.Amores Proibidos.

Posta, posta *-*

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Estava frio, eu só conseguia ver neve e árvores em meu caminho, não tinha a menor idéia de onde eu me encontrava, lembro-me de estar chorando, não conseguia me recordar de nada, nem da minha família, nem de mim mesma, naquele momento nada vinha a minha mente, pensamentos, lembranças, era como se eu estivesse vazia por dentro.
Não sabia o que fazer, para onde ir, afinal de contas o que uma menina de 12 anos, sozinha, assustada e com medo poderia fazer em uma situação dessas? Decidi então parar de andar, do jeito que estava eu não ia chegar a lugar algum, fiquei fitando aquela paisagem enfeitada com o branco da neve.
Não sei dizer o que houve nos momentos que se seguiram, tudo que eu sei é que de uma hora para outra um homem estava parado bem em minha frente, seus olhos eram de um vermelho sangue, seus caninos estavam finos e pontiagudos como os espinhos de uma rosa, seu olhar era assassino, para mim aquele homem representava a própria morte.
- Ora Oras! O que temos aqui? Uma bela garotinha! Está perdida querida?
Não conseguia pronunciar uma única palavra, eu estava completamente focada e hipnotizada por seus olhos, estava mais interessada em saber o que ele era do que me preocupar com minha vida.
- Minha pequena, você sabia que o cheiro do seu sangue é extremamente delicioso e tentador? Por que você não me deixa prová-lo?
Depois de terminar sua frase, este homem, se é que eu podia chamá-lo assim, agarrou meu braço com tanta força que eu jurava que com o mínimo de esforço ele poderia facilmente quebrá-lo ao meio.
Do meu ponto de vista minha vida tinha chegado a um fim, sem mais esperanças ou escapatórias para mim, o misterioso homem chegava cada vez mais perto de meu pescoço e parecia que iria ser uma morte dolorosa, porém breve e fácil...
Foi rápido demais para eu ter percebido qualquer coisa e quando eu dei por mim estava caída no chão, ainda viva, com os olhos arregalados, meu coração batia em um ritmo extremamente acelerado, o que havia acontecido? Por que aquele homem não tinha me matado? Quando olhei para frente todas as minhas perguntas foram respondidas, havia um menino virado de costas para mim, sua mão perfurava o peito do homem que tentara me matar segundos antes. Lentamente o menino retirou sua mão ensangüentada do homem já morto. Ele estava se virando, provavelmente, para ver meu rosto, talvez para ver se eu estava bem, mas diferentemente da atitude dele eu não queria encará-lo, não sei por que, mas minha tentativa de desviar o olhar foi totalmente em vão, foi inútil tentar resistir, assim que meus olhos encontraram os dele meu mundo literalmente parou, seus olhos eram diferentes, possuíam a mesma cor vermelha, mas ao invés de um vermelho sangue era um vermelho que brilhava, seu olhar não era assassino, muito pelo contrário, aquele olhar me reconfortava. Ele veio andando em minha direção, seu cabelo era de um preto intenso mais escuro do que a própria noite, estava usando roupas muito justas e mesmo com tudo que estava acontecendo estranhamente eu não estava sentindo medo. O garoto parou em minha frente, agora que podia visualizá-lo melhor eu percebi que ele parecia ser apenas uns dois anos mais velho do que eu, na minha cabeça, era jovem demais para ser um assassino, ele abriu um sorriso, o sorriso mais honesto e caloroso que alguém poderia dar.
- Olá, meu nome é Bill Kaulitz e qual seria o seu?
Sua voz soava como uma doce melodia, enquanto ele falava mais parecia que estava cantando uma linda canção, percebi que novamente as palavras não queriam sair de minha boca, eu tive que forçá-las para fora:
- M-meu n-nome é N-Nicholle... – Eu tremia de frio e gaguejava de nervosismo
- Nicholle é um nome muito bonito...
- O-obrigada... – Minha voz já não queria mais sair
- Nicholle é muito perigoso ficar em uma floresta como esta estando sozinha. Mais pessoas que nem aquele homem poderiam ter aparecido, fora dizendo que se eu não estivesse aqui você já estaria morta... Compreende isso?
- Sim, eu entendo perfeitamente... – Já não tremia mais – Mas se me permite perguntar, o que exatamente você é?
- Antes de responder a sua pergunta, me diga uma coisa: Você acredita no que os olhos não conseguem ver?
- Posso supor que sim...
- Então acreditaria se eu lhe dissesse que sou um vampiro?
Fiquei sem fala, como assim ele era um vampiro? Claro, depois de tudo que eu havia presenciado nesses últimos momentos, essa era a explicação mais lógica e plausível. Minha resposta a sua pergunta foi somente uma rápida troca de olhares, ele não demorou a perceber que eu havia acreditado em suas palavras e mais uma vez abriu um sorriso que conseguia superar a beleza do outro.
- Nicholle, você está sentindo frio não está? – Bill me perguntou gentilmente
- Estou, mas isso realmente não está me incomodando...
- Não posso deixá-la passando frio, venha, eu conheço um lugar onde de agora em diante você poderá viver feliz e segura.
Bill estendeu sua mão para mim, eu fiquei apenas olhando para o sangue que tinha sobrado daquele homem, ele logo percebeu para onde minha atenção estava voltada.
- Me perdoe, que indelicadeza a minha.
Bill então limpou o restante do sangue em sua mão em seu casaco e estendeu-a para mim novamente e dessa vez eu aceitei e ele me ajudou a levantar.
Na realidade eu não havia recusado da primeira vez por causa do sangue, estava pensando no que aconteceria comigo e com meu futuro caso eu segurasse aquela mão, caso eu decidisse segui-lo, mas não havia como recusar, eu estava totalmente envolvida por ele.
- Eu chegarei a vê-lo novamente? – Perguntei com medo de que a resposta fosse não
- Quantas vezes você desejar me ver. Estarei lá sempre que precisar de mim. – Disse Bill com uma expressão serena
Eu não sabia dizer por que me sentia tão ligada com um garoto que eu acabara de conhecer, tudo que eu sabia era que havia um laço muito forte entre nós que parecia ser indestrutível. Perguntava-me o porquê de ele se importar tanto comigo em tão pouco tempo, havia muitos segredos ali, mas uma coisa de que eu também estava ciente era de que eu tinha me envolvido em uma situação de que não existia uma saída e o mais importante de tudo era que Bill tinha me salvado da minha própria morte e que agora eu devia a minha vida a ele...
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Aiiii anaa que tudo
Too amando!
Ué,mas o Bill não tem 19?
Aff...não importa!
Tá M.A.R.A!!
Beijooos

