Fórum Oficial do Tokio Hotel no Brasil - TH BRASIL OFICIAL FÓRUM |
|
| [FF] - Wir Schließen Uns Ein | |
|
+10annelisek. Min Kaulitz Mel j Déèh * Lillian lê_kaulitz 'léx kaulitz Wisa déec . dikas 14 participantes | |
Autor | Mensagem |
---|
dikas Big Fã
Número de Mensagens : 460 Idade : 40 Localização : Lisboa - PoRtugaL Data de inscrição : 04/11/2009
Minha ficha Como conheceu o fórum?: Outro
| | | | déec . Ao extremo
Número de Mensagens : 4003 Data de inscrição : 13/11/2009
Minha ficha Como conheceu o fórum?: Site TH BRASIL
| Assunto: Re: [FF] - Wir Schließen Uns Ein Qua Jan 06, 2010 3:14 pm | |
| | |
| | | Wisa Fã
Número de Mensagens : 264 Idade : 31 Localização : Portugal Data de inscrição : 11/10/2009
| | | | 'léx kaulitz Fã
Número de Mensagens : 148 Idade : 29 Localização : Pelotas - RS Data de inscrição : 20/10/2009
Minha ficha Como conheceu o fórum?: Amigos
| Assunto: Re: [FF] - Wir Schließen Uns Ein Qui Jan 07, 2010 6:32 pm | |
| e ainda pergunta? pois ja devia ter postado *ooooooo* | |
| | | lê_kaulitz Mega Fã
Número de Mensagens : 968 Idade : 31 Localização : Piracicaba/SP Data de inscrição : 29/12/2008
Minha ficha Como conheceu o fórum?: Amigos
| Assunto: Re: [FF] - Wir Schließen Uns Ein Qui Jan 07, 2010 6:42 pm | |
| - 'léx kaulitz escreveu:
- e ainda pergunta?
pois ja devia ter postado *ooooooo* De fato! POSSTA! | |
| | | Lillian Ao extremo
Número de Mensagens : 2380 Idade : 40 Localização : Mogi das Cruzes -SP Data de inscrição : 12/08/2009
Minha ficha Como conheceu o fórum?: Site TH BRASIL
| Assunto: Re: [FF] - Wir Schließen Uns Ein Qui Jan 07, 2010 7:05 pm | |
| | |
| | | Déèh * Big Fã
Número de Mensagens : 412 Idade : 27 Localização : São Paulo Data de inscrição : 28/12/2009
Minha ficha Como conheceu o fórum?: Site TH BRASIL
| Assunto: Re: [FF] - Wir Schließen Uns Ein Qui Jan 07, 2010 7:08 pm | |
| | |
| | | Convidad Convidado
| Assunto: Re: [FF] - Wir Schließen Uns Ein Qui Jan 07, 2010 10:27 pm | |
| posta aeehhh!! ____________________ aonde está você agora além de aqui, dentro de mim...
Última edição por brunakaulitz em Dom Jan 24, 2010 1:48 pm, editado 1 vez(es) |
| | | Mel j Iniciante
Número de Mensagens : 49 Data de inscrição : 26/12/2009
Minha ficha Como conheceu o fórum?: Site TH BRASIL
| Assunto: Re: [FF] - Wir Schließen Uns Ein Sex Jan 08, 2010 12:21 am | |
| | |
| | | dikas Big Fã
Número de Mensagens : 460 Idade : 40 Localização : Lisboa - PoRtugaL Data de inscrição : 04/11/2009
Minha ficha Como conheceu o fórum?: Outro
| Assunto: Re: [FF] - Wir Schließen Uns Ein Seg Jan 11, 2010 11:21 pm | |
| OMG vocês me deram tanto apoio.... Estou até emocionada Obrigadaaaaaaaaa a todas Espero conseguir postar um capitulo por dia... E espero sinceramente que gostem porque esta fic me diz muito
* * * KiSsEs GrAnDes & ObrigadAaAaAa * * * 1 O escape perfeito. Um ano inteiro, sem se chatear, sem obrigações, sem ter de ouvir sermões ou pessoas a dizerem-lhe o que fazer. Era mesmo o refúgio de que estava a precisar. Saiu da porta do aeroporto e sentiu o cheiro daquela terra. Ia ter de se habituar aquele cheiro. Tinha um ano pela frente a viver dele. Sorriu. Finalmente podia começar do zero, viver a vida que sempre desejara. Estava livre. Sem família, sem amigos, sem namorado, sem ninguém que a conhecesse, podia ser quem quisesse: a deprimida, a extrovertida, a intelectual, a baldas, a alternativa… e podia ser ela! Não precisava de se esconder, nem encarnar uma personagem que a sociedade esperava que ela fosse. Não conhecia nada daquela cidade, país e cultura. Só conhecia a sua língua. Tinha tirado um curso de alemão, e tinha sido a melhor aluna. Aprendeu a gostar daquela língua tão diferente da sua, por isso a escolha de fazer Erasmus em Berlim não tinha sido complicada. Queria ir para um sítio onde não conhecesse ninguém, e onde pudesse construir o seu cantinho. Agora tinha um ano pela frente, para ser feliz naquela cidade desconhecida, queria ir à descoberta e à aventura. Apanhou um táxi até ao apartamento que tinha alugado pela internet. A rua tinha um nome estranhíssimo. Optou por passar ao taxista um papel com a indicação da rua. Encostou-se no banco de trás do táxi e deixou-se levar. Observava atentamente as ruas, as pessoas, os cafés, a vida da cidade. Era tão diferente da sua Lisboa. Sabia que aquela cidade lhe ia proporcionar momentos inesquecíveis, tinha a certeza disso. Era a primeira vez que se aventurava desta maneira, mas a noticia de que tinha conseguido entrar em Erasmus na Humboldt University of Berlin tinha-a deixado tão feliz, era mesmo aquilo que precisava, gente nova, caras novas, um estilo de vida novo. Precisava de se afastar um pouco da sua vida monótona e rotineira de Lisboa. Adorava a sua cidade mas… desde que terminara com o seu namorado à pouco menos de 3 semanas, precisava de expandir horizontes. Tinha andado 7 anos com o Gonçalo. 