4 Friends Diary!

Assunto: 4 Friends Diary! Dom Nov 02, 2008 3:56 pm

OOOOOOOOOOOOOOOOOOO affraid

nossa a mamy Simone fikou de cara mesmo! Mas eu axo q reagiria da mesma forma que ela se fosse a mãe do Tom. Coitadinha da Lu, longe do garoto dela Sad

muita dó, mas tudo vai se ajeitar, tenho certeza! Surprised

Assunto: Re: 4 Friends Diary! Qui Nov 13, 2008 1:51 pm

Citação :: Capitulo 9 - Niee

Nuuuussa faz muito tempo que eu escrevi esse cap ^^
To esperando por aquele outro neh. HSUAHUS.
Sempre amei essa fic, pena que lá no outro fórum "travo".
EU SOU A "NAMORADA" DO TOM Razz

Ps: Não sei usar o quote daqui ainda o.o

Assunto: Re: 4 Friends Diary! Sex Nov 14, 2008 10:12 pm

continuaaaaaaaaaaaa I love you

Assunto: Re: 4 Friends Diary! Sáb Nov 15, 2008 3:05 pm

Capitulo 12 - Danny

Mal chegamos na Alemanha já fomos ao hospital, ficamos paralisados uma outra garota chamada Niee chega e chama o Tom de amor, mas ele não estava com a Lu????
As duas saíram no tapa no meio do aeroporto e o quem acaba levando a pior foi o Tom, nisso a mãe dele que estava assistindo essa briga não deixou elas ficarem perto dele =/

A Yasmim me convidou, e eu chamei o Georg pra ir junto com ela e o Gusti na cafeteira, os g's tomaram café a Yasmim acho q foi um chocolate quente, não me lembro bem e eu um maravilhoso suco de laranja *-*

O Tom já estava melhor, mas teve q ficar no hospital, tadinho ele estava odiando aquilo, principalmente a comida de lá, nos até q tentamos levar algo p/ ele, mas a enfermeira descobriu...

A casa da família Kaulitz era muito confortável, ficamos cada casal em um quarto, a viajem foi tão cansativa que todos desabaram nas camas, só acordamos para buscar o Tom que já ia ter alta.

Acordamos cedo e fomos ao hospital, o Bill estava maluco para rever o irmão, no meio do caminho aparece a Lu no toda triste, lógico ela não queria machucar o seu amado, ela pediu para a Rubi e pro Bill se poderia ir junto, já que a mãe deles não estava junto, é claro que ele deixou, e fomos buscar o Tom.

Ao chegar no hospital a Simone já estava lá e eu, Georg, Yasmim e Gusti, tivemos q esconder correndo a Lu para a mãe dos gêmeos não ver ela, colocamos ela dentro da 1ª porta que vimos, mas a Simone ficou um pouco desconfiada, mas deixou quieto.

Ela disse ao Bill que já tinha visto o Tom, mas não poderia ir acompanhar ele até a casa, então nós teríamos que levar ele para casa deles, despedimos dela e esperamos um pouco para tirar a Lu daquele quarto que nos nem sabíamos o que tinha lá quando abrimos a porta a Lu já estava com roupa de enfermeira, adoramos a idéia pq se a mãe deles aparecesse de novo ela não iria desconfiar.

Chegamos ao quarto o Bill voou no irmão, era tão fofo ver os dois, estava tão fofo aquela cena, então chamamos a "enfermeira" nisso a Lu entra e o Tom fica todo feliz, ele disse que não lembra de nada do que aconteceu, só lembra de ter acordado no hospital, a Lu perguntou para ele quem era essa tal de Niee e ele disse que iria falar mais tarde sobre ela.

No caminho de volta para a casa dos Kaulits, eu o Georg se separamos do povo e fomos ao Mac, comprar uns lanches para todos...

Assunto: Re: 4 Friends Diary! Sáb Nov 15, 2008 3:29 pm

MAC *-----------*

Assunto: 4 Friends Diary Sáb Nov 15, 2008 10:23 pm

Ahhhhhhhhhh amei a idéia da "enfermeira Lu", mas to curiosa pra saber sobre a conversa que Tom vai ter com ela mais terde. Por favor num demora + pra postar

Assunto: Re: 4 Friends Diary! Dom Nov 16, 2008 10:46 am

Capitulo 13 - Lu

Não..isso não estava acontecendo!.. Sentada na cama do hospital com o pulso quebrado, eu estava me torturando: “Ai ai ai, será que ele ainda estava inconsciente? Ai meu Deus! O que eu fiz??!! Como pude ser tão egoísta e tão ridícula!”
Eu tinha que dar um jeito de ver ele, de falar com ele, de saber como ele estava.

Nisso, minha prima entrou no quarto com o Bill. Pareciam felizes, como podiam numa hora dessas?
- Doendo muito? – ela perguntou.
- Sim, muito mesmo! Como posso ficar sem ver ele? A dor no meu coração é imensa!- eu respondi
- Bom, não perguntei do coração, perguntei da mão...
- Ah sim, nem to me importando muito,uma dorzinha de nada...como está o Tom?
- Desacordado...- disse o Bill - Não se preocupe, ele vai ficar bem! Quanto a mamãe, ela vai acabar deixando vocês ficarem juntos, ela só está um pouco nervosa.
- Bom, se é o que você diz...fico mais aliviada!!! - eu disse, dando um sorriso fraco.
“Mas será que ele vai me querer ainda? Aposto que vai acabar ficando com a outra lá, (como era o nome dela mesmo?), afinal o passado sempre é forte. Eu estraguei tudo, estraguei tudo sendo egoísta, mesquinha. Não devia ter deixado as emoções me controlarem desse jeito. A razão comanda, e traz felicidade. Ou deveria pelo menos!”

O Bill saiu do quarto. A Rubi ficou ali me consolando.
- Que bom que eu ainda tenho você, cousine! Mas não sei como poderei viver sem ele!
- Como assim, sem ele? – ela disse
Ia contar a ela tudo que se passava na minha cabeça, quando o Bill voltou.
- Nós vamos voltar pra ver como o Tom está, tudo bem, Lu?
- Sim , claro! Podem ir! E me tragam notícias logo.

Fiquei sozinha, pensando, pensando. Já não sentia mais emoção nenhuma. Parecia que o mundo tinha acabado, nada importava.
Então uma enfermeira chegou e abriu a janela. O sol lá fora estava indo embora. O poente estava lindo. Issoo..ainda não era o fim! O que estou fazendo? Preciso ver ele, preciso encontrar ele. Só não tinha idéia nenhuma de como fazer isso.
Pedi pra ir passear um pouco no jardim, e ela deixou, mas era pra eu voltar logo, pois receberia alta.
Nada lá fora me dava idéia alguma. Estava começando a ficar frio, e eu já ia perdendo as esperanças de novo. Vamos, vamos, esqueça as emoções! Lembre-se, a razão, use a razão. Mas que graça tinha? Era apenas um vazio. A cabeça de nada serve sem o coração. E este estava despedaçado.

