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 Point Of View II @

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Gabi-chobi
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Ana*M
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MensagemAssunto: Re: Point Of View II @   Point Of View II @ - Página 2 Icon_minitimeQua Jun 13, 2012 9:29 pm

Wooooow eram eles que as ameaçavam? :O
Cheira-me que o Bill levou raspanete por causa dela...

QUERO MAIS RAPIDO!!! Very Happy
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Joyce Kaulitz th
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MensagemAssunto: Re: Point Of View II @   Point Of View II @ - Página 2 Icon_minitimeQui Jun 14, 2012 4:03 pm

buchecha cara amei continua
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Jéssica Soares

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MensagemAssunto: Re: Point Of View II @   Point Of View II @ - Página 2 Icon_minitimeQui Jun 14, 2012 7:28 pm

Eram sim Aninha xp
Não cheguei a postar o capítulo em que isso se descobria, embora ainda o tenha escrito x) mas eu vou revelando as cenas todas agora =D
Acho siinceramente que tu vais ficar chocada com o que aconteceu à Jéssica quando ela fugiu xp digo tu porque conhecias a história antiga xD

Joyce Kaulitz th, uma leitora novaaaaaaaa *-*
Obrigada por te teres dado ao trabalho de ler isto tudo ^.^ fico contente que gostes +.+ vou tentar postar o próximo capítulo amanhã à noite ou no fim de semana =D

BEIJINHOS!
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MensagemAssunto: Re: Point Of View II @   Point Of View II @ - Página 2 Icon_minitimeQui Jun 14, 2012 8:00 pm

nerd Continue eu quero ver o desenrolar da história ^^
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MensagemAssunto: Re: Point Of View II @   Point Of View II @ - Página 2 Icon_minitimeSex Jun 15, 2012 10:21 pm

Então posta RAPIDOOOOOO vá! :O
Agora estou cada vez mais curiosa!!
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Jéssica Soares

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MensagemAssunto: Re: Point Of View II @   Point Of View II @ - Página 2 Icon_minitimeSáb Jun 16, 2012 2:28 pm

Capitulo nr. 7

Point Of View II @ - Página 2 21kksg5

Georg e Gustav entreolharam-se, enquanto Joana escondia o seu belo rosto por trás de uma revista cor de rosa. O ambiente ali estava impossível desde que David tinha ido embora... na verdade, David era o único que impunha respeito ali pois na sua ausência, o estúdio virava uma autêntica selva!
- Que é que achas de fazermos uma pausa e irmos comer qualquer coisa? – perguntou Georg a Gustav, bem baixinho.
- Olha que excelente ideia! – exclamou Gustav, saindo de trás da bateria.
Esgueiraram-se os dois pela porta, tentando não dar nas vistas, mas Bill reparou e foi atrás, tentando fugir de Tom que desde então não se calava.
- Bill, nem penses que foges ao assunto!! – exclamou irritado, indo atrás dele de imediato.
Ao chegarem todos à cozinha, Georg e Gustav reviraram os olhos. Já não podiam ouvir os gémeos a discutir. Afastaram-se o mais que conseguiram deles, não fossem lembrar-se que ali havia loiça para partir, e começaram a preparar dois deliciosos hamburgueres para comer. Bill e Tom continuaram a discutir à porta.
- Tom esse assunto não tem nada a ver comigo e eu não vou deixar de falar com ela só porque tu não queres que eu fale!
- Pelos vistos já te esqueceste do que ela fez à minha namorada!
- Põe um bocadinho essa hipocrisia toda de lado e pensa: e o que NÓS fizemos à tua namorada? Quer dizer que tu tens toda a razão do mundo e podes ser perdoado e a Jéssica não? Quando ela simplesmente teve medo de nós!! A culpa foi TODA nossa, de tudo!
- Bill, é que nem sequer compares! Não foi propriamente como se eu te deixasse de parte e me fosse embora. Vais-me dizer que farias o que ela fez se estivesses no lugar dela? Quer dizer, deixavas-me assim para trás?
- E já pensaste que ela pode ter tido razões para fazer isso?
- Mas quais razões?!

Bill revirou os olhos e virou-lhe as costas.
- Deves pensar que a tua namoradinha é um poço de sinceridade.
Tom pegou no braço do irmão com força e virou-o para si. Quem é que ele pensava que era para por em causa a sinceridade da sua namorada?!
- Porquê? Sabes alguma coisa que eu não sei? – perguntou entre dentes. Não que tivesse dúvidas mas não estava a gostar da conversa.
Bill sacudiu o braço com força, fazendo com que Tom o largasse.
- Só estou a dizer que não devias confiar tão cegamente nela quando nem sequer tens conhecimento das duas versões!
- Eu não preciso de ter conhecimento das duas versões, aliás ninguém aqui precisa, porque nós vimos bem o que se passou!
- Tu pensas que viste bem o que se passou. Não estou a dizer que a Jéssica tem razão, só estou a dizer que se calhar seria melhor ouvir o que ela tem para dizer, se ela tiver alguma coisa para dizer, e depois tiras as tuas conclusões. Olha Tom e esta conversa acabou! Se não a quiseres ouvir é contigo, mas não me vais dizer a mim aquilo que eu posso ou não fazer.

Dito isto, Bill passou pelo irmão e caminhou até à saída do estúdio. Não estava propriamente para aturar aquilo.
Mal chegou à rua, esquecendo-se completamente de que tinha que ligar a Jéssica, enfiou-se dentro do carro e saiu dali a toda a velocidade. Tom, que tinha ido atrás do irmão, acabou por ficar especado à porta a ver o carro arrancar. Bufou chateado... no que dependesse dele aquela Jéssica não ia ter a mínima hipótese com nenhum deles! E o Bill, um dia, haveria de lhe dar razão!
Ia voltar para o estúdio quando reparou na amiga da Jéssica e numa outra rapariga, sentadas ao fundo de umas escadas, com cara de poucos amigos. Com sorte, ainda se tinham chateado com a outra também! Foi então que teve uma ideia...
Dirigiu-se a elas como quem não quer a coisa e sorriu-lhes abertamente.
- Hey! – cumprimentou, sem saber bem como começar.
As raparigas olharam para cima e entreolharam-se. Mas Raquel apressou-se a soltar um sorriso aberto.
- Hey! – respondeu.
Ana, por sua vez, não foi sequer capaz de reagir. Se por um lado ele era tudo o que ela mais queria, por outro até já ficava com medo do que vinha ali... porque com certeza ele não teria tido uma boa impressão dela, e tudo por causa de Jéssica.
- Ham... eu queria pedir desculpa... pelo que aconteceu há pouco... – balbuciou Tom, olhando para Ana.
Ana olhou-o ainda muda, até se aperceber como deveria parecer patética a sua atitude.
- Ah... não tens que pedir desculpa... na boa. – respondeu simplesmente, encolhendo os ombros.
- De qualquer forma não foste recebida dignamente por isso... querem entrar? – perguntou, fazendo um sinal para a porta entreaberta do estúdio.
Tom não tinha a certeza de estar a fazer aquilo bem, mas queria pelo menos saber porque raio é que elas tinham ido ali parar e como, porque se tivesse sido ideia daquela atrasada, ela ia ver!
- Pode ser... – responderam as raparigas em sintonia, levantando-se pouco depois.
Ana não estava muito certa daquela simpatia repentina, mas Raquel quase que nem se tinha apercebido da estranheza daquele momento... o que ela mais queria desde sempre era que esse momento chegasse, embora já não pudesse ter o Bill ali, visto que ele tinha acabado de ir embora...
Entraram no estúdio atrás dele e olharam em volta. Aquele sítio estava, de facto, uma balbúrdia! O chão do pequeno corredor estava coberto de papéis escritos, rasgados, que puderam imaginar que seria fruto de um ataque de fúria do Bill ao escrever as letras das canções. Ao entrar na cozinha, viram uma pilha de loiça por lavar dentro da pia, e na banca porque não cabia lá toda.
Joana, que entretanto se tinha ido instalar na cozinha também, estava sentada numa ponta da mesa, continuando a ler a sua revista cor de rosa, o que fez com que Ana arqueasse uma sobrancelha... primeiro porque ela nem sequer tinha levantado a cabeça para as cumprimentar, e depois porque sendo a única rapariga no meio de tantos rapazes, poderia muito bem lavar a loiça... bom, não era nada com ela de qualquer forma.
Depois de cumprimentarem Georg e Gustav, visto que Joana não lhes tinha sequer dado hipótese para isso, Tom fez-lhes sinal para que se sentassem.
- Querem comer alguma coisa? – perguntou.
- Não, obrigada. – responderam, uma a seguir à outra.
- Então e vocês vão aqui ficar a viver? – perguntou Tom a Ana, sentando-se à sua frente.
- Hum... não, nós... quer dizer, nós nem sequer vivemos aqui, e estamos na Universidade em Portugal por isso depois teremos que voltar para lá para fazer os exames, já estamos na altura deles. – respondeu com um sorriso – Vamos ficar aqui só por uns dias... a Jéssica escreveu um livro e convidaram-na para uma entrevista para ela falar um pouco dele e porque querem propôr-lhe uma tradução para ser vendido por cá, acho eu...
- Então porque é que alugaram a casa? Quer dizer, se calhar estariam melhor num hotel...

