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 As Damas de Negro

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MensagemAssunto: As Damas de Negro   As Damas de Negro Icon_minitimeSeg Dez 06, 2010 8:06 pm

Hallo *----------*

Tudo bem com vocês?

Então, eu vim aqui encarecidamente (ok sem formalidades) para mostrar para vocês a união AnneL e Anics *-* Nós estamos fazendo uma fanfic MARAVILHOSA para vocês.

Bom, eu vou postar a tabela básica com a foto dos personagens, assim que tivermos pelo menos 5 comentários, ela irá postar o prólogo *-*


_____________________________________

As Damas de Negro As_Damas_de_Preto

Nome: As Damas de Preto.
Personagens: Elisabeth, Katerin, Rachel, Chloë, Diana, Morgan, Bill, Tom, Georg, Gustav.
Classificação: +18 (Sexo, álcool, desvirtuamento de valores, violência).
Gênero: Drama, Romance, Fantasia e Mistério.
Capítulos: - - -
Finalizada: - - -
Autor: Anics e Anne Lander.
Beta-reader: Anics e Anne Lander.
Observação: A banda existe, porém é uma banda de garagem.

Sinopse.


Quantos mistérios quatro mulheres podem carregar?
Um passado carregado de mistérios trouxe as quatro amigas a Hamburgo, onde elas têm como missão cumprir a profecia ditada por sua família há 50 anos.
O que poderá acontecer às quatro amigas, quando em meio a essa missão, se apaixonarem?
Quem elas escolheram: cumprir a profecia ou lutar pelo verdadeiro amor?
Bem-vindo ao mundo de fantasias.
As Damas de Preto.


Personagens.


As Damas de Negro EDITADA_AS_DAMAS_DE_NEGRO

As Damas de Negro DIANA

As Damas de Negro MORGAN

As Damas de Negro TH

_____________________________________

Bom, eu, aliás, nós esperamos que vocês tenham sentido a atmosfera de mistérios que pousou aqui e que gostem da fanfic (:

E ai, questão básica.

PODEMOS ? *-------*

:*



Última edição por Anne Lander->Vampgirl em Seg Dez 06, 2010 11:33 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Título igual a fanfic que já existe. Obrigado Vick.)
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MensagemAssunto: Re: As Damas de Negro   As Damas de Negro Icon_minitimeSeg Dez 06, 2010 8:45 pm

UAL BEST!vou leeer *--*
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MensagemAssunto: Re: As Damas de Negro   As Damas de Negro Icon_minitimeSeg Dez 06, 2010 9:03 pm

posta, fiquei mucho curiosa agora *-*
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MensagemAssunto: Re: As Damas de Negro   As Damas de Negro Icon_minitimeSeg Dez 06, 2010 9:07 pm

Posta sim viu.
Mal posso esperar, amo mistérios *-*
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MensagemAssunto: Re: As Damas de Negro   As Damas de Negro Icon_minitimeSeg Dez 06, 2010 9:16 pm

Posta sim, com certeza eu vou ler yaya já to ansiosa,
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MensagemAssunto: Re: As Damas de Negro   As Damas de Negro Icon_minitimeSeg Dez 06, 2010 9:29 pm

MISTERIOS ?? Adogo xD
Nem precisa pergunta, pode ir postando a fic (:
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MensagemAssunto: Re: As Damas de Negro   As Damas de Negro Icon_minitimeSeg Dez 06, 2010 10:47 pm

[AAAAAAAAA] CHEGUEI Õ/
Posta sim vou adorar..
AS DUAS ARRAZAM SEMPRE! *---*
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MensagemAssunto: Re: As Damas de Negro   As Damas de Negro Icon_minitimeSeg Dez 06, 2010 11:29 pm

Karine Kaulitz escreveu:
Posta sim, com certeza eu vou ler yaya já to ansiosa,
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MensagemAssunto: Re: As Damas de Negro   As Damas de Negro Icon_minitimeTer Dez 07, 2010 2:45 pm

Oi, leitoras!

Eu e a Anne ficamos tão felizes com essas reviews!Continuem assim:D
Esperamos que gostem deste capítulo.Bem misterioso.

Beijos.
Anne L & Anics.
As Damas de Negro Tumblrl9uckvc3ob1qcpkhh

Você me deu tudo
Cedeu ao apelo
Você se arriscou e
Caiu por nós
Você chegou atenciosamente
E me amou fielmente
Você me ensinou a honra
Você fez isto por mim

Hoje você vai fugir
Você irá esperar
Por mim meu amor

My Love-Sia


Prólogo
Paris
30 de setembro de 1956

As galochas pretas batiam com toda a força no asfalto, e jogavam as pequenas gotas de água suja derivada da chuva em quem passava por seu caminho. A barra do vestido longo desenhava um caminho torto. Não olhava para os lados, Tampouco trocava palavras. Estava quieta andando junto a um pequeno grupo de viajantes misteriosas.

“-É aqui Rachel?” - uma delas sussurrou seca.

Aquela que permitia que se visse uma mecha de seu cabelo loiro esparramar-se por seu capuz escuro e molhado sorriu misteriosamente.

“-Logo a diante” - completou a jovem.