Quando eu estava voltando pro meu quarto, encontrei aquela louca debaixo de uma árvore, chorando.
Por mais ódio que eu sentia dela, eu senti pena. E cheguei perto dela pra conversar. Uma coisa tínhamos em comum: estávamos sofrendo pelo mesmo motivo, por não podermos ver ele.
- Você parece amar muito ele também. – eu disse.
- Sim , eu amo! Ele é minha vida!
- Olha, eu devo mil desculpas a você, e também a ele, claro! Eu sou apenas uma intrusa aqui.
- É, parece mesmo ser uma intrusa. – disse ela com uma cara de ódio, mas logo se acalmou e.. - mas você também não tem culpa. Como conheceu ele? Você é uma fã, não é?
- Bom, sim. Eu fui com minhas amigas no último show deles dessa turnê, e no fim do show, quando voltávamos pra casa, o ônibus deles bateu no nosso carro. Eles lembraram da gente na primeira fila e começamos a conversar animados. Passamos a noite com eles no hotel. Eu sempre amei ele, desde que vi a primeira foto e ouvi o primeiro acorde de Monsoon. Passei meses vendo vídeos no You Tube, e só pensava nele o tempo todo, não sabia falar de outra coisa. Eu sentia que o conhecia desde o inicio da humanidade.
- Nossa..você ama mesmo ele. Sabe, é típico dele levar fãs pro quarto de hotel! Eu fui muito boba em acreditar que ele seria fiel por toda uma turnê. Comigo começou assim também. Na fila de autógrafos, ele escreveu o número do quarto dele e o nome do hotel no meu autógrafo. E, bom, eu fui neh? Meu coração latejava de alegria, era um sonho! O show foi aqui mesmo na Alemanha, mas em outra cidade. A mãe dele ligou pro hotel, no dia seguinte, pra contar que o Scotty estava muito doente. E eles voaram pra casa, e ele pediu pra mim ir junto. E nisso a gente passou mais alguns dias juntos e ele teve que continuar com a turnê. Parecia que ele me amava também, tanto quanto eu amava ele. Mas acho que não passei de uma diversão pra ele.
- Então você não sabia que o namoro havia terminado? Ou “se” havia terminado, seria melhor, já que ele não deve ter falado nada.
- Não, isso nem me passou pela cabeça. Eu estava cega. E fiquei muito animada quando soube que ele estava voltando pra casa. Eu precisava ver ele, por isso fui ao aeroporto. Realmente foi um choque ver você ali, dizendo que era namorada dele. Peço desculpas. Eu devia ter imaginado que já tinha perdido meu posto.
- Não, que isso! Imagina! Eu entendo você completamente! Será que ele vai fazer a mesma coisa comigo?
Ela não respondeu, ficou aquele silêncio no ar. As luzes já se acendiam no jardim.
- Você tem notícias dele? – ela perguntou – eu não pude ver ele, e a Sra Simone também não quis falar comigo.
- A última vez, foi quando o Bill me falou que ele estava desacordado ainda.
- Ah sim, isso ele também me contou. Será que ele já acordou?
- Espero que sim, mas ele vai querer dormir á noite neh? Acho bom não incomodarmos ele. Aliás, ele deve estar muito bravo comigo. Ai, nem acredito ainda no que fiz!
- Fique calma, ele não vai se importar com isso. Está recebendo toda a atenção do mundo, está feliz com isso.
- É, pode ser, hehe.
- Você percebeu como ele estava se divertindo na hora da nossa briga? Ele adora ser disputado, e estava aproveitando todos aqueles beijos.
- Hehe, sim, sim. Por isso ele não fez nada pra parar a discussão. Só depois que a gente parou de beijar ele mesmo.
- Pois é.
- Viu, eu estou morrendo de fome. Vou entrar. Me disseram que eu ia ter alta hoje mesmo.
- Ok. Eu também. E já estou indo pra casa. Meu nariz já não dói muito. Mas eu devo estar horrível. – disse ela se levantando e me acompanhando até a entrada do hospital.
- Nem está. Nem esquente com isso. Aliás, qual é o seu nome mesmo? Não lembro de ter ouvido ele.
- Ah sim, eu realmente não havia me apresentado. Meu nome é Stephanie, mas pode me chamar de Tehh.
- Ok, muito prazer, Tehh. Ah, e pode me chamar de Lu..^^
- Está bem. Até mais, Lu. Acho que volto amanhã pra saber como o Tom está.
- Certo. Até amanhã então, Tehh.

Me dirigi a recepcionista e ela falou que eu já podia ir pra casa.
- Mas eu não tenho onde ficar. Posso dormir aqui mesmo esta noite.
- Pode sim, mas só essa noite. Terá que desocupar o quarto pra outra pessoa.
- Muito obrigada!

Incrível como as pessoas podem ser legais depois de se conhecer melhor. E como a gente esquece os defeitos quando se está apaixonada. Bom, eu não havia esquecido completamente que o Tom era mulherengo, era isso que me preocupava no avião. Mas agora me preocupava muito mais. Ele vai fazer a mesma coisa comigo? Será que vai me abandonar, me esquecer, me substituir? Todas as dúvidas voltavam novamente. Quando me toquei..Como eu era egoísta!! Me senti um lixo, queria deixar de existir. Eu era um estorvo pra ele. Me joguei na cama e comecei a chorar baixinho. Nem jantei. Aquela comida me dava nojo, mas mesmo assim, nem comer eu merecia.

Só sei que acordei com os raios do sol entrando no quarto. O rosto todo ressecado das lágrimas, os olhos doloridos. Levantei e tomei um banho. Tentei não pensar no motivo de ter chorado, não queria lembrar.
Então senti muita fome. Fui à lanchonete do hospital e pedi um sanduíche com coca. Estava morrendo de sede também. Com o estomago cheio, sem ter mais a fome pra atrair meus pensamentos, tudo voltou á tona. Mas não saia mais nem uma lágrima sequer.
Sai do hospital. Eu não merecia o Tom. Devia ser largada na rua, abandonada por todos. Eu não merecia ninguém.

Vi então os meninos e minhas amigas se aproximando. Logo que me viu, a Rubi veio até mim. Achei que ia comentar sobre minha falta de expressão, mas não, apenas me abraçou. Eu ainda podia contar com ela, e todas as minhas amigas! Elas vieram também e me abraçaram. Senti meu coração quente novamente. Eu não podia me dar por vencida, sem nem mesmo ter ouvido o que o Tom pensava. “Não importa o que vai acontecer comigo. Eu só preciso saber como ele está. Eu ainda amo ele.”
- Nós estamos indo visitar o Tom agora.
- Ótimo, posso ir junto? Sei que sua mãe não quer, mas, por favor, Bill!!!
- Claro, venha!
Mas Simone já estava lá no hospital. Estava saindo do quarto do Tom. Rapidamente a Danny, o Georg, a Yasmin e o Gust, me empurraram pra primeira porta que viram. Cai em cima de um monte de roupa suja. Ei..eram roupas de enfermeira! Um ótimo disfarce! Tinha encontrado uma maneira de ver ele, sem problemas. Achei uma pendurada num cabide, recém passada. Tava quentinha ainda. Mas..ai..a saia era muito curta! Que seja!
E fiquei escutando a Sra. Kaulitz no corredor. Ela estava indo embora. Mas era bom prevenir. A Danny abriu porta e todos começaram a rir.