muito boa posta mais!

nossa,adoreei!
poste mais!

Noss Annah tu escreve zuuuper bem mesmo , to adorando , trate de continuar logo

Para respira !!!!!Ufaaa
MOÇINHA que máximoo esse primeiro capitulo....
Estou adorando ja..!

Posta mais ,Por Favor.

Ah a fic é um sucesso *----*
Posta mais logo amiga!

HAHAHAHAHAH' eu já lii, sintam ineja /mimimi

AMEI!!!
DEMAIS!!!
tá perfeitaa!!
*-*

Continua!!

Piiirei, muito boa, muitooooooooooooo! Cooontinua, você por acaso se inspirou em Crepúsculo? Me lembrei do filme, rsrs. Eu amo vampiros, sua fic é perfeita, parabéns!

A-D-O-R-E-I!!
Posta mais!!

Continue.

CONTINUA CONTINUA CONTINUA!!!

Niiki escreveu:

CONTINUA CONTINUA CONTINUA!!!

É isso mesmoo, amoo historinhas com coisas macabras, uhsuhsu meio vampiros e bláh, ahsuhsuh

Mas que cap. é esse?
Simplismente amei.
Quero mais urgentemente!

POxa!
Miss Alice!
Me surpreendestes!
Lindo!Amei!
Bem...Suna on Oshiro ficou barbaro pra ler este capitulo!
Tipo um encanto, uma surpresa sei la!
Poço ler sempre o mesmo...e sempre me encantar!
Engraçado como fica a imagem de Kaname...de branco...em meio a neve...o sangue...tudo fica a minha cabeça....é estranho!
Me hiptnoza...SEMPRE!

Sra.Kaulitz. escreveu:

Piiirei, muito boa, muitooooooooooooo! Cooontinua, você por acaso se inspirou em Crepúsculo? Me lembrei do filme, rsrs. Eu amo vampiros, sua fic é perfeita, parabéns!

