Cuidado com o que você sonha

Galera, ontem deu um probleminha no pc, ele reiniciou sozinho, daí perdemos uma página que havíamos escrito, por isso não postamos ontem. Nine!!!! ta viva! Né, quanta coisa aconteceu! {Estão com saudades do meu ex-marido por acaso?} Nana, também amo este filme, estou no procsso de convencero ser Susi a ver. Magina Linne, sem neura! Galerë, se puderem ouviresta música e ver a tradução acho que vão conseguir enxergar uma música que é a cara de Tom. Boa leitura!
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Parte 2

- N-não se mexe! – Ele continuava a gritar para que eu o escutasse. Eu não me movi, somente via sua imagem através das mechas molhadas e grudadas no meu rosto.
- Tom...
- Eu estou indo aí te buscar, fica parada. – Ele veio cauteloso até mim, cerrando os dentes. Eu queria dizer pra ele que senti muito por tudo que havia dito e feito, mas eu sabia que não precisava dizer uma palavra. Ele sabia.
- Vem. Apóia em mim, eu te seguro. – Ele estendeu a mão.
- Não consigo me mover...
- Confia em mim!
- Eu estou caindo, eu, estou escorregando!
- Não se desespera!
- Tom!
Eu o senti me puxando. Mas seu impulso foi tarde demais. Enquanto ele gritava, eu caía sem controle nas águas. Águas tão frias que pareciam facas entrando no meu peito, a dor foi forte demais, não enxergava nada. Como não prendi a respiração, o ar escapou rapidamente dos meus pulmões, e a água escura e gelada fazia pressão para me afogar. Por duas vezes consegui alcançar a superfície, mas puxei pouco ar, estava fraca demais para isso, a corrente era forte, e me levava pra longe em poucos segundos.
Então meu corpo bateu contra a borda, e fui virada. Braços ágeis me envolveram, e meu rosto colou em seu pescoço.
- Se segura – ele disse, resfolegando. Meus olhos ardiam, eu deitei a cabeça no ombro dele e os fechei enquanto ele nos colocava para fora do rio, me deitando na grama. Mais um trovão estourou, tremendo tudo, mas eu conseguia tremer bem mais que aquilo.
De olhos fechados, senti que ele via minha respiração e meus batimentos. Comecei a ter uma crise de tosse, o pulmão ardendo, forçando a água que havia entrado sair. Ele me ajudou a me virar, e cuspi a maioria da água que havia aspirado.
- Como está se sentindo? – Minha voz falhou nas duas primeiras tentativas para falar.
- Como acha? Ahg!
- Que foi?
- Meu pulmão está ardendo... eu... sei lá, acho que engoli água demais.
- Vou te levar a um hospital.
- Não! Tudo menos a histérica da Glória me encontrar num hospital, seria o fim.
- Tá, mas... você está com algum problema na vista?
- Não, por quê?
- Então abre os olhos, oras!
- Já está brigando comigo, nós quase morremos!
- Né!
Eu comecei a rir por causa daquele né, mas rir mesmo, como não ria há muito tempo. Mais uma desculpa para não abrir os olhos.
- Cris, é sério. Deixa de ser louca só por um instantinho... eu estou falando sério!
Como sempre, Tom tinha um defeito gritante: era impaciente. Ele se levantou na hora, e como ainda me segurava, me puxou para o seu colo mais rápido que pude perceber. Abri os olhos em pânico por não sentir o chão.
- Avisa da próxima! Quase me mata de susto...
- Vai ficar me dando gelo até quando, garota? Eu salvei sua vida!
- Ah, me desculpe por ainda não ter te colocado num pedestal! – Disse, o encarando. Logo me arrependi, e olhei pra baixo imediatamente. Ele me soltou no chão.
- Hei. Para de se sentir culpada, não vale a pena...
- Você me conhece tanto assim?
- O suficiente. Olha pra mim, pirralha.
- Quer parar de me chamar assim, Tomgo?!
- Ah, então você pode e eu não, né?
- É, eu posso!
- Nossa, então é assim que você pretende marcar nosso primeiro dia de relacionamento?
Eu travei, arregalando os olhos, com a boca aberta. Ele a fechou tocando em meu queixo, rindo sarcasticamente.
- Olha aqui, sua brasileira pirralha metida a adulta... se você acha que vou deixar você escapar de mim, tá muiito enganada, falou?
- Você... você nem me pediu em namoro!
- Ei, e a seis anos atrás?!
- Ah, não vale mais, já perdeu a validade...
- Oooo saco! – Ele se ajoelhou na hora na minha frente, e pegou minha mão. – Eu estou pedindo oficialmente ao ser mais complicado, difícil e teimoso do mundo!... Que compartilhe o resto de seus dias com... o sexgott ultralindo mais desejado do Universo aqui!
- Ora, mas vá se... – Ele me deu uma rasteira de leve, fazendo com que eu caísse em cima dele. Nossas respirações se cruzaram, e eu gelei. Aquilo tudo era mesmo real? – Ainda não estou vendo meu lindo anel de diamantes...
- A gente passa na joalheria – ele me deu um beijo de esquimó, só pra começar.
- Vai com calma tá? Por favor...
- Vá pedir calma pra um padre!
Ele não me beijou. Não foi nem perto disso! Ele praticamente engoliu minha boca, e ainda por cima me invadiu com a língua. Tentei bater nele pelo atrevimento, mas claro, ele foi mais rápido em travar meus braços. Só depois foi se acalmando, e essa foi a melhor parte. Deus, ele beijava muiito bem! Tanto que nem percebi quando ele parou, e ficou rindo da minha cara.
- Hei, só esse foi de graça, o próximo eu cobro!
- Ahhh, para! Seu chato...
- Vem, teimosinha, pro carro já! Merda, to super molhado...
- Tá chovendo né! Quem ta na chuva é pra se molhar!
- Uau, ter a melhor mulher do mundo realmente não é fácil, hein?
- Prometo não dar mais trabalho, melhor homem do mundo.
- Ahh, assim também eu não quero! – Ele me abraçou.
- Ué, como assim?
- Amo quando você me dá trabalho. Amo cuidar de você.
- Você ainda não viu nada...
- Não provoca, garota, estou avisando. Estou quase um ano sem... você sabe, né?
- Você... desde que fez a tatuagem?!
- Claro né, se tivesse feito, iam descobrir.
- Uuu, que dó do Júnior!
- Uhum, uhum, você não tem dó mesmo dele! Ai, droga!
- Que foi agora? – Disse, enquanto sentava no banco do carona. Ele tirou o que restou do celular do bolso da calça - Putz! Você deixou ele no bolso!
- Sabe, nadar a essa hora da manhã pra salvar uma louca não estava na minha agenda! Lá se vai outro, esse eu comprei há três dias!
- Eu te compro outro.
- Mas pode ter certeza! E aí, ta com fome?
- Tom, por favor, né? Seu bipolar...
- Maliciosa! Estou falando de comida!
- Ah, simsim! Não comi nada – ele riu, e fingiu tossir – quem é o malicioso por aqui?
- Que? Não posso rir?
- Olha, só dirija pro primeiro McDonald´s que encontrar e estarei feliz.
- Falou, linda.
Nós fomos para o drive-thru mais próximo. Como ele havia deixado a carteira no carro, foi quem pagou um Big Mac pra mim acompanhado de fritas e café, já que era de manhã. Ele só pediu um café, e ficou me vendo comer.
- Porque ta me olhando assim?
- Você fica linda de boca cheia.
- Valeu.
- Ah, toma – ele pegou o casaco branco que mais amava do banco de trás e deixou o ar-condicionado no máximo. O vesti imediatamente, ficando pequena para tanto pano.
- Que fofis!
- Eu sou fofis!
- Ownnnt! Que lindo, essa chuva que não para, e nós comendo coisa fora da dieta num estacionamento.
- Dane-se! Detesto dieta...
- Tom, acho que tenho que ligar pra Glória, ela deve estar louca de preocupação.
- Pois é! Cadê seu celular?
- Deixei no meu carro – disse, rindo.
- Afff, eu não vou lá buscar não! Liga da minha casa, é melhor...
- Ok.
Ele voltou a dirigir rapidamente, daquele jeito que dava medo. Mas eu não sentia medo, diria da mesma forma louca.
- Já te disse que te amo hoje?
- Ainda estou esperando – ele me deu um beijo rápido na testa.
- Te amo.
- Hum? Falou em português?
- Falei.
- Fala de uma forma que eu entenda.
- Posso falar em japonês?
- Aaaahnnnn, não!
- Ich liebe Dich!
- Aêw! – Ele buzinou três vezes quando falei.