Caminhavam as três lado a lado, despreocupadas, antes de entrarem em um sobrado azul desbotado pela água da chuva e umidade.
A mais morena e magra deu um passo a frente além das outras, tomando sua posição de chefe do bando.
Retirou seu capuz, mostrando sua beleza magnífica e única, fitando um velho comerciante que suava as bicas, calvo com alguns resquícios de cabelo branco.
Os olhos azuis tão desbotados quanto à fachada de sua casa, estremeceu ao ter o primeiro contato com a estranha

“-Pierre não?” - a morena perguntou limpando seus dentes com a língua longa e vermelha como sangue - “Nós viemos buscar uma encomenda.”

Ainda tremulo pelo calor do acontecimento gaguejou mais deu seu recado.

“-Qual... Qual seu nome jovem?”

Receoso interrogou observando a expressão dela e correndo o olhar pelas duas que se mantiveram a alguns centímetros de seu balcão, pode jurar que viu a loira mudar a cor de seus olhos.

“-Me chame de Morte, que eu te chamo de quase vivo... Cadê seus filhos?”

A acidez e irritação transbordaram dos olhos da morena que fincou suas unhas no balcão de madeira.
O velhote olhou para baixo e voltou a encará-la através de seus óculos pequenos e embaçados pela respiração ofegante.

“-Eu não tenho filhos, dona” - respondeu o pobre já sentindo as unhas negras cravando-se em seu pescoço gordo e suado.

“-Vou perguntar novamente... e quero uma resposta clara. Ou...”

Limitou-se a dar uma pequena pista do que aconteceria com o comerciante se não falasse logo aonde se encontravam os gêmeos que ele possuía junto à esposa.
Eram adotados, e logo que nasceram deram indícios que normais tinham somente o branco dos olhos. Talvez nem isso!

Eles foram abandonados em uma pequena cesta marrom, envolvidos em uma manta vermelha xadrez, quietos e perfeitos.
Espantaram-se os velhotes por pais abandonarem crianças tão preciosas, cheias de beleza com dois pobres coitados como eles.

A loira puxou de seu casaco, o que pensou o comerciante ser um canivete, na verdade era uma pequenina vareta dourada.

“-Eu digo...”

Finalmente declarou o gorducho agarrando os punhos da mulher esbelta e agora sem nenhum pingo de paciência.
Sorriu à jovem e o levou ao chão, trombicando contra o assoalho velho e corroído pelas mais diversas pragas.

“-Tenha piedade!”

Urrou uma velha que se jogou ao chão ajudando o velho a levantar.

“-Peço que tenha piedade da minha paciência, e me conte logo onde estão os gêmeos que adotaram!”

A loira gritou espatifando todos os vidros das janelas que ali acampavam.

“-Fugiram, semana passada!” - respondeu a velha com medo das mulheres descobrirem sua farsa.

Dois garotos estavam escondidos dentro do armário, sob a proteção de uma chave embebida a ouro, que um deles segurava nas mãos.

“Fique quieto!"

Sussurrou o menino para seu gêmeo que respirava ofegante, quando olhava pela fechadura o horror e o clima pesado do trio violento que estava atrás deles por algum motivo.
“Fugiram?” - questionou a morena - “Eu não acredito nisso” - completou.
“Diga... Agora!” - ameaçou a loira com a vareta apontada para o casal.
A senhora logo levantou juntando-se ao marido, os dois se abraçaram como se a velha encontrasse a proteção precisa nos braços do marido. Ela sabia, aliás, eles sabiam o que aquelas mulheres eram capazes de fazer e temiam pelos filhos.
“Que” - a loira sorriu e apontou para o casal, mas logo fora interrompida por um estranho barulho, que fez com que as moças se entreolhassem com sorrisinhos nos lábios desejáveis.
Dentro do pequeno armário o gêmeo mais velho, teve uma reação de coceira em cadeira em seu corpo, o armário era velho, cheirava a mofo e o jovem estava desencadeando uma alergia em si, se coçando, o que causou barulhos esquisitos que retiraram a atenção do feitiço que seria proferido pela loira.
A loira olhou para as morenas que por fim olhou para a última loira que feroz, caminhou até
O casal e o gêmeo mais novo estavam apreensivos, extremamente apreensivos, pois com o ato do gêmeo mais velho, as moças descobririam que eles estavam escondidos no armário próximos a elas.
Em mente, o garoto mais novo se perguntou por que aquela mulher de beleza tão genuína procurava por ele e seu irmão. A jovem que antes mantinha seus lábios fechados em uma linha reta, agora sorriu para os garotos.
Logo em seguida riu banho e se aproximou vagarosamente da dupla que estava parada, com os olhos atentos a cada movimento.
Ajoelhou-se para chegar à altura dos pequenos e acariciou levemente o cabelo de um deles.
-“Você, amor”. -sussurrou doce a morena. - “Senti sua falta”.
O garoto não entendia. Não reconhecia a mulher que lhe envolvia seu corpo com aqueles longos braços. Aquelas palavras não lhe remetiam a nada.
Em mente, o garoto mais novo se perguntou por que aquela mulher de beleza tão genuína procurava por ele e seu irmão. A jovem que antes mantinha seus lábios fechados em uma linha reta, agora sorriu para os garotos.
Logo em seguida riu baixinho e se aproximou vagarosamente da dupla que estava parada, com os olhos atentos a cada movimento.
Ajoelhou-se para chegar à altura dos pequenos e acariciou levemente o cabelo de um deles.
-“Você, amor” - sussurrou doce a morena - “Senti sua falta”.
O garoto não entendia. Não reconhecia a mulher que lhe envolvia seu corpo com aqueles longos braços. Aquelas palavras não lhe remetiam a nada.
Os velhacos estavam fortemente abraçados, e observavam a atividade da mulher misteriosa.
-“Não podem tirá-los de nós” - sussurrou a velha temerosa - “São nossos filhos”.
A loira engolira o seco e tomou os gêmeos em seus braços. Beijou-os com carinho e viu que um deles tocou o medalhão dourado que ela possuía amarrado em seu pescoço.
-“Gosta dele Bill?” - perguntou carinhosa.
O garotinho com os olhos brilhando assentiu, e sorriu. Encostou sua cabeça no peitoral da jovem e teve seus cabelos afagados pelos dedos longos da mulher.
-“Vamos nos unir um dia amor. E isto, com certeza lhe mostrará o caminho”. - falou a mulher arrancando seu colar e colocando em suas mãozinhas gorduchas.
Deixou os garotinhos no chão e caminhou até os velhos.
-“Se preservam suas vidas, cuidem desses garotos. Ou eu volto aqui... E... - pegou sua varinha e rodopiou frente aos velhos. E um brilho dourado surgiu.
__________________________

