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 [FF] - Kampf der Liebe

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Catarina Kretli
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 14 Icon_minitimeQui maio 26, 2011 12:30 pm

Momento vergonhoso hien Tom KKKKKKKKKK' Pelo menos pediu desculpas mas a Gabi queria mesmo é acabar com esse assunto, já estava muito envergonha com tudo isso. Bill querendo proteger a sua amada do idiota do Mercier, e isso foi lindo. O Mercier é muito filho da put*, essa família tem sangue de psicopata, como uma pessoa que desejo de fazer isso com as pessoas ? O que ela tem na cabeça ? E ainda mais essa vadia da Paige, ela não vale o chão de pisa. Coitada a Miss K, foi usada e ainda achando que tinha uma amiga que na verdade sé é amiga da onça. Miss K tem que falar o mais rápido possível com o Tom, ela tem que contar tudo logo, todo mundo tem que ficar ciente do que esta por vim.
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 14 Icon_minitimeSex maio 27, 2011 8:14 pm

CaTaRiNaAaaAaa \o/ \o/ \o/


LolOLOlololOL momento vergonhoso MESMO!!! LoOlollOLol haha haha haha
Mercier = p*t* p*t* p*t* p*t* p*t* p*t* p*t* MESMO!!!!
Ele brinca kom a vida das pessoas komo se elas fossem marionetas...e a sobrinha vai pelo mesmo caminho!!!! GrRrRrRrr!!!!! Essa PAige é mm amiga da onça!!!! A K tem mesmo de falar kom o Tom...ele precisa saber disso!!!



* * * KiSsEsSSss * * *




114

[FF] - Kampf der Liebe - Página 14 114ry

Acabavam de pisar solo Americano. A viagem tinha sido longa, mas confortável. Uma pequena comitiva acompanhava-os naquela jornada até Los Angeles: Gabi, Dunja, Nathalie e dois guarda-costas. Nathalie tinha ido contra sua vontade, não queria ter de conviver com Nicky Fuller, e como tal, contra todas as tentativas de Bill para a convencer a ficar hospedada em casa de Nicky, tinha acabado por marcar hotel para ela perto das imediações da casa de Nicky para poder ir ter com eles sempre que fossem requisitados os seus dotes de maquilhadora. Gabi ia em missão de aprendiz. Era a última semana que teria Dunja por perto e era chegada a altura de aprender o máximo que podia para depois tomar conta dos rapazes. Dunja queria ficar instalada perto de Nathalie, também não se sentia à vontade sabendo que ficaria em casa de Nicky, e a ideia de deixar Nathalie sozinha num hotel, não lhe agradava, como tal tinha pedido a Gabi para falar com Nathalie e marcar hotel para elas também. Bill queria fazer o mesmo e marcar hotel junto delas para poder passar o máximo de tempo possível com a sua amada, mas infelizmente tinha de manter as aparências e desempenhar o seu papel de namorado da famosa e muito desejada Nicky Fuller, e como tal, Tom não perderia a oportunidade de ficar hospedado com ele e ter o prazer de privar com a encantadora namorada do seu irmão.

Tom encontrava-se perto de Bill e dos seguranças enquanto esperava pelas malas e aguardava que as mulheres regressassem da casa de banho, quando ouviu o seu telemóvel tocar. Procurou-o na mochila que trazia consigo e ao pegar nele, perdeu a vontade de atender. Era Miss K. Sentiu um aperto tomar conta do seu coração. Tinha-lhe pedido encarecidamente que o deixasse viver a sua vida, mas pelos vistos ela não era capaz de o fazer a bem. Tom teria de tomar medidas drásticas para a manter afastada. Respirou fundo e atendeu o telefone sem grande vontade ou paciência para o fazer.

- Keri… Eu tinha-te pedido que me deixasses… - começou Tom por dizer, afastando-se ligeiramente do seu irmão e dos seguranças para poder falar em privacidade.
- Eu sei… - disse Miss K numa voz visivelmente triste e contida – É a última vez que te telefono… Prometo…

- O que é que se passa? –
perguntou Tom percebendo que ela estava realmente em baixo e que não devia ser só do peso de estar afastada de si.
- Ontem resolvi enfrentar a Paige…
- O que é que ela te fez??? –
perguntou Tom pensando no pior.
- Contou-me a verdade… Eu não me sinto bem em telefonar-te depois de me teres pedido distância, mas acho que precisas de saber o que descobri… - disse Miss K sentindo um dor forte e avassaladora rasgar o seu coração ao ouvir a voz perfeita de Tom e imaginá-lo.
- Claro… Obrigado por teres telefonado por causa disso… - disse Tom percebendo que se ia preparar para ouvir mais uma bomba – O que é que ela te disse?

- Nem sei como te dizer isto… -
disse Miss K sentindo-se fraca e com as lágrimas nos olhos. Falar com Tom sobre o que os separava e impedia parte da sua felicidade conjunta era realmente doloroso.
- Dizendo… Acho que já devemos ter passado por pior…
- Sim…
- Então, conta-me o que se passou… -
pediu Tom com uma voz calma na esperança que isso ajudasse Miss K a acalmar-se e a falar consigo
- Eu fui somente um peão no jogo dela e do tio… O meu único papel no meio da vingança deles era aproximar-me de ti, desiludir-te e magoar-te… Coisa que fiz na perfeição… Por isso é que fui paga…
- Isso não faz sentido! Porque é que eles haveriam de querer que tu me magoasses e desiludisses?
- Para te deixar mal… Para deixar o teu irmão mal… Isto foi tudo um esquema para chegar até ao teu irmão…
- Filhos da puta!!! –
disse Tom num acesso de raiva – Cada vez tenho mais raiva daquela gente e mais vontade de os matar!!!

- Por isso é que tinhas de ser tu o lesado… Porque eras o único que podia magoar realmente o teu irmão, e porque o Jost e a Nat já estavam incluídos em planos paralelos…
- Que merda!!! –
disse Tom levando a mão que tinha livre à cabeça olhando para o sorriso que o seu irmão exibia ao ver Gabi aproximar-se novamente da zona das malas. Como é que ia contar aquilo ao seu irmão e reforçar a ideia que ele já tinha que Miss K tinha por missão magoar Tom para chegar até si? Como é que poderia convencer Bill que não era culpado de nada? – Mas há muita coisa que não faz sentido…
- Infelizmente para mim tudo faz sentido agora… -
disse Miss K sentindo-se tomar por uma tristeza imensa – O pior disto tudo é que havia um plano por detrás… E é nesse plano que entra a Paige e a noite que ela passou contigo…
- O que é que tem essa noite??? –
perguntou Tom assustado.
- Ela não te tirou somente aquelas fotos que te mandei… Aliás, ela plantou essas fotos num sitio onde eu pudesse ter acesso a elas para as ver… Ela sabia que eu ia tentar apagá-las e ajudar-te… Por isso guardou as que realmente te incriminam… E segundo ela estão a sete chaves com mais do que uma pessoa….

- … Que fotos???
- As que provam que tu consomes droga… -
disse Miss K sentindo-se um autentico monstro por algum dia ter colaborado com Paige em algo tão putrefaço.
- Como é que é possível??? – perguntou Tom escandalizado e sem um pingo de sangue.
- Enquanto dormias ela tratou de tudo…
- Puta!!! –
disse Tom repleto de uma raiva excruciante que o deixava totalmente dominado e furioso.

- Tom… - disse Miss K chorando de desgosto e comoção – Desculpa!!! Eu não consegui proteger-te nem fazer nada por ti… Desculpa!!!
- Tu não tinhas controlo sobre nada… -
reconheceu Tom no meio da sua fúria – Pelo menos ajudaste-me a perceber o mal que enfrento… Embora eu não perceba o que é que ela ganha com essas fotos… Só vai destruir a nossa carreira, mas a da Nicky não fica muito melhor por ser ligada a um bando de drogados!!!
- Ela está a guardar as fotos para quando o contrato do teu irmão acabar com a Nicky… Pelo que percebi vai ser a bomba que vai cair no vosso colo e mandar-vos à merda, erguendo a Nicky quase como uma santa… A Paige disse que o fim do namoro do teu irmão com a Nicky já está sobre controlo do tio dela… E que vai ser bombástico…
- Cabrão de uma figa… Se eu apanho esse gajo desfaço-o!!! –
disse Tom cada vez mais enfurecido com o que ouvia.

- Desculpa… - pediu uma vez mais Miss K por entre lágrimas, sentindo o seu coração fragmentado em diversos pedacinhos.

- K… Eu não te culpo de nada… - disse Tom acalmando-se ao perceber que ela estava realmente magoada com todas aquelas revelações – Não passaste de um peão no jogo deles, como tu mesma disseste…
- Mas eu aceitei entrar no jogo sujo deles…
- Mas não me convences que sejas má pessoa por causa disso!
- Fico feliz que penses assim… -
disse Miss K sentindo uma luz emergir no seu coração – Quando disseste que nunca serias capaz de me perdoar, pensei que me igualasses à Paige e ao tio dela…
- Claro que não! Vocês não têm nada a ver… Posso não os conhecer lá muito bem, mas conheço-te a ti e sei que tu serias incapaz de fazer as coisas que eles fazem… -
disse Tom sentindo-se triste pela dor que ainda sentia nela. Falar com Miss K não ajudava a que a sua própria dor sarasse – Eu perdoo-te… Apenas sinto dificuldade em esquecer tudo o que aconteceu…
- Eu também não consigo esquecer…

- … Posso pedir-te que não me telefones mais? –
perguntou Tom de forma meiga para que ela não o interpretasse mal.
- Não precisas de pedir… - disse Miss K vendo a luz que se tinha apoderado do seu coração, extinguir-se de forma cruel – Só te telefonei porque precisavas de saber que quando o contrato do teu irmão acabar, vai acontecer alguma coisa… Senão, não tinha telefonado…
- Obrigado por o teres feito… Mas agora gostava mesmo que tivéssemos aquele espaço que eu te pedi…
- Claro…

- Beijos… -
disse Tom custando-lhe despedir-se de Miss K de forma tão fria.
- Beijinhos Tom… Obrigada por seres a pessoa extraordinária que és… - disse Miss K emocionada.
- Não penses em mim dessa forma… Eu também te fiz muito mal… Sou só humano e erro como qualquer pessoa… Não tenho nada de extraordinário…
- Claro que tens!!! –
disse Miss K prontamente – E nunca deixes que te digam o contrário…

- Esta conversa não nos leva a lado nenhum… -
disse Tom incomodado.
- Tens razão, desculpa uma vez mais… Beijinhos…
- Fica bem K!
- Tu também…



* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *


Não entrava naquele casarão desde a festa da passagem de ano em que tinha sido assediado por Britney Spears num ataque de alcoolismo agravado. Tom olhava em redor com um olhar espantado e surpreso. Não se lembrava da casa ser tão solarenga e grande, mas talvez isso se devesse ao facto de ter conhecido a casa de Nicky Fuller numa noite em que a casa estava repleta de estrelas do mundo do entretenimento a nível mundial. Olhou para Bill e viu-o cumprimentar a governante de Nicky com naturalidade. Já se sentia em casa. Seguiu o exemplo do seu irmão e cumprimentou as empregadas de Nicky que o receberam com um grande sorriso nos lábios e um à-vontade que mostrava que gostavam bastante do seu irmão gémeo.

- Levo as malas para o quarto do costume? – perguntou o segurança de Bill.
- Não… Levem as do Tom para o quarto do rock… - respondeu Bill entusiasmado para que o seu irmão ficasse no seu quarto preferido da casa. Tinha a certeza que Tom ia adorá-lo – As minhas podem ir para o quarto da moda…
- Sim senhor… -
assentiu um segurança pegando nas malas de forma mecânica para as levar até aos quartos deles.

- Billlllllllllllllllllll… - gritou Nicky entrando na sala pela grande janela que dava acesso à piscina.

Tom olhou para Nicky e deixou que a sua língua passasse diversas vezes sobre o piercing que tinha nos lábios. Nicky de bikini, era uma verdadeira visão do paraíso. Olhou para Bill e reparou que ele também estava impressionado e que os seus olhos não eram capazes de esconder um contentamento perverso. Nicky correu até aos braços de Bill e abraçou-o com uma força e vivacidade que denotava o saudosismo que tinha dele e a forte amizade e ligação que os unia.

- Que saudades!!! – disse Nicky enquanto abraçava o corpo de Bill – Como é que estás? Como é que correu a viagem? Estou tão contente que estejas cá!!!
- Tudo bem… A viagem correu muito bem! E tu, como é que estás? –
perguntou Bill olhando para ela de alto a baixo sem se conter.
- Muito feliz pela tua visita… Pensei que as meninas viessem contigo, mandei preparar um lanche especialíssimo para nós!!!
- Elas estavam cansadas da viagem e preferiram ir directas para o hotel…

- Será que eu sou preto?! –
perguntou Tom de forma retórica, sentindo-se ligeiramente a mais. Nicky nem tinha olhado para si.
- Não… - disse Nicky olhando para Tom timidamente, e dando dois beijinhos a ele acrescentou – Olá Tom, tudo bem?
- Vai-se andando… -
disse Tom humedecendo os lábios e olhando para o corpo de Nicky sem pudor acrescentou – Adoro a indumentária da recepção…
- Desculpem… -
disse Nicky envergonhada – Estava na piscina…
- Não tem problema! -
disseram Bill e Tom ao mesmo tempo, esboçando um sorriso.

Bill deu graças a Deus que Gabi e Nathalie não tinham ido até casa de Nicky Fuller para a recepção oficial da sua chegada, se assim fosse ia ser verdadeiramente constrangedor encarar Nicky vestida de bikini. Ainda bem que Dunja estava grávida, e bem grávida, e precisava urgentemente de repousar.

- Venham comigo… - disse Nicky pegando na mão de Bill para os levar até à zona da piscina – Quero que conheçam a minha amiga Amber, ela está a passar uns dias cá em casa para me fazer companhia…

Tom seguiu Bill e Nicky e não foi capaz de evitar de avaliar o corpo dela de cima a baixo. Por mais que ela fosse a namorada do seu irmão, era incapaz de controlar o desejo que o corpo dela lhe despertava. Agora que a via de bikini então, seria incapaz de passar cinco dias do seu lado controlando o apetite voraz que ela lhe avivava. Tinha de se manter fiel às promessas que tinha feito a Bill e Nicky aquando da visita dela à tour. Tinha de ser capaz de se manter longe de confusões. Assim que passou a grande janela da sala deu de caras com Amber, a amiga de Nicky a nadar na piscina, e uma vez mais, Tom deu consigo a humedecer os lábios sem parar e a acariciar com a sua língua, o piercing que habitava o seu lábio inferior. Seria possível que aquela visita a Los Angeles se tornasse na sua pior tentação? Um paraíso, aliado ao seu pior pesadelo naquele momento em que queria paz e sossego? Amber era extremamente alta. O seu corpo era moreno e definido. Talvez fosse modelo. O cabelo dela era longo e preto. Um preto tão escuro que debaixo daquele sol radiante parecia azulado. Observou com mais atenção Amber e reparou que ela tinha os olhos castanhos e um ar exótico que deixava Tom absolutamente rendido. Ia ser difícil passar cinco dias numa casa com duas mulheres tão bonitas e manter-se celibatário.

- Amber, o Bill chegouuuuu! – disse Nicky chamando a sua amiga.
- … E o Tom também! – acrescentou Bill em voz baixa para que Nicky não excluísse o seu irmão da equação.
- E o Tom! – gritou Nicky olhando de soslaio para Tom percebendo que ele nem se apercebia de nada. Estava hipnotizado com Amber.

Amber saiu da piscina e torcendo o seu cabelo de forma extremamente sedutora, colocou-o sobre o ombro direito e encaminhou-se até eles, olhando de alto a baixo para Tom, passando a língua pelos lábios de forma cativante e provocadora, fazendo com que Tom se sentisse imediatamente atraído a ela.

- Este é o Bill… - disse Nicky apresentando-os – Esta é uma das minhas melhores amiga, a Amber…
- Prazer! –
disse Bill dando dois beijinhos a Amber, sentindo-se nervoso perante a beleza estonteante e exótica dela.
- É todo meu… - disse Amber sorrindo, e virando-se para Tom acrescentou – E tu és o Tom… O famoso Sex Gott?
- Parece que a minha fama me persegue… -
disse Tom sentindo uma mão dela pousar sobre o seu ombro direito e os lábios dela beijarem a sua bochecha direita de forma sensual.
- É um prazer… - disse Amber olhando para ele de forma instigadora.

- Bem… - disse Nicky de forma nervosa para Amber – É melhor irmo-nos vestir porque temos um lanche à nossa espera…
- E não só… -
disse Amber com um imenso sorriso olhando para Tom.
- Fiquem à vontade… - disse Nicky para os rapazes – Nós voltamos já…

Bill e Tom assentiram de forma afirmativa e ficaram em silêncio a observá-las ir embora. Nicky parecia incomodada com a situação e repreendia Amber por algo que eles não conseguiam perceber. Tom olhou para Bill e viu o seu irmão praticamente babar para elas. Bill olhou para Tom e desataram-se ambos a rir.

- A Gabi vai-se passar!!! - disse Bill passando as mãos sobre o cabelo ao mesmo tempo que soprava uma quantidade volumosa de ar.
- Mesmo! – disse Tom sorrindo do ar aflito do seu irmão – Tu viste aquele mulherão??? É boa, mas boa nas horas!!!
- Eu sei… Eu vi… -
disse Bill mordendo o lábio inferior numa clara demonstração de desejo, e advertindo o irmão acrescentou – Tu vê lá o que é que fazes!
- Eu sou livre… E a miúda parece que gostou de mim… Até conhecia a minha fama! –
disse Tom esfregando uma mão na outra emitindo um som de excitação.

- Para quem ia ficar fechado para férias, andas muito activo!!!
- Mas eu neste momento estou mesmo de férias… Se elas vêm ter comigo aqui, o que é que queres que eu faça??? –
disse Tom fazendo-se de vitima – É ela ou a Nicky…
- Tom!!! –
disse Bill num tom autoritário levantando uma sobrancelha ao seu irmão.
- Vês? É melhor dar umas voltinhas na Amber…
- Ou não dar voltinha em ninguém! –
sugeriu Bill como se fosse algo lógico.
- Sim… Isso era perfeito, mas como eu já me conheço… Vou apontar os meus esforços para a Amber…

- Estou tramado contigo… -
disse Bill em forma de desabafo.
- Estás sempre meu irmão!!! – disse Tom a rir.

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Catarina Kretli
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 14 Icon_minitimeSáb maio 28, 2011 8:21 pm

Ela ligou, ainda bem né ?Ele precisa saber disso assim é melhor para que eles fiquem em alerta com tudo a sua volta. Coitada da Miss K, essa tempo que o Tom falar em a "tradução" do para sempre. Era lógico que as meninas não iriam ficar na casa da Nicky, nem em sonho elas ficariam lá, ainda mais a Nath, ela iria tirar o pescoço da Nicky fora :x Tom é muito safado mesmo né. Fica olhando a namorada do irmão e a amiga dela mas o Bill não fica muito atras não, deixa a Gabi descobri vai corta o pinto dele fora KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK'
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 14 Icon_minitimeDom maio 29, 2011 8:36 pm

CaTaRiNaAaaaa \o/ \o/ \o/

É foi melhor mesmo a K ter ligado e ter contado tudo....
Pois... O tempo do Tom tem um xeiro forte de para sempre.... Sad Sad Sad
Mesmo!!! A Nat e a Gabi eram kapazes de matar a Nicky se fikassem lá!!! haha
O BiLL não é santo nãooooooo =) =) =) Mas klaro k o ToM é o ToM e esse não só ladra como morde bem forte LolOlololOL



* * * KiSsEsSSss * * *



115

[FF] - Kampf der Liebe - Página 14 115m0

Estavam em Los Angeles há dois dias. Tom e Amber trocavam provocações e olhares constantes que não deixavam a menor dúvida para todos os que conviviam com eles que se ainda não tinha acontecido nada, algo estava prestes a acontecer. Mercier mantinha-se afastado da casa de Nicky. O acordo que tinha com ela em relação a permanecer longe da sua residência quando Bill a visitava, estava a ser honrado. Tom tinha contado a Bill toda a verdade por detrás do esquema de Miss K e Paige, ele merecia saber a verdade e manter-se alerta para o que acontecia ao seu redor. Bill tinha ficado devastado com a maldade da família Mercier e tinha telefonado a Jost para o colocar a par de tudo o que se passava. Tudo o que mais desejava era manter-se calmo e afastado de problemas, principalmente porque Gabi se encontrava por perto e não queria que ela fosse descoberta, e a sua relação em segredo, revelada.

Há dois dias que passavam maior parte do tempo enfiados na editora discográfica. Aquela era a primeira tarde que conseguiam descansar e aproveitar o dia de sol que se fazia sentir em Los Angeles. Bill tinha optado por permanecer algum tempo no seu quarto fazendo-se acompanhar por Gabi. Queria estar com ela a cada segundo e cada minuto do seu dia. Há três dias que não podia manifestar o amor que sentia por ela. Passava o dia do seu lado, mas não lhe podia tocar, nem dizer o quanto a amava. As coisas com Nicky iam de vento em poupa, a intimidade e amizade que os unia parecia ter estabelecido e Bill não tinha qualquer dúvida que Nicky era alguém em quem podia realmente confiar, por mais que o seu agente tivesse um carácter tão malévolo. Gabi e Nicky pareciam entender-se bem, ao contrário de Nicky e Nathalie que se evitavam.

Gabi estava encantada com o quarto de Bill. Emoldurado à frente da cama dele, estava o vestido que Nicky Fuller tinha usado na entrega dos Globos de Ouro. Era majestoso. Gabi sentia-se tão hipnotizada por aquela peça de vestuário, que nem deu por Bill trancar a porta do quarto à chave e correr até si para abraçá-la pelas costas. Só quando sentiu os lábios dele cercarem o seu pescoço e orelhas é que sentiu um arrepio imenso percorrer-lhe a espinha e abraçou os braços dele que se mantinham presos à sua cintura.

- É incrível… - disse Gabi suspirando.
- Tu também… - disse Bill mordiscando ao de leve o lóbulo da orelha direita dela ouvindo um leve gemer de Gabi que o deixava louco.
- Já viste o tamanho da cintura dela? Não cabia neste vestido nem que quisesse!
- Não era por isso que te ficaria pior… -
disse Bill obrigando o corpo dela a rodar sobre os seus braços para ficar de frente para si e olhá-la nos olhos com desejo – Acredito que qualquer vestido deste mundo e arredores, em ti fica perfeito! Melhor do que em qualquer outra mulher…

- És tão faccioso… -
disse Gabi sorrindo enternecida com as palavras dele.
- Guilty as charged! – disse Bill a rir, beijando-a de forma apaixonada demonstrando claramente que se sentia irremediavelmente seduzido por ela naquela tarde – … Mas sabes o que é que eu estava a pensar?
- Não…
- Que mesmo que tivesses o vestido mais bonito do mundo sobre o corpo… -
disse Bill acariciando a face dela com uma mão, ao mesmo tempo que a outra fazia-se sentir nas costas dela de forma arriscada – Era impossível não desejar que ele estivesse no chão… Ao lado da minha cama…

Gabi olhou para Bill nos olhos e vendo o desejo que ele sentia por si, abraçou o corpo dele e deixou que os seus lábios se unissem num beijo que correspondia ao sentimento dele. Amava-o sem barreiras, nem dúvidas. Tudo o que desejava era ser sua e entregar o seu corpo àquele que a deixava num estado constante de sonambulismo amoroso. Bill era o sonho de qualquer mulher. Sentiu as mãos dele navegarem sobre o seu corpo de forma sinuosa e apoderou-se dos lábios dele com vontade de o devorar. Deixou que Bill a guiasse até à cama, e quando se descolou dos lábios dele apercebeu-se que tinha o corpo dele preso debaixo do seu, e que já se encontrava sem o top que trazia vestido. A força com que o desejava era tão intensa e magnetizante que não era capaz de o travar, por mais que não gostasse da ideia de se dar pela primeira vez a Bill na casa da sua suposta namorada.

- É melhor fecharmos a porta… - disse Gabi levantando-se de cima de Bill – Não quero que o teu irmão volte a entrar e a impedir o inadiável…
- Já está trancada… -
disse Bill apertando o corpo dela para si – Pensei em tudo… Embora… Duvide que o meu irmão não esteja a celebrar a tarde de folga com a Amber…
- Aqueles dois… -
disse Gabi com um olhar perverso.
- … E nós os dois? – perguntou Bill levantando uma sobrancelha ao mesmo tempo que sugava o lábio inferior dela sensualmente.
- Nós os dois… Parece que temos a tarde por nossa conta… - disse Gabi abraçando Bill pelos ombros.

- Porque é que eu acho que o dia de hoje vai ser memorável? – perguntou-se retoricamente Bill, unindo os seus lábios aos dela, colocando as mãos sobre o botão das calças de Gabi para o abrir.
- Porque nos amamos? - inquiriu Gabi puxando a t-shirt de Bill para cima, beijando o tronco magro dele.
- Muito… - disse Bill pegando na cara de Gabi para assaltar os seus lábios com vontade de os devorar.

Bill preparava-se para puxar as calças de Gabi para baixo, quando ouviu bater à porta. Gabi afastou-se dos lábios dele e olhou-o com um olhar transtornado e inquisidor. Se fosse Tom novamente, era capaz de o matar. Bill encolheu os ombros sem saber o que dizer a Gabi. Tudo o que desejava era estar com ela sem interrupções, mas parecia que sempre que eles queriam estar juntos, algo acontecia para os separar. Bill puxou os lábios de Gabi de encontro aos seus, ignorando o facto de lhe estarem a bater à porta. Desta vez não deixaria nada, nem ninguém interromper aquilo que estavam agora a começar. Ouviram bater novamente à porta, e a voz de Nicky Fuller anunciar que era ela. Bill afastou-se dos lábios de Gabi e olhando-a com pesar deu a entender que não tinha grande saída senão abrir a porta e perceber o que ela queria. Quanto mais rápido se vissem livres dela, mais rápido poderiam retomar aquilo que tinham iniciado.

- Não quero que me vejam aqui! – disse Gabi apanhando a sua t-shirt que estava no chão.
- Ela sabe de nós!
- Mesmo assim… Não me sinto bem… Não quero que ela nos veja trancados no teu quarto… Estamos em casa dela! –
disse Gabi abrindo uma das duas portas de farripas brancas do quarto de Bill para se aperceber que no interior havia um closet gigante, repleto de vestidos de gala – Vou-me esconder aqui…
- Amo-te… -
disse Bill depositando um beijo fugaz nos lábios de Gabi antes que ela fechasse a porta.

Bill encaminhou-se até à porta e quando Nicky se preparava para bater uma terceira vez, ele abriu.

- Estou-te a incomodar? – perguntou Nicky.
- Não… Estava só a descansar… Por isso é que demorei a abrir… - disse Bill entrando para o interior do quarto, sendo seguido por Nicky.

Gabi estava abismada com aquilo que via no interior do closet de Nicky. Aquele era sem dúvida alguma o quarto da moda. Todos os vestidos que ali se encontravam eram autênticas peças de arte desenhadas pelos melhores costureiros a nível mundial. Nicky era sem dúvida alguma privilegiada com a vida que levava. Pegou num vestido que se lembrava de ver Nicky usar numa entrega de prémios há cerca de dois anos e colocou-a à frente do seu corpo olhando-se ao espelho. Não tinha realmente corpo para caber dentro da roupa de Nicky, era mais alta e larga de ancas, mas não era capaz de deixar de sonhar com aqueles vestidos. Eram um sonho. O gosto de Nicky era tão requintado e soberbo que a deixava impotente perante aquela perfeição de vestuário. Voltou a colocar o vestido de Nicky no sítio e não contendo a sua curiosidade em relação ao que Nicky e Bill falavam, encostou o seu ouvido na porta de farripas, percebendo que conseguia ouvir na perfeição aquilo que eles diziam.

- Tenho-me sentido tão só… - disse Nicky algo envergonhada – Por isso é que convidei a Amber para passar uns dias cá em casa… Mas agora que estás cá sinto-me tão melhor… Obrigada por teres vindo!
- Eu também já tinha saudades tuas pequeno furacão! –
disse Bill com um sorriso amistoso no rosto, estendendo os braços em direcção a Nicky para lhe dar um abraço reconfortante.
- É tão estranho estar todos os dias rodeada de pessoas que conheço e mesmo assim sentir-me sozinha…
- Eu sei… -
disse Bill sentindo pena dela. Sabia o que era a solidão. Tinha-a sentido em si por diversas alturas, antes de conhecer Gabi.

- Mas há três dias que não me sinto assim! – disse Nicky com um sorriso no rosto, abraçando o corpo de Bill o máximo que conseguia – Tu és uma luz na minha vida… Sinto-me feliz só por saber que estás aqui e que posso falar contigo todos os dias…
- Que bom… Fico muito feliz por saber isso!

- Bill… -
disse Nicky de forma tímida e envergonhada, olhando-o nos olhos com uma fragilidade palpável – … Tenho pensado muito em ti e naquela noite que passámos juntos… Não sei se foi por saber que vinhas ter comigo novamente e que da última vez que estiveste cá, aconteceu algo tão especial entre nós … Ou se é a minha curiosidade e vontade de estar contigo novamente a falar mais alto… Mas a verdade é que gostava muito de fazer amor contigo de novo…

Bill sentiu o seu coração gelar. Não esperava que a sua amizade com Nicky descarrilasse daquela forma. Pensava que a noite que tinham passado juntos tinha sido algo único na vida deles. Um momento de fragilidade e amizade em que os seus corpos se tinham unido para a ajudar a ultrapassar os seus medos e receios de se dar no futuro. Bill não fazia qualquer intenção de prolongar aquela relação íntima entre homem e mulher. Será que Nicky pensava que ele cederia aos seus avanços por ter sido capaz de partilhar a cama com Nathalie sendo só amigos? A situação era diferente. Não seria capaz de estar com Nicky novamente, principalmente tendo Gabi na sua vida. Bill sentiu o seu coração parar de bater ao lembrar-se de Gabi. Ela estava do outro lado da porta que dava acesso ao closet do quarto. Sentiu um suor frio escorrer sobre a sua fonte e um medo desumano de a perder apoderar-se do seu corpo. Se Gabi tivesse ouvido aquilo que Nicky tinha acabado de dizer, perceberia que em tempos lhe tinha escondido algo sobre o passado de ambos que os unia numa relação extra-amigável.

Gabi sentiu o seu coração rasgar-se em pequenos pedaços e parar de bater ao ouvir aquilo que Nicky acabava de dizer. Não podia ter ouvido bem. Bill tinha-lhe prometido que a relação dele com Nicky era única e exclusivamente um contrato que os tinha unido numa amizade. Bill tinha-lhe prometido que nunca tinha acontecido nada entre eles. Gabi sentia-se traída e perdida na sua dor. Acabava de descobrir que não conhecia o homem que amava e que não podia confiar nele. Se Bill lhe tivesse contado que tinha acontecido algo no passado entre eles, seria capaz de compreender, tal como tinha compreendido toda a desordem que se instaurava na sua vida, mas mentir-lhe? Será que era capaz de perdoar a total perda de confiança nele? Se Bill mentia em relação àquilo, em que mais não estaria ele a mentir? Com quantas mais mulheres tinha ele partilhado a sua cama? Quem era Bill? Porque é que se sentia suja por ter partilhado momentos tão íntimos com ele? Porque é que agradecia o facto de Nicky ter entrado no quarto naquela altura antes deles terem feito amor? Porque é que se sentia tão presa a ele, e com uma vontade tão grande de chorar e ofender-se a si mesma por ter acreditado em alguém, quando todos os seus sentidos a tinham impedido de se aproximar dele para se proteger? Gabi estava prestes a ter um colapso emocional.

