea sorrindo ao mesmo tempo que encostava a sua face ao peito de Bill. - … Queres morar comigo? – perguntou Bill passando a mão esquerda pelo cabeço de Bea que pendia sobre as suas costas. Bea desencostou a sua face do peito de Bill e olhou-o nos olhos. A expressão do olhar dele era séria, mas ao mesmo tempo meiga e afectuosa. Pensou que Bill se estivesse a referir a um ficar temporário até encontrar uma casa para onde se mudar, mas a expressão que Bill tinha usado e os seus olhos diziam-lhe o contrário. Falavam-lhe de um compromisso sério que os unia ainda mais do que até então tinham estado alguma vez unidos. Já tinham vivido juntos durante os dois meses que Bea tinha andado em tour com os Tokio Hotel, e os seus hábitos eram muito similares. Tinham sido feitos um para o outro, para viverem associados e agregados num só. Bea sabia que era capaz de viver com ele, mas talvez devesse procurar independência. - E o teu irmão? – perguntou Bea lembrando-se que Tom também era dono daquela casa e vivia nela. - Expulsamo-lo… - disse Bill a rir – Ele não se importa… Diz que sim… Bea riu-se do comentário de Bill. Seria capaz de viver com Tom na mesma casa? Se Bill conseguia, talvez também fosse capaz de o fazer, e mesmo que não fosse, não valeria o sacrifício para ter Bill ao pé de si? Porquê pensar em independência quando tudo o que queria naquele momento era ser dependente dele e dar-lhe todas as razões para que numa próxima vida ele a procurasse? - Se ele não se importar mesmo… - disse Bea - …SIM! - Disseste sim? – perguntou Bill feliz – Tu disseste que sim??? Ahhhhhh …. – gritou Bill pegando em Bea pela cintura, levantando-a do chão e andando com ela à roda à medida que procurava os lábios dela com os seus para a beijar. Sentia-se a flutuar, como se uma multidão pegasse no seu corpo e o fizesse passar de mão em mão, sobre as suas cabeças. Sentia-se acima da natureza e do homem. Sentia que aquele dia marcava a sua história de forma significativa. Nunca mais seria o mesmo. Nunca mais a sua vida seria vazia. Nunca mais a dor se iria apoderar da sua alma pela distância que o corroía. Os olhos dela transmitiam-lhe a esperança, a felicidade e a paz que procurava. Com ela do seu lado seria capaz de tudo. O amor que sentia através do toque quente da sua pele transmitia-lhe a certeza que o seu futuro era ao lado dela, nos braços dela. Viesse quem viesse. Acontecesse o que acontecesse. Ela era única, especial e sua. Eternamente sua. | |
| | | Convidad Convidado
| Assunto: Re: [FF] - Wir Schließen Uns Ein Seg Jun 07, 2010 2:44 pm | |
| Olha, eu nuca choro com livros, filmes ou músicas (a sério, nem na cidade dos anjos!!!!), mas aqui ia vertendo.... Foi a melhor fic que alguma vez li! Nem sequer tenho palavras! Foi perfeita a maneira como se encontraram, como se trornaram amigod, como o Gonçalo fez o Bill ver que estava irremediavelmente apaixonado, como o Bill levou a Bea às núvens... E o Tom e a Dreia?! Dor, sofrimento, mas ao mesmo tempo uma paixão avasaladora! Juro, meu! Ainda estou arrepiada! Levei meia hora a comentar-te a fic porque escrevia tudo encavalitado e dom as letras trocadas! E á outra coisa que me fez amar a história: o final! Tens exemplos fics lindas mas que nos desiludem completamete no final, mas esta não! Deixa-nos a adivinhar um futuro risonho e romântico para todos os intervenientes! Passei o dia todo a tentar adivinhar o final, tinhas várias ideias mas tu conseguiste superar as minhas expectativas! Sinto-me completamente honrada por poder ter acompanhado esta fic e vou continuar a ser fiel! Só tenho pena de não te ter apanhado desde o início! Em suma: PARABÉNS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! PS: O mais cómico é que eu não usei smiles quase nenhuns! Vês o estado em que estou?! |