Aha! Suspense! Laughing
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MensagemAssunto: Re: As Damas de Negro   As Damas de Negro Icon_minitimeTer Dez 07, 2010 3:39 pm

Não entendi muita coisa.. :s
Mas gostei do capitulo.. é cheio de misterio..
Continuem logo meninas *---*
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MensagemAssunto: Re: As Damas de Negro   As Damas de Negro Icon_minitimeTer Dez 07, 2010 4:23 pm

Os belos misterios OPKOSPAKOSPKA
Qual é a ligação deles com elas hien ?? O.O
Varinha ? Hum...
Posta mais xD
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MensagemAssunto: Re: As Damas de Negro   As Damas de Negro Icon_minitimeTer Dez 07, 2010 6:28 pm

Nossa, quanto mistério!
Ah e eu amei o capítulo, a parte que o pequeno Bill toca no medalhão fiquei aqui imaginando, coisa mais fofa *-*
Necessito de mais, mais! corre


Última edição por AnaCarolina_ff em Sex Dez 10, 2010 12:49 am, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: As Damas de Negro   As Damas de Negro Icon_minitimeQua Dez 08, 2010 11:20 am

Jessyka diz:
Citação :
Não entendi muita coisa.. :s
Mas gostei do capitulo.. é cheio de misterio..
Continuem logo meninas *---*
+1

é, vamos logo meninas.
quero mais xD
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MensagemAssunto: Re: As Damas de Negro   As Damas de Negro Icon_minitimeQua Dez 08, 2010 2:40 pm

LeitoraNova'
aah que mistério hein :s
não entendi qual é a dessas meninas o.O'
continuuem *---*
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MensagemAssunto: Re: As Damas de Negro   As Damas de Negro Icon_minitimeQui Dez 09, 2010 9:28 pm

Indicada pelo twitter *-*
Gostei do ínicio, espero novos capítulos da fic, para entender essa ligação deles...
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MensagemAssunto: Re: As Damas de Negro   As Damas de Negro Icon_minitimeSex Dez 10, 2010 12:12 am

jessika escreveu:
Não entendi muita coisa.. :s
Mas gostei do capitulo.. é cheio de misterio..
Continuem logo meninas *---*
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MensagemAssunto: Re: As Damas de Negro   As Damas de Negro Icon_minitimeSex Dez 10, 2010 7:29 pm

HALLO (:

Obrigado meninas, eu e a Anics estamos muito felizes com os comentários de vocês. Sim, esse capítulo é puro mistério, mas vocês vão entender com o decorrer da fanfic (:

Então, para vocês o segundo capítulo !

Beijos da Anics e da AnneL :3


_______________________

As Damas de Negro CAPA_DO_SEGUNDO_CAP_TULO

I'd give anything to give me to you
Can you forget the world that you thought you knew?
If you want me,
Come and find me
Nothing's stopping you so please release me
Anything for you - Evanescence


Paris,
25 de maio de 2010


O dia mal clareava e a formosa Elisabeth já acordara.
Elisabeth era a mais velha das quatro amigas e irmã mais velha de Rachel. Ela tinha o costume de acordar cedo para deixar tudo preparado para as amigas e assim poder ir trabalhar sossegada.
Mas hoje, excepcionalmente, elas iriam embarcar numa viagem para Alemanha. Assim como o grande livro antigo da família de Elisabeth dizia, o medalhão entregue aos jovens quando pequenos, trará eles ao grande amor de suas vidas, mas a missão delas em Paris já acabou. Suas vidas estavam sendo ameaçadas há muito tempo, e com a pequena informação de que os jovens estão em outro país, o melhor agora seria mudar.

Renovar.

