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 it's Maldivas

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MensagemAssunto: Re: it's Maldivas   its maldivas - it's Maldivas - Página 3 Icon_minitimeTer Out 26, 2010 1:57 pm

Ah, esse capítulo foi lindo, lindo *-* parabéns, sério, você algum dia vai ser escritora AHUAHUAHAUHAUAHUA continua, please
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MensagemAssunto: Re: it's Maldivas   its maldivas - it's Maldivas - Página 3 Icon_minitimeTer Out 26, 2010 5:42 pm

uia, que super quente! Twisted Evil
ta muito bom o capitulo! continua :3

Darling-J escreveu:
Thai Valverde escreveu:
Júlia G. escreveu:
– E no final, achei ela uma puta de uma latina gostosa, e chamei ela para dar uma volta comigo pela praia, para ver se conseguia alguma coisa.
Isso foi engraçado. Sei lá, às vezes tem frases que são a cara do Tom. Que você imaginar perfeitamente ele falando isso *---*

Aiai, nem preciso mais falar que essa menina é sortuda. Só queria um terço da sorte dela, sabe? Uma bitoquinha do Tom e pronto, enfartava!
Rá, Bill é curioso pra caramba né? Que coisa, deixe seu irmão quieto com seus sentimentos.
Sinto cheiro de mais sorte vindo por aí...

Amei, amei o capítulo. Posta mais, Jú minha amiguinha Very Happy

bah, o Bill também gostou dela *O* e eu sinto cheiro de confusão por aí... Rolling Eyes

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MensagemAssunto: Re: it's Maldivas   its maldivas - it's Maldivas - Página 3 Icon_minitimeTer Out 26, 2010 6:06 pm

Thai Valverde escreveu:
Júlia G. escreveu:
– E no final, achei ela uma puta de uma latina gostosa, e chamei ela para dar uma volta comigo pela praia, para ver se conseguia alguma coisa.
Isso foi engraçado. Sei lá, às vezes tem frases que são a cara do Tom. Que você imaginar perfeitamente ele falando isso *---*

Aiai, nem preciso mais falar que essa menina é sortuda. Só queria um terço da sorte dela, sabe? Uma bitoquinha do Tom e pronto, enfartava!
Rá, Bill é curioso pra caramba né? Que coisa, deixe seu irmão quieto com seus sentimentos.
Sinto cheiro de mais sorte vindo por aí...

Amei, amei o capítulo. Posta mais, Jú minha amiguinha Very Happy

Lindo o casal, awn *-*
coooooontinua jú!
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MensagemAssunto: Re: it's Maldivas   its maldivas - it's Maldivas - Página 3 Icon_minitimeTer Out 26, 2010 6:07 pm

O que será que o Bill tá querendo heim ? HAHAHA te cuida heim Tom.
Mais eu quero saber ai essa Savannah é loira,morena,ruiva ?
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MensagemAssunto: Re: it's Maldivas   its maldivas - it's Maldivas - Página 3 Icon_minitimeTer Out 26, 2010 9:20 pm

Cada vez eu me apaixono mais por essa história!!
Sou sua fã!!! hehehe

Posta mais!!!!!!! Very Happy
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MensagemAssunto: Re: it's Maldivas   its maldivas - it's Maldivas - Página 3 Icon_minitimeQua Out 27, 2010 6:49 pm

Oi gente! Muito obrigada por continuarem comentando, são os comentários de vocês que me motivam a continuar escrevendo. muito obrigada mesmo, de coração.Seus comentários são o meu salário, então, continuem comentando KDSLÇADÇLSA q

1º - Karine, o fato de eu não descrever a Savannah foi proposital. Quando eu lia uma fic e começava a me identificar com a personagem, uma coisa que me afastava um pouco dela era saber que ela era fisicamente muito diferente de mim. Então, optei por não descrever a Savannah, de modo que cada uma das leitoras possa imaginar ela da maneira que achar melhor, para poder se sentir bem mais próxima dela na história, e até mesmo se imaginar no lugar dela. entendeu? haha (:

2º- Ok, isso é bem besta, mas essa fic tem uma trilha sonora KKKKK quando eu escrevo ela, eu só escuto uma musica chamada Put Your Records On, da Corinne Bailey Rae. É bem antiga, mas é uma das músicas mais lindas que eu já vi. Essa música pra mim, tem tudo a ver com a história, haha
Então, vamos lá?

3º - Bom, então né, eu sei que eu postei o final rápido demais. É que na hora que eu estava editando, precisei sair do computador por motivos de força maior (minha mãe, rs), e então o capítulo sem querer foi postado com o final sem recorreção. Desculpa mesmo, o final já está refeito e devidamente corrigido.

Parte V


Acordei de manhã cedo, com o telefone do hotel tocando. Levantei correndo para atender antes que o telefone acordasse mais alguém da minha família, até mesmo porque eu já tinha alguma idéia de quem poderia ser. Fui atingida por uma onda de vertigens por ter levantado rápido demais, e agarrada ao cobertor, com o cabelo completamente desgrenhado, tirei o telefone do gancho e falei, com a voz rouca e sonolenta:

- Alô?

- Bom dia Savannah. – Respondeu uma voz sorridente do outro lado da linha. – Have you taken your breakfast?

- Não, ainda não comi nada. E pelo visto você também não, pra passar aqui tão cedo.

Ele riu de maneira nasal, o som de sua respiração me fazendo fechar os olhos e lembrar dos momentos vividos na tarde do dia anterior.

- As pessoas daí estão acordadas? – Ele perguntou, a voz assumindo um tom zombeteiro.

- Não. Você só conseguiu me acordar, o resto da minha família nem chegou a ouvir o interfone – Disse, rindo.

- Então eu posso subir ai?

Gelei. O que meus pais fariam comigo se acordassem e descobrissem que eu havia deixado um homem subir? Surpreendi-me ao perceber que eu simplesmente não me importava. Eu já era maior de idade, estava em um quarto separado do resto da minha família. Depois de hesitar por um segundo, respondi:

-Yes, but we have to be careful. Meus pais ainda não acordaram, e se descobrirem que eu deixei um homem subir até meu quarto, pode esquecer todas as possibilidades de me ver de novo pelo resto da sua vida. – Ele riu, e murmurou algo como “já estou subindo”.

