FF +18 Luz do Desejo

interessante

muito interessante!


Yo he gustado deste capitulo

continuaa!!!1

Chapter 35: It's not too late to apologize.

Agora que eu e Georg estávamos numa fase romântica, tudo estava nas mil maravilhas. Todos os dias nós saíamos para algum lugar, ou ficávamos na minha escada nos beijando. Diferente de Bill, Georg era romântico. Safado, claro, mas era muito romântico. Seus olhos cor de hortelã eram lindos na luz do sol.

- Você é linda quando está séria, principalmente quando isso acontece com o vento batendo nos teus cabelos. - sussurrou ele um dia quando eu estava brava com ele. Eu soltei um sorriso e beijei-o.
- Você é impossível, nem me deixa ficar brava contigo. Injusto!
- Injusto é você ser assim encantadora.

Era tão diferente estar com ele... Eu não me preocupava com nada. Traição, pessoas, nada. Era só eu e ele.

Um dia, enquanto conversávamos na varanda, ele me perguntou:

- Você já pensou em voltar a falar com a Kim? Afinal de contas, vocês cresceram juntas, são melhores amigas...
- Nunca! Não sei se já a perdoei.
- Não pode levar essa mágoa pelo resto da vida. Você e Bill já não tem mais nada um com o outro, nós estamos juntos. Até parece que você ainda gosta dele...
- Não diga uma calúnia dessas!
- Enão pra quê tanta dor guardada? Esquece isso, vire a página, volte a ter a única amizade verdadeira que você tinha.
- Mas e se eu não for tão madura para isso?
- Claro que é. Eu acredito em você.
- Olha, eu bem gostaría de voltar a falar com ela, mas eu sou muito orgulhosa. E porque ela não vem falar comigo? Eu tenho que ir atrás? Quem fez a merda foi ela!
- Vamos fazer assim? Pensa sobre isso um pouco. Ok?
- Ok. Eu prometo me decidir logo.
- Decida-se quando achar que ele. - e beijou minha testa.

Numa segunda à tarde, Georg e eu fomos ao supermercado. Até parece que aquele era o nosso passeio preferido. Fomos comprar alguns legumes que eu não tinha e umas besteiras.

- Psiu, você gosta de danone? - gritou Georg do corredor de trás.
- Sim! Amo!
- Então venha ver este corredor!

Saí correndo com o carrinho e parei ao lado dele. Meu Deus, uma prateleira enorme refrigerada cheia de danones de todos os sabores e marcas. Dos nacionais aos importados.

- Oh! Jesus! Que maravilha! - exclamei.

Saí pegando um por um que eu via. Sabor morango, sabor pêssego, tutti-fruti, salada mista, maçã, pêra, goiaba... Tantos sabores diferentes!

- Vá com calma, pequeno danone ambulante. Assim você vai estourar sua conta só com isso.
- Não, não, não, dane-se! É danone! Você não vai pegar nenhum?
- Já peguei dois de morango e um de pêssego.
- Poser, não entucha o carrinho de danone.
- Tenho amor à minha conta bancária.
- Eu nem lembro da existência da minha. Vamos lá pagar tudo isso!

Fomos para o caixa e estavam todos lotados. Incrível como brasileiro gosta de uma fila! Fomos na menor que tinha, só tinha vinte pessoas nela. Só isso! Imagina! Porra!

- Esse povo não sabe ir comprar tudo no fim de semana não? Bando de retardados! Todo têm que vir justo na minha sagrada segunda de compras. Porra!
- Calma, calma, pelo menos eu estou aqui. - acariciou Georg o meu cabelo.
- Única coisa boa dessa porra de mercado. Inferno! - gritei cada vez mais alto.

Debrucei no carrinho e fiquei aguardando a fila andar. Pelo menos tava indo rápido. Em menos de quinze minutos faltavam 3 pessoas na minha frente.