- Nicky… - disse Bill aterrorizado com o que ouvia – As coisas são diferentes agora… Eu tenho a Gabi…
- Sim… E naquela altura tinhas a Nathalie… Mas eu não me importo… -
disse Nicky renunciando a toda a auto-estima que pudesse ter para estar do lado de Bill, mesmo que ele amasse outra mulher.
- É diferente… Eu amo a Gabi… Eu seria incapaz de fazer algo que a magoasse… - disse Bill olhando para ela sentindo-se amedrontado com a possibilidade de Gabi estar a ouvir a conversa. Será que ela conseguia ouvir? Esperava que não – Eu gosto muito de ti, mas…
- Eu gostava muito de estar contigo… Nem que fosse uma última vez… -
disse Nicky sentindo um peso imenso no coração por se abrir e ser rejeitada por uma das pessoas em quem mais confiava – Gostava de te sentir novamente e viver um momento tão intenso e especial nos teus braços como quando me dei a ti pela primeira vez…
- Eu não posso… -
disse Bill olhando para o chão ao mesmo tempo que abanava a cabeça da direita para a esquerda e pensava na melhor maneira de dizer que não a Nicky sem a magoar.

- Eu gosto de ti… - confessou Nicky sentindo uma lágrima apoderar-se dos seus olhos.
- Não! – disse Bill imediatamente, assustado por aquilo que ouvia – Tu gostas da relação que nós temos… A nossa amizade é forte e segura… Eu dou-te a segurança que tu nunca tiveste e estou ao teu lado para tudo, por isso é que confundes aquilo que sentes…
- Então porque é que eu me sinto tão feliz quando estou contigo? Porque é que os meus dias parecem ter uma luz diferente quando te tenho por perto?
- Porque nunca te sentiste tão próxima de um homem… Nunca te sentiste tão pronta e desejosa de amar e te dar…
- A ti!

- Nicky... É normal que queiras explorar aquilo que vivemos juntos... Que tenhas curiosidade em estar intimamente com um homem e partilhar um momento tão bonito e intenso com alguém… Mas eu sou comprometido… -
disse Bill colocando as mãos em cima dos ombros de Nicky olhando-a nos seus olhos chorosos – Eu tenho a certeza que encontrarás alguém que te ame e com o qual possas repetir a experiência que viveste comigo… Eu também te amo, mas como amigo… E quero que sejas feliz…
- Nunca vou encontrar ninguém como tu… -
disse Nicky chorando a dor que sentia no seu interior – Nunca ninguém me aceitou como eu sou e me amou com todos os meus defeitos… Nunca ninguém foi capaz de enfrentar tudo o que tu já enfrentaste para estar comigo…
- Não me leves a mal… Mas temos um contrato para cumprir… Mesmo que não quisesse, sou obrigado a enfrentar tudo e todos para estar do teu lado…
- Eu não quero que o faças por obrigação!!!
– disse Nicky abraçando o corpo de Bill sentindo-se um monstro por o estar a colocar naquela situação.
- Não é por obrigação… Em tempos foi, mas hoje em dia eu gosto muito de ti e de estar contigo… Mas isso não quer dizer que faça amor contigo… - disse Bill passando de forma carinhosa a sua mão pela cabeça dela – O que aconteceu entre nós foi muito bom, mas foi único… E é isso que torna aquele encontro tão especial e mágico…

- Desculpa! –
disse Nicky depositando um beijo na cara de Bill – Eu não tenho direito de exigir de ti um amor que não sentes… Tu tens a Gabi e eu percebo que a ames e que ela seja o sonho de qualquer homem… Não sei o que me deu na cabeça para vir até aqui pedir-te isto… - disse Gabi soltando-se dos braços de Bill, limpando as lágrimas que lhe escorriam sobre o rosto – Só me vim rebaixar, e provar a mim mesma que não mereço o amor de ninguém… Não me sei amar a mim mesma, como é que posso ser amada? … Principalmente por alguém como tu!
- Nicky… Não penses assim!!! Tu és a Nicky Fuller… Uma das mulheres mais desejadas do mundo… -
disse Bill abraçando-a novamente.
- Parece que o fruto proibido é sempre o mais apetecido… Eu só quero, quem não posso ter… - disse Nicky soltando-se dos braços de Bill – Deixa estar… Eu vou ficar bem… Nunca tive ninguém mesmo… Sempre estive sozinha… Hoje será um dia como qualquer outro… Desculpa… Não te devia ter vindo incomodar…
- Nicky… -
disse Bill vendo-a afastar-se de si em direcção à porta do seu quarto.
- Não quero que tenhas pena de mim…
- Eu seria incapaz… -
disse Bill vendo Nicky sair do seu quarto sem o deixar falar.

Bill sentiu o coração desintegrar-se. Como é que era possível ter deixado Nicky tão magoada com aquela rejeição? Tinha procurado usar as palavras que achava adequadas para a fazer ver que o problema não estava nela, mas na sua própria capacidade de amar. O seu coração estava totalmente ocupado pelo amor que sentia por Gabi, não haveria espaço nele para outra mulher. Enterrou a cara nas mãos e ouviu as portas do grande closet abrirem. Ergueu a cabeça e fitou os olhos de Gabi. Por eles escorriam lágrimas de uma tristeza dura e penetrante que o fitavam de forma surpresa e magoada. Sentiu-se morrer por dentro ao aperceber-se que Gabi tinha ouvido tudo o que ele tinha conversado com Nicky.

- Gabi… - disse Bill num tom abatido e desesperado.
- Não te atrevas a falar comigo! – disse Gabi saindo do closet directa para a porta do quarto de Bill para sair daquele quarto o quanto antes.

Bill correu atrás de Gabi e apanhou-a à porta do quarto. Segurou no corpo dela por um braço e puxou-a até si para ver os seus olhos azuis raiados de sangue e dor. Saber que tinha magoado Gabi daquela forma, deixava-o prestes a perder a última gota de sangue que tinha no corpo. Sentiu os seus olhos encherem-se de lágrimas e as mãos dela cerrarem os punhos e baterem no seu peito com raiva e vontade de se ver livre dele.

- Deixa-me ir embora!!! Larga-me!!! – disse Gabi chorando de forma atormentada, enquanto agredia Bill.
- Deixa-me explicar… - disse Bill sentindo uma lágrima quente escorrer sobre a sua face direita – Não significou nada para mim…
- Claro que não significou nada para ti!!! Desde quando é que ires para a cama com alguém significou alguma coisa para ti??? Com a Nat não significou nada… Com a Nicky não significou nada…. –
disse Gabi alterada – Ainda bem que nós não chegámos a ir para a cama, ou arriscava-me a fazer parte do grupo das que não significavam absolutamente nada para ti!!! … Tu não tens sentimentos!!!

- Tu sabes que não é assim… Eu amo-te… -
disse Bill passando uma mão sobre a face dela em forma de carícia – Deixa-me explicar porque é que eu não te contei…
- Tu juraste-me que não tinha acontecido nada entre vocês…. Tu mentiste-me descaradamente!!! –
disse Gabi afastando a cara da mão de Bill, empurrando o corpo dele para trás com alguma agressividade, na esperança de se ver longe daquele toque que a apoquentava e destruía – Se és capaz de mentir por algo que para ti não tem significado… Imagino o que não serás capaz de fazer para esconder outras coisas!!! Eu não te conheço… Nem te quero conhecer…

- Eu pensei que não fosse assim tão importante para ti também… Foi uma coisa única, sem qualquer repercussão na minha vida… Foi fruto da nossa amizade…
- Se eu te perguntei se tinha acontecido alguma coisa entre vocês, era porque para mim era importante, não achas??? ... Estou farta das coisas que acontecem na tua vida e que são fruto de amizade… Eu já não quero espaço de ti… Quero distância!!! –
disse Gabi ofegante com as lágrimas que a dominavam de forma tão dolorosa.

- Gabi estás a ser injusta… Eu amo-te… Só existes tu na minha vida, seria incapaz de ter fosse o que fosse com qualquer mulher que não fosses tu!!!
- Não sei como é que tens coragem de dizer uma coisa dessas, se na história que inventaste, nunca tinhas traído ninguém… E agora venho a descobrir que enquanto andavas com a Nat…. Ias para a cama com a Nicky!!!
- Foi só uma vez! E eu contei-lhe tudo assim que estive com ela…
- Uma vez, chega para ser traição!!! –
disse Gabi enraivecida – Eu disse-te que era uma pessoa fiel e que não estava disposta a partilhar-te com ninguém… Mas pelos vistos tu não consegues deixar de seduzir e encantar todas as mulheres que te rodeiam… Elas até te caiem aos pés e imploram que vás para a cama com elas…
- E o que é que eu disse??? Ouviste a minha resposta à Nicky??? –
perguntou Bill
- Infelizmente ouvi tudo o que vocês disseram…
- Então ouviste-me a dizer que não… Que te amava e que seria incapaz de te magoar!!!
- O que fica muito bem de se dizer quando eu estava a escassos metros de ti!!! –
disse Gabi de forma alterada. Estava a perder a paciência para Bill e tudo o que desejava era acabar com aquela discussão e desaparecer dali – Tenho a certeza que se eu não tivesse vindo contigo para os Estados Unidos tinhas matado as saudades da Nicky como deve ser… Desculpa ter-te estragado os planos!!! Já que eu não te dou nada, deves andar mesmo necessitado de alguém que te dê…

- Nicky… -
disse Bill chorando a dor que sentia no seu interior ao ver Gabi ser tão agressiva verbalmente, sem se aperceber que se tinha enganado no nome que lhe tinha chamado.
- Nicky??? – repetiu Gabi como se Bill a tivesse ofendido da pior forma possível – Tu chamaste-me Nicky??? repetiu Gabi aproximando-se de Bill, para por entre lágrimas excruciantes, levar a sua mão até à cara dele, dando-lhe uma estalada sem misericórdia – É nela em que estás a pensar??? … Eu não acredito…
- Desculpa… Enganei-me… Gabi… -
disse Bill levando a mão à sua face que latejava, mas não doía nada perto da dor que sentia tomar conta do seu coração –Amor…
- Amor??? Tenho nojo que me chames amor depois de me chamares pelo nome da outra… -
disse Gabi sentindo o coração totalmente desfeito – Agora é que eu te começo a ver sem máscara… E deixa-me que te diga, que não gosto nada do que vejo…
- Enganei-me… Acontece… Não foi por mal… -
disse Bill tentando procurá-la com as suas mãos. Precisava de a abraçar e sentir de alguma forma. Não podia ficar sem Gabi na sua vida. Viu-a virar-lhe costas desistindo dele e encaminhar-se novamente até à porta – Eu amo-te… Não me vires as costas… Por favor…

- Eu não quero que sintas nada por mim… -
disse Gabi virando-se novamente para Bill, deixando novas lágrimas rolarem sobre o seu rosto – Tudo o que existia entre nós, deixou de fazer sentido… A partir de hoje a nossa relação é estritamente profissional, como aliás nunca devia ter deixado de ser…
- Gabi… Não nos faças isto… -
implorou Bill sentindo as lágrimas apoderarem-se dos seus olhos, deixando um vazio e uma dor demasiado profunda no interior do seu corpo – Eu nunca gostei da Nicky… A Nat sabe de tudo o que aconteceu entre nós… Nunca foi traição… Nunca traí ninguém… Nunca tive nada com nenhuma das duas!!!
- Não vale a pena justificares-te… Tal como não vale a pena eu justificar-me e estar aqui à tua frente a perder o meu tempo contigo… Eu não sou tua namorada… Nunca fui… Acho que fazes muito bem em ir para a cama com quem quiseres… E que não signifique nada para ti… Se é isso que te faz feliz… Mas não enganes as pessoas, porque fazeres delas parvas, não te fica nada bem… -
disse Gabi em forma de despedida de Bill.

Gabi saiu do quarto e deixou Bill com o coração nas mãos e uma vontade imensa de ir atrás dela e implorar para que ela não o deixasse, mas o seu corpo não reagia. A dor que se apoderava dele era tão forte que o seu próprio físico procurava guardar as energias que ainda o dominavam para não se fechar sobre si mesmo.
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Catarina Kretli
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 14 Icon_minitimeSeg maio 30, 2011 10:40 pm

Eu tive uma morrendo de alegria que ia gritar 'ALELUIA', vem a Nicky e atrapalha tudo já não basta o Tom vem ela também. COMO ASSIM, do nada vem um ser e fala isso ? Sabendo que o coração dele já tem dona ? Ela deve ter um serio desvio de caracter, só pode e com tudo que vem acontecendo eu não acho difícil não. Agora tudo que o Bill tem com a Gabi foi por agua abaixo, tudo que ele tinha lutado para conseguir o amor dela foi pro espaço mas como eu conheço o Bill ele não vai desistir ate contar tudo direitinho para ela, por mais que ela não queria mais nada com ele; ele vai tentar ate conseguir. E para complicar a vida do criança, ele erra o nome dela. MEU DEUS que dia as coisas vão dar certo para o meu Bill'zinho ?
AH! Estou quase tendo um infarto aqui, Dikas pega mais leve com ele.
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 14 Icon_minitimeTer maio 31, 2011 9:39 pm

CaTaRiNaAaAAaa \o/ \o/ \o/

Acredito sweety.... Sad Sad Sad As koisas pareciam ir akontecer finalmente.... e Puff...... e a Nicky estragou tudo.... muito mais k o Tom poderia ter estragado..... Sad Sad Sad
A Nicky teve um acesso de loukura mesmo....pedir isso para ele kd ele tá kom a Gabi e o negócio é sério n é normal!!!
Tomara mm k o BiLL lute e explike tudo apra a Gabi... nesse momento ela está devastada Sad Sad Sad
Pois.... essa de ele errar no nome dela tb n korreu nada bem Sad Sad Sad
N tenha um infarto não...... Embarassed Embarassed Embarassed



* * * KiSsEsSSss * * *




116

[FF] - Kampf der Liebe - Página 14 116iy


Saiu do quarto anestesiado pelas palavras de Gabi. Precisava de a procurar e tentar esclarecer as coisas. Não podia ficar chateado com ela ou a dor que sentia ia consumi-lo e deixá-lo perdido na sua tristeza. Encaminhou-se até à grande escadaria que dava acesso ao piso de baixo e para seu espanto encontrou-a sentada numa escada, com o corpo encolhido sobre si mesma e apoiada de encontro à parede. Parecia não ter forças para sair dali. Parecia ressacar da tristeza que se apoderava dela. O som do choro de Gabi partia-lhe o coração. Bill sentiu-se a pior pessoa à face da Terra. Tudo o que desejava era abraçá-la e tomá-la nos seus braços assegurando que tudo ficaria bem, que ela era a única mulher da sua vida e que assim permaneceria até ao final dos seus dias. Desceu as escadas devagarinho e sentou-se ao lado dela, evitando tocar-lhe com medo de despoletar um novo ataque de raiva em Gabi.

- Vamos falar com calma… - disse Bill numa voz doce, fazendo com que Gabi olhasse para ele com um ar surpreso e assustado, levantando-se imediatamente, como se a presença de Bill fosse o gatilho que a fazia accionar o seu plano de fuga - Quero resolver as coisas contigo…
- Que coisas??? Nós não temos nada pendente… -
disse Gabi limpando as lágrimas que escorriam dos seus olhos. Queria aparentar um ar forte a Bill - A não ser que tenhas dúvidas em relação a trabalho…
- Gabi… Eu não posso ficar chateado contigo… Fala comigo, resolvemos tudo agora e seguimos em frente…
- Eu já segui em frente… -
disse Gabi virando costas a Bill descendo as escadas que lhe faltavam.

- Gabi… - disse Bill levantando-se, seguindo-a.
- Não me gastes o nome, se faz favor… - disse ela de forma amargurada – Ou estás com medo de te esquecer dele de novo? … Já me mostraste a pessoa que és… Só te posso agradecer por isso… Agora já te conheço um pouco melhor…
- Não…

- Mete na cabeça que comigo não conseguiste! –
disse Gabi olhando para Bill com um olhar cheio de ressentimento e dor que o deixava sem saber o que dizer ou fazer – Desculpa se te fiz desperdiçar tanto tempo… Mas agora és livre de perseguir outra sem teres de andar a esconder-te em mentiras e subterfúgios…
- Tu sabes que eu te amo…
- Aliás… Eu acho que devias começar já… A Nicky quer estar contigo… Depois até podiam sair num encontro a dois com o Tom e a Amber…
- Tu não sentes o que dizes! Tu também me amas!
- Tu és meu patrão… Não tenho de gostar, ou deixar de gostar de ti e daquilo que fazes… -
disse Gabi apercebendo-se que Tom começava agora a descer as escadas e que era a oportunidade perfeita para se ver livre de Bill – Tu pagas-me para trabalhar, não é para dar opiniões sobre as pessoas que andas a comer nos teus tempos livres…

- Então pessoal… Vamos para a piscina apanhar sol? –
disse Tom bem disposto, quando chegou ao final das escadas.
- Façam bom proveito… - disse Gabi virando costas aos gémeos.
- O que é que lhe deu??? Está com o período??? – perguntou Tom em tom de gozo olhando para Bill, percebendo que a coisa era realmente séria.

Os olhos do seu irmão gémeo estavam repletos de lágrimas e dor. Tom percebeu que Bill e Gabi se tinham zangado e que era algo sério. Sentiu os braços de Bill abraçarem o seu corpo e a tristeza que tinha guardada no seu interior sair de forma descontrolada. Tom sentia um peso imenso tomar conta do seu peito. Era capaz de sentir a dor do seu irmão de forma excruciante, como se lhe quisessem arrancar as entranhas de forma monstruosa. Obrigou Bill a sentar-se no primeiro lance das escadas e a contar-lhe exactamente o que se tinha passado. Tom estava em choque. Como é que Bill tinha escondido de Gabi algo como a noite que tinha passado com Nicky depois de ela lhe pedir para jurar que nada se tinha passado entre eles? Por mais que quisesse consolar o seu irmão percebia que era difícil para Gabi digerir a informação que tinha recebido, principalmente quando tinha partido da boca de Nicky e ela se encontrava escondida num closet como se fosse a outra.

- Deixa-me falar com ela… Pode ser que ela me oiça… - sugeriu Tom. Queria ser capaz de fazer algo para varrer a tristeza que via e sentia em Bill.
- Ela não me pode deixar… - disse Bill enterrando a cabeça nas mãos para chorar mais recatado.
- Ela não te vai deixar! - disse Tom decidido em fazer algo pelo seu irmão.

Tom levantou-se das escadas e apercebeu-se que no início da escadaria estava Nicky Fuller que se preparava para descer com um ar de quem não estava nada feliz também. Trazia uma pequena mala na mão que fazia crer que ia sair. Tom perdeu-se momentaneamente a olhar para ela, como se o tempo tivesse parado naquele segundo e só existissem eles os dois. Sentiu um aperto estranho no coração. Nicky tinha confessado gostar do seu irmão gémeo, mas Tom sentia em si que era mentira. Eles davam-se praticamente como irmãos, ela não podia gostar dele. Sentia uma tensão estranha sempre que estava perto de Nicky. Sabia que ela sentia algo por si, o beijo que tinham trocado não seria capaz de lhe mentir, mesmo que Nicky o quisesse fazer. Ainda se lembrava da forma especial como ela o beijara e da conversa que tinham tido após o beijo, uma conversa que os deixava separados com medo que algo que não devesse acontecer, acontecesse. Ainda a desejava por mais que ela continuasse a ser a namorada do seu irmão. Tom deixou-se ficar a vê-la descer as escadas e reparou que ela estava tão hipnotizada nele, como ele, nela. Humedeceu os lábios contendo o que sentia no seu interior. Quando Nicky passava ao lado de Bill, desviou o seu olhar para ele, e ao perceber que ele tinha lágrimas a escorrer no seu rosto soltou uma interjeição de espanto e terror e sentou-se ao lado de Bill, abraçando o corpo dele, preocupada com o que tinha acontecido para ele ficar naquele estado.

- O que é que se passa??? – perguntou Nicky transtornada com a fragilidade de Bill. Nunca o tinha visto assim e aquele sofrimento todo, tocava-a de forma perturbante – Diz-me que não estás assim pelas coisas que eu te disse… Esquece o que aconteceu… Eu não devia ter dito nada do que disse…
- Tu não tens culpa de nada… -
disse Bill respirando fundo na esperança de se conseguir acalmar.
- Mas é por causa de mim que estás assim?
- Não…

- … Ias sair? –
perguntou Tom.
- Sim… Estou a precisar de apanhar ar e arejar a cabeça… - disse Nicky olhando de forma tímida para Tom. Porque é que o olhar dele continuava a perturbá-la e não era capaz de esquecer o que se tinha passado entre eles na tour?
- O Bill podia ir contigo… - sugeriu Tom.
- Não! Eu preciso de falar com a Gabi… - disse Bill imediatamente.
- Já falaste e não deu bom resultado… - disse Tom tranquilizando o irmão – Deixa-me falar com ela agora… Vai com a Nicky, saiam um pouco daqui, quando as coisas estiverem mais calmas eu telefono-vos para regressarem…
- Não sei se é boa ideia… -
disse Bill com medo que Gabi descobrisse que ele tinha saído com Nicky.
- Podemos ir às compras, passear, comer um gelado, ir ao cinema… - disse Nicky desejosa de alegrar Bill de alguma maneira.
- Vai… Eu trato do resto… - insistiu Tom.
- E se a Gabi te perguntar onde eu estou? – perguntou Bill.
- Digo-lhe que saíste porque não te estavas a sentir bem… - disse Tom – Vai… Eu aguento as pontas por aqui…

- Vem… -
disse Nicky levantando-se, estendendo uma mão a Bill para que ele fosse com ela.


* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *


- Tu queres o quê??? – perguntou Nathalie em pânico.
- Quero ir embora… - repetiu Gabi agora mais calma depois de ter aberto o seu coração a Nathalie e Dunja sobre o que tinha acontecido com Bill – O trabalho que tínhamos a fazer, está feito…
- Por acaso também já tinha pensado em regressar a casa quando terminasse o nosso trabalho… Apetece-me estar com o meu marido… -
disse Dunja acariciando a sua barriga proeminente.

- Vocês querem-me deixar aqui sozinha??? – perguntou Nathalie sabendo que tinha de fazer tudo o que estivesse ao seu alcance para impedir que Gabi fosse embora sem resolver as coisas com Bill – Ainda por cima agora que aquela gaja envenenou a tua relação com o Bill??? Eu ainda sou capaz de a matar… E depois?
- Assim não tens testemunhas! –
disse Dunja com sentido de humor.

- Nat… - disse Gabi tentando manter-se o mais controlada possível – Eu não tenho nada contra a Nicky… Eu até gosto dela…
- Como é que podes dizer isso??? –
inquiriu Nathalie admirada – O que ela fez foi maldoso!!!
- Ela não sabia que eu estava no quarto… Além disso ela não tinha maneira de saber se o Bill me tinha contado alguma coisa sobre o passado deles, ou não… Se soubesse que eu estava no quarto, e que não sabia que eles tinham ido para a cama, provavelmente não tinha tocado no assunto… Eu não acredito que ela seja má… Ela sempre foi impecável comigo… -
disse Gabi calmamente – Além disso quem traiu a minha confiança foi o Bill… Eu não tenho nada com a Nicky… Mas tinha com ele… Ele é que me mentiu… Foi ele que me faltou com a verdade e quebrou a confiança que eu tinha nele… É com ele que eu estou chateada…
- É compreensível… -
disse Dunja percebendo o ponto de vista de Gabi – Eu provavelmente também ia querer ir embora… Numa relação se não há confiança, as coisas não funcionam…
- Eu e o Bill não funcionamos… -
disse Gabi triste por admiti-lo.

- É muito cedo para dizeres isso! – disse Nathalie entristecida pela dor que via nos olhos de Gabi, imaginando o quão de rastos Bill devia estar – Dá-lhe uma oportunidade para falarem bem sobre o assunto… Deixa-o explicar as coisas… Ele ama-te tanto… Nunca o vi tão apaixonado… Ele esperou por ti durante tantos anos…
- Não lido bem com mentiras… Não há nada que possa justificar o facto dele ter escondido isto de mim… Principalmente quando eu lhe perguntei directamente… Ele não me omitiu nada…. Ele mentiu! -
disse Gabi respirando fundo.

Nathalie preparava-se para insistir que Gabi falasse com Bill antes de tomar alguma decisão precipitada, quando viu Tom entrar na estufa, lugar onde conversavam em privado, com ar de quem ia em missão de paz e tentativa de reconciliar Gabi e Bill novamente. Sentiu-se intimamente feliz por Tom estar ali. Quem sabe com a ajuda do irmão gémeo de Bill, fossem capaz de convencer Gabi a falar novamente com ele.

- Posso falar contigo? – perguntou Tom directamente a Gabi.
- Foi ele que te pediu para vires falar comigo? – inquiriu Gabi magoada – Se foi, podes dar meia volta e voltar para o sitio de onde vieste…
- Não! Ele não me pediu nada… Eu é que acho que devo falar contigo… Com calma… -
disse Tom percebendo que o ambiente estava pesado.
- Vocês precisam de falar… - disse Nathalie – Eu e a Dunj deixamos-vos a sós!

Nathalie e Dunja saíram da estufa, deixando Gabi e Tom a sós. Gabi sentou-se no baloiço que ali estava. Mantinha a cabeça direccionada para o chão com pesar. Não queria encarar Tom, nem debater-se mais sobre aquele assunto.

- Não há nada que me possas dizer que me convença a aceitar o teu irmão de volta… Neste momento não consigo pensar nele sem ser com raiva… - disse Gabi sentindo o seu coração dorido.
- Eu tenho a certeza que tu sabes que ele te ama… E que cometeu um erro… Errar é humano… Porque é que ele não tem direito a cometer erros, como qualquer outra pessoa?
- Ele tem direito a cometer os erros que quiser… Mas isso não faz com que eu seja obrigada a passar-lhe a mão na cabeça… Ele pode ser o Bill Kaulitz, o Obama ou o Papa… Tanto me faz… Mentiu-me, e eu não tolero isso…
- Ele não quer que tu o trates de maneira especial por ser o Bill Kaulitz, quer que o trates de maneira especial por ser o homem que te ama e que tu amas!!! –
disse Tom percebendo que seria difícil convencer Gabi a falar com Bill. Ela estava demasiado ressentida e magoada com aquilo que considerava ter sido uma traição.

- Lá porque tu és capaz de perdoar alguém que te fez coisas horríveis, não esperes que as outras pessoas tenham essa mesma capacidade… - disse Gabi referindo-se a Miss K – Para o comum dos mortais, há coisas básicas na condição humana… Eu não estava à procura de ir para a cama com o teu irmão, como tu fazes com as tuas conquistas… Eu queria ter uma vida ao lado dele… Queria estar com ele…
- E deixaste de querer? –
perguntou Tom ignorando a tentativa de o picar de Gabi.
- Sim… Não quero estar com alguém que me mente… Não quero estar com alguém que não confia em mim, e em quem eu não confio… Não sou capaz… Eu sempre disse que isto ia dar mau resultado…
- Não acredito…
- Não o digo para tu acreditares!

- Vais-me dizer que deixaste de gostar dele??? –
perguntou Tom directamente.
- Claro que não! Como é que eu posso deixar de gostar de alguém que amava há uma hora atrás??? Não é assim tão fácil… Mas com o tempo…
- Estás a cometer um erro…
- Desde quando é que tu te tornaste especialista em casos amorosos??? –
disse Gabi em forma de ataque – Se toda a gente tem direito a cometer erros, e este for o meu… Que seja! Prefiro errar… Não sou capaz de estar com o teu irmão… Mesmo que quisesse!

- E o que é que vais fazer?
- Vou regressar para a Alemanha…
- Não podes fazer isso!!! –
disse Tom assustado com a ideia de ver Gabi fugir dos problemas e deixar Bill absolutamente devastado.
- Posso e vou fazê-lo… - disse Gabi decidida – O que nos une é o trabalho que eu desenvolvo com o Tokio Hotel… Esta manhã ficou tudo resolvido com a editora discográfica… Já não estou aqui a fazer nada… Vou para casa… Descansar para a tour na Ásia…

- Estás disposta a virar costas a alguém que amas sem lutares por ela?
- Eu não vou lutar por algo em que não acredito, e por alguém que não me respeita… Tenho amor-próprio!
- Tenho a certeza que quando te acalmares vais perceber o erro que estás a cometer… Não é todos os dias que se encontra alguém que goste tanto de nós como o meu irmão gosta de ti!
- Então porque é que não ficaste com a Miss K? –
perguntou Gabi sem pudor.
- O nosso caso é diferente… E como tu mesma disseste, eu só quero levar os meus engates para a cama… Mas tu e o Bill não são assim…
- Eu não tinha assim tanta certeza… O teu irmão parece ter mais em comum contigo do que demonstra ter…
- Conheço-o há vinte anos e posso-te garantir que nós somos o oposto no que toca a mulheres!

- Não vale a pena Tom…
- Mas pensa no que aconteceu… -
pediu Tom.
- Não duvides que o farei… Vou pensar mais do que devia, mas mesmo assim… Não vou desculpá-lo só porque ele decide derramar algumas lágrimas… Eu também choro, a mim também me fere e dói… Custa muito descobrir alguém perfeito e perdê-lo, descobrindo que de perfeito ele nunca teve nada…

- Precisas de pensar com a cabeça fria!
- Preciso de estar longe de vocês enquanto posso… -
disse Gabi respirando fundo e levantando-se do baloiço acrescentou – Agora se não te importas, vou procurar a Dunj… Temos coisas a tratar para o nosso regresso…

- Gabi… -
disse Tom de forma sentida, ao mesmo tempo que abanava a cabeça da direita para a esquerda em negação daquilo que estava a acontecer. Tinha esperança de a fazer ver as coisas de maneira diferente.
- Acabou Tom… Podes dizer isso ao teu irmão, quando ele te pedir o relatório da conversa!
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Catarina Kretli
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 14 Icon_minitimeQua Jun 01, 2011 9:05 pm

ACABOU ? Que nada, ela ainda vai voltar para ele nem que seja amarrada por mim, não é porque ele mentiu que ele errou que vai acabar tudo o que eles tiveram e se ele mentiu foi por um motivo e ela deveria ouvir. Ela quer voltar para Alemanha tudo bem mais quando ele se encontrarem novamente ele vai ter que ouvir o que o Bill tem para dizer, porque esse meio tempo ela já dever estar mais calma e ele com forças para lutar por ela e dizer TUDO o que tem para dizer. Tom sentindo tudo aquilo que o Bill senti, essa é uma das coisas que mais me assusta.
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 14 Icon_minitimeQui Jun 02, 2011 9:11 pm

CaTaRiNaAAaAa \o/ \o/ \o/


LolOlololOlololOL Keria ver isso...você amarrando Gabi e trazendo ela para junto do BiLL novamente haha haha haha
É ela precisa se acalmar e respirar fundo... e precisa de ouvir o k o BiLL tem para lhe dizer!!! Embarassed
É.... O Tom nesse momento tem o koração nas mãos.... K ligação incrivel, n é??? I love you I love you I love you



* * * KiSsEsSsSSs * * *



117

[FF] - Kampf der Liebe - Página 14 117c0

- Eu tentei… - disse Tom sentindo-se mal em ter de dar más noticias ao seu irmão – Ela está mesmo decidida a ficar afastada de ti… Mas ela ama-te… Ela disse-me que te amava… É só uma questão de tempo até a teres nos braços novamente…
- Espero que sim… -
disse Bill por telefone.
- Mas tenho más notícias para ti… - disse Tom encaminhando-se até à zona da piscina para finalmente poder descansar ao sol.
- O que foi??? – perguntou Bill assustado.
- Ela quer ir embora… Diz que vai regressar para a Alemanha…
- Que merda… -
disse Bill colocando a mão que tinha livre sobre os olhos. Sentia-se tão triste e abatido pela discussão que tinha tido com Gabi. Agora que tudo estava bem entre eles, tinha de acontecer alguma coisa que os impedisse de se amarem.