Até que enfim!! Entrei no quarto, e bom, acho que o Tom adorou a saia!..hehe
- Que bom que já está acordado! – disse eu animada.
- Sim , sim. E melhor ainda que você chegou!
- Ah eh? Depois de eu ter te golpeado e feito você vir parar no hospital, comendo essa comida horrível?
- Bom, eu não lembro do que aconteceu. O Bill e a Rubi me contaram algumas coisas, mas não os detalhes. Eles não me falaram que foi você.
Nisso eu olhei pro Bill, que estava parado do lado da cama do Tom, com uma cara de quem “não sabe de nada”!
- Bill, não tinha como esquecer isso, você não quis contar neh?
- Eh, eu achei que não precisava, afinal a culpa não foi sua.
- Hehe..obrigada. mas eu posso agüentar a culpa. Eu que comecei a briga.
- Você estava brigando por mim, Lu! – me olhando com carinho.
- Sim! Estava. Com Tehh. E você parecia estar gostando, assim como agora!
Ele só sorriu.
- Me conte, o que a Tehh era sua? – perguntei eu, curiosa pra ver a versão dele da história.
- Vamos conversar sobre isso depois. Ei..O que aconteceu com sua mão?
- Quebrei o pulso. Mas nem lembro como. Só sei que foi na briga. Não está doendo, não se preocupe. Como está sua cabeça?
- O médico falou que a batida foi forte, por isso desmaiei, mas não foi nada grave, nem chegou a cortar.
- Que bom! E seu olho?..Doendo muito? Está bem roxo! Me desculpe, meu amor! Eu estava totalmente descontrolada.
- Tudo bem. Sabe, não foi tão ruim! Ganhei um monte de presentes! Olhe! – apontado para os pés da cama.
Realmente estava repleto de presentes de fãs. Elas deviam me odiar agora!

O médico entrou no quarto.
- Você parece estar bem melhor, moço! Acho que já pode ir pra casa! Hum..Melissa, pode retirar o soro e prepará-lo pra partir. – disse ele lendo o nome que estava no meu uniforme. – Vocês, podem dar um pouco de privacidade pro Tom.
Assim, todos saíram do quarto, ficando só eu e o Tom.
Eu tirei o soro dele e ele se levantou, percebendo a roupa que ele estava usando.
Olhou pra mim com uma cara de safado.
- Vem aqui minha enfermeira gostosa!
Me aproximei dele, e...dei um beijo na testa, dizendo:
- Não enquanto não me esclarecer essa história da Tehh!
- Tehh? Que Tehh?
- Oras, não se faça de engraçadinho! A Stephanie!
- Ah, a Niee! Eu estava com ela antes da turnê sair da Alemanha. Por que vocês brigaram? Eu já tinha terminado com ela!
- Oras, porque ela chegou e beijou você. Não parecia que tinham terminado. E também não foi isso que ela me disse! Ela é muito legal! E ela me disse que não esperava que você fosse trair ela.
- Eu não trai ela. Juro. Eu mandei pra ela uma carta, logo depois que chegamos a Paris.
- Ah.. bela maneira de terminar um namoro.
- Mas também não era bem um namoro. A gente estava só se divertindo juntos. Por que as garotas não entendem isso?
- Ah, só diversão!? E ela teria a obrigação de esquecer você e deixá-lo em paz. É o que você quer que eu faça também?
- Hum..Er..Não. Não fale assim. Vem..me dá um beijo.
Não tem como resistir aquele olhar. A dúvida ainda estava presente. Mas eu ouvi de repente: “leb die sekunde!”. De onde veio não sei, nem reconheci a voz, mas eu sabia o significado.
Podia aproveitar o momento e pensar nos problemas depois.

Tranquei a porta. E fui em direção a ele, deixando ele me beijar. Me deitou na cama e já ia se aproveitando do comprimento da saia, quando ouvimos um barulho na porta. Nos assustamos, eu levantei e fui abrir. Deveria ser o médico querendo entrar. Mas não havia ninguém ali. Olhei pros lados e vi lá longe...a Tehh! Ela deve ter visto a gente pelo vidrinho da porta! Estava correndo! Ela ficou magoada, tenho certeza disso!
- Quem era?
- Era a Tehh! Vamos, a gente tem que ir falar com ela!
- Espera, deixa eu colocar minha roupa.
Aproveitei pra me trocar também. Não ia sair do hospital com aquela roupa de enfermeira.
- Por que se trocar? Você está muito linda nessa roupa!

Saímos do hospital correndo. Olhamos pra todos os lados, mas nada dela. Já havíamos perdido ela de vista.
- O que faremos? – perguntei.
- Vamos pra casa. Mais tarde eu ligo pra ela.
- Está bem. Mas ainda temos um problema.
- Qual?
- Sua mãe!
- Ah, sobre isso não se preocupe. Ela já deve estar mais calma, e é fácil eu convencê-la.

Encontramos todos voltando do Mc Donalds, com um sanduíche pro Tom , e ebaa, um pra mim.
Chegamos em casa, e a mama Kaulitz, como a Rubi chama ela, já estava em casa. Recebeu o Tom com a sobremesa preferida dele: kaiserschmarn. Panqueca polvilhada com açúcar e canela.
Mas antes de comer, o Tom explicou pra mãe dele que ele me queria perto dele e que ele não se importava de ter se machucado, pois a culpa não foi minha. E a briga foi apenas um mal entendido.
Ela não pareceu estar totalmente convencida, mas não queria discutir com o filho sobre isso agora. Sorriu e me ofereceu um pouco da sobremesa.

Mais tarde, lembramos de ligar pra Tehh. O Tom discou o número dela. Esperamos, um toque, dois, três, quatro, cinco, pi, pi, pi! Ligamos de novo, e de novo, mas ela não atendia.
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Prontinho! Mais um enooooooorme capítulo
Espero que estejam gostando!
Tokio Kisses

Assunto: 4 Friends Diary Dom Nov 16, 2008 3:12 pm

Rubi muito obrigada por ter postado!!! cheers

A parte da "enfermeira gostosa" ficou muito boa, tô rindo até agora, mas será que vão encontrar a Tehh? Tomara q sim, pelo menos para esclarecer.
Continue!!! Bjus lol!

Assunto: Re: 4 Friends Diary! Sáb Nov 22, 2008 7:47 pm

Capitulo 14 - Os Novos Acontecimentos & "O Choque"- Parte 1 (Rubi)

Ai agora sim parece que estou de férias!!!Dias muito agitados, em compensação me sinto como se estivesse em um hotel 100 estrelas, a sogrinha é super carinhosa comigo e acabou deixando a Lu ficar com a gente. A Lu e aquela Tehh acabaram ficando “amigas”, não sei como, mas a Lu e o Tom estão tentando falar com ela já faz dois dias, por causa de algo que aconteceu no hospital, que eles não querem explicar. Apesar de tudo parece que todo mundo está feliz e temos mais 15 dias de férias ao lado deles, mas pra mim isso era pouco, eu queria passar a vida inteira ao lado do Bill, mas estou aproveitando ao máximo tudo que está acontecendo.

Fomos ao parque, tomamos sorvete, assistimos filmes e alguns repórteres até conseguiram uma foto minha!A notícia explodiu, fiquei imaginando como ele iria reagir às perguntas que iriam fazer sobre nós, porque em breve ele ia dar entrevistas sobre a turnê, mas aposto que ele não ia escapar sem que fizessem uma perguntinha se quer sobre mim!Fiquei pensando também na reação das fãs, que já sabiam da Lu e o Tom e iriam pensar “uma vem e rouba o Tom da gente e a outra vem e rouba o Bill, só poderiam ser parentes mesmo!”

Tentei tirar as “abobrinhas” da cabeça e também nem comentei nada com o Bill, não por falta de confiança nele, mas sim porque achei que de certa forma eu iria preocupá-lo e pressiona-lo a falar sobre o namoro. De certa forma esqueci, deixei que ele se sentisse o mais livre possível, mesmo estando namorando comigo, afinal sei muito bem que ele ama “freiheit”.