7 Anos! Era quase a sua vida inteira. O Gonçalo era seu vizinho, e andavam na mesma escola, conheciam-se desde miúdos, eram os melhores amigos. Foi com ele que deu o seu primeiro beijo aos 12 anos, e que perdeu a sua virgindade aos 16 anos. Eram inseparáveis, talvez por causa disso nunca tivesse tido muitas amigas. Vivia para ele. As amigas que tinha tido eram as namoradas dos amigos de Gonçalo. Tinha amizades que podiam durar semanas, meses e houve uma que até durou 2 anos, mas sempre que as suas “ amigas” acabavam com os namorados, “ acabavam” também a amizade com ela. Até chegar um dia em que ele (sobre pressão dos amigos) acabou tudo com ela. Queria “viver e experimentar coisas novas” segundo ele. Claro que gostava imenso dela, mas a relação deles tinha-se tornado monótona, uma rotina, já não sentia amor, nem paixão, apenas cultivavam a amizade que havia entre eles. E com o acordo de ambos resolveram dar um tempo…que é como quem diz: acabar tudo mas de maneira simpática. Mas tinha sido melhor assim. Gonçalo tinha permanecido o seu melhor amigo, mas já não passava os dias com ele. Passava-os sozinha, no seu quarto, no computador, a ler, a ver televisão, a inventar coisas para fazer. Beatriz tinha agora 19 anos e não tinha amigas a quem recorrer. O táxi parou. Pagou ao condutor e saiu observando a fachada da sua nova casa. Era um prédio com 3 andares e um sótão, de fachada vermelha e janelas brancas. Olhou em redor e reparou que estava numa rua calma, que tinha uns cafezinhos que pareciam simpáticos e as pessoas que por ali passavam vestiam-se bem e eram bonitas, muitas delas passeavam-se perto do rio Spree, que ficava a poucos metros da sua nova casa. Respirou aquele ar novamente. Cheirava-lhe a casa. Cheirava-lhe a uma oportunidade de ser feliz. Cheirava-lhe a uma vida nova. Colocou a chave à porta do prédio arrastando atrás de si as duas malas que trazia. A entrada do prédio era simpática, muito limpa e com umas flores amareladas num vaso. Sentiu-se imediatamente acolhida. Apanhou o elevador e parou no 3º e último andar, olhou à volta e viu umas escadinhas que iam dar ao seu sótão, à sua nova casa. Subiu as escadas levando as malas com muita dificuldade lá para cima e enfiou a chave na porta. Abriu-a devagarinho como se estivesse a invadir a casa de outra pessoa. Pôs a cabeça no interior e sorriu. Abriu a porta à vontade e puxou as malas para dentro, fechando-a atrás de si. Pousou tudo o que trazia, e foi directa à janela. Ficou admirada com a vista, tinha duas janelas amplas que lhe conferiam uma vista desimpedida sobre o rio e a margem oposta do mesmo, não podia pedir melhor. Virou-se de costas e viu a pequena sala com kitchnet, reconhecia aqueles moveis do IKEA, a casa estava simples, mas muito bem decorada, a cozinha podia ser parte integrante da sala, mas também ela tinha sido decorada com muito bom gosto, tinha uma pequena ilha que servia de bancada e mesa. Abriu os armários e conferiu que tinha o essencial, reparou que tinha máquina de lavar loiça e roupa (essencial para uma rapariga nos dias que correm). Foi até ao pequeno corredor, que não devia ter mais de 2metros, e de um lado tinha uma casa de banho com duche, também ela com uma decoração jovem e muito à IKEA, e do outro lado aquele que iria ser o seu quarto no próximo ano. Era lindo. Pequenino, com espaço apenas para uma cama de casal, 2 mesinhas de cabeceira, um armário, e um espelho de corpo inteiro. O tecto era inclinado e forrado a madeira escura, e em cima da cama tinha uma clarabóia que deixava entrar luz no quarto. O sótão era perfeito para ela, não precisava de mais, só queria ter o seu espacinho próprio, e aquele sótão tinha sido um achado, era barato, central e perto da sua universidade. Foi até à entrada e arrastou as malas até ao quarto. Tirou o telemóvel e deitou-se na cama. Foi até aos contactos e procurou pelo número de telefone da sua mãe. Premiu a tecla verde, e ouviu o telefone começar a tocar. - Estou, filha? – disse a mãe de Beatriz - Mutter! – disse Beatriz - Estou a ver que já nem sabes a língua que te ensinei… – disse a mãe de Beatriz - Tenho de praticar o meu alemão! – disse ela – Estava só a ligar para dizer que já cheguei, a viagem correu bem, o sótão é exactamente aquilo que vimos na internet. Estou neste momento deitada na minha nova cama, a olhar para uma clarabóia linda. - Ai que bom que está tudo bem filha! E já viste se tens aí perto um supermercado? – perguntou a mãe - Não. Cheguei mesmo agora – disse Beatriz - Tu alimenta-te Bea, não fiques sem comer filha – disse a mãe dela preocupada - Claro mãe! E respiro, e vou à casa de banho. Não te preocupes! – disse Bia a gozar – Olha manda beijinhos ao pai. Depois quando tiver internet mando-vos um e-mail e umas fotos da casa e da vista, que é linda! - Ok filha… Toma conta de ti! – disse a mãe de Beatriz - Eu tomo. Não te preocupes. Beijinhos mãe – despediu-se ela - Beijinhos Deixou-se ficar deitada na cama a ver a clarabóia… lembrou-se dele. Tinha de lhe mandar uma mensagem, afinal de contas para além dos seus pais era a única pessoa que se preocupava com ela. Para: GonçaloCheguei! O sótão é brutal! Tens de me vir visitar um dia destes = ) *Beijos*
Última edição por dikas em Ter Jan 12, 2010 10:20 am, editado 1 vez(es) | |
| | | lê_kaulitz Mega Fã
Número de Mensagens : 968 Idade : 31 Localização : Piracicaba/SP Data de inscrição : 29/12/2008
Minha ficha Como conheceu o fórum?: Amigos
| Assunto: Re: [FF] - Wir Schließen Uns Ein Ter Jan 12, 2010 9:36 am | |
| UAL depois de 7anos termianrem dessa maneira? o.O é muito tempo... CONTINUUAA! | |
| | | Min Kaulitz Big Fã
Número de Mensagens : 416 Idade : 26 Localização : Cidade fin de mundo : Assis -SP (ô cidade infernal) Data de inscrição : 15/10/2009
Minha ficha Como conheceu o fórum?: Site TH BRASIL
| Assunto: Re: [FF] - Wir Schließen Uns Ein Ter Jan 12, 2010 7:26 pm | |
| A atrasada chegou... Nossa depois da In Die Nacht eu tenho certeza que essa fic vai ser mais do que ótima! Continua Best!! | |
| | | dikas Big Fã
Número de Mensagens : 460 Idade : 40 Localização : Lisboa - PoRtugaL Data de inscrição : 04/11/2009
Minha ficha Como conheceu o fórum?: Outro
| Assunto: Re: [FF] - Wir Schließen Uns Ein Qua Jan 13, 2010 11:42 am | |
| HaLLooOoOoo - lê_kaulitz escreveu:
- UAL
depois de 7anos termianrem dessa maneira? o.O é muito tempo... CONTINUUAA! Pode crer... 7 anos para acabar assim é muito duro e é muito tempo... Não admira k a Bea kizesse fugir da realidade dela... - Min Kaulitz escreveu:
- A atrasada chegou...