Tom entrou na zona da piscina e viu Amber estendida numa espreguiçadeira. Aquele corpo parecia chamar por si. Por momentos abstraiu-se que falava ao telefone com Bill e pousou o telemóvel sobre a espreguiçadeira ao lado de Amber. Tirou a t-shirt que tinha sobre o corpo de forma claramente provocadora e olhou para ela, vendo-a passar a língua sobre os lábios de forma sensual e fitar os seus abdominais, fascinada pelo corpo dele. Sentiu o seu ego crescer e a vontade que andava a conter no seu interior de a experimentar, perder controlo. Não tinha porquê conter algo que lhe era inato. Desejava aquele corpo e aquela mulher.

- Estás com calor? – perguntou Amber sentando-se na espreguiçadeira, virada para Tom.
- Cada vez mais… - disse Tom parando o seu olhar no decote farto dela.
- Queres refrescar-te comigo? – perguntou Amber levantando-se da espreguiçadeira, lançando um olhar sedutor a Tom enquanto passava à sua frente.
- Não sabia que era possível refrescar-me contigo por perto… Cada segundo que passo ao teu lado tenho ainda mais calor…
- Até dentro de água? –
perguntou Amber piscando um olho a Tom com um sorriso perverso, mergulhando de seguida na piscina.
- Dentro de água as coisas parecem-me sempre mais interessantes… - disse Tom humedecendo os lábios à medida que a via regressar à tona de forma sensual.

- Porque é que não te juntas a mim? – perguntou Amber sorrindo de forma aliciante.
- Queres testar a teoria do calor que tenho no meu corpo? – sugeriu Tom humedecendo os lábios com desejo.
- Porque não? Acho que sou capaz de te fazer suar aqui dentro...
- Espero que sim…


Tom estava a entrar dentro de água quando ouviu o telemóvel tocar. Levou as mãos à cabeça lembrando-se que tinha deixado Bill pendurado ao telefone e regressou para junto da espreguiçadeira para pegar no telefone e ver que quem lhe telefonava era o seu irmão. Atendeu de imediato.

- Desculpa!!!
- Deixaste-me a falar sozinho!!! –
disse Bill chateado – Aconteceu alguma coisa? Ouvi-te a falar com alguém mas não percebi nada…
- Não… Encontrei a Amber na piscina e distraí-me…
- Já estou a ver tudo… -
disse Bill abanando a cabeça da direita para a esquerda. O corpo de Tom era regido por estímulos femininos. Ver Amber na piscina devia tê-lo transtornado ao ponto de se ter esquecido até do seu nome.
- Não… Acho que não estás mesmo a ver… Vou ter de ceder… Há coisas que não se conseguem controlar, e há coisas que não se querem controlar… E com esta sereia… Eu englobo-me nas duas!
- Faz o que quiseres… Eu já não te digo nada… A vida é tua! Eu não sei viver a minha, por isso, talvez tu é que estejas certo na maneira como vives a tua… -
disse Bill deixando de se importar com as curtes do seu irmão - … Como é que está a Gabi?

Tom preparava-se para responder a Bill quando lhe pareceu ver um vulto passar por detrás da grande janela do escritório de Nicky. Aproximou-se da janela e à medida que o fazia foi percebendo os contornos de James Mercier. Sentiu uma raiva tão grande tomar conta de si e uma vontade tão proeminente de o espancar até à morte que não se controlou e disse a Bill:

- Lembraste daquela dívida que tinhas comigo? Vou cobrá-la agora…
- Que divida?! –
perguntou Bill confuso com a resposta de Tom à sua pergunta sobre o estado emocional de Gabi naquele momento.
- Do favor que te fiz com a Gabi… Ficaste a dever-me uma…
- Sim… O que é que queres? –
perguntou Bill estando longe de imaginar aquilo que Tom estava a ver à sua frente.
- Que respires fundo e não me chateies a cabeça quando chegares a casa e vires uma ambulância à porta! – disse Tom batendo no vidro com um sorriso cínico nos lábios, chamando a atenção de Mercier.

- Ãhhh??? Essa não percebi… - disse Bill franzindo a testa.
- Acabo de encontrar o nosso fã número um a vasculhar o escritório da Nicky… Adivinha quem é que se vai divertir a fazer-lhe a vida negra?
- TOM!!! Não faças merda!!! –
disse Bill em pânico ao perceber onde ele queria chegar com a conversa da ambulância.
- Estás em divida comigo… - disse Tom vendo Mercier abrir a janela do escritório que dava acesso à piscina sorrindo para ele com um ar de quem estava feliz por ver o à frente.
- Mas não aceito que a cobres desta maneira!!! Não é justo!!! – disse Bill aterrorizado com o que poderia passar pela cabeça do seu irmão, principalmente depois de todos os problemas que tinha tido com Miss K.

- Olha, olha… - disse Mercier deliciado por ver Tom ao vivo, e virando-se para Amber que estava na piscina acrescentou – Desaparece!
- Tenho o direito de estar onde quero… A casa não é tua! -
disse Amber demonstrando o claro desapreço que tinha por James Mercier.
- Vai à merda e desaparece-me da frente! – disse Mercier levantando a sua voz de forma autoritária - Preciso de falar a sós com este nosso amiguinho… Coisas de negócios….

Amber sentiu-se ofendida e saiu da piscina. Pegou na toalha que estava sobre a espreguiçadeira e desapareceu pela grande janela que dava acesso à sala. Tom sorriu ao ver o modo seguro de si mesmo como Mercier se apresentava. Se dependesse de si Mercier teria o seu tempo contado a partir daquele segundo. Voltou a dar atenção ao telemóvel e ao encostá-lo ao ouvido ouviu o seu irmão dizer:

- Tom não faças merda… Por favor… Já chega o que aconteceu hoje com a Gabi… Não me faças isto… - dizia Bill de forma desesperada – Não faças nada estúpido… Espera por mim… Eu vou já para aí!!!
- Estou a cobrar a tua divida… -
disse Tom desligando o telefone na cara de Bill, concentrando-se somente em Mercier.

- Olha, olha… Uma puta de molho… – disse Mercier a rir.
- Não te rias muito porque pode ser que quem acabe de molho sejas tu cabrão! – disse Tom encaminhando-se até à espreguiçadeira para pousar o telemóvel. Queria ter as mãos livres para o que esperava Mercier.
- Achas que o teu corpo musculado me mete medo puta? – perguntou Mercier tirando o blazer que trazia vestido para começar a arregaçar as mangas mostrando-se pronto para o que desse e viesse.
- Espero que não… Detestaria ver-te a fugir com o rabinho entre as pernas no momento em que te ensinar a tua lição do dia! – disse Tom voltando a aproximar-se de Mercier, demonstrando que não tinha qualquer tipo de medo dele.

- O que é que tu queres? Achas mesmo que tenho medo de ti? – perguntou Mercier a rir acabando de arregaçar as mangas.
- O que eu quero??? – disse Tom sentindo o seu corpo ferver em agressividade e raiva – Quero que morras cabrão!!! E se for pelas minhas mãos, mais contente fico!!!
- Então vem cá… Cheguei para o teu irmãozinho, hei-de chegar para ti também! Não me assustas com esse ar de mal encarado… –
desafiou-o Mercier.

- Estás mesmo a pedi-las, não estás? É que mesmo que eu me queira controlar, tu pedes para conhecer a minha mão de perto!!! – disse Tom mordendo o lábio inferior com uma vontade imensa de esmurrá-lo.
- Ela que venha…
- E vai… Mas antes tenho de te felicitar pelo belíssimo trabalho que fizeste com a tua sobrinha e a Miss K… -
disse Tom batendo palmas de forma irónica – Foi muito bom… Só te esqueceste de uma coisa meu cabrão, é que miúdas como a Miss K, tenho eu na minha cama quando quero… Basta estalar os dedos e fodo três ou quatro iguais a ela de seguida…
- Não foi isso que ouvi dizer… –
disse Mercier a rir – Ouvi dizer que estavas caidinho por ela e com o coraçãozinho desfeito pela menina ser uma puta como tu! Mas tens razão… De cabras está o mundo cheio… Mais uma, menos uma, não faz mal a ninguém…

- És exactamente igual à tua sobrinha, sabias? –
disse Tom com uma vontade cada vez mais crescente de ver o mundo livre de James Mercier.
- O que é que eu posso dizer? … Ela aprendeu com o melhor! – disse Mercier com um sorriso perverso, feliz com a comparação.
- Acho que não estás a perceber a comparação… - disse Tom de forma maliciosa – A tua sobrinha também não foi capaz de manter a boca calada… Contou-me indirectamente tudo o que eu precisava de saber sobre os teus planos futuros!
- Achas que me vais apanhar nesse truque baixo sua puta??? Pensa num esquema melhor…

- Eu já te disse que a comi??? –
perguntou Tom para testar a paciência de Mercier e tentar levá-lo ao limite – Não presta para nada… É um corpo mole que se deixa ser fodido e nem dá luta… Foi uma bela merda… A pior que já comi até hoje… É como o tio…
- Ouve lá minha puta reles, é bom que laves essa boca antes de falares sobre a minha sobrinha… A não ser que queiras que eu ta lava com diluente e um esfregão de aço!!! –
ameaçou Mercier chegando-se à frente, adoptando uma posição de luta.
- Estou aqui para ti… - disse Tom abrindo os braços na esperança que fosse Mercier a começar a agressão física. Sentia o seu corpo repleto de energia e uma vontade imensa de dar uma lição a ele - Quero ver se quando te foder também vais ficar tão caladinho como ela, ou se vais gritar como uma menina!!!

- Anda lá minha puta… -
disse Mercier fazendo um gesto com a mão que pedia claramente que Tom se aproximasse ainda mais dele para poderem dar inicio à luta – Estás à espera de quê??? Faz-te um homem caralho!!! Anda cá…. Vem ver quem é que vai acabar este nosso encontro a gritar que nem uma menina, sua puta!!!
- Estava à espera que tivesses mais tomates e fizesses tu as honras da casa…
- Dou-te esse privilégio…
- Então depois não te queixes cabrão!!! –
disse Tom esfregando as mãos uma na outra desejoso de sentir a face de Mercier lacerar os seus punhos.

Tom aproximou-se ainda mais de Mercier e fingindo que o ia golpear com o braço direito, para que ele se desviasse para a esquerda, ergueu o punho esquerdo num gancho que vinha de baixo para cima e embateu contra o queixo de Mercier com toda a força e raiva que tinha no seu interior, ouvindo os maxilares de Mercier embaterem um contra o outro, provocando um som que aos ouvidos de Tom era pura melodia. Mercier andou uns passos para trás levando ambas as mãos à sua face e olhou para Tom com uma raiva descontrolada. Parecia louco. Tom sabia o que fazia, não era como Bill que se defendia em ataques fracos mas certeiros. Com Tom tinha de ter mais cuidado porque ele investia em si como se fosse um pugilista determinado em deixar o seu adversário em Knock Out. A dor que sentia apoderar-se do seu maxilar era tão forte que praticamente o anestesiou para se colocar novamente em posição de ataque e procurar o corpo do seu adversário. Tom sentia-se excitado e com a adrenalina a percorrer-lhe o sangue a uma velocidade estrondosa. Esperava aquele momento há muitos meses. Nunca lhe tinha sabido tão bem bater em alguém. Estava desejoso de poder repetir aquilo que tinha acabado de fazer. Aproximou-se de Mercier e mandando-lhe um murro na face direita, sentiu a perna de Mercier embater contra a sua canela esquerda, momentos antes de o ver cair ao chão. Tom soltou uma interjeição de dor mas não querendo perder tempo saltou para cima do corpo de Mercier que estava estendido no chão e soqueou a sua face vezes e vezes sem conta até ver a maça esquerda do rosto de Mercier abrir e deixar escorrer uma grande quantidade de sangue. Aquela mazela haveria de o deixar com uma recordação sua para sempre. Não se livrava de levar pontos e ficar com a cara macerada e inchada por semanas, fora a cicatriz que deformaria a sua cara perfeita. Tom levantou-se de cima do corpo de Mercier ao perceber que já tinha ido longe demais e que o corpo dele já estava mole e não respondia às suas investidas e assim que se colocou em pé, sentiu Mercier agarrá-lo por um pé e puxá-lo fazendo com que Tom caísse no chão. Tom abanou a perna de forma agressiva várias vezes, pontapeando Mercier no estômago, acabando por conseguir soltar-se. Levantou-se do chão e olhou para Mercier com pena dele. Como é que ele conseguia ser tão fraco? Como é que tinha coragem de o desafiar para uma luta?

- Não digas a ninguém que andaste a treinar para este momento cabrão… Fica-te mal! És sempre assim tão fraquinho??? – provocou Tom à medida que o via levantar-se do chão debilmente, mas ainda desejoso de ensinar alguma coisa a Tom – São só as mãos e os pés, ou também existem outras partes do teu corpo que não funcionam devidamente, filho da puta???
- Eu ainda não acabei… -
disse Mercier passando a mão na face, para perceber que estava a sangrar.
- Tu ainda nem começaste, que é diferente… És uma merda em tudo!!! Nem sabes erguer um punho… Menino riquinho que gosta de enfrentar toda a gente nas costas, mas que depois não tem colhões para se chegar à frente quando a coisa pede por porrada!!! – disse Tom divertido com a situação. Sentia-se nitidamente superior a ele.
- Tu não esperas pela demora… - disse Mercier chegando-se à frente depositando um murro violento no estômago a descoberto de Tom.

Tom arqueou o seu corpo, soltando uma exclamação de dor. Não estava à espera de ser apanhado de surpresa por Mercier, nem de sentir de forma tão dorida o murro que acabava de o tomar desprevenido, mas aproveitou o facto de tal ter acontecido para segurar nele por um braço e rodá-lo em direcção à piscina, dando-lhe um pontapé enraivecido que projectava Mercier para o interior da piscina. Tom não queria prolongar em demasia aquela luta. Já tinha provado a Mercier que em domínio corporal, quem vencia com clara vantagem era ele, mas depois do murro que tinha sofrido, não ia deixar que ele se saísse a rir. Mergulhou para dentro da piscina e ao vir ao de cima, sentiu as mãos de Mercier impedirem-no de vir à tona. Tom sentiu-se perder o ar, estava a sufocar debaixo de água sem conseguir respirar. Tinha guardado a quantidade de ar suficiente para o mergulho e não para passar algum tempo debaixo de água. As mãos de Mercier insistiam em fazer força para que ele permanecesse debaixo de água. Concentrou os seus esforços para agredir o corpo de Mercier, mas a densidade da água não o deixava ser duro nos seus golpes. Estava prestes a perder o fôlego quando algo estranho aconteceu. Algo caía dentro da piscina fazendo-se sentir.


* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *


Nathalie preparava-se para pegar nas suas coisas, que tinha deixado pousadas num sofá da sala, e ir ter com Dunja e Gabi que já se encontravam no exterior da casa de Nicky, para seguirem caminho até ao hotel quando se apercebeu que algo turbulento estava a acontecer na piscina. Aproximou-se da grande janela da sala que dava acesso à piscina e mandou um berro ao se aperceber que Mercier estava a tentar matar Tom, afogando-a na piscina. Saiu disparada do interior da casa. Sentia-se petrificada e capaz de tudo para salvar o seu amigo das mãos daquele assassino sem coração.

- LARGA-O!!! DEIXA-O EM PAZ!!! – gritou Nathalie a plenos pulmões – ESTÁS A MATÁ-LO!!!
- CALA-TE PUTA… NÃO TE METAS ONDE NÃO ÉS CHAMADA, OU AINDA SOBRA PARA TI TAMBÉM!!! –
gritou Mercier fazendo uma força significativa para manter a cabeça de Tom debaixo de água, e numa voz em esforço acrescentou – … Este cabrão vai aprender uma liçãozinha hoje!!!
- SOCORROOOOOO!!!! –
gritou Nathalie para o interior da casa na esperança que alguém os acudisse.

Nathalie não pensou duas vezes. Mandou-se para dentro de água e sem saber como, nem onde arranjava forças para isso, saltou para cima de Mercier e começou a bater-lhe de forma descoordenada mas numa fúria sem precedentes. Esbofeteou-o até conseguir que ele largasse Tom e se virasse para si. Sentiu as mãos de Mercier atacarem o seu pescoço, erguendo-a no ar, cortando toda a circulação de ar no seu interior. Nathalie levou as mãos até ao seu pescoço e tentava por tudo libertar-se daquela força que a procurava sufocar. Ao perceber que estava a perder todas as forças que tinha no corpo, tentou atacar Mercier, batendo-lhe novamente, mas não conseguia. Começava a ver tudo turvo à sua frente, como se estivesse prestes a perder os sentidos. Viu Mercier rir-se de forma feliz e sarcástica e sentiu as mãos dele empurrarem-na para debaixo de água, procurando afogá-la, tal como tinha feito anteriormente com Tom. Mas assim que as mãos dele a empurraram para a água soltaram-na. Nathalie veio à tona e viu Tom esmurrar Mercier com tamanha raiva e violência que não teve dúvidas do som que ouvia de seguida. O nariz de Mercier acabava de se partir e dele começava a escorrer uma quantidade infindável de sangue. Nathalie sentia o seu corpo tremer de medo e nervosismo, como se ainda sentisse as mãos daquele animal a apertarem o seu pescoço sem dó nem piedade.

- NAT!!! – gritou Tom tossindo e nadando até ela para a abraçar e perceber que ela estava em estado de choque.

Nathalie não era capaz de se mexer. Sentia os braços de Tom em volta do seu corpo mas algo lhe tinha roubado toda a força que tinha e não a deixava responder aos braços dele, por mais que gostasse de o fazer. Olhou para o corpo de Mercier e viu-o procurar a borda da piscina para se segurar, ao mesmo tempo que as empregadas de Nicky e o guarda-costas de Tom chegavam.

- Chamamos a polícia senhor? – perguntava a empregada de Nicky a Mercier.
- Não! – disse Tom sem perder tempo – Estávamos só a brincar… Não é Mercier? Já não nos víamos há muito tempo e estávamos a matar saudades…
- Não é preciso… Não queremos escândalos… -
disse Mercier sendo retirado da água pelo segurança de Tom – Ligue para o Dr. Jones… Diga-lhe que eu vou a caminho do consultório dele…
- Sim senhor… -
disse a empregada de Nicky correndo para o interior da casa.
- Vá chamar o meu motorista! Preciso que ele me ajude!!! – disse Mercier à empregada de Nicky que ainda se mantinha ali em pé, chocada a olhar para ele – JÁ!!!
- Sim senhor… -
disse a empregada desaparecendo para o interior da casa.

- Queres que trate deste cabrão? – perguntou o segurança em alemão a Tom.
- Acho que já lhe tratei da saúde… - disse Tom aproximando-se de uma borda da piscina impulsionando o seu corpo para fora.
- Fractura do nariz e maça do rosto aberta! – disse o segurança de Tom avaliando o estado debilitado de Mercier.
- Teve sorte… A minha vontade era matá-lo!!! - disse Tom estendendo os seus braços para Nathalie, para a ajudar a sair da piscina também – Ajuda-o a bazar daqui… Não o posso ver mais à frente…
- Pode ser que pelo caminho ainda caia e parta qualquer coisinha! –
disse o segurança de Tom a rir, ao mesmo tempo que pegava no corpo de Mercier que estava deitado no chão e o obrigava a sair dali para fora.

Nathalie deixou que as mãos de Tom a tirassem de dentro da piscina e uma vez cá fora abraçou-se a ele, sentada no chão, chorando de forma compulsiva enquanto o seu corpo tremia descontroladamente. Tom tossia e passava uma mão sobre os cabelos molhados de Nathalie na tentativa de a acalmar.

- Ele estava a tentar matar-te Tommi!!! – disse Nathalie abraçando com mais força o corpo de Tom.
- E tu salvaste-me a vida…- disse Tom sentido com aquilo que Nathalie tinha feito por ele, e pelo modo fragilizado como o corpo dela estremecia nas suas mãos – Obrigado! Nunca me vou esquecer do que fizeste por mim…

- Ele estava a afogar-te… -
disse Nathalie sem conseguir esquecer aquilo que tinha acabado de viver.
- Eu estou bem… Graças a ti, está tudo bem Nat… - disse Tom passando uma mão sobre a face dela, depositando um beijo afável na testa da sua amiga.
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 14 Icon_minitimeSex Jun 03, 2011 12:28 am

MEU DEUS DO CÉU. Esse filho da puta tentou matar o Tom e a Nat também ? Como pode ? Eu nem sei o que falar de tão tensa que eu fiquei agora. Faz bem o Tom de quebra o nariz e deixar seu rosto todo cheio de marcas. Esse cara é psicopata, ele quer mata as pessoas e ainda tenta o fazer, ele tem um desvio muito grande de caracter. Essa confusão vai dar o que falar agora, esse dia foi realmente cheio, quando o Bill ficar sabendo disso então, NOSSA SENHORA, todo o Tokio Hotel vai desejar a morte dele e quando ele morrer vão fazer questão de mijar no caixão dele e eu vou estar lá concertesa, não sou maluca de perde isso. Ele passou dos limites agora, e eu tenho certeza que ele não vai deixar isso barato vai fazer alguma coisa e é bom os meninos estão preparados.
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 14 Icon_minitimeSáb Jun 04, 2011 9:20 pm

\o/ PuBLiC SerViCe AnnNouNceMenT \o/

A partir da próxima 5ª feira vou estar de fim de semana prolongado e só poderei postar um capitulo novamente na 4ª feira seguinte (dia 15)....
Sorry pela ausência...
Aproveitem muito esses diasinhos k eu estarei de volta para vos xatear mais um pouko
Razz



CaTaRiNaAaAAAa \o/ \o/ \o/

Sim........ Sad Sad Sad Shocked Shocked Shocked p*t* p*t* p*t* p*t* p*t*
Esse cara é psicopata MESMO!!!! Ele precisa ser parado... O homem está descontrolado!!!
LolOLOlololOLOlololOL ao mijar no kaixão dele depois de morto!!!! haha haha haha haha haha



* * * KiSsEsSSss * * *




118

[FF] - Kampf der Liebe - Página 14 118pw0

- Tom não faças merda… Por favor… Já chega o que aconteceu hoje com a Gabi… Não me faças isto… - dizia Bill de forma desesperada – Não faças nada estúpido… Espera por mim… Eu vou para aí!!!
- Estou a cobrar a tua divida… -
disse Tom desligando o telefone na cara de Bill, concentrando-se somente em Mercier.


- TOM!!! – gritou Bill uma última vez, tentando chamar a atenção ao seu irmão.

- O que é que aconteceu??? – perguntou Nicky assustada com a forma como Bill gritava desesperadamente ao telefone. O que se estaria a passar com Tom?
- Eu preciso de ir embora… - disse Bill levantando-se da esplanada onde estava sentado a tomar café com Nicky – O Tom está prestes a fazer merda… Podemos ir para casa?
- Sim… Claro… Mas o que é que se passa??? –
perguntou Nicky preocupada.
- O Mercier está em tua casa!

- O QUÊ??? –
perguntou Nicky deixando-se ficar sentada na cadeira petrificada com a ideia de Tom e Mercier se encontrarem – Mas ele disse que não ia fazer nada… Ele disse que vos ia deixar em paz esta semana enquanto cá estivessem… Ele prometeu-me que não ia lá a casa!!!

- Não sei como é que ainda confias nele… -
disse Bill abanando a cabeça da direita para a esquerda em forma de desaprovação. Como é que Nicky ainda era capaz de confiar em alguém com um carácter tão duvidoso e maléfico.
- Bill, tu sabes…
- O que eu sei é que há um limite! E não percebo o que é que é preciso acontecer para tu tomares uma decisão na tua vida e veres-te livre dele!!! –
disse Bill irritado, voltando a sentar-se na cadeira para se centrar nela e vê-la baixar a cabeça de forma triste – … Tu podes confiar em mim… Sabes disso, não sabes?
- Sim…
- Então diz-me a verdade… Ele tem alguma coisa contra ti? É isso? Ele fez chantagem contigo também? Tens medo que ele se vingue de ti se o despedires?
- Não… -
disse Nicky sentindo-se incomodada com a conversa. Não queria falar daquele assunto em público – Ele sempre foi bom para mim… Sempre fez tudo para me ajudar a progredir na minha carreira e ultrapassar os meus problemas…
- Às custas de quantas pessoas Nicky??? Quantas pessoas foram precisas destruir, para tu seres o que és hoje em dia???

- Bill… Eu não quero falar sobre isso aqui….
- Ok… -
disse Bill percebendo que não era o sítio nem a hora de falar sobre aquele assunto. Precisava de chegar a Tom o quanto antes - Vou pagar e vamos para casa… Eu sinto que o Tom precisa de mim…

Bill voltou a levantar-se da mesa e encaminhou-se para o interior do café afim de pagar aquilo que tinham consumido. Sentia-se aterrorizado com a ideia de Tom encontrar Mercier frente a frente. Conhecia o seu irmão e sabia que quando ele se descontrolava era capaz de fazer valer a sua opinião à força. Bastava uma palavra mal dirigida, e Tom entraria em estado de ebulição. Sentia-se ligado a Tom naquele momento e algo no seu interior lhe dizia que mais do que nunca, o seu irmão precisava da sua ajuda. Saiu do interior do café e encaminhou-se à mesa onde Nicky aguardava por si.

- Vamos? – disse Bill fazendo sinal a Nicky com a mão para que fossem embora e não perdessem muito mais tempo.

Bill olhou para Nicky e percebeu que algo estava errado. Os seus olhos encontravam-se repletos de lágrimas e o seu semblante parecia ter petrificado numa expressão apavorada que denotava um nervosismo exagerado nela. Nicky parecia estar em estado de choque, como se tivesse visto algo que a tinha paralisado e aterrorizado ao ponto de a deixar totalmente sem reacção ao mundo exterior.

- Nicky… - chamou Bill passando uma mão sobre a cabeça dela em forma de conforto para ver os seus olhos começarem a escorrer lágrimas silenciosas. Bill sentou-se ao lado dela e olhando para ela confuso perguntou – O que é que aconteceu? Nicky…

Bill continuou sem ter uma resposta dela. Apercebeu-se que Nicky olhava de forma hipnotizada para algo que se passava do outro lado da rua e virando-se para trás não percebeu qual era o problema. A rua estava praticamente deserta e apenas algumas pessoas passeavam por ali e viam as montras das lojas. Viu Nicky colocar os óculos de sol para esconder as lágrimas e a dor que se apoderava do seu rosto, e como se algo se accionasse no seu corpo de forma instintiva, sentiu-a estremecer e tremer de forma ininterrupta como se tivesse acabado de viver o seu pior pesadelo. Bill voltou a olhar para trás e observou com mais atenção o que se passava. Reparou que duas mulheres estavam estáticas à porta da loja de Marc Jacobs, provavelmente trocavam opiniões fúteis sobre a moda para aquele Verão, e deu conta que afastado a elas uns metros, estava um homem relativamente baixo e com ar latino que vestia um pólo vermelho e aguardava impacientemente por algo ou alguém. Bill olhou para Nicky e ela continuava a fitar o outro lado da rua, tremendo cada vez de forma mais violenta, abraçando o seu próprio corpo como se quisesse proteger-se de algo invisível que a atacava e violava o seu corpo. Bill percebeu o significado do pânico que via nela. Era ele. O homem do pólo vermelho era o seu predador. O homem que a tinha violado quando ela ainda era criança. O mesmo homem que se tinha confrontado com ela há um ano atrás.

- … É ele? – perguntou Bill tocando ao de leve no braço de Nicky para a sentir soltar uma interjeição de pânico como se Bill fosse capaz de a magoar – É ele, não é?

Nicky não respondeu, estava totalmente petrificada e intimidada. Bill levantou-se decidido a confrontar o homem. Sentia uma raiva e um nojo tão grande apoderar-se de si que não seria capaz de ficar de braços cruzados sabendo que aquele homem que ali estava impávido e sereno, como se tivesse direito à liberdade que gozava, era o homem que um dia tinha tido a coragem de violar o corpo inocente da sua amiga. Sentiu a mão de Nicky segurar-lhe no braço e olhou para ela para a ver abanar a cabeça de forma violenta da direita para a esquerda querendo impedi-lo de ir até lá.

- Deixa-me ir… - pediu Bill de forma meiga e determinada – Preciso de lhe dizer umas coisas…
- … Não!!! –
disse Nicky nervosa e sem controlo sobre os tremores do seu corpo. Estava apavorada com a ideia de Bill aproximar-se daquele monstro que a tinha deteriorado – Ele é mau… Vai-te fazer mal… Não me deixes sozinha!!!
- Eu não te vou deixar! –
disse Bill segurando na cara de Nicky com ambas as mãos para lhe conferir segurança – Ele não me vai fazer nada! Prometo… Fica aqui… Eu volto já…
- Ele é muito mau!!!
- Se for… Eu serei pior! –
disse Bill de forma determinada, depositando um beijo doce nos lábios dela como se a assegurasse que tudo correria bem.

- Não me abandones!!! – implorou Nicky não conseguindo largar o braço de Bill. Sentia-se perdida e dominada pelo terror e o medo de ter aquele homem novamente à sua frente.
- Nunca!!! – assegurou Bill com um tom forte e determinado – Vou estar ali, do outro lado da rua… Volto já furacão… Adoro-te!

Nicky não queria deixá-lo ir, mas não teve outra opção. Estava absolutamente debilitada e apavorada com tudo o que se passava. Não tinha sequer forças no seu corpo para impedir que Bill cometesse aquela loucura. Bill olhou para os dois lados da estrada e percebendo que tinha o caminho livre, atravessou a estrada com uma corridinha. Não sabia o que dizer àquele homem, mas algo nele o puxava para ir até ali. Aproximou-se do homem de pólo vermelho e apercebeu-se que ele devia andar na casa dos quarenta anos. Tinha um porte franzino mas algo convencido, parecia ter alguma coisa com que se orgulhar. Bill sentiu ainda mais nojo daquela criatura.