Ao invés de tocar a campainha, ele bateu três vezes na porta, e eu, já devidamente apresentável e vestida, abri- a para ele.
Antes que ele pudesse abrir a boca para dizer alguma coisa, levei meu dedo indicador aos seus lábios, pedindo por entre gestos para que ele fizesse silêncio. Ele riu silenciosamente, colocando uma das mãos atrás do pescoço e erguendo uma sobrancelha.

Depois, segurei em sua mão e o guiei para o quarto, trancando a porta logo atrás de mim.
Virei- me para ele, e por um segundo tudo o que nós fizemos foi encarar um ao outro. Depois, em uma fração de segundo, ele atravessou o quarto e me tomou em seus braços, beijando- me como nenhum outro homem havia me beijado na vida.

Aquele beijo repleto de desejo. Repleto de algo que era o ingrediente que nos fazia dar certo, algo que eu simplesmente não conseguia definir por mim mesma. Não havia palavras para aquilo.

Então, Tom colocou a mão dentro de minha camisa. Enquanto me pressionava contra a parede, seus dedos percorriam minha barriga, meus seios, meu colo, ao mesmo tempo em que eu fazia o mesmo, enfiando minhas mãos por debaixo de sua blusa e acariciando sua barriga, sentindo seu umbigo, seu abdômen completamente definido, enquanto minha outra mão percorria suas costas e seus ombros perfeitamente trabalhados.

De repente, uma cena passou pela minha cabeça como um flashback. Uma entrevista que eu havia lido há um mês, onde ele havia declarado que o melhor lugar para fazer amor, era debaixo do chuveiro. Imediatamente, eu sabia qual seria o meu próximo passo.

Quebrei o beijo, e ele olhou- me com a expressão confusa.

- Vem comigo. – disse, em voz baixa, enquanto ele tirava a mão de dentro de minha blusa e me seguia pelo quarto.

Quando viu que eu estava entrando no banheiro da suíte e ligando o chuveiro, sorriu de maneira extremamente engraçada, como uma criança feliz por ter ganhado um doce. “Você quer me deixar louco”, foi que ele disse, sem conseguir conter um sorriso de orelha a orelha.

Tom despiu- se devagar, ficando apenas de boxer, e jogou suas roupas no chão do banheiro. Ficou me observando enquanto eu fazia o mesmo. Dessa vez, sua excitação parecia tão grande por eu ter adivinhado o que ele queria, que já conseguia ver o volume sob sua boxer.

Virei- me de costas para ele, que ergueu uma das mãos e soltou o meu sutiã. Quando este já estava caído no chão, Tom, ainda atrás de mim e agora com o peito colado às minhas costas, passava a mão pela parte interna de minhas coxas, acariciava minha virilha, minha barriga, e com as duas mãos, apertava meus seios. Ele mantinha os lábios em meu pescoço, abrindo e fechando a boca quente devagar, enquanto sua língua inacreditavelmente macia saía de sua boca, fazendo movimentos circulares em minha pele.

O volume entre suas pernas havia ficado maior ainda, e novamente, eu já podia senti- lo pulsar de prazer. Virei- me de frente para ele e nos beijamos de maneira feroz, sua língua empurrando com força a minha, seus lábios que se abriam e fechavam com fome, com desejo.

Entramos no chuveiro. A água estava quente, e o jato era tão forte que tornava- se suficiente para nos cobrir por inteiro com água. Já completamente molhados, e com o banheiro quase que inundado pelo vapor da água quente, começamos a nos despir do pouco de roupa que nos restava.

Tom segurou minha calcinha pelas laterais, e calmamente, começou a baixá- la, ajoelhando- se à medida que ela descia pelos meus joelhos e depois pelos meus calcanhares, até que, quando seu rosto estava na altura de meu colo e minha calcinha já largada em um canto, ele colou os lábios em minha barriga, e começou a subir, traçando uma linha imaginária até meus seios.

Simplesmente não pude conter um gemido de prazer ao ter sua língua percorrendo minha barriga, vê- la saindo e entrando novamente em sua boca, enquanto eu o via novamente de olhos fechados, com uma expressão de entorpecimento e prazer, ao mesmo tempo em que mantinha suas mãos em minha cintura, apertando- me levemente com os dedos.

Quando chegou aos meus seios, ele, ainda de olhos fechados e com a respiração profunda, roçou seus lábios em mim, o toque metálico do piercing fazendo- me soltar um gemido.

Ele ficou de pé novamente, e segurando a parte de trás de meus braços, voltou a me beijar. Quando percebi que ele havia tirado suas mãos de mim e começava a descer sua cueca, quebrei o beijo e disse, ofegante, enquanto ele abria os olhos e olhava para mim:

- Espera um pouco. Quero experimentar uma coisa.

Coloquei minhas mãos por cima das dele, que ainda agarravam o elástico da boxer, e comecei a descê- las eu mesma, enquanto fazia o mesmo que ele havia feito comigo. À medida que ia descendo a boxer, ia me ajoelhando.

Quando sua boxer também jazia esquecida ao nosso lado, eu possuía meu rosto de frente para seu membro ereto. Ele agora olhava para mim com expectativa, e sua expressão havia ficado séria, enquanto ele esperava que eu fizesse o que queria fazer.

Com cautela, abri minha boca e encostei meus lábios na ponta de seu membro. Ele fechou os olhos e eu pude sentir seu corpo estremecendo. Abri a boca devagar, e movi minha língua como se o estivesse beijando. Ele entreabriu os lábios e inclinou a cabeça para trás, soltando um gemido de prazer. Graças a deus ele estava gostando, porque eu mesma estava suando em bicas por causa do nervosismo de experimentar algo novo, no qual eu era completamente inexperiente.

Segurei seu membro com uma mão, e então o abocanhei inteiro. Ele soltou um gemido alto de prazer, e os músculos de suas pernas e braços se contraíram, destacando cada parte bem trabalhada.

O gosto dele era maravilhoso. Doce, mas algo sutil. E eu simplesmente não me envergonhava do que estava fazendo. Tudo nele era maravilhosamente confiável, eu me sentia cem por cento segura.