Elisabeth ainda vestida em sua camisola de seda rosada, quando atravessava o corredor do pequeno apartamento no sul de Paris. Suas delicadas mãos tocaram na madeira escura da janela que parecia deslizar em suas mãos, enquanto abria a janela para receber os pequenos raios de sol de um final de verão.
Doce, ela sorriu observando a movimentação matinal que a cidade lhe proporcionara. Abandonou a visão e caminhou para a cozinha, pegando o bule dentro do armário esbranquiçado, indo logo encher-lo de água para ferver-la e preparar o café tradicional.
- Rachel! Katerin! Chloë! - gritou ela, batendo na porta onde havia saído anteriormente, já que ela dormia com a irmã e logo batendo na porta do quarto onde dormia as loiras.
Ela pode ouvir resmungos e gemidos de quem fora acordado quando não devia, e sorriu, simplesmente sorriu. Suas ações voltaram para a cozinha, mas agora com a ajuda da irmã sonolenta, Rachel, que tinha apenas 20 anos, ao contrário da Beth que tinha 22 anos.
As duas juntas prepararam um delicioso café-da-manhã, enquanto as loiras arrumavam a sala e os quartos, que estavam praticamente vazios, pois tudo já havia sido mandado para a Alemanha, era apenas questão de deixar o espaço o mais limpo possível para os próximos moradores.

Mesmo sendo claro que ninguém gostaria de morar, onde quatro bruxas moraram. Quem acreditaria que ali não estivesse enfeitiçado?

- Não podemos limpar usando magia? Eu estou morta de sono - reclamou Katerin, limpando os vidros da enorme janela da sala.
- Não, temos que respeitar o que o Klaus disse - respondeu Elisabeth, séria esticando um tecido xadrez vermelho ao chão.
Klaus era o síndico. Ele disse vocês só saíram daqui se me prometerem não usar qualquer e nenhum tipo de magia.
Beth e Rachel preencheram o tecido com os alimentos pré-preparados, já que a viagem seria após o café-da-manhã, elas decidiram comprar coisas prontas como bolos e pães.

Elas eram acostumadas a comer o alimento fabricado por elas próprias.

As quatro estavam reunidas no chão, com as pernas cruzadas na clássica posição de índio. Uniram suas mãos delicadas uma à outra e repetiram sincronizadamente:

“Obrigado pelo alimento, nós prometemos jamais desobedecer a uma ordem, Annan, deusa mãe”


Desuniram as mãos, prontas para receber o alimento.

Para quem não conhecia, não saberia que as quatro são legítimas bruxas que seguem a velha escritura do livro da família das irmãs Elisabeth e Rachel.
Sua única missão?
Encontrar o grande amor e pegar o medalhão de volta.


(...)

O vôo chegara pela tarde.
As meninas estavam animadas para conhecerem o novo apartamento. Seus móveis, algumas roupas e outros utensílios já haviam sido mandados para lá, só faltava mesmo às roupas e elas.
- Aqui é tão bonito - elogiou a loira Chloë fascinada pelos monumentos históricos, enquanto iam para o apartamento de táxi.
- Vai ser boa a nossa estádia por aqui - disse Rachel, sorrindo meiga.
- Eu espero encontrar meu Tom - disse Elisabeth, abraçando o próprio corpo como uma garota apaixonada.
- Eles já devem ser homens formados agora - disse Rachel, sorrindo para a irmã.
- Se os velhos tiverem cuidado bem deles - as duas se deram as mãos.
- E os nossos? - perguntou Chloë, preocupada.
- Esses foram ainda mais fáceis. Vocês se lembram que a Beth colocou os cordões neles ainda pequenos, os pais deles acreditavam em bruxaria, por isso foi mais simples - respondeu Rachel, sussurrando para que o motorista do táxi não pudesse ouvir.
- Eu não vejo à hora de encontrar-los, sinto saudades do meu medalhão - disse Rachel, olhando para os prédios que passaram rapidamente.
- Nós vamos encontrar-los - disse Elisabeth, sorrindo vitoriosa.
O caminho seguira tranqüilo, o apartamento era um pouco distante do aeroporto, mas esse tempo era aproveitado pelas garotas que se lembravam de todos os primeiros contatos com seus escolhidos.
- Chegamos senhoritas - disse o taxista, educado.
O táxi parou numa avenida repleta de prédios e centros comerciais. O prédio das moças era o alaranjado com tons de cinza que se encontrava em meio a tantos outros prédios. As paisagens alemãs não se comparavam nada as paisagens parisienses, mas a Alemanha tinha um jeito todo especial de ser, que conquistaria o coração das moças.
O taxista desceu do carro, ajudando as moças a pegarem as malas e as que restaram, cavalheiro, ele levou até dentro do prédio.
Rachel, que era a mais velha do clã, cuidou de todas as formalidades e viu suas amigas sentadas no sofá. Com expressões pouco agradáveis.
- Não vamos estudar! - gritou Chloë.
- Terminamos nossa escola... - disse Katerin, irritada. Rachel estufou o peito e sorriu pacientemente. Sentou-se em uma cadeira frente às garotas.
- Sei que são perfeitamente capazes de se virar sem o estudo “normal”, porém é muito importante que vocês se estabeleçam por aqui como pessoas perfeitamente normais! Não já bastou o que sofremos em Paris? - falou a mais velha - Entendam!
- Não somos pessoas normais! - protestou Katerin - Não suporto pensar que temos que nos esconder. Não somos monstros Rachel! - Katerin havia alterado sua voz, e naquele momento havia infringido a principal regra: não contestar a RACHEL!
- Então trabalhe! Por que é isto que eu vou fazer! - gritou ofendida a morena, saindo do espaço.
O apartamento era grande, tinha uma bela visão para os arredores, era próximo aos centros comerciais e tinha áreas de lazer, para a distração das moças. A quantidade de quartos continuava sendo as mesmas e a divisão também deles parecia também imutável.
- Chloë e Rachel, limpam todo o apartamento e eu e Katerin vamos desempacotar tudo e arrumar - disse Elisabeth, assumindo o posto de mais velha, como todas pareciam irredutíveis, principalmente Rachel que surgiu na sala com uma feição de orgulho, Beth gritou - AGORA! - todas foram ao trabalho.