- Desculpe… - disse Bill de modo a meter conversa com o homem.
- Sim? – disse ele olhando para Bill para ficar com uma cara surpresa e apavorada e começar a andar na direcção oposta a Bill como se ele constituísse algum perigo para si e para a sua vida.
- Hey… - disse Bill correndo atrás do homem.

O homem parecia ter percebido que Bill o queria a apanhar a qualquer custo e começou a correr pela rua fora. Bill só o conseguiu apanhar um quarteirão à frente. Segurou-o pelos ombros e travando a sua corrida confrontou-o:

- Está a fugir do quê???
- Eu sei quem tu és… -
disse o homem.
- Sabes??? – perguntou Bill perdendo o respeito (que nunca tinha tido) por ele, começando a tratá-lo por tu também – Então porque é que estás a fugir de mim???
- És o namorada dela… -
disse o homem assustado – Eu vejo as notícias…
- Então se sabes que eu sou namorado da Nicky… Sabes porque é que vim a correr atrás de ti, não sabes cabrão??? –
disse Bill de forma alterada – Tens muitas contas a ajustar com ela!!!

- Eu já paguei pelos meus erros!!! –
disse o homem levantando os braços para cima, afastando-se de Bill para se pôr a salvo - Mudei… Já não sou o mesmo homem que era antigamente!!!
- Pagaste pelos teus erros???
perguntou Bill não percebendo que piada de mau gosto era aquela – Como é que pagaste pelos teus erros se deixaste uma pessoa traumatizada para o resto da vida???
- Mantive-me afastado, tal como me pediram… Vivi excluído da sociedade e da minha família estes anos todos… Sem amigos, nem ninguém em quem poder confiar...
- E achas que isso chega para o que lhe fizeste cabrão??? Tu destruíste a vida dela!!! Ela era só uma criança!!!! –
disse Bill praticamente aos berros, dando um empurrão no homem pela zona dos ombros, fazendo-o recuar substancialmente para trás.
- Eu sei que errei… O que fiz não tem perdão... Mas ela é uma menina linda, com sucesso… Tem tudo o que alguém pode desejar ter… Até tem um namorado que é capaz de vir atrás de mim para a proteger… - disse o homem assustado com a altura de Bill. Era capaz de ter menos vinte centímetros que ele – Ela não está tão mal como eu…

- E dentro da cabeça dela??? Quem é que sara a ferida que tu deixaste seu filho da puta??? –
perguntou Bill percebendo que estava a controlar-se para não lhe bater e ser demasiado agressivo. Não podia fazer nada em plena rua.
- Eu não queria que as coisas fossem assim… - disse o homem sendo puxado pelos colarinhos até um beco escuro, entre dois edifícios.
- E pensaste nisso na altura??? – perguntou Bill encostando o homem contra uma parede – Antes de a violares e roubares a inocência que ela tinha??? Pensaste no futuro e nas consequências dos teus actos??? … Apetece-me espancar-te até à morte e deixar-te a apodrecer neste beco!!! Tu merecias que te fizessem o mesmo que fizeste a ela!!!
- Eu sei… -
disse o homem começando a chorar de forma nervosa e assustada.

- MAS SABERES ISSO NÃO MUDA NADA!!! – gritou Bill aos ouvidos do homem – Não muda o facto de seres um cabrão nojento que é capaz das maiores atrocidades… E tudo isso para quê??? O que é que ganhaste com aquilo??? Um orgasmo??? Sabes o que é que te deviam ter feito??? Deviam ter-te cortado o caralho… – disse Bill dando uma joelhada nas partes intimas do homem, vendo-o cair no chão agarrado à virilha soltando interjeições de dor – Devias ficar impotente para o resto da vida… Deviam ter-te impedido de ser um homem, porque tu és um animal!!! UM MONSTRO!!!

- Eu sei…. Mas eu mudei… -
disse o homem por entre queixumes – Eu só voltei porque me pediram…

- Diz lá isso de novo!!! –
pediu Bill achando tudo aquilo muito estranho.
- Ele é que me telefonou a pedir para voltar a Hollywood…
- Ele quem???
inquiriu Bill de forma agressiva.
- O askhfs… - disse o homem engolindo praticamente as palavras com a dor que sentia apoderar-se de si.
- QUEM CABRÃO??? – disse Bill baixando-se para pegar nos colarinhos do homem novamente e obrigá-lo a falar direito.
- O Mercier…

Bill largou o homem do chão e consumido por uma raiva imensa mandou um pontapé num caixote de lixo que ali se encontrava, deitando-o ao chão, fazendo com que o barulho assustasse ainda mais o homem que se encontrava deitado no chão por entre dores. Como é que era possível Mercier ser tão cruel e pedir àquele animal para voltar para junto de Nicky depois de tudo o que ele lhe tinha feito? O que quereria ele? Que plano diabólico estava ele a jogar contra Nicky? Ele que sempre tinha feito de tudo para a proteger, porque é que a punha perto do seu maior inimigo? A pessoa que a tinha traumatizado para o resto da vida. Voltou-se para o homem e apercebeu-se que ele continuava a chorar de forma nervosa e compulsiva, encostado a uma parede.

- Porquê??? – perguntou Bill sem paciência para rodeios.
- … Porquê, o quê? – perguntou o homem assustado.
- Porque é que ele te chamou de volta??? O que é que ele quer???
- Não sei… Mas ele deu-me a oportunidade de retomar a minha vida… Ele sabe que eu mudei!!!

- O que é que ele te pediu em troca??? –
perguntou Bill de forma furiosa.
- Nada…
- FALA CABRÃO!!! –
disse Bill empunhando a sua mão cerrada em frente aos olhos dele para o assustar.
- Nada…. Juro que não me pediu nada… - disse ele encolhendo-se com medo de ser agredido.

- Não percebo… - disse Bill passando as mãos pela cabeça. Que plano teria Mercier contra Nicky?
- Eu também não percebi… Mas tinha de regressar… A minha vida foi toda construída aqui!!! – justificou-se o homem – Eu não lhe quero fazer mal… Juro… Eu não quero sequer aproximar-me dela… Quero que ela seja feliz… Só eu sei como me arrependo daquilo que fiz…
- Acho muito bem que te arrependas!!! E que há noite quando deitas a cabeça na almofada, não consigas dormir por seres o monstro que és!!! –
disse Bill de forma enraivecida – Nada do que fizeres pode emendar o erro que cometeste no passado filho da puta!!! NADA!!!
- Se pudesse voltar atrás, seria capaz de tudo para alterar o que aconteceu!!!


Bill respirou fundo e apercebeu-se que nada do que fizesse ou dissesse àquele homem poderia fazer diferença. Os seus arrependimentos nunca seriam mais, ou menos sentidos, por ele lhe bater ou chamar todos os nomes que conhecia na língua inglesa. Nada do que aquele homem fizesse poderia alterar o curso da vida amedrontada que Nicky vivia. A única coisa que ele podia fazer, era afastar-se de Los Angeles e manter-se bem longe de Nicky para que ela não vivesse aterrorizada com a ideia de o encontrar novamente na rua.

- Desaparece do mapa… - disse Bill convicto de que seria o melhor para Nicky – Vai-te embora de LA, deixa-a em paz…
- Mas o Mercier garantiu-me que eu poderia estar seguro aqui!!!
- O Mercier é um filho da puta que anda a manipular a Nicky há anos!!! Tudo o que ele faz é pelo seu próprio interesse! Ou achas que a Nicky ganha alguma coisa por tu andares nas mesmas ruas que ela??? Achas que ela te quer por perto??? Um filho da puta sem coração que foi capaz de a violar e traumatizar para o resto da vida???
- Mas ele disse que a tinha protegido durante estes anos!!! –
disse o homem visivelmente confuso com aquilo que Bill dizia.
- Se acreditas nisso é porque não o conheces, e ele ainda não se quis apresentar devidamente a ti!!! – disse Bill e pensando que talvez houvesse uma maneira do agressor de Nicky o ajudar acrescentou – … Estás mesmo disposto a tudo para ajudar a Nicky e tornar a vida dela mais fácil?
- Sim… -
disse o homem mantendo-se no chão com medo que Bill o fizesse ir lá parar novamente.

- … Mesmo depor contra o Mercier em tribunal? – perguntou Bill pensando que talvez conseguisse reunir várias provas e argumentos contra Mercier e que conseguisse de alguma forma ajudar Nicky a ver-se livre dele, colocando-o atrás de barras.
- Mas ele não fez nada de mal… - disse o homem sem perceber.
- Tudo o que ele faz tem algo de mal por trás!!! Resta saber qual é a razão por detrás de chamar-te para LA novamente… - disse Bill pensando em voz alta, ao mesmo tempo que se lembrava que Tom e Nicky precisavam de si, e que não podia perder muito mais tempo enfiado naquele beco com aquele molestador de crianças. Tinha de falar com Jost e estudar todas as possibilidade de travar Mercier de forma definitiva – Estavas disposto a isso? Testemunhar perante o tribunal que foste chamado até aqui pelo Mercier???
- Sim… Se isso a ajudar… -
disse o homem sem perceber como é que aquilo poderia ajudar Nicky.
- Não vai corrigir os teus erros do passado, mas pode ajudar a tornar o futuro da Nicky mais risonho… - disse Bill convicto de que tinha de conseguir fazer algo para melhorar a vida de Nicky – Dá-me o teu número de telefone… Vou falar com o meu agente e com os meus advogados e depois alguém entra em contacto contigo…
- Ok… -
disse o homem retirando do bolso das calças um cartão de negócio, estendendo-o a Bill.

Bill olhou para o cartão e apercebeu-se que ele ainda se intitulava como agente das estrelas. Sentiu um nojo reforçado por ele. Como é que aquele homem era capaz de trabalhar e refazer a sua vida quando merecia estar na prisão, longe de seres humanos? Olhou para ele de alto a baixo e colocando a sua voz de forma a parecer de alguma forma ameaçador disse:

- Mantém-te afastado dela!!! Se eu sei que te voltas a cruzar com ela até voltar a entrar em contacto contigo, meto-te uma ordem de restrição em cima!!!
- Eu não lhe quero fazer mal…. Juro… Eu vou manter-me longe dela…
- Vou estar de olho em ti… -
disse Bill ameaçando-o para lhe virar costas de seguida, abandonar o beco e correr até o café onde tinha passado parte da tarde com Nicky.

Assim que se aproximou da esplanada viu Nicky com o mesmo ar apavorado de anteriormente, sentada numa cadeira. Assim que o viu, Nicky levantou-se e foi até Bill, para ao abraçar. O seu corpo ainda estremecia.

- Voltaste!!! – disse Nicky retomando o choro – Pensei que ele te tivesse feito alguma coisa…
- Está tudo bem! Ele não te vai voltar a incomodar… Vai-se manter afastado de ti… Prometo! –
disse Bill acariciando a cabeça dela de forma meiga para a tranquilizar – … Agora podemos ir? O Tom precisa de mim… Eu sinto-o!
- Sim…



* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *


Entrou em casa de Nicky afogueado e consumido por uma curiosidade infinita e um medo terrível do que o esperava. Assim que entrou viu Tom e Nathalie enrolados em toalhas, sentados num sofá da sala e Dunja, Gabi e Amber circundarem-nos com ar intranquilo e apavorado.

- O que é que aconteceu??? – perguntou Bill correndo até eles, sendo seguido por Nicky que andava de forma lenta e combalida.
- O Mercier tentou afogá-los na piscina… - disse Amber demonstrando pela sua expressão facial o claro desagrado que sentia por ele.

- O QUÊ??? – perguntou Bill de forma colérica. Não podia ter ouvido bem.
- Sim… - disse Tom confirmando com um aceno afirmativo da cabeça.
- Filho da puta… Eu juro que o dou a comer a canibais ainda vivo… - disse Bill levando as mãos à cabeça – Como é que é possível??? Cabrão… Filho da puta…. Eu mato-o!!! Porque é que te foste meter com ele Tom??? O que é que te passou pela cabeça??? Quantas vezes é que eu te pedi para te manteres afastado??? Ele podia ter-te morto!!!

- Estavas em dívida comigo…
- A dívida que vá à merda…. Foda-se Tom… Percebes a gravidade do que aconteceu??? –
perguntou Bill alterado.
- Melhor do que tu que não estavas cá!!! – disse Gabi olhando para Bill com desdém. Se ele tinha optado por ir passear com a namorada, porque é que agora se achava digno de dizer fosse o que fosse a Tom, quando a vida dele tinha estado em perigo naquela tarde? Se queria proteger o seu irmão de algum perigo, devia ter ficado do seu lado.

Bill engoliu aquele comentário de Gabi como se tratasse de uma faca com serrilha a passar na sua garganta. Tinha-se esquecido totalmente dos seus problemas com Gabi. Aquele dia estava a tornar-se num autêntico pesadelo. Sabia agora, melhor do que nunca, que a ideia de ter saído de casa para ir arejar as ideias com Nicky tinha sido o pior erro que tinha cometido naquele dia. O olhar de Gabi julgava-o e confrontava-o com o seu erro.

- Onde é que está aquele cabrão de merda??? – perguntou Bill.
- Foi para a clínica do Dr Jones… - disse Amber.
- … Porquê? – falou Nicky pela primeira vez. Parecia anestesiada com tudo o que se tinha passado. Não conseguia tirar os seus olhos de Tom e do modo como ele estava enrolado na toalha. Parecia frágil e a necessitar de protecção. Tal como ela se sentia naquele momento.
- O Tom partiu-lhe o nariz e abriu-lhe a maçã do rosto… – disse Dunja calmamente na esperança de não se enervar mais por causa do bebé.
- É bom que ele não saia de lá vivo, porque se o fizer, eu meto-lhe as mãos em cima e… - começou Bill por dizer, ouvindo uma nova onda de choro despoletar antes de terminar a frase. Olhou para Nicky mas ela parecia vidrada em Tom, olhou ao seu redor e reparou que era Nathalie que chorava e encolhia-se sobre si mesma, como se aquela conversa a macerasse e perturbasse. Parecia estar em choque com aquilo que tinha visto e presenciado.

Bill aproximou-se de Nathalie e depositando um beijo sobre a cabeça dela abraçou-a, sentindo o seu corpo estremecer e procurar abraçá-lo também. Parecia ter medo de tudo, menos dele. Como se o seu corpo fosse de alguma forma capaz de a sarar. Olhou de soslaio para Gabi e reconheceu nela uma emoção por assistir àquele momento. Passou a mão de forma calma e meiga sobre a cabeça de Nathalie e sussurrou-lhe ao ouvido.

- Ninguém te vai fazer mal de novo… Prometo… Vou estar sempre ao teu lado para me assegurar disso…
- Ele estava a matar o Tommi…-
disse Nathalie olhando para os olhos de Bill com uma dor imensa a apoderar-se do seu corpo – Eu tinha de o salvar…
- Salvaste o Tom??? –
perguntou Bill emocionado com aquilo que ela dizia – Foste tu que salvaste a vida dele das mãos daquele assassino, pondo-te a mercê da maldade dele???
- Ele estava a matá-lo e não o largava… -
disse Nathalie visivelmente transtornada.

Bill olhou para Tom e sem perceber exactamente o que tinha acontecido naquela casa, viu os olhos de Tom encherem-se de lágrimas e um aceno afirmativo confessar que tinha sido Nathalie o seu anjo da guarda. Bill não foi capaz de conter as lágrimas que lhe escorreram pela face abaixo. Podia ter perdido o seu irmão e a sua melhor amiga naquela tarde. Podia ser metade daquilo que era naquele momento, por mais que a dor o subjugasse e fizesse sentir como metade do homem que em tempos tinha sido desde que tinha brigado com Gabi. Alcançou Tom com uma mão e puxou-o para perto de si, abraçando Tom e Nathalie ao mesmo tempo.

- Quero ir embora… - disse Nathalie por entre lágrimas – Quero sair daqui…
- Claro… -
disse Bill percebendo que era o melhor para todos – Dunj achas que podes tratar disso?
- Sim… -
assentiu de forma afirmativa Dunja.
- Acho que é melhor se regressarmos todos para casa…
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Catarina Kretli
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 14 Icon_minitimeDom Jun 05, 2011 5:54 pm

Esse Dia não acaba nunca ? Tudo aconteceu, quando o Bill estava a proteger a Nicky o seu irmão e a sua amiga quase sendo mortos por um psicopata e a Gabi fazendo comentários que não deveria ¬¬' Ok, tudo bem eles brigaram mas se não tem nada de bom para falar não fale. Também não percebo porque o Mercier pedir para que o 'homem' voltasse, mistérios novamente, certo ? Nath só se senti protegida nos braços do Bill, acho que o Bill tem esse DOM da proteção. Esse abraço com os três no fez chorar serio, é tudo um momento de odio, tristeza mas isso foi perfeito, um protege o outro *o*

PS: E só voltar e não esquecer da fic, ok ? (:
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 14 Icon_minitimeSeg Jun 06, 2011 8:26 pm

CaTaRiNaAaaAaa \o/ \o/ \o/


Isso aí..... esse dia não acaba nunca, e tudo o k é desgraça tem mais desgraça associada!!! Kd vc axa k nada pode piorar..... Vai piorar!!!! No No No
Sempreeee... Há sempre mistérios no ar!!! Twisted Evil Twisted Evil Twisted Evil
Tem mesmo... O BiLL tem o dom da protecção e não só.... Ele é kapaz de mudar o animo de kalker pessoa!!!! I love you
Eles se amam todos muito I love you I love you I love you
Não vou eskecer não... não se preokupe.... Em breve estarei de volta Wink Vai parecer k nem nunca fui embora!!!



* * * KiSsEsSSSss * * *




119

[FF] - Kampf der Liebe - Página 14 119dw

Tinha passado grande parte da noite a falar com Bill e a contar-lhe tudo o que tinha acontecido em casa de Nicky na sua ausência. Bill também lhe tinha contado as suas aventuras e o seu encontro com o violador de Nicky, bem como os planos que tinha pensado travar com Mercier. Telefonaram a Jost e colocaram-no a par de tudo o que tinha acontecido e do seu regresso apressado e fugidio para Hamburg. O agente tinha sugerido tirar fotografias aos ferimentos que Tom e Nathalie pudessem ter para começarem a arranjar provas contra Mercier. Jost estava empenhado em fazer os possíveis para encontrar a fotógrafa que tinha tirado as fotografias que tinham servido para chantagear Bill e Nathalie, bem como todos os intervenientes nos esquemas de Mercier, que pudessem ir a tribunal depor sobre o carácter e malvadez dele. Era hora de entrar em acção e lutar legalmente contra aquele que os atormentava há tanto tempo. Depois de tudo o que tinha acontecido, era claro que não podiam ficar passivamente a assistir ao que acontecia. Se Mercier até então tinha sido implacável, de agora em diante seria demolidor.

Tom encontrava-se deitado sobre a cama a pensar no dia que tinha vivido. A raiva que sentia em relação a Mercier tinha aumentado de forma irracional. Tudo o que desejava era que ele morresse ou ficasse fechado numa prisão para o resto da vida a pagar por todos os erros que tinha cometido. Sentia a sua barriga dorida do murro que tinha levado, e a canela ressentir-se com o pontapé que o tinha atingido, mas pior do que isso tudo era sentir esporadicamente uma pressão forte sobre a sua cabeça, como se Mercier o procurasse afogar novamente. A falta de ar que o tinha sufocado naquele momento era bem capaz de o deixar em pânico se não tivesse toda aquela raiva no seu interior e uma vontade imensa de se vingar de Mercier. Não conseguia imaginar o que teria sido de si se Nathalie não tivesse aparecido. Será que Mercier teria parado? Será que estava realmente disposto a matá-lo? Tom tinha medo de pensar na resposta a essa pergunta, apenas agradecia o facto de Nathalie ter aparecido no seu caminho e tê-lo salvo das mãos de um assassino. Fechou os olhos na esperança de adormecer e esquecer-se de tudo o que tinha acontecido e ouviu bater à porta. Respirou fundo incomodado com aquela interrupção e levantou-se para ir até à porta. Abriu-a sem saber o que esperar e deixou-se surpreender ao ver Nicky à sua frente. Os olhos dela pareciam fragilizados e perdidos. Tom afastou-se da porta e entrou para o interior do quarto sem lhe dizer nada. Nicky seguiu-o. Não sabia ao certo o que fazia ali. Sentia-se mal com tudo o que tinha acontecido naquele dia, mas tudo em que conseguia pensar era em Tom e em como desejava estar ao lado dele, tanto para o ajudar a ultrapassar a sua luta com Mercier, como para se sentir de alguma forma mais segura do seu agressor.

- És muito indecisa…. – disse Tom deitando-se sobre a cama, olhando para ela de forma provocadora - Ora te declaras ao meu irmão, ora vens ter comigo ao meu quarto… O que é que queres Nicky?
- Não sei… -
disse Nicky sentindo-se nervosa, desejando nunca ter procurado Tom no seu quarto - … Não devia ter vindo aqui!
- Mas já que cá estás, porque é que não me dizes o que vieste cá fazer?
- … Acho que queria saber como estás!
- Mais ou menos… -
disse Tom sentando-se na cama respirando fundo ao perceber que o olhar de Nicky estava realmente entristecido. Gostava de ser capaz de lhe confessar que sabia de toda a verdade sobre o seu passado, mas não podia quebrar a confiança que Bill tinha depositado em si. Teria um abraço amigo e sincero para lhe oferecer.

- Desculpa… - disse Nicky olhando para Tom com um ar abatido. Sentia uma vontade imensa de o beijar e ficar presa aos seus braços. Não queria ir para a cama com ele, nem queria intimidade, apenas um abraço e um beijo que a reconfortasse daquilo que a perturbava. Há muito tempo que Tom tinha aquele efeito sobre si, por mais que não quisesse admitir em voz alta – Sinto-me responsável pelo que te aconteceu…
- Mas não foste! –
disse Tom calmamente – Se alguém foi responsável pelo que aconteceu, fui eu… Eu podia ter ficado quieto no meu canto, mas não consegui…
- Não é defeito, é feitio… -
disse Nicky sorrindo de forma tímida lembrando-se de Bill um dia lhe ter dito o mesmo.
- Sim… - disse Tom sorrindo seduzido pelo sorriso dela.

- … Dói-te muito o corpo? – perguntou Nicky envergonhada.
- Não o suficiente para me manter parado… - disse Tom humedecendo os lábios, sentindo-se rendido à timidez dela.
- Ainda bem… - disse Nicky sentindo a tensão que estava no ar.

- Porque é que disseste ao Bill que gostavas dele? – perguntou Tom sem rodeios. Queria saber se Nicky tinha coragem de negar que sentia algo por si. Era tão óbvio, quanto o desejo que ele sentia desde sempre pelo corpo dela.
- Porque gosto… - disse Nicky espantada com a pergunta de Tom, sentindo-se ainda mais intimidada com aquele momento – Ele é uma pessoa muito especial para mim…
- Mas eu sei que tu não o amas! –
disse Tom observando com atenção os lábios carnudos dela e a forma como ela já não sabia em que posição estar à sua frente.
- … Eu não disse que o amava … Acho que nunca amei ninguém! – confessou Nicky sentindo-se nervosa por falar com Tom sobre aquele assunto.

- Tu estás carente… - disse Tom levantando-se para fazer pressão sobre o modo como o corpo dela parecia estar em alerta com a sua presença e proximidade – Acredito que o que sentes por ele é somente amizade… Confias nele e gostas de estar ao lado dele, por isso estás a confundir o que sentes… Tu sabes que é a mim que desejas… Há alguma coisa entre nós… Alguma coisa forte que te fez vir até aqui a meio da noite…

- Eu sabia que não devia ter vindo! -
disse Nicky nervosa com o rumo da conversa virando costas a Tom para sair do quarto dele.
- Vais negar o óbvio? – perguntou Tom colocando-se à frente dela para a impedir de sair, olhando para os lábios dela de forma sedenta, desviando a sua atenção para os olhos dela e perceber que ela estava amedrontada com aquela conversa e situação – Desde que nos beijámos que queres provar-me de novo…
- Não! –
disse Nicky de forma nervosa, negando algo em que não acreditava. A verdade é que sentia curiosidade em privar com Tom, mas ele era irmão de Bill, não seria essa a razão que a levava a querer estar mais perto dele?

- Então porque é que vieste ter comigo?
- Não sei… -
disse Nicky afastando-se do corpo de Tom ao sentir o seu ritmo cardíaco a bater de forma descontrolada.

Será que aquilo que Tom dizia era verdade? Sentia-se confortável com Bill, ele era uma das pessoas mais especiais da sua vida, confiava nele cegamente. Mas será que gostava dele ao ponto de ter uma relação? A verdade é que não se imaginava com Bill, nem com ninguém. Não se sentia preparada para isso emocionalmente, por mais que gostasse de ter um companheiro do seu lado. Tinha curiosidade de experimentar ir para a cama com um homem novamente, e Bill era o seu melhor amigo, a pessoa a quem tinha oferecido a sua virgindade e que era capaz de a fazer sentir-se bem em qualquer situação. Será que era por isso que se queria manter próxima dele e dar-se novamente a ele? Aquilo que sentia por Tom era claramente diferente. Não tinha nenhuma ligação de amizade com ele. Tudo o que sentia era desejo e um calor estranho em si. Um nervosismo e timidez que se apoderavam de si e que a deixavam envergonhada, como se houvesse um magnetismo que a prendia a ele e a deixava curiosa em experimentá-lo também. Será que era somente amiga de Bill, e que estava fatalmente atraída a Tom e ao modo sensual como ele falava e mexia consigo?

- Eu sei… - disse Tom mordendo o lábio inferior percebendo pela segunda vez na sua vida que tinha Nicky Fuller na palma da sua mão – Porque me desejas e me queres… Como homem… Queres pertencer-me…
- Tu és irmão do Bill!!! –
disse Nicky assustada com a forma directa de Tom dizer as coisas. Não estava habituada a homens tão honestos e sexuais como ele. A sua sexualidade ainda era um bebé muito precoce que não tinha sido devidamente explorado. A forma como Tom falava assustava-a.
- Mas não deixo de ser uma pessoa que te desperta interesse… - disse Tom aproximando-se do corpo dela, e levando os lábios ao seu pescoço, beijou-a de forma lânguida. Roçou a boca na orelha dela ao mesmo tempo que a ouvia soltar um som de prazer e lhe sussurrava ao ouvido – E isso faz com que queiras ser minha… Porque te sentes atraída… - disse Tom afastando-se dela para a olhar de forma provocadora, estudando até onde poderia ir com ela naquela noite – Há coisas que se sentem há distância e que eu domino… O calor que sentes percorrer-te o corpo neste momento, tem uma razão de ser… E a razão sou eu… - disse Tom levando as suas mãos à cintura dela, acariciando-a de forma lenta para não a assustar – Por isso é que me pediste para me manter afastado de ti uma vez, lembraste? Porque não consegues controlar o efeito que eu tenho sobre ti… Não consegues domar a força com que me desejas… - disse Tom humedecendo os lábios aproximando-se de Nicky para a beijar, e vê-la fugir dos seus braços como uma gazela que fugia do seu predador selvagem.

Tom ficou sozinho. Nicky acabava de abandonar o seu quarto de forma assustada e fechava a porta com força. Tom sorriu. Sentia-se sedento de a experimentar e de passar uma noite com ela. Era inevitável sentir-se atraído por uma das mulheres mais belas e desejadas do mundo. Não conseguia controlar-se, mas ainda bem que Nicky era capaz de o fazer, ou seria complicado na manhã seguinte dizer ao seu irmão que tinha dormido com ela. Era mais que claro que exercia um domínio forte sobre Nicky, mas era compreensível que ela quisesse negar algo que a assustava tanto quanto a intimidade com um homem, principalmente alguém como ele, que era capaz de ter qualquer mulher que desejasse a seus pés. Voltou para a cama e deitou-se sobre ela suspirando e sonhando acordado com o dia em que conseguiria colocar as suas mãos em cima de Nicky, quando ouviu bater novamente à porta. Tom sorriu. Sabia que ela um dia teria de sucumbir aos desejos carnais. O que havia entre eles era forte, e as oportunidades de estarem juntos não eram assim tantas.

- Mudaste de ideias? – perguntou Tom ao ver a porta abrir.
- Não… - disse Amber entrando no quarto de Tom vestida apenas com uma lingerie sexy que denotava aquilo que ela ia até lá fazer – Sempre tive esta ideia muito presente na minha cabeça!

- Hmmm… Vieste fazer-me uma visita? –
perguntou Tom por entre um sorriso perverso e satisfeito por ter encontrado alguém que satisfizesse a sua sede.
- O que te parece? – perguntou Amber rodando sobre si mesma para mostrar a Tom o seu corpo espremido dentro de um corpete e umas meias de liga.
- Estava à tua espera… - disse Tom seduzido com a roupa que Amber tinha elegido para o surpreender e com o chupa que ela trazia preso nos lábios e sugava de forma sensual.
- Pensei que o famoso Sex Gott me procurasse… - disse Amber subindo para cima da cama de quatro, imitando uma gata assanhada – Mas não sou capaz de esperar mais tempo por ti…

- Fazes-me lembrar uma gata com o cio! –
disse Tom passando de forma excitada a sua língua sobre o piercing que ardia sobre o seu lábio inferior.
- Miauuuuuu… - disse ela de forma sensual, ao mesmo tempo que lhe piscava o olho e tirava o chupa da boca para introduzir na boca dele.
- Adoro mulheres oferecidas e sem inibições… - disse Tom suspirando, ao mesmo tempo que sentia as mãos dela tirarem-lhe a t-shirt que tinha sobre o corpo e os lábios dela, beijarem o seu tronco nu.

- Deixa esta gata sarar as tuas feridas… - disse Amber lambendo os abdominais dele de forma instigadora Miauuuuuuuu…
- Sara tudo gata… -
disse Tom tirando o chupa da boca para a provocar e brincar com ele nos lábios dela, fingindo que ia acabar por lho dar, para não o fazer e colocá-lo de volta dentro da sua boca – Se queres provar o sabor dos meus lábios, tens de te aproximar…
- Hmmm… - disse Amber absolutamente seduzida com a ideia de finalmente provar os lábios de Tom. Gatinhou sobre o corpo dele e sentindo as mãos de Tom apoderarem-se do seu rabo sem qualquer tipo de vergonha, fingiu ronronar como um gato – Rrrrrrrrrrrrr…

Tom sorriu e apalpando o rabo dela, puxou o seu corpo excitado até si para que os lábios dela se juntassem aos seus o quanto antes. Amber era atrevida e não tinha qualquer tipo de vergonha em flirtar e provocá-lo, deixando-o absolutamente deliciado com os seus jogos de sedução. Tinha saído melhor que a encomenda. Sentiu uma mão dela arrancar o chupa que ele tinha na boca, e os seus lábios atacarem-no com uma habilidade e à-vontade que denotava o quão sexual e oferecida ela era na cama. Tom adorou. Deixou que as suas mãos passassem na cintura dela e a sua língua possuísse sem pudores o interior da sua boca.