Então fiquei de pé novamente, e ele me pressionou contra a parede do boxe onde estávamos. Com uma mão, levantou uma de minhas pernas até a altura de sua cintura, e eu pude sentir o toque de seu membro quente em mim novamente. Céus, isso era tudo o que eu havia pedido na vida. Ainda era difícil acreditar.

Ele me penetrou, e enterrou a cabeça em meu pescoço. Começou a mover os quadris, enquanto eu podia sentir sua
respiração úmida e quente em meu ouvido, e segurar sua nuca com uma das mãos. Dessa vez não doeu tanto, talvez porque eu não estivesse tão nervosa quanto antes.

O que agora, eu precisava sofrer para esconder não era a dor, mas sim o prazer que estava sentido. Era demais, incrível. Fazer amor era incrível. A sensação de seu membro entrando e saindo de mim, dos gemidos de Tom em meu ouvido... Eu simplesmente daria minha vida para poder ter isso para sempre.

Fizemos amor numa paixão contida, para não acordarmos ninguém dentro daquele quarto de hotel. Quando chegamos ao clímax, foi terrível ter que segurar aquele grito que queria escapar por entre meus lábios. Tom, ao chegar a seu auge, mordeu os lábios e apertou os olhos para não gemer alto, enquanto apertava a minha perna que estava segurando com força, colada em sua cintura.

Quando terminamos, saímos do banheiro, e ainda nus, deitamos em minha cama abraçados.

De repente, alguém tentou abrir a porta, mas graças a Deus ela estava trancada. Era minha mãe.

- Filha? Savannah, você já está acordada?

Tampando a boca de Tom com uma das mãos, respondi:

- Estou sim mãe. Só estou me trocando, acabei de tomar banho.

- Eu só queria te avisar que nós estávamos descendo para o restaurante, para tomar café da manhã. Você vem?

- Hã, hoje não. Combinei com uns amigos novos que eu fiz de sairmos para tomar café juntos, em algum barzinho da ilha.

Minha mãe pareceu precisar de um tempo para absorver a idéia, pois ficou alguns segundos calada. Finalmente, respondeu:

- Tudo bem Savannah. Mas por favor, tome cuidado. Você acabou de conhecer essas pessoas, não se afaste muito daqui ouviu? E não fique andando por aí porque você não conhece a ilha, e por favor não se esqueça...

Nesse momento, Tom puxou minha mão de sua boca e cochichou em meu ouvido:

- Você fica muito gostosa falando português.

A partir desse momento, já não ouvia uma palavra do que minha mãe falava. Uma palavra sequer. Estava muito ocupada, entretida com os lábios de Tom Kaulitz. E então, quando toda a minha família já havia descido, voltamos a fazer amor.
________________________________________________________



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“Eu realmente gostei dela.” Disse Bill, sorrindo e olhando para mim com os olhos brilhando.
“Hum.” Respondi, abaixando a cabeça. Não queria, realmente não queria que ele percebesse que esse comportamento estava me deixando insuportavelmente estressado.

Meia hora mais tarde, descemos. Dessa vez, Tom não estava de táxi, mas sim dirigindo o próprio carro. Assim que sentei no banco do carona e ele já havia se posicionado ao volante, perguntei, rindo:

- E ai, qual vai ser o programa de hoje?

Ele sorriu e por um minuto pareceu pensar. Então disse:

- Estava pensando em te levar para tomar café da manhã em nosso bangalô. O café vai ser servido daqui a pouco. E Bill queria conhecer você.

Senti borboletas no estômago, e por mais uma vez tive que controlar meus impulsos primitivos de fã alucinada. Bill Kaulitz queria me conhecer. Meu Deus. Mas porque esse interesse em mim? Será que Tom havia comentado alguma coisa sobre mim?

Depois de muitas perguntas se passarem pela minha cabeça, acabei decidindo não perguntar nada.

Quando chegamos ao bangalô, Bill me recebeu com roupas de banho, me dando um abraço caloroso. Levou- nos até a varanda, onde havia uma pequena mesa posta, cheia de coisas maravilhosas.
Sentamo- nos e comemos. A comida era maravilhosa. Bill era um amor de pessoa, daquele tipo que raramente se encontra.

Era muito falante, e puxava assunto comigo de cinco em cinco minutos. Falava sobre a banda, perguntava sobre o Brasil, comentava sobre o show que provavelmente iam fazer lá no final do ano, falava sobre tudo. E quando eu falava algo, olhava para mim com os olhos bem abertos, e assentia com a cabeça, sorrindo, como se eu houvesse falado a coisa mais inteligente do mundo.

Enquanto Bill falava pelos cotovelos, Tom parecia ter ficado emburrado desde a hora que eu havia começado a conversar com seu irmão. Ele havia abaixado a cabeça, e ficava olhando para baixo, apenas assentindo quando eu tentava incluí- lo na conversa. Quando eu estivesse a sós com Tom, perguntaria se havia acontecido algo de errado.

Depois de quase uma hora de conversa, pedi licença e fui ao banheiro. Assim que fechei a porta de correr da varanda atrás de mim, ouvi os dois conversando, e senti vontade de parar para ouvir. Mas continuei andando, não era da minha conta.

[Tom]

Assim que Savannah se levantou e fechou a porta atrás de si, Bill olhou para mim sorrindo de orelha a orelha:

- Eu realmente gostei dela. - Disse Bill sorrindo e olhando para mim com os olhos brilhando.

- Hum. - Respondi, abaixando a cabeça. Não queria, realmente não queria que ele percebesse que esse comportamento estava me deixando insuportavelmente estressado. Mas pelo visto, nada escapava ao meu irmão.

- O que aconteceu Tom? Porque você está assim tão chato?
Revirei os olhos e me recostei na cadeira, olhando para ele de maneira acusadora. Ia abrir o jogo.

- Você realmente sabe como eu estou afim dessa garota. Por que está dando em cima dela Bill? O jeito como você fala com ela, o jeito como escuta, o jeito como olha. Tudo isso está me incomodando. Para mim, você também está interessado nela, não está?

Bill assumiu uma expressão de choque, e enrubesceu. Mas mesmo assim negou:

- Não estou. Só estou tentando ser simpático com ela. Mas se você não me deixa ao menos conversar com a garota, não tem motivo para eu ficar aqui.