No prédio, todo mundo parou para olhar a dupla de doidos que subia rapidamente pelo elevador. Parecíamos duas crianças, forçando para não rir a toda hora. Eu fiquei o empurrando para que não conseguisse abrir a porta com a chave.
- Quer parar?!
- Você fica lindo bravinho...
- Eu sei disso. Bem vinda à toca!
Olhei em volta. Claro, estava até desorganizado, com algumas roupas pelo sofá, e caixas de pizza acumuladas na pia, louça por lavar. Mas fora isso, até que estava arrumado.
- Somos proibidos de comer pizza, sabia?
- E quantas você comeu escondida mesmo?
- Dezenas! – Rimos. – e seu telefone?
- Ahn... tava em algum lugar perto do controle remoto.
- Não Tom, este é o telefone mesmo.
- Pois é! É que são meio parecidos...
- Estou até com medo de ligar.
- Vai na fé! Estou aqui contigo.
Ele me abraçou enquanto eu discava. Quem atendeu foi dona Simone, bem desesperada, tadinha, tive de falar centenas de vezes que estava tudo bem. Depois foi Glória, que nem fez questão de disfarçar que havia chorado. Eu não contei o que aprontamos no parque, menti dizendo que ele havia me encontrado no estacionamento.
- Você vem pra casa? – olhei pra ele, com aquela carinha de pidão...
- Não. Eu vou... ficar mais um pouco por aqui, ta?
- E vocês dois?
- Pois é. Ele deixou bem claro suas intenções! – Ele me olhava sem entender nossa conversa em português.
- Juízo, é o que eu te peço!
- Está bem, mamãe. E se o pai ligar de novo, diz que eu estou bem.
- Pode deixar, vou retornar a ligação. Fica bem.
- Você também. Até logo, maninha.
Desliguei, suspirando, encostando a cabeça no peito dele.
- Você está fria, sabia?
- Tem roupa de mulher aí pra eu me trocar?
- Não, mas minhas XXL’s te servem de vestido.
- Ah, você me empresta a que você foi no VMA de 2008?
- Opa! Claro.