- Viu, nem teve porque ficar nervosa. - disse Georg.
- Claro, quinze minutos de vida perdidos na fila não é motivo para ficar nervosa, imagina!
- Pensa que pelo menos você vai comprar os seus danones tão amados.
- Única coisa que me prendeu aqui foi isso, mais nada!
- Certeza?
- Ah, e você também. - respondi dando-lhe um beijo.

Pagamos as malditas compras e fomos para casa. Eu, lotada de sacolas, e ele, querendo levar todas para mim.

- Mas me deixa te ajudar, mulher! - gritava ele tentando tirar as sacolas das minhas mãos.
- Eu me viro! Não sou incapaz!
- Que porra de menina teimosa!
- Me deixa em paz! Leva tuas sacolas de boa que eu levo as minhas!
- Depois não reclama de dor na coluna, sua chata!

Saí na frente em disparada. Estavam muito pesadas, mas eu não daria o braço a torcer. Cambaleei na metade do caminho e Georg veio correndo.

- Eu avisei. - disse ele.
- Mas que chato de galocha que você é, hein?
- Sou mesmo!
- Olha, eu... - tentei falar mas gaguejei. Kim e Tom passaram bem ao meu lado quando fui terminar a frase. Ela ficou me olhando e esboçou um sorriso tímido, como se pedisse perdão. Tom olhou para mim fixamente e acenou com a mão.

- Vamos, amor. - pediu ele para Kim.

Fiquei paralisada, assim como Georg.

- Ela está tão... Diferente daquela Kim das festas. - murmurou Georg.
- Ele faz muito bem a ela. Fico feliz de ela não estar mais depressiva como da última vez que a vi.
- Viu, você ainda se preocupa com ela.
- Vivemos mais de 10 anos juntas, claro que me preocupo.
- Então dê o primeiro passo.
- Acho que ela já deu. Você viu o sorriso dela? Parecia que ela pedia perdão ou algo assim...
- Sim, eu vi. Foi muito meigo. Você deveria ir falar com ela.
- Será que devo mesmo? - perguntei abaixando a cabeça.
- Claro que sim. Eu vou com você, pode ser?
- Tudo bem. Obrigado, amor. - falei dando-lhe um beijo.

Ele sorriu de volta e me abraçou.

- Vamos para casa, vamos. - falou ele.

No dia seguinte acordei bem cedo. Georg havia dormido em casa e haviamos combinado de ir até a casa da Kim. Sentei na cama e fiquei pensando. Logo Georg levantou também e colocou o queixo no meu ombro.

- Então, vamos? - perguntou.
- Estou criando coragem. - respondi.
- Vamos, ficar sentada não dá coragem a ninguém.

Ele se levantou e fui logo atrás.

- Eu vou me trocar... Você vai tomar banho? - perguntou-me ele.
- Sim, mas não demoro.

Me enfiei debaix d'agua e pedi para morrer ali afogada. Mas claro que isso é impossível, então continuei viva, para minha infelicidade.

Na porta da casa dela eu quase desisti. Quase. Só não o fiz porque eu já havia andado meio mundo e não voltaria tudo aquilo sem ter feito nada. Bati na porta e fiquei esperando.

- Viu, ninguém atende vamos embora. - disse virando as costas.
- Ei, ei, ei! Com essa batida que você deu nem as moscas ouviram. Bata feito macho! - falou Georg me segurando.
- Ai, tá bom!

Esbofeteei a porta e toquei a campainha.

- Também não precisava agir como se fosse uma maluca desesperada.
- Ah, decida-se!

Ouvi passos e congelei. A maçaneta se mexeu. Me contorci e logo Georg apertou minha mão. Tom abriu a porta e arregalou os olhos de espanto.

- Mas... Olha só... Caramba... Beth! - exclamou ele.
- A Kim está? Ah, olá, Tom. - perguntei.
- Sim, está lá em cima no laptop. O que quer? Não querendo ser grosso.
- Fazer as pazes.
- E quem é esse aí com você?
- Eu mesmo me apresento, deixa ela ir falar com a amiga. - falou Georg.