Bill se levantou me deixando sozinho na mesa. Não havia como negar. Eu conhecia meu irmão melhor do que a mim mesmo. Ele estava interessado em Savannah. Só essa idéia fazia algo doer em meu peito, e provocava em mim sensações as quais eu preferia nem pensar.

- Merda! – Exclamei, batendo na mesa com um punho fechado.

E nessa hora, Savannah entrou na varanda. Olhou para os lados, e ao perceber que estávamos sozinhos, veio para perto de mim, encostou seus lábios nos meus e perguntou, virando ligeiramente a cabeça:

- Está acontecendo alguma coisa Tom? Você parece... Tenso.

Merda. Não queria falar sobre sentimentos. Mas eu simplesmente não conseguia fingir que estava tudo bem. Então, simplesmente respirei fundo, forçando um sorriso, e disse a ela:

- Vamos? Vou te deixar no hotel.

Ela simplesmente pareceu não entender a minha súbita mudança de humor. Eu queria contar a ela que estava ardendo de ciúmes por dentro. Contar a ela que queria possuí- la para mim, e que o simples fato de saber que meu próprio irmão estava interessado nela me dava uma sensação de impotência terrível.

Mas finalmente, ela respirou fundo e concordou. No carro, ela tentava puxar assunto comigo, mas eu simplesmente não conseguia conversar. Estava enlouquecendo por dentro. Ela tentou conversar algumas vezes, mas acabou desistindo e ficou quieta no próprio canto, olhando para a janela, com os braços cruzados sobre o peito. Às vezes a flagrava olhando para mim de esguelha, o olhar confuso e triste.

Estacionei, e ela abriu a porta do carro, saindo. Antes que ela batesse a porta do carro, chamei:

- Savannah.

Ela recuou por um segundo, e olhou para mim.

- Eu... Eu te amo. Me desculpa por esse comportamento imbecil. – Foi tudo o que eu consegui dizer. Nenhuma palavra sequer saiu de meus lábios depois dessas. Ela simplesmente se inclinou e me beijou. Um beijo um tanto melancólico. Enquanto eu mantinha meus lábios travados, ela tentava invadir minha boca com sua língua. Tentei beijá- la direito, mas acho que não fui muito bem.

- Vou te ver de novo Tom? – perguntou ela, a voz chorosa.

- Claro. Quero te ver de novo. – sorri.

Depois disso, ela fechou a porta, e eu tive quase certeza de vê- la chorando.

Dirigi até o bangalô, e quase bati o carro duas vezes. Não estava conseguindo controlar meus pensamentos.

Assim que cheguei ao bangalô, entrei com raiva, batendo portas e fazendo barulho, procurando por Bill. Queria ter uma conversa séria com ele.

Pedir para ele ficar longe de Savannah. Mas ele não ele não estava em lugar nenhum. Ardendo de ódio, fui para o meu quarto e soquei o travesseiro com força, soltando gritos de raiva. Depois, enterrei meu rosto nos lençóis e simplesmente não consegui mais pensar em nada. Só em Savannah. O cheiro de sua pele na minha agora era mais forte do que nunca.

[Savannah]

Não subi até o quarto de hotel. Sentei em um banco no saguão de entrada, e comecei a chorar compulsivamente, com as duas mãos em meu rosto. Tom ia me deixar. Eu tenho certeza de que ele iria me deixar. Eu não acredito que depois de tudo isso, depois de jogar tudo para o alto, o sonho ia acabar. Meu Deus, isso não pode ser verdade.

De repente, quando olhei para a porta do hotel, senti um frio terrível na barriga. Andando, a poucos metros de mim, Bill vinha em minha direção.

Quando chegou bem perto, e viu que eu estava chorando, sentou- se ao meu lado e me envolveu em seus braços.

- Por favor meu anjo, não chore. Não chore. Você e o Tom discutiram?

Eu simplesmente não conseguia parar de chorar, e não conseguia articular uma única palavra. Tudo o que eu queria era ficar quieta. E então, de repente, ele falou:

- Savannah, olhe para mim. Eu tenho que te contar uma coisa.

Levantei a cabeça aos poucos, e olhei para ele. Seu rosto estava a centímetros do meu. Pude sentir seu hálito doce quando ele disse:

- Eu simplesmente não agüento mais isso. Por favor, me entenda. Eu simplesmente estou louco por você. Louco.

Olhei para ele completamente confusa, e me afastei. Finalmente, com essas palavras, encontrei forças para dizer alguma coisa:

- Mas tem o Tom... Eu gosto dele, você sabe Bill. E... e... e como você pode estar gostando assim de mim, do nada? Nós não tivemos tempo de nos conhecermos. Por favor, não me venha com mais complicações. Eu já estou confusa o suficiente, tentando entender porque seu irmão me tratou daquele jeito. - Dizendo isso, saí de seu abraço, sentando- me a alguns centímetros dele.

- Por favor, me perdoe por te trazer mais esse problema. Eu simplesmente não consigo explicar. Tom me falou tanto sobre você, tanto, que eu realmente não pude evitar de ficar interessado desde a noite em que ele me contou que estava saindo com uma garota. Eu realmente queria te conhecer, e quando eu vi que você era exatamente tudo que Tom havia descrito, comecei a sentir uma coisa forte... Não é paixão, não é... Ah, merda, eu não consigo explicar. Por favor, me perdoe por isso, eu estou muito atraído por você.

E dizendo isso, encostou seus lábios nos meus.


Última edição por Júlia G. em Qui Out 28, 2010 12:05 pm, editado 2 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: it's Maldivas   its maldivas - it's Maldivas - Página 3 Icon_minitimeQua Out 27, 2010 7:10 pm

*Leitora Nova*

Oba mais uma ótima escritora por aqui^^
Adorei o jeito com você escreve!!!!
To vendo que o Bill vai roubar a namorada do irmão dele de novo.
Só quero ver como isso vai ficar.
Continua
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MensagemAssunto: Re: it's Maldivas   its maldivas - it's Maldivas - Página 3 Icon_minitimeQua Out 27, 2010 7:27 pm

Nossa... gostei dessa parte... Mas, sinceramente... O final ficou muito corrido sobre o fato do Bill já ter se apaixonado por ela tão depressa... Foi >muito< rápido!! Acho que ele também nunca faria isso com o Tom... beijar a menina que o irmão está a fim...