Nossa depois da In Die Nacht eu tenho certeza que essa fic vai ser mais do que ótima! Continua Best!! OoOohhhh.... Espero k vc goste sweety!!! Bigada pelo apoio!!!* * * KiSsEs & EsperO k GosteM * * * 2 Tinha 1 semana para se ambientar à cidade e conhecer o máximo possível. Dentro de uma semana ia começar a tortura – as aulas. E se em português já lhe custava, em alemão deviam ser ainda piores, mas tinha esperança que não fosse assim tão mau. Num impulso de energia, levantou-se da cama e colocou as suas duas malas em cima da mesma. Abriu-as e começou a arrumar a roupa que trazia, queria ter a sua casa arranjadinha o mais rápido possível para se poder sentir em casa. Acabou de arrumar a roupa e foi até à cozinha. Pôs tudo o que tinha de loiças na máquina de lavar loiça e pô-la a lavar. Sentou-se no sofá e ligou a televisão, só canais alemães claro…não tinha tv cabo. Ia ter de levar com alemão dia e noite. Foi buscar o computador portátil e colocou-o em cima da mesa de café que estava entre o sofá e a televisão. Ligou-o e procurou rede wireless, seria fantástico encontrar uma ligação sem protecção à qual se pudesse ligar….” Bingo!" pensou ela. Adorava aqueles vizinhos que gostavam de partilhar internet com os que os rodeiam. Levantou-se e espreitou novamente por uma janela da sua pequena sala. A vista era incrível. Estava desejosa de poder sair e ver aquela cidade pela primeira vez. Foi buscar a mala, colocou dentro dela o essencial (carteira, telemóvel, chaves de casa e pouco mais) e saiu. Quando chegou à rua sentia-se meia perdida. Não sabia para onde ir, não conhecia nada. Resolveu ir até um café próximo da sua nova casa e perguntar por um supermarkt, logo lhe indicaram um numa rua perpendicular à sua. Andava na rua como qualquer turista, olhava para tudo maravilhada. Até as placas com indicações lhe encantavam, tinha a certeza que naquele momento os seus olhos espelhavam a felicidade que sentia no seu interior. Chegou ao supermercado e riu-se sozinha. Ia ter de aprender a fazer compras novamente, reconhecia alguns produtos, mas poucos. Era tudo alemão (claro!). Não tinha paciência para ler a embalagem para saber exactamente aquilo que estava a comprar, mas optou por seguir os desenhos que figuravam nas embalagens, e encheu um cesto com o essencial para iniciar esta nova aventura. Pagou e carregou os 5 sacos de compras até ao seu sótão. Arrumou a comida e sentou-se no sofá. Já eram 7 da tarde. Estava cansada da viagem e das arrumações. Queria descansar. Estava desejosa de percorrer a pé a cidade de uma ponta a outra. Há muito tempo que não se sentia tão feliz e entusiasmada com algo. Preparou uma lasanha congelada que tinha acabado de comprar no supermercado e estreou a sua kitchnet e a loiça acabadinha de lavar. Enquanto comia sentada na ilha, via um programa de televisão que estava a dar na RTL. Ia ter de se habituar à televisão alemã. Acabou de comer e voltou a colocar a loiça na máquina de lavar e a guardar o resto da lasanha que tinha sobrado no frigorífico, ainda lhe dava para outra refeição. Desligou a televisão e foi até ao quarto. Vestiu o pijama, lavou os dentes e tirou de cima da mesinha de cabeceira o livro que estava a ler no momento “Gente Feliz com Lágrimas” de João de Melo. Deitou-se na cama e fez tenções de ler um pouco, mas o cansaço apoderou-se do seu corpo e não foi capaz. Pousou o livro e aconchegou-se na sua nova e apetitosa cama. Fechou os olhos e foi transportada para o mundo dos sonhos, onde vivia exactamente ali, e era feliz. Acordou na manhã seguinte com a luz a entrar na clarabóia. Espreguiçou-se, sorrindo ao mesmo tempo. Não era um sonho, era mesmo realidade, estava mesmo ali, e a felicidade parecia tangível, a um passo de ser alcançada. Tomou banho, vestiu-se e foi ao café, onde no dia anterior tinha perguntado pelo supermercado, tomar o pequeno-almoço. Tirou da mala o seu mapa da cidade de Berlin e começou a planear os sítios que ia visitar naquele dia. Quando saiu do café, colocou os seus óculos de sol e fez-se ao caminho. Tinha muito que visitar. O seu primeiro destino era Humboldt University of Berlin, onde ia passar o próximo ano, a tirar o seu curso de Economics and Business Administration. Beatriz era uma rapariga das matemáticas certas, muito racional, calculista e determinada. Sabia o que queria e tudo tinha uma explicação lógica. Talvez por causa disso, soubesse que tinha de se afastar do seu país. Nada a prendia lá, só os seus pais e Gonçalo. Sabia que nunca iria encontrar ninguém como ele, que a conhecesse tão bem. Não acreditava na boa fé dos homens, sabia que hoje em dia os rapazes eram interesseiros e não acreditavam em paixão e amor, só queriam sexo e diversão. O último da sua espécie tinha-lhe escapado das mãos. Mas Bea tinha esperança de que deixando mais um tempo passar, ele ia sentir a sua falta e acabaria por a querer de volta. Era o homem da sua vida, e o destino não poderia deixá-los afastados. A universidade era incrível. Enorme, tinha 11 cursos ao todo. Passeou no jardim da entrada da universidade e sentou-se num banco, queria observar aquele edifício histórico sem stress. Sim. Porque sabia que uma vez que as aulas começassem, nunca mais poderia simplesmente ficar a olhar para aquele edifício majestoso. Quando se sentiu preparada, seguiu caminho e continuou a sua viagem à descoberta de Berlin. Só regressou a casa quando já estava a anoitecer. Ia exausta, era capaz de ter andado cerca de 10km. Mas tinha ficado com uma impressão muito boa da cidade, agora tinha a certeza que acontecesse o que acontecesse estava no sítio certo para ser realmente livre pela primeira vez na vida. Estava a chegar à porta do seu prédio quando ouviu um miar abafado. Olhou à sua volta e não viu nada. Preparava-se para meter a chave à porta quando voltou a ouvir o mesmo miar. Virou-se para trás e foi seguindo o som… foi dar com um gatinho pequenino, todo branco, de olhos verdes, ao pé de um contentor do