- Miauuuuuu… - gritou ela como se fosse uma gata assanhada, colocando-se sobre o colo de Tom, empunhando as mãos em frente como se tivesse as garras de um gato – Delicioso…
- Ainda não viste nada… -
disse Tom puxando uma fita do corpete de Amber para a ver livre dele.
- Já vi muita coisa… - disse Amber com um olhar e sorriso perverso, fitando o volume que se fazia ver e sentir sobre as calças de Tom, e puxando-as para baixo para que ele ficasse somente em boxers, acrescentou – Sabes… Há coisas que os rapazes não conseguem esconder…
- Há coisas que alguns rapazes não querem esconder! –
disse Tom puxando o corpete que ela tinha vestido para fora do seu corpo, sentindo-se deveras excitado pela visão de a ter praticamente nua sobre o seu corpo. Amber era possivelmente a mulher mais exótica e assanhada com quem iria partilhar uma noite. Adorava tudo nela, a começar no seu corpo e a acabar no seu grau de excitação excessivo que a deixava numa autêntica fera indomesticável e sem preconceitos.
- Ainda bem… - disse Amber passando as mãos sobre os boxers de Tom sem pudor – Porque seria difícil esconderes algo tão grande…

Tom sentiu o seu ego sair em muito favorecido com aquele encontro. Estava mais que pronto para lhe mostrar o que aquela parte do seu corpo que ela agora massajava era capaz de fazer no interior dela. Soltou as ligas que ela trazia sobre as pernas e puxou as cuecas dela para baixo apercebendo-se que no interior delas se escondia um preservativo. Tom pegou nele e ofereceu-o a ela para que ela o colocasse em si. Queria continuar a sentir as mãos experientes dela tomarem conta de si e sararem as suas feridas. Naquela noite, a sua terapia preferida ia atingir níveis de cura extraordinários.

- Já alguma vez estiveste com um homem? – perguntou ela apoderando-se das partes intimas de Tom para colocar-lhe o preservativo.
- Não!!! – disse Tom assustado com a conversa – Porquê???
- Porque acho que ias gostar… –
disse Amber de forma sensual – Não há nada como um homem para nos fazer sentir bem… Vocês têm um dom de levar qualquer um à loucura… Homem ou mulher…
- Mas eu não sou um homem qualquer…
- Eu sei… És um Deus… Miauuuuuuuu!
disse ela de forma assanhada beijando os lábios de Tom com ferocidade, mordendo-os até ele soltar uma interjeição de dor com um sorriso na cara.

- Já estiveste com uma mulher?
- Não… -
disse Amber sorrindo ao mesmo tempo que beijava e lambia o tronco dele, percorrendo um caminho secreto que a levava até aos lábios dele, e sussurrando de forma sensual disse – Já estive com várias!
- Hmmm… Gosto disso… -
disse Tom rodando o corpo nu dela na cama, colocando-se sobre ela de forma dominante. Cada vez sentia-se mais excitado com a loucura sexual de Amber. Parece que tinha encontrado alguém mais aventureiro do que ele – Duas mulheres juntas… Confesso que é o paraíso de todos os homens…
- E de uma mulher como eu também! –
disse Amber enrolando as pernas à volta do corpo de Tom, e as mãos à volta do seu pescoço como se lhe pedisse que entrasse no seu interior e a possuísse sem demoras – Mas sempre com um homem há mistura… Não abro mão de algumas coisas…

- Acho que encontrei a Deusa do sexo… -
disse Tom beijando os lábios dela de forma atrevida.
- Ao seu dispor… Podes usar e abusar… Esta noite pertenço-te… Os Deuses reúnem-se… - disse Amber piscando o olho a Tom, fazendo a sua mão direita passar pelo tronco dele até se apoderar daquilo que a faria desbravar os céus do prazer naquela noite, e mordendo o lábio inferior de Tom acrescentou – Entra dentro de mim…

- … Implora! –
pediu Tom levantando uma sobrancelha, oferecendo um sorriso perverso à sua deusa.
- Por favor… - disse ela colocando um ar desamparado e triste por o ver fora de si e num tom cabisbaixo acrescentou um leve miar Miauuu…

- Queres ir para a cama comigo?
- Sim…
- Queres o meu sexo?
- Sim…
- Foi para isso que vieste ter comigo? Para que eu entrasse dentro de ti e te deixasse de rastos depois de uma noite de sexo bruto e selvagem?
- Sim, sim, sim… -
disse Amber assaltando os lábios de Tom de forma sedenta.

- Então pede de novo… - disse Tom sentindo-se no seu potencial máximo.
- Entra dentro de mim!!! – pediu Amber totalmente assanhada e desesperada por o sentir no seu interior.

Tom não se fez avisar e seguindo o pedido sentido dela, entrou com severidade no seu interior, fazendo-a soltar uma interjeição que o deixava ainda mais excitado. Insistiu sobre o corpo dela de forma agressiva, como era o seu apetite e levou os lábios até ao peito dela para a morder e deixar ainda mais abrasada. Tom ajoelhou-se na cama e segurando nos joelhos dela insistiu sobre o seu corpo de forma rápida e incisiva, deixando-a totalmente dominada pelo prazer que o corpo dele infligia sobre o seu. Amber levantou-se da sua condição passiva e colocando-se também de joelhos sobre a cama, atacou o pescoço dele com os braços e a boca de Tom com os seus lábios ávidos, beijando-o como se não tivesse oportunidade de beijar aqueles lábios novamente e quisesse deixá-los marcados para sempre. Empurrou o tronco de Tom e sentando-se sobre o corpo dele, abraçou-o e impulsionou a sua pélvis sobre ele com violência e exactidão, demonstrando a Tom que a fome e o desejo que ele sentia não era ímpar. Também ela o queria consumir e provar no seu expoente máximo. Tom pegou na cabeça dela com as mãos e levou os lábios dela até si para os beijar e sugar de forma sensual, ouvindo ela murmurar sons de prazer e luxúria. Assim que a deixou libertar-se dos seus lábios, Amber ergueu o seu corpo para cima e dançou sobre o corpo de Tom como se ele fosse a sua pista de dança. Ele era incapaz de fazer algo mais, Amber tinha a situação totalmente dominada. Levou as suas mãos às pernas dela e acariciou-as sentindo o calor que tão bem conhecia começar a apropriar-se do seu corpo. Sentiu-a parar para trocar de posição, colocando-se sentada em cima do seu corpo de costas voltadas para si e mãos apoiadas sobre o seu tronco. Amber voltou a impulsionar-se sobre Tom subjugando-o sem perdão. Tom levou as mãos às costas suadas dela e ao seu cabelo preto e longo e por momentos lembrou-se de Miss K, quando estava prestes a atingir o orgasmo. Puxou o corpo de Amber para cima do seu e abraçando-a pela barriga impulsionou a sua pélvis de forma coagida contra o corpo dela, fazendo-a soltar gemidos de puro prazer e surpresa. Sustentou a rapidez e a força com que a penetrava e pouco depois percebeu como a sua ligação com Amber naquela noite era sentida num dueto de contorções e espasmos de prazer.

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Catarina Kretli
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 14 Icon_minitimeTer Jun 07, 2011 10:14 pm

O que a Nicky tem ? Será que ela esta gostando do Tom ? Hm.. Seria horroroso, porque o Tom não é de ser amarra a ninguém ainda mais quando esse alguém é 'namorada' do seu irmão e tem um agente psicopata. Tom encontrou uma pessoa que tem um apetite sexual tão grande quanto o dele, estou vendo que eles vão ser companheiros de noites daqui pra frente, certo ? KKKKKKKKKKK' Quando ela começou a falar se ele já esteve com um homem, eu comecei a ri pensando que ela iria conta que ela era travesti. KKKKKKKK' Sou mau .¬¬'
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 14 Icon_minitimeQua Jun 08, 2011 8:31 pm

CaTaRiNAAaAaaAaa \o/ \o/ \o/

Será??? UuUuuHhhHhhhh...... Se ela se tiver apaixonando vai ser complikado mesmo.... O Tom n é o tipo de fikar kom ela e serem felizes para sempre Embarassed
LolOLololOlolOL PArece k sim... O Tom enkontrou alguém k está à altura dele.... A AMber parece estar kom tudo em cima.... DO TOM!!! haha haha haha haha Ahahahah!!!
LolOLOlolOL OMG era lindo que ela fosse travesti!!! Ia gozar muito kom o Tom!!!! haha haha haha haha haha



* * * KiSsEsSSSss * * *




120

[FF] - Kampf der Liebe - Página 14 120yr

Ver Bill arrumar as malas para ir embora deixava-a ainda mais triste do que já estava. Sentia-se frágil e debilitada. Tudo o que desejava era poder estar com ele. Só se sentia realmente bem quando se sentia protegida pela sua amizade. Não era a primeira vez que estavam juntos e algo terrifico acontecia. Parece que era a sua sina, sempre que estavam juntos, algo de errado tinha de acontecer para os separar e abalar a amizade que os unia. Sentou-se na cama de Bill e enquanto o observava, sentia uma necessidade imensa de falar com ele sobre o que se tinha passado no dia anterior quando tinham saído de casa, sobre o confronto de Tom com Mercier, e sobre a sua procura nocturna por Tom, mas não conseguia. Ainda se sentia debilitada com tudo o que a assombrava. Era uma mistura de emoções e sentimentos que a deixavam apática. Tinha de se retirar e pensar em tudo o que tinha acontecido até conseguir aceitar e expressar-se convenientemente sobre tudo o que tinha vivido nas últimas vinte e quatro horas.

- Parece que sempre que me aproximo de ti acontece alguma coisa… - disse Nicky quebrando o silêncio que começava a ser constrangedor.
- Parece que sim… - disse Bill não sendo capaz de o negar, e sentando-se na cama ao lado dela, sem saber como lhe dizer aquilo acrescentou – Mas a nossa vida é tão complicada… É normal que atraíamos complicações atrás de complicações…
- Calculo que sim… -
disse Nicky entristecida.

- Nicky… - disse Bill respirando fundo – Nós vamos precisar de falar sobre o que aconteceu ontem…
- Eu sei, mas é difícil… -
disse Nicky sentindo-se extremamente nervosa – Só de imaginar que tu estiveste com ele…
- Não aconteceu nada… -
garantiu Bill com calma, abraçando o corpo dela que parecia voltar a estremecer – Mas eu descobri umas coisas que tu precisas saber…
- Agora não Bill… Por favor… -
disse Nicky sentindo as lágrimas aparecerem nos seus olhos, e o seu coração disparar de forma preocupante – Eu não consigo pensar nem falar sobre o que aconteceu… Parece que foi tudo um pesadelo… Preciso de tempo para digerir tudo…
- Ok… Eu percebo que precises de tempo… Aconteceram muitas coisas ontem… -
disse Bill percebendo que não devia ser fácil para ela. Tinha visto o pânico que a tinha dominado no dia anterior e agora era capaz de perceber melhor a forma como o seu passado a subjugava e tornava a pessoa indecisa e complicada que era – Mas depois queria mesmo falar contigo… Achas que podes ir ter comigo a Hamburg daqui a umas semanas quando eu voltar da Ásia? Gostava de falar contigo pessoalmente…

- Tu não tens amor pela vida???
- Tenho… Mas não tenho medo de estar contigo…. Não tenho superstições! Tenho a certeza que não vai acontecer nada se fores ter comigo!
- E a Gabi?
- Não sei… -
disse Bill levantando-se para andar de um lado para o outro – Não sei como é que vai ser o nosso futuro… Se tivermos futuro

- Desculpa… -
disse Nicky sentida com a tristeza que via no olhar de Bill ao falar daquele assunto. O dia anterior tinha sido realmente difícil para todos.
- Não tens culpa de nada! Como é que ias saber que eu não lhe tinha contado nada sobre nós? Como é que ias saber que ela estava escondida no quarto? A culpa é minha… Eu nunca minto, sou sempre directo em relação a tudo… Achei que se lhe escondesse o que aconteceu entre nós a poupava de pensar num assunto que a podia martirizar sem sentido, mas enganei-me… - disse Bill acabando de fazer a mala.
- Quantas vezes não fazemos isso? Quantas vezes eu já não menti aos meus pais para eles não se preocuparem comigo? Achamos sempre que conseguimos controlar tudo, mas depois acaba por nos escapar das mãos…
- Eu não costumo mentir… Mas parece que quando o faço, é em grande… -
disse Bill fechando a mala com dificuldade.

- Mas em parte a culpa é minha… Eu não devia ter vindo até ao teu quarto pedir-te aquilo que pedi… Não faz sentido… Não sei o que me passou pela cabeça! – disse Nicky levando a mão direita aos olhos para os tapar com vergonha do que tinha acontecido.
- Faz sentido… - disse Bill voltando a sentar-se ao lado dela – Claro que faz sentido! Nicky tu és uma mulher lindíssima… Tens vinte e um anos, tens vontade de viver e amar por mais inseguranças que tenhas… É normal que queiras estar com um homem… É ainda mais normal que o queiras fazer depois de teres passado tantos anos atormentada com a ideia de te dares a alguém… E se me permites, também é normal que sintas curiosidade em estar novamente comigo depois de teres quebrado todos os demónios que tinhas numa noite tão fantástica na minha companhia… Modéstia à parte… – disse Bill a rir para descontrair o ambiente – É mais que normal que queiras fazer amor com alguém que te faça sentir bem e segura…
- Mas tu tens a Gabi…
- Sim, mas como tu disseste, na altura tinha a Nat… É normal que achasses que eu poderia ceder como fiz no passado… Mas agora é diferente…

- Deves-te arrepender de me ter conhecido!!! –
disse Nicky suspirando envergonhada.
- Não… - disse Bill sorrindo – Nem de te ter conhecido, nem dos momentos que passámos juntos, nem mesmo de termos feito amor… Gosto muito de ti… Mas quero que saibas que amo a Gabi…
- Eu sei… -
disse Nicky assentindo afirmativamente com a cabeça - … Eu acho que tinhas razão quando disseste que eu gosto de ti só como amigo… Estou tão confusa… Parece que de repente comecei a sentir tudo com uma intensidade diferente… E a culpa é tua! Abriste a porta para o meu coração e ela agora não se quer fechar… Sinto-me em constantemente descoberta!
- Mas eu gosto de ser culpado dessas coisas! Tens de viver e aproveitar tudo o que a vida tem para te oferecer… Não te escondas atrás dos traumas e das tristezas…


Nicky sorriu. Bill tinha sempre uma palavra de conforto pronta para si. Era bom poder contar com ele do seu lado, a vida parecia sempre mais fácil, mesmo que a sina de ambos parecesse querer sempre dificultar-lhes a vida.

- Não vais desistir da Gabi, pois não? – perguntou Nicky ao ver Bill levantar-se da cama e andar de um lado para o outro à procura de objectos esquecidos, espalhados pelo quarto.
- Não queria ter de o fazer… - confessou Bill entristecido.
- Não desistas! Tenho a certeza que a consegues reconquistar!
- Como?
- Não sei… Sendo tu mesmo?
- Pois… Acontece que para além dela não acreditar em mim, ser eu mesmo neste momento, é ser o que ela mais detesta!
- Ohhh, não digas isso!
- É verdade! Ela ficou mesmo chateada comigo! E tem razão para estar assim… -
disse Bill respirando fundo – Mas sabes que mais? Não vou desistir… Eu amo-a! Já lutei por ela uma vez, luto por ela as vezes que forem necessárias… Ela vale a pena… É a pessoa que eu amo e com quem quero passar o resto da minha vida!
- Assim sim!!! –
disse Nicky levantando-se para abraçar Bill, feliz com o discurso dele.

- Bem… É chegada a hora de eu ir… - disse Bill soltando-se dos braços de Nicky – Desculpa ir embora antes de tempo mas acho que é o melhor para todos…
- Talvez seja…

- A Amber sabe do teu passado? –
perguntou Bill preocupado com o facto de Nicky ficar sozinha e desamparada.
- Não… - disse Nicky retomando um certo nervosismo – Já a conheço há muitos anos mas… Não sei… Não é um assunto que goste de falar… Não quero que ela me veja com outros olhos e tenha pena de mim…
- Confias nela?
- Sim… Ela pode ser meia aérea e espevitada mas é de confiança!
- Já consideraste contar-lhe a verdade? –
perguntou Bill não querendo ser demasiado evasivo em relação àquele assunto – Não te queria deixar sozinha sem ninguém que te amparasse… Talvez se lhe abrisses o coração e contasses aquilo que me contaste… Talvez ela te pudesse ajudar a ultrapassar esta fase… Acho que neste momento precisas de estar com alguém em quem confies e que te faça sentir bem…

- Não gosto de falar do que aconteceu…
- Eu percebo… Mas vais estar ao lado dela a torturar-te com pensamentos sobre o que aconteceu, enquanto ela fala de coisas que não te interessam para nada?
- Eu gosto que as pessoas me façam parar de pensar na minha vida! Sabe bem abstrair-me…
- E consegues fazer isso neste caso? –
perguntou Bill duvidando – Acho que não é por alguém te falar sobre uma reportagem que viu na televisão ou na noite que passou com o Tom que te vai fazer esquecer o dia de ontem!

- Na noite que ela passou com o Tom???
repetiu Nicky sendo apanhada de surpresa, sentindo o seu coração disparar com a notícia.
- Ooopsss… Já falei demais!
- Não te preocupes… Ela ia acabar por me contar…
- Pois… Parece que ela e o Tom ontem à noite finalmente quebraram a tensão que havia entre eles, e tudo indica para que tenha sido de forma… Bombástica!
- Hmmm…. Ainda bem… -
disse Nicky sentindo-se enciumada – Não sabia… Ontem fui ter com o teu irmão para ver como é que ele estava e não dei por nada…
- Eu sei, ele contou-me!
- Ele contou-te???
perguntou Nicky envergonhada e assustada com o facto de Bill saber do que acontecido na noite anterior.
- Sim… Ele conta-me tudo… - disse Bill percebendo que ela estava constrangida com o que tinha acontecido – Mas não te preocupes, ele a partir de agora vai tentar controlar-se quando estiver perto de ti porque já lhe dei nas orelhas…… Embora eu já o tenha feito imensas vezes e nunca teve resultado!
- Não tem problema… Eu é que não soube lidar com a situação… -
disse Nicky de forma nervosa – Aliás… Acho que não sei lidar com o teu irmão…
- Ele é uma pessoa… Especial!
disse Bill a rir – Principalmente perto de mulheres…
- Parece que sim… -
disse Nicky não achando grande piada ao facto de Tom ser tão promíscuo e atiradiço.

Saber que Tom tinha ido para a cama com Amber quando a tinha tentado beijar anteriormente, denotava a importância que tinha na vida dele: nenhuma. Era mais uma para fazer número. Não admirava que não conseguisse construir uma relação com base na intimidade com um homem e que Bill fosse tão especial para si. A maior parte dos homens, queriam exactamente o que Tom queria: o seu corpo. Algo que ela não era capaz de entregar sem sentir uma ligação forte com o seu objecto de desejo. Algo que nunca ninguém a tinha convencido a entregar antes de Bill.

Bill pegou na mala que tinha sobre a cama e estendendo a mão até Nicky para ela a segurar, saiu do seu quarto acompanhado por ela. Deixou a mala no cimo das escadas para que o segurança tratasse dela e encaminhou-se para a porta onde Tom e Amber já os esperavam para se despedirem. Nicky sentiu um peso no coração ao ver Tom e Amber beijarem-se de forma hostil, enquanto as mãos de Tom apalpavam o corpo de Amber e as mãos de Amber desapareciam no interior das t-shirts de Tom. Aquela visão era capaz de a ter deixado ainda mais triste do que estava, e os ciúmes que achava que tinha, acabavam de se multiplicar de forma assustadora. Não seria capaz de ouvir Amber falar sobre a sua noite com Tom. Só pela mostra, a coisa devia ter sido demasiado fervorosa para o seu gosto. Tom separou os seus lábios de Amber ao aperceber-se que Bill e Nicky se aproximavam. Olhou para Nicky com um sorriso perverso e um olhar de pura luxúria que deixou Nicky desconfortável e incomodada, mas sem conseguir tirar os olhos dele.

- Obrigada mais uma vez pela hospitalidade… - agradeceu Bill abraçando Nicky e murmurando ao seu ouvido acrescentou – Pensa na possibilidade de te abrires com a Amber… Se confias nela, deixa-a estar ao teu lado agora que realmente precisas de uma amiga contigo!
- Vou pensar nisso… -
disse Nicky abanando a cabeça de cima para baixo.
- Adoro-te pequeno furacão! – disse Bill depositando um beijo terno na testa dela.
- E eu adoro-te a ti! – disse Nicky voltando a abraçar o corpo de Bill para de seguir depositar-lhe um beijo terno e amigável nos lábios – Boa sorte com a Gabi! Fá-la ver o quão sortuda é por te ter na vida dela!
- Vou fazer por isso!


Nicky olhou para Tom e Amber e viu-a totalmente agarrada ao pescoço de Tom, segredando algo ao seu ouvido que o estava claramente a deixar louco. Viu o olhar de Tom desviar-se até si e os lábios deles serem lambidos pela sua língua que parecia sedenta e demasiado tentadora naquela manhã. Será que o facto de o ver nos braços de outra mulher a fazia perceber que ele mexia realmente consigo de forma inimaginável? Porque é que o desejava se ele era um playboy sem respeito pelas mulheres com que se relacionava e queria relacionar? Que respeito é que ele tinha demonstrado ter por si na noite anterior ao fazer-se a si de forma tão evidente e ir para a cama com a sua melhor amiga passado pouco tempo? De Tom tinha de manter distância absoluta.

- Gata! - disse Tom depois de ouvir Amber miar ao seu ouvido de forma sensual e tentadora – Tenho de ir…
- Que pena… Arrependo-me tanto de termos passado três dias tão longe um do outro… -
disse Amber beijando Tom de forma oferecida e convidativa.
- Não te arrependes mais do que eu… Mas o tempo que desperdiçámos só serviu para tornar as coisas muito mais intensas… - disse Tom abraçando a cintura dela para lhe dar um último beijo. Um beijo para ela recordar.
- A tua Deusa concorda! – disse Amber apalpando o rabo de Tom sem descrição.
- A minha Deusa quer-me impedir de sair desta casa hoje…
- Confesso que adorava continuar a sarar as tuas feridas… Imagina o que era… Eu e tu a sarar-mos as tuas feridas o dia todo… -
disse Amber apoderando-se da orelha de Tom para o beijar de forma lânguida e provocante.

- Bem, vocês têm de ir, não é? – interrompeu Nicky sentindo-se incomodada.
- Sim… - disse Bill atrapalhado com a o espectáculo que Amber e Tom davam à sua frente. Se Tom e Amber ficassem debaixo do mesmo tecto por muito mais tempo, pegavam fogo à casa de Nicky.

- Adeus Amber… - disse Bill dando dois beijinhos a ela, entretendo-se a falar com Amber para que ela prestasse especial atenção a Nicky nos próximos dias.

Nicky olhou para Tom e percebendo que era chegada a hora da despedida e que daquela vez não tinha como escapar, aproximou-se dele para ser puxada pelos braços fortes de Tom para a abraçar. Nicky ficou sem saber o que fazer. Por um lado tudo o que queria era abraçá-lo, por outro os seus ciúmes queriam impedi-la de o fazer. Como se tivesse vergonha e pudor em tocar no corpo que pertencia à sua amiga.

- Adeus Nicky… - disse Tom levando os seus lábios ao pescoço dela, beijando-a com intensidade, tal como tinha feito na noite anterior e a tinha visto gozar do prazer que lhe dava.
- Tom… - disse Nicky fechando os olhos para aproveitar o momento, ao mesmo tempo que perdia a vergonha e abraçava o corpo dele para aproveitar que o tinha por perto. Os lábios de Tom pareciam fazer milagres em si - … Faz boa viagem!
- A melhor viagem que podia ter tido era nos teus braços… -
disse Tom afastando-se dela para a olhar nos olhos e perceber que ela estava de alguma forma excitada e tocada com o poder dos seus lábios e palavras.

- … A Amber! - disse Nicky de forma praticamente inaudível, tentando combater a força com que aquelas palavras tinham tocado em si. Porque é que desejava beijá-lo se ele não lhe pertencia?
- Foi divertido… - disse Tom depositando um beijo sedutor no rosto de Nicky, ao mesmo tempo que a sua mão direita passava por entre o cabelo dela e a arrepiava, e apercebendo-se que Bill falava de forma séria com Amber e que ela parecia focada naquilo que ele dizia, sussurrou ao ouvido de Nicky – Não estás com ciúmes, pois não? Tiveste a tua oportunidade…
- Eu não sou tão divertida… -
disse Nicky afastando-se de Tom com medo de ceder às loucuras dele.
- És… Só que ainda não descobriste… - disse Tom humedecendo os lábios – Mas um dia, quem sabe…
- Não! -
disse Nicky sentindo um nervosismo atroz.
- Talvez a tua cabeça não resista ao que o teu corpo pede…

- Uuhhhh… Que conversa mais atrevida que por aí anda! –
disse Amber ouvindo a última frase que Tom tinha dito a Nicky – A minha cabeça é incapaz de resistir ao que o meu corpo pede! – disse Amber abraçando Tom.
- Ainda bem! – disse Tom beijando Amber, mantendo-se focado em Nicky.
- Ok… - disse Bill percebendo que o seu alerta a Tom para não brincar com Nicky tinha sido uma vez mais falhado, ele estava claramente a tentar provocá-la – Temos mesmo de ir embora!

Bill abraçou novamente o corpo de Nicky e depositando um beijo no seu rosto despediu-se pela última vez, enquanto Tom e Amber se comiam vivos ao seu lado. Nicky soltou Bill com dificuldade, não queria que ele fosse embora uma vez mais daquela maneira, olhou para Tom e viu-o abrir os braços para si como se pedisse um último abraço antes de ir embora. Voltou a abraçar o corpo de Bill perante o olhar surpreso e atiçado de Tom e acompanhou-o até à porta, despedindo-se do seu amigo com pesar.


* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *


Tinha passado a viagem toda de regresso a Hamburg preso a ela. Gabi era a única pessoa que o conseguia fazer-se sentir o homem mais feliz do mundo e ao mesmo tempo a pessoa mais solitária e descriminada à face da Terra. Não se lembrava de a ter visto olhar para si uma única vez. Agora que estava prestes a receber a sua mala de viagem e que o caminho de Gabi divergia do seu, sentia uma vontade imensa de tentar alcançá-la novamente. Talvez depois de tudo o que se tinha passado ela fosse capaz de o ouvir. Aproximou-se calmamente de Gabi e tirando os óculos de sol para que ela pudesse ver o seu olhar triste e apaixonado disse:

- Precisava tanto de te ter ao meu lado agora…
- Eu estou ao teu lado! –
disse Gabi com altivez.
- Tu percebeste o que eu quis dizer… - disse Bill magoado com a forma como ela o ignorava e nem olhava para si – Precisava tanto de um abraço teu…
- Porquê? –
disse Gabi fitando-o nos olhos com contrição – Já não tens os abraços da Nicky?

- Gabi…
- Se alguém precisa de um abraço meu é o teu irmão… Mas pelo ar dele, parece que a Amber deve ter tratado disso na noite passada!
- Só os teus abraços me conseguem fazer feliz…
- Sabes o que é que eu oiço quando falas? –
perguntou Gabi de forma retórica, preparando-se para se afastar de Bill depois daquela conversa relâmpago – Ruído! Entra-me por um ouvido e saí-me pelo outro… Há muitos abraços que te fazem feliz… Abraços demais até!
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 14 Icon_minitimeQua Jun 08, 2011 11:55 pm

Eu não canso de dizer: Tem amigo melhor do que o Bill ? NÃO. Só a Gabi que esta a perde mesmo. As vezes eu acredito na Nicky as vezes não, acho qeu ainda não tenho uma opinião formada dela. Será mesmo que ela se senti culpada por tudo o que aconteceu, se sim, o que ela mais precisa agora é de falar com alguém ainda mais que o Bill esta indo embora, como o Bill disse ela deveria abri seu coração para a sua amiga, já que ela confia. TOM É FOD*, o cara fica com a Amber na frente da Nicky e ainda por cima dá em cima dela na cara de pau, tinha quer ser o Tom mesmo, não sei o porque eu ainda fico surpresa com isso. ¬¬' AH! Gabi, quando você souber de tudo, quando você vê o que o Bill esta sentindo você vai dar o valor para ele, mais agora deixa a poeira abaixar que o Bill vai correr a traz de você mesmo. :x
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 14 Icon_minitimeQua Jun 15, 2011 8:48 pm

CaTaRiNaAaAAaaa \o/ \o/ \o/


Nãoooooo!! Não tem mesmo melhor amigo que o BiLL!!! A Gabi está perdendo e muito.... Mas também é compreensivel que ela esteja triste e magoada e kerendo distancia dele Sad Sad Sad
Pois... Eu compreendo as suas duvidas em relação à Nicky... Ás vezes ela é mt inocente.... ou então muito esperta Suspect Suspect Suspect
O Tom é o pior!!!! LolOlolOlolOL N tem vergonha na cara.... haha haha haha
Tomara k a Gabi ceda.... I love you



* * * KiSsEssSs * * *




121

[FF] - Kampf der Liebe - Página 14 121hs

Estavam há dois dias de regresso a Hamburg. As malas já estavam feitas e estava tudo preparado para partirem na sua aventura asiática. Jost não ia poder acompanhar a banda, mas fazia questão de se despedir dos rapazes, e como tal naquele dia visitava a casa dos Kaulitz para lhes desejar boa sorte e mostrar a Bill os último boatos acerca da sua visita aos Estados Unidos.

- Ridículo!!! - disse Bill a rir de forma nervosa enquanto passava os olhos pelas revistas que tinha à sua frente.
- Deixa ver! – pediu Tom puxando uma revista das mãos do irmão para cuscar as novidades.

Tom olhou para Bill com um ar preocupado. Percebia um nervosismo estranho na maneira de Bill se comportar e falar. Olhou para a revista que tinha à sua frente e não se lembrava de nada daquilo ter acontecido com o seu irmão, mas era normal que assim fosse, no dia em que aquelas fotos tinham sido tiradas, Tom estava enfiado na piscina de casa de Nicky Fuller com James Mercier numa luta entre a vida e a morte. Nas fotografias via-se um momento intimo entre Bill e Nicky, onde ele a abraçava sentados numa esplanada e ela parecia nitidamente emocionada com algo, noutra foto Bill beijava-a de forma meiga e sentida, e noutras três fotografias Bill corria atrás de um homem e falava com ele no meio da rua com um ar de poucos amigos. Parecia tão enraivecido e furioso que até Tom desconhecia a sua semblante. Em letras garrafais, como título, conseguia-se ler: Bill Kaulitz e Nicky Fuller protagonizam uma cena digna de filme. O artigo era maldoso e implacável. Retratavam Nicky como uma pessoa mentalmente instável e demasiado sensibilizada com a brutidade do seu namorado. Bill era descrito como alguém que gostava de criar dramas e chamar as atenções para si. Acabavam o artigo sugerindo que o homem que Bill abordava tinha-lhe roubado a laca para o cabelo e que os alemães deviam acalmar um bocadinho, uma vez que já não estavam sobre o domínio de Hitler e que nos Estados Unidos a liberdade era um dado adquirido. Tom levou uma mão à boca. Aquele artigo podia ser ridículo, tal como o seu irmão tinha dito, mas a gravidade da situação que retratava estava longe de o ser. Trocou um olhar com Bill e percebeu que ele estava com o coração nas mãos, sem saber o que dizer a Jost.