Era um apartamento sujo e bagunçado, contra quatro jovens.

Ao fim da noite o apartamento estava completamente limpo e arrumado. Os quartos devidamente postos, divididos e arrumados pelas donas; a sala devidamente equipada com aparelhos eletrônicos e sofás; a cozinha devidamente equipada com os eletrodomésticos necessários para o preparo das refeições e a mesa devidamente posta para fazer as refeições; os banheiros limpos, organizados e arrumados.

O apartamento estava devidamente aconchegante.

- Pensaram melhor? - perguntou Rachel, durante o jantar.

Hoje Elisabeth preparou apenas hambúrgueres, pois elas estavam cansadas para preparar algo mais elaborado.

- Não. Continuamos com a mesma opinião - respondeu Chloë, mordendo seu sanduíche.
- Então... - começou Rachel, ela se ergueu foi até o quarto e voltou com uma pilha de jornais, dividiu-os em dois e jogou cada pilha do lado de cada moça loura - Então, aproveitem agora para procurar seus empregos e nem pense em trabalhar juntas, eu e a Beth vamos trabalhar em lugares separados, vocês também - disse Rachel, sorrindo ao ver a feição de confusão que as duas faziam.
Rachel se sentou e voltou a apreciar sua refeição, enquanto as moças louras folheavam os jornais com feições de nojo. Chloë e Katerin nunca trabalharam em sua vida, elas sempre estudaram. Também pudera, viraram imortais quando ainda tinham apenas 16 anos, sua aparência sempre será essa... De uma moça de apenas 16 anos.
- VAMOS! - gritou Elisabeth, assustando as moças, ela e Rachel caíram na risada ao ver a feição assustada delas - Decidam logo, não podemos perder tempo. As divindades do mal logo chegaram para impedir que procuremos pelos nossos medalhões - disse ela, mais compreensiva.
- Err... Eu prefiro estudar - disse Chloë, nervosa.
- Eu também - concordou Katerin, tremüla pelo susto.
- Então, amanhã Rachel antes de ir trabalhar, você vai fazer a matricula das meninas na escola que você achar melhor - disse Elisabeth, assistindo o sorriso vitorioso de Rachel.
- Pode deixar irmãzinha - disse ela, divertida.

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MensagemAssunto: Re: As Damas de Negro   As Damas de Negro Icon_minitimeSex Dez 10, 2010 9:02 pm

Adorei.
Ei Beth, como assim SEU Tom? Tem que ver isso ai.
E ai, será que vai demorar muito para que cada uma encontre seu devido medalhão? O que será que essas bruxinhas vão aprontar na Alemanha?
Hmm, estou curiosa e amando a fic.
Tratem de continuar viu. Wink
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MensagemAssunto: Re: As Damas de Negro   As Damas de Negro Icon_minitimeSáb Dez 11, 2010 4:12 pm

AnaCarolina_ff escreveu:
Adorei.
Ei Beth, como assim SEU Tom? Tem que ver isso ai.
E ai, será que vai demorar muito para que cada uma encontre seu devido medalhão? O que será que essas bruxinhas vão aprontar na Alemanha?
Hmm, estou curiosa e amando a fic.
Tratem de continuar viu. Wink
+1 (:
Deve ser dificil ficar a vida toda com 16 anos ;s KSPOKAPOKSA
Mais deve ter seu lado bom KKKK' (:
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MensagemAssunto: Re: As Damas de Negro   As Damas de Negro Icon_minitimeSáb Dez 11, 2010 11:19 pm

Huum leegal :]]

Deixaeu ver se entendi HOHO:
O Gust e Georg possuem medalhões também né?!

E por que ELES que têm o medalhão? tipo...o que eles tem a ver???

Contiinua que estou curiosa XDDD
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MensagemAssunto: Re: As Damas de Negro   As Damas de Negro Icon_minitimeQui Dez 23, 2010 7:55 pm

HALLO LIEBEN <3

Obrigado pelo carinho Very Happy
Desculpem-nos a demora! Essas festas atrapalham qualquer um!

Bruna todos tem um medalhão <3

Enfim, uma boa leitura!

________________________________________

As Damas de Negro CAPA_DO_TERCEIRO_CAP_TULO

You say that I can trust you
I don't know
Everytime I'm near you
I lose control
Surrender - Lasgo