Fui até o quarto dele com certa ansiedade, nunca tinha visto o quarto dele. Era estranhamente arrumado, tudo bem organizado e limpo, como se ele nunca tivesse dormido ali.
- Você já usou este quarto alguma vez?!
- Às vezes... eu durmo no sofá, vendo filme até de madrugada.
- Eu sei que filmes passam de madrugada!
- Não tenho mais 15 anos, só pra constar!... Toma, a que você pediu. – Ele a tirou de uma capa de proteção.
- Nossa, ela é linda.
- Combina com seus olhos...
- Concordo. Aqui é seu banheiro?
- É, pode usar.
No banheiro era a mesma arrumação estranha. Tudo tão branco que dava dor de cabeça. Eu me vesti, parecia estar de camisola mesmo, saí com as roupas molhadas na mão.
- Onde eu... – parei de falar, e senti o rubor queimar o rosto. – Desculpe, eu não sabia.
- Bem, já me viu mesmo... – ele se vestiu o mais rápido que pode, eu fiquei olhando pro lado totalmente sem jeito, contando até dez pra controlar a respiração. Ele era muito além do que eu já tinha sonhado... Quando voltei a olhá-lo, me assustei outra vez ao ver meu nome gravado nele. Em passos lentos eu fiquei na sua frente.
- Doeu?
- Não tanto como te perder.
- Desculpe, por tudo que te fiz passar.
- Não, por favor, está tudo bem. Deixa o passado no passado.
- Certo. – Contornei com a unha a tatuagem.
- Cris, eu... acho melhor não.
- Porque não?
- Não quero perder o controle.
- Para de se controlar por mim.
- Eu acho melhor a gente...
- Ah, quer calar a boca e me beijar de uma vez?!
Ele me beijou, ainda rindo, mas logo entendi o que havia falado. Perder o controle...
- Tom, pega leve...
- Vou tentar. Mas entenda, esperei por isso minha vida inteira.
Mais uma vez ele me pegou no colo, e não perdemos o olhar do outro. Sua boca desceu até a minha orelha, e estremeci com o toque.
- Não sabia que você era tão pesado – sussurrei.
- Estou até magrinho... pizza emagrece. – Ele se endireitou para me ver outra vez, alisando meu cabelo – eu te amo, minha pirralha.
- Quer apostar quanto que foi a última vez que você disse isso de mim?
- 100 Euros.
- Vai perder feio, Kaulitz.
- Veremos! – Ele desligou o abajur, e tudo em volta de nós ficou escuro.


Só acordei no dia seguinte, ou pelo menos, parecia. As lembranças invadiram minha mente na hora, e fechei os olhos para visualizar melhor. Me arrependia até o último de não ter deixado de ser teimosa e ter ficado com ele anos antes. Mas agora o que importava era o futuro.
Estava sozinha. Logo achei a blusa que ele havia me emprestado, com uma toalha do lado, tomei banho bem quente e a vesti. Fui de fininho até onde tinha barulho, na cozinha.
Tom estava fazendo waffles, cantarolando. Porque será? Pensei. O surpreendi dando um beijo em sua bochecha.
- Mas já? Pensei que não fosse acordar hoje...
- Há, se fazendo de forte! Quanto tempo ficamos na cama?
- Quase 20 horas – assoviei alto.
- A Glória vai me matar.
- Reparei, ela já ligou umas mil vezes... eieiei, pode parando, tenho que me concentrar aqui!
- Mas só um beijinho...
- Agora sim posso dizer que te conheço! Viu no que deu um beijinho?
- Seis anos, Tom.
- Pareciam seis milênios! – Ele me sentou na bancada, longe dele. Devagar eu fui me aproximando, e travei sua perna enroscando na minha.
- Você é forte mesmo.
- Eu disse que era. Estou louca pra provar a sua comida!
Ele voltou a rir, entendendo a frase da forma que queria.
- Quer cobertura de morango?
- Para de rir! E eu tenho opção? Aposto que só tem essa aqui.
- A casa por enquanto é minha, só compro dessa mesmo.
- Vamos comer rápido, devem estar preocupados mesmo agora.
- Primeiro de tudo! – ele disse, envolvendo os braços na minha cintura – comer com pressa faz mal... e segundo, eles sabem bem onde estamos, ok?
- Tom é sério. Sabe quando você fica pressentindo que o Bill não está bem? Sinto o mesmo pela Glória.
- Neura sua, eles estão bem. Ah, mas vai ter que comer no meu colo...
- Sonha!
Na verdade, mais nos provocamos que comemos alguma coisa, mesmo que estivesse morta de fome. Eu ficava passando a cobertura nos lábios só pra ele ter o prazer de tirar. Sentia-me como uma adolescente, não tinha como não se sentir, o jeito crianção dele me cativava a cada segundo. Não queria ir embora, mas era necessário, sem falar que agora, tudo ficaria bem. Em menos de vinte minutos estávamos na minha casa, tinha que trocar de roupa.
- Eu te amo lindo. Se cuida!
- Tem certeza que não quer que eu te leve para casa deles?
- Pode deixar, chamo um táxi, depois devolvo sua camisa. Beijo!
- Só um?
- Hei, não pode perder o controle, lembra?
- Vai ver só depois.
- Bom mesmo. Me liga quando chegar!