Subi até o quarto dela e bati na porta.

- Entra! - gritou ela de lá de dentro.

Abri a porta devagar e perguntei:

- Posso entrar?
- Beth! - gritou Kim dando um pulo da cama - Entre!

Entrei de fininho e me sentei na cama dela.

- Olha eu... eu vim até aqui para dizer que... Que ontem, naquela hora que eu vi você na rua, aquele seu sorriso, eu vi que estava na hora de nós voltarmos a nos falar. Sabe, você é muito minha amiga, nós temos uma amizade muito grande e eu já cansei de guardar tanta mágoa. Não devemos ficar assim por culpa daquele cretino. Quero voltar a ter aquela amizade que nós tínhamos antes. Se não for pedir demais, claro. Mas caso for... - falei, mas ela me interrompeu.
- Não, não, não! Claro que não é pedir demais! Beth, eu não aguentava mais ficar sem falar com você. Ontem eu quase falei, mas fiquei com medo e dei um sorriso. Pelo visto, ele disse mais do que muitas palavras...
- Então... Voltamos a ser amigas?
- Nunca deixamos de ser, só haviamos dado um tempo para esfriar as ideias. - respondeu ela abrindo um sorriso.

Nos abraçamos e senti uma pequena lagriminha escorrer pelo meu rosto. Como era bom ter minha amiga de volta.

/:


Gange do tacho reunido de novo

AAE voltaram a se falar.
Adorei o capitulo, haha.
continua *-*

aaaii que lindo mais cade o meu bilzinho lindo!!!!

Chapter 36: Feed me with your...

Sabe quando você sente como se um trator tivesse passado por cima de você? Não que eu já tenha tido um trator passando por cima de mim, mas enfim, eu estava todo moído. Mas isso era um bom sinal. Sinal de que a transa da noite anterior foi boa... Muito, por sinal. Aquela garota era simplesmente incrível tanto na cama quanto fora dela. Tinha conversa, era doce, delicada, sexy... Era perfeita, mas não para mim. Contraditório, não é? mas se você prestar mais atenção, irá identificar o que quis dizer. Não é muito difícil, claro.

Acordei e Laura estava logo ao meu lado toda encolhida, dormindo feito uma princesa. Acariciei seu rosto e fui para a cozinha. Quando entrei nela levei um susto. Tinha roupa para todo lado e um pacote de camisinha aberto. Pelo menos eu havia me protegido. Eu ou ela, tanto faz, o importante é que havíamos usado. Recolhi aquele monte de roupa e levei para o cesto de roupa. Em seguida voltei para a cozinha e me deparei com Laura pegando um copo d'água.

- Ora, ora, bom dia bela adormecida. - falei.
- Bom dia. Estou toda moída. - respondeu-me ela com a voz embargada.
- Compartilhamos da mesma sensação. Tenho boas notícias, achei um pacote de camisinha aberto.
- Uma coisa boa para se ouvir pela manhã. Acho que vou tomar um banho, onde estão minhas roupas?
- Coloquei-as para lavar, e não se preocupe, tem algumas roupas da minha ex por aqui e eu te empresto algumas delas.
- De forma alguma, sempre trago uma muda de roupa comigo na bolsa para o caso de noites como essa acontecerem. Onde fica o banheiro?
- No corredor à direita. Primeira porta seguindo reto.
- Ok.

Falando nas roupas da Beth, eu precisava dá-las de volta a ela. Mas como? Bom, melhor era eu pensar nisso mais tarde. Fiquei ali parado na cozinha pensando em algo para fazer, e como não consegui pensar em nada, fui para o banheiro tomar banho com a Laura. Sexo no chuveiro parecia ser uma boa saída. Fui me despindo no caminho e cheugei no box já nu. Ela se virou e sorriu. Me deu um beijo e me puxou para debaixo do chuveiro. Encostei-a na parede e a pressionei contra o meu corpo. Levantei sua perna até a altura da minha cintura e a penetrei. Beijei desde o seu colo até o pescoço, subindo até sua boca e voltando até sua clavícula. Ela enroscou os dedos em meu cabelo e me beijou com cuidado, como se beijasse algo muito valioso. Ela tinha uma pele macia e delicada, era como a de um bebê. Seu cabelo escorria até a cintura e grudava em seu corpo. Pressionei-a mais ainda e ouvi um pequeno gemido em meu ouvido. Quando nos soltamos, ela passou a mão pela minha barriga e me empurrou.

