obrigado por terem gostado da fic ^^, se alguem quiser se candidatar pra ser beta-read te vaga... ai esta o segundo cap, boa leitrura :cherry:
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Capitulo 2: G’s, inimigos ou aliados?Bill avistou ao longe o vulto de Tom montado em seu cavalo chegando para encontrá-lo, não perdendo o embalo Bill girou seu cavalo e o fez trotar para acompanhar o irmão seguindo para o
norte.
– Uma corrida? – sugeriu Tom
– Ah, não. – retrucou Bill rapidamente
– Está com medo de perder de novo?
– Meu cavalo andou 6 milhas sem muito descanso e o seu descansou e noite toda, não haverá muita justiça nessa corrida.
– Eu bem que me ofereci para buscar mantimentos, mas você não quis ficar com a filha do xerife...
– Acho que ter alimento para nossas viagens é bem mais necessário do que dormir com a filha do xerife Tom, e você já sabe o que eu penso sobre dormir com garotas por pura diversão...
– Ah, me poupe dessa historia de querer se casar, e de – ele hesitou um momento e fez uma careta – amor.
– Um dia, depois que essa vida de vingador terminar nós temos que dar continuidade em nossas vidas... Não seremos assassinos pra sempre.
– Diga por você.
– Tom?!
– Eu acabei... tomando gosto
em duelos e fugas, é estimulante não acha?
– É realmente estimulante, mas eu não vou ser assim pra sempre, quero parar numa cidade.
– Ah - suspirou Tom – você sabe que eu não vou continuar sozinho...
– Sei, e isso é bom sinal.
Os dois pararam na estrada já tinha escurecido e ambos estavam famintos. Tom acendeu uma fogueira e os garotos espetaram pedaços de carne. O céu estava limpo e iluminado, a lua e as estrelas brilhavam tanto quanto lanternas, uma leve brisa quente confortava de certa forma os irmãos Kaulitz. Depois de se fartarem de carne e vinho, Tom pegou seu violão (que ganhara de uma de suas amantes) e tocou uma melodia suave e bela, Bill o acompanhou cantando.
–
In mir wird es langsam kalt,
Wie lang könn' wir beide hier noch sein
Bleib hier
Die schatten woll'n mich hol'n
Doch wenn wir gehen,
Dann gehen wir nur zu zweit
Du bist
Alles was ich bin
Und alles was durch meine adern fließt
Immer werden wir uns tragen
Egal wohin wir fahr'n
Egal wie tief...Um dos dons deles era a musica, Bill e Tom quando jovem aprenderam uma nova língua com a senhora que cuidou deles depois que todos de sua família partiram. E depois Tom aperfeiçoou-se no violão. Toda a noite eles tocavam alguma musica.
Na manhã seguinte o sol aquecia de um modo agradável seus rostos os acordando. Bill levantou primeiro depois Tom. Os dois seguiram para o norte, dez minutos em corrida foram o suficiente para que eles encontrassem as primeiras casas e um grande saloon da cidade. Eles andavam lentamente enquanto alguns moradores os olhavam assustados, o estilo revoltado de Bill e as largas roupas de Tom causavam muita curiosidade as pessoas que se vestiam todas iguais. Tom e Bill nunca trabalharam, pois viviam de cidade em cidade, a tática deles era seduzir as moças mais ricas e delas desfrutar do que haviam de mais caro nas cidades. Quando isso não funcionava, eles roubavam as vendas. Tom e Bill desceram dos cavalos e os prenderam de frente ao grande saloon. Belas moças dançavam, com cartolas e curtas vestimentas pretas elas eram quatro. Da esquerda para a direita, June era a mais bela aos olhos de Bill. Era a mais tímida e ficava ao fundo, morena com longos cabelos e uma franja que levavam os olhares para seus lindos olhos verdes. Ao lado de June estavam Martah a única loira que encantava Tom seu olhar era malicioso para Tom, depois seguiam Betty e Lucie as que mais dançavam e se insinuavam para os homens. Uma engraçada musica tocava ao fundo. Tom foi cantar Martah e Bill o seguiu interessado em June.
– Você poderia me dar uma informação? – sussurrou Tom no ouvido de Martah
– A informação que quiser – respondeu a moça ainda dançando
– Poderia me ajudar a encontrar um bom hotel?
– Aqui não há bons hotéis, nem ruins... Simplesmente não tem.
– Que pena! – ele fingiu decepcionado – onde eu e meu irmão poderemos passar a noite?
– Se não se incomodarem, eu e June moramos sozinhas!
– Interessante
– Podem passar a noite em casa se quiserem...
Tom se dispersou por instantes de Martah para avisar Bill da noticia.
– Bill achei um lugar para passarmos a noite enquanto ficamos nessa cidade... Bill?
– Ãh?! Lu-lugar pra quê? – Bill estava hipnotizado pela beleza de June
– He he, esquece. Apenas não se preocupe com onde iremos passar a noite.
A tarde passou muito rápido para os dois que se serviram de cerveja e petiscos a vontade por conta das moças. Quando anoiteceu, as meninas os levaram até a casa delas que não ficava muito longe dali.
– Bom, não temos um conforto de um hotel, mas dá para passar a noite. – disse June mostrando os cômodos.
Tom levou Bill para um canto para que eles conversassem a sós.
– Elas não tem grana, teremos que roubar o banco. – disse Tom – eu vou dessa vez, fique com as meninas e...
– Esquece Tom – interrompeu Bill nervoso – Não ficarei com elas, primeiro porque atiro melhor que você, segundo...
– Desde quando atira melhor que eu?