Ok, aquele comentário tinha-lhe saído um bocadinho ao lado e Ana percebeu de imediato onde ele queria chegar.
- Foi ela que quis... – mentiu.
Arrependeu-se logo de seguida, porque tinha ficado tão chateada com ela que por momentos se esqueceu que apesar disso ainda eram amigas, mas agora também não podia propriamente dizer o contrário e assumir-se com uma grande mentirosa.
- Ela quis... bem também não adianta propriamente estar aqui com meias palavras... – acabou por dizer Tom, que se tinha apercebido que elas as duas não deviam estar propriamente bem uma com a outra. Mas depois calou-se... também não se podia esquecer que ele para Ana era um perfeito desconhecido... mais ou menos.
Ana, por seu lado, achou que talvez se dissesse mais uma mentirinha inocente não faria mal nenhum, para além de que seria provavelmente uma boa forma de se aproximar de Tom... além disso, Jéssica também lhe tinha mentido durante todo aquele tempo, por isso agora merecia aquilo!
- Então onde é que queres chegar?
- Ela quis vir para aqui por causa de nós, não foi?

Ana não disse que sim nem que não, adoptando simplesmente uma expressão facial que só por si fazia crer numa resposta positiva.
Por sua vez, Raquel continuou quieta e muda, mirando o Georg de costas. Já que não tinha ali o seu Bill, pelo menos alimentava as vistas na mesma. Decidiu levantar-se e dirigir-se a ele e a Gustav.
- Precisam de ajuda?
Georg deu um salto de susto, porque naquele preciso momento estava a comentar baixinho com Gustav como ela era bonita.
- Hum... não obrigada... – balbuciou atrapalhado em resposta, com medo que ela tivesse ouvido alguma coisa.
Ok, se o Tom soubesse daquilo provavelmente ia gozar com ele para o resto da vida!!
- Sou a Raquel. – apresentou-se mesmo assim.
Georg quase que nem a ouviu porque naquele momento estava a comê-la com os olhos!
Por sua vez, Gustav que já tinha o seu mega hamburguer preparado, afastou-se daquela cozinha sem que ninguém desse por isso, pois na sua opinião estava ali nitidamente a mais.
Passou na sala onde estavam os instrumentos para pegar no seu telemóvel e saiu do estúdio, indo comer lá para fora. À saída reparou numa rapariga de cabelos compridos que ia a sair da casinha de madeira... só podia ser a Jéssica porque as outras duas estavam no estúdio.
Reparou que ela estava ao telefone mas mesmo assim caminhou rapidamente até ela... só queria dar-lhe uma palavrinha!
- Jéssica! – chamou, enquanto via a porta do carro dela abrir automaticamente.
- Gustav! – respondeu com um sorriso, admirada por o ver. Sempre tinha gostado particularmente daquele rapaz.
- Por aqui? – perguntou sorrindo. Não tinha nada contra ela, pelo contrário. Achava até um pouco ridículo o facto de Tom continuar tão chateado com uma atitude perfeitamente natural de uma miúda de 11 anos que morava num local daqueles onde recebia ameaças de morte constantes.
- Parece que sim. Está tudo bem contigo? – respondeu com a maior das simpatias.
E ainda por cima não aparentava nada ser uma pessoa rancorosa, o que ele apreciava bastante.
- Tudo óptimo. – respondeu, lembrando-se que ela ainda tinha o telefone ao ouvido – Bom, só te queria dar uma palavrinha mas se estiveres muito ocupada podemos falar noutra altura.
- Na verdade estou um bocado Gustav, desculpa... Olha espera aí um bocadinho.
– disse, entrando no carro.
Tirou da mala um papel de um bloco de notas e uma caneta e apontou o seu número nele, voltando a sair do carro.
- Toma... – disse, entregando-lho – Manda-me mensagem que depois falamos melhor pode ser?
- Claro.
– respondeu Gustav, guardando o papel no bolso das calças.
- Até logo então. – despediu-se com um sorriso, voltando a entrar no carro.
- Até logo. – respondeu Gustav afastando-se.
Jéssica fechou a porta e ligou o GPS.
- Desculpa... diz-me lá a tua morada...
- O que é que o Gustav te queria?
- Não sei, ele disse que depois falávamos.
- ...
- Bill? A tua morada...

Bill lá lhe deu a morada para ela escrever no GPS a ver se conseguia dar com a casa dele para ele não ter que voltar para tão perto do estúdio, mas continuava a perguntar-se o que quereria o Gustav... não era uma atitude normal dele, ele nunca se metia nos assuntos dos gémeos, aliás ele nunca se metia em nada!
- Depois contas-me? – perguntou-lhe antes de desligar.
- Conto-te o quê?
- O que ele te queria.
- Está bem.
– respondeu Jéssica a rir-se.
- Ainda por cima deste-lhe o teu número... – balbuciou do outro lado, baixinho.
- O quê?
- Nada...
- Bill, o que é que disseste?
- Não disse nada.
- Bill!!! Diz-me!
– resmungou, ao mesmo tempo que a mulher de voz irritante lhe indicava o caminho em espanhol.
- Estou a dizer que ainda por cima deste-lhe o teu número. – cedeu a resmungar.
Jéssica não lhe respondeu, soltando simplesmente uma gargalhada.
- Qual é a piada? – perguntou do outro lado, ligeiramente chateado.
- Estás com ciúmes do Gustav?
- Achas?! Dás o teu número a quem quiseres, só estava a dizer.
- Claro...
– balbuciou ainda a rir.
- Estou a falar a sério.
- Claro.
– repetiu a rir-se – Tão fofinhoo, com ciúmes!
- Não estou com ciúmes!
- Pronto está bem...
- Até já!

Desligou o telemóvel chateado... não tinha ciúmes do Gustav mas estava chateado na mesma! Deixou-se cair na cama enquanto esperava por ela, cruzou os braços de baixo da cabeça e olhou o tecto pensativo... e se ele estivesse com ciúmes? E se ele estivesse a ficar apaixonado?
Não podia estar... não podia por várias razões mas principalmente porque isso ia originar muitas discussões entre ele e o irmão, o Tom nunca aceitaria... era quase como se tivesse que escolher entre ela e o irmão. Bom, nesse caso a escolha era óbvia! Teria que conversar com ela e explicar-lhe que talvez fosse melhor cada um continuar com a sua vida, como já tinham feito uma vez.
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MensagemAssunto: Re: Point Of View II @   Point Of View II @ - Página 2 Icon_minitimeSáb Jun 16, 2012 2:54 pm

Eu acho que o Gustav é que vai começar a fazer com que o pessoal entre numa boa onda, assim como acho que essa escolha do Bill ainda vai dar muitas voltas, porque para ele não vai ser assim tão simples como está a pensar.
MAIS RAPIDO JESS!! Very Happy
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Jéssica Soares

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MensagemAssunto: Re: Point Of View II @   Point Of View II @ - Página 2 Icon_minitimeSáb Jun 16, 2012 3:08 pm

Sabes que por acaso eu vejo bué o Gusty assim +.+ uma pessoa serena, imparcial e bué boa onda xp
A escolha do Bill, vamos lá ver (a)
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MensagemAssunto: Re: Point Of View II @   Point Of View II @ - Página 2 Icon_minitimeDom Jun 17, 2012 10:32 pm

Jéssicaaa!!!

não te abandonei não, viu!!!! rsrsrsrssr' Wink
é que eu estava atrasada na leitura...tava meio sem tempo Rolling Eyes

enfim...

o Bill está apaixonado
...e, pelo visto, ele e o Tom ainda vão discutir muito!!!!! =/
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MensagemAssunto: Re: Point Of View II @   Point Of View II @ - Página 2 Icon_minitimeSeg Jun 18, 2012 3:49 pm

Acho que de alguma forma o Gustav vai se envolver ainda mais com o caso da Jéssica e do Bill ..mas continue ^^
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MensagemAssunto: Re: Point Of View II @   Point Of View II @ - Página 2 Icon_minitimeSeg Jun 18, 2012 9:16 pm