lixo. O gato não devia ter mais que três semanas, mal abria os olhos. Bea baixou-se e derreteu-se ao olhar para aquele focinho assustado e carenciado. Tinha de fazer alguma coisa, não podia deixar o gatinho a morrer ali à fome. Pegou nele, aconchegando-o contra o seu peito e fazendo-lhe festinhas à medida que o gato ia miando com menos regularidade. Chegou ao sótão e preparou uma tacinha com leite, mas ele não bebeu. “Deve estar assustado!” pensou Bea. Colocou a taça e o gato no chão e ficou a olhar para ele, enquanto cheirava e conhecia os cantos à casa. Achou-lhe tanta piada, não seria capaz de se desfazer dele, nem dá-lo a ninguém. Sempre tinha dito que queria ter uma casa só dela, não queria companheiros de casa, queria ter a sua privacidade, mas agora mudava de ideias, talvez um companheiro de quatro patas fosse bem-vindo. Ligou o computador que permanecia na mesa de café entre a televisão e o sofá e foi à internet do vizinho… abriu o seu e-mail e começou por escrever: Querida mutter,
Afinal, um companheiro de casa vinha mesmo a calhar. Mas só se tiver olhos verdes. Não, não enlouqueci de vez… encontrei um gatinho lindo à porta do prédio. Vou ficar com ele. Amanhã vou ao veterinário ver se está tudo bem… (…) | |
| | | Wisa Fã
Número de Mensagens : 264 Idade : 31 Localização : Portugal Data de inscrição : 11/10/2009
| Assunto: Re: [FF] - Wir Schließen Uns Ein Qua Jan 13, 2010 3:41 pm | |
| Nao sei se já deste pela minha falta de assiduidade nos comentarios da tuas fic's - provavelmente nao. Mas é que com a escola, testes, avaliaçoes e afins nao tenho tido muito tempo para andar por aqui. Contudo prometo que vou ler estes dois capitulos já postados e que comento mal possa
Beijinho *.* | |
| | | Lillian Ao extremo
Número de Mensagens : 2380 Idade : 40 Localização : Mogi das Cruzes -SP Data de inscrição : 12/08/2009
Minha ficha Como conheceu o fórum?: Site TH BRASIL
| Assunto: Re: [FF] - Wir Schließen Uns Ein Qua Jan 13, 2010 4:13 pm | |
| Um gatinho que lindo, bela companhia, continua... | |
| | | dikas Big Fã
Número de Mensagens : 460 Idade : 40 Localização : Lisboa - PoRtugaL Data de inscrição : 04/11/2009
Minha ficha Como conheceu o fórum?: Outro
| Assunto: Re: [FF] - Wir Schließen Uns Ein Qui Jan 14, 2010 10:32 am | |
| HaLLoOoOoooO - Wisa escreveu:
- Nao sei se já deste pela minha falta de assiduidade nos comentarios da tuas fic's - provavelmente nao. Mas é que com a escola, testes, avaliaçoes e afins nao tenho tido muito tempo para andar por aqui.
Contudo prometo que vou ler estes dois capitulos já postados e que comento mal possa
Beijinho *.* Aí é k te enganas.... Claro k dei pela tua falta!!!! Adoro os teus komments e fiko sempre kontente kd tenho um para ler, por isso, sim....dei pela tua falta e muito!!! Mas percebo k seja komplikado vir ká kom regularidade!!! Espero k gostes do k tens para ler embora a fic ainda esteja muito no começo e enfim... não dê para perceber nada do k anda por aí... mas já vais konhecendo a Bea - Lillian escreveu:
- Um gatinho que lindo, bela companhia, continua...
Gatinho lindo mesmo.... olha a foto dele no kapitulo 3 * * * KiSsEs BeM GRaNdEs * * * 3 Palavra da ordem do dia – veterinário. Arranjar um veterinário para ir com o gato. Tinha de ver se estava tudo bem com ele, saber se era necessário alguma coisa: vacinas, tratamentos, comida especial.... Nunca tinha tido nenhum animal de estimação, os pais nunca a tinham deixado. Que infância infeliz…. Sem irmãos e sem animais de estimação. Era só ela….e Gonçalo. Pegou no gatinho ao colo e saiu de casa. À entrada do prédio encontrou uma rapariga com um ar simpático, se a visse em Portugal era capaz de jurar que era portuguesa, tinha mais ou menos a sua altura (1.74m), cabelos castanhos, um pouco encaracolados e longos, olhos com uma expressão muito doce e com um olhar felino, Bea não percebeu bem de que cor eram aqueles olhos, pareciam verdes, mas ao mesmo tempo castanhos claros e amarelados, e tinha um sorriso simpático e amistoso. Resolveu perguntar-lhe onde podia encontrar um veterinário ali perto. A rapariga olhou para ela com um olhar um pouco perdido e retorquiu: - Sorry? - Oh, sorry! I thought you were German! - No problem. You’re new in the building, right? -Yes! I live in the attic – disse Bea à medida que acarinhava o gatinho no seu colo - I’m from the 2º floor. My name is Andreia – disse Andreia apresentando-se - Andreia? Are you portuguese? – perguntou Bea estranhando a aparência tão portuguesa e aquele nome. - Yes! – disse Andreia com um sorriso - Eu também! – disse Bea contente por ter encontrado uma portuguesa a viver no seu prédio. Sempre era verdade aquilo que diziam. Há um português em cada canto do mundo. - A sério? – disse Andreia entusiasmada – Que bom! Já ando farta de tentar perceber o alemão! - Não sabes falar alemão? – perguntou Bea - Sei o básico… – disse Andreia rindo – Já estou cá à meio ano e tenho aprendido umas coisinhas. Antes de vir para cá não sabia nada… - És de onde? – perguntou Bea esquecendo-se daquilo que a tinha levado a meter conversa com Andreia - Coimbra. Mas vivi a minha vida quase toda em Newark, nos Estados Unidos. O ano passado os meus pais meteram na cabeça que queriam vir para a Alemanha e cá estamos. E tu és de aonde? – perguntou Andreia - Lisboa – disse Bea orgulhosa de estar a falar o seu português em plena Berlin - Que giro, encontrarmo-nos assim aqui. Como é que te chamas? – perguntou Andreia - Beatriz. Mas podes tratar-me por Bea - Prazer em conhecer-te Bea. Também me podes tratar por Dreia se quiseres – disse Andreia – E estou a ver que trouxeste um amiguinho contigo – disse Dreia ao olhar para o gatinho no colo de Bea. - Encontrei-o ontem aqui à porta! Sabes de algum veterinário por aqui? – perguntou Bea, voltando ao inicio da conversa. - Sim. Atravessas a ponte e segues sempre em frente. Viras na segunda rua à esquerda e tens um veterinário logo aí – disse Dreia à medida que apontava na direcção