Para minha felicidade, ele foi muito fofo e esclarecedor em relação a mim. Firmamos ainda mais o namoro e as fãs não foram tão más assim comigo, teve umas que fizeram desenhos meus com o Bill e pediram pra eu cuidar bem dele. O Tom e a Lu ainda estão preocupados com a Niee, andam ligando sem parar pra ela e nada de respostas.Imagino que ela esteja tentando esquecer o Tom, depois que ela e a Lu ficaram amigas eu acho que ela viu que estava sobrando e decidiu esquecer.

Mas quem diz que eles esqueceram dela, eles iam aprontar alguma e eu e o Bill sentimos isso, a gente conhecia aqueles dois como ninguém, eles andavam de segredinhos e meio nervosos e ainda não abriram a boca sobre o que aconteceu no hospital. Decidimos então conversar com eles e fazer de conta que sabíamos de alguma coisa.

-Eu e a Rubi precisamos falar com vocês, em particular - disse ele.

Fomos até um quarto e ficamos lá, um olhando pro outro, até que arrisquei:

-Sabemos o que vocês estão tentando fazer. -vi que eles ficaram meio assustados e continuei - e nós vamos junto com vocês.

-Ai que bom Cousine! Nós estávamos mesmo precisando que alguém fosse com a gente estamos com um pouco de medo da reação dela, depois do que ela viu no hospital, eu acho que ela ainda tem esperanças com o Tom.

-Afinal, o que aconteceu no hospital?-perguntou Bill.

-Bom, ela ia entrar no quarto e viu... Eu e a Lu juntos, e correu... Nós fomos atrás dela e não conseguimos acha - lá. Prometi pra Lu que ligaríamos depois, mas todas as ligações têm sido em vão. -disse Tom

-Depois da conversa que tive com ela ficamos praticamente amigas, e tudo que ela me disse e o Tom me falou que ela era meio depressiva, estamos preocupados com ela e com todas aquelas ligações que ela não atendeu, foi daí que tivemos a idéia de ir até o apartamento dela e conversarmos. Como descobriram?-disse a Lu em um tom nada alegre.

-Bom. Descobrimos agora, só desconfiamos de vocês. Quando vão?-disse Bill

-Hoje, logo depois do almoço. Vocês vêm mesmo?

-Sim Sim.

Estávamos quase chegando ao prédio onde morava a Niee. Conversando calmamente com aqueles dois, que estavam uma pilha de nervos. Estava a falar que não teria acontecido nada de grave, ouvimos um barulho de tiro. Corremos para o elevador e chegamos à porta do apartamento, será que o tiro veio dali?

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Continua...

Assunto: 4 Friends Diary! Dom Nov 23, 2008 3:17 pm

Nossaaaaaaaaaaa não diga q pior aconteceu?!!!! Por favor num demora pra postar a ansiedade tá grande! Shocked

Assunto: Re: 4 Friends Diary! Dom Nov 23, 2008 10:04 pm

ela é má, sempre demora pra postar tongue

Assunto: Re: 4 Friends Diary! Seg Nov 24, 2008 6:33 pm

Capitulo 14 - Os Novos Acontecimentos & "O Choque"- Parte 2 (Rubi)
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Continuação...

-Niee!!!-gritamos todos juntos e a Lu lhe chamava de Tehh.

Esmurrávamos a porta e não ouvimos nenhuma resposta.

-Saiam vocês duas de perto,eu e o Bill vamos arrombar a porta.-disse Tom.

Saímos então dali, deixando um bom espaço para os meninos correrem e pegarem impulso.Correram e chutaram a porta ao mesmo tempo, a porta continuava ali,então reunindo todas as forças, tentaram mais uma vez e nada.Mais uma vez e dessa vez com muita raiva daquela porta, eles conseguiram derruba-la.

O som estava ligado e tocando uma música conhecida pra nós: Geh.
Tage geh´n vorbei
Ohne da zu sein
Das ist alles was uns bleibt
Wenn du gehst
Wenn du jetz gehst
Versuch nich zu verstehn
Warum es nich mehr geht
Geh

Estávamos perto do som e sabíamos de onde vinha: do quarto. Ela devia estar lá!Abrimos a porta e vimos...

Versuch uns beide zu verlier´n
Für uns wird´s erst weitergehen
Wenn wir uns nicht mehr sehen
Geh
Geh!
Tage geh´n vorbei
Ohne da zu sein
Bleib!

Era ela, no chão toda ensangüentada, com uma arma na mão... TINHA SE MATADO!!!

O Bill afastou o Tom e a Lu dali,me deixando sozinha,ou melhor,com o cadáver.Isso me deu tempo para analisar a situação,um vidro de remédios espalhado pelo chão com certeza ela tinha se dopado antes de atirar dentro da sua própria boca ,tomei coragem e cheguei mais perto, aquilo me dava arrepios.Em uma mão a arma e na outra uma foto, era do Tom.Tirei das mãos dela e fiquei olhando a foto,mas logo outra coisa me chamou atenção, percebi que havia mais algo lá,meio por baixo do corpo,puxei com cuidado,era um envelope,assim que eu o olhei pensei “deve ser uma carta dela,mas acho melhor não falar nada,afinal isso podia mexer mais ainda com a Lu e com Tom.”

Escondi então o envelope,quando sai do quarto,Bill veio me buscar,nos abraçamos e choramos por um instante,não podíamos jogar tudo pra fora,afinal tínhamos a Lu e o Tom pra apoiar.
-Calma amor,tudo vai ficar bem!agora vamos,deixei os dois lá embaixo.
-Já ligou pra polícia?
-Não vou ligar agora.O que ficou vendo ali?
-Ah...nada de mais.Só vi que ela se dopou de remédios e depois se matou.Ah...e ela estava com isso em uma das mãos...-disse eu lhe entregando a foto do Tom,pensei em contar sobre a carta também, mas achei que o perturbaria assim como estava me perturbando.-Vou ligar pra Yasmin também,acho que seria bom ter mais eles por perto não acha?
-Claro...Agora vamos,ficar aqui não está me fazendo bem.

O Bill já tinha chamado a polícia, e eu estava ligando pra Yasmin.
-Oi Yasmin.
-Oi Rubi.vocês vão voltar logo?
-Não sei.É que nós viemos até o apartamento da Niee e...
-E?...
-E encontramos ela morta,ela se matou!-disse eu, segurando o choro.
-Nossa.Está todo mundo bem?
-Sim estamos todos “bem”.Mas vocês podiam vir pra cá?Acho que precisamos de uma forcinha.O Bill disse que o Georg sabe o caminho.
-Ok.A gente já ta indo.

Desliguei o celular e fui ver como a Lu e o Tom estavam, por sinal, muito abalados ainda, porque não queriam nem falar. E eu e o Bill ficamos ali,nos controlando,era muito ruim ver eles dois assim,mas se todos chorássemos não pararíamos mais.Fiquei pensando muito na carta,sobre o que ela teria escrito,a quem ela escreveu?vi que havia algo no envelope mas nem prestei atenção.No momento que pensei em contar sobre a carta ao Bill,ele se jogou nos meus braços e chorou.Era demais pra mim,comecei a chorar também,sorte que a Yasmin,o Gus,a Danny e o Ge, chegaram e a polícia também.
Falamos com os policiais e eles pediram que alguém subisse com eles, o Tom e a Lu não subiriam, então fiquei ali com eles e o Bill foi com os outros.Os policiais mandaram todos para casa e só disseram que amanhã Bill ia depor,nenhuma testemunha mais era necessária,pois os peritos concluíram que foi suicídio e como eu havia pensado,ela se dopou antes de dar o tiro fatal.
Cheguei em casa e fui pro banho,escondi bem a carta,esperei o Bill e fomos dormir,só fomos mesmo,ninguém dormiu,afinal abalou todo mundo e quando alguém pegava no sono tínhamos pesadelos.Logo que amanhecesse,íamos todos ao psicólogo,se não ficaríamos loucos.