Que bom que estão gostando da fic amoores *--------*
Beem, respondendo a tua pergunta:
Não, essa fic não foi baseada em Crepúsculo, e sim em um anime "Vampire Knight"
Obriigadão pessoas *-----*

Ataaa, é porque eu acabei me lembrando do filme hihi. Mas menina tu escrevee muito bem mesmo, parabéns! Adoorei mesmo, quero mais, bem acho que todas nós queremos! *---*

Oii geente *--*
Que bom que estão gostando da fic! Ela significa muito para a Anah e para mim também
Brigada mesmo garotas! Ficamos muito felizes com todo o apoio que vocês dão e também por estarem gostando. Fico sem palavras [:
Boa leitura, espero que gostem desse capítulo ^^

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Nós começamos a andar, a neve fazia com que fossemos com menos pressa, tudo o que eu menos queria era sair de perto do Bill, por isso não fazia questão de correr. Ele havia me dito que me levaria para um lugar onde eu poderia viver feliz e segura, então pude presumir que ele sabia que eu já não tinha mais ninguém a quem recorrer. Mesmo querendo saber o que houve com meus pais ou comigo mesma eu não tinha coragem de perguntar para o Bill, ele me deixava intimidada de certa maneira, mas ainda assim ficava encantada com seu jeito misterioso e sombrio de ser e também seria muito estranho ficar perguntando da minha família para um garoto que eu acabara de conhecer, ele não sabia nada sobre mim... Pelo menos era isso que eu imaginava. Estava fraca, mal conseguia me sustentar de pé, eu fiquei vagando nessa floresta sozinha por muito tempo, eu nem ao menos sabia como tinha chegado ali e para piorar aquela situação, as imagens daquele homem não saiam de minha cabeça, lembrava de tudo nitidamente, lembrava do seu olhar, do que ele tentou fazer comigo, de como ele representava a morte diante de meus olhos, parecia que aquelas imagens estavam me assombrando, sem querer deixar minha mente em paz. Comecei a me sentir tonta e sem perceber, caí de joelhos, sentia que talvez fosse desmaiar que talvez o homem tivesse conseguido tirar minha vontade de viver, eu comecei a pensar que estava morta por dentro, não havia percebido ainda, mas eu estava começando a ficar com medo dos meus próprios pensamentos.
- Não fique assim – Disse Bill calmamente – Pensamentos negativos só atraem mais pensamentos negativos, não se preocupe com nada, lembre-se de que estou aqui com você.
- Como eu posso saber que confiar em você é seguro? Acreditei quando disse que era um vampiro, então não seria muito sábio de minha parte ficar com alguém que tem sede de sangue e que por acaso tem um alvo bem fácil bem em sua frente.
- Eu... Eu nunca teria a ousadia ou a coragem de fazer tal ato com você. Sim, não é sábio se aproximar ou confiar em vampiros, afinal de contas, nós não convivemos no mesmo... Mundo, tudo relacionado a nós é diferente do que está relacionado á vocês, humanos, mas estamos tentando mudar isso, e logo você saberá por que.
- Para onde está me levando?
- Para a sua nova família, sendo mais especifico, para o seu novo pai.
- Por que está me ajudando? O que eu significo para você? Não sou mais do que uma mera humana...
- Para uma garota de 12 anos, suas preocupações se parecem mais com as preocupações que os adultos costumam ter. Não interessa o motivo, apenas agradeça por eu estar fazendo essa gentileza...
- Perdoe-me, não quis passar a impressão de que eu não estou agradecida, muito pelo contrário, devo minha vida a você.
Bill me olhou fixamente em meus olhos após eu ter terminado de falar. Seus olhos já não eram mais aquele vermelho que brilhava, eles estavam de uma cor castanho – claro, combinava perfeitamente com ele, tudo nele fazia sentido, tudo nele me deixava intrigada, tudo nele fazia eu querer me aproximar mais... O perigo? Isso já não me interessava, realmente os motivos eram aquilo que menos importavam agora, o que importava verdadeiramente era que estávamos juntos, e que continuaríamos assim, se dependesse de mim.
- Venha, deixe-me ajudá-la Nicholle, você está muito cansada para poder andar...
- Não tudo bem, eu já estou me sentindo melhor... – Me levantei com dificuldade – Vê? Não preciso de ajuda, obrigada por oferecer.
- Menina! Não sejas teimosa! Sei que é forte, mas não vamos arriscar! Não me perdoaria nunca se algo lhe acontecesse...