- Agora vá, seu tarado e me deixe tomar banho. - ordenou ela rindo.

Levantei as mãos em sinal de "me rendo" e saí no banheiro. Fui pegando as roupas que espalhei pelo caminho e as joguei também no cesto de roupa. Fui até o quarto e me vesti. Comecei a arrumar o quarto e quando terminei, Laura apareceu. Usava uma calça jeans bem justa e uma blusa de renda vermelha. Usava sapatilhas pretas e o cabelo estava amarrado em um rabo de cavalo.

- Acho que vou embora. - disse-me ela.
- Ah, não, fique. Por favor. - pedi.
- Preciso ir mesmo, senão eu ficava. Você tem meu número anotado em seu telefone, fiz isso logo que acordei. Ah, e anotei o seu também.
- Sairemos amanhã à noite, combinado?
- Ok. - ela veio até mim e me deu um selinho.- - Até amanhã. Me leva até a porta.
- Claro.

Levei-a até a porta e lá ela também me beijou.

- Esperarei sua ligação amanhã à tarde. - e sorriu.
- Com certeza eu ligo.

Ela saiu e fiquei esperando até o elevador chegar. Ela acenou quando entrou nele e se foi. Fechei a porta e aí me dei conta da real bagunça que estava a minha casa. Bom, agora eu precisava arrumar tudo.

No dia seguinte eu liguei para ela exatamente às 15 da tarde. Ela me atendeu de prontidão com a voz mais alegre do mundo.

- Ah, fico feliz que me ligou! - animou-se ela.
- Eu prometi, não é? Vamos para o L'acroix Bistrô hoje?
- Não tenho dinheiro para esse restaurante, desculpe-me.
- Eu pago tudo.
- Não, não é justo. É muito caro!
- Ora, vamos, eu que estou te convidando. Não se faça de difícil.
- É que não gosto que paguem tudo para mim...
- Por favor, vai, eu insisto.
- Ok, ok, mas saiba que continuo achando isso um absurdo. Que horas você me buscará?
- Às oito da noite, tudo bem?
- Estarei na porta te esperando.
- Até mais tarde, linda.
- Até!

Eu tinha exatamente 5 horas até o jantar, ou seja, era hora de começar os preparativos. Tudo bem que não sou mulher para me arrumar trocentas horas antes do evento, mas eu sou muito enrolado e prefiro me adiantar.

Oito horas em ponto eu estava lá na porta da casa dela, assim como ela também estava lá me esperando.

- Ora, você está linda neste vestido preto. - elogiei-a quando ela entrou no carro.
- Obrigada. Você está deslumbrante.

O restaurante estava vazio e nossa mesa nos esperava. Uma mesa discreta ao lado da janela de vidro acrílico, onde a iluminação batia e deixava tudo perfeitamente romântico.

- Eu nem sei o que peço... - disse ela com o menu no colo.
- Vá pelos ingredientes.
- Se eu soubesse ler em francês, quem sabe.
- Vou pedir uma dica do garçom. Garçom!

Ele veio até nossa mesa.

- Sim, senhor. - disse ele.
- Precisamos de uma dica do que pedir, estamos muito indecisos. - pedi a ele.
- O segundo prato é uma deliciosa carne de pato ao molho de frutas vermelhas. Como sobremesa sugiro o nosso Petit Gateau e para beber o nosso melhor vinho tinto.
- Tudo bem, pode pedir.
- Demorará menos de quinze minutos, senhor.