– Você sempre fica nervoso e acaba
realmente atirando em alguém e isso não é necessário, e segundo estou menos cansado que você.
– Tá mas não faça besteiras. E vote logo.
– OK
Bill saiu para o banco, verificou suas armas que estavam carregadas em caso de emergência e seguiu confiante de que nada ia passar dos limites. “Não precisa entregar tudo o que tem... e-eu não quero machucar ninguém aqui...” treinava mentalmente. “Droga! Espero que não precise matar ninguém” pensou. Ao entrar pelo banco, um homem com uma estrela fincada na camisa indicava que ele era o xerife, Bill o olhou friamente. Com cabelos espetados, olhos negros e um lenço cobrindo o rosto, Bill chamou a atenção do xerife que ficou por perto. Bill sacou sua arma
apontando para o homem que guardava sacos de moedas de ouro.
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Tom tinha seduzido as lindas moças. Ele as levava para um dos quartos das moças, que não demonstravam resistência já que achavam o bandido muito sexy. Martah usava um vestido
vermelho com espartilho, muito atraente para Tom e June usava um vestido bege com espartilho preto, seus olhos eram verdes e isso encantava Tom. Ele jogou as duas numa cama de casal e mandou-las se despirem. Nenhuma reclamou, mas Tom foi interrompido de sua distração feminina com o telefone era Bill.
– Tom! Vem aqui logo me ajudar!!!
– O que aconteceu?
– Essa droga de assalto a banco não esta dando muito certo, tive que manter reféns e o xerife está aqui fora.
– Que droga! Por que você não mata alguns para te deixarem sair?
– Não preciso e não quero fazer isso. Eu só preciso da sua ajuda.
– Merda... Eu estava meio ocupado aqui, mas já vou aí. – disse Tom colocando o telefone no gancho. – E vocês duas fiquem aí! Temos que terminar esse assunto pendente. – disse Tom para as duas damas.
Tom entrou sorrateiramente pelos fundos do banco, por fim encontrando seu irmão Bill. Tom sacou sua pistola e atirou na perna de um caixa do banco. Algumas mulheres gritaram, todos se silenciaram diante da imponência de Tom.
– É o seguinte, não temos tempo a perder. Nós libertaremos todos os reféns se nos deixarem ir com o dinheiro. – disse Tom.
– Eu sou o xerife da cidade e vim negociar – se apresentou Georg – Gostaria que permitissem que retirássemos os feridos.
– Apenas um pode entrar para pega-los – afirmou Bill sem paciência.
Gustav o único medico da cidade resgatou com dificuldade um refém por vez.
– Nós garantimos a liberdade de vocês, se deixarem o dinheiro, não façam mais vítimas e que nunca mais voltem para a minha cidade, do contrario terão pena de morte! – disse Georg o xerife.
– Esse cara tá me desafiando... – sussurrou Tom para Bill.
– Não Tom! De novo não, você vai perder. – sussurrou Bill para Tom.
– Eu proponho um duelo que tenha em jogo a cidade, se eu perder me entrego – disse Tom com um sorriso malicioso na face, ele não iria se entregar facilmente.
– Vocês estão em dois, sugiro um duelo em pares.
– Há! Há! Então ficaram em desvantagem já que você é o único oficial da cidade – caçoou Bill.
– Gustav é um ótimo atirador e já foi xerife da cidade, ele será meu parceiro - afirmou Georg com segurança.
– Até que enfim um pouco de ação – disse Bill empolgado levantando a sua sobrancelha direita.
Toda a cidade se aglomerou em frente ao banco onde aconteceria o duelo. Georg e Gustav estavam do lado leste da rua, Bill e Tom do lado oeste. O banqueiro ordenou que as duplas se encontrassem no centro da rua semi-deserta, uma dupla de costas para a outra. Foram dados sete passos para o norte, o banqueiro sinalizou o inicio do duelo. Bill e Tom tinham vantagem já que eram gêmeos e pensavam na mesma coisa instantaneamente. A primeira dupla a se virar e atirar foram Georg e Gustav. Bill empurrou Tom antes que uma bala pelo seu estomago. Tom retribuiu puxando o irmão para tirá-lo da rota da segunda bala que vinha de Gustav. Georg foi
rápido e atirou a bala pegou na mão de Tom, tirando-o do duelo. Bill então calculou o momento exato em que Gustav e Georg estavam distraídos para comemorar e atirou, foram três disparos. Um acertou o joelho de Georg que caiu no chão, o segundo pegou no braço de Gustav que também caiu, o terceiro desviou para o horizonte. Bill era oficialmente o xerife da cidade já que foi ele que derrotou o xerife.
– Há! Eu sabia que conseguiria de novo maninho! – disse Tom tirando seu lenço da cabeça e a envolvendo na mão para estacar o sangue.
– Já chega de duelos Tom! Vamos encontrar o Roger Senus e nos vingar, depois quero parar numa cidade e construir uma família.
– Ah! Lá vem você de novo com essa historia, esta bem quando nos vingarmos paramos com isso ok? – Bill sabia que a promessa era falsa – Putz! Me esqueci! Temos companhia para passar a noite.
– Ah Tom! – disse Bill revirando os olhos – Elas estão esperando há quanto tempo? Vamos logo.
Bill passou a noite cantando para June e conversando sobre a cidade. Tom teve uma longa noite quente com Martah. Os dois se levantaram antes que as moças acordassem. Tom montou em seu cavalo, Bill em seu cavalo. Os dois irmãos seguiram para o norte sem rumo em busca de vingança.
Próximo capítulo: Depois de 10 anos... Finalmente.