Assunto: 4 Friends Diary! Seg Nov 24, 2008 10:19 pm

OoOoOoOoOo Que triste Sad

num queria mesmo esse final pra ela...mas e agora essa carta misteriosa....qase chorei, mas q bom q tu postou mais rápido hoje

Convidado

Tipow... soh pah constar essa fic eh tudO de bom!
Mas coitadaa da meninaa...

Assunto: Re: 4 Friends Diary! Sáb Nov 29, 2008 11:16 pm

Capitulo 15 - Dim

Marcamos de ir ao McDonald’s para fazer um lanchinho. Bom, eu estava lá com a Danny, o Gusti e o Georg esperando os outros chegarem. Conversamos sobre tudo e mais um pouco, a Lu, a Rubi e o Bill estavam demorando. Foi em um momento que o assunto tinha terminado que o silêncio foi rompido por um toque de celular, o meu celular. Vi de quem era o número no visor do aparelho, era Rubi, foi bom ela ter ligado, pois já estava ficando preocupa, e se eu esperava que o seu chamado fosse aliviar a pouca preocupação que possuía no momento, estava bem enganada, porque ele apenas fez com que ficássemos todos muito preocupados.

-Alô.

-Oi Yasmin.

-Oi Rubi, vocês vão voltar logo?

-Não sei. É que nós viemos até o apartamento da Niee e...

-E...

-E ela se matou- percebia-se a voz de Rubi estremecendo.

-Nossa. Estão todos bem? –essa foi uma pergunta idiota, mas nos momentos de choque, como esse, as pessoas tendem a não pensar direito mais.

-Sim, estamos todos “bem”. Mas vocês podiam vir pra cá? Acho que precisamos de uma forcinha. O Bill disse que o Georg sabe o caminho.

-Ok, a gente já ta indo.

Assim que desliguei o telefone senti os pêlinhos da minha nuca se arrepiaram, foi uma notícia que realmente não esperava receber, pelo menos não naquele momento. Acredito que assim que desliguei o celular meu rosto ficou pálido, pois se notava a expressão da Danny, mudou, subitamente, de alegre para uma apreensiva. Levei alguns segundos para absorver as informações e então comecei a contar o pouco que sabia sobre o assunto.

Saímos do restaurante e seguimos todos para a casa da Niee, chegamos junto com a polícia. No apartamento estavam todos muito abalados, Rubi e Bill se consolavam um nos braços do outro, Lu e Tom não largavam-se nem um segundo, estavam todos com os olhos um tanto quanto inchados por causa do choro.

A polícia necessitava de pessoas para irem com ela até o quarto, o local onde o suicídio acontecera. Lu e Tom recusaram-se a ir, Rubi resolveu ficar com eles para dar um apoio, algo que era realmente muito necessário no momento. Fomos eu, Gustav, Dany, Georg e Bill. Assim que entrei no quarto deparei-me com o cadáver. O ar mais pesado era notável no ambiente. Ouvia a polícia conversando com Bill para obter algumas informações sobre o ocorrido, nesse momento deixei-me analisar a cena enquanto não precisavam de mim, na verdade nem teriam por que pedir alguma informação para mim, as únicas coisas que poderia dizer é que estava conversando quando recebi a informação de que uma amiga havia se suicidado.
Niee estava com os olhos fechados, se não estivesse suja de sangue e com uma arma na mão poderia dizer que estava dormindo e tendo um pesadelo, pois a expressão em seu rosto era entristecedora, ao mesmo tempo em que parecia estar se libertando, parecia estar infeliz e sem saber o que realmente estava fazendo. Acredito que o fato de estar tomando uma atitude sem realmente pensar nas conseqüências era algo real, já que havia se dopado, uma cartela vazia de remédio encontrava-se na cena do crime, bem perto do cadáver.

O carpete claro do quarto da garota agora tomava um cor diferente, um vermelho ardente. O cômodo estava um pouco desorganizado, algumas gavetas abertas, algumas roupas no chão, mas era nítido o fato de o ocorrido não ter sido nada mais nada menos que suicídio. Por essa conclusão óbvia os policiais pediram que apenas Bill fosse depor.

Fomos todos para casa depois que tudo estava parcialmente “resolvido”. Deitei-me na cama, a presença de Gustav que normalmente acalmava-me, naquele momento era um tanto quanto indiferente, exceto pelo fato de sentir que alguém estava comigo. Fechei os olhos para tentar dormir, sim, apenas tentar, já que naquelas condições era meio que impossível. Toda vez que fechava os olhos a expressão de Niee vinha a minha mente. A única vez que consegui pegar no sono já era muito cedo e acabei acordando com um pesadelo. Gustav não consegui dormir também, sua inquietação era visível, ficava se mexendo toda hora na cama e, quando sentia que já não havia mais jeito de pegar no sono, começava a fazer perguntas idiotas. Devo ter sido mal educada com ele algumas vezes, mas não queria responder a nada e estava muito cansada, embora não conseguisse dormir.

Assunto: 4 Friends Diary! Dom Nov 30, 2008 1:19 pm

Q tristeeeeeeeeeee Sad

tadinda da Niee, ainda to morrendo de pena dela

Assunto: Re: 4 Friends Diary! Ter Dez 02, 2008 8:16 pm

Capitulo 16 - Danny

Na manhã seguinte Bill acordou bem cedo, pois não conseguia dormir e estava um pouco nervoso por ter que ir à policia dar seu depoimento sobre a morte da Niee. Tom quis ir junto com o irmão para dar um apoio a ele, o resto ficou na casa esperando os dois voltarem.

Eles saíram da casa era umas 8 da manhã, nisso só o Gust estava acordado com a mãe dos gêmeos preparando o café da manhã, eles mal comeram e o Tom já foi tirar o carro da garagem para ir a policia.

Depois de todos terem acordado o Gust foi caminhar com a Dim numa praça ali perto, a Lu e a Rubi estavam na cozinha, e eu e o Georg fomos para a casa dele, ficamos jogando video-game e assistindo tv e brincando com o gato e o cachorro.

Ás duas horas eles chegaram a casa, Lu e Rubi foram correndo perguntar como tudo ocorreu com o Bill, ele disse fizeram milhares de perguntas mas foi tudo muito bem lá, mas estava um pouco cansado e queria ir dormir um pouco.
Mas a Rubi ficou junto com ele no quarto enquanto ele tentava dormir.

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Gente como o capítulo da Danny foi curtinho e o da Lu enooorme...Vou postar a primeira parte do da Lu ^.^
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Capitulo 17- Lu - Part 1

É a segunda pessoa importante para mim, que se vai assim, embora, sem se despedir. A primeira foi a muito tempo, mal lembro dela, mas as vezes sinto falta do que minha vida poderia ter sido se ela estivesse presente. Mamyss, eu te amoo muitooo! Papai gosta de ganhar presente no dia das Mães, sabia? hehe..^^ Ele sente muito a sua falta, mas me ensinou a seguir em frente e não me prender aos fantasmas do passado.