Quando o garçom saiu, Laura se curvou na mesa e sussurrou:

- Isso pareceu ser bem caro.
- Não se preocupe com isso. Só aproveite.

No fim da noite estávamos empanturrados de comida e um pouco alegre por causa do vinho.

- Quer ir passar a noite na minha casa? - perguntei a ela.
- Vamos! Vai ser divertido. - respondeu ela e me beijou em seguida.

Mais uma noite de sexo. Desse jeito eu ficaria mal acostumado.

sequiso!

1º Bill é um safado sem vergonha!
2º Bill é um safado
3º e sem vergonha!



QUERO SÓ VER UMA BATALHA QUANDO A ELIZABETH ENCONTRAR BILL COM LAURA



/:

FantasyTrue escreveu:

sequiso!

1º Bill é um safado sem vergonha!
2º Bill é um safado
3º e sem vergonha!



QUERO SÓ VER UMA BATALHA QUANDO A ELIZABETH ENCONTRAR BILL COM LAURA



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safado é pouco ,mas CONTINUA logo vai

Chapter 37: Flabbergasted

Novidades! Novidades! Eu e Beth fizemos as pazes! Ela veio até a minha casa um dia depois do meu super dia com Tom. Agora tudo fazia sentido novamente. Ficar sem falar com ela foi a pior coisa que já aconteceu na minha vida.

Dois dias depois da visita dela nós combinamos de sair. Fomos ao parque dar uma volta. Convidamos Tom e Georg, mas somente Georg havia dito que iria.

- Eu não acredito que o tom se recusou a vir aqui para ficar limpando a casa. – espantou-se Beth.
- É, ele não é lindo?
- Ele é gay, isso sim.
- Ah, ele é diferente!
- Ou seja, GAY!
- Idiota! – exclamei dando-lhe um tapa no braço e rindo – Senti sua falta.
- Eu também senti a sua.
- Mas então, me conta, como foram esses dias que não nos falamos?
- Eu... então... Estou namorando com o Georg. Mas calma, eu sei como explicar. Ele me contou tudo e...
- Calma, o Tom já me explicou tudo. Eles conversaram e o Georg explicou tudo a ele.
- Fico feliz em saber. Ah, ele disse que vem.
- Vai demorar?
- Daqui a pouco ele chega.

Depois de uns dois minutos que estávamos ali sentadas, passou Bill. Ele estava de mãos dadas com uma menina que eu nunca tinha visto.

- Olha só quem está ali. – sussurrou Beth.
- É, eu vi. Quem é ela? – perguntei.
- Não sei.
Eles estavam sorridentes e conversaram alegres. Percebi que aquilo não estava fazendo muito bem à Beth e decidi ir embora.
- Vamos sair daqui. – me levantei.
- Não, eu quero ficar.
- Você não está bem, vamos.
- Eu estou, juro.
- Não, olha só sua cara.
- Não! Eu estou bem, juro.

No momento em que ela gritou, Bill virou o rosto e nos viu. Ficamos paralisadas e sem fala.

- Ele... Me viu. – murmurou ela.

Desviamos o olhar, mas ele veio até nós.

- O que... – gaguejou Beth.
- Oi, Beth. – cumprimentou-lhe Bill.
- Sai daqui. – ordenou ela se levantando
- Quero conversar.
- Você está acompanhado, tenha bom senso.
- Olha, eu não quero que você me odeie, e...
- Sai daqui!
- Não ouviu a moça pedir? – a voz de Georg surgiu atrás de nós.
- Quem é você? – perguntou Bill.
- Vamos, Bill. – pediu a moça atrás dele.
- É, vamos.
- Não, espere. O que você tanto queria com ela? – perguntou Georg chegando mais perto de Bill.
- Não é da sua conta.
- Ah, não é da minha conta? Você estava incomodando ela!
- Não, eu não estava. Te garanto.
- Estava sim, sai daqui Bill! – gritou Beth encolhendo-se no peitoral de Georg.
- Vá, Bill, é o mais sensato a se fazer. – pedi.
- Mas antes, garoto, que fique bem avisado: Quero você longe da minha namorada. – ameaçou-lhe Georg
- Vamos Bill! – gritou a garota.
Eles saíram andando e Georg me abraçou com força.
- Não vou deixar ele te machucar. Nunca mais. – sussurrou ele ao seu ouvido.
- Não me deixa, nunca mais. – implorou Beth a Georg.
Era bom ver minha amiga feliz novamente.