Nem me preocupei com desculpas ao entrar no prédio, se achavam que eu era uma galinha, fazer o que! Como ainda estava com fome,assim que entrei na cozinha já selecionava algo pra fazer rápido no microondas.
Foi quando escutei a porta se abrir rapidamente.
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vão se matando aí pra saber o que vai acontecer, até!

Aaah quem ta entrando??
Continuaa... vocês amam parar nas melhores partes!

Linne Kaulitz escreveu:

Aaah quem ta entrando??
Continuaa... vocês amam parar nas melhores partes!

mas é claaro que não!
é tudo idéia da Cris, eu sou inocente!

aiaai vcs adoram fazer isso com agente!
quem era?
conta, conta!

é o Tom hehehehe * *

ahh lindão o cap
emocionante

caramba!!!!
como o Tom está se controlando muito bem?!?!


posta mais please!!!

pois é,to viva HAHAHAHAHAHAHA
adorei *--------------*
e as duas vão apanhar por ter parado .-.
KPSAKSPSAKKSAPKSA
postem logo ;*

CHEEEEEEEEEEEEEEEEGUEI *-*
gente, como senti falta dessa fic! Talok, muuuita falta!
tanta coisa louca aconteceu, vocês estão de parabéns! A fic ta tão perfeita *.*
omg, Tom é o ser mais fofo dessa fic, mais que o Bill até -q RS
por favor, escrevam mais logo!

Eu sei quem era ! Eu sei ! Eu sei ! Eu tenho certeza que é quem eu to pensando ! Mas não vou falar, vai que acabo com a surpresa !
Susi, nem vem, você é tão má quanto a Cris ! Aas duas são crueis !
Postem rapido, meninas !! To curiosa !

Queria o que Bella? Elas são irmãs! Elas conspiram contra a gente! GRGR
AOISHAOSHAOHSAOSHOASHOAHS
curiosidade mata, principalmente no nosso caso!
CADEEEEEEEEEE?

galera, estamos viajando, fic só pra Segunda! küss
{eu acho que é o Rick na porta! seráá??? aiai que suspenseee, me mata! --imitando vocês--}

tudo bem a gente espera!
mas com todo esse suspense
vc mata a gente!

Susi Ficwhiter escreveu:

galera, estamos viajando, fic só pra Segunda! küss
{eu acho que é o Rick na porta! seráá??? aiai que suspenseee, me mata! --imitando vocês--}

eu ODEIO essas "susgestões/dicas" da tia Susi
só pra deixar a gente com vontade de ler mias ainda e mais rápido tambem ò.ó

so amanha

Pois é né, Patty, a gente que sofre ! Dificil, viu !
Me mata ! Legal, só vou poder ler amanhã, lindo isso ! Ainda bem que eu simplismente NÃO posso sair de casa, ai eu vou ficar aqui esperando o capitulo chegar =D ( É nisso que dar ir pro Rio e não passar protetor ! To descascando ! Pareço uma cobra trocando de pele ! Meu rosto ta bicolor ! Não saio de casa nem se pegar fogo ! ) .
Postem logo !!

o "amanhã", ou seja HOJE segunda -feira, já está quase acabando e nada de capitulo aqui!!!

capítulo oi ?