A segunda pessoa? Minha amiga mais recente. O pior é que eu tive culpa nisso tudo.
Passei dias com o Tomxis, ligando para ela. Estava ficando desesperada. O Tom também estava começando a ficar preocupado, já que ela não atendia o telefone, nem o celular. Foi quando o Tom teve a idéia de ir até a casa dela. Ela morava sozinha, e bem, ele já tinha ido lá umas duas vezes. Mas a gente estava morrendo de medo da reação dela. Como ela não queria atender nossos telefonemas, era provável que não quisesse nos ver também.

Aquele dia no hospital, ela viu o Tom e eu, juntos no quarto de hospital. Vimos que ela saiu correndo. Tentamos ir atrás dela, mas a perdemos de vista. Eu sabia que ela ainda era apaixonada por ele, mas não queria acreditar nisso. Se ela não estivesse, tudo estaria perfeito. Egoísmo meu neh? <_>

Além dessa preocupação toda, e da culpa que eu sentia, por ter magoado minha querida amiga, eu ainda tinha uma missão: conquistar a confiança da sogrinha.
Eu comentava isso com o Tomxis, mas ele sempre dizia que ela não tinha nada contra mim, que eu não tinha que me preocupar com isso. Mesmo assim, eu sentia que rolava um clima estranho entre a gente, principalmente durante as refeições, quando a família toda estava presente. Era um silencio profundo na minha alma, e apesar de todos conversarem bastante nessas horas, eu sentia que não devia estar ali, ou melhor, que eu não estava ali, era apenas um corpo consumindo o que os Kaulitz tinham à mesa.

Passei a elogiar a comida que ela fazia, e realmente, faltavam adjetivos. Os meninos comiam com vontade, claro, depois de uma turnê só com fast-food, e uma comida deliciosa como aquela à mesa, não se espera menos de meninos em crescimento.

Muitas vezes, eu nos pegava tristes no sofá da sala, o Tom e eu, depois de mais algumas tentativas inúteis de falar com a Tehh. Mas eu não conseguia ver ele triste, eu precisava animá-lo. Começava então a fazer coisas idiotas, estupidamente infantis, mas engraçadas, para arrancar um sorriso daquele anjo, que inúmeras vezes fazia o mesmo comigo.
Tomxis me chamava pra ir dormir depois do almoço, mas eu primeiro tinha que fazer outra coisa: ajudar a Sra Simone na cozinha. Numa dessas vezes, ela comentou que queria reformar seu quarto, mudar os móveis, as cores. Então eu me ofereci para ajudá-la : “Posso ajudar a senhora? Eu adoro fazer esse tipo de coisa”, e ela respondeu: “ Só se você parar de me chamar de senhora, me sinto velha assim!”. Estava sorrindo.
Era o inicio do que eu queria :um bom relacionamento com a minha sogra.

“Vocês parecem preocupados! O que está acontecendo?” ela me perguntou um dia, alias na manhã do dia em que eu e o Tomxis iríamos até a casa da Tehh.
“Estamos preocupados com a Tehh, ou, a Niee. A menina que chegou com você no aeroporto. Ela não atende o celular. Há dias que estamos tentando falar com ela.”
Com a maior calma do mundo, Simone Kaulitz, respondeu: “Não se preocupem, ela deve estar ocupada com o novo curso que está fazendo. Ela é uma boa menina, não cometeria uma loucura. Estava sempre muito alegre quando estava comigo, apesar de que algumas vezes ela ficava depressiva, mas nada muito grave. Era saudade do Tom.”
“Espero que esteja certa.” – eu disse, desejando que suas palavras fossem leis.

Logo mais, fui até o Tom, e contei o que sua mãe havia dito. Ele se acalmou bastante, mas lembrou ainda que a Tehh tinha saído chorando e correndo do hospital. Uma cena triste, sim, eu sei.

Então a Rubi e o Bill nos chamaram.

- Sabemos o que vocês estão tentando fazer ...e nós vamos junto com vocês.

Ai que bom! O Tomxis também ficou mais feliz ao ouvir isso, deve ter se sentido tão aliviado quanto eu.

- Ai que bom, cousine! Nós estávamos mesmo precisando que alguém fosse com a gente. Estamos com um pouco de medo da reação dela, depois do que ela viu no hospital, eu acho que ela ainda tem esperanças com o Tom.

- Afinal, o que aconteceu no hospital? - perguntou Bill.

- Bom, ela ia entrar no quarto – explicou Tom - e viu...eu e a Lu ..er..juntos, e correu...nós fomos atrás dela e não conseguimos acha-lá. Prometi pra Lu que ligaríamos depois, mas todas as ligações têm sido em vão.

- Depois da conversa que tive com ela ficamos praticamente amigas, e tudo que ela me disse e o Tom também me contou que ela era meio depressiva, estamos preocupados com ela e com todas aquelas ligações que ela não atendeu, foi daí que tivemos a idéia de ir até o apartamento dela e conversarmos. Como descobriram? – eu disse um pouco mais animada.

- Bom, descobrimos agora, só desconfiamos de vocês. Quando vão? - disse Bill.

- Hoje, logo depois do almoço. Vocês vêm mesmo?

- Sim, sim.

Ótimo, isso nos deixou muito mais seguros. Então, depois do almoço, partimos os quatro. A Danny, a Yasmin, o Gusty e o Georg almoçaram no McDonald’s naquele dia. Sra Kaulitz, ops..minha sogrinha Simone, nos desejou boa sorte e pediu que mandássemos um abraço para Tehh.

Foi o padrastro dos meninos que nos levou lá. Foi uma das poucas vezes que o vimos, normalmente ele estava sempre fora de casa, ocupado. Era um cara muito legal, ele era muito maneiro!! *maneiro?! O.o’*

Assunto: 4 Friends Diary! Qua Dez 03, 2008 9:21 am

Q bom q teve bastante coisa pra ler desta vez!!!!!!! Valeu Rubi, eu num tenho palavras pra agradecer Very Happy

Assunto: Re: 4 Friends Diary! Qui Dez 04, 2008 8:52 am

Capitulo 17- Lu - Part 2
Descemos do carro e o Sr. Trümper foi embora. Eu e o Tom estávamos muito apreensivos, eu apertava forte a mão dele e ele a minha.
A Rubi tentava nos acalmar dizendo não devia ter acontecido nada de grave.

Foi quando ouvimos fogos de artifício, o quê?? Nãooo, foi um tiro.
Corremos até o elevador. Meu coração parecia querer quebrar minhas costelas e sair pulando. Que demora! Musiquinha idiota!

Quando chegamos, batemos na porta desesperados e então percebemos que o único modo era arrombar.
O Bill e o Tomxis se prepararam, eu e a Rubi nos afastamos, e pegando impulso os dois chutaram a porta ao mesmo tempo. Não abriu. Mais uma vez, e a porta caiu fazendo um estrondo.

Entramos e ouvimos “Geh”, vindo do quarto.
Nesse instante, só vi os dois, que iam na frente, paralisados. Na hora, adivinhei, mas não queria acreditar e entrei pra ver.
Nãooo, não podia ser! Por queee?? Por que aquilo tinha acontecido? Por que ela fez isso??
“Geh” tornava a cena ainda mais triste. O quarto parecia estar uma bagunça, mas mal reparei nele. Estava mais preocupada com o corpo ali caído aos pés da cama.
Só via sangue pelo chão, um vermelho vivo, doentio. E o revólver brilhando, em uma das mãos da minha amiga.