- Sinceramente… Tenho de concordar com eles numa coisa… - disse Jost voltando a pegar na revista apontando para o artigo – Não percebo nada do que se passou aqui! Se soubesse que ias entrar num filme da Nicky era capaz de dizer que isto eram as filmagens...
- Isso foi só uma confusão! –
disse Tom tentando safar o seu irmão do interrogatório que parecia estar à espreita – Foi no dia em que o Mercier se meteu comigo… O Bill tinha saído com a Nicky para irem dar uma volta e…
- E esse homem foi malcriado com a Nicky e ela ficou muito transtornada… -
disse Bill interrompendo Tom com medo do que ele pudesse dizer – Tinha mesmo de ir atrás dele para o chamar à razão! O que ele disse, não se diz a ninguém…

- Não me tinhas contado nada… –
disse Jost olhando novamente para as fotografias como se reconhecesse nelas a história que Bill contava.
- Com o que aconteceu com o Tom não me ia lembrar disto! - disse Bill visivelmente nervoso por estar a mentir a Jost, mas não podia contar-lhe a verdade. O segredo não era seu para contar.
- É incrível como eles conseguem inventar tantas histórias a partir de cinco fotografias… - disse Tom tentando aligeirar o ar – Só faltava dizerem que a Nicky estava a chorar porque o Bill lhe tinha batido, ou porque o homem era amante dela e o Bill os tinha apanhado em flagrante..
- O quê???
perguntou Bill impressionado com a imaginação de Tom – Andas a ver muitos filmes!!!
- Mesmo!!! –
disse Jost a rir.
- É capaz… - disse Tom tentando disfarçar o facto de até ele estar baralhado com o que tinha acabado de dizer.

- E como é que estás das tuas mazelas? – perguntou Jost a Tom. Estava preocupado com o seu amigo.
- Bem… Com uma nódoa negra do tamanho do mundo, mas nada a que não sobreviva… - disse Tom levantando as calças da perna onde Mercier lhe tinha batido para mostrar a nódoa negra que tinha sobre a sua canela.
- Cabrão!!! – disse Jost ao ver a marca de Tom – O homem está maluco… Ele está literalmente a ficar doido… Vale tudo!!! Está disposto a matar-vos se for preciso… Se pudesse….
- E podes! –
disse Bill tentando acalmar Jost – Investiga tudo o que tens para investigar, recolhe todas as testemunhas que conseguires e vamos a tribunal com aquele filho da puta para lhe mostrar quem é que manda! Ele pode fazer tudo pela calada, mas nós fazemos o que temos a fazer com a justiça do nosso lado…

- Juro que a minha vontade depois do que ele me fez é de matá-lo, mas… - disse Tom tentando controlar um acesso de raiva – Prefiro vê-lo atrás das grades, a sujar as mãos… Ele que sofra durante anos! A morte é simpática demais para ele… Acaba com o sofrimento de forma rápida… E eu quero vê-lo sofrer!
- Vou fazer tudo o que estiver ao nosso alcance! Prometo!!! Isto tornou-se numa luta pessoal, e numa questão de sobrevivência… Ele deixou isso bem claro! –
disse Jost.

- Eu só quero ver a Nicky longe dele… - disse Bill num tom muito sério – Preciso de a afastar daquele homem… Ele faz-lhe mal… Cada vez tenho mais a certeza disso…
- Vamos tratar de tudo! –
garantiu Jost – A Nicky vai-se ver livre dele… E nós também!
Tom preparava-se para dizer algo quando ouviu o telemóvel que tinha no bolso começar a tocar e estremecer. Alcançou-o e olhando para o visor ficou boquiaberto e agradavelmente surpreso. Parece que na sua recente visita aos Estado Unidos não tinha somente desencadeado uma luta física com Mercier, mas também, uma luta psicológica e emocional no coração de Nicky Fuller. Era ela que lhe telefonava. Nicky nunca lhe tinha telefonado. O que poderia ela querer? Estaria assim tão irremediavelmente enfeitiçada por si? Tom achou a ideia bastante sedutora e um bom presságio para o seu futuro.

- E por falar em Nicky… - disse Tom com um sorriso perverso nos lábios.
- Querias!!! – disse Bill a rir julgando que o irmão estava a gozar.
- Duvidas??? – perguntou Tom em tom de desafio.
- Claro! – disse Bill sem hesitar.

- O que é que me dás se for ela??? – perguntou Tom levantando-se do sofá com um ar animado.
- Nada!!! – disse Bill sem acreditar que Tom pudesse estar a falar a sério – Era o que mais me faltava ter de te dar alguma coisa por falares com a minha namorada ao telefone…
- A minha namorada… -
disse Tom numa voz efeminizada gozando com Bill e aproximando-se dele, virou o visor do telemóvel para Bill e viu o seu irmão deixar o queixo cair em claro espanto. Tom sorriu e após passar a língua sobre o piercing acrescentou – … Come e cala-te!!!
- Será que ela me tentou telefonar e não conseguiu?! –
perguntou-se retoricamente Bill, tirando o telemóvel do bolso para perceber que não tinha nenhuma chamada não atendida – Estranho…

Tom afastou-se ligeiramente do seu irmão e de Jost e numa voz claramente provocadora atendeu o telefone…

- Nicky Fuller…
- Olá Tom… -
respondeu Nicky de forma tímida.
- Olá, olá… A que devo a honra?
- Desculpa estar-te a telefonar mas… -
começou Nicky por dizer.
- Não conseguias deixar de pensar em mim? – perguntou Tom com o ego em alta.
- Tom…
- Estás arrependida de não ter ficado no meu quarto, para ver no que a nossa noite ia dar?
- Tom…
- Ou ainda estás com ciúmes da Amber? –
continuou Tom para a provocar. Adorava ouvi-la chamar pelo seu nome – Tens uma amiga muito interessante… Mas não precisas de ter ciúmes… Quando me quiseres, sou teu…

- Vou desligar! –
disse Nicky sentindo-se nervosa e alterada pelo modo sedutor e seguro de si mesmo como Tom falava.
- Não desligues… Quero ouvir a tua voz… - disse Tom mordendo o lábio inferior. Adorava provocá-la e deixá-la totalmente fora de si.
- Acho que é melhor… Foi uma má ideia telefonar-te… Talvez devesse ter telefonado ao Bill, por mais que a conversa fosse contigo…
- Se é comigo que queres falar, fala… -
insistiu Tom – Prometo que sou tão bom ouvinte, como amante…
- Assim não dá…
- Acredita em mim… Podes falar à vontade…

- Ok… -
disse Nicky sentindo-se extremamente nervosa e constrangida com as palavras de Tom. Porque é que agora tudo o que ele lhe dizia tinha de vir carregado de erotismo e sedução? Porque é que as suas palavras pareciam flechas que a atingiam mais do que seria de esperar? – Estava a telefonar-te porque a Amber pediu-me o teu número de telefone, e eu não tenho por hábito dar o número das pessoas sem antes saber se elas me autorizam a fazê-lo…

- Estás a gozar???
perguntou Tom a rir.
- Não… - disse Nicky a medo. Não sabia o que esperar daquele riso de Tom. Não o conhecia de todo.

- Estás-me a telefonar por causa disso???
- Sim!
- Não é porque querias ouvir a minha voz, sentir a minha respiração ou ouvir-me dizer uma vez mais que te desejo?
- Não!!! –
disse Nicky sentindo o coração disparar a mil a hora. Porque é que Tom tinha de ser tão sedutor e ao mesmo tempo tão agressivo na forma como atacava o seu coração indefeso?
- Ok… Então se era só por causa do meu número de telefone… Claro que o podes dar à Amber… - disse Tom a rir. Tinha a certeza absoluta que Nicky estava totalmente a seus pés e que aquele telefonema era apenas uma estratégia para o sentir por perto – Adorava estar com ela de novo…

- Ok… -
disse Nicky sentindo uma pontada de ciúmes – Parece que vocês se deram realmente bem…
- Muito bem mesmo! -
disse Tom humedecendo os lábios, e para a provocar ainda mais, acrescentou – Ela contou-te o que aconteceu entre nós?
- Parte… Sem grandes pormenores…

- … Gostavas de ter sido tu? –
perguntou Tom sem pudor.
- Tu não tens vergonha de me perguntar uma coisa dessas??? Tu foste para a cama com a minha melhor amiga… E caso não te lembres, antes de teres estado com ela, tinhas-te atirado a mim!!!
- Isso não responde à minha pergunta… -
disse Tom sorrindo de forma vitoriosa para si mesmo – Mas não… Não tenho vergonha… Ela arriscou e teve sorte… Se tu tivesses arriscado, eras tu que tinhas tido sorte!
- Pois… Porque não te interessa quem está na tua cama, desde que alguém lá esteja, não é? –
disse Nicky não achando piada à conversa de Tom.
- É mais ou menos isso… - disse Tom a rir – Mas há um pormenor que tu não sabes… Tu és o que eu sempre chamei de: a cereja no topo do bolo
- Desculpa?!
exclamou Nicky confusa e sem perceber aquilo que Tom queria dizer com aquela comparação.
- Sempre achei que tu e eu um dia nos poderíamos dar bem… És a fantasia de qualquer homem, e garanto-te que eu não te desejo menos do que nenhum dos que se babam por ti sem te conhecerem…
- Isso é nojento!!! –
disse Nicky sentindo-se um autêntico objecto pela forma como Tom falava consigo – És um machista, insensível… Um playboy igual a todos os outros!
- Não sou igual aos outros, e tu sabes disso…

- Se achas que eu fiquei com ciúmes teus e da Amber, enganas-te muito!!! –
disse Nicky de forma nervosa e alterada por se sentir contra a espada e a parede. Não devia ter telefonado a Tom - Por mim podes ir para a cama com quem quiseres que isso não me diz nada… Só tenho pena é da Amber… Ela merecia alguém bem melhor que tu!!!
- Pois merecia… Alguém que a ocupasse para que eu pudesse ocupar-me contigo, não era?
- Tu és impossível de aturar!!!
- Já ouvi isso umas quantas vezes… O mais engraçado é que vem sempre da boca das pessoas que mais gostam de mim… -
disse Tom divertido a espicaçar Nicky.

- Agora é que vou mesmo desligar… - ameaçou Nicky – Adeus Tom…
- Espera… Queria perguntar-te uma coisa! –
disse Tom lembrando-se que queria realmente perguntar algo a Nicky.
- Dou-te uma oportunidade para me fazeres uma pergunta… Mas se voltares a ser indecente comigo, desligo-te o telefone!

- Ok… -
disse Tom percebendo cada vez mais o efeito forte que tinha nela – Queria-te perguntar pelo Mercier… Como é que ele está?
- Estás preocupado com ele?
- Só com os estragos que lhe provoquei…
- … Está a recuperar! Vai ser submetido a uma cirurgia plástica para corrigir os danos que lhe provocaste no nariz e esconder melhor a cicatriz com que ficou no rosto!
- Ohhhh coitadinho… Tenho mesmo pena dele… -
disse Tom de forma irónica, contente por ter deixado Mercier bem marcado.
- Para além de insensível e machista, és bruto e arrogante…
- Não podia ter só qualidades!
- Eu diria antes que podias pelo menos ter uma qualidade!
- Talvez tenha uma qualidade que chegue e sobre para ti…
- Não comeces!!!
- A Amber não se queixou…
- … És nojento!!! –
disse Nicky desligando o telefone na cara de Tom.

Tom desligou o telefone e riu-se. Nicky estava totalmente rendida a si, e isso deixava-o ainda mais empenhado na sua missão de a provocar e deixar louca. Ia conseguir ter Nicky de volta aos seus braços e lábios custasse o que custasse. Precisava de voltar a senti-la em si e desta vez sem fingimentos.

- Já nem sei o que te diga… - disse Bill abanando a cabeça da direita para a esquerda em forma de reprovação.
- Estavas a ouvir a conversa? – perguntou Tom virando-se para trás para o fitar sentado no sofá com Jost.
- Era um bocado difícil não ouvir o que dizias… Estás na mesma sala que nós! - disse Jost a rir.
- Para a próxima, se quiseres um momento a sós para te fazeres à minha namorada à vontade, vai para o teu quarto! – disse Bill levantando a sobrancelha direita.
- Assim o farei… - disse Tom a rir.

- Estás mesmo interessado nela, ou é mais uma para a tua lista? – perguntou Jost curioso.
- O que é que achas??? – perguntou Bill a Jost como se a resposta fosse óbvia demais para ser respondida – É a Nicky Fuller!!!
- Tu não tens mesmo juízo! Fazeres-te à namorada do teu irmão!!! –
disse Jost a rir.
- Pois é… Já viste? Não tenho mesmo vergonha na cara! – disse Tom a rir – Mas pelo menos faço-me à Nicky em frente ao Bill… Assim quando ele tiver a cabeça enfeitada, não pode dizer que eu o enganei…
- És muito estúpido!!! –
disse Bill fazendo uma careta – Se achas que é assim que conquistas a Nicky, podes ir esperando sentado…
- Eu sei que ela é diferente… Mais sensível… Introvertida… Mas ias-te espantar com o efeito que a minha frontalidade tem sobre ela! –
disse Tom sorrindo.
- Frontalidade ou má educação? – perguntou Bill cruzando os braços.

- Estás com ciúmes? – perguntou Tom a rir.
- Não sejas estúpido!!! – disse Bill fazendo uma nova careta a Tom – Ela é minha amiga… E eu não quero que tu te aproveites dela para depois a ver sofrer… Ela já sofreu o suficiente para a vida toda!!!
- A sério? –
perguntou Jost – … Porquê? Aconteceu-lhe alguma coisa?
- Aconteceu!!! –
disse Tom de imediato, percebendo que Bill tinha pisado o risco - Conheceu o Bill! Isso chega e sobra para uma vida de martírio!
- Ah Ah Ah… -
exclamou Bill não achando piada à gracinha de Tom.
- Vocês são os piores! - disse Jost a rir das picardias dos gémeos.


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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 14 Icon_minitimeQui Jun 16, 2011 8:14 pm

Luta contra James Mercier, vamos todo ficar juntos nessa causa. POKSKAOPKSPOAKS. Estou vendo que ele não vão ficar parados até colocar o Mercier a traz das grades, e é isso mesmo que tem que ser feito agora. Essas revistas não tem mais nada pra fazer, isso falando coisas que não deve fica criando rumores só para ganhar dinheiro. Tom não cansa de fazer isso com a Nicky né ? Ele sabe que mexe com ela e gosta de se aproveitar disso. E ela vai cair na dele eu estou vendo isso. :x
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 14 Icon_minitimeSex Jun 17, 2011 11:19 pm

CaTaRiNaAaAaa \o/ \o/ \o/

É preciso k todos se juntem kontra o Mercier MESMO!!! Toda a ajuda é pouka!!! O BiLL precisa mesmo kolokar o Mercier atrás das grades...é a unika forma de ter paz e descanso!!!
Sabe komo são as revistas, né??? O.o Bahhhh......
Pois.... Tb sabe komo é o Tom né??? Twisted Evil Twisted Evil Twisted Evil Pior é k ninguém resiste mesmo!!! LolOloloOL



* * * KiSSEsSSss * * *






122

[FF] - Kampf der Liebe - Página 14 122cm

Era a primeira vez que tinha um quarto só para si. De todas as outras vezes que viajava com os Tokio Hotel, Dunja era sua companheira de quarto. Mas por mais que gostasse de ter um quarto só para si, ia sentir falta de Dunja e dos seus desejos de grávida. Agora estava sozinha, no meio da Ásia, longe de tudo e todos e tinha entre mãos o presente e o futuro de uma das bandas mais promissoras da actualidade. Uma banda que tinha ganho um lugar muito especial no seu coração e ao mesmo tempo tinha macerado a sua essência e a sua felicidade de forma esmagadora. Entrou no quarto e pousou a sua mala em cima de um sofá que ali se encontrava. Algo parecia estar errado naquele quarto. Olhou para trás e apercebeu-se que em cima da grande cama do seu quarto, tinha um imenso ramo de rosas vermelhas. Levou as mãos à boca e sentiu o seu coração disparar a uma velocidade desenfreada. Porque é que Bill insistia em tentar reconquistá-la? Porque é que não podia aceitar de uma vez por todas que estava tudo acabado? Sentia-se feliz por ver aquelas rosas no seu quarto, aquelas rosas que simbolizavam o amor crescente que Bill tinha por si, mas ao mesmo tempo sentia que elas vinham envenenadas, que estavam ali com o simples propósito de a forçar a aceitar uma situação com a qual nunca seria capaz de viver. Sentiu os olhos preencherem-se com lágrimas de tristeza e solidão e sem pensar duas vezes naquilo que fazia, pegou no grande ramo de rosas e saiu do seu quarto em direcção ao quarto de Bill. Bateu à porta de forma violenta e algo tempestiva e esperou que Bill lhe abrisse a porta. Bill parecia surpreso por ver Gabi ali. Olhava para ela e para as rosas de forma desfasada como se tivesse perdido qualquer capacidade de comunicar.

- Se achas que me podes comprar com presentes e que é assim que me vais reconquistar, estás muito enganado… - disse Gabi devolvendo para as mãos de Bill o ramo imenso que tinha entre mãos – Nem que tivesses todo o dinheiro do mundo serias capaz de comprar o meu amor e a minha confiança!
- Eu nunca te quis comprar!!! –
disse Bill segurando nas flores surpreso e confuso com o que acabava de acontecer - … Mas também não fui eu que te mandei essas flores!

- Não foste tu? –
perguntou Gabi surpresa puxando as flores de volta até si para procurar um cartão que lhe explicasse o que estava a acontecer.

Bill deixou-se ficar a observar Gabi procurar um cartão por entre as flores. Quem lhe teria enviado rosas vermelhas? O que é que se estava a passar? A ideia de ter outro homem a cortejar a sua amada, enchia-o de raiva, ciúmes e curiosidade.

Gabi encontrou um cartão e abriu-o ali mesmo, em frente a Bill, para ler a seguinte mensagem:


Gabriele,

A tua beleza cativou-me.
Sinto-me preso ao teu olhar.
Gostaria de ter o prazer de jantar contigo para te conhecer melhor.
Concedes-me essa honra quando regressares a Hamburg?
Telefono-te daqui a uns dias para me dares uma resposta e ouvir a tua voz doce. Até lá, pensa na minha proposta com carinho, tal como eu penso em ti todos os dias, a todas as horas…

Eterno Apaixonado



Gabi franziu a testa. Que mensagem estranha e inesperada. Quem seria o seu Eterno Apaixonado? Não se tinha apercebido que ninguém estivesse interessado em si. E como é que ele sabia que ela estava em Singapura e que aquele era o seu quarto de hotel? Pior… Como é que tinha conseguido que as flores fossem colocadas sobre a cama do seu quarto, antes mesmo que ela tivesse dado entrada no hotel? Como é que ele lhe iria telefonar? Será que tinha o seu número de telefone? Tudo aquilo era muito estranho…

- O que é que diz? – perguntou Bill de forma curiosa.
- O que é que tens a ver com isso? – inquiriu Gabi de forma altiva.
- Gabi…
- Parece que não és o único que gosta de oferecer flores a uma mulher…

- Quem é o admirador secreto?
- Não está assinado... –
disse Gabi baixando a guarda por breves instantes – … Mas tu também não tens nada a ver com isso!

- Gabi… -
disse Bill sentindo-se tomar por uma onda de ciúmes. Não conseguia imaginar um mundo onde Gabi pertencesse a outro homem – Tenho pensado muito em ti…
- Toma um banho de água fria que isso passa!
- Não sejas assim comigo… O que é que é preciso fazer para perceberes que te amo?
- Nada! Porque mesmo que isso seja verdade, eu não confio em ti e não sou capaz de estar com alguém que me mente e que não respeita as mulheres!
- Acreditas mesmo no que dizes? Acreditas mesmo que eu seja assim?
- És pior! És falso e mentes deliberadamente… És capaz de tudo para salvar a tua pele! –
disse Gabi respirando fundo farta de ter aquela conversa com Bill, preparando-se para ir embora – Eu tenho direito de ser feliz com quem quiser… Com quem me ame e respeite, e se o meu admirador secreto for essa pessoa, não és tu que me vais impedir de seguir em frente com a minha vida!
- Eu não te quero impedir de seguir em frente com a tua vida, mas é difícil ver-te receber rosas de outro homem… É difícil saber que tens alguém atrás de ti e que existe outra pessoa na tua vida…
- É melhor habituares-te! –
disse Gabi dando meia volta começando a encaminhar-se até ao seu quarto.

- São as nossas rosas Gabi!!! – disse Bill tentando travar o afastamento dela.
- Não há nada que seja nosso… - disse Gabi virando-se de frente para Bill, sentindo-se imensamente triste por desejar que aquelas rosas fossem do Bill que ela julgava conhecer antes da viagem a Los Angeles. Era tempo de seguir em frente com a sua vida, merecia ser feliz – Nada…

- Eu amo-te! O que vivi contigo foi mais intenso e sentido do que o que vivi com outra qualquer outra pessoa… -
disse Bill aproximando-se dela com vontade de a abraçar e beijar e provar que a amava acima de tudo e todos – Era capaz de tudo para te ter nos braços novamente!
- Não precisas de te esforçar… -
disse Gabi sentindo-se estremecer pela proximidade a que Bill estava do seu corpo, parecia que vinha de forma impulsiva ao seu encontro e que a qualquer momento a tomaria por assalto. Como reagiria se tal acontecesse? – Principalmente se for para andares a curar a tua tristeza aos beijos com outra…
- Ãhh???
disse Bill levantando uma sobrancelha sem perceber o que Gabi dizia.
- Nunca me hei-de esquecer que no dia em que acabei contigo… Tu saíste com a tua namorada… - disse Gabi sentindo os seus olhos encherem-se novamente de lágrimas por tocar naquele assunto. Tinha visto as revistas de Bill e Nicky aos beijos em Hollywood e sabia perfeitamente que aquelas fotos tinham sido tiradas no dia em que tinha descoberto a verdade sobre Bill - Enquanto o teu irmão e a Nat lutavam pela vida, tu andavas a esfregar-te na Nicky numa esplanada algures em Los Angeles…

Bill sentiu-se atingir por uma onda de choque. Não sabia o que dizer ou como reagir. Gabi tinha visto as fotos? Claro… Ela era encarregue da sua imagem, tinha de estar sempre a par de tudo o que se passava na sua vida mediática.

- Tu sabes que o que nós temos é a fingir… - disse Bill como se suplicasse por compreensão – … Temos de fingir!
- Eu sei, e isso destrói-me… A tua vida é um fingimento… E mesmo quando não precisas de fingir, mesmo quando ninguém te obriga a nada… Tu beijas as outras, vais para a cama com elas, e fazes não sei mais o quê…. O que vale é que depois nunca significa nada para ti! Mas para quem tenha sentimentos não é bem assim… –
disse Gabi magoada e sem saber até quando seria capaz de controlar as lágrimas que tinha presas nos olhos.
- Eu nunca fingi que gostava de ti… Nunca fui nada menos sincero com os meus sentimentos! Eu amo-te…
- Então porque é que eu sinto que vivi uma grande mentira? –
perguntou Gabi sentindo uma gota soltar-se dos seus olhos e escorrer pela sua cara timidamente.
- Não… - disse Bill abanando a cabeça da direita para a esquerda, como se quisesse expulsar aquela ideia do pensamento dela. Sentia-se morrer por dentro ao ver o sofrimento de Gabi rolar pela sua face. Tentou fazer-se de forte para não ceder à dor que também ele sentia no seu interior.

Bill aproximou-se mais de Gabi e estendeu os seus braços até ela para a consolar. Assim que tocou ao de leve nos ombros de Gabi, sentiu-a fugir de si e adoptar uma postura fria. Gabi limpou os seus olhos macerados pela dor e numa voz visivelmente debilitada e magoada disse:

- Pára!!! Não percebes que isto me está a matar??? Preciso de paz e distância de ti… Deixa-me viver!!! Eu mereço ser feliz e não és tu que me vais impedir disso! Não te dou esse direito!

Bill sentiu o seu interior congelar com as palavras da sua amada. Tinha magoado Gabi de forma irreversível e a dor que sentia por saber que era o causador de toda aquela mágoa era capaz de dar consigo em doido. Observou o corpo de Gabi desaparecer pelo corredor e entrar no seu quarto, e sentiu uma lágrima embater contra o seu pé esquerdo, para nesse momento se aperceber que estava no meio do corredor a chorar pela dureza com que as palavras de Gabi tinham embatido contra o seu coração. Sentia-se desumano por ser capaz de provocar sofrimento naquela que mais amava.

Bill regressou ao seu quarto para pegar na chave e voltar a sair. Precisava de estar com alguém ou ia dar em doido a reviver as lágrimas que tinha visto escorrer dos olhos de Gabi. Encaminhou-se até ao quarto de Nathalie e bateu levemente, esperando que ela abrisse a porta.

- O que é que se passa??? – perguntou Nathalie assustada com os olhos aguados de Bill.

Puxou-o para o interior do seu quarto para que ninguém o visse naquele estado e fechou a porta. Entrou no quarto e deu de caras com Bill sentado na sua cama com os cotovelos apoiados nos joelhos e a cabeça enterrada nas mãos.

- Achas que deva desistir da Gabi? – perguntou Bill a muito custo, fitando Nathalie nos seus olhos azuis e preocupados.
- Claro que não!!! Que disparate!!! – disse Nathalie sentando-se ao lado de Bill.
- E se o facto de eu não desistir lhe fizer mal? … Se a estiver a magoar?
- Ela gosta de ti Bill… -
disse Nathalie passando uma mão sobre as costas de Bill para lhe dar força – E tu não és feliz sem ela, por isso a ideia de desistir não é sequer uma hipótese neste momento!

- Ela disse-me que eu a estou a matar… -
disse Bill em forma de sussurro, sentindo os olhos quererem ceder às lágrimas.
- Foi só uma força de expressão… Ela provavelmente estava com a cabeça quente e acabou por dizer o que não queria…

- Ela recebeu rosas de outro homem…
- Agora? –
perguntou Nathalie achando estranho.
- Sim…
- Quem é que as enviou?
- Não estava assinado... –
disse Bill apercebendo-se de como tudo aquilo poderia constituir-se como um perigo para a segurança de Gabi e dos Tokio Hotel – Achas que…?
- Não sei… -
disse Nathalie percebendo onde Bill queria chegar com aquela pergunta – Mas geralmente a única pessoa que anda tão bem informada sobre tudo o que nós fazemos é o Mercier…
- Se aquele cabrão se meter com ela eu juro que o mato!!! –
disse Bill levantando-se de rompante, sentindo uma ira apoderar-se do seu corpo – É só tocar num único fio de cabelo dela que é um homem morto! Juro Nat…. Sou capaz de tudo para a proteger!!!
- Eu sei… -
disse Nathalie assustada com a possibilidade de Mercier ter descoberto a identidade de Gabi e de estar a usá-la para atingir ainda mais Bill. De Mercier já esperava tudo. Só não sabia se havia de ter medo por Bill, ou pena de Mercier, se este resolvesse meter-se com Gabi, porque Bill seria capaz de virar um autêntico bicho quando se tratava de proteger aqueles que amava.
- Sou capaz de ir ter com ele de propósito, esteja ele onde estiver, para o deixar estendido numa cama de hospital… Na morgue!!!
- Calma… -
disse Nat levantando-se da cama para ir até Bill e abraçá-lo tentando transmitir alguma paz ao seu amigo – A Gabi é uma mulher bonita e extremamente interessante… Não é estranho que um homem se interesse por ela… Pode não ter nada a ver com ele… Não te deixes dominar pela irracionalidade!

- Sinto tanto a falta dela… -
disse Bill abraçando Nathalie com força - … Estar com ela todos os dias e não lhe poder tocar é uma tortura… Nunca desejei tanto alguém, nem nunca me senti tão desumano com a dor que lhe provoco e que lhe vejo espelhada nos olhos todos os dias…
- Um dia, tudo vai passar… -
disse Nathalie segurando na cabeça de Bill com ambas as mãos para o fitar nos olhos e dar-lhe alguma força e consolo – Um dia vais tê-la de volta aos teus braços e vão ser imensamente felizes…

Bill sorriu e como que por instinto uniu os seus lábios aos de Nathalie procurando o conforto que os lábios dela sempre lhe tinham oferecido. Deixou que os seus braços tomassem conta da cintura de Nathalie e com desejo e carência permitiu que as suas mãos navegassem pelas costas dela com alguma curiosidade. Nathalie foi apanhada de surpresa por Bill e ao aperceber-se que ele se preparava para cometer um grande erro empurrou o corpo dele gentilmente para trás, fitando-o nos olhos com pesar. O seu amigo estava deveras carente e amargurado com a vida.

- Não sou eu que tu queres… - disse Nathalie passando uma mão sobre o cabelo de Bill – Não cometas este erro! Vais-te arrepender…

- Desculpa… -
disse Bill virando costas a Nathalie com vergonha de a encarar.
- Não precisas de me pedir desculpa… Mas precisas de pensar naquilo que fazes… São este tipo de coisas que trazem mais problemas para a tua vida neste momento! Por isso são este tipo de coisas que tens de evitar fazer… Tens de arranjar forças para lutar por ela, e não afastares-te e magoares-te ainda mais…

- Acabo sempre por te vir bater à porta… És o meu porto seguro…
- Mas tens de aprender a ver-me com outros olhos… Posso ser o teu escape, mas de outra forma… Como era antigamente, antes de nos termos envolvido! -
disse Nathalie passando a mão sobre as costas de Bill para que ele percebesse que estava tudo bem e que não tinha nada que se sentir mal e envergonhado – Eu também sou amiga da Gabi… Não seria capaz de a trair…
- Ela não quer nada comigo… -
disse Bill virando-se de frente para Nathalie.
- Mas gosta de ti, e tu gostas dela… Vá lá, não desistas…. Luta por ela… Tu sabes que vale a pena!
- É tão difícil…
- Eu nunca te vi desistir de nada, e já te vi fazer coisas bem piores que isto!!!
- Mas isto dói-me directamente no coração…
- Mais uma razão para tentares sarar a dor!!!

- O que é que é suposto fazer para a reconquistar? –
perguntou Bill suspirando.
- Ganha a confiança dela novamente… Não é esse o grande problema dela? Se perdeu a confiança em ti, agora tens de te comportar como um verdadeiro santo… Andar nos eixos e provar-lhe que não existe ninguém no mundo sem ser ela, e que ela pode confiar em ti cegamente!
- Nunca fui um santo… -
disse Bill sorrindo com a expressão que Nathalie utilizava.
- Mas sempre conseguiste passar uma imagem de quem não partia um prato…
- Vai ser difícil com o Mercier à cola…
- Desde que a Gabi não saiba de nada… -
disse Nathalie a sorrir.