Mas como sempre a história tá muito legal!!!! Todo dia fico louca para ver se você já postou a próxima parte! Você escreve muito!!!
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MensagemAssunto: Re: it's Maldivas   its maldivas - it's Maldivas - Página 3 Icon_minitimeQua Out 27, 2010 7:45 pm

Ally Kaulitz escreveu:

To vendo que o Bill vai roubar a namorada do irmão dele de novo.
Só quero ver como isso vai ficar.
Continua

caraca, eu tava sentindo que o Bill ia querer disputar a Savannah com o Tom Shocked o coitado todo apaixonado, morrendo de ciúmes da guria e o irmão dele simplesmente chega e quer também, tsc tsc.
continua logo, por favor *-*
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MensagemAssunto: Re: it's Maldivas   its maldivas - it's Maldivas - Página 3 Icon_minitimeQua Out 27, 2010 8:26 pm

Júlia G. escreveu:
- Você fica muito gostosa falando português.
UEHUEHEUHEUHEUEHUHU' adorei \o

Tom morrendo de ciúmes pela Savannah... Sabia que o Bill gostava dela, sabia! Tava na cara isso.
Mas sacanagem, depois de Tom encontrar seu "amor", Bill vai lá e se apaixona pela mesma garota que ele. Ninguém merece.
Eu escolheria o Tom u.u

Amei o capítulo, continua por favor!! *----*
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MensagemAssunto: Re: it's Maldivas   its maldivas - it's Maldivas - Página 3 Icon_minitimeQua Out 27, 2010 8:52 pm

:OOOO Que surpreendente!
Aff, esse Bill, hein. Coisa feia, se apaixonar justo pela garota que o irmão gosta, vish.
E a Savannah, né, sortuda ela, imagina. HAHA
Continua! ;]
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MensagemAssunto: Re: it's Maldivas   its maldivas - it's Maldivas - Página 3 Icon_minitimeQui Out 28, 2010 9:30 am

Ai Savannah .... oque mais você quer?? o Bill ta na sua e como foi rapido não?
o Tom te ama'! eu tenho um PEQUENO ciume da Savannah!! o sorte grande dessa menina hein!??? Pô Bill beija a namorada do Irmão!....
Continua Liebe'
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MensagemAssunto: Re: it's Maldivas   its maldivas - it's Maldivas - Página 3 Icon_minitimeQui Out 28, 2010 1:02 pm

Ficou ótimo esse novo final!!! Very Happy
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MensagemAssunto: Re: it's Maldivas   its maldivas - it's Maldivas - Página 3 Icon_minitimeQui Out 28, 2010 5:03 pm

opa, Bill se apaixonou muito rapido :x
muito bom esse capitulo! :3
Ally Kaulitz escreveu:
To vendo que o Bill vai roubar a namorada do irmão dele de novo.
Só quero ver como isso vai ficar.
Continua
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MensagemAssunto: Re: it's Maldivas   its maldivas - it's Maldivas - Página 3 Icon_minitimeQui Out 28, 2010 10:40 pm

Darling-J escreveu:
Ally Kaulitz escreveu:

To vendo que o Bill vai roubar a namorada do irmão dele de novo.
Só quero ver como isso vai ficar.
Continua

caraca, eu tava sentindo que o Bill ia querer disputar a Savannah com o Tom Shocked o coitado todo apaixonado, morrendo de ciúmes da guria e o irmão dele simplesmente chega e quer também, tsc tsc.
continua logo, por favor *-*
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MensagemAssunto: Re: it's Maldivas   its maldivas - it's Maldivas - Página 3 Icon_minitimeSex Out 29, 2010 1:15 am

*Leitora Nova*
Eu to amando a fic
talvez eu va pra Ilha Maldivas,só pra tentar encontrar um Tom assim pra mim
(e claro um bill tbm)
Continuaaaaaaaaa
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MensagemAssunto: Re: it's Maldivas   its maldivas - it's Maldivas - Página 3 Icon_minitimeSex Out 29, 2010 12:44 pm

To torcendo pro Tom .
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MensagemAssunto: Re: it's Maldivas   its maldivas - it's Maldivas - Página 3 Icon_minitimeSex Out 29, 2010 1:22 pm

Nossa, choquei O.O o que ela vai fazer depois disso? KK ~medo~
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MensagemAssunto: Re: it's Maldivas   its maldivas - it's Maldivas - Página 3 Icon_minitimeSex Out 29, 2010 6:34 pm

Bill se endireita menino a Savannah é do Tom, tudo isso logo agora que o Tom finalmente começou a gostar de alguém!!!
Isso não vai prestar...
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MensagemAssunto: Re: it's Maldivas   its maldivas - it's Maldivas - Página 3 Icon_minitimeSáb Out 30, 2010 11:07 am

Parte VI



Foi rápido demais. Em um segundo, eu estava sentada num banco afastado, dentro do saguão do hotel. No segundo seguinte, Bill Kaulitz estava ao meu lado, envolvendo- me em seus braços. Sussurrava palavras de conforto ao meu ouvido.

De repente, seu abraço ficou mais apertado, seu joelho se encostou ao meu e suas palavras ficavam cada vez mais macias ao meu ouvido. Ele havia inclinado a cabeça na minha direção.

Agora ele referia- se ao Tom. Suas palavras ainda estavam alheias aos meus ouvidos, mas eu conseguia distinguir uma ou outra coisa. Ele falava sobre o irmão como quem desaprova algo, como quem não concorda com as atitudes que a pessoa tomou.

“Você e o Tom discutiram?”

Quando ele terminou de proferir essas palavras, quase pude ver as próximas que ele queria que saíssem de seus lábios, tão visíveis como o vapor quente do hálito de alguém em um dia frio.

“Tom nunca conseguiria te fazer feliz. Eu te respeitaria. Entre eu e meu irmão, sou a pessoa que sabe lidar melhor com esses problemas de amor. Parece que você não entende isso.”

E quando ele prosseguiu falando, pude sentir que cada movimento dele, cada toque, estava me deixando louca. Eu estava excessivamente carente naquele momento. O que eu mais ansiava naquela hora era calor humano. Se ele continuasse se insinuando para mim, se ele continuasse me abraçando... Eu tinha medo de fraquejar, de acabar fazendo alguma coisa da qual eu me arrependesse.