Senti meu corpo petrificar e então o abraço gelado do Tom. Suas lágrimas molhavam também o meu rosto. Meus olhos começaram a arder, minha garganta paralisou, meu peito doía, e tanto, que parecia que ia explodir. E explodiu, em lágrimas e um berreiro infernal. Me irritei com meu próprio choro, mas não conseguia me controlar.

Bill nos levou pra fora do apartamento dela, na verdade até o térreo, onde havia dois sofás e uma mesinha de centro. Ele queria que tomássemos um pouco de água para nos acalmarmos, mas nem sinal do porteiro ou algum bebedouro.

Nos acompanhou até um dos sofás, mas não sentou. Ajoelhou-se na nossa frente e nos abraçou forte. Meu choro diminuiu e foi ai que percebi que ele também estava triste, nunca tinha visto um morto antes. Mas ele estava sendo corajoso. Depois de demorados segundos, Bill levantou-se e falou qualquer coisa sobre a Rubi.

Me joguei nos braços do Tom. Ele também não parava de chorar. Me abraçou forte, me consolando e ao mesmo tempo pedindo consolo.
Nesse momento tive uma sensação horrível. Tudo que havia acontecido desde o aeroporto passava diante dos meus olhos. O ódio que sentia dela, corrompeu meu coração. Tive vontade de gritar: “Vad**...bem que fez!” Mas aquele pôr-do-sol e aqueles minutos que conversamos, fizeram tudo se modificar. Eu podia sentir a presença dela, ver seu sorriso. Mas novamente uma nuvem negra me cercou, a imagem dela correndo com as lágrimas caindo pelo chão do hospital parecia não ir embora nunca. Ela corria e corria, e cada vez mais longe, mas nunca desaparecia.

- Foi ...tu..uu..doo cul..paa..aa mi..iinha!! – eu disse entre os soluços.

Tom me abraçou ainda mais forte e balançava a cabeça quase imperceptivelmente, negando minha fala.

- Não, foi mii..nha! – disse então.

Tentei olhar pra ele, mas não via nada além de manchas, enevoadas pelas lágrimas.

- Mii..nha aa taam béem! – e desatinamos a chorar mais e mais.

Então depois de um tempo, cansados de chorar, ficamos apenas abraçados, mudos. Foi quando a Rubi chegou. Também nos abraçou. Logo o Bill veio também e ela foi abraçar ele.

Meu corpo caia pesado sobre os ombros dele. Minhas pálpebras ardidas não abriam mais.
Tom, talvez sentindo o peso do meu corpo, resolveu deitar e me puxou pra perto dele. Suas pernas ficavam encolhidas naquele sofá, mas este era largo e cabia nós dois, lado a lado.
Ele me deu um pequeno beijo na boca. Senti o salgado das lágrimas.

De repente ouvi um tumulto, homens chegavam fazendo perguntas, e também ouvi a voz da Yasmin e da Danny, e logo do Georg e do Gusty. Vieram perguntar se nós iríamos até lá em cima com a polícia. Eu nem me mexi, só percebi que Tom recusara. Então minha mente se esvaziou. A força da gravidade parecia mais forte. Sentia meu corpo se afundar. Dormi.

Não sei como fui parar em casa. Acordei assustada depois de um pesadelo. Tudo era vermelho e a Tehh estava distante, sempre chorando e correndo na direção oposta. Eu corria atrás dela, mas nunca a alcançava.

Mamys Simone estava ali do lado da cama. Tom estava junto comigo, ainda dormindo. Via-se a tristeza no rosto dele, os olhos inchados.
Por um momento pensei que tudo pudesse ter sido apenas um sonho, ou melhor, parte do pesadelo que tive. Mas minha sogrinha segurou firme minha mão e vi que derramava algumas lágrimas. Sim, tudo aconteceu de verdade.
Depois foi buscar um cobertor e cobriu o Tom. Ele estava gelado.

Então chegaram a Rubi e o Bill. Estavam bastante abalados também, apesar de tentarem esconder isso. Não tinham dormido durante a noite. A Rubi mais ainda, parecia assustada.

Descobri que o enterro seria no dia seguinte. Tom acordou logo e contei isso pra ele. Ele fingiu não ouvir. Talvez fosse melhor mesmo ignorar que ela não estava mais ali, e fingir que ela só tinha viajado.

Ninguém acordou no outro dia, por que justamente, ninguém conseguiu dormir. Eu pensei em começar a chorar mais uma vez, pra dormir novamente, mas depois desisti, com medo daquele pesadelo voltar. E também mesmo se eu fosse chorar, não podia, não tinha mais lágrimas. Meus olhos doíam, sentia frio o tempo todo, mesmo deitada debaixo das cobertas, abraçada com o Tom.

Foi cedo. Todos estávamos de preto, nem lembro das minhas roupas, vesti qualquer coisa que encontrei na mala. Ninguém falava nada, mas todos se entendiam. Comemos qualquer coisa pra enganar o estômago, e saímos.

Fomos em dois carros. Mama Kaulitz dirigindo um e Sir Gordon o outro.
Chegamos lá e estava cheio de repórteres. Os meninos já estavam irritados por não terem dormido e ainda isso? Ouvi a Rubi comentar depois que a gente conseguiu passar pelos loucos: “Que coisa fria, sem sentimento! Será q não vêem que esse é um momento de muita dor! Bah, se aproveitando de uma morte para conseguir matéria!” Realmente, muita frieza.

Os meninos finalmente conseguiram vir, depois do Saki, Tobey e companhia aparecerem!
Toda essa situação já tinha me feito esquecer o que estávamos fazendo ali. Estava vendo os meninos vindo, andando de costas, quando ouvi: “Luu, cuidado!”
Me virei e levei um susto. Ai..um caixãoo! Tehhhhh!! Eu queria ver ela mais uma vez. Não tinha visto ela depois de..bem, daquele..daquele..

E me joguei em cima do caixão. Ainda bem que não estava no buraco ainda. O Tom veio correndo até mim. Pediu que abrissem o caixão.
Nossa..ela estava tão pálida. Parecia morta.

Vi o Tom do meu lado e abracei ele, olhando para dentro do caixão. Sabe, ela estava linda, cheia de flores, vestida de branco, cabelos em fogo brilhando, a pele clara, pálida sim, mas bela. Só faltou os lábios avermelhados, para parecer a branca de neve, uma branca de neve ruiva. Mas estavam roxos na verdade.

Depois vi que mais pessoas se aproximavam. Aquela senhora se parecia muito com a Tehh, devia ser sua mãe. Ela nos olhou, como se nos conhecesse.
Veio e nos abraçou: “Ai, Tom!! Ai, Lu!” e então desabou em choro em cima do corpo da filha.

Fomos para perto dos outros, ambos enxugando as lágrimas.
Todos estavam em silencio, só se ouvi o choro da Sra. Mãe da Tehh e os fotógrafos lá no fundo tentando passar pelos seguranças.
E comentei com o Tom, baixinho: “Olha o sofrimento daquela mulher! E a culpa foi toda minha!” E ele: “Não foi não, pare de dizer isso!”, me abraçando.

A Rubi que estava do lado, também ouviu e...”É, não diga isso! Olhem aqui – tirando um envelope preto da bolsa – ela deixou isso aqui para vocês, vocês dois!”

“O que é isso?” - perguntou Tom.