Capítulo nr.8

Point Of View II @ - Página 2 2dl176e

Assim que reparou que tinha chegado ao local pretendido, abrandou. De facto, não havia que enganar. Aquelo era outro local deserto... mais ainda! Como é que eles tinham ido descobrir aqueles sítios? Na verdade, não havia nada ali para além de um enorme jardim ao redor de uma casa explêndida, e àrvores à volta. A estradinha estreita por onde Jéssica tinha conduzido com bastante dificuldade o seu carro para chegar ali, não dava muitos sinais de ser um local propriamente concorrido, e era discreto, mas mesmo assim ainda pôde ver ali perto uma ou duas vivendas.
Ao aproximar-se mais da casa de Bill, reparou no portão da garagem que abria automaticamente, como se fosse possível estar mesmo à sua espera. Provavelmente ele estaria à janela para a ver chegar, e teria o comando consigo para ela poder estacionar o carro devidamente.
- Que fofinho. – murmurou de si para consigo com um sorriso estúpido.
Enquanto conduzia bem devagarinho até à garagem, foi olhando para todas as janelas, e até viu uns fios de cabelo loiro despenteado, que rapidamente desapareceram por trás de uma cortina em tons de azul escuro e claro.
Jéssica entrou finalmente na garagem e deixou o seu carro meio atravessado, visto que não tinha grandes facilidades de manobra, uma vez que o Bill era um daqueles condutores que, de facto, sabiam estacionar um carro na perfeição... NOT!
Viu o portão da garagem voltar a fechar pelo espelho retrovisor. Pegou nas suas coisas e saiu do carro. Não teve que esperar muito mais que um minuto até Bill aparecer por uma das duas portas que ali existiam. Apeteceu-lhe sorrir só por o ver, mas tentou controlar-se. Aquilo já estava a ir rápido de mais e quanto mais fácil ela fosse, que estava a ser, pior seria. Na verdade nunca fora uma rapariga propriamente fácil em relacionamentos, fosse com quem fosse, sérios ou não, mas com ele a coisa complicava-se... resistir-lhe era praticamente impossível!
- E é assim que se estaciona um carro. – disse meio a resmungar, deitando o olho ao carro dele.
Bill encolheu os ombros simplesmente, e nem por um momento mostrou qualquer tipo de diversão com o comentário dela, ou contentamento por vê-la.
Automaticamente, ela adoptou uma expressão mais séria. Já tinha percebido que algo se passava, por isso caminhou até ele e pegou na sua mão, olhando-o atenta.
- Estás bem?
- Precisamos de falar.
– afirmou simplesmente como resposta.
Jéssica assentiu simplesmente. Ela sabia que eles precisavam de conversar, mas a mudança de atitude dele estava a deixá-la assustada.
- Mas... foi alguma coisa que eu fiz? – decidiu perguntar. Ela sabia que tinham que falar de outras coisas, que não o que tinha acontecido no seu quarto, mas a expressão de caso dele só podia significar que ela tinha feito alguma coisa que ele não tinha gostado, ou algo desse género.
- Não fizeste nada Jéssica... quer dizer, nada de que tenhas culpa.
- O que é que aconteceu e de quem é a culpa?
– perguntou, já sem gostar do rumo da conversa.
- Estou a falar do que aconteceu hoje em tua casa... a culpa foi minha, eu não te devia dar esperanças.
- Como assim não me devias dar esperanças? O que é que aconteceu de mal?
– perguntou confusa, acabando por largar a mão dele quase sem se aperceber apenas para poder cruzar os braços.
- Se calhar este não é o melhor sítio para termos esta conversa. Queres subir? – perguntou, voltando a abrir a porta que escondia um lance de escadas relativamente grande.
Jéssica passou por ele sem lhe responder e começou a subir as escadas, sem saber bem para onde estava a ir. Bill fechou a porta e seguiu atrás dela. Subiram até uma outra porta que Bill abriu e que dava acesso a uma grande sala de estar. Jéssica entrou, sem grande disposição para avaliar a decoração do local... simplesmente se apercebeu que tudo ali era em tons de beje, castanho e branco, e que estava tudo num autêntico caos! Sem querer, tropeçou numa pilha de garrafas de cerveja vazias que se encontravam encostadas a um canto no chão. Olhou aquele espetáculo meio em pânico. Já nada daquilo estava a começar bem, e ainda tinha que provocar estragos!
- Desculpa... – balbuciou simplesmente, baixando-se para começar a apanhar os cacos.
- Jéssica, esquece isso agora. – pediu-lhe Bill, indo ter com ela para a levantar.
- Não, eu limpo isto num instante.
- Jéssica, por favor! Não te preocupes, vem cá.
- Oh Bill não vais ficar com o chão da sala neste estado!
- Isso já aí estava de qualquer forma...
- Não interessa, ainda alguém se corta.
- Jéssica, relaxa, please!

Ela nem lhe respondeu e continuou a apanhar tudo para dentro de um saco de plástico que tinha encontrado por ali e que estava vazio. Bill olhou-a e revirou os olhos. Pegou nela ao colo como se fosse um saco de batatas e foi sentá-la no sofá, sentando-se ao lado dela. Ela olhou-o chateada mas já nem disse mais nada.
- Podes-me ouvir agora?
- Fala...
– respondeu-lhe ligeiramente contrariada, principalmente porque sabia que o assunto não lhe ia agradar em nada. Já estava a adivinhar.
- Olha... eu só quero que entendas que nada do que se passou pode voltar a acontecer, porque como eu já disse não quero propriamente dar-te falsas esperanças ou alimentar seja o que for que sentes por mim e...
- Olha, Bill Kaulitz!
– exclamou ligeiramente irritada, interrompendo-o, ao mesmo tempo que se levantava – Tu realmente deves pensar que estás acima da raça humana, que toda a gente te adora, etc e tal. Mas não me confundas com uma das tuas fãs que dariam o cuzinho e cinco tostões só para casar contigo e serem mães de sete filhos e mais que seja. O que é que achas que eu sinto por ti?!
Primeiro olhou-a meio incrédulo, mas acabou por se rir. Ela ficava tão bonita irritada!
Ok Bill, menos... foca-te!
- Qualquer coisa. – afirmou simplesmente – Ou beijaste-me só porque sim?
- E tu? Beijaste-me porque também sentes alguma coisa por mim?
- Jéssica foste tu que começaste! Eu simplesmente... quer dizer, um homem não é de ferro, só isso.
- Pois, mas não podemos dizer que aconteceu alguma coisa. Se “um homem não é de ferro”, então terias avançado para o passo seguinte, mas a mim parece-me que houve ali, talvez, um bocadinho de respeito... tens alguma coisa a dizer sobre isso?

Bill calou-se perante aquele comentário. Fosse como fosse, ele não era de ferro, e ela não imaginava a vontade estúpida que ele sentia de estar com ela, principalmente que tinha sentido naquele momento. Mas tinham-se ficado simplesmente pelas carícias... e aquele respeito de que ela falava, não era mentira. Nem o carinho que ele sentia por ela, mesmo que quisesse negá-lo com todas as suas forças.
- Bem me parecia! – exclamou Jéssica, voltando a sentar-se – Por isso vais-te deixar de merdas e vais-me dizer a verdade.
Bill olhou-a, ainda calado. Não podia dizer-lhe a verdade porque isso só ia fazer com que a sua situação com o seu irmão piorasse ainda mais, e consequentemente, ela também sofreria com isso. Só que ele tinha medo que aquela paixão inexplicável se transforma-se em amor se ele permitisse que “se conhecessem melhor”, e se as coisas com o Tom não melhorassem entretanto, depois seria tudo muito mais difícil para toda a gente. Mas como é que lhe explicava isso a ela?
- Ou então... – continuou, perante o silêncio dele, ao mesmo tempo que subia para o colo dele, de joelhos no sofá, com uma perna para cada lado das dele – Fazemos de conta que esta conversa nem aconteceu. – porque na verdade, ela preferia não saber a verdade quando a podia imaginar.
- Não podemos... – balbuciou Bill em resposta, sem pensar sequer por um momento em afastá-la do seu colo, principalmente quando ela rodeeou o pescoço dele com os seus braços e aproximou aquele rosto perfeito do seu.
Tinha-a assim tão pertinho que conseguia sentir a sua respiração ritmada. Quando isso acontecia simplesmente não conseguia pensar, os seus pensamentos eram bloqueados e só existia ela... conseguia sentir isso pela segunda vez naquele dia.
- Porquê? Eu sei que tu queres estar comigo, não adianta negares. – afirmou convicta.
- E depois sou eu que tenho a mania que estou acima da raça humana? – perguntou, tentando descontrair um bocadinho e esquecer-se que tinha um irmão gémeo que era contra tudo aquilo – Como é que tens assim tanta certeza que eu quero estar contigo?
- Porque se não quisesses, nem te tinhas dado ao trabalho de me chamar para vir a tua casa. Se não quisesses, tinhas continuado com aquela conversa parva das falsas esperanças e provavelmente nem deixarias que me sentasse no teu colo. E principalmente porque eu percebi como me querias na forma como me beijaste...