Mais tarde eu e Tom fomos a um motel. Estávamos com vontade de experimentar um lugar diferente para transar.
- Você está tão sexy hoje. – disse Tom ao meu ouvido.
Começamos a tirar a roupa e deitamo-nos naquela cama enorme do motel. Tom começou a beijar minha virilha e foi subindo até a barriga. Quando ele estava quase me penetrando, senti um forte enjoo.

- Espera, espera, espera, quero vomitar. – alertei-o.
- Tem que ser justo agora? – reclamou Tom.
- Sim! – sai correndo para o banheiro e gorfei tudo no vaso sanitário. Tom veio correndo atrás de mim, vestindo a cueca correndo.
- O que você comeu de diferente hoje?
- Nada. – balbuciei ali agachada.
- Afinal por que você está assim??? – ele estava desesperado agachado ao meu lado.
- Eu acho que estou grávida.

Fodeu tudo agora.

Georg






gravis

GRAVIDA?


ó tormento ter que esperar

Caraca, Grávida?
Como você deixou isso acontecer Kim?
Georg salvou a pátria, devia ter dado uma surra no Bill e a Beth na enjoada da Laura.
Continua.

nossa quantas coisas CONTINUA

aaaaaaa fudeuuuu proximo capp

Grá... Grávida??? Só podia ser mentira! Eu? Pai? Não! Não consigo ver-me cuidando de um bebê! A Kim devia estar enganada, só pode! Naquele mesmo dia fomos a uma farmácia comprar um teste de gravidez. Eu tremia mais do que ela. Kim estava com um semblante triste e pensativo, não muito típico dela. Compramos aquela coisa e voltamos para o motel. Rápidamente ela desembalou o teste e foi para o banheiro.

- Me avise quando ficar pronto! - gritei do quarto.

Esperei um pouco. E mais um pouco... e mais... mais... Até que ouvi um pequeno grito. Corri para o banheiro e Kim estava caído no chão com o teste na mão.

- Mas... - gaguejei.

Peguei o teste na mão e olhei a cor. Azul. Positivo. Ela estava mesmo grávida. Senti uma lágrima escorrendo e em seguida percebi que Kim estava desmaiada. Peguei-a no colo e sai correndo para o carro. Paguei a conta às pressas e voei para o hospital. Chegando lá, todos me socorreram de prontidão. Também, gritei mais do que baiana vendendo cocada.

- PELO AMOR DE DEUS, ELA TÁ GRÁVIDA, SOCORRO, ME AJUDEM!

Duas enfermeiras vieram nos ajudar assim que me ouviram. Pobre Kim, tão frágil e delicada. Como será que estaria o nosso bebezinho na barriga dela? Nosso bebê... Existia um ser ali dentro, meu Deus.

Após duas horas de longa espera, veio um médico falar comigo.

- Senhor Tom? - perguntou ele com a voz serena.
- Sim, sou eu. - respondi. Tentei parecer o mais calmo possível, enrigeci os ombros e relaxei a barriga.
- Sua mulher, digo, namorada passa bem. O bebê tem exatamente dois meses. Ela precisará ficar de repouso absoluto.
- E quanto a hoje, que horas liberarão ela?
- Daqui a uma hora. Por enquanto, ela ficará em observação, nada demais. Só tome cuidade para que nada aconteça a esse neném.
- Certo. Posso vê-la.
- Melhor deixá-la repousar. Ela está dormindo, assim que ela acordar, você vão embora, está bem?
- Sim, está.