Bem, claro que desta vez tudo mundo vai me matar, mas tuudo bem... repararam que eu estou adiantando esta fic além das outras né? É porque tem mais 5 capítulos planejados galera, não sei se tem mais.... este é o mais difícil de escrever, mas vem piores, prometo! Patty, quando você disse que o Tom estava mais carinhoso que o Bill, nem faz idéia de como acertou! Partes em itálico – It´s Over, Cinema Bizarre. Até, boa leitura, e quem chorar, morrer, ou quiser nos matar, avisa!
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Eu estava muito preocupada mesmo com a Cristine.
Já tinha passado por aquilo, mas com o Bill, sabia muito bem que de cabeça cheia, ela podia fazer uma besteira.
Por isso, já não suportando mais esperar por Tom, eu peguei as chaves do meu carro. Assim que fiz isso, uma mão tão longa quanto a minha, com unhas negras me travou. Fechei os olhos, procurei contar ate três.
- Não vai adiantar nada você ir atrás dela...
- Como você pode saber?
- Será que não vê porque ela fugiu? Ela quer que ele a encontre!
- Desculpe, Bill, mas você não conhece a Cris tão bem assim, ta?
O mais estranho é que ele não se alterou. Parecia que já esperava que tivesse chateada com ele.
- Ei, por favor, não vão brigar na minha frente!
- Tem razão, dona Simone, desculpe – larguei as chaves na mão dele, e fui pra sala. Os cachorros vieram ficar comigo no sofá, enquanto a grande janela refletia a chuva serena. “Pelo menos ela não está se molhando por aí”, Pensei.
Meus pais ligaram mais uma vez, logo eles ficaram sabendo que Cristine estava em todos os jornais. Foi difícil acalmar meu pai das primeiras três vezes, mas por fim minha mãe pegou o telefone. Sabia que ela não havia caído no álibi do FBI, mas eu não podia dizer outra coisa. Quando desliguei o telefone, senti aquela mesma mão afastar a franja do meu rosto.
- Desculpa por ter sido rude, você está bem mais nervosa que eu.
- Não lembra, por favor...
- Ela está bem.
- Eu queria ter essa certeza! Já liguei um milhão de vezes.
- Ela não vai atender. É melhor deixar ela em paz pra falar com o Tom, ela logo vai ligar.
- O que você queria falar comigo? – Tentei mudar de assunto.
- Melhor... depois. Quando sua irmã ligar.
- É tão grave assim?
- Me escuta dessa vez. – Olhei espantada pra ele, pra toda a agressividade que ele tentou não demonstrar, e acabou deixando bem clara.
- Quando eu não te escuto? – Ele esfregou a mão na têmpora.
- Por favor, agora não – ele se levantou e saiu da sala, com o maxilar travado, o andar rígido. Estava estranho... e frio.
Eu deitei no sofá, já sem forças para conter a dor de cabeça. Queria muito tomar remédios, mas tinha de limpar meu organismo deles naquela semana. Eram as recomendações pré-operatórias.
O único hospital que havia me mandado resposta para uma possível cirurgia fora o mesmo de Calgary. Minhas malas já estavam prontas no armário, a passagem comprada. Eu teria de deixar Berlim o quanto antes.
Mas e ele? Será que ele ia entender, ia querer estar junto, mesmo sabendo que existiam 53% de chances de não dar certo? E se eu morresse?
De uma coisa tinha certeza: não ia querer mesmo que Bill estivesse lá, esperando por mim no corredor do hospital, e receber uma noticia destas de imediato.
O estresse emocional que estava passando estava me deixando mais sensível, a vontade de chorar era grande, vários sentimentos conflitantes quase me deixavam louca. Por isso, quando o telefone tocou, quase dei um pulo. Dona Simone atendeu na extensão da cozinha, e chamou meu nome, dizendo que era ela.
- C-Cris?!
- Relaxa, sou eu – respirei fundo.
- Relaxar?! Como você acha que vou conseguir fazer isso?! – Simone e Bill vieram até a sala, ficaram me olhando, sem entender nossa conversa em português.
- Glória, eu sei, me desculpe... mas eu precisava respirara um pouco. Eu estou bem agora, o Tom me achou.
- Onde você está? – minhas mãos tremiam, sentia que ficava pálida, gelada.
- Na casa dele. Não liguei antes porque esqueci o celular no carro.
- Olhe, por favor... não faça mais isso comigo, está bem? Eu não vou suportar!
- Mana, que isso! Não precisa chorar, eu estou bem!
- Está tudo bem, querida? – Disse Dona Simone. Fiz que sim com a cabeça, na verdade, praticamente suava frio, arfando.
- Cris... só tenha juízo da próxima. Eu não sou mais tão forte quanto antes.
- Eu sei. Me perdoe, está bem?
- Nem precisa pedir, desde que fique bem, irmã.
- Agora sim eu vou ficar, todos nós. Manda um beijo pra tia Sisi e pro Billie. Fica bem, ta? Minha mamãe nas horas vagas!
- Com você nem preciso ter filhos – rimos – me liga depois, ok?
- Pode deixar. Küss mana, até loguinho!
- Tchau, minha louquinha.
Desliguei o telefone com a ânsia me consumindo. Gordon veio buscar Simone, ela se despediu de mim com um grande abraço de mãe, disse várias vezes pra eu me acalmar agora. Não consegui ver o carro sair, corri para a privada.