E então, tudo parou, todos os meus pensamentos fizeram uma pausa, quando ele proferiu as seguintes palavras:

“Eu simplesmente estou louco por você. Louco.”

Não. Ele simplesmente não havia dito isso. Meu coração disparou, e por um instante minha respiração fraquejou. Por favor. Não ali, não agora. Não enquanto eu estava carente, não enquanto eu podia facilmente fraquejar.

Afastei- me dele bruscamente, sentando- me na ponta oposta do banco. Olhava para ele com um misto de medo e confusão, e tentava repelir todas as sensações que estava experimentando naquele momento. Meu coração palpitando, minha face enrubescendo. Apenas queria uma explicação, uma. Ele começou a falar, despejando as palavras sobre mim, enquanto eu mal podia entender por causa da confusão que se instalara em minha cabeça.

Ele falou de Tom, falou que eles conversaram sobre mim. Pediu para eu o desculpar pelo que estava dizendo. E continuou a falar.

E finalmente, quando eu estava conseguindo me recompor das palavras ditas por ele, Bill fez algo que simplesmente acabou com todas as chances que eu tinha de continuar a ser racional. Segurando meu queixo com uma de suas mãos, levou seus lábios aos meus.

Nesse momento, uma explosão de pensamentos completamente confusos divagou pela minha mente. Por um instante, todo aquele cenário à minha volta desapareceu, e eu parecia estar de volta ao carro de Tom, meia hora atrás. Lembrava do rosto dele, tenso, irritado, toda a sua raiva parecendo estar voltada para mim. Com certeza absoluta, ele iria terminar o que havia entre nós. E meu Deus, eu não queria ficar sozinha. Não suportaria, não naquele momento.

Apenas dias mais tarde, eu tomaria conhecimento de que toda aquela tensão, aquele medo que eu via em seus olhos, não estavam sendo direcionados para mim numa tentativa de me repelir. Ele estava agindo daquela forma numa tentativa de me manter perto. Se eu houvesse sabido disso antes, talvez meu lado racional tivesse me impedido de fazer o que provavelmente foi a pior decisão que já tomei em toda a minha vida.

Bill apertou ainda mais seus lábios contra os meus, e eu deixei que sua língua invadisse minha boca, correspondendo ao beijo quase que automaticamente. Nesse momento, a sensação de abandono e desamparo já havia tomado conta de meu ser. Para mim, durante aquele momento, tudo entre mim e Tom pareceu uma ilusão. Todos os momentos que já passamos juntos, todos os momentos de amor, tudo.

Eu sentia meu corpo frio, e clamava por calor humano, por alguém que pudesse me reconfortar. Queria me sentir amada novamente, me sentir desejada por alguém, para poder sentir que eu não estava sozinha.

Então, como que por impulso, por carência, mas acima de tudo por medo de ficar sozinha, comecei a tocá- lo, a acariciá- lo, e a força de seu beijo se intensificou. Eu era apenas um boneco, um fantoche em seus lábios, apenas seguindo seus movimentos. Estava com ele ali naquele momento, correspondendo ao seu toque, às suas carícias, porque ele era a única pessoa que estava me dando o que eu queria. Calor.
Procurei não pensar em nada para não me arrepender do que faria a seguir. Esvaziei minha mente, para não precisar refletir e desistir da idéia no meio do caminho.

Levantei- me do banco e segurei uma de suas mãos, e ele veio atrás de mim, com expressão confusa. Ainda segurando- o pela mão, tomamos o elevador que nos levaria até meu quarto.
Entramos no quarto de hotel de minha família, e ele estava vazio. Não havia ninguém lá. Perfeito.

Virei- me e olhei para Bill. Sua expressão estava estática, e ele simplesmente parecia não entender nada. Seus lábios moveram- se devagar, e ele perguntou, com medo:

- Savannah, no que você está pensando?

Não respondi de primeira. Tirei minha blusa, atirando- a em um canto do chão do quarto, e dei alguns passos à frente dele. Olhei-o nos olhos e disse, tentando fazer com que minha voz não soasse como a de alguém que implora por algo:

- Eu preciso muito disso Bill. Por favor, me dê o que eu preciso. Eu... Eu estou triste demais. Eu sei que Tom vai me deixar, eu não quero ficar sozinha.

Quando falei de Tom, dizendo a Bill que ele iria me deixar, esperava que ele protestasse, falasse que Tom ainda me amava, me desse uma esperança. Mas não, Bill não disse uma palavra. Era quase como se estivesse concordando comigo. Isso fez meu coração doer violentamente. Para suprimir essa dor, para não deixar transparecer meu sofrimento, disse:

- Você não disse que é louco por mim? Estou te implorando que prove.

Implorando não era bem a palavra que eu pretendia usar. Mas saiu sem querer.

No fundo do meu subconsciente, eu estava sentindo uma pena miserável de mim mesma. Lá estava eu, implorando por sexo, me oferecendo como uma vadia, por mera carência. Onde estava aquela garota forte, que sabia lidar com as decepções, passando por cima delas? Sinceramente, não sei.

Joguei- me em seus braços e o beijei. Ele demorou um segundo para corresponder, erguendo suas mãos até minha cintura com hesitação. Com certeza ele estava pensando nas conseqüências, no que Tom faria se descobrisse o que havia acontecido entre nós. Não precisaríamos esperar muito. Ele descobriria logo.

Encostei- o à parede, beijando- o com o que parecia vontade, mas sinceramente não passava de desespero.

Soltei meu sutiã, e o ajudei a tirar a camisa. Colei- me ao seu abdômen, conseguindo sentir a diferença física que havia entre ele e Tom.

O peito de Tom era tão definido, cheiro de ondas e curvas resistentes, que ficavam maravilhosamente duras quando seus músculos se contraíam. Já Bill, era diferente. Seu peito liso e macio... Era bom. Seus abraços não transmitiam desejo, mas sim aconchego. Não faziam você querer mover- se para continuar fazendo sexo, mas sim, faziam com que eu quisesse ficar ali, completamente imóvel e de olhos fechados, aproveitando cada segundo daquele abraço caloroso.