Hamburgo
26 de maio de 2010

O dia amanhecera tão rápido quando escurecera.
Comumente, Elisabeth era a primeira a acordar. Vestida em sua camisola de seda rosada, ela caminhou até as portas da varanda, afastou as cortinas de tecido fluido branco e logo abriu a porta indo abraçar a grade para observar a paisagem matinal da Alemanha.
Paris era mais romântica, mas a Alemanha agradou os olhos da moça. Ela sorriu, sentindo a leve brisa da manhã bater em seu rosto. Aquilo lhe deu animo para continuar os afazeres de casa.
Primeiro, começou a preparar o café. Café dava energia, algo extremamente necessário para o dia de hoje, principalmente para ela e Rachel. As moças louras ainda não iriam começar o trabalho pesado, pois a Rachel ainda iria fazer a matrícula do colégio dela, para depois elas iniciarem as aulas, enquanto isso Beth usaria o tempo livre delas para continuar a prática de magia. Ela só precisava encontrar um lugar livre para isso, e pessoas que não fossem preconceituosas, acima de tudo.
Enquanto cortava o pão, sentiu dois braços rodearem sua cintura, pelo perfume doce, ela pode compreender quem era.
- Bom dia, maninha querida - era Rachel, alegre.
- Empolgada? - perguntou Elisabeth, dando um pedaço de pão para ela comer.
- Uhum - respondeu de boca cheia - Eu vou ter mais trabalho que você, mas estou empolgada - disse ela, gargalhando sonoramente, Elisabeth mostrou a língua - Esse pão é tão gostoso - finalmente desgrudou da irmã.
- Eu fiz em Paris, pensei que com a viagem tinha ficado ruim - disse Elisabeth, sorrindo orgulhosa.
- Acordo ou não acordo? - perguntou Rachel, brincando com as mãos como uma pessoa maléfica.
- Não, as deixa dormindo, é o último dia de descanso - respondeu séria, continuando a cortar os pães.
- Tudo bem, eu vou tomar banho então - disse ela, passando pelo som para colocar seu cd favorito. A música era baixa, mas o suficiente para que fizesse as duas dançarem enquanto faziam as suas atividades matinais.
Elisabeth conseguiu preparar o café-da-manhã todo em menos de quinze minutos. Retirou uma toalha de mesa de cor alaranjada, e por cima dela serviu o café-da-manhã repleto de guloseimas como bolo, pães, geléias, tortas, sucos, leite e o clássico café.
Como ela permitira que as moças dormissem por mais tempo, a clássica oração antes de todas as refeições fora feita sozinha, quando Elisabeth pousou seu corpo sobre a cadeira de madeira escurecida.
Sua irmã logo a acompanhou na oração e no próprio café, enquanto a música ainda tocava no som e as irmãs planejavam seus próximos dias.
- Hoje eu vou começar a trabalhar no Hanes - disse Elisabeth, dando o último gole no café forte.
- Onde que é isso? - perguntou Rachel, mordiscando mais um pedaço do viciante pão com raspas de chocolate.
- É um restaurante no centro da cidade, vou trabalhar de garçonete. É bem simples, e o horário é perfeito, pois eu posso usar a noite para a prática das nossas magias - falou as últimas palavras em tom sussurrante.
- Perfeito, onde eu vou trabalhar também me parece perfeito. É um escritório de moda, vou ser apenas a recepcionista da tarde - disse Rachel, brincando com os longos cabelos castanhos.
- Então tudo bem de você fazer a matricula das meninas? - perguntou Elisabeth, juntando sua xícara, prato e guardanapos usados.
- Você tem alguma idéia de que escola eu vá? - perguntou à morena, ainda brincando com os fios de seus sedosos cabelos.
- Santa Tereza - a outra morena sacou um panfleto que estava guardado junto com as pilhas de jornais da noite passada numa cômoda que se localizava atrás da mesa onde as moças guardavam chaves, cartas, revistas e entre outros utensílios práticos de serem encontrados.
- Têm certeza? - perguntou a Rachel pegando o panfleto.
- É a melhor opção - respondeu Elisabeth séria - É em conta e boa - a moça levantou finalizando o assunto.
Elisabeth caminhou até o quarto pertencente a ela, deixando Rachel terminar seu café-da-manhã, enquanto lia o panfleto do colégio onde provavelmente as garotas iriam terminar seus estudos, afinal elas sempre foram privadas de estudo, agora pelo menos fariam o 2° e o 3º terceiro ano do colegial.
Após seu banho, Elisabeth optou por roupas de tonalidade escura e que lhe mostrasse personalidade. Uma camiseta estampada em dourado, shorts de couro com duplos zíperes laterais, bolsa com detalhes artesanais branco, relógio negro presenteado por uma de suas amigas e por fim botas de salto com cadarço para dar um ar chique aquele visual rocker que caiu perfeitamente no corpo esguio da garota.
Dentro do quarto, Elisabeth preencheu sua bolsa com os documentos necessários para a admissão no restaurante, aproveitou para colocar uma corrente dourada que ela usava como amuleto em suas poções. E foi colocando essa corrente dourada que ela se lembrou do dia em que entregou o amuleto ao seu futuro amado.
De cabelos penteados, rosto maquiado e roupas impecáveis, Elisabeth passou pela sala, encontrando as amigas.
- Nossa, que linda - disse Katerin, sorridente.
- Obrigado Katerin - disse Elisabeth, pegando as chaves na cômoda - Meninas, se comportem, eu volto à noite - disse ela, sorrindo.
- Tudo bem - formou-se um coro.
- Até mais - disse Beth, abrindo a porta.
- Até - o coro se formou novamente.
Elisabeth pediu ajuda dos deuses para que tudo pudesse dar certo durante todo o percurso de sua vida. Ela temia que o amuleto que entregara aos jovens quando menores, não o ajudasse a encontrar-se com ele.
Ela andou até um ponto onde se localizava os táxis, logo que apareceu um, chamou-o e o mesmo a levou até o Hanes Bar, um restaurante badalado no centro de Hamburgo. Durante o percurso, observou todo o caminho para que pudesse aprender a fazer-lo outra vez.
O emprego no Hanes fora adquirido enquanto elas ainda estavam na França, ela conhecia um dono de uma cadeia de restaurantes internacionais, ela só precisava apresentar seu currículo e conversar sobre regras e etc.