Não vá perdendo tempo com alguma outra coisa
Se me perder agora, eu vou perder mim mesmo
Hey é só você e eu agora
Hey é só você e eu agora

Na manhã seguinte, eu estava quase num ataque convulsivo. Quando comecei a sentir a cabeça pulsando, sabia que era aquela mancha um pouco maior que uma bola de gude, que sempre estava destacada no raio-x cerebral, pressionando para sair, ou pelo menos se deslocar. Eu já estava quase em metástase.
E se isso acontecesse, meu quadro seria incurável. Eu ia definhar até morrer.
- Quer que eu traga seus remédios? – Ele disse da porta do banheiro.
- Não precisa, já botei pra fora, vou melhorar – lavei a boca o mais rápido que pude, tentando evitar o reflexo dele no espelho. Ele se encostou na parede, olhando pra baixo, deixando as mechas negras e lisas do cabelo cobrir o rosto.
- Então está me dizendo... que acabou de botar um tumor pra fora?
Eu gelei simplesmente, meu coração sobressaltou. Agarrada na pia, eu tentava raciocinar como ele poderia ter acertado em cheio. Daí a lembrança veio como um clique: uma das minhas cartas do hospital no porta-luvas do carro dele, no dia do meu aniversário...
- Só me diga uma coisa – ele me encarou pelo reflexo – achou mesmo que ia conseguir esconder de mim?
- Bill...
- Desde que fiquei sabendo do seu acidente, eu não parei de me informar sobre sua saúde. Você saiu do hospital bem antes do previsto pra voltar pra Berlim, arriscando sua vida, afinal, você assinou seus papeis de alta. Desenvolveu um aneurisma, o que piorou para um tumor cerebral avançado e simplesmente mentiu pra si mesma e pra todos que estava bem!
- Eu estava bem...
- Ah é mesmo? Suas crises de enxaqueca em várias madrugadas? As vezes que você se trancava no banheiro pra tomar remédios imunossupressores? Todas as vezes que desmaiou, vomitou e implorou pra que não contassem pra mim?! Acha mesmo que eu não ia ficar sabendo?! – Ele já estava gritando.
- Eu fiz, tudo o que eu pude...
- PARA O QUE?! – Com ódio, ele agarrou meus ombros – pra viver seu conto de fadas e morrer aos poucos ao mesmo tempo?! Tudo, menos sacrificar seu sonho de adolescente! – o sarcasmo dele me dilacerava – mas já está na hora de você acordar. Como você sempre diz, já está com 25 anos, e adivinha: à beira da morte. Eu não vou participar disso. Você me excluiu da sua vida, a opção foi sua...
- O que está tentando me dizer? Vai, fala! – Os olhos dele transbordaram. Mas eu sabia que eram lágrimas de uma ira sem tamanho.
- Esta é a sua realidade atual... você não tem mais meu afeto, meu carinho, meu amor. De tudo que poderiam fazer contra mim, você sempre soube que a traição era o pior de tudo. Você foi pior que Hendrika, porque foi hipócrita, sem caráter, não confiou em mim, você que vivia dizendo pro mundo que amava. Mas agora eu vejo que... que você nunca me amou. Você amava seu sonho. Mas ele acabou, Glória. Este que você vê agora é o Bill na realidade: nada do que você fantasiou, não é mesmo?
- Então você acha que tudo foi uma mentira? Que tudo o que eu sacrifiquei, tudo o que fiz pra ficar com você foi em vão? Eu sofri por anos sem você, pensando em você a todo segundo! E no meu acidente, quando eu acordei eu... realmente delirei que você estaria lá. Você foi o primeiro e o único homem que me beijou na minha vida. Você é o único que homem que vai existir na minha vida! Depois de tudo o que passamos, você acha mesmo que eu sou tão superficial assim?
Ele deu dois passos pra trás, os lábios tremendo.
- Eu disse o que você me mostrou. Não adianta nada ter se entregado pra mim, se na verdade, eu amei uma completa estranha...
- Não diga isso! Eu te proíbo!
- E eu a odeio!
- NÃO! CALE-SE!
- PORQUE DEVO?! Porque não te odiar? Porque na verdade, você também foi um lindo sonho. Você nunca foi real pra mim, e nunca vai ser!
Então, eu fiz o que jamais pensei que fosse fazer contra ele. Era incontrolável, mas dei um tapa eu seu rosto. O som estalou no ar, e o travou na mesma posição. Nos dois não acreditávamos no que havia acontecido. Ele se virou lentamente para me ver, o rosto marcado de vermelho.
- Saia daqui, eu não quero ver você nunca mais – foi o mais seco e rápido possível ao dizer aquilo.
- Muitos jornais tinham razão em criticar você. Você tem muita falsidade, o suficiente pra me enganar.
- Quem quis se enganar foi você, eu sempre fui sincero!
- Vá pro inferno!
- E você, volte pro Canadá! Dane-se o que for acontecer...
- Você não importa se eu morrer?
- Se morrer, foi de idiotice. Não dou à mínima.
Arranquei o anel de casamento e o de namoro na hora, jogando contra ele. Não se mexeu. Eu subi as escadas o mais rápido que pude, peguei minhas malas, e saí sem dizer adeus, vendo a sombra do seu corpo de frente para a janela da sala.