Esperei infinitamente naquela sala de espera. Olhava para os lados, para o relógio, para todos os cantos. Fui até a lanchonete e voltei. Comi uma coxinha e tomei um café puro, coisa que nunca fiz. Voltei para a sala. Deitei na cadeira e acabei pegando no sono.

Um tempo depois, não sei quanto ao certo, o médico me acordou. Senti um cutucão no meu braço e abri os olhos bem devagar.

- Psiu, senhor Tom, sua namorada acordou, já podem ir para casa. - sussurrou ele.
- Ahm... Que? Ah, sim vou lá buscá-la. - murmurei ainda sonolento.
- Não, não, nós a traremos até aqui de cadeira de rodas, para evitar o esforço. Um enfermeiro os acompanharão até o carro levando ela na cadeira, está bem?
- Sim. - respondi já bem desperto.

Esperei ela vir. Quando chegou, tinha um olhar alegre e preocupado. Passava a mão na barriga e me olhava.

- Amor... - sussurrou ela.
- Vamos, querido. - falei passando a mão por seu queixo.

Fomos até o carro acompanhados do enfermeiro. Assim que chegamos lá, ele tirou-a na cadeira e a colocou dentro do carro assim que abri a porta.

- Obrigado. - agradeci.
- Por nada, senhor. - respondeu ele educadamente.

Entrei no carro e fechei a porta. Olhei para Kim. Ela me encarava com um brilho diferente no olhar.

- Tem mesmo uma criaturinha aqui... Um fruto do nosso amor... Um ser lindo.
- Uma criança, amor. Um pequeno bichinho que nos dará muitas preocupações.
- Bichinho? Será seu filho, Tom. Seu filho.
- Eu sei, e isso me dá medo. Não sei se estou pronto para ser pai...
- O que? Vai me abandonar justo agora?
- Eu não falei isso, Kim.
- E então o que é?
- Não sei se estou pronto, sabe. Sou muito novo, e você também é.
- Mas terei esse filho.
- Não disse para você tirá-lo.
- Aposto que apreciaria muito a decisão.
- Eu não sou assim insensível!
- Não grita comigo... - ela abaixou a cabeça e parou de acariciar a barriga - Sei que não quer esse filho, mas eu quero... Ele será uma parte sua.
- Eu quero tanto quanto você, meu amor. Só preciso de um tempo para digerir isso.
- Vai ficar fora de casa nesse tempo que precisa?
- Claro que não! Não diga besteira!
- Promete que não vai me abandonar?
- Juro. Agora vamos para casa. - falei acariciando seu queixo.
- Vamos. - ela sorriu para mim.

Nunca me senti tão aliviado por finalmente chegar em casa. Sabe, aquele lugar já parecia ser minha casa. E agora seria para sempre. Mas, afinal, onde estariam os pais dela?

Levei Kim para o quarto e a fiz repousar. Ela precisava de descanso.

- Durma um pouco que já está tarde, meu bem. Amanhã vamos pensar no que faremos, ok? - pedi a ela com todo o carinho.
- Sim, tudo bem. - respondeu Kim dando-me um selinho.

Finalmente ela dormiu. Agora seria minha vez de tentar pegar no sono. Tentar. Deitei na cama e fui deixando o pensamento fluir até que.... Dormi. E sonhei com um bebê. Enorme e chorão. Que me seguia pela casa. A Kim vinha logo atrás, gritando pelo neném. Jesus, que desespero!

Gezão salva a pratria (comentário do capítulo aterior)
Oh, Tom, dá uma chance pro seu baby.

Ele vai ser tão lindo quanto você^.^

*-* imaginando o bebezin com a cara do Tom,
certeza que ele vai amar muito ele,

E os pais da Kim?