- Achas que era melhor alertá-la para as flores? – perguntou Bill preocupado com aquele assunto.
- Talvez… Mesmo que ela agora não te queira ouvir, pode ser que as tuas palavras façam eco nela e sirvam para a proteger no futuro, caso seja necessário… - disse Nathalie com medo do que poderia acontecer se Mercier fosse o mandante daquelas rosas – Queres que fale com ela sobre esse assunto?
- Não… Prefiro ser eu a fazê-lo… -
disse Bill respirando fundo como se tomasse coragem para o fazer de imediato.
- Ok…

- É melhor ir andando… -
disse Bill encaminhando-se para a porta e virando-se para trás acrescentou – Nat…
- Não te precisas de preocupar… Nunca aconteceu nada… Sou capaz de o negar até à morte… -
disse ela por entre um sorriso amistoso.
- Obrigado! – disse Bill agradecendo interiormente ter Nathalie na sua vida.

Nathalie abriu a porta do seu quarto e espreitou para o exterior, garantindo que ninguém estava no corredor e que Bill não seria visto a sair do seu quarto. Depositou um beijo na bochecha de Bill despedindo-se dele e fechou a porta.

Bill estava de regresso ao corredor que o tinha visto discutir com a sua amada há poucos minutos. Sentiu um peso imenso cair novamente sobre os seus ombros e sentiu-se na obrigação de alertar Gabi para o perigo de se deixar envolver com alguém que não conhecia de lado nenhum. Encaminhou-se até à porta do quarto de Gabi e bateu nela ao de leve para não a assustar.

- Quem é? – perguntou uma voz fragilizada no interior do quarto de Gabi.
- … Bill

Gabi demorou a abrir a porta. Parecia precisar de uma boa dose de coragem para enfrentar novamente Bill.

- Diz… - disse Gabi com os olhos raiados de sangue.

Bill sentiu o olhar de Gabi rasgar o seu coração numa dor sem precedentes. Ela estava a chorar? Estava tão triste e em baixo quanto ele. Porque é que precisavam de estar afastados se era óbvio que se amavam e sofriam com a distância? Porque é que tinha de ter errado no seu passado e ter quebrado a confiança de Gabi que tanto lhe tinha custado a ganhar?

- … Estavas a chorar? – perguntou Bill de forma automática. Não era capaz de a ver naquele estado.

- Diz… - repetiu Gabi ignorando a pergunta de Bill.

- … Estive a pensar nas flores que recebeste e acho que deves ter cuidado… Nunca se sabe quem é que se quer aproximar de ti e com que intenções…
- Porquê? Achas que nenhum homem seria capaz de me amar e enviar-me flores sem segundas intenções?
- Não… Tenho a certeza que não existe um só homem à face da Terra que fosse capaz de dizer que não te amava…… Mas tenho medo que essas flores por não virem assinadas e por terem aparecido de forma tão estranha possam vir de alguém que te queira mal… Olha o caso da Miss K….

- Estás a falar do Mercier?
- Por exemplo…
- Que mania da perseguição que tens com esse homem!!! –
disse Gabi incomodada com aquilo que Bill dizia. Tudo tinha de ser sempre Mercier.
- Eu sei do que ele é capaz…
- Se a intenção dele era fazer-me mal através destas rosas, falhou no seu plano maquiavélico, porque eu adorei-as e estou desejosa de o conhecer em pessoa para lho dizer cara-a-cara…
- Não faças isso! Por favor… -
pediu Bill com um olhar de súplica – Não te entregues a ele…

- Era só isso que tinhas para me dizer? –
perguntou Gabi tentando ignorar o facto dos olhos de Bill parecerem demasiado frágeis.
- Sim… Tem cuidado…
- Eu sei tomar conta de mim mesma… Não deixo que as pessoas que me fazem mal se mantenham por perto durante muito tempo…
- Claro… -
disse Bill percebendo a indirecta.

- Boa noite… - disse Gabi na tentativa de ver Bill pelas costas.
- … Boa noite!

- Ahhhh… E Bill… -
disse ela antes de fechar a porta do seu quarto – Agradecia que não me procurasses mais para discutir assuntos da minha vida privada… Posso trabalhar para ti mas não deixo de ter direito à minha privacidade e a estabelecer as relações que quero, com quem quero… Que me recorde, o meu contrato não estipulava nenhuma alínea onde eu não pudesse ter direito a uma vida amorosa… E que saiba, também não sou obrigada a partilhá-la com ninguém!
- Claro… –
disse Bill sentindo-se esmorecer.
- A partir de agora só falamos por questões profissionais…
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 14 Icon_minitimeSáb Jun 18, 2011 5:50 pm

AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! Eu vou dar um soco na Gabi, pra que ser tão cruel ? Vai se sentir mais superior ? Bill você tem quer fazer uma coisa e rápido. Quem esta a mandar flores para ela ? Se for o Mercier eu entro nessa fic vou sair atirando nele sem pena, quando não rápido ele se for melhor.
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 14 Icon_minitimeSeg Jun 20, 2011 12:48 am

A Amber é mesmo a versão feminina do Tom, ele é sem escrúpulos, é o Tom de seios.Tom tentando levar o Gê pro mal caminho, que feio, deixar o Gê assim, é muito difícil achar outro igual. Tom vai ter com três garotas ? E tomou viagra ? KKKKKKKKK' Vai dar overdose, e vai ser motivo de zuação entre a banda. Quero ver só KSPAKSPOASPKAS. (:
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 14 Icon_minitimeTer Jun 21, 2011 8:44 pm

Catarina Kretli escreveu:
A Amber é mesmo a versão feminina do Tom, ele é sem escrúpulos, é o Tom de seios.Tom tentando levar o Gê pro mal caminho, que feio, deixar o Gê assim, é muito difícil achar outro igual. Tom vai ter com três garotas ? E tomou viagra ? KKKKKKKKK' Vai dar overdose, e vai ser motivo de zuação entre a banda. Quero ver só KSPAKSPOASPKAS. (:


CaTaRiNaAaAaa \o/ \o/ \o/

Sem duvida alguma...essa Amber é fogo!!!! Twisted Evil Twisted Evil Twisted Evil
O Tom está sempre tentando desencaminhar alguém LolOlololOL haha haha haha
Ahhhhhhh pois.....overdose de Viagra é k é LolOloloOL A banda vai zuar kom ele até n aguentar mais LolOlolOL haha haha haha



* * * KiSsEsSSs * * *



124

[FF] - Kampf der Liebe - Página 14 124rj


Mantinha os olhos fechados para que a sua concentração não fosse alterada pelo efeito das luzes que pareciam querer fazer com que a sua cabeça andasse à roda naquela manhã. Sentiu um corpo sentar-se ao seu lado no sofá onde descansava antes de ser chamado para entrar para a sala de conferências, e com dificuldade abriu os olhos para se aperceber que era Nathalie que estava a seu lado.

- Estás-te a sentir bem? – perguntou Nathalie com um ar maternal e preocupado.
- Nem por isso… - disse Tom voltando a fechar os olhos não suportando a luz que se fazia incidir sobre si.
- O que é que se passa? O que é que sentes? – perguntou Nathalie colocando uma mão na testa de Tom para aferir se ele estava com febre. Nunca o tinha visto tão em baixo, nem quando estava adoentado.
- Estou enjoado e parece que tenho a cabeça a andar à roda!
- Se calhar comeste alguma coisa que te fez mal… Já foste falar com o enfermeiro?
- Sim… -
disse Tom colocando uma mão sobre os olhos para tapar a luz e abrir os olhos calmamente.
- E o que é que ele te disse?
- Estou com uma intoxicação… Exagerei na dose de comprimidos que tomei ontem à noite… Acho que se pode dizer que estou a sofrer dos efeitos secundários da minha primeira overdose

- Overdose??? De comprimidos???– perguntou Nathalie assustada. Será que se passava algo de grave na vida do seu amigo e ainda não se tinha apercebido de nada? – Passa-se alguma coisa Tom… Queres falar?
- Não… Está tudo bem… -
disse Tom puxando-se para cima, sentando-se com alguma dificuldade ao lado de Nathalie – Foram só uns comprimidos que umas miúdas me deram para tomar…
- Tu és louco??? Andas a tomar comprimidos que perfeitas desconhecidas te dão??? –
perguntou Nathalie chocada com aquilo que ouvia – Agora deste numa de te meteres em drogas?
- Não, não te preocupes… -
disse Tom sorrindo – Não eram comprimidos desses…

- Mas ao menos sabes o que é que andaste a tomar? –
perguntou Nathalie preocupada.
- Sim… - disse Tom de forma envergonhada. Podia ser muito amigo de Nathalie e confiar a sua vida nas mãos dela, mas não se sentia totalmente à vontade para falar com ela sobre aquele assunto – Eram daqueles comprimidos… Azuis...

Nathalie contorceu a cara em espanto. Só existiam uns comprimidos no mundo inteiro que eram apelidados de “comprimidos azuis”, e se Tom os tinha tomado era porque o mundo estava a encontrar o seu fim.

- Viagra? – perguntou Nathalie surpresa.
- Sim…
- Porque é que haverias de tomar viagra? –
perguntou Nathalie incrédula – Quantos é que tomaste?
- Três, mas… -
começou Tom por dizer.
- TRÊS??? – disse Nathalie num tom demasiado elevado que fez com que diversas cabeças se virassem para si – O que é que te passou pela cabeça para tomares três viagras??? Estás louco!!! Tu sabes que há homens que têm ataques cardíacos só com um??? Sabes o quão forte isso é???
- Acredita que sei… -
disse Tom sentindo-se tão envergonhado como um perfeito anormal.

- Porque é que haverias de fazer isso? – perguntou Nathalie tentando compreender o que se passava com ele – Estás com problemas em…
- Não!!! –
disse Tom muito rapidamente – Nunca tive problemas desse género… Funciona tudo bem comigo, mas… Parece que é tradição por estes lados tomar-se um ou dois para potenciar a relação e eu acabei por experimentar os costumes da terra…
- E era preciso tomares três???
- Elas também eram três…
- És tão burro quando queres Tom Kaulitz!!! –
disse Nathalie batendo com uma mão na cabeça de Tom – Foste pôr a tua saúde em risco por causa de três desconhecidas???
- Auuuuu…. Não me batas… Hoje não me consigo defender… -
disse Tom sem reacção perante a mão de Nathalie.
- Bem feita… É da maneira que te devia bater mais!!!

- Não pensei que fosse ficar assim!!! –
disse Tom em sua defesa.
- O teu mal é não pensares com a cabeça de cima!!! O que é que o teu irmão disse disto? – perguntou Nathalie apercebendo-se que ainda não tinha visto Tom trocar uma palavra que fosse com Bill naquele dia.
- Não vês as trombas dele? Está a fazer birra… Não fala comigo porque diz que sou inconsciente e que tenho sorte de estar vivo porque me ando a habilitar a um dia destes ter uma surpresa má com as minhas noites…
- E sabes que ele tem razão, não sabes?
- Eu sei…. Mas foda-se na altura com elas à frente pareceu-me uma boa ideia!

- Espero que tenha valido a pena… Porque se um dia nós tivermos um desgosto por causa das tuas maluquices, mesmo que fiques estendido numa cama de hospital, nós vamos lá bater-te!!! –
ameaçou Nathalie.
- Valeu muito a pena… Acredita!!! – disse Tom a rir – Ontem à noite estava imparável… Nunca me senti tão capaz de tudo… E elas eram três Nat!!!

- Quando é que vais ganhar juízo? –
perguntou Nathalie por entre um olhar esperançado e doce.
- Quando casares comigo… - disse Tom por entre um olhar sedutor.
- Bela maneira de dizer nunca!!! – disse Nathalie num ataque de riso, e passando uma mão sobre a cara de Tom acrescentou – Não ganhes juízo nessa cabeça, que não é preciso!!!
Tom preparava-se para dar resposta a Nathalie quando ouviu bater à porta e amaldiçoou mentalmente o som que ecoou dentro da sala onde se encontravam. Um dos seguranças abriu a porta e por ela aparecia um homem muito baixinho e com olhos em bico que fazia diversas vénias seguidas e empunhava nos braços um grande ramo de rosas vermelhas. Tom não teve dúvidas a quem se destinava aquele ramo, trocou um olhar cúmplice com Bill e percebeu que o seu irmão estava prestes a arrancar o ramo de rosas das mãos do homem com vontade de as desfazer antes que chegassem até Gabi.

- Gabliele Asback? – disse o pequeno intruso.
- Sou eu… - disse Gabi sentindo-se envergonhada com o facto de receber um ramo de rosas tão vistoso no seu local de trabalho.
- Floles pala si!!! - disse o pequeno intruso fazendo uma vénia a Gabi, encaminhando-se de seguida até ela para lhe dar o ramo.
- Obrigada… - agradeceu Gabi recebendo o ramo em mão tirando de imediato um pequeno cartão que se encontrava preso nas rosas para o ler.

- Aquele homem pensa em tudo… Há que admirar a inteligência dele… Consegue sempre o que quer e arranja sempre maneira de descobrir tudo… - disse Nathalie em forma de desabafo a Tom, enquanto observava Gabi sorrir com a mensagem que lia no cartão.

- Já viram esta merda??? – perguntou Bill de forma agressiva aproximando-se de Tom e Nathalie – Estão a gozar com a minha cara!!!
- Já falas comigo? –
perguntou Tom, sendo recebido por um olhar ameaçador de Bill que não estava para brincadeiras - … É só para saber!
- Não merecias!!! Mas já que te queres matar por coisas estúpidas, podias ser útil e levar o Mercier contigo... –
disse Bill irritado – Juro que se lhe ponho as mãos em cima o desfaço!!!

- Vou ver o que consigo descobrir… -
disse Nathalie levantando-se do sofá onde estava sentada com Tom encaminhando-se até Gabi para de forma sorridente dizer Bemmm… Que flores lindas! Não me contaste que tinhas um admirador secreto…
- Não há nada para contar! –
disse Gabi guardando o cartão no bolso das calças, ao mesmo tempo que cheirava uma das rosas.
- Como não há nada para contar??? Estamos em Singapura e recebes um ramo de rosas lindíssimo desses e achas que não tens nada para contar??? Quero saber tudo… - disse Nathalie entusiasmada.

- Foi ele que te pediu para vires até aqui? – perguntou Gabi olhando de soslaio para Bill para o ver sentado no sofá ao lado de Tom, de braços cruzados a mandar vir com o irmão enquanto este segurava a cabeça entre as mãos como se estivesse em desespero.
- Não… – disse Nathalie de forma doce – Vim pelos meus próprios pés e porque quis… Sou tua amiga… Lembras-te?
- Desculpa… -
disse Gabi suspirando entristecida – Não é fácil lidar com o que se tem passado…

- Porque é que vocês não falam?
- Nós falamos, mas acabamos sempre a discutir… Não vale a pena… -
disse Gabi pousando o ramo sobre uma mesa – Tenho é de seguir em frente com a minha vida! Viver e ser feliz!
- E esse ramo de rosas lindo que recebeste tem alguma coisa a ver com isso? –
perguntou Nathalie piscando o olho a Gabi – Temos um candidato para a tua felicidade?
- Quem sabe! –
disse Gabi esboçando um sorriso tímido.

- E não achas estranho que ele saiba exactamente onde tu andas? – perguntou Nathalie com medo de estragar tudo.
- Também achas que é o Mercier? – perguntou Gabi preocupada. De Bill esperava aquela afirmação, mas vinda de Nathalie as coisas ganhavam um peso diferente.
- A probabilidade de ser ele é grande!
- Eu não tenho medo dele! Nem tenho nada com aquele que nós sabemos… -
disse Gabi não querendo mencionar o nome de Bill para não chamar a atenção de ouvidos indiscretos – Não sou um alvo assim tão interessante para o Mercier!
- És o melhor alvo que o Mercier poderia desejar ter… És o alvo que toca directamente no coração dele… -
disse Nathalie baixando a voz, olhando discretamente para Bill, para se aperceber que Bill continuava a falar que nem uma gralha enquanto fumava um cigarro e Tom se encostava para trás de olhos fechados sem forças para ripostar – Tem cuidado… Detestava ver-te cair nas mãos do Mercier…
- Não me vai acontecer nada… Eu sei tomar conta de mim! –
disse Gabi com um sorriso amistoso – Duvido que o Mercier fosse capaz de dizer-me palavras tão bonitas como as que vêem escritas nos cartões…
- A maldade dele consegue sempre mascarar-se de algo inocente…

- Nat, não vai acontecer nada! Mas obrigada por te preocupares!
- Sou tua amiga…
- Eu sei! –
disse Gabi sorrindo ao mesmo tempo que abraçava Nathalie – Obrigada por tudo querida… Bem, vou ver se falta muito para os rapazes entrarem para a sala de conferências… Volto já!
- Até já! –
disse Nathalie despedindo-se de Gabi para se encaminhar de volta para perto dos Kaulitz.

- E se em vez de te preocupares tanto comigo, te preocupasses mais com a tua vida??? – disse Tom ripostando pela primeira vez – Estás a perder a mulher que amas e estás aqui de braços cruzados sem fazer nada… Vai à luta!!! Faz-te homem!!!
- Pois… As verdades são duras de se ouvir não é? Ou será que são os efeitos da tua overdose que te estão a deixar surdo também???
- Rapazes, acalmem os ânimos!!! –
disse Nathalie percebendo que o nervosismo de Bill estava a fazer com que ele descarregasse em cima de Tom – Desculpa Bill… Não consegui descobrir nada!
- Que merda!!! –
disse Bill transtornado com todo aquele mistério.

- Tens de fazer alguma coisa! – disse Tom.
- O quê espertinho??? Tomar três viagras e ver se alguém quer passar a noite comigo e com umas amiguinhas??? – disse Bill de forma irónica.
- Não gozes com isso!!! – disse Nathalie com nojo – O Tom tem razão… Tens de fazer alguma coisa! A única maneira dela não ligar à pessoa que lhe anda a enviar as rosas, é se estiver feliz do teu lado…
- E achas que eu não quero estar com ela??? Eu já tentei de tudo mas ela nem me dá uma hipótese… -
disse Bill suspirando.
- Desenmerda-te! Faz-te homenzinho e mostra que quem manda és tu!!! – disse Tom confiante.
- Olha… Eu vou fingir que nem te oiço, porque se for seguir os teus conselhos brilhantes ainda acordo numa vala qualquer sem um rim!!! – disse Bill levantando-se do sofá para andar de um lado para o outro nervoso.
- Mas com o maior número de orgasmos que alguma vez tiveste na vida!!!! – disse Tom com um sorriso malicioso.
- Que bommmm!!! – disse Bill de forma irónica – Nem sei como é que ainda não criaste um sistema de troca de órgãos por orgasmos… É uma ideia mesmo boa… OU NÃO!!!
- Calmaaaaa!!! –
disse Nathalie percebendo que Bill estava realmente alterado com tudo o que tinha acontecido nos últimos dias – Devem estar quase a entrar para a conferência, não querem ir zangados lá para dentro, pois não?
- Não… -
disse Bill sem parar de um lado para o outro – Vou fumar…
- Ainda agora acabaste de fumar um cigarro! –
disse Nathalie.
- Preciso de outro!!! – disse Bill pegando no maço para retirar um cigarro de lá de dentro.
- Precisas é de te acalmar e endireitar a tua vida… - disse Nathalie de forma amistosa, sabendo que qualquer palavra mais agressiva despoletava em Bill um ataque de nervosismo e raiva.

- Cinco minutos… - anunciou Gabi em voz alta ao regressar à sala.

Bill virou-se para a porta e trocou um olhar com Gabi. Como é que era possível sentir-se tão próximo e ao mesmo tempo tão afastado dela? Sentia um peso enorme pegar fogo no seu peito como se o amor que sentia ser excruciante, estivesse a querer passar-lhe por entre as mãos como pequenos grãos de areia. O olhar de Gabi parecia triste e marcado pela dor, tal como o seu. Viu o olhar dela desviar-se e sentiu uma flecha trespassar o seu coração com raiva e pesar. Não conseguia manter-se afastado dela. Gabi constituía-se como a sua fonte de vida e energia, não conseguia estar com ela todos os dias e viver naquela agonia. Respirou fundo e acabando por seguir o conselho de Tom, encaminhou-se até ela.

- Dás-me estes últimos cinco minutos contigo? – pediu Bill com um olhar de súplica.
- Se quiseres falar sobre trabalho e não estiveres a mandar-me o fumo para cima… - disse Gabi abanando a mão no ar para afastar o fumo que saia do cigarro de Bill.

Bill afastou-se de forma ágil e rápida para apagar o cigarro num cinzeiro que ali havia e regressou para ao pé de Gabi. Olhou para os lábios dela e deu consigo a reviver os momentos em que aqueles lábios lhe pertenciam e a sua boca era preenchida pelo doce sabor da boca de Gabi. Olhou para os olhos dela e percebeu que ela estava frágil com a sua proximidade. Conseguia ver nela o efeito que lhe provocava. Apercebeu-se que o pequeno brilhante que habitava o nariz de Gabi tinha sido substituído por uma argola rente à sua narina. Ficava-lhe assustadoramente bem, ou seriam apenas os seus olhos que se apaixonavam por tudo o que tinha a ver com ela?

- Puseste uma argola no nariz… - disse Bill sorrindo – Fica-te mesmo bem!
- Obrigada… -
disse Gabi de forma tímida sem esperar aquele comentário – Mas não vieste falar comigo por causa disso, pois não?
- Não…
- Então?
- Só queria estar contigo… Sinto-me bem quando estou perto de ti… -
disse Bill humedecendo os lábios de forma nervosa.
- És incrível… - disse Gabi de forma irónica – Para a próxima antes de me fazeres perder o meu tempo, tenta arranjar uma desculpa qualquer!
- Gabi…
- Não vais dar escândalos aqui, pois não? –
disse Gabi olhando para Bill com um olhar assustado – Estou no meu local de trabalho! Ninguém sabe o que se passou entre nós e eu preferia que nunca ninguém viesse a descobrir!
- Eu preferia que toda a gente soubesse! Apetece-me gritar que te amo e que foste, és, e serás para sempre minha porque nunca ninguém será capaz de me fazer sentir aquilo que sinto quando estou contigo!!!
- Livra-te de fazeres uma coisa dessas! –
ameaçou Gabi assustada com o que Bill dizia, mas sentindo o seu coração bater de forma forte e vigorosa com o sentimento que o inundava – Juro que me despeço!

- … Amo-te! –
disse Bill baixinho só para que ela ouvisse.
- Pára… - pediu Gabi baixinho também.
- Não sei viver sem ti… - disse Bill em surdina.
- Então respeita-me, a mim e à minha vontade de ficar longe de ti e deixa-me em paz! – pediu Gabi sentindo-se derreter pelas palavras de Bill.

- Cede ao teu orgulho e ao que sentes por mim… - implorou Bill por palavras e com o olhar esperando ser bem sucedido.
- Ceder ao meu orgulho??? – repetiu Gabi transtornada com o que ouvia – Achas que estou a ser orgulhosa por não confiar em ti e não querer nada contigo??? Achas-te assim tão irresistível que qualquer mulher tem de suportar qualquer coisa para estar perto de ti??? Desculpa destruir os teus sonhos: mas és um homem como qualquer outro e se eu não estou contigo, não é por uma questão de orgulho, é porque não és a pessoa indicada para mim! Agora aceita isso e deixa-me em paz ou eu juro que me despeço e nunca mais me metes os olhos em cima…

- Eu sei que me amas…
- Cada um vê o que quer ver… Mas o que eu sinto por ti, está longe de ser amor… -
disse Gabi de forma ressentida e respirando fundo, tentando controlar as lágrimas que pareciam querer assaltar os seus olhos – Já me fizeste voltar a tocar num assunto que para mim já tinha morrido… E com toda a gente a assistir… Espero que estejas contente…
- Sem ti, nunca ficarei contente…
- Então é bom que vistas a tua máscara porque tens uma conferência de imprensa pela frente e deve estar quase a começar!



* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *


Estava no aeroporto de Kuala Lumpur à espera das malas. A capital da Malásia encontrava-se demasiado quente para as temperaturas a que estava habituada na Alemanha. Gabi prendia o cabelo num rabo-de-cavalo quando ouviu o seu telemóvel tocar. Reparou que o olhar de Tom e Bill se direccionava para si de forma rápida e mordaz como se seguissem todos os passos que ela dava. Tirou o telemóvel da mala e percebeu que lhe ligavam de um número privado. Seria o seu Eterno Apaixonado? Olhou para Nathalie e viu-a entretida a falar com Gustav. Sentiu o coração disparar mas logo tentou afastar esse pensamento da sua cabeça. Podia ser qualquer pessoa, não precisava de ser o seu admirador secreto. Não precisava ter receio ou sentir-se nervosa por atender o seu próprio telefone.

- Estou… - atendeu Gabi.
- Gabriele? – perguntou uma voz do outro lado da linhas.
- É a própria…

- Finalmente oiço a tua voz… -
disse uma voz masculina num alemão perfeito.
- Quem fala?
- O teu Eterno Apaixonado… Recebeste as rosas que te enviei?
- Sim… -
disse Gabi sentindo-se nervosa e sem saber como reagir. Nunca tinha estado perante uma situação semelhante – Eram muito bonitas… Obrigada…
- Fico feliz que tenhas gostado! Gostava de ter a possibilidade de tas entregar pessoalmente, mas era difícil deslocar-me até Singapura neste momento.
- Claro… -
disse Gabi tentando reconhecer aquela voz de algum lado, sem efeito.

- E pensaste na minha proposta? Gostava muito de te levar a jantar e conhecer-te um pouco melhor…
- Não tenho por hábito sair com pessoas que não conheço e que nem assinam o seu nome nas mensagens que me enviam… -
disse Gabi tentando investigar um pouco mais sobre o seu admirador secreto.
- Quem te disse que já não nos conhecemos? – perguntou o homem com uma voz sedutora.
- Conhecemo-nos pessoalmente?
- Sim…
- Então porque é que os cartões não vinham assinados? –
perguntou Gabi dando voltas à sua cabeça para tentar reconhecer aquela voz que não lhe parecia nada familiar.
- Não quero que cries preconceitos em relação à minha pessoa…
- Isso quer dizer que se eu soubesse quem és não aceitaria jantar contigo?
- Talvez… Não sei… -
disse o homem por entre um riso sedutor – Mas prefiro não arriscar a descobrir!

- Porque é que eu haveria de me encontrar contigo? –
perguntou Gabi pensando na possibilidade de estar realmente a cair numa armadilha que pudesse prejudicar Bill.
- Porque toda a gente deseja amar e ser amado… E tu fascinas-me…
- Isso são as razões que te levam a querer que eu me encontre contigo… Mas quais são as razões que me levariam a mim, a encontrar-me com um perfeito desconhecido?
- O facto de eu não ser um perfeito desconhecido… A curiosidade em descobrires quem sou… E quem sabe o desejo de seres amada!


Gabi respirou fundo e olhou para Bill, o olhar dele estava preso em si, parecia curioso e interessado. Fechou os olhos numa introspecção e percebeu que não sabia o que fazer. Desejava matar a sua curiosidade, mas os alertas de Bill e Nathalie tinham ficado gravados no seu coração.

- Não desejas ser amada? – perguntou o seu admirador.
- Claro… - disse Gabi ainda presa aos seus pensamentos – Toda a gente deseja amar e ser amada… Mas nem toda a gente tem a capacidade de amar quem quer… Amamos quem o nosso coração nos dita, mesmo que seja alguém que não nos merece…
- Assuntos mal resolvidos do teu passado?
- Não! –
disse Gabi de forma confiante. Não podia continuar presa ao passado e a Bill, tinha de ser capaz de seguir em frente. Devia a si mesma tentar fazê-lo – O meu passado está bem resolvido… O que tens em mente?
- Um jantar a dois no Galatea … Ao som de boa música, de um bom vinho e de uma companhia encantadora… Parece-te bem?
- Mais ou menos… -
disse Gabi confusa, sem saber o que fazer. O restaurante do qual o seu admirador falava era exorbitantemente caro.

- Em que dia regressas a Hamburg?
- Dia 6…
- Então dia 7 estarei no Galatea às 20h à tua espera…
- Não te vou prometer…
- Não tem problema! Eu espero por ti a noite toda se for preciso…
- É arriscado!
- É um risco que estou mais que disposto a aceitar…

- Eu não sei o que é que esperas de mim, mas vais sair desiludido do jantar… Sou uma pessoa normal, sem qualquer tipo de interesse em especial…
- Prometo provar-te o contrário… -
disse o admirador secreto com uma voz bem colocada.
- Vou pensar no assunto… - disse Gabi olhando novamente para Bill para perceber que ele persistia em olhar para si com um semblante focado e triste – Dia 7… Às 20h… No Galatea
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 14 Icon_minitimeQui Jun 23, 2011 8:06 pm

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[FF] - Kampf der Liebe - Página 14 125ps

- Está em alta voz? – perguntou Jost.
- Sim… - responderam os gémeos em coro.

- Como está Taiwan? – perguntou Jost efusivamente.
- Menos turvo que ontem… - disse Tom que pela primeira vez se sentia de volta ao normal depois do seu organismo ter sido quimicamente alterado pelos comprimidos que tinha tomado há quatro noites atrás.

- E tu ganhaste algum juízo ou já te meteste noutra? – perguntou Jost a rir.
- Ele que se livre de se meter noutra!!! – disse Bill dando um empurrão a Tom pela zona do ombro esquerdo – Já lhe disse que o mando castrar num veterinário, e sem anestesia!!!
- Não me vou meter em mais nada… Já aprendi a lição! –
disse Tom de forma automática, repetindo pela milésima vez aquilo que andava a dizer a todos os seus amigos há já quatro dias.
- Acho bem! – disse Jost a rir do modo entediado como Tom lhe falava – Tenho novidades…
- Boas ou más? –
perguntou Bill.
- Óptimas! Mesmo muito boas… - disse Jost de forma expansiva.
- Conta!!! – pediram os gémeos em coro.
- Descobri a fotógrafa que tirou as fotografias que o Mercier utilizou para fazer chantagem com o Bill!!! – disse Jost visivelmente contente.
- A sério??? – disseram ambos os gémeos em coro.
- Sim… Ainda não consegui falar com ela, mas já sei quem é… É uma freelancer com bons conhecimentos na indústria musical…
- … E sexual! –
acrescentou Tom a rir.
- Não sejas parvo!!! – disse Bill fulminando Tom com o olhar – Se não te calas vou ter de pedir ao veterinário que te cosa a boca também!!!
- És capaz de parar com essa merda de dizeres que me vais pôr no veterinário??? –
disse Tom chateado com as piadas de mau gosto que Bill tinha desenvolvido em volta do sucedido.
- Fizeste por merecer! – disse Bill.
- Mas acho que já paguei pelos meus erros, ou não? Três dias enjoado, a ver tudo enublado chegam para perceber que errei, ok? – disse Tom chateado.