Você é a circulação no meu sistema
Tomando a minha transmissão
Circulação no meu sistema
Me destruindo e todas as minhas visões


A chuva esta implacável. Joguei as malas de tudo quanto era jeito no banco de trás. Como havia deixado a porta acerta, Camylly entrou no carro, não pedi pra que ela saísse. Errei três vezes em dar partida no carro, e sai a toda, o cinto de segurança jogado de lado. Tremendo pelo frio, tremendo por tudo aquilo que havia acontecido, eu encostei no meio-fio. Pousei a cabeça no volante, contava até dez, vinte... demorei para conseguir dirigir.


Bill ficou olhando o carro sair rapidamente da casa. Por impulso, ele tocou o vidro da janela, por impulso tentou chamá-la. Em vão.
Foi quando uma angústia estranha tomou conta de si. Na hora, lembrou dos terríveis pesadelos que sempre tinha com Glória.
Uma parede de vidro, o impedia de impedir a morte dela...


O mundo estava repleto de lágrimas caindo do céu. Descontrolada, eu dirigia de uma rua á outra, por vezes passando perigosamente perto de outros carros. Decidi que tinha de parar um pouco, ou surtaria. Fui até o apartamento de Cris, era o único lugar que eu ia conseguir me trocar, e mudar minha passagem de volta para o mesmo dia. Pedi ajuda com as malas, o gentil porteiro as colocou pra mim no elevador. Eu escondia o rosto na Camylly, que estava no meu colo.
- Não parece bem, Glória.
- Não... hoje com certeza é o pior dia da minha vida.
O porteiro havia me avisado que Cris já estava em casa. Quando abri a porta, ela logo apareceu, com cara de assustada. Se assustou ainda mais ao ver meu estado.
- Meu Deus! Mas o que aconteceu?!
- Eu não vou conseguir te explicar agora. Posso usar seu banheiro?
- Claro. Glória, o que foi? Brigou com Bill?
- Não, eu não briguei com ele! Na verdade, na REALIDADE, eu não tenho mais nada com ele!
- O que?! Quer parar de brincadeira?...
- Meu rosto transmite que eu estou brincando por um acaso?
- Isso não pode ter acontecido! Mas vocês se amam!
- Não... segundo ele, tínhamos uma ilusão de amor. Sabe, ele acordou, e teve uma brilhante teoria que sua vida era uma puta mentira, então me chutou, pronto, fim da história!
- Ele... vocês...
- Ele sempre soube do meu estado de saúde. Então... decidiu que... como eu era uma mentirosa, não merecia o amor dele. Resolveu terminar tudo.
- Ele sabia... Glória. Olhe, ele tomou uma atitude precipitada, vocês dois tem que esfriar a cabeça e conversar...
- Isso não vai acontecer, Cristine. Ele deixou bem claro que não quer me ver nunca mais, e não está nem aí se vou viver ou não! – Ela segurou nos meus ombros, pra que eu parasse de andar. Me lancei sobre ela, soluçando. Tudo o que eu queria naquele momento era voltar pra minha casa, e nunca mais pisar naquele lado do planeta.
- Glória, por favor, não vai. Você vai se arrepender... pensa um pouco em tudo o que sofreram juntos.
- Isso não tem valor pra ele, de que adianta persistir? Cris, eu só vou seguir aquilo que você sempre disse em seus tempos de faculdade: não vou sofrer por um homem.
- Vocês dois erraram! Vocês dois precisam de perdoar! Por favor, Glória! Acha mesmo que vou conseguir ser feliz com Tom se vocês estiverem assim depois de tudo?!
- Não dependa da minha felicidade pra ser feliz, eu já não tenho nenhuma.
Peguei uma muda de roupas quentes, e fui direto para a ducha quente. Consegui relaxar um pouco os ombros, mas a tensão era tão grande, que os tendões estavam embolados. Cada pequena e grande lembrança me invadia a mente. Como ele pode ter feito isso depois de tudo o que passamos?!
Como eu pude contribuir tanto para o que de mais lindo que criamos se deteriorar e agora, não existir mais? Tentei calcular a quanto tempo ele já recolhia toda aquela raiva de mim. Os sinais eram claros, eu só não sabia os interpretar.
Mas o que importava agora? Estava tudo acabado. Pra sempre.
Achei uma tesoura e uma tintura no armário do banheiro. Sem dó algum cortei meu longo cabelo até ficar na nuca, e o tingi de loiro. Quando sai do banheiro, Cris falava ao celular. Teve uma crise de choro quando me viu.
- O que você fez com seu cabelo? – a voz dela falhava.
- Não quero ser reconhecida no aeroporto.
- Glória, eu liguei pro Tom, contei tudo pra ele. Ele está vindo aqui, nós dois vamos lá falar com o Bill.
- Não vai adiantar...
- Eu não vou desistir de vocês! É nosso dever, nós somos seus irmãos, não vamos deixar que isso aconteça!
- Cris... – Tom mandou uma SMS para ela, dizendo que já estava lá em baixo, a esperando.
- Ele quer subir, falar com você.
- Não há tempo, vou adiantar meu vôo pra hoje mesmo...
- Me promete, por favor, me promete que você não vai embora sem antes eu voltar Glória! Me jure isso agora!
Eu fui até ela, e enxuguei suas lágrimas com o polegar. Tentei sorrir, mas foi impossível.
- Eu juro. E obrigada por tudo o que já fez por mim. Ter você como irmã foi a coisa mais especial que já me aconteceu na vida.
- E vai continuar a acontecer, ouviu bem?! – Ela me abraçou mais uma vez. Eu travei os olhos para não desabar e fraquejar logo naquele momento – eu já volto, nós vamos trazer o Bill aqui, vocês vão conversar, e vai ficar tudo bem, eu prometo. Camylly? Cuida dela enquanto eu estiver fora.
Ela pegou a chave, e antes de sair, olhou pra mim uma última vez, procurando algum traço antigo meu. Sabia que isso não existia mais.
Então ela fechou a porta, e eu corri para seu computador. Tinha um vôo com escalas para Ontário dali à uma hora, e adiantei minha passagem. Resolvi que esperaria por ela vinte minutos, se não chegasse, eu quebraria a promessa, ligando assim que chagasse em casa. Chequei meu e-mail, a clinica na Noruega em que Birget havia me indicado também havia se interessado por meu caso. Mas agora já era tarde, e a Noruega era perto demais de Berlim.
Quinze minutos depois, ela não voltou. Às pressas, liguei para o meu advogado no Canadá, pra que preparasse minha chegada sem que a imprensa de lá soubesse. Escrevi um bilhete pra Cris, deixei perto de uma foto nossa, emoldurada. A primeira foto que tiramos naquele show há 6 anos antes, quando ainda tínhamos sonhos.