Dormi tanto e tanto naquela noite que só acordei às duas horas da tarde do dia seguinte. Olhei para todos os lados quando levantei, na tentativa de achar Tom. Chamei por ele, gritei, desci até a sala. Nada. Fui na lavanderia. Nada também. Afinal, aonde ele teria ido? bem, fui atéa dispensa e peguei uns biscoitos para comer. Sentei no sofá e liguei a televisão. Como sempre, nada de bom passando. Mudei de canal infinitamente até cair em um programa sobre cuidados com o bebê. Uma menina de dezoito anos tinha tido um filho e estava aprendendo a cuidar dele. Lógico que assisti até o fim. Ela trocava a fralda e uma moça dizia se estava certo ou errado o jeito que ela tava fazendo. Os olhinhos do bebê... tão lindos... a pele tão macia... Aquilo só me deu mais vontade de ter aquela criança. Dois meses. Mas eu temia a reação dos meus pais. Afinal, onde estariam eles?

Duas horas depois, Tom chegou. Estava com três sacolas enormes e uma cara de extremo cansaço. Ele jogou as sacolas no chão e sentou-se ao meu lado.

- Sente-se melhor? - perguntou ele me dando um beijo na bochecha.
- Sim, estou. Eu estava vendo um programa sobre bebê e fiquei tão... Emocionada. Um neném tão lindo e pequenino, com os olhos brilhantes... Como será que vai ser o nosso?
- Ainda não parei para imaginar... - respondeuTom com a voz estarrecida.
- Você nem ao menos quer esse filho, não é?
- Por favor, não ponha palavras na minha boca. Eu o quero tanto quanto você! É só que ainda estou digerindo a situação...
- E foi digerir tudo fazendo compras? O que são aquelas sacolas?
- Comida, roupa... Coisas essênciais. - respondeu ele pegando uma das sacolas e me mostrando.
- Ah, sei. Bom, você poderia guardar tudo, por gentileza? - pedi olhando para frente, fazendo a voz mais fria possível.
- Sim... Vai ficar fria comigo agora?
- Só estou digerindo o fato de você estar digerindo a notícia do nosso bebê.
- Você é impossível... - ele disse e saiu andando.

Olhei para trás e ele estava batendo todas as portas. Gritava de raiva.

- Vai continuar uivando feito um lobo? - perguntei sarcasticamente.
- Olha, me deixa.
- A grávida aqui sou eu, não você. Para com essa birra toda.
- Ai, Kim... Olha... Ah, eu nem sei o que dizer, sabe?! - ele bateu a porta do armário e me encarou - Você fica sentida com qualquer coisa que digo, interpreta tudo errado, quer que eu fique como?!
- Desculpa...
- Desculpa? Olha, eu não...
- Eu já pedi desculpa, caralho! - gritei e sai correndo.
- KIM!

Entrei no quarto e tranquei a porta.

- Kim, me deixe entrar. - pedia ele no outro lado da porta.
- Não! Me deixa em paz! Vou arrancar esse filho de mim, você não quer ele mesmo!
- Não faz besteira, eu o quero! Por favor, me deixa entrar! - ele implorava enquanto tentava arrombar a porta.
- Não! Se eu tirar ele nós voltaremos a nos dar bem e a sermos felizes, não é? Então, é isso que farei!
- NÃO! - em um grito agudo ele deu uma ombrada na porta e ela se espatifou no chão. Tom veio correndo até mim, que estava caída no chão, chorando - Não faz besteira, por favor. Levanta daí, vamos enfrentar essa gravidez juntos! Está só no começo, ainda virá muita coisa pela frente.
- Você não quer esse filho, não quer! - eu gritava e me encolhia cada vez mais no chão gelado.
- Eu quero! Eu quero muito! Para com isso! - Tom me chacoalhava e me levantou num pulo - Olha para mim - ele segurava meu rosto pelo queixo - eu e você, juntos nessa. Nós estamos juntos nessa, ok? Nada vai nos separar, e eu não vou te abandonar!
- Promete? - pedi enquanto ele enxugava as minhas lágrimas.
- Juro. Eu te amo.
- Eu também te amo. - falei e dei-lhe um selinho.

ai que tristeza.

Tão lindos esses dois.

Eles vão saber lidar...