| | | Wisa Fã
Número de Mensagens : 264 Idade : 31 Localização : Portugal Data de inscrição : 11/10/2009
| | | | annelisek. Big Fã
Número de Mensagens : 335 Idade : 31 Localização : Pelotas-RS Data de inscrição : 20/01/2010
Minha ficha Como conheceu o fórum?: Outro
| Assunto: Re: [FF] - Wir Schließen Uns Ein Seg Jun 07, 2010 5:50 pm | |
| antes de tudo, preciso dar meu grito: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH ok. Di, tu sabes que venho chorando desde o capítulo 140-e-alguma-coisa... acredito que ambas achávamos que eu ia me desmanchar em lágrimas quando lesse o último capítulo da Wir, certo? (eu, pelo menos, achava isso) e se eu te disser que não derramei nenhuma lágrima? acho que a ficha não caiu, ainda... não sei... mas meu peito dói... parece que tem uma pedra dentro do meu peito... sensação ruim. nossa, lembro como se fosse ontem da primeira vez que eu entrei aqui para ler a Wir... já tinhas postado alguns capítulos, e eu li vários em um dia só. aí começou aquela rotina. todos os dias, logo depois de terminar meu almoço, a primeira coisa que eu fazia era entrar no fórum para ler a Wir. foram poucas as vezes que eu falhei, eu acho... e agora acabou. mas graças a sua Mente Maléfica (com M maiúsculo), temos ainda mais duas fics, né! " - E tu? Onde é que estás? – perguntou Bill. - Estou sentada no chão… - disse Bea sentindo o coração acelerar – Está frio… - Levanta-te… Não fiques a apanhar frio! – disse Bill com o intuito de proteger Bea. - Tem de ser… - disse Bea conformada – Não tenho as chaves de casa… - Mas vai para um café ou entra para dentro do prédio e fica à espera no interior… – disse Bill preocupado com Bea. - Já estou dentro do prédio. Mas o chão é frio… - disse Bea suspirando - … E tu não me abres a porta para entrar…" a verdade? acho que foi nesse momento em que meu peito pareceu pequeno para meu pulmão, e eu não conseguia mais respirar direito... foi uma surpresa enorme! nunca me passou pela cabeça que ia ser assim o reencontro dos dois! a cada dia me surpreendes mais! aaah fiquei feliz em ver que gostasses da prenda que te dei na kampf! quem sabe eu não faça uma da Wir também, mesmo que ela tenha terminado! até a próxima, companheira! o/ UHASUHA te adoro <3 | |
| | | Wisa Fã
Número de Mensagens : 264 Idade : 31 Localização : Portugal Data de inscrição : 11/10/2009
| Assunto: Re: [FF] - Wir Schließen Uns Ein Seg Jun 07, 2010 6:37 pm | |
| Hi again x) Não tenho palavras para este final. Não vou dizer que foi surpreendes-te , porque acho que já era de esperar , mas foi absolutamente mágico! Carregado de sentimentos, de emoção, de ternura. Os B’s mereciam ficar juntos e concordo quando na FIC diz que eles foram feitos um para o outro.. Eles foram mesmo feitos um para o outro! *-* O amor deles é inexplicável e provoca uma inveja enormeeee .. Toda a gente sonha com um amor deste um dia e [s] infelizmente [/s] quase ninguém o encontra :/ A-D-O-R-E-I :’D Para além disto os diálogos do Tom voltaram “ - Sabes uma coisa Tommi? – perguntou Bea rindo e sorrindo como se fosse desequilibrada mentalmente. - … Chamaste-me Tommi! - constatou Tom – Tu nunca me chamaste Tommi… O que é que se passa?... Estás grávida? - Não sejas totó!!! – disse Bea a rir. Nada do que Tom lhe dissesse podia estragar a sua felicidade – Adoro-te Tommi!