que Bea devia seguir. - Obrigada. Tenho de ir lá ver se está tudo bem com ele – disse Bea acarinhando o gatinho - Gostei de te conhecer – disse Bea enquanto se dirigia para a porta de entrada do prédio para sair - Amanhã vou visitar a cidade, se quiseres fazer-me companhia, passa lá no sotão, assim podias mostrar-me um pouco da cidade- Ok – disse Dreia sorrindo – Boa Sorte com o pequenino! - ObrigadaBea saiu do prédio e afagando o gatinho no seu peito foi seguindo as instruções de Dreia até ao veterinário. No caminho pensava na sorte que tinha em conhecer uma portuguesa no 3º dia em que estava em Berlin, ainda por cima parecia bastante simpática. Estava desejosa de poder fazer uma amizade. A sua primeira amizade a sério, sem segundas intenções… sem terem nada a ver com o Gonçalo ou os seus amigos. Chegou à porta do veterinário e ficou abismada. Era enorme, moderno, não tinha nada a ver com os veterinários de Lisboa. Era nestes pequenos, grandes pormenores que se reparava que não estava mesmo no seu Portugal. Entrou no veterinário e dirigiu-se à recepção. - Bom dia. Queria marcar uma consulta – disse Bea - Nós não marcamos consultas, a não ser que seja de urgência – respondeu a senhora - Não. Era só para ver se está tudo bem com este gatinho que encontrei na rua - explicou Bea - Então é uma consulta normal. É só sentar-se e esperar pela sua vez. O doutor já a chama – disse a senhora – Preencha a ficha do animal se faz favor – disse a senhora esticando uma ficha e caneta a Bea Bea demorou-se a olhar para os dados que lhe pediam, nome? Raça? Data de Nascimento? Peso? Não sabia nada sobre o seu pequeno amigo de quatro patas. - Desculpe, eu não sei nenhum destes dados, encontrei-o na rua ontem… – disse Bea - Preencha só o nome do animal, depois o doutor vê o resto! – disse a senhora Nome? Não tinha sequer pensado nisso…nunca tinha dado nenhum nome a um animal. Mas não gostava daqueles nomes tipo pantufa, bolinha, floquinho de neve e que tais. Olhou para ele, tinha um ar tão doce… era o seu pequeno Bettler (mendigo em alemão), tinha estado à sua porta a pedir atenção e carinho, precisava de alguém que cuidasse dele…era isso…Bettler! Entregou a ficha com o nome do gatinho à recepcionista e foi-se sentar na sala de espera. Estava cheia. Bea já estava a imaginar a sua manhã perdida no veterinário. Pousou Bettler no colo e olhou à sua volta, havia cães, gatos, pássaros, hamsters e até um esquilo. Sempre tinha gostado imenso de animais. Sentia-se mais acompanhada agora que tinha Bettler do seu lado. As pessoas continuavam a chegar, “Este veterinário deve ser bom!” pensou Bea, já tinha tanta gente à sua frente, como atrás de si na fila para a consulta. O tempo foi passando e a sua vez estava quase a chegar, mas já tinha passado quase 1 horas desde que ali tinha chegado. Começava a ficar impaciente e chateada com a espera, mas pelo Bettler valia a pena o sacrifício. A espera parecia cada vez mais longa… até chegar finalmente a sua vez de ser atendida. O veterinário foi até à sala de espera e gritou pelo nome “Bettler”. A princípio Bea não respondeu, não estava habituada aquele nome, mas ao ouvir uma segunda vez “Bettler, Betrrix Marrtins” reconheceu o nome que tinha dado ao seu gatinho e a tentativa de pronunciar o seu próprio nome por parte do veterinário. Levantou-se levando Bettler consigo e foi ter com o médico, que lhe disse: - Importa-se que eu veja o Bettler enquanto o cliente que está a ser atendido espera pelo resultado das análises do cão? Demora só 7 minutos até saírem os resultados e assim ia já vendo o Bettler, para ver se está tudo bem com ele, e ficava já despachada - Não, por mim não há problema – disse Bea contente por se despachar o mais rapidamente possível daquele veterinário que parecia pior que o Rossio na hora de ponta. Entrou no consultório e viu um cão de porte médio de pelo preto, com a cauda a abanar muito, parecia eufórico, e numa cadeira ao fundo do consultório a sua dona que devia ser uma pessoa que sofria de violência doméstica ou então era extremamente mal educada para estar de óculos de sol e boné enfiado na cabeça dentro do consultório do veterinário. Bea pousou Bettler na marquesa e olhou para o veterinário que auscultava e apalpava Bettler de uma ponta à outra para ver se estava tudo bem com ele. | |
| | | lê_kaulitz Mega Fã
Número de Mensagens : 968 Idade : 31 Localização : Piracicaba/SP Data de inscrição : 29/12/2008
Minha ficha Como conheceu o fórum?: Amigos
| Assunto: Re: [FF] - Wir Schließen Uns Ein Qui Jan 14, 2010 1:01 pm | |
| que gatinho lindo *--* tenho certeza que a tal "dona" que a Bea viu é o Bill CONTINUAAA! | |
| | | 'léx kaulitz Fã
Número de Mensagens : 148 Idade : 29 Localização : Pelotas - RS Data de inscrição : 20/10/2009
Minha ficha Como conheceu o fórum?: Amigos
| Assunto: Re: [FF] - Wir Schließen Uns Ein Qui Jan 14, 2010 9:06 pm | |
| - lê_kaulitz escreveu:
- que gatinho lindo *--*
tenho certeza que a tal "dona" que a Bea viu é o Bill CONTINUAAA! +1 -b | |
| | | Lillian Ao extremo
Número de Mensagens : 2380 Idade : 40 Localização : Mogi das Cruzes -SP Data de inscrição : 12/08/2009
Minha ficha Como conheceu o fórum?: Site TH BRASIL
| Assunto: Re: [FF] - Wir Schließen Uns Ein Qui Jan 14, 2010 9:41 pm | |
| Hum, curiosa quem é essa pessoa. | |
| | | dikas Big Fã
Número de Mensagens : 460 Idade : 40 Localização : Lisboa - PoRtugaL Data de inscrição : 04/11/2009
Minha ficha Como conheceu o fórum?: Outro
| Assunto: Re: [FF] - Wir Schließen Uns Ein Sex Jan 15, 2010 12:09 pm | |
| HaLLoOoOOoOOO - lê_kaulitz escreveu:
- que gatinho lindo *--*
tenho certeza que a tal "dona" que a Bea viu é o Bill CONTINUAAA! & - 'léx kaulitz escreveu:
- lê_kaulitz escreveu:
- que gatinho lindo *--*
tenho certeza que a tal "dona" que a Bea viu é o Bill CONTINUAAA! +1 -b Eu também adoro essa foto do gatinho.... É muito fofo!!! Hmmm...será que a dona é o BiLL??? - Lillian escreveu:
- Hum, curiosa quem é essa pessoa.