Quebrei o beijo para retirar minha calça, enquanto ele fazia o mesmo. No meio de suas pernas, já podia- se ver o volume de seu membro, que começava a ficar rígido.

Devagar, fui retirando minha calcinha, até joga- la junto à minha blusa. Ele fez o mesmo com sua boxer preta, e nós ficamos ali, completamente nus, um de pé em frente ao outro por um segundo embaraçante, sem saber o que fazer. Nós dois sentíamos medo de Tom agora.

Logo, passando por cima de todo o medo e insegurança, e dando atenção às minhas carências, tomei a iniciativa e deitei- me no chão do quarto, com as costas apoiadas na parede. Ele veio e deitou- se por cima de mim, colando seus lábios em meu pescoço. Começou a ajeitar- se entre minhas pernas, e logo depois, entrou em mim.

Começou a mover os quadris devagar, e sua respiração ao pé do meu ouvido havia ficado profunda. Ele começava a gemer.

Eu não consegui fechar os olhos enquanto fazíamos amor, como eu sempre fiz com Tom. O nojo de mim mesma por ser tão baixa não conseguia fazer com que eu aproveitasse aquilo. Simplesmente fiquei de olhos abertos, olhando estaticamente para o teto, enquanto me agarrava aos seus cabelos, à sua nuca, o sentindo resfolegar em meu ouvido.
Ele aumentou o ritmo com que movimentava os quadris, e eu me agarrei com mais força à sua nuca, reparando em como o cheiro dele era diferente do de Tom.

Tom possuía um cheiro natural, um cheiro de homem, que seu corpo exalava sem precisar de perfume algum. Seu hálito tinha gosto de desejo, de sexo, simplesmente impossível de descrever. Bill possuía um cheiro doce, algo que lembrava o cheiro de alguma flor. Seu hálito também possuía um gosto adocicado, bom. Eles eram tão diferentes.

De novo voltou à minha mente a surpresa de como eu consegui me rebaixar tanto. Afogar minhas mágoas com sexo, com alguém que eu não amava verdadeiramente. E o que mais me surpreendia, era o fato de que eu havia perdido minha virgindade nessa viagem. Meu deus, eu realmente estava na merda.

Bill aumentou ainda mais o ritmo da penetração, e eu comecei a sentir dor. Agarrei-me mais ainda a ele, e alguns gemidos conseguiam escapar dos meus lábios. Ele também começou a gemer, mais alto do que eu, e de repente seu líquido invadiu meu interior.

Ele saiu de cima de mim e deitou ao meu lado, abraçando- me, ainda resfolegando. Fechei meus olhos, e sem pensar disse, com medo:

- Meu Deus, nós estamos realmente muito encrencados.

Ele riu, e apertou- me mais de encontro a ele. Depois respirou fundo e disse:

- Sim, nós realmente estamos. Ele não pode saber disso, por favor.

Assenti, prometendo a mim mesma que o que aconteceu ali ficaria apenas entre aquelas quatro paredes. Mas o arrependimento já começava a tomar conta de mim.

Levantei- me, dizendo:

- Minha família já vai chegar. Acho melhor você ir, nem imagina a confusão que meu pai faria se soubesse que eu deixei um homem entrar aqui enquanto estava sozinha.

Quando disse isso, lembrei- me que havia dito exatamente essas mesmas palavras a Tom quando ele pediu para subir em meu quarto. Um nó formou- se em minha garganta, e eu me virei de costas, para que Bill não visse que eu precisava chorar.

Em pouco tempo ele já estava vestido novamente, e eu, vestida com um roupão branco do hotel.

- Posso te dar um beijo de despedida? – Perguntou ele. Assenti, e ele colou seus lábios aos meus, beijando- me com carinho.

- Até logo Bill – eu disse, acariciando seu rosto com meu polegar.

- Espero poder te ver depois. – Disse ele, olhando timidamente para baixo.

- Você vai sim, não se preocupe. – Sorri, tentando reprimir a dor que sentia, e tentando não ser grossa com ele por algo que apenas eu tinha culpa. Bill não tinha culpa de absolutamente nada. Eu, somente eu havia provocado tudo aquilo. Dei um passo à frente e o abracei com carinho.

Abri a porta para ele, que foi embora, sorrindo para mim ao sair. Assim que tive certeza de que ele já havia descido o elevador, decidi não reprimir mais impulso algum. Quando as primeiras lágrimas começaram a escorregar pelo meu rosto, o telefone do quarto tocou.

Tentei fazer o possível para me recompor, e me dirigi até o telefone, tirando- o do gancho:

- Alô?

- Savannah? Sou eu, Tom. – Disse a voz do outro lado da linha. Assim que ouvi essas palavras, senti vontade de morrer.

Meu Deus, eu precisava agir normalmente e ver o que ele queria dizer a mim. Respirei fundo e disse, forçando um sorriso e tentando fazer com que minha voz soasse o mais animada possível.

- Oi meu anjo. Está aqui em baixo, no hotel?

- Não, estou ligando daqui do bangalô mesmo. Telefonei para o hotel e pedi o número do seu quarto. – Ele riu timidamente. – Você está bem?

- Estou sim. E você, tudo bem?

- Na verdade não muito. Eu... Queria te pedir desculpas. Eu fui um idiota com você hoje. Você é única. Eu sei que você nunca faria nada para me magoar, eu não deveria ter te decepcionado assim. Você... Você é especial para mim Savannah.

Meu coração disparou, e no segundo seguinte, eu queria morrer.

- Eu queria muito poder te ver de novo. - Sua voz hesitou por um segundo, como se ele tivesse medo da minha resposta - Podemos nos ver hoje?

Minha respiração estava falhando. Eu precisava responder, mas se eu falasse, ele ia perceber que eu estava chorando.

Mesmo assim, respondi:

- Podemos nos ver amanhã Tom? É que hoje, eu estou com uma dor de cabeça terrível. Quando você ligou, eu havia acabado de tomar um comprimido. Pode ser?

- Claro que sim Savannah. Mas... Você está chorando? – Em resposta a essa pergunta, solucei sem querer, enquanto tentava chorar silenciosamente. – Por favor, não chore. Eu... Eu sou idiota, só isso. Você é maravilhosa, nunca faria nada para me magoar, eu não tinha esse direito...