O taxista dirigiu por mais algumas ruas até chegar ao centro de Hamburgo. Uma praça cercava o local, palmeiras estavam perfeitamente postas em volta de bancos brancos. Típicos de uma pracinha. Lentamente o motorista cobrou a corrida e assim que ela puxou alguns euros da sua bolsa e saiu do taxi. Ela suspirou e olhou ao seu redor, com um pequenino papel nas mãos passou seus olhos pelos números presos nos diversos estabelecimentos por ali. Não fora muito difícil de achar o letreiro apagado do “Hanes bar”. Caminhou até a porta de madeira escura que em seu alto pendia um sino dourado que com certeza faria aquele barulho chato típico.
E o barulho do sino fora ouvido, o que fez Elisabeth contorcer sua face bela numa típica de desgosto. Dentro do local, Elisabeth analisou seu interior. Um local amplo, um pequeno palco ao fundo indicando que ocorriam apresentações musicais devido aos instrumentos que estavam postos em seus lugares; o ambiente todo era escuro com detalhes em tons de vermelho. Havia um bar com bancos vermelhos e a bancada onde se pagava e eram recebidas as refeições; uma escadaria quase que invisível ao fundo do estabelecimento que levava ao segundo andar, provavelmente como descrevia a placa “Não entre sem a permissão”; havia mesas estava espalhado pelo ambiente e como o estabelecimento só abriam na hora do almoço, as cadeiras estavam sob as mesas.
- Bom dia - disse uma voz masculina vinda da direção da escada.
- Bom dia - disse ela, mesmo sem ver de quem vinha.
Quando o som dos sapatos tocarem o piso negro, ela pode observar de quem vinha aquele bom dia. Era um homem, homem belo por sinal. Era perceptível o sorriso de canto que ambos deram ao se observarem.
- Diego - estendeu a mão.
- Elisabeth - disse ela, tocando nas mãos dele.
As mãos dele eram macias e quentes e ele havia percebido o toque delicado das mãos dela.
Diego era o típico homem bem arrumado, cabelo curto numa tonalidade de castanho claro um pouco bagunçado, pele levemente morena e olhos azuis. Porte físico de um homem que pratica exercícios moderados e roupas... Sedutoras.
- Então você é Elisabeth Ridel - disse ele, sorrindo sedutor - Edgar me disse que você era bonita, mas eu não sabia era tão... - analisou-a de cima a baixo - Bela.
Depois dessa “cantada”, Elisabeth ficou um pouco sem-graça e desviando o assunto, iniciou:
- Eu trouxe meu currículo - prática, ela retirou o papel de dentro da bolsa rapidamente.
- Ok - ele disse, lendo rapidamente o que estava escrito - Acompanhe-me - pediu seguindo para a escadaria.
Quando passaram perto da escada, Diego acendeu as luzes do chão, pequenas luzes que guiavam aos ambientes. Elisabeth se mostrou surpresa com o ambiente bonito, enquanto caminhava docemente seguindo-o até o segundo andar, onde ficava a administração de todo aquele local.
No segundo andar o ambiente era diferente, era todo branco, como um típico escritório, havia três salas, a primeira estava com a porta aberta percebia-se uma mulher trabalhando, devia ser a contadora, a segunda sala no qual estavam se direcionando era a sala onde Diego passava suas manhãs.
- Entre - educado, ele deu espaço para ela adentrar.
- Obrigado - agradeceu sussurrante, quando ele entrou atrás dela, trancando a porta, um sentimento estranho percorreu seu corpo todo lhe causando arrepios.
A sala era mediana, havia uma mesa no centro e em cima dela havia um computador, cadernos, canetas, algumas pequenas caixas e entre outros; a cadeira onde ele se dirigiu havia uma jaqueta que deveria ter sido usada enquanto se dirigia ao local de trabalho; um conjunto de armários que deveriam guardar históricos e arquivos sobre o restaurante. Enfim, era uma sala comum de um administrante.
- Bom... Você já foi garçonete em bares da França... - começou lendo o currículo de Elisabeth - Isso lhe adiciona uma experiência de três anos, uhm... Muito bom - disse ele, sorrindo abertamente - Mas... Se você não quiser responder, fica ao seu critério, mas o que uma moça tão jovem e bonita quer sendo uma simples garçonete? - questionou sendo amigável, era visível que o emprego havia sido conquistado e Diego apenas queria ser amigável com ela.
- Eu preciso sustentar minhas irmãs e pagar-las um estudo melhor... Mas sim, eu pretendo seguir outros caminhos, aqui será apenas meu começo em Hamburgo - disse ela, séria, mas Diego sorriu e sorriu de um modo em que parecia que nunca mais aquele sorriso iria desaparecer de seus lábios.
- Hamburgo é um lugar repleto de mistérios, você vai se apaixonar por aqui - disse Diego, guardando o currículo dela dentro de uma pasta negra que já estava sob a mesa. Isso por que ele não sabe o mistério que Elisabeth e suas amigas guardavam.
- Com certeza, sim - disse ela, sorrindo meiga - Enfim, eu... Eu estou aceita? - perguntou receosa.
- Sim, está - respondeu ele, sério - Como todo lugar, aqui também temos nossas regras, e nós temos que discutir isto - disse ele, olhando-a nos olhos - Uniforme? Bom, nós não temos regras rígidas com os mesmos, apenas exigimos o uso da touca e do avental, e que suas roupas sejam... Como estas - apontou para as roupas que ela usava - Negras para passarmos o espírito da obscuridade, da noite... Você entende?
- Entendo perfeitamente - disse ela sorrindo simpática - E o horário, é o mesmo que eu combinei anteriormente? Das nove as nove?
- Sim, este mesmo. Pela manhã precisamos limpar todo o ambiente e prepararmos para receber os clientes da tarde e noite, já que a noite aqui fica mais freqüentada por conta dos shows e dos drinks oferecidos - assenti.
- Perfeito, mais alguma algo a ressaltar? - questionou.
- Eu acho que de resto, você vai aprendendo com o convívio - sorriram.
Diego levou Elisabeth até a sala onde os funcionários se trocavam que era a terceira sala do mesmo andar. Deu-lhe o avental e a touca e perguntou se ela se importava em trabalhar de salto, já que era o primeiro dia dela e se ela quisesse ficar mais confortável podia ir a casa trocar o calçado, mas Elisabeth não se importou com o calçado e disse que já era acostumada a usar-lo.
Diego lhe deu as primeiras indicações do que fazer, usar, dizer e logo Elisabeth começou logo a pôr em prática.