MistérioOoOOoooo * * * KiSsEs GrAnDes & EspEro k GosTem da ContinuaçÃO * * * 4 Bea pousou Bettler na marquesa e olhou para o veterinário que auscultava e apalpava Bettler de uma ponta à outra para ver se estava tudo bem com ele.O cão preto insistia em cheirar as pernas de Bea e abanar a caudinha. Bea baixou-se e fez-lhe festinhas na cabeça e debaixo do queixo, sendo recebida com uma lambidela na cara. Bea riu-se. Nunca tinha tido um animal de estimação, mas gostava imenso de um dia ter um cão… Mas não agora. Agora era 100% do Bettler. - Parece estar tudo bem com ele… – disse o veterinário que media agora a temperatura do gato. Bea levantou-se, mas o cão continuava de volta de si a colocar as patinhas nas pernas dela para que ela lhe desse atenção e festinhas. Bea sorriu e colocou a sua mão sobre a cabeça do cãozinho e fazia festinhas à medida que esclarecia as suas dúvidas com o veterinário em relação a Bettler. - Que idade é que ele tem? - Não deve ter mais que duas semanas. Foi uma sorte tê-lo encontrado,. Mais uns diazinhos e era capaz de morrer de fome – disse o veterinário olhando para o termómetro – Está tudo bem com o pequenote – disse enquanto afagava a sua cabecinha pequenina – Agora tem de lhe dar leite nos próximos dias, porque ele ainda é muito pequenino e não tem dentes para comer. - Eu tentei dar-lhe uma tacinha de leite ontem mas ele não bebeu nada – disse Bea. - Ele ainda não sabe beber, só mamar! Vou-lhe dar uma seringa para que possa dar-lhe o leite com maior facilidade – disse o médico enquanto procurava uma seringa para oferecer a Bea – Quer levar também um pacotinho de leite especial para recém nascidos? – perguntou - Sim, se tiver era óptimo, ficava com tudo tratado! – disse Bea O veterinário saiu da sala e foi buscar o leite a uma sala ao lado. O cão continuava de volta dela. Bea virou-se para o cão e continuando a fazer-lhe festinhas a brincar com ele, disse-lhe em português: - Tu és muito fofo, sabias? Ao contrário da tua dona que mais parece uma codorniz, enfiada debaixo daquele chapéu e óculos – Bea adorava poder falar português e dizer o que bem lhe viesse à cabeça sabendo que ninguém à sua volta a compreenderia. Bea riu, e olhou pelo canto do olho para a rapariga, agora que olhava bem não sabia o que estava por baixo daquela quantidade monstruosa de acessórios, parecia que estava a olhar para ela, mas não abria a boca só esboçava um sorriso leve. Ao distrair-se deixou que o cão salta-se para cima dela empurrando-a contra a marquesa. Bea bateu com bastante força com a cabeça num dos cantos da marquesa soltando um grito agudo de dor. E pela primeira a rapariga levantou-se e veio a correr até junto dela, ajudá-la a levantar-se. - Saí Scotty! – disse ela numa voz de ordem – Já chega! – e estendendo-lhe a mão para a ajudar a levantar perguntou – Estás bem? - Sim! Foi mais o susto! – disse ela colocando a mão na cabeça e massajando. - Tens a certeza? – perguntou ela para se assegurar - Sim. Obrigada – disse ela sorrindo. Tirou a mão da cabeça e viu a rapariga ficar de boca aberta a olhar para ela. - O que é que foi? – perguntou sem perceber - Estás a deitar sangue – disse ela - Estou? – disse ela que não se apercebera de nada, e olhou para a mão que estava manchada do seu próprio sangue. E começou a sentir a dor a aparecer e a apoderar-se dela. - Deixa-me ver! – disse ela pondo-se atrás de Bia e afastando os seus cabelos loiros compridos com as mãos – A não ser que tenhas uma madeixa ruiva, estás a sangrar – disse ela fazendo uma piada para que Bea não ficasse assustada. - Ohhh que porcaria! – disse Bea O veterinário voltou a entrar na sala, já acompanhado do leite e da seringa para Bettler e deparou-se com uma cena que não estava à espera. Bea de mão na cabeça e uma pessoa atrás dela a espreitar a sua cabeça. - O que é que aconteceu? – perguntou - O Scotty saltou para cima dela e ela bateu com a cabeça na marquesa e está a sangrar… – resumiu o rapariga - Deixe-me ver! – disse o médico aproximando-se de Bea e tirando-lhe a mão da cabeça – Hmm…isto parece estar feio! É melhor ir ao hospital. Vai precisar de levar uns 3 pontinhos aqui.Afastou-se dela e foi buscar uma compressa, que deu a Bea e pediu para que ela pressionasse na zona do ferimento para tentar estancar o fluxo sanguíneo que insistia em sair. - Qual é o hospital mais perto daqui doutor? – perguntou o rapariga preocupada - Bem, mesmo aqui ao pé está o Dominikus Krankenhaus. Sabe qual é? - Sim, sim. Então eu levo-te lá – disse ela olhando para Bea - Não é preciso, isto não tarda nada passa! – disse Bea não querendo acreditar que tinha acabado de chegar a Berlin e já tinha um gato nos braços e a cabeça partida - É preciso sim Betrrix – disse o veterinário – tem de levar uns pontos aí ou então isso não pára de sangrar.Era o que lhe faltava. - Doutor pode ficar com o Scotty e o Bettler um bocadinho, eu já volto para os vir buscar – disse a rapariga - Claro. Vão lá, eu ponho-os lá dentro no pátio! – disse o Veterinário Bea reparou nas unhas impecavelmente tratadas, muito mais bonitas que as suas. Era uma rapariga muito simpática! A primeira impressão tinha-a mesmo enganado. Parecia uma pessoa amarga e mal encarada, mas não. Muita gente não faria o mesmo que ela, via-se que estava mesmo preocupada e queria mesmo ajudar a resolver este problema. Que sorte, no mesmo dia conhecer duas raparigas tão simpáticas e prestáveis. Para quem estava habituada a não ter ninguém, tinha-lhe saído a sorte grande. | |
| | | 'léx kaulitz Fã
Número de Mensagens : 148 Idade : 29 Localização : Pelotas - RS Data de inscrição : 20/10/2009
Minha ficha Como conheceu o fórum?: Amigos
| Assunto: Re: [FF] - Wir Schließen Uns Ein Sex Jan 15, 2010 6:58 pm | |
| Isso ja aconteceu comigo, mas nao foi um cachorro foi meu primo ousejaumcachorrobobo qe me empurrou *oooo*
aaaah qual é, é o Bill né ? D:
continua *-* | |
| | | dikas Big Fã
Número de Mensagens : 460 Idade : 40 Localização : Lisboa - PoRtugaL Data de inscrição : 04/11/2009
Minha ficha Como conheceu o fórum?: Outro
| Assunto: Re: [FF] - Wir Schließen Uns Ein Sáb Jan 16, 2010 10:58 am | |
| HaLLoOoOooO - 'léx kaulitz escreveu:
- Isso ja aconteceu comigo, mas nao foi um cachorro foi meu primo
ousejaumcachorrobobo qe me empurrou *oooo*
aaaah qual é, é o Bill né ? D:
continua *-* A sério??? Wow!!! LolOloOL o seu primo deve ser danadinho!!! Acho k vai descobrir nesse kapitulo k vem aí a resposta a essa pergunta....