- …. Obrigado – disse Tom de forma reticente, não sabia se devia achar aquela manifestação tão clara de afecto má ou boa. Será que agora que estava a tentar ser mais meigo com as raparigas elas não lhe resistiam? – Eu também gosto muito de ti… - Muito, muito? - perguntou Bea efusiva. - Ai ai…. – exclamou Tom com medo – Sim… muito, muito! O que é que queres? Queres pedir-me um favor? - Não! – disse Bea respirando fundo.
- Descobriste que gostas de mim em vez do Bill? – disse Tom levantando uma sobrancelha – Não posso fazer isso ao meu irmão Bea… Eu sei que queres dar umas voltinhas no Tommi, mas… O Bill gosta muito de ti e eu não podia fazer-lhe uma coisa dessas, é uma cena entre irmãos, percebes? “ - O que me agrada deveras , como já sabes . Aliás eu já merecia um miminho destes ou não? :$ (A) Em suma: Foi um óptimo final Dikas (: Embora eu ache que esta história ainda tinha muito pano para mangas .. | |
| | | dikas Big Fã
Número de Mensagens : 460 Idade : 40 Localização : Lisboa - PoRtugaL Data de inscrição : 04/11/2009
Minha ficha Como conheceu o fórum?: Outro
| Assunto: Re: [FF] - Wir Schließen Uns Ein Ter Jun 08, 2010 6:18 am | |
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| | | Biaah * Mega Fã
Número de Mensagens : 991 Idade : 28 Localização : Sampaa Data de inscrição : 25/03/2010
Minha ficha Como conheceu o fórum?: Site TH BRASIL
| Assunto: Re: [FF] - Wir Schließen Uns Ein Sex Out 01, 2010 9:41 pm | |
| - Wisa escreveu:
- Hi again x)
Não tenho palavras para este final. Não vou dizer que foi surpreendes-te , porque acho que já era de esperar , mas foi absolutamente mágico! Carregado de sentimentos, de emoção, de ternura. Os B’s mereciam ficar juntos e concordo quando na FIC diz que eles foram feitos um para o outro.. Eles foram mesmo feitos um para o outro! *-* O amor deles é inexplicável e provoca uma inveja enormeeee .. Toda a gente sonha com um amor deste um dia e [s] infelizmente [/s] quase ninguém o encontra :/ A-D-O-R-E-I :’D Para além disto os diálogos do Tom voltaram “ - Sabes uma coisa Tommi? – perguntou Bea rindo e sorrindo como se fosse desequilibrada mentalmente. - … Chamaste-me Tommi! - constatou Tom – Tu nunca me chamaste Tommi… O que é que se passa?... Estás grávida? - Não sejas totó!!! – disse Bea a rir. Nada do que Tom lhe dissesse podia estragar a sua felicidade – Adoro-te Tommi!
- …. Obrigado – disse Tom de forma reticente, não sabia se devia achar aquela manifestação tão clara de afecto má ou boa. Será que agora que estava a tentar ser mais meigo com as raparigas elas não lhe resistiam? – Eu também gosto muito de ti… - Muito, muito? - perguntou Bea efusiva. - Ai ai…. – exclamou Tom com medo – Sim… muito, muito! O que é que queres? Queres pedir-me um favor? - Não! – disse Bea respirando fundo.
- Descobriste que gostas de mim em vez do Bill? – disse Tom levantando uma sobrancelha – Não posso fazer isso ao meu irmão Bea… Eu sei que queres dar umas voltinhas no Tommi, mas… O Bill gosta muito de ti e eu não podia fazer-lhe uma coisa dessas, é uma cena entre irmãos, percebes? “ - O que me agrada deveras , como já sabes . Aliás eu já merecia um miminho destes ou não? :$ (A) Em suma: Foi um óptimo final Dikas (: +1 Consegui chegar ao final | |
| | | dikas Big Fã
Número de Mensagens : 460 Idade : 40 Localização : Lisboa - PoRtugaL Data de inscrição : 04/11/2009
Minha ficha Como conheceu o fórum?: Outro
| Assunto: Re: [FF] - Wir Schließen Uns Ein Sex Out 01, 2010 10:50 pm | |
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| Assunto: Re: [FF] - Wir Schließen Uns Ein | |
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