(...)

Já era quase noite, o movimento do restaurante estava normal para aquele horário.
Elisabeth já havia se destacado entre as garçonetes, tanto por sua simpatia, tanto pelo seu sorriso e acima de tudo o trabalho bem feito e entre no momento certo sem delongas.
Diego havia percebido isso e não conseguia desgrudar os olhos da moça de cabelos longos, agora no turno da noite ela não precisava usar a touca, só servia as bebidas.
- Nossa... Eu sinto que aqui vai ser minha segunda casa - ela comentou entre uma bebida e outra quando o encontrou no bar.
- Assim, eu espero - disse ele, sorrindo com a empolgação dela.
Ela seguiu até uma mesa, onde se encontrava um jovem solitário.
- O que deseja? - perguntou como havia feito o dia todo.
Quando seus olhos se encontraram aos dela, ambos tiveram a certeza de que algo estranho viria a seguir.
- O mesmo de sempre - respondeu mimado.
- Me desculpe, mas... Eu... Eu comecei hoje, eu não sei qual é o seu pedido de sempre - disse com a voz educada.
- Você é idiota ou quê? - aumentou o tom de voz.
Beth se sentindo ofendida com aquilo, também o fez.
- Idiota é aquele que não sabe ouvir - ele demonstrou uma feição de nojo - Se você me disser o que você quer, eu te trago logo para acalmar os nervos! - ela deu um sorrisinho diabólico e ele fez um bico sedutor enquanto encarava as belas pernas da moça - Fale logo, não olhe para as minhas pernas - insistiu.
- Uísque com gelo - respondeu ainda encarando as pernas dela.
- Só isso? - questionou.
- Só gostosa - Elisabeth quase lhe bateu, mas Diego logo segurou suas mãos e questionou.
- O que está se passando por aqui?
- Nada de mais, só este... Jovem, que está encarando minhas pernas ao invés de meus olhos - respondeu ela, séria.
- Se bem que os olhos também... - começou o jovem, Diego iria fechar os punhos, quando Beth o interrompeu.
- Vou lhe trazer sua bebida - disse ela, com uma voz de empregada submissa.
Ela arrastou Diego para de trás do balcão.
- Deixa ele, ele quer beber, então vou dar a bebida - disse ela, sorrindo.
- Se ele fizer isso de novo, me avise - disse ele, mais calmo.
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MensagemAssunto: Re: As Damas de Negro   As Damas de Negro Icon_minitimeQui Dez 23, 2010 9:24 pm

Ai que atrevido esse cara hein! Se fosse eu já teria descido o pau nele, abusado...
E eu achei muito fofa a relação amigável entre Beth e Diego, muito mesmo. Fiquei aqui imaginando o bar, deve ser um lugar bem interessante... olha eu viajando aqui já Rolling Eyes
Mas enfim, continuem meninas! A fic está ótima e eu estou amando, quero ver onde essa história vai dar Wink
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MensagemAssunto: Re: As Damas de Negro   As Damas de Negro Icon_minitimeSáb Dez 25, 2010 6:52 pm

AnaCarolina_ff escreveu:
Ai que atrevido esse cara hein! Se fosse eu já teria descido o pau nele, abusado...
E eu achei muito fofa a relação amigável entre Beth e Diego, muito mesmo. Fiquei aqui imaginando o bar, deve ser um lugar bem interessante... olha eu viajando aqui já Rolling Eyes
Mas enfim, continuem meninas! A fic está ótima e eu estou amando, quero ver onde essa história vai dar Wink
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MensagemAssunto: Re: As Damas de Negro   As Damas de Negro Icon_minitimeQua Dez 29, 2010 3:38 pm

k¹: Atrasada?
k²: Um pouco.
rs

desculpe a demora best
_______
Nossa, que cara abusado ein '-'
eeepa, acho que rola algo entre a Beth e o DIego hmmm.. sinto romance de longe. rs
enfim,continua Wink
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MensagemAssunto: Re: As Damas de Negro   As Damas de Negro Icon_minitimeQua Dez 29, 2010 7:38 pm

anne querida eu estou lendo
só não estou comentando
continua to amando como as suas outras fics
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MensagemAssunto: Re: As Damas de Negro   As Damas de Negro Icon_minitime

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