Hallo girls, demorei muito? Espero que não.
Não vou fazer enrolação e tal porque isso não faz meu gênero, então espero que vocês gostem do primeiro capitulo. Aliás no word esse cap tava muito maior, mais a formatação do forum deixou-o pequeno *forum dumaw* xD
Enjoy it ^^
Capitulo 1: What the hell you doing?
E do nada o céu escureceu. O vento imparcial parecia arrastar qualquer coisa que ousasse entrar em sua frente. As nuvens sumiram e a gelada garoa dominava a cidade. As finas gotas pareciam atravessar as altas golas das roupas de quem passasse pela movimentada rua do centro. Mas isso estava fora de questão, à garota apesar de assistir tudo através dos vidros da floricultura parecia nem se importar. A contente jovem sentada em uma cadeira na floricultura do centro da cidade olhava minuciosamente cada buquê que fora posto em cima da mesa sem se importar se o céu fosse desabar naquele exato momento, entretanto nenhum dos que ali estavam parecia ter chamado sua atenção e assim como foram com os outros buquês – os quais ela já havia perdido a conta de ter visto e empurrado para o lado- ela simplesmente empurrou automaticamente estes para o mesmo lugar.
-Marie, anime-se. – Exigiu sua irmã Angel sentada ao seu lado. – Você não pode descartar todos e também não temos mais floriculturas para ir porque você já dispensou todas. – Advertiu sua irmã mais velha de forma impaciente.
-Está tão difícil. – murmurou ela logo tomando um gole do copo de água na intenção de acalmar a vontade de gritar. Como poderia casar com um buquê que não havia gostado? Ela não pretendia cumprir o ritual de jogá-lo as mulheres em seu casamento para que o destruíssem na intenção de pegá-lo enquanto uma agarrava a outra fosse pelo cabelo ou por outro lugar, isso era ridículo demais e ela se recusava a presenciar esta cena em seu casamento. E pretendia menos ainda casar-se com algo que desfavorecesse o lindo vestido que havia conseguido encontrar depois de muitos meses de procura. – Sabe Angel, nenhum desses buquês tem algo que me chame atenção, que eu diga
é este. São tão comuns e sem graça. – Murmurou fazendo uma careta sendo ignorada por Angel que já estava farta dessa andança atrás de um mero buquê, o casamento aconteceria em dois dias e tudo estava arrumado exceto a droga do buquê.
-Marie, são só .... flores e eu achei todos lindos. Você está sendo fresca e detalhista em demasiado. – Gritou Angel visivelmente alterada chamando a atenção das poucas pessoas que ali estavam.
-Com licença senhoritas. – Novamente a atendente voltou com uma caixa contendo mais 13 buquês fazendo Marie olha-la em um misto de ansiedade e desanimação. – estes são os últimos da floricultura, espero que de pelo menos um a senhorita goste. – A jovem loira de sardas logo saiu deixando-as novamente sozinhas.
-Você está sendo ridícula Marie, pegue qualquer buquê e vamos embora. – Angel se levantou e apoiou seus braços no balcão olhando por cima de Marie esperando que ela reagisse ou simplesmente saísse em disparada para a porta de saída. Marie era muito teimosa, havia feito a mesma coisa em todas as floriculturas do centro, pedia para ver as flores e conforme não gostava a vendedora trazia mais até que o estoque inteiro da loja se encontrava largado em cima do balcão e exposto no chão por puro capricho. Enquanto Angel tentava entender o porquê de Marie ser tão exigente a ponto de ser caprichosa, a irmã mais nova olhava minuciosamente para cada buquê e assim se foram mais vinte de minutos de agonia, a cada buquê que ela dispensava e colocava de lado Angel sentia uma vontade enorme de agarra-la pelo pescoço e leva-la embora. Para Marie ela só estava à procura de algo excepcional, que combinasse com ela, coisa que nenhum daqueles emaranhados de flores coloridos conseguia fazer. Logo os treze buquês tiveram o mesmo destino dos outros e Angel estava furiosa atrás de si. A vendedora olhava para ela com pena enquanto remoia a vontade de manda-la guardar o estoque inteiro em seu devido lugar. Marie se pôs de pé esquecendo-se da caixa em seu colo, derrubando-a. A folha de papelão que cobria o fundo da caixa se soltou revelando um buquê levemente amassado, mais nem por isso deixava de ser exuberante. Ela imediatamente abaixou e o pegou analisando suas pétalas e os arranjos que se encontravam em volta. As rosas eram enormes e bem vermelhas, os arranjos em tom preto e as gotas levemente prateadas davam um charme diferente e ao invés de estar em plástico com um laço rosa rodeando o buquê, ele era completamente enrolado em seda negra e como um laço uma caveira. Era perfeito para seu vestido. E perfeito para si. Angel ficou perplexa com o buquê que sua irmã estava indo em direção ao caixa pagar. Tudo bem que Marie não era a típica noiva que se casaria de branco, com a típica musica de casamento e muito menos na igreja, mais aquele buquê já era demais para alguém tão excêntrica quanto ela. Não era?
-Marie com tantos buquês lindos, você pega essa coisa nefasta e amassada? - protestou Angel tentando tirar as flores das mãos da irmã. – Você só pode ter ficado maluca. – Marie apenas ignorou a série de impropérios que Angel dizia e seguia contente em direção ao caixa. Ao fundo da loja a atendente acompanhava tudo e não acreditava que “aquilo” ainda estava ali. Desesperada saiu cambaleante em direção a Marie.
-Me desculpe senhorita, mas este buquê não está à venda. – Advertiu ela logo o retirando as mãos de Marie deixando-a estática.
-Mas é este que eu quero. – Marie avançou sob a vendedora e tirou-o de suas mãos seguindo para o caixa. Ao longe a dona da loja via o início da confusão e logo seguiu até as duas para por um ponto final naquilo.
-O que está acontecendo? – A jovem senhora de cabelos grisalhos e olhos carregados de um delineador barato e malfeito perguntou caminhando até Marie e Angel que se encontravam no balcão ao fundo da loja.
-Eu quero este buquê e sua vendedora não quer deixar que eu o leve. – choramingou Marie.
-Este buquê não está à venda, entenda senhorita.
-Lya porque todo o estoque está fora do lugar? – Indagou a jovem senhora fugindo da situação e descontente por tudo estar revirado e extremamente desarrumado.
-Essa senhorita chegou aqui dizendo que iria se casar e que queria um buquê, então eu trouxe os mais bonitos que achei, porém ela não gostou de nenhum e com isso o estoque inteiro veio parar aqui fora.
-Então você vai se casar? – Marie apenas assentiu fazendo à senhora abrir um leve sorriso. – Já que não gostou de nenhum eu o vendo para você, porém o preço vai ser um pouco alto já que você nos fez trazer o estoque para fora por nada. – Marie novamente assentiu sorrindo enquanto a vendedora olhou encabulada para a patroa que logo saiu da loja retornando ao seu escritório.
Maldita velha, ela jamais deveria ter feito isso. Ela tinha plena consciência do que era aquele buquê e do que acontecia a quem tinha em mãos, porém ainda assim por dinheiro o vendeu, pensou a loira que fechava involuntariamente as mãos em punho. Marie logo se despediu da loja e quando passou pela vendedora não evitou e sorriu.
Se você soubesse o quanto este buquê pode fazer alguém chorar jamais sorriria assim, pensou a vendedora vendo-a sair da loja.
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E então, o que acharam?
o que será que vai acontecer com ela por causa desse buquê?
Continuo?
Beijinhos^^