O interrompi, dizendo:

- Não se preocupe Tomi. Eu estou bem. Que horas amanhã?

- Vamos sair à noite? Eu posso te buscar por volta de umas oito. Está bom para você?

- Está ótimo para mim meu anjo. Vou estar pronta esse horário. Agora... Eu realmente preciso ir. Estou passando muito mal. – E eu realmente estava.

- Tudo bem... Eu... Me perdoa. Eu te amo.

- Eu também Tom.

Desliguei o telefone e por um segundo, olhei estaticamente para o nada, sem saber o que fazer.

Desabei no chão, e chorei compulsivamente. Em poucos minutos, podia sentir meu rosto vermelho, as lágrimas escorrendo rapidamente. Meus pulmões doíam para sorver o ar, e eu simplesmente queria morrer. Morrer.

“Você é maravilhosa, nunca faria nada para me magoar ’’


Arrastei- me até meu quarto, e de lá saí apenas no dia seguinte. Lágrimas rolaram de meu rosto a noite inteira, e eu simplesmente queria que o chão se abrisse sobre os meus pés. Eu não ia agüentar. Eu tinha que contar a ele o que havia acontecido. Não agüentaria olhar para os seus olhos e saber que eu o estava enganando, não agüentaria fazer amor com ele de novo e saber que ele continuaria pensando que eu só havia pertencido a ele em toda a minha vida, que ele havia sido o meu único homem até então. Eu o havia traído com o próprio irmão.

Esforcei- me para cobrir com maquiagem, no dia seguinte, todos os indícios de que eu havia chorado, mas as lágrimas continuavam a cair, borrando tudo, e então logo eu desisti. Tive que agüentar minha família perguntando o que havia acontecido, e minha mãe explicando para meu pai que eu provavelmente estava de TPM ou algo parecido.

Só parei de chorar quando faltavam poucas horas para Tom me buscar. Acho que era a coragem, ou o desespero. Não queria que ele me visse chorando de maneira alguma.

Quando faltavam apenas minutos para a hora marcada entre mim e Tom, desci até o saguão do hotel. Já havia escurecido, e estava frio. Cruzei os braços sobre o peito, fechando meu casado, e antes que eu pudesse começar a esperar ouvi um carro buzinando para mim. Um Audi prateado. Quase não sentindo minhas pernas, coloquei a mão na maçaneta do carro e respirei fundo, pronta para tudo que estivesse por vir.

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MensagemAssunto: Re: it's Maldivas   its maldivas - it's Maldivas - Página 3 Icon_minitimeSáb Out 30, 2010 11:35 am

Meu Deeeuus!
Eu estou até sentindo o desespero da Savannah...
Que sentimento horrível que ela tá sentindo!
É como se passasse um filme pela minha cabeça e eu pudesse sentir e ver tudo o
que está acontecendo!

Amei esse capítulo!!! Não preciso dizer para você postar o próximo logo, né?! Wink
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MensagemAssunto: Re: it's Maldivas   its maldivas - it's Maldivas - Página 3 Icon_minitimeSáb Out 30, 2010 12:32 pm

sem palavras!!
----------------------------------- Shocked
adorei o capítulo, coitada da Savannah e até mesmo coitado do Tom que não sabe de nada e ainda por cima é enganado pelo próprio irmão que sabia que ele gostava da Savannah (que feio Bill).

mais...
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MensagemAssunto: Re: it's Maldivas   its maldivas - it's Maldivas - Página 3 Icon_minitimeSáb Out 30, 2010 12:49 pm

Nem sei o que falar ._. sério.
Senti pena dela, tipo, ela estava com uma imagem errada do Tom. O que a fez prosseguir com o Bill. Aaaah, eu não sei o que falar /surto. Tá, Bill deveria pensar no irmão também né? Aposto que ele sabia que Tom a amava, eles são gêmeos! Bill seu traíra!
E Tom, foi lá todo bonitinho pedir desculpas a ela e falar isso tudo e ainda logo depois dela ter o traído. Eu na situação dela, me mataria. - tá, nem tanto. Mas me sentiria a pior pessoa do mundo.
Quero ver no que isto vai dar, se ela vai mesmo contar ao Tom tudo que aconteceu. Pelo menos contar como ela se sentia e pá.
AMEI O CAPÍTULO, POSTA MAIS E RÁPIDO, POR FAVOR!
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MensagemAssunto: Re: it's Maldivas   its maldivas - it's Maldivas - Página 3 Icon_minitimeSáb Out 30, 2010 1:36 pm

Thai Valverde escreveu:
Nem sei o que falar ._. sério.
Senti pena dela, tipo, ela estava com uma imagem errada do Tom. O que a fez prosseguir com o Bill. Aaaah, eu não sei o que falar /surto. Tá, Bill deveria pensar no irmão também né? Aposto que ele sabia que Tom a amava, eles são gêmeos! Bill seu traíra!
E Tom, foi lá todo bonitinho pedir desculpas a ela e falar isso tudo e ainda logo depois dela ter o traído. Eu na situação dela, me mataria. - tá, nem tanto. Mas me sentiria a pior pessoa do mundo.
Quero ver no que isto vai dar, se ela vai mesmo contar ao Tom tudo que aconteceu. Pelo menos contar como ela se sentia e pá.
AMEI O CAPÍTULO, POSTA MAIS E RÁPIDO, POR FAVOR!

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MensagemAssunto: Re: it's Maldivas   its maldivas - it's Maldivas - Página 3 Icon_minitimeSáb Out 30, 2010 1:54 pm

Nossa que coisa feia dona Savannah' você traiu o Tom com o proprio irmão.E Tom tadinho se sente culpado por não ter te dadoa devida atençãoe você faz isso' mais por um lado te entendo Savannah você estava confusa quanto aos sentimentos do Tom' .E Bill como você pode hein? Tudo bem você não tem culpa de Gosta da Savannah mais trair o Tommi!.E não quero nem ver quando o Tom descobrir isso ele vai ficar com tanta raiva'
Continua Bitte'
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MensagemAssunto: Re: it's Maldivas   its maldivas - it's Maldivas - Página 3 Icon_minitime

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