- Estou para ver até quando… - disse Bill em forma de desabafo, cruzando os braços como se fizesse uma birra – Mas e essa fotógrafa, tu conhece-la?
- Só de vista… -
disse Jost – Mas se tivermos problemas, o Tom conhece-la intimamente…
- Não comeces tu também!!! –
disse Bill desesperando pelo facto de Jost achar sempre piada às maluquices de Tom.
- Estou a brincar… - disse Jost – Andas muito sensível e irritadiço ultimamente… Passa-se alguma coisa?
- Não… -
disse Bill imediatamente.
- Passa pois… - disse Tom sendo atacado pelo olhar de Bill que lhe pedia para se calar – Estupidez natural… É coisa de nascença… Mas nada que um veterinário não resolva com uma boa lobotomia!!!
- Ah ah ah… -
disse Bill fazendo uma careta ao irmão.
- Vocês hoje estão demais!!! – disse Jost agarrado à barriga a rir com os despiques dos gémeos - Mas telefonei-vos para vos dizer que já sei quem ela é, e que vou ver se me consigo aproximar dela sem a assustar para tirar informações acerca do Mercier e do Patrick… Até pode ser que isto ajude a Nat em tribunal… - disse Jost contente com o resultado das suas investigações.
- Já contaste à Nat? – perguntou Bill ouvindo o telemóvel de Tom tocar.
- Não, acabei agora mesmo de descobrir quem ela é, e tinha de vos ligar! Mas assim que desligar o telefone, telefono-lhe para a pôr a par de tudo!

- É a Nicky… Tenho de atender… -
disse Tom olhando para o visor do telemóvel com um sorriso nos lábios.
- Vê lá o que é que lhe dizes!!! – disse Bill assustado com aquilo que Tom poderia dizer mesmo sem se aperceber.

- Estou… - atendeu Tom de forma sedutora.
- Preciso de ti… - disse Nicky com uma voz chorosa – Tens tempo para mim? Preciso mesmo de falar…
- Tenho sempre tempo para ti… -
disse Tom de forma sedutora – Eu sabia que um dia haverias de pedir por mim…
- Tom?!
disse Nicky de forma surpresa e deveras nervosa e inquieta – Desculpa… Enganei-me… Queria ter telefonado ao teu irmão, mas estava a pensar em ti e deve ter sido um acto reflexo…
- Não tem problema, o Bill está aqui comigo, se quiseres posso passar-lhe o telemóvel… -
disse Tom alertado pela dor que via expressa na voz dela. Será que se tinha passado alguma coisa relacionada com o seu passado? Desejava poder fazer a tristeza de Nicky desaparecer para sempre. A voz dela parecia atingir o seu interior de forma profunda. Como é que Bill conseguia lidar com ela quando ela estava naquele estado? Não conseguia imaginá-la a sofrer por causa de um monstro sem coração - Passa-se alguma coisa? Posso ajudar-te? – E caindo em si com aquilo que ela tinha acabado de dizer acrescentou – … Estavas a pensar em mim?
- Passa o telefone ao teu irmão… Por favor… -
pedir Nicky começando a chorar de forma sentida.
- Ok… - disse Tom sem reacção ao choro dela.

Tom estendeu o telefone a Bill e perante o olhar confuso do seu irmão encolheu os ombros dando a entender pelo seu olhar que não sabia qual era o assunto mas que era grave e que Nicky não estava bem. Bill despediu-se de Jost e desligou o telefone antes de atender Nicky. Pegou no telemóvel de Tom e com medo daquilo que o esperava atendeu.

- Estou Nicky… - disse Bill com uma voz doce.
- Bill…. – disse Nicky chorando de forma agravada por ouvir a voz dele.
- Nicky… O que é que se passa? – perguntou Bill preocupado, trocando um olhar com Tom que se sentava na sua cama para observar aquele telefonema de forma atenta – Fala comigo…

- … Ela beijou-me… -
disse Nicky passado algum tempo de silêncio e choro compulsivo – Saltou para cima de mim e beijou-me…
- Quem? Quem é que te beijou? –
perguntou Bill confuso, levantando uma sobrancelha a Tom que se endireitava na cama como se a conversa lhe começasse a interessar cada vez mais.
- A Amber… Ela beijou-me!!!

- A AMBER???
repetiu Bill chocado com aquilo que ouvia, fazendo com que Tom abrisse muito os olhos aparvalhado com o que Bill acabava de dizer – A Amber beijou-te? Porquê? Como?
- Ultimamente tenho-me sentido muito confusa…
- Não me disseste nada…
- Não te queria chatear… Estou sempre a chatear-te com os meus problemas! –
disse Nicky fungando.
- Mas eu quero que me chateies com os teus problemas!!! És minha amiga… Quero estar ao teu lado quando precisas de mim e te sentes mais em baixo!
- Mas eu achei que devia seguir o teu conselho e contar à Amber tudo o que aconteceu comigo… Hoje estava a sentir-me num dia mais em baixo e quis desabafar com alguém… Pensei em ti, mas como tens estado ocupado pensei em falar com a Amber… Já a conheço há alguns anos e ela até pode ser aluada e expansiva mas é uma boa amiga… -
disse Nicky parecendo ter ganho fôlego para contar aquilo que se tinha passado. – Não sei exactamente o que é que lhe disse, mas acabei por não lhe contar nada do que queria porque ela saltou para cima de mim e beijou-me a dizer que sempre tinha sentido uma atracção forte entre nós e que queria estar comigo…
- Oh Meu Deus… -
disse Bill absolutamente chocado com o que ouvia – E tu? Como é que reagiste?
- Acho que tive um ataque de pânico… Comecei a tremer por todos os lados e a chorar de forma compulsiva e quando dei por mim estava a fugir dela… -
disse Nicky - Mas a Amber foi atrás de mim e fez-me falar e contar-lhe aquilo que eu tinha preso cá dentro…. E eu contei-lhe a verdade… Ela já sabe de tudo…

- Como é que ela reagiu? –
perguntou Bill sem saber o que dizer.
- Abraçou-me… - disse Nicky regressando ao choro – E depois declarou-se de novo… Disse que gostava de mim…

- E tu… O que é que sentes? –
perguntou Bill a medo.
- Ela é minha amiga Bill!!! Como é que podes perguntar-me uma coisa dessas??? – disse Nicky ofendida com as palavras de Bill.
- Desculpa… Não te queria ofender… Desculpa Nicky!!!
- Ela anda envolvida com o Tom!!!
- Eles não têm nada…
- Mas é minha amiga… Eu gosto muito dela, mas como amiga… -
disse Nicky confusa – Eu não consigo ter ninguém na minha vida Bill… Nem mesmo uma mulher… Não consigo… É demais… Nunca vou ser capaz de me sentir intima com ninguém… Bastou ela tocar-me sem eu estar à espera para desatar a chorar e tremer e de repente foi como se me sentisse a ser subjugada e obrigada a algo…
- Não… Ninguém te obriga a nada… -
disse Bill sem saber ao certo o que dizer a Nicky – Tu não deves fazer nada que não queiras! Não és obrigada a gostar de ninguém, nem tão pouco és obrigada a ter alguma coisa com outra pessoa se não quiseres… Seja homem ou mulher! Mas sabes como é a Amber… Para ela a intimidade e a sexualidade é algo natural… Ela não podia saber que tu tinhas problemas em aproximar-te mais intimamente das pessoas se nunca lhe disseste…

- Sinto-me tão estúpida por ser assim… Pensei que depois do que aconteceu entre nós fosse ser mais fácil aproximar-me de alguém, ou deixar que alguém se aproximasse de mim, mas não consigo…
- Consegues, claro que consegues!!! Tens é de levar as coisas com calma, como nós levámos… Tens de mentalizar-te que ninguém te quer mal, somos todos teus amigos… A Amber não te quer mal Nicky...
- Eu sei… -
disse Nicky respirando fundo acalmando o nervosismo que sentia em si – Mas eu não consigo…
- Não és obrigada a conseguir… -
disse Bill numa voz doce.

- O teu irmão deve pensar que eu sou louca… - disse Nicky sentindo-se envergonhada pela forma como tinha desatado a chorar ao telefone com Tom.
- Não te preocupes, ele é pior de todos! – disse Bill olhando para Tom para o ver petrificado com a conversa de Bill – … Posso perguntar-te como é que ficaram as coisas com a Amber?
- Não ficaram… Eu disse-lhe que gostava muito dela como amiga mas que não sentia mais que amizade e que não sabia lidar com a intimidade que ela me propunha… E sabes o que é que ela me disse? Que eu precisava de uma mulher doce e terna que me ensinasse a amar…
- Ou um homem… -
acrescentou Bill.

- Eu preciso é de ti!
- Nicky… -
disse Bill interpretando as palavras dela como um chamamento.
- Só tu me fazes acalmar e ver as coisas de forma mais simples… Precisava de ouvir-te…
- Em breve estaremos juntos… -
assegurou Bill de forma a acalmá-la.

- Como é que estão as coisas com a Gabi? – perguntou Nicky querendo afastar os seus problemas.
- Não estão… Ela está cada vez mais afastada de mim…. Ignora-me como se eu nem existisse! – disse Bill entristecido – E agora tem um admirador secreto que lhe envia rosas e mensagens bonitas que a fazem sorrir… Acho que a perdi de vez…
- Ohhh, não fiques triste… Não percas a esperança nem a força para lutar… -
disse Nicky de forma sincera e amistosa – Se tu perderes a esperança na tua vida, quem é que te poderá ajudar? E quem me ajudará a mim?
- Isso digo-te eu a ti… -
ripostou Bill – Não percas a esperança, não te feches… E não leves a mal aquilo que aconteceu com a Amber, ela não sabia o que se passava…
- Eu sei… -
disse Nicky respirando fundo e de forma pausada – O que é que achas que faça agora?
- Acho que devias falar com ela quando estiveres mais calma e garantir que ela percebeu bem que tu gostas muito dela como amiga… Mas mais que isso, devias assegurar-te que ela percebe que o teu problema é grave e que a forma como tu reagiste é algo inconsciente…
- Sim… É isso que vou fazer… -
disse Nicky mentalizando-se que precisava mesmo de falar com Amber – Até porque daqui a uns dias ela vai comigo para Hamburg e convém que esteja tudo esclarecido entre nós…
- Sim…

- Obrigada Bill… Adoro-te, sabias? –
disse Nicky com uma voz doce.
- Ouvi dizer que sim… - disse Bill sorridente – Mas eu também te adoro e fico muito contente que me tenhas telefonado… Não hesites da próxima vez… Estou sempre a pedir-te isto!
- Eu não quero hesitar, mas é difícil… Não te quero arrastar comigo para a depressão…
- Eu já estou contigo pequeno furacão!
- Obrigada… -
disse Nicky sentida com as palavras de Bill – … Importas-te que dê uma palavrinha ao teu irmão?
- Claro que não… -
disse Bill achando estranho o pedido – Eu passo-lhe o telefone… Fica bem Nicky, e qualquer coisa telefona-me… Boa sorte com a conversa com a Amber…
- Obrigada…
- Vou passar o telefone… Beijinhos –
despediu-se Bill.
- Beijinhos…

- Ela quer falar contigo! – disse Bill estendendo o telefone a Tom.
- Comigo?! – perguntou Tom espantado e assustado – Porquê??? Eu não sei dizer essas coisas bonitas que acabaste de dizer!!!
- Não sejas parvo, nem inconveniente e vais ver que te sais bem! –
disse Bill abanando o telefone no ar para que Tom pegasse nele.
- Eu não sei se consigo falar com ela neste momento… - disse Tom com medo de dizer algo que a magoasse ainda mais.
- Não sejas parvo… - disse Bill colocando o telefone na mão de Tom – Atende… Ela está à espera!

Tom encheu-se de coragem e procurou atender o telefone. Não sabia como lidar com a tristeza e os problemas da sua vida, quanto mais com os das outras pessoas que geralmente eram bem maiores que os seus.

- Estou…
- Olá Tom… -
disse Nicky com uma voz doce – Tudo bem?
- Sim… E contigo? –
perguntou Tom sentindo-se estúpido por ter retribuído a pergunta sabendo que ela estava longe de estar bem.
- Vai-se andando… - disse Nicky respirando fundo – Desculpa ter-te telefonado e pedido para passares o telefone ao Bill…
- Não tem problema… -
disse Tom na esperança de despachar a conversa.
- Pensei que estivesse a telefonar para ele…
- Não faz mal… Nós estávamos um com o outro…
- Obrigada… -
disse Nicky sentida – O teu irmão faz-me muito bem…
- Já reparei… -
disse Tom olhando para Bill apercebendo-se que ele estava tão atento à sua conversa, como ele anteriormente estava atento à conversa de Nicky com Bill.

- Tom… - disse Nicky enchendo-se de coragem para lhe perguntar algo. Sentia necessidade de o perguntar – Posso fazer-te uma pergunta? Prometes que me respondes com sinceridade?
- Sim… -
disse Tom em pânico com o que poderia vir dali.
- … Gostas da Amber?
- Não… -
disse Tom sem perceber o porquê daquela pergunta – Pelo menos não no sentido em que tu perguntas… Porquê?
- Por nada… -
disse Nicky sentindo os seus olhos encherem-se de lágrimas e uma subtil felicidade atingir o seu interior.
- Podes dizer…
- Mas não quero… Não leves a mal! Há coisas que prefiro que fiquem só comigo…
- Ok… -
disse Tom lembrando-se de tudo aquilo que tinha ouvido de Bill quando estava ao telefone com Nicky. Não tinha o direito de tentar extrair nada dela, principalmente num dia em que ela estava mais frágil – Eu respeito-te…
- Obrigada… -
disse Nicky sentindo uma gota rolar sobre a sua face.

- Posso fazer-te uma pergunta também? – perguntou Tom com medo de estar a ir longe demais.
- Depende… - disse Nicky sentindo-se demasiado frágil para conseguir ser esquiva às perguntas incómodas de Tom.
- Só respondes se quiseres… - disse Tom pondo-a à vontade.
- Ok…

- Disseste que estavas a pensar em mim… -
começou Tom por dizer, vendo Bill esbracejar à sua frente pedindo-lhe para não dizer nada estúpido. Tom optou por ignorá-lo – Porque é que estavas a pensar em mim?
- Estava a pensar no beijo que te dei quando fui ter convosco à tour… -
confessou Nicky que momentos antes de telefonar a Bill se tinha apercebido que os gémeos Kaulitz eram os únicos que tinham sido capazes de a beijar sem lhe provocar um sentimento de repulsa imediato – Pareceu-me tão natural… Tão fluído… E quando beijaste o meu pescoço quando estavas cá em LA… Foi tão simples…

- Talvez os meus lábios estejam destinados a beijar-te… -
disse Tom de forma automática sem se aperceber que entrava no seu modo de sedução.

- TOM!!! – disse Bill abrindo os olhos ao irmão não percebendo o porquê dele ter de se comportar como um perfeito anormal sempre que falava com alguma rapariga.

- Desculpa… - disse Tom apercebendo-se pelo pânico espelhado na cara de Bill que já tinha falado demais.

- … E se estiverem? – perguntou-se Nicky. Algo em Tom a fazia despertar. Há muito que se sentia atraída a ele. Há muito que os lábios dele lhe tinham tocado de forma doce e completa e tinham-lhe provocado arrepios e uma felicidade que não se lembrava de experienciar com os lábios de mais ninguém, nem mesmo de Bill.
- E se estiverem? – retribuiu Tom a pergunta como se estivesse hipnotizado pelas palavras dela.
- Era bom… - confessou Nicky sentindo lágrimas silenciosas lavarem o seu rosto – Era bom saber que alguém me está destinado… Que existem uns lábios que são capazes de me beijar com desejo e que com um simples toque me façam feliz…
- Não duvides que existam… E não duvides que os teus lábios consigam ter o mesmo efeito nessa pessoa… -
disse Tom abstraindo-se da forma como Bill andava de um lado para o outro com as mãos na cabeça.

- Achas que esses lábios são os teus? – perguntou Nicky levada pelo momento.
- … Não … - disse Tom não se sentindo capaz de lhe mentir ou prometer algo mais do que desejo em forma pura. Não desejava amar Nicky, desejava apenas fazer amor com ela e amá-la como o seu corpo era capaz de amar o corpo de mulher.

- … Não me desejas? – perguntou Nicky sem saber onde arranjava forças para tal.
- Claro que te desejo… - disse Tom assistindo a Bill soltar um leve grito de desespero e mandar-se para cima da cama como se desistisse de Tom – Desejo-te muito…
- Então porque é que não podem ser os teus lábios, os lábios que me farão feliz? … É por causa da Amber?
- Não… -
disse Tom pensando numa maneira simpática de dizer aquilo que tinha de dizer a Nicky sem a magoar – Mas eu não tenho a capacidade de amar ninguém por muito mais do que uma noite… E tu mereces alguém melhor!
- Mas os teus lábios já me fizeram feliz…
- Eu não presto Nicky… -
disse Tom de forma directa. Nunca tinha pensado dizer algo tão negativo sobre a sua pessoa, mas não queria magoar Nicky e sabia que se, se aproximasse dela, ela acabaria magoada porque não tinha amor para lhe oferecer.
- Não digas isso…
- É verdade… Eu gosto de ter uma companhia diferente todas as noites… Não sou homem para ti… Tu precisas de alguém como o meu irmão…

- Eu preciso é de ser feliz… -
disse Nicky percebendo que tinha a face lavada em lágrimas silenciosas de dor.
- E vais ser… - disse Tom engolindo a seco o peso da dor que sentia na voz dela. Pesava-lhe tanto no peito…

- Estou farta da minha vida…
- Por favor, não faças nada estúpido!!! –
disse Tom assustado.
- Não sei se existe alguma coisa na minha vida que se possa considerar como estúpido… Não tenho nada a perder…
- Daqui a uma semana estamos juntos… Nessa altura falamos melhor, pode ser? –
perguntou Tom com medo que algo acontecesse a Nicky.
- Vais estar demasiado ocupado com a Amber…
- Eu não quero saber da Amber… Quero estar contigo… -
disse Tom sem sequer pensar no que dizia.
- Não quero que estejas comigo por piedade… Eu não sou divertida e alegre como a Amber… Sou depressiva, emotiva, medrosa…

- Eu quero estar contigo!!! –
repetiu Tom de forma mais confiante para não deixar qualquer tipo de dúvida.

- Mas eu não sei se tenho coragem para estar contigo…
- Talvez os meus lábios te dêem o conforto e a força que precisas…

- Eu nem sei o que é que estou a dizer… Pareço desesperada à procura de alguém que me ame, mas quando se aproximam de mim…. –
disse Nicky começando a chorar de forma descontrolada fazendo com que Tom ficasse sem reacção – … Faz de conta que esta conversa nunca aconteceu… Desculpa… Eu preciso de pensar e estar sozinha… Desculpa…

- Fico à tua espera… -
disse Tom percebendo que Nicky estava prestes a desligar-lhe o telefone.
- Não esperes por mim… Sou cobarde demais para ser feliz… Esquece tudo o que eu te disse… Mesmo que tu me fizesses feliz eu seria incapaz de te retribuir essa felicidade… Eu não sei amar… Desculpa fazer-te perder o teu tempo… - disse Nicky sentindo-se envergonhada – Adeus Tom…
- Ade… -
começou Tom por dizer ouvindo o telefone ser-lhe desligado na cara. Tom virou-se para Bill que o olhava de forma incompreendida e acrescentou – Desligou-me o telefone na cara…

- Um dia ainda me hás-de explicar porque é que precisas de confrontar a Nicky sempre que falas com ela…. -
disse Bill sentando-se direito na cama para olhar melhor para Tom – Porque é que não consegues manter uma conversa normal??? Tu sabes que ela não está bem e mesmo assim insistes…
- Ela gosta de mim… -
disse Tom cada vez mais certo disso – A Nicky Fuller gosta de mim…
- Tom!!! A Nicky Fuller é a Nicky!!! A minha amiga e suposta namorada Nicky!!! Aquela pessoa frágil que tem um passado demasiado ténue com o qual tu não podes mexer… Ela não está preparada para ti…
- Eu sei… Mas eu sinto que ela quer estar…
- Mas não está… A probabilidade de a magoares é praticamente certa… E se tu magoares a Nicky…. –
disse Bill num tom ameaçador.
- Eu não a quero magoar!!! Tu não estás a perceber o que se está a passar…
- Então explica-me… -
pediu Bill incrédulo com o estado meio hipnotizado de Tom.
- Ela gosta de mim… A Nicky gosta de mim… A sério… Ela sabe que eu sou como sou, e mesmo assim quer estar comigo…. Porque os meus lábios a fazem feliz… Fazem-na esquecer os problemas e os medos que tem… - disse Tom sentindo-se estranhamente elogiado com as suas conclusões. Sempre tinha desejado Nicky como mulher, mas agora o desafio tornava-se mais estimulante e interessante a todos os níveis.

- Tom… Não te metas em porcaria, por favor… Amanhã regressamos a Hamburg e eu neste momento não sou capaz de andar atrás de ti tipo policia, tenho mais com que me preocupar… Além disso as razões que levam a Nicky a Hamburg não são as melhores… Preciso de ter uma conversa mesmo muito séria com ela…
- Não tens com que te preocupar…
- O teu olhar neste momento assusta-me…. –
disse Bill percebendo no olhar de Tom um fascínio e uma luz diferente do habitual. Será que Nicky tinha oferecido a chave do seu coração ao seu irmão playboy?
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 14 Icon_minitimeSáb Jun 25, 2011 9:36 pm

126

[FF] - Kampf der Liebe - Página 14 126yv

Revia na sua mente as razões que a levavam até àquele restaurante e não conseguia encontrar nenhuma razão plausível que justificasse o facto de se meter em risco nas mãos de um possível tirano como Mercier. Talvez estivesse a arriscar-se demais, talvez os seus actos fossem de pura loucura, mas queria ser feliz e queria ter uma possibilidade de sorrir e ser amada por alguém que a respeitasse. Tinha pensado diversas vezes no que faria se, se deparasse com Mercier e tinha prometido a si mesma que sairia pela porta e não lhe daria sequer uma hipótese de se aproximar, mas se fosse outra pessoa, estava disposta a manter o coração aberto e a mente longe de Bill, por mais que fosse difícil de o fazer.

Saiu do carro e encaminhou-se até àquele restaurante que se situava sobre o lago principal de Hamburg. Sentia-se tão nervosa e ansiosa, quanto medrosa e curiosa, mas não estava disposta a desistir daquela ideia agora que ali estava. Ia levar aquela loucura até ao fim. Entrou no restaurante e reparou que ele estava vazio. Apenas uma mesa se destacava, e encontrava-se iluminada pela luz de velas, enquanto as outras estavam mais afastadas que o normal, como se estivessem a dar espaço ao que ali se iria passar. Gabi sentiu o seu coração parar. Não fazia a mínima ideia quem era o seu admirador secreto, mas quem quer que fosse, tinha de ser influente. Viu um empregado de mesa vestido a rigor vir ao seu encontro e foi surpreendida ao ser tratada pelo seu nome próprio e apelido e conduzida até à única mesa que seria servida naquela noite. Quanto custaria reservar um restaurante caríssimo daqueles e pagar ao cozinheiro e ao empregado para estarem ali uma noite inteira ao dispor dos seus caprichos? Deixou-se guiar pelo empregado até à mesa e tirou o casaco que trazia vestido para lho entregar. Sentou-se à mesa e sentiu o seu corpo estremecer em sintoma do medo e da curiosidade que se tinham instaurado no seu corpo de forma primitiva. O empregado serviu-lhe água e vinho tinto e deixou-a a sós sem lhe dirigir uma palavra. Gabi sentia-se perdida. Olhava para o imenso lago de Hamburg e perguntava-se o porquê de se estar a sujeitar a tudo aquilo. Teve uma ligeira vontade de desistir de tudo e fugir antes que o seu admirador secreto chegasse, mas ao mesmo tempo interrogava-se sobre a sua identidade, e não era capaz de se afastar daquele restaurante sem descobrir quem a cortejava e com que intenções. O ambiente era incrivelmente romântico e Gabi sentia que de alguma forma o seu coração era capaz de ceder a um cavalheiro, bem-parecido, que soubesse falar, ser doce e atencioso consigo. Pensou nas características do homem perfeito para estar ao seu lado e deu consigo a descrever o Bill que julgava conhecer antigamente. Sentiu-se triste e perdida. A vontade que tinha de chorar começava a abater-se sobre o seu coração. Como é que poderia abrir o seu coração a outra pessoa se Bill continuava tão vivo dentro de si? Como é que se podia esquecer do que tinha vivido com Bill, se estava com ele diariamente e o seu coração acelerava de forma descontrolada sempre que ele olhava para si ou se aproximava? Suspirou sonoramente tentando afastar todas as dúvidas que a assolavam e viu uma mão passar sobre o seu ombro direito empunhando uma rosa vermelha em frente aos seus olhos. Sentiu o coração disparar. Não se tinha apercebido que alguém se tinha aproximado de si enquanto pensava na sua vida. Sentiu um medo imenso de se virar para trás e ver alguém que não desejava. Controlou o seu nervosismo e virou-se para trás para deixar que o seu queixo caísse em forma de espanto e incredulidade. Nunca lhe tinha passado pela cabeça que o seu Eterno Apaixonado fosse ele.

- Gabriele…
- Tu???
perguntou Gabi sem saber o que dizer, ao mesmo tempo que se levantava para receber o seu anfitrião.
- Sim!

- Mas tu és… -
disse Gabi gaguejando sem saber como o abordar.
- Sim… - disse ele a rir, e estendendo a rosa para ela acrescentou – É para ti…
- Obrigada… -
disse Gabi recebendo a rosa em mãos ainda em estado de choque – Nem sei o que dizer… Não estava nada à espera…

- Não reconheceste a minha voz?
- Não… -
disse Gabi percebendo que só tinha estado com ele duas ou três vezes e que não se lembrava sequer de alguma vez ter ouvido o seu timbre de voz – Mas tu és…
- O melhor amigo dos gémeos… Eu sei… -
disse Andreas a rir puxando a cadeira a Gabi para que ela se sentasse novamente.

- O Bill sabe? – perguntou Gabi sentando-se ainda meia aturdida com a descoberta.
- Não… - disse Andreas sentando-se em frente a Gabi fazendo um sinal para chamar o empregado que imediatamente se disponibilizou a ir ao encontro deles com um sorriso atencioso nos lábios – Já pode acrescentar um lugar na mesa!

- Sim senhor… -
disse o empregado desaparecendo pelo restaurante adentro.

- Mais um lugar??? – perguntou Gabi pousando a rosa sobre a mesa, percebendo que estava totalmente perdida e não percebia nada do que se estava a passar - … Convidaste alguém para jantar connosco?
- Sim… -
disse Andreas sempre com um sorriso nos lábios – Deve estar quase a chegar!
- Se isto é um esquema qualquer para me pores a jantar com o Bill, podes desistir!
- O Bill não sabe de nada… Ele não faz a mínima ideia que estou contigo! Neste momento ele deve estar em casa longe de imaginar que estamos juntos… –
disse Andreas de forma simpática – … Não acreditas que eu possa estar apaixonado por ti?
- Eu neste momento não estou a perceber nada… -
disse Gabi olhando para Andreas sem saber o que pensar, ao mesmo tempo que o empregado colocava mais um prato na mesa – Nós nunca falámos…
- É verdade…
- Tu nunca te mostraste minimamente interessado em mim…
- Também é verdade…

- Então não estou a perceber! O que é que se passa aqui? –
perguntou Gabi assustada – Estamos à espera de quem???
- Não precisas de te perguntar mais… -
disse Andreas olhando para a porta – Ele chegou…

Gabi olhou para trás na direcção da porta e se até ali estava em choque, acabava de ficar paralisada. Ele não precisava de tirar o capucho que trazia enfiado na cabeça para o reconhecer. Seria difícil não reconhecer Tom naquelas roupas e com aquele andar tão característico dele. Olhou para Andreas e reparou que ele olhava para si com um sorriso de orelha a orelha como se tivesse acertado em cheio na surpresa a deixá-la sem reacção. Voltou a olhar para Tom e não percebeu o porquê de Tom e Andreas terem armado um plano para a seduzir. Algo lhe estava a escapar, mas Tom tinha muito que se explicar. Agora fazia sentido o seu admirador secreto ser capaz de reservar um restaurante daqueles, restava saber com que intuito.

- Desculpem o atraso… - disse Tom tirando o capucho da cabeça enquanto andava em direcção deles para dar um abraço a Andreas e um beijo (não retribuído pelo efeito do choque) de Gabi – … Surpresa?
- O que é que estás aqui a fazer? –
perguntou Gabi sem saber o que dizer.
- Vim jantar contigo! – disse Tom sorrindo de forma simples ao mesmo tempo que se sentava à mesa e pegava na carta do restaurante - … Já escolheram?
- Não, acabámos de chegar… -
disse Andreas de forma natural.

- És capaz de parar de fingir que viemos jantar juntos normalmente e dizer-me o que é que estás aqui a fazer??? O que é que EU estou aqui a fazer??? – disse Gabi arrancando o menu das mãos de Tom, pousando-o na mesa.
- Tu vieste jantar com o teu Eterno Apaixonado… - disse Tom a rir – Apresento-te o Andreas… Andi para os amigos… Ela pode tratar-te por Andi, não pode? – perguntou Tom a Andreas.
- Claro… - disse Andreas a rir.
- E tu também não te importas que ele te trate por Gabi, pois não? – perguntou Tom a Gabi de forma divertida.
- Pára de gozar com a minha cara!!! – disse Gabi ficando enervada com o sorriso jocoso de Tom.
- Acho que vais ter de a tratar por Gabriele, senão ela fica nervosa… - disse Tom a Andreas fingindo que o dizia em surdina de propósito para que Gabi ouvisse.

- Tom!!! – disse Gabi chamando a atenção a ele na tentativa de o pôr a falar.
- Eu sou só um penetra… - disse Tom a gozar com a situação – Acho que já que andas a rodar o meu irmão e os meus amigos devo fazer algum controlo de qualidade…
- Vai à merda!!! –
disse Gabi levantando-se da mesa ofendida com o que Tom dizia.

- Gabi!!! – disse Tom levantando-se para ir atrás dela e travá-la a meio do restaurante.
- Vieste aqui para gozar com a minha cara??? Achas que eu não ando mal o suficiente??? Tinhas de vir meter o dedo na ferida??? Não pensei que fosses capaz de ter tão pouco respeito pelas pessoas que convivem diariamente contigo… Mas parece que é uma coisa de família!!! – disse Gabi perto de lágrimas.

- Estava a brincar… - disse Tom percebendo que a tinha deixado realmente incomodada – Desculpa… Vamos voltar para a mesa?
- Só se prometeres que me explicas o que é que está a acontecer e não fores um perfeito anormal comigo!
- Está prometido… -
disse Tom colocando uma mão nas costas de Gabi encaminhando-a até à mesa onde Andreas os esperava – Vamos pedir? Estou cheio de fome…

Gabi voltou a sentar-se à mesa e fazendo a vontade a Tom escolheu aquilo que lhe apetecia comer e cruzou os braços sobre a mesa olhando fixamente para Tom à espera que ele começasse a conversa.

- Estás mesmo curiosa… - disse Tom a rir.
- Tu não estarias? – ripostou Gabi.
- Tens razão… - disse Tom respirando fundo – Bem… Como já deves ter reparado o Andreas não gosta de ti…
- Desculpa… -
disse Andreas