- Mas Bill, eu não quero ser um fardo para você!
- Deixe disso, eu estou dizendo que quero lhe oferecer ajuda então você simplesmente aceite... Não temos tempo para ficar discutindo aqui, tenho que te levar até a casa do seu novo pai e tenho que correr para encontrar meu irmão e irmos até a conferência dos anciões*... Estamos de acordo?
- Você possui um irmão Bill? Ele também é vampiro?
- Evidentemente minha querida, mas isso não vem ao caso agora. Eu quero saber se estamos de acordo...?
- Farei tudo o que você disser, por enquanto...
Bill sorriu e em apenas um movimento me pegou no colo, ele o fez como se fosse á coisa mais simples do mundo de se fazer, como se o meu peso fosse o mesmo do que o de um travesseiro. Ali, em seu colo, eu sentia que nada poderia me fazer algum mal que de certa forma eu estava segura de todos os males existentes no mundo. Como um vampiro podia me afetar tanto e como me sentir segura ficava tão fácil perto dele?
- Espero que esteja confortável, será uma viagem um pouco demorada e pode ser que você acabe querendo andar, com o argumento de que irá me atrapalhar... – Bill revirou os olhos após terminar a frase
- Está... Perfeito, duvido muito que eu irei querer sair daqui! Terá que me agüentar até chegarmos ao nosso destino...
- Pois bem, o farei com muito prazer.
Bill me apertava forte contra seu corpo, uma nevasca acabara de começar, não conseguia se enxergar nada, mas isso só se aplicava a visão humana, para o Bill, enxergar nessa nevasca deveria estar sendo como uma brincadeira. De hora em hora ele me perguntava se eu estava bem ou se estava sentindo muito frio e eu sempre lhe respondia a mesma coisa: Como você disse, estando ao teu lado, sei que ficarei bem. Bill não era de falar muito, estava sempre sério e durante o percurso sorriu apenas mais uma vez para mim, ele era fechado e não aparentava sentir nada, sua expressão era serena, porém cheia de mistério e de desdém.
- Estamos chegando? – Perguntei
- Toda a criança faz esse tipo de pergunta, estou certo? – Dei uma risadinha
- Creio que sim...
- Sim, falta pouco agora... – Disse Bill
- Você é sempre assim?
- Assim como? – Perguntou Bill
- Misterioso? Fechado? É difícil de perceber no que está pensando... – Disse
- O que posso dizer? Sou de poucas palavras... No meu mundo, quando os outros não conseguem decifrar seus pensamentos ou suas expressões, você estará mais seguro...
- Então quer dizer que não correrá perigo se souber disfarçar bem? Estará a salvo?
- Eu disse seguro, não a salvo. Você aprenderá com o tempo como as coisas funcionam.
- E isso significa que...?
Bill não me respondeu apenas me olhou como se tentasse dizer que aquela não era á hora certa para ficar conversando sobre o assunto, algo me dizia que eu teria muito tempo para entender tudo. Continuamos nossa viagem em silêncio, eu apenas ouvia as rajadas de vento batendo violentamente contra o rosto de Bill, mas aquilo parecia agradar ele, como se alguém estivesse fazendo cócegas nele. Quando a nevasca finalmente cessou, consegui ver ao longe uma casa, era simples, porém extremamente acolhedora.
- É ali que eu vou passar a viver? – Perguntei
- Sim, irá gostar, posso lhe prometer isso, você se sentirá como se nada tivesse acontecido...
- Acho que me esquecer das coisas que aconteceram não será possível...
- Você já esqueceu uma vez, poderá fazê-lo novamente...
Não havia entendido a ultima frese que ele tinha dito, mas decidi não perguntar, talvez se eu soubesse demais em tão pouco tempo a situação ficaria pior para mim. Calmamente Bill me colocou no chão e segurou minha mão, segurou com tanta força que eu pensei que ele estivesse com medo de que eu desaparecesse ou fugisse, começamos a andar em direção ao meu novo lar, onde encontraria meu novo pai, onde minha vida iria recomeçar da estaca zero ao lado de Bill...
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A fic é um pouco complicada e sempre que tiver informações novas, explicaremos depois do capítulo ^^ Espero que tenham gostado *-----------* ;**

Me tira o folego esse fic. Adoooro demais, escreves com uma tamanha perfeição, que olha, fico sem palavras. Querrooo maissss ;*

a d o r e i *O*
mais, mais *--------------*