Eu peguei o envelope e tirei lá de dentro...uma carta. Uma carta..da Tehh!
As letras estavam um pouco borradas, mas era possível ler. A carta dizia: “Meus queridos, se estão lendo isso é porque...”

Assunto: 4 Friends Diary! Qui Dez 04, 2008 2:44 pm

Nossa, desta vez eu chorei, eu juro...........mto triste, mas fikou tão bom que parece real Sad

Assunto: Re: 4 Friends Diary! Qui Dez 04, 2008 3:09 pm

AAAAAAAAAH EU JÁ MORRI!
Próx capitulo é a minha carta!

Gente, essa fic eh uma das melhores que já li ^^ Recomendo.
To com muuuuuuuuuuuita saudade deeela.

To suupeeeer feliz, a carta que eu fiz e que quando eu fiz [há muuuuuito teempo atrás] ficou ótima ^^
HUSHAUSHUAHS
Então leeeiam eem! ;]

Bgs :*
Quem sabe eu apareço aqui amanhã denovo, eh raro eu aparece.

Assunto: Re: 4 Friends Diary! Qui Dez 04, 2008 5:55 pm

Capitulo 18- A carta - Niee

Meus queridos...
Se estão lendo isso é porque decidi ir-me embora e deixá-los em paz e felizes, já que meu lugar não é ao lado do Tom preferi partir, para onde vou não sei... Mas, espero que lá eu não cometa tantos erros como cometi e não sofra como sofri. Depois daquela conversa que tive com a Luciana decidi deixá-los felizes, eu ia conversar com o Tom sobre isso e quando os vi no hospital juntos decidi que não podia estar ali, eu iria sofrer muito vendo os dois juntos, mas mesmo assim queria vê-los felizes, então fui para casa e fiquei pensando sobre o assunto. Não dormi à noite pensando no Tom, no que eu seria sem ele, se eu conseguiria sobreviver sem estar perto dele, abraçada com ele, dormindo com ele... Foi então que comecei a pensar em como deveria resolver tudo, se eu iria na casa da Simone e falasse com o Tom para terminar tudo, ou se eu ligasse para ele, ou simplesmente me matasse. Mas fiquei lembrando tudo o que fizemos e fui ligar para o Tom, mas ele não atendia o celular e quando fui à casa de Simone ele não estava. A última coisa que restava era minha mãe na minha vida. No dia que eu estava melhorando tudo piorou, eu fui até a casa deles e vi o Tom beijando a Lu, não sei no que deu, eu fiquei nervosa, eu sabia que com o Tom tinha acabado tudo mas mesmo assim não me contentei e tentei me matar mas nada dava certo, então pensei em me matar de arma, mas como? Como vou conseguir uma arma? Se eu morrer, alguém vai me achar... Como será que o Tom vai reagir? Ele vai preferir assim? Se eu morrer o Tom pode ficar triste, o Bill, a Simone, todos me olharão e eu cheia de sangue, quer dizer, coberta de sangue, deitada, com uma arma na mão, branca, pode ser com uma música do TH mesmo. Mas qual será a reação de me verem assim? Fico me pergunto se devo fazer isso ou não, já estou a ponto de fazer uma coisa pior. Se todos vocês estiverem lendo essa carta, saiba que eu me matei pensando que vocês ficaram mais felizes, o Tom ficará com a Lu assim como deve ser, eu sei que eu fui só um curte do Tom, e que não deveria ter feito aquele escândalo no Aeroporto, devo aceitar como as coisas são de agora em diante. Quero que tudo seja feliz, mas não comigo perturbando vocês. Quando eu partir estarei pensando em vocês como cada um terá sua vida, como será no futuro....
Pode ser que vocês estejam lendo essa carta no momento em que vocês estejam me vendo deitada coberta de sangue, ou depois de alguns dias. Para onde devo ir... Bom isso eu não sei, mas sei que sempre estarei presente onde for e pensando em vocês. Tom espero que tenha uma ótima vida, idem para a Lu, que os dois aproveitem bem essa paixão. E Bill, espero que agora você tenha arrumado o seu amor verdadeiro. Tom nunca esqueça que o amor veradeiro existe e você o encontrou.
Essas são as minhas últimas palavras antes que algo ruim aconteça. Obrigado por tudo!

Stéphanie.

Assunto: Re: 4 Friends Diary! Qui Dez 04, 2008 9:52 pm

nossa

posta ++++++++++++++

Assunto: 4 friends diary Qui Dez 04, 2008 10:08 pm

Amei....muito show...ei ela naum pode ir embora bua1

POSTA ++++....
bjs!!!! Very Happy

Assunto: Re: 4 Friends Diary! Sex Dez 05, 2008 8:25 am

Capitulo 19 - Rubi

Quando terminou de ler a carta, a Lu entregou a carta ao Tom, ele guardou-a carinhosamente em um dos bolsos, enquanto enxugávamos as lágrimas por baixo dos óculos escuros. Antes que me perguntassem qualquer coisa fui logo dizendo:

-No dia...em que tudo aconteceu, fiquei sozinha lá por alguns instantes e achei a carta, pensei um pouco, vi que era pra vocês dois, mas pensei em não entregar, porque vocês estavam muito abalados com tudo aquilo e eu não sabia o que tinha escrito na carta e também não quis ler...decidi então entregar a carta em um momento que vocês estivessem mais equilibrados...então decidi entregar a carta hoje,espero que me entendam.

Fiz um sinal ao Bill e saímos dali, deixando os dois sozinhos. Já não choravam mais, dava pra ver um brilho em seus rostos, um brilho que marcava um novo começo depois de um fim. Logo Georg, Danny, Gustav e a Yasmin,vieram até nós,ficamos um pouco calados, acho que eles viram que eu tinha entregado algo pra Lu, mas não perguntaram nada.

Fomos logo pra casa, não ficamos muito lá,todos estavam muito tristes e também cansados. O Tom e a Lu não paravam de conversar, quando eu e o Bill olhamos para eles, o Tom se levantou e disse que ele queria todo mundo reunido ali, porque ele e a Lu tinham algo importante para falar. Em alguns minutos estavam todos ali, inclusive quase toda a equipe do TH.

Hoje...- começou a falar ele em um tom muito sério, do qual raramente se vê -...descobrimos que a Niee nos deixou uma carta, e o que está escrito nela é muito...surpreendente, e nós decidimos lê-la para todos...- tirou o evelope do bolso e começou a ler em voz alta.

Todos ouviam com muita atenção, ao final da carta todos estavam muito emocionados e acho que todo mundo sentiu realmente a mote da Niee naquele momento. Depois de alguns instantes o silêncio se quebrou novamente.

- Acho que eu e a Lu...- disse ele olhando pra ela de um jeito carinhoso,ela lhe devolveu o sorriso e logo se levantou – ...estamos namorando e agora é pra valer!!!

Eles se beijaram, em instantes eu beijava o Bill, logo a Danny e o Georg também se beijavam, a Yasmin e o Gustav faziam o mesmo. Os que assistiam a isso pareciam tão felizes quanto nós, foi um momento de extrema felicidade, acho que tudo estava pra se ajeitar novamente, como tinha que ser.

Todo mundo parecia muito feliz, mas logo todos foram se deitar, afinal a tristeza diminuiu, mas o cansaço não. Dormi pensando nas coisas que nos esperavam nos próximos dias, logo percebi que só tínhamos mais alguns dias de férias, mas não quis me preocupar com isso, só fiquei pensando em aproveitar o máximo.

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