Ainda tenho as fotos suas aqui
Como pude transformar tudo o que sinto em medo
Hey é só você e eu agora
Eu disse hey é só você e eu agora


Me olhei no espelho antes de colocar os óculos escuros. Nem eu mesma reconhecia aquele rosto sério, triste... Camyllly veio até mim, ela sempre sabia quando eu estava indo embora. Me abaixei até ela, acariciei suas orelhas pontudas.
- Cuida de tudo pra mim enquanto eu estiver fora, está bem? A mamãe vai se tratar agora. E... – comecei a susssurrar no escuro – cuide dele pra mim. Eu nunca mais vou poder fazer isso, sei que você pode. Seja forte, moçinha.
Quando fechei a porta, já com as malas pra fora, ela começou a chorar, arranhando a porta.
- A mamãe te ama, ta! Fica bem...

Você me deixou sozinho
Você me deixou sozinho
Você me deixou sozinho
Você me deixou sozinho...

Com um lenço perto do aro dos óculos, eu secava os olhos enquanto pedia um táxi. Agora somente o vento gélido me fazia tremer. Não olhei pra trás quando o carro partiu, nem olhei para a paisagem enquanto andávamos, eu não queria conservar nenhuma lembrança a mais de Berlim.
No caminho, parei em um laboratório que era anexado a estação de trem, onde tinha feito meus últimos exames. Eu logo quis saber como eu estava de saúde. A cada dado, a surpresa era pior, mais desagradável. Mas teve um resultado em especial que me prendeu. Um resultado que poderia fazer com que eu mudasse de planos, classificado como emergente. Minhas pernas tremeram ao ver o “positivo” bem destacado, com 100% de acerto, repetido duas vezes. Tentei puxar o ar, algo impossível de fazer. Mesmo assim me controlei, e coloquei o envelope no bolso do casaco. Quando fiz isso, senti que algo estava lá dentro. Claro, tinha que ser aquela foto, a mais especial que tínhamos. Deus, como eu estava feliz sendo tão jovem, sentada na neve, sorrindo pra ele. Agora, eu era um resquício de vida, carregando uma doença, e terríveis responsabilidades. Fiquei tentada em ligar pra ele, cheguei a pegar no celular no bolso. Mas não o fiz.
Tinha de sair de Berlim mais imediatamente ainda.


Acabado, acabado, acabado
Está Tudo Acabado

O.o

JURO QUE EU NUM SEI O QUE COMENTAR!!!!

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Peraí...
A Glória vomitou o tumor dela???? é isso???
foi isso mesmo que eu li???

não pode ser.... essa criança pode mata-la!
já vi tudo.



EDT:
sei que viajei agora, mas é culpa do excesso de cafeina no sangue.

já li

Mein Gott, chorei que nem uma condenada aqui ! Posta já, antes que eu morra de curiosidade !