* * * KiSsEs * * * 5 “Que pressa!” pensou Bea. A rapariga quase que a empurrava a correr até ao seu carro. Ela é que estava com dores e com a cabeça partida e a outra é que estava com a pressa toda para chegar ao hospital. Era capaz de jurar que ela a queria raptar, com tanta pressa e segurança naquilo que fazia, era o que parecia. Entrou no lugar do passageiro e continuou a pressionar a compressa contra a ferida que tinha na cabeça. A rapariga entrou no carro, pôs o sinto e olhou para ela por entre os seus óculos de sol, no que parecia ser um ar de preocupação. - Sentes-te bem? – perguntou - Sim! Mas agora está a começar a doer-me um bocadinho… - disse Bea - O hospital é aqui perto, estamos lá num instantinho – disse a rapariga olhando para a frente e pondo o carro a funcionar Bea começava agora a sentir-se um pouco zonza, e começava a ficar com medo, sabia que as pancadas na cabeça eram sempre perigosas. Esperava que não fosse mais que uma cabeça partida. Encostou a cabeça ao vidro e fechou os olhos para controlar a dor que cada vez insistia em ser mais forte e as pulsações do seu coração que pareciam correr a um ritmo acelerado no sítio da pancada. A rapariga olhou para ela e vendo-a de olhos fechados, começou a meter conversa para evitar que ela adormecesse. - Que língua era aquela que estavas a falar à bocado? – perguntou - …Português – disse Bea mantendo-se na mesma posição e a pressionar a cabeça - És portuguesa? De aonde? – perguntou ela - Lisboa – disse Bea abrindo os olhos e fitando-os na estrada - Adoro Lisboa! – disse ela – É a primeira vez que vens a Berlin? - Sim! Mas tenho um ano pela frente para me ambientar… – disse Bea - A sério? O que é que vieste cá fazer – disse ela, e acrescentou – Se não te importares que pergunte… - Estou em Erasmus! – disse Bea tentando esquecer a dor da cabeça - Fixe! Espero que gostes de viver cá! – disse ela olhando para Bea que parecia estar prestes a desmaiar ou adormecer. A sua pele estava cada vez mais branca, o que era difícil, porque ela tinha uma pele muito branquinha – Chamas-te Betrrix não é? – disse ela para fazer com que Bea não parasse o raciocinio. - Beatriz – disse ela entre dentes - Betrriz – repetiu ela - Bea – disse Bea para ser mais fácil - Ahhh…Bea é mais fácil – disse ela – Eu chamo-me Bill – disse, mantendo os olhos na estrada – Estamos mesmo a chegar!Finalmente o grande edifício do Dominikus Krankenhaus erguia-se à sua frente. Bea já estava a ficar demasiadamente zonza e precisava mesmo de sair do carro. - Olha, eu não vou poder entrar contigo no hospital, mas quero que fiques com o meu número de telemóvel para me telefonares assim que estiveres despachada e eu venho cá buscar-te, está bem? – disse Bill - Não é preciso a sério! Eu estou bem – disse Bea com um ar de morta-viva - Sim… mas mesmo assim, preferia deixar-te em casa – disse Bill – e faço questão de pagar qualquer despesa que tenhas no hospital – acrescentou - Oh, não é preciso! Já estás a fazer mais do que qualquer outra pessoa faria. Só deixares-me aqui já é bom… – disse Bea à medida que Bill parava o carro à porta do hospital - Faço questão. A culpa foi do Scotty! – disse Bill enquanto tirava de dentro da sua mala um papel e uma caneta e anotava o seu número – Toma! – disse ela estendendo-lhe o papel para as mãos – Telefona-me! Desculpa esta confusão toda, espero que não seja nada grave! - Obrigada – disse Bea enquanto saia do carro. Bea dirigiu-se até às urgências meia a cambalear, e foi imediatamente assistida por uma enfermeira que por ali passava e a levou para dentro do hospital para limpar a ferida da cabeça e ser cozida por um médico. Levou 3 pontos tal como o veterinário tinha previsto, e uma receita com uma prescrição de uns analgésicos para a dor que iria sentir nos próximos dias, medicamento esse que pôde comprar imediatamente na farmácia do hospital. Ainda foi direccionada à zona dos raio-x para ver se não tinha fracturado nada, mas ao que parece estava tudo bem, era mesmo só um golpe, sem danos internos. Saiu de lá dentro meia zonza ainda, sentou-se num banquinho que encontrou à porta do hospital. Estava num jardim, à sombra, só lhe apetecia fechar os olhos e adormecer, mas não podia. Tinha de ir para casa, só lá, conseguiria descansar à vontade. Recuperou as forças e levantou-se. Não fazia a mínima ideia de onde estava e não gostava de gastar dinheiro futilmente, mas uma cabeça partida não se podia chamar de uma razão fútil para pagar um táxi até casa. Não ia telefonar a Bill para a ir buscar, já tinha feito muito por ela e não tinha essa obrigação. Telefonar-lhe-ia no dia a seguir a agradecer a atenção que tinha tido com ela. Apanhou um táxi e pouco depois estava à porta de casa. Nem tinha saído caro, provavelmente o hospital era mais perto de sua casa do que julgava. Entrou em casa e foi direita até à cama. Deitou-se e assim se deixou ficar um bocadinho. Via tudo a andar à roda. Foi até à cozinha e fez um esforço para comer o resto da lasanha que tinha sobrado do dia da sua chegada e tomou um comprimido para as dores de cabeça. Estendeu-se no sofá a pensar em como ia dizer à sua mãe que em três dias tinha arranjado um gato e uma cabeça partida! Era melhor não dizer nada, só ia deixar os pais preocupados sem razão aparente, já que o médico a tinha assegurado que estava tudo bem, era só um pequeno golpe na cabeça. Deixou-se levar pelos pensamentos e passado pouco tempo adormeceu. | |
| | | lê_kaulitz Mega Fã
Número de Mensagens : 968 Idade : 31 Localização : Piracicaba/SP Data de inscrição : 29/12/2008
Minha ficha Como conheceu o fórum?: Amigos
| Assunto: Re: [FF] - Wir Schließen Uns Ein Sáb Jan 16, 2010 11:51 am | |
| SABIA QUE ERA O BILL! Coitada dela, deve estar doendo mesmo, já passei por isso, mas no meu caso foram 7 pontinhos :\ MAAAIISSSS!! | |
| | | 'léx kaulitz Fã
Número de Mensagens : 148 Idade : 29 Localização : Pelotas - RS Data de inscrição : 20/10/2009
Minha ficha Como conheceu o fórum?: Amigos
| Assunto: Re: [FF] - Wir Schließen Uns Ein Sáb Jan 16, 2010 3:15 pm | |
| COITADA D: doi pra caramba, nossa 7 pontinhos ? , no meu caso foram 3 g.g enfim, continua *-* | |
| | | dikas Big Fã
Número de Mensagens : 460 Idade : 40 Localização : Lisboa - PoRtugaL Data de inscrição : 04/11/2009
Minha ficha Como conheceu o fórum?: Outro
| Assunto: Re: [FF] - Wir Schließen Uns Ein Dom Jan 17, 2010 11:45 am | |
| HaLLoOoOooo - lê_kaulitz escreveu:
- SABIA QUE ERA O BILL!