Bill soltou uma gargalhada meio nervosa. Ele sabia que aquilo tudo era a mais pura das verdades mas como é que se podia escapar assim da verdade?
- Para mim vais ser sempre a menina assustada de 10 anos que caiu em cima de sete gatos mortos e não sabia como voltar para casa.
- Ambos sabemos que isso não é verdade.
- Ai sabemos?

Jéssica assentiu simplesmente com a cabeça e antes de dizer mais qualquer coisa, despiu o casaco e logo de seguida a túnica que trazia vestida, ficando apenas com um sotien preto rendado, que não escondia rigorosamente nada. E ela, claramente, não precisava de implantes mamários. De seguida, pegou na mão dele e levou-a a um dos seus seios.
- Pareço-te uma menina de 10 anos?
Bill sentiu-se, pela primeira vez, a corar ligeiramente, mas não tentou resistir, e deixou a sua mão bem onde ela a tinha colocado. Com a sua outra mão nas costas dela, pressionou o seu corpo contra o dele e beijou-a de imediato, mas ela acabou por o empurrar, afastando-o ligeiramente.
- Sabes que eu quis que olhasses para mim naquele dia em que caí em cima dos gatos, quando me levaste para aquele riacho para tomar banho? Tu ficaste imenso tempo sentado de costas para eu ficar à vontade, e eu mesmo com aquela água gelada, acho que até fiquei mais tempo só para tu olhares... mas tu nunca olhaste.
- Claro que não...
– respondeu Bill, sem perceber aquela conversa.
Entretanto, as duas mãos dele seguravam simplesmente a cintura dela. Não podiam conversar depois?
- Eu acho que era ligeiramente apaixonada por ti, embora não soubesse bem o que isso era, mas eu acho que sempre fui, embora ao início tivesse pensado que eras gay.
- Por causa das unhas.
– completou ele, revirando os olhos.
- Mentes limitadas. – afirmou Jéssica simplesmente, com um encolher de ombros – Claro que agora sei que não és.
- Já sabias naquela altura.

Jéssica fez uma careta ao ouvi-lo.
- A gaja era tão feia Bill! – exclamou, lembrando-se da ex namorada dele – Sem ofensa, mas era, é um facto.
- Se queres que eu te diga que tu és mais bonita, sim, és.agora podes-te calar? , pensou só para si. Queria-a tanto, tanto, tanto!
- Oh! Estás a dizer isso só porque sim... – respondeu, fingindo-se meio amuada.
- Estou a dizer porque é verdade, porque de todas as namoradas e curtes que eu já tive, juntamente com todas as namoradas e curtes que o Tom já teve, tu és a mais bonita delas todas!
- Ah pois! Demoraste o suficiente para perceber?

Bill riu-se com a sua pergunta, porque percebeu que ela estava a brincar. Era óbvio que naquela altura ele não se fosse interessar por uma miúda de 10 anos... agora a diferença de idades mantinha-se mas era bastante diferente!
- Pelo menos agora estás aqui. – murmurou com um sorriso.
- Estive sempre. – afirmou Jéssica, voltando a aproximar o seu rosto do dele – Podes não acreditar mas tu nunca me saiste da cabeça. Eu sou uma estúpida por estar a admitir algo tão irracional e estúpido ainda por cima depois de te dizer para não me confundires com uma das tuas fãs, mas a verdade é que eu quase que fui uma dessas fãs. Mesmo quando eu tinha 10 anos e não sabia nada de nada, eu já te queria só para mim... e depois, quando vocês ganharam a fama que queriam, eu tornei-me um bocadinho uma fã que queria acima de tudo voltar a ver-te. De todas as vezes que vocês foram a Portugal, eu estive lá... no aeroporto, nos concertos, na sessão de autógrafos, até à porta do hotel. Quis sempre que me visses, mesmo que isso nunca fosse acontecer e eu me sentisse tão mal por isso. Depois percebi que era melhor tentar esquecer... entrei na faculdade em Coimbra, publiquei o meu livro, e a minha vida até estava a correr bem. Tinha os meus amigos, tive os meus namorados... mas em algum momento eu acabava sempre por lembrar-me de ti! Quando a Ana me disse que vocês iam estar no mesmo programa que eu, eu estive para desistir porque ir a um concerto era quase como não ir mas ir ao mesmo programa... o reencontro seria inevitável. E eu tive medo, mas ela convenceu-me. E depois disse-me que iamos ficar numa casa perto do vosso estúdio, quase que me obrigou a cancelar as reservas no hotel, e eu como no fundo te queria voltar a ver acima de tudo, acabei por ceder. E agora estou aqui... mas eu não quero que fiques com medo de mim ou assim... eu sei que podes pensar mal desta minha ligeira obsessão por ti, ou como lhe queiras chamar, mas eu não pretendo propriamente sufocar-te. Aliás, eu quero voltar a conhecer-te, acima de tudo. Só te peço que não me afastes, muito menos com o pretexto de que não me queres dar falsas esperanças porque isso não cola. Se tiveres alguma razão para não te quereres envolver comigo então eu só te peço que sejas sincero... além disso, daqui a uns dias volto para Coimbra, só estou cá para promover o meu livro aqui na América, nada mais... tenho a minha vida lá, os meus amigos... e os meus exames para fazer, embora não me apeteça muito mas pronto. Mas eu não quero perder o contacto contigo outra vez. Promete-me que não vais deixar que isso aconteça.
- Prometo!
– respondeu de imediato, com um meio sorriso, sem pensar bem nas consequências do que estava a prometer. Só sabia que nem ele mesmo queria perder o contacto com ela... na verdade ele não queria que ela voltasse para Portugal sequer.
- Só queria ouvir isso. – balbuciou, ao mesmo tempo que enfiava as mãos por baixo da camisola dele. Mas que abdominais eram aqueles?! Onde é que ele tinha ganho aquilo tudo de um momento para o outro?! – Ok, agora posso-me calar. – acabou por dizer, sabendo à partida que podiam deixar a conversa para depois.
Despiu-lhe a camisola e beijou-o de imediato. Ao mesmo tempo que percorria os músculos dos seus braços com uma mão, desapertava a braguilha das calças dele com a outra. Ele voltou a puxá-la novamente para mais perto, e desceu com a sua boca pelo seu pescoço, acabando por distraír-se com um dos seus seios. Puxou o sotien para baixo, sem paciência para tentar desapertá-lo, e deu uma trinquinha leve no seu mamilo, ao mesmo tempo que ela, livrando-se das calças e dos boxers dele com uma certa dificuldade, pegava no seu membro erecto e começava a masturbá-lo. Bill soltou um gemido baixinho, e voltando a apoderar-se dos lábios dela, levantou-se com ela ao colo para os levar para o quarto, não fossem ser interrompidos, mas mal se levantou, a porta de casa abriu e Tom e Joana entraram, olhando completamente boquiabertos para o que se estava ali a passar.
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MensagemAssunto: Re: Point Of View II @   Point Of View II @ - Página 2 Icon_minitimeSeg Jun 18, 2012 9:42 pm

Credo, eu ainda estou para saber como é que a Jéssica se "aguentou" tanto tempo a falar, o Bill com a pressão do momento nem se apercebeu bem do que prometeu e provavelmente de metade do que ela disse! x'D
Cheira-me que agora vai dar molho do grosso com a Joana e o Tom, até tenho medo!!!

Mais rápido, beijinhos.
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MensagemAssunto: Re: Point Of View II @   Point Of View II @ - Página 2 Icon_minitimeTer Jun 19, 2012 4:49 pm

nossa que fofo os dois!!!

...mas agora estou imaginando o tamanho da confusão!!!
...só espero que o Bill não seja obrigado a abrir mão da Jéssica, seria muito triste
triste

CONTINUAAA yaya
beijos
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MensagemAssunto: Re: Point Of View II @   Point Of View II @ - Página 2 Icon_minitimeTer Jun 19, 2012 9:03 pm

continua fofa Very Happy
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MensagemAssunto: Re: Point Of View II @   Point Of View II @ - Página 2 Icon_minitimeTer Jun 19, 2012 9:28 pm

continue Smile
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MensagemAssunto: Re: Point Of View II @   Point Of View II @ - Página 2 Icon_minitimeQui Jun 21, 2012 11:37 am

EEEEEEEEEEEEEPA LEITORA NOVA \õ/
Comecei a ler hoje e já cosegui te alcançar rs
Menina, que escrita m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a é esta? Nunca li uma fic tão perfeita assim aqui nesse fórum.
Fora o englobamento dessa história, mal posso esperar pelos próximos desfechos!