Coitada dela, deve estar doendo mesmo, já passei por isso, mas no meu caso foram 7 pontinhos :\ MAAAIISSSS!! Tinha de ser o BiLLLLL OMG!!! 7 pontinhos??? Seu primo é mesmo uma peste!!! - 'léx kaulitz escreveu:
- COITADA D: doi pra caramba, nossa 7 pontinhos ? , no meu caso foram 3 g.g
enfim, continua *-* Você levou 3? Ooohhh... Não se chama Bea? LooOL (era bom não era? Ter o BiLL a levá.la ao hospital... )* * * KiSsEs & EspEro k GosteM * * * 6 Acordou com o soar da campainha. Nunca a tinha ouvido. Era esquisita, parecia mais aguda do que aquela que tinha na sua casa em Lisboa. Estava a irritá-la e a perturbar o seu sono. Levantou-se a muito custo e foi a cambalear até à porta. Espreitou pela ocular e viu Dreia com um enorme sorriso. Já nem se lembrava que tinha combinado ir dar uma volta à cidade com ela. Abriu a porta. - Bom dia! – disse Andreia energicamente - …Bom dia – disse Bea - Acordei-te? – disse Andreia ao ver o ar despenteado de Bea - Sim. Mas não te preocupes! – disse Bea convidando Dreia a entrar no seu humilde sótão com um gesto cordial. - O que é que te aconteceu? – perguntou Dreia ao ver um penso na cabeça de Bea - Parti a cabeça! – disse Bea esboçando um sorriso - Como? – perguntou Dreia espantada - No veterinário! Estava a fazer festas a um cão e fui com a cabeça contra a marquesa e olha… 3 pontos – disse Bea - Que azar! Ainda agora chegaste e já partiste a cabeça! – disse Dreia – Mas estás bem? Dói-te?- Por acaso está-me a doer…tenho de ver se vou tomar os comprimidos – disse Bea dirigindo-se para a cozinha para arranjar um copo de água – Queres beber ou comer alguma coisa?- Não, obrigada. Acabei de tomar o pequeno-almoço! – disse Dreia – Queres marcar o passeio para outro dia quando te sentires melhor?- Não. Vamos hoje. Eu daqui a um bocadinho já não sinto nada. Esta coisa é mesmo forte! – disse Bea olhando e apontando para os medicamentos. - Então e o gatinho? Está tudo bem com ele? – perguntou Dreia - Aiiiiiiiiiiiiii!!!!! O Bettler!!!!! – disse Bea abrindo muito os olhos - Bettler? – disse Dreia - Esqueci-me dele no veterinário! – disse Bea colocando ambas as mãos sobre a boca – nunca mais me lembrei dele! - Se ficou no veterinário está bem entregue, não te preocupes – disse Dreia - Tenho de ir buscá-lo – disse Bea horrorizada por se ter esquecido do seu companheiro de casa. Não estava habituada a ter um animal de estimação, nem nunca mais se tinha lembrado dele – Importas-te que passemos lá primeiro para o ir buscar? - Claro que não! - Ok! Está à vontade, vou só tomar um banho rapidinho e vestir qualquer coisa – disse Bea encaminhando-se para a casa-de-banho. Bea tomou um duche rápido, não podia molhar a cabeça por causa do penso. Lavou só o corpo e vestiu umas calças e um top. Estava submersa nos seus pensamentos. Como é que podia ter-se esquecido do Bettler? Isto era um prenúncio de quão má dona ela podia ser. A partir de agora tinha de ter mais cuidado com ele, não o podia nem queria perder. A caminho do veterinário, Bea contou o que se tinha passado no dia anterior, como Bill a tinha levado ao hospital e tinha sido super prestável. Chegaram ao veterinário e Bea dirigiu-se a recepção como tinha feito no dia anterior com Bettler ao colo, mas desta vez com o seu colo vazio. Andreia ficou à porta do veterinário à espera. - Bom dia – disse Bea – Eu vinha cá pagar a consulta de ontem e buscar o meu gato. - O senhor que estava consigo já tratou das contas que tinha pendentes – disse a recepcionista - Desculpe? Eu não estava com nenhum senhor! – disse Bea a sorrir – Eu sou a rapariga que ontem partiu a cabeça e teve de ir ao hospital… – disse ela numa tentativa de explicar quem era - Sim… Senhora Betrrix Marrtins – disse a recepcionista olhando para os dados que tinha da ficha que Bea tinha preenchido no dia anterior - Exacto… - disse Bea - Pois. O Sr que a levou ao hospital depois voltou, e pagou a sua conta e levou o Bettler com ele – disse a recepcionista - O quê??? – disse Bea estupefacta – Vocês deram o meu gato a um homem que eu não conheço de lado nenhum???Nesse preciso instante o veterinário acabava uma consulta e preparava-se para chamar o próximo cliente, mas ao vê-la na recepção foi ter com ela. - Betrrix! Como está? – disse o veterinário olhando para a cabeça dela - Mal doutor! – disse ela com um ar ameaçador - Então? – perguntou ele a pensar que lhe tinha acontecido algo como um traumatismo craniano e que agora queria uma indemnização da clínica veterinária. - Vocês deram o Bettler a um homem que eu não conheço de lado nenhum? – perguntou Bea incrédula - O Sr. Kaulitz disse que depois lho entregava quando fosse ter consigo a seguir à consulta do hospital - disse o veterinário tentando-se explicar - O Sr. Kaulitz? – disse ela confusa - O Bill – disse o médico rindo entre dentes - A Bill é um Bill? – perguntou Bea - Sim. Ele não foi ter consigo depois da consulta? – perguntou o veterinário - Desencontramo-nos. Mas eu sei como entrar em contacto com ele… obrigada de qualquer maneira – disse Bea preparando-se para virar costas - Desculpe a confusão! Mas pensei que fosse estar com ele… – disse o veterinário - E vou! – disse Bea saindo do veterinário Só podiam estar a gozar. Entregarem o gato dela a um gajo que ela não conhecia de lado nenhum, só porque ele tinha dito que ia estar com ela! E que cena era aquela de ela ser um ele? O cabelo comprido, o gloss, as unhas perfeitamente arranjadas… Até a voz dele parecera-lhe afeminada! Tinha pensado que tinha ganho uma amiga nova, afinal tinha ganho um raptor de gatos com queda para travesti… era o que lhe faltava! De facto já não haviam homens como o Gonçalo. Alto, moreno de olhos verdes, com ar másculo. Duro por fora, mas sensível por dentro. E agora tinha de se encontrar com a personagem de novo para ir salvar o seu Bettler… 4º dia em Berlin e já tinhas mais histórias para contar do que nos últimos meses. | |
| | | Conteúdo patrocinado
| Assunto: Re: [FF] - Wir Schließen Uns Ein | |
| |
| | | | [FF] - Wir Schließen Uns Ein | |
|
| Permissões neste sub-fórum | Não podes responder a tópicos
| |
| |
| |
|