Vamos,não demores a publicar mais *-*
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MensagemAssunto: Re: Point Of View II @   Point Of View II @ - Página 2 Icon_minitimeQui Jun 21, 2012 1:50 pm

Citação :
Tom e Joana entraram, olhando completamente boquiabertos para o que se estava ali a passar.


Meio Deja vú essa parte kkkkkkkkk continue
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MensagemAssunto: Re: Point Of View II @   Point Of View II @ - Página 2 Icon_minitimeQui Jun 21, 2012 3:50 pm

continua Very Happy
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MensagemAssunto: Re: Point Of View II @   Point Of View II @ - Página 2 Icon_minitimeQui Jun 21, 2012 9:56 pm

meninaas (:

Capítulo nr.9

Point Of View II @ - Página 2 Aa94b4

Joana puxou Tom pela mão até ao quarto deles e ele deixou-se ir, dando-lhes tempo para se comporem, e depois aquela piranha ia ouvir das boas! Aquele Bill pelo menos só sabia meter-se em problemas!
Entraram no quarto e Joana foi sentar-se sobre a cama de pernas cruzadas, também com cara de poucos amigos. Tom ia começar a barafustar sozinho, mas reparou em como aquilo tinha incomodado a namorada particularmente, o que não era bem normal visto que Joana até então se tinha mostrado relativamente neutra em relação àquele assunto.
- Temos que fazer alguma coisa. – resmungou entretanto, talvez um pouco mais nervosa do que seria suposto e normal.
Tom sabia que ela também não queria mais que Jéssica entrasse nas suas vidas, mas parecia haver ali mais qualquer coisa, só não sabia o quê. Fosse como fosse, seria bom ter uma aliada. Além disso eles compreendiam-se bem, e talvez se pusessem os dois as cabeças a funcionar, a coisa se desse e o Bill abrisse os olhos de uma vez por todas. Mesmo assim, Tom deu consigo a mirá-la de sobrolho franzido.
- O que é que se passa Joana? – acabou por perguntar, tentando preocupar-se um bocadinho mais com ela que na verdade, era das poucas pessoas que tinham alguma importância na sua vida.
Joana olhou-o e momentaneamente pareceu fazer um esforço para se recompôr e para não ser tão óbvia em relação ao que quer que fosse que Tom ainda não tinha percebido.
- Eu não a quero aqui Tom, não quero que volte a fazer parte da minha vida, ela arranjou-me demasiados problemas!
- Eu sei...
– concordou Tom, sentando-se ao lado dela , sem saber bem o que fazer.
- Tom... e se eu te dissesse que a visa avó dela era uma espécie de uma bruxa, tu acreditavas?
- Como assim?
– perguntou Tom confuso, sem perceber bem o que é que ela estava para ali a dizer.
- A velha fazia bruxedos, sei lá. Invocava costureiras mórbidas que se transformavam em monstros, etc e tal. Enfim... – balbuciou com um arrepio que lhe percorreu a espinha ao lembrar-se das coisas que se passavam na casa onde tinha passado talvez os piores meses da sua vida – Talvez vocês nunca se tenham apercebido mas aconteciam coisas mesmo estranhas naquela casa, que por alguma razão nunca vos afectavam a vocês...
- Oh Joana... olha eu não sei o que é que tu andaste a tomar mas eu também quero!!
- Oh! Tom!! Não brinques!
– exclamou chateada, levantando-se e começando a andar às voltas no quarto.
- Oh Joaninha, eu sei que aquele sítio não era propriamente agradável e era estranho mas daí a ser assombrado.
Joana parou um segundo e olhou-o, de braços cruzados ao peito.
- Eu não diria assombrado... diria enfeitiçado, embruxado, sei lá...
- Pronto... mas seja como for, onde é que tu queres chegar com essa conversa?
- Onde eu quero chegar é que... se ela voltou a aparecer nas nossas vidas, principalmente na vida do Bill pelos vistos...
– acrescentou com um esgar – Talvez seja o destino. Eu acredito no destino, e acredito que ele não falha, a menos que...
- Que...?
- Oh Tom!
– exclamou, revirando os olhos – Nós podiamos dar uma forcinha para alterar o rumo que as coisas estão a tomar, entendes? E para isso, talvez tenhamos que voltar lá...
Tom ficou a olhá-la sem perceber ainda muito bem o que é que lhe estava a passar pela cabeça.
- Amor diz-me uma coisa, tu não estás a pensar meter-te nessas merdas dos bruxedos pois não? – acabou por perguntar quando pareceu atingir o ponto da questão.
- Faço o que for preciso. – resmungou Joana por sua vez, meio entre dentes.
Tom não teve a certeza de ter entendido muito bem o que ela tinha dito, mas sabia que se passava ali mais qualquer coisa que ela não lhe dizia... já a conhecia bem, embora talvez nunca a tivesse visto tão determinada a meter-se em algo tão descabido porque, por norma, tirando talvez a fase da sua adolescência conturbada, ela era uma pessoa relativamente cautelosa e racional... talvez mais do que ele.
Na verdade, o objectivo de Joana ao voltar àquele sítio era muito simples. Dir-se-ia: claro como a água. Mas Tom não estava a perceber, e nunca poderia saber... no que dependesse dela, Tom ia ajudá-la não só a livrar-se da sua querida irmãzinha que pelos vistos continuava a ser um peso sobre os seus ombros, mas também a conseguir aquilo que ela mesma queria, e que nunca poderia ser feito sem a sua ajuda.
- Oh Joana diz-me lá o que é que se passa.
- Já te disse...
– balbuciou em resposta, ainda perdida em pensamentos.
- Sim... mas agora podes dizer a verdade.
Joana olhou-o, descruzou os braços e foi-se sentar no colo dele.
- Estou a dizer a verdade bebé... – murmurou simplesmente, beijando levemente os seus lábios.
- Eu sei que há aí mais qualquer coisa. – afirmou Tom, chegando-a para mais perto – Conta-me...
- Não há mais nada.
– mentiu, voltando a beijá-lo, ao mesmo tempo que lhe ia subindo a camisola. Não tinha propriamente vontade, mas tinha que o distraír de qualquer forma, só isso.
Tom não largou os lábios dela, mas travou as suas mãos a tempo. Ele bem que queria, mas sabia que ela só estava a tentar que ele se esquecesse do assunto, e não gostava quando ela lhe escondia coisas.
- Eu sei que há... – murmurou, com os lábios colados nos dela.
- Ai Tom! Não sejas chato. – acabou por resmungar, saltando do colo dele para fora.
- Ai eu estou a ser chato? – perguntou, arqueando uma sobrancelha – Simplesmente pensava que não existiam segredos entre nós, só isso.
- Pois, mas eu não tenho que te contar tudo, não sou obrigada a isso.
- Então admites que se passa mais alguma coisa.
- Não se passa nada Tom!
- Joana se foi aquela atrasada que te disse ou fez alguma coisa, eu quero saber!
- Foi!
– exclamou rapidamente, mas num tom de voz que denotava um certo desespero que poderia ser em relação ao facto de se querer escapar de ter que dizer a verdade, bem como à possível oportunidade de inventar alguma coisa que pudesse queimar Jéssica ainda mais. Só precisava de uma mínima capacidade de improviso porque Tom acreditaria nela de olhos fechados.
Tom levantou-se imediatamente após a confirmação pela qual esperava e caminhou até Joana, olhando-a atentamente.
- Conta-me.
- Tom ela... ela... não sei como é que ela arranjou o meu número mas ela começou-me a mandar mensagens a insultar-me e a chamar-me tudo e mais alguma coisa. Primeiro eu não respondi mas depois comecei-me a passar e respondi-lhe mal e disse para ela desaparecer daqui e deixar-nos em paz... depois ela disse-me que não se ia embora enquanto não conseguisse acabar com os Tokio Hotel e estorquir o vosso dinheiro todo. Obviamente que se ela fizer alguma coisa vai ser através do Bill e eu estou a vê-lo a cair que nem um patinho!

Ok, se ele lhe fosse pedir as mensagens, ela não as tinha mas isso eventualmente poderia arranjar-se.
***
Ao ver Joana e Tom entrarem para o quarto deles, Bill apanhou as roupas do chão e correu com Jéssica ao colo para o seu quarto. Pelo menos ela ainda tinha as calças, e ele tinha conseguido tapá-la minimamente. Ao entrar, deixou-a no chão e trancou a porta, passando-lhe logo de seguida a sua camisola e o casaco.
Jéssica olhou para a roupa que tinha na mão e voltou a mandá-la para o chão, enquanto via Bill a vestir os boxers meio atrapalhado.
- Mas o que é que tu estás a fazer? – perguntou meio a resmungar, pegando nas mãos dele para o impedir de se continuar a vestir.
- Desculpa Jéssica mas vai ter que... ficar para outro dia. – respondeu simplesmente, largando as mãos dela e continuando a vestir-se.
Jéssica foi sentar-se na cama dele. Cruzou as pernas e ficou a observá-lo meio chateada. Qual era a crise afinal?!
Bill acabou de se vestir e olhou-a, que ainda tinha o peito completamente à mostra. Ok, ela não lhe podia fazer aquilo!
- Jéssica veste-te, a sério.
- Mas porquê? Estamos no teu quarto, não está aqui ninguém, qual é a crise?
- A crise é que o meu irmão neste momento deve estar passado comigo!
– deixou escapar, quase sem se aperceber que o tinha feito.
- Porquê? – perguntou, arqueando uma sobrancelha.
- Porque... – ia responder, mas apercebeu-se que estava a falar de mais – Esquece. Veste-te.
Jéssica levantou-se e caminhou até ele, deixando as roupas no chão intocadas. Pendurou-se no seu pescoço e deu uma trinquinha leve no seu queixo, depois no seu lábio inferior, acabando por beijá-lo levemente.
- Só me visto quando me disseres porquê. E se eu achar que é um motivo plausível... caso contrário vou-te amarrar àquela cama e obrigar-te a ter sexo comigo. – murmurou bem pertinho dos seus lábios, acabando por se rir com o que tinha dito.
Bill soltou um sorriso ao ouvi-la e abraçou-a também. Ela estava a dar com ele em doido e o pior é que ele gostava e queria que ela o fizesse!
- Não posso. – acabou por responder simplesmente, olhando bem aqueles olhos da menina de dez anos desamparada. Ela tinha muito provavelmente o olhar mais bonito de todos!
- Porquê?
- Porque isso só vai piorar tudo.
– confessou, sem a largar por um único segundo. Não estava capaz de o fazer, embora fosse necessário porque o Tom deveria estar à espera dele para discutir.
- Eu sei que o Tom não gosta de mim e não me importo, por isso podes dizer o que quiseres.
- Não digas isso, o Tom simplesmente só está a ver aquilo que quer, não quer dizer que não goste de ti.
- Bom, de qualquer forma não interessa... mas eu não quero interferir em nada na relação entre ti e o teu irmão. Quer dizer, se ele não me quiser aqui em casa, podes ir à minha sempre que quiseres.
- Não é essa a questão.
– murmurou simplesmente, apertando-a mais contra si.
- Então qual é?
- Não interessa, a sério, não vamos falar disso.
- Bom... então acho que não há remédio, vou ter mesmo que ir buscar as algemas.
– acabou por dizer, adoptando uma expressão facial divertida.
- E trazes algemas contigo? – perguntou Bill, arqueando uma sobrancelha.
- Não queiras saber o que mais eu trago comigo. – respondeu-lhe, voltando a beijar os seus lábios perfeitos.
Estava completamente viciada nos seus beijos, só queria estar com ele o tempo todo e nunca seria suficiente!
- Estou a ficar com medo... – murmurou contra os lábios dela, continuando depois o beijo.
- Não é para menos, acredita. – murmurou ela em resposta, da mesma forma.
Bill afastou-se ligeiramente, quebrando o beijo, e baixou-se ligeiramente para apanhar a roupa dela do chão.
- Veste-te, por favor. – pediu-lhe, tentando por tudo não cair na tentação de ficar ali com ela.
Jéssica acabou por ceder e vestiu-se, enquanto Bill acabou por ir fumar um cigarro à janela do quarto.
- Vou-te roubar um. – informou-o, tirando um cigarro do maço dele uma vez que tinha deixado a mala na sala.
Subiu para o parapeito da janela, sentando-se lá, acendeu-o, e mal acabou de o fazer ouviram Tom a bater à porta do quarto com força.
- BILL ABRE A MERDA DA PORTA!!
- Pronto, começou...
– balbuciou Bill, continuando a fumar o seu cigarro calmamente.
- Não vais abrir?
- Ele pode esperar que eu acabe de fumar.
- E enquanto isso arromba-te a porta.

Bill riu-se perante a ideia, embora aquele assunto estivesse a perder completamente a piada.
- BILL ABRE A PORTA!!! – berrou Tom do outro lado novamente, batendo na porta que nem um desalmado.
- Bom, se calhar é melhor irmos mesmo... – murmurou Jéssica.
Bill apagou o seu cigarro e Jéssica fez o mesmo ao seu que ainda ia a meio. Ainda sentada sobre o parapeito, abriu as pernas e puxou Bill para o meio delas.
- Dá-me só mais um beijinho. – pediu-lhe, passeando as mãos pela barriga perfeita dele.
Ele baixou-se e beijou-a, como lhe tinha pedido, ao mesmo tempo que ouviam Tom a dar murros na porta. O beijo durou até o barulho que Tom estava a fazer se tornar insuportável.
- Depois mandas-me mensagem? – perguntou-lhe, ainda com os lábios colados nos dele.
- Mando...
- Prometes?
- Prometo.
- Vou ficar à espera.
– acabou por murmurar, dando um beijinho no canto do lábio dele, e saltando do parapeito para o chão.
Prendeu o cabelo num rabo de cavalo enquanto se dirigia à porta e colocou a mão sobre a maçaneta. Olhou para Bill e respirou fundo, acabando por se rir ao ouvir Tom do outro lado. Antes que ela abrisse a porta, ele pousou a sua mão sobre a dela que ainda agarrava a maçaneta e olhou-a. Tinha a certeza que aquela ia ser a última vez que ia estar assim com ela, porque adivinhava como seria a discussão com o Tom, e sabia que não podia ficar mal com o irmão. Era uma decisão e uma escolha difícil, mas desta vez não lhe podia falhar.
Voltou a beijá-la e encostou a sua testa na dela.
- Gosto muito de ti. – confessou.
Ela sorriu-lhe, ao mesmo tempo que sentia as carícias que ele fazia na mão dela, de olhos fechados.
- Eu também. Muito, mesmo.
Trocaram um último olhar, um último sorriso, e depois Bill imitou-a, respirando fundo. Abriram a porta em conjunto: ele rodou a chave e ela a maçaneta. Já na sala, Jéssica tentou esgueirar-se pela porta, esperando ouvir os gémeos a discutir. Sentia-se realmente mal por deixar Bill ali “sozinho” mas sentia que só ia piorar as coisas se ficasse e se metesse entre eles os dois... de qualquer forma tinha que lhe pedir desculpa por ter ido embora, depois.
Mas ao tentar ir embora, Jéssica sentiu alguém pegar-lhe no braço com força... com tanta força que a fez soltar um leve grito de espanto e de dor.
- Tu não vais a lado nenhum. – disseram duas vozes em coro.
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MensagemAssunto: Re: Point Of View II @   Point Of View II @ - Página 2 Icon_minitimeSex Jun 22, 2012 10:04 am

ÓH GOD, e agora quem será que pegou-á pelo braço? Acredito que uma delas tenha sido Joana, mas a outra estou em duvida, tsc tsc.

Acho tão lindo esse jeito ~selvagem~ dela e do Bill juntos, que até me inspira -q

Continue e logo *-*
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MensagemAssunto: Re: Point Of View II @   Point Of View II @ - Página 2 Icon_minitimeSex Jun 22, 2012 2:30 pm

Oin não foi nada a ultima vez, não pode, ele não aguenta x'D
Quem eram as vozes? Eu quero saber RAPIDOOOO please :b
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MensagemAssunto: Re: Point Of View II @   Point Of View II @ - Página 2 Icon_minitimeSex Jun 22, 2012 9:10 pm

VISH!! A última parte foi bem intensa..continua ^^
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MensagemAssunto: Re: Point Of View II @   Point Of View II @ - Página 2 Icon_minitimeSáb Jun 23, 2012 6:23 pm

affraid OMG!!!


CONTINUAAAAAAA yaya yaya yaya
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MensagemAssunto: Re: Point Of View II @   Point Of View II @ - Página 2 Icon_minitimeSáb Jun 23, 2012 10:08 pm

meninaaaas =D:

Capítulo nr. 10

Point Of View II @ - Página 2 34qu6o6

Sentiu-se momentaneamente assustada com aquilo, mas rapidamente se recompôs. Sacudiu o braço com força para que Tom a largasse, principalmente porque estava a magoá-la a sério, mas ele não pareceu importar-se ou sequer reparar. Estava simplesmente fora de si porque só faltava aquela piranha meter-se com a sua mãe para se meter com as três pessoas mais importantes da sua vida, mas ele não ia deixar que ela enganasse o seu irmão daquela forma, ela podia bem tirar o cavalinho da chuva porque dali não ia levar nada!
- Tom, larga-me! – exclamou Jéssica em tom de aviso, começando a ficar verdadeiramente chateada.
- Tom, a Jéssica estava já de saída, larga-a. – disse, por sua vez, Bill, tentando levar as coisas a bem.
- Mas quem é que tu pensas que és?! – acabou Tom por perguntar, ignorando o irmão, ao mesmo tempo que apertava o braço dela com mais força ainda – Tu pensas que chegas aqui, que nos ameaças desta forma e te ficas a rir?
- Que vos ameaço? O quê? Epá larga-me!!
– pediu pela última vez, sacudindo novamente o braço, mas como ele não a largou, ela acabou por lhe mandar uma bruta joelhada nas partes baixas, fazendo automaticamente com que ele a largasse e ficasse a queixar-se de dores agarrado aos tomates.
Bill foi até eles rapidamente, acabando por se meter no meio dos dois antes que toda aquela situação tomasse proporções mais graves. Joana teria achado por bem intervir igualmente, mas por sorte ou por azar, estava demasiado ocupada a pensar num plano para arranjar as mensagens e rapidamente. Jéssica tinha-se esquecido do telemóvel sobre a pequena mesa que se encontrava em frente ao sofá, e Joana só precisava de uma boa forma de lhe pegar sem dar nas vistas. Olhou para trás e reparou que Tom estava demasiado ocupado a mandar vir com Jéssica, ela demasiada ocupada a ouvi-lo, e o Bill demasiado ocupado a tentar acabar com aquilo. Como ninguém parecia lembrar-se que Joana ali estava, e tentando ser o mais discreta possível, Joana acabou por pegar no telemóvel esquecido sobre a mesa, guardando-o rapidamente no bolso do casaco. Só um ou dois segundos depois é que se apercebeu que o seu nome já estava envolvido no meio da discussão.
- E que seja a última vez que eu saiba que andas a mandar mensagens à Joana a insultá-la e a ameaçar-nos porque se voltas a repetir a gracinha eu juro-te que não respondo por mim!! – exclamou Tom, claramente fora de si.
- O quê?! Mensagens? Mas que mensagens? Tu só podes estar fora da graça de Deus, de certeza! – respondeu Jéssica, sem perceber que raio de conversa era aquela.
- Não te faças de sonsa! – interviu Joana, aproximando-se mais deles os três.
Jéssica olhou-a de sobrolho franzido. Sonsa? Mas o que é que se estava ali a passar?!
- Sabes perfeitamente de que mensagens é que ele está a falar. – afirmou Joana, perante a falta de reacção de Jéssica.
- Não, não sei!
- Tens a certeza? Já te esqueceste das mensagens que me mandaste em que dizias como ias conseguir tudo aquilo que querias do Bill? Que ias acabar com os Tokio Hotel e estorquir-lhes o dinheiro todo. Não sejas falsa miúda!

Naquele instante, Jéssica percebeu como tudo aquilo era um plano para a afastar do Bill, e por momentos esqueceu-se até de como respirar. Não podia ficar sem ele só porque a Joana ou o Tom não a queriam por perto... não ia ficar sem ele! Mas como é que ela podia ser tão estupidamente falsa? Que teatro todo era aquele? O que é que eles ganhavam com aquilo?!
Não foi capaz de responder a Joana, porque aquilo era simplesmente tão descabido que a tinha deixado sem palavras. Mas Bill nunca poderia acreditar em algo tão inverosímil, pois não?
Amedrontada perante a possibilidade, olhou para ele. Bill, por sua vez, olhava para ela sem querer acreditar no que tinha acabado de ouvir.
- Isto é verdade? – acabou por lhe perguntar, sem tirar os olhos dela.
- O quê? Não! Claro que não Bill! – exclamou, sentindo-se ligeiramente ofendida por ele duvidar dela – Meu Deus, como é que podes sequer duvidar de mim?!
- Vamos ser honestos, eu mal te conheço. – respondeu-lhe, ainda sem saber no que acreditar.
Jéssica sentiu novamente que as palavras lhe tinham fugido da boca. Tentou abrir a boca mesmo assim, tentou obrigar-se a falar, mas só conseguiu engolir em seco e fazer um esforço tremendo para não chorar, porque claramente, ninguém ia acreditar nela. Quis respirar fundo, quis parar de tremer o queixo, fugir dali a sete pés... mas não podia, porque agora tinha que tentar fazer com que ele acreditasse nela, ou então provavelmente nunca mais teria qualquer hipótese de tentar fazer as coisas bem.
- Bill, a amiga dela contou-me que foi ela quem quis vir para aqui, tal como te tinha dito. Por isso, porque é que achas que ela viria? – perguntou Tom, ajudando à festa.
Jéssica olhou-a completamente embasbacada.
- A Ana disse-te o quê?! – perguntou sem querer acreditar que a Ana tinha sido capaz de uma mentira daquelas. E para quê?
- Com que então, foi a tua amiga que quase te obrigou a cancelar as reservas no hotel. – disse Bill simplesmente, com toda a desilusão que estava a sentir expressa no seu olhar.
- E foi! – exclamou Jéssica sentindo-se completamente desesperada – Bill eu não sei o que é que se está aqui a passar, mas tens que acreditar em mim. – acrescentou, aproximando-se mais dele ao mesmo tempo que agarrava a sua mão.
Bill afastou-a de si na mesma hora e olhou-a desiludido. Se ela lhe tinha mentido em relação àquele pequeno pormenor, era bem possível que o tivesse feito para que ele não desconfiasse do objectivo da sua aproximação tão repentina. E obviamente, ela não gostava assim dele como dizia... fazia tudo parte de um plano. Como é que ele tinha sido tão burro ao ponto de cair em algo assim?! Ele que tinha sempre tanto cuidado com a confiança que dava às pessoas... porque é que se tinha deixado levar daquela forma? Agora ela continuava a parecer-lhe absolutamente perfeita... mas metia-lhe um certo nojo ao mesmo tempo, e aquilo estava a dar com ele em doido!
- Desaparece daqui. – acabou por dizer simplesmente.
- Bill... por favor... – balbuciou num murmúrio, sem conseguir conter mais as lágrimas que teimavam agora em cair.
- Não ouviste o meu irmão? Vai-te embora, não és bem vinda aqui. – disse Tom, enquanto Bill não se viu capaz de dizer mais nada ao vê-la chorar.
- Eu não me vou embora sem ver essas mensagens. – acabou por dizer, limpando as lágrimas ao mesmo tempo que outras lhe escapavam dos olhos.
- Que não seja por isso. – respondeu Joana com um meio sorriso – Vou só buscar o telemóvel... maninha.
Naquele momento Jéssica só conseguiu sentir uma vontade enorme de lhe bater mas tentou ficar quieta porque não queria piorar as coisas. Em vez disso, mordeu o seu lábio inferior com força, acabando por fazer sangue, mas quase que nem lhe doeu.
Joana entrou no quarto rapidamente. Tirou o telemóvel de Jéssica de dentro do bolso e apressou-se a digitar uma mensagem e a enviar para ela própria. Por sorte, o seu telemóvel não mostrava a data das mensagens recebidas, a menos que fosse ver aos detalhes da mensagem, por isso em princípio tudo correria bem. Depois de mandar a mensagem para si, voltou a esconder o telemóvel de Jéssica dentro do bolso e voltou à sala com o seu na mão, já com a mensagem aberta, passando-lho de imediato.
Jéssica leu aquela mensagem vezes sem conta, e vezes sem conta confirmou que aquele era mesmo o seu número de telemóvel. Tentou ver a data, mas não aparecia.
- Joana tu sabes que eu não te mandei esta mensagem. Eu nunca o faria! – exclamou, sabendo que nunca ninguém acreditaria em si com uma prova tão evidente.
Bill arrancou-lhe o telemóvel das mãos ao ver a sua expressão de espanto e leu a mensagem.

Porque o Bill é tão estúpido, tão idiota, e está tão caidinho por mim que quando deres por ela já eu lhe saquei a fortuna toda (a)
Não te preocupes Joaninha, vê o lado bom da coisa, vocês vão continuar a ter um tecto para viver, quanto mais não seja a casa da minha visa avó, prometo que a deixo para vocês quando morrer... enquanto isso não acontecer estão à vontade para lá ficar. Quanto ao resto... é óbvio que a banda tem que se separar, e podes estar certa que vou garantir que isso acontece. Não te preocupes maninha... não era a primeira vez que ficavas a viver na rua e por tua conta. Da última vez desenrascaste-te bem Wink

A mensagem estava escrita como se fosse uma continuação de uma conversa, por isso ele sabia que havia mais, só que não queria ver mais nada!
- Estúpido e idiota. – repetiu Bill quando acabou de ler, atirando o telemóvel para cima do sofá – Pelos vistos aqui a única idiota és tu que nem sequer te lembraste que a Joana não se ia esquecer de nos mostrar estas mensagens. Esquece, daqui não levas nada.
- Bill, pára com isso!
– exclamou Jéssica, empurrando-o contra a parede mais próxima – Olha para mim.
- Larga-me.
– disse simplesmente, sem se mexer e sem a olhar.
- Olha para mim Bill, olha-me bem nos olhos. – insistiu, virando o rosto dele para o dela, fazendo com que a olhasse – Acreditas mesmo que eu acho isso de ti? Caramba, não foste capaz de acreditar numa só palavra que te disse quando te contei como sempre gostei de ti? Achas que eu preciso do teu dinheiro para alguma coisa? Sinceramente, o meu pai deposita-me rios de dinheiro em três contas todos os meses que tem ficado lá acumulado simplesmente porque eu não quero o dinheiro dele para nada... cada vez que mexo nesse dinheiro é para ajudar instituições de caridade. Se eu quisesse dinheiro, usava-o, porque acredita que eu tenho! Mas o que ganho com o meu trabalho e com as vendas do meu livro chega-me e sobra-me.
- Não te perguntei nada.
– disse Bill, pegando na mão dela simplesmente para a afastar do seu rosto, mas não consegiu largá-la logo... ele queria tanto acreditar nela mas... as provas eram evidentes de mais!
Largou a mão dela e já farto daquilo dirigiu-se ao seu quarto, trancando-se lá dentro para que ninguém mais o chateasse.
Ela ficou a vê-lo desaparecer pela porta do quarto, sentindo-se completamente aterrada!
Voltou a pegar na mala dela e no casaco e olhou Tom e Joana outra vez.
- Vocês metem-me tanto, tanto nojo!! – exclamou simplesmente, acabando por desaparecer pela porta que dava à garagem.
Enquanto descia as escadas a correr em direcção ao seu carro, ouviu Tom gritar lá dentro “É RECÍPROCO, OH RESSABIADA!”
Abriu o portão da garagem, enfiou-se dentro do carro e saiu dali a alta velocidade, deixando o portão mesmo aberto. Agora ia ter uma conversinha com a Ana!
Procurou o telemóvel dentro da mala mas não o encontrou, e como ia a conduzir acabou por desistir da ideia, tentando apenas focar-se na estrada à sua frente, uma vez que as lágrimas a estavam a deixar com a vista turva.
Acelerou ainda mais. Precisava mesmo de esquecer que o Bill era simplesmente o homem da sua vida, pelo menos por um momento, antes que se espetasse contra alguma coisa. E agora só podia desejar que a Ana estivesse em casa porque ela tinha muitas explicações a dar-lhe!
Respirou fundo três vezes, desejando por tudo acalmar-se. Precisava de arranjar forma de falar com o Bill, embora soubesse que naquele momento ele deveria querer tudo menos falar com ela... mas eles tinham que falar, ele tinha que acreditar que aquilo era tudo um plano deles e ela estava a dizer a verdade! Talvez o maior problema no meio daquilo tudo fosse que o Bill acreditaria sempre no irmão de olhos fechados...
Enquanto pensava numa forma de conseguir convencê-lo de como estava a dizer a verdade, apercebeu-se que pela primeira vez na sua vida sabia o que era odiar alguém de verdade... ela odiava o Tom e a Joana por tudo aquilo, por tudo o que lhe estavam a fazer sem qualquer motivo.
Baixou a cabeça por um momento e fechou os olhos, tentando parar de chorar. Estava praticamente a chegar a casa, e não queria chorar à frente de ninguém. Ao levantar a cabeça viu Ana e Gustav parados no meio de uma passadeira, a olhar o carro que se dirigia a eles à velocidade da luz... petrificados.
- Oh meu Deus!!! – exclamou assustada, travando a fundo... mas à velocidade que ia seria quase impossível conseguir parar a tempo!
Desesperada, olhou para todo o lado, tentando arranjar uma forma de não magoar ninguém, e magoar-se a si o menos possível.
Virou tudo para o lado esquerdo, derrubando dois contentores de caixotes do lixo, e acabando por ir bater nos pinheiros que se encontravam atrás, o que mesmo assim não foi suficiente para parar o carro, o qual rodopiou pela estrada, acabando por parar apenas uns metros à frente, mesmo em frente a sua casa. Felizmente, Jéssica tinha-se lembrado de colocar o cinto de segurança, o que era muito raro, mas mesmo assim, ao tentar segurar o carro que lhe tinha fugido completamente de controlo, esta acabou por bater com a cabeça com imensa força no volante à sua frente. Primeiramente, ainda minimamente consciente, sentiu uma pontada de dor na cabeça e pelo corpo todo... tentou levantá-la, mas tinha perdido completamente as forças, e aquela pontada de dor tinha-se tornado excruciante! Sentiu o ar fugir-lhe dos pulmões, acabando por perder os sentidos.
Alarmados, correram os dois até ao carro. Raquel e Georg que se encontravam sentados no muro em frente a casa, correram igualmente para ver se Jéssica estava bem.
- O que é que lhe deu na cabeça?! – perguntava Ana alarmada, abrindo a porta do carro à força.
Jéssica encontrava-se debruçada sobre o volante, desmaiada.
- Jéssica! – chamaram Gustav e Ana em conjunto.
Gustav ergueu-a ligeiramente para lhe tirar o cinto, mas não ousou tirá-la de dentro do carro, com medo que tivesse fracturado a coluna.
- Raquel, vai-me buscar um copo com água. – pediu Ana.
Raquel correu para dentro de casa e fez o que Ana lhe tinha pedido, voltando segundos depois.
- O que é que vais fazer? – perguntou Georg ligeiramente preocupado.
- Mandar-lhe com a água a ver se acorda. Se não acordar temos que a levar ao hospital.
- Não faças iss...
– começou Gustav, mas Ana já o tinha feito.
Jéssica sentiu-se despertar momentaneamente, como se lhe tivessem acabado de mandar com um bloco de gelo à cabeça. Levou as mãos à mesma, como se assim pudesse fazer desaparecer a dor.
- Jéssi, estás bem? – perguntou Ana rapidamente, ajoelhando-se em frente à porta para olhar bem para ela – Doi-te alguma coisa?
- Tu... – começou Jéssica, obrigando depois a calar-se devido às dores de cabeça.
Fechou os olhos e respirou fundo. Só tinha batido com a cabeça... doía-lhe muito mais ter uma amiga traidora e ter Bill longe de si... pior, achando que ela era uma oportunista e uma interesseira e que só estava com ele para o deixar na miséria.
- Tu és uma traidora! – acabou por conseguir dizer, acabando por se desfazer em lágrimas logo de seguida.
- Hey, Jéssica, tem calma, temos que te levar ao hospital para ver se estás bem. – acabou por interferir Gustav.
- Não quero. Eu estou bem. – mentiu, começando a tentar levantar-se do carro.
- Tens a certeza? – insistiu Gustav, prontificando-se de imediato para ajudá-la a sair – Tens alguma dor nas costas?
- Espera lá! Sou uma traidora porquê? Que conversa é essa?
– perguntou Ana de sobrolho franzido – Está a delirar, só pode.
- Realmente a miúda não bate lá muito bem. – comentou Georg com Raquel, baixinho.
- Não. – respondeu Jéssica a Gustav, acabando por se apoiar nele – Eu estou bem. – acrescentou simplesmente, ignorando Ana e ignorando igualmente o comentário de Georg, o qual não lhe tinha passado despercebido. Depois poderiam discutir o assunto.
- De certeza?
- Sim!
– garantiu, acabando por se abraçar a ele para lhe falar ao ouvido – Leva-me daqui, por favor...
Gustav olhou Ana que se preparava para protestar, e fez-lhe sinal para que não o fizesse. Não era a altura certa para isso. Pediu-lhe que tirasse o carro da estrada, uma vez que a chave ainda estava na ignição, e levou Jéssica ao colo para dentro de casa.
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Ana*M
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MensagemAssunto: Re: Point Of View II @   Point Of View II @ - Página 2 Icon_minitimeDom Jun 24, 2012 3:54 pm

Que cena fora, a Joana é a pessoa mais detestável de sempre!!
A Jéssica está bem não está? Tem de estar. E já agora ela e a Ana têm de fazer as pazes! x'D

Maaaais...
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MensagemAssunto: Re: Point Of View II @   Point Of View II @ - Página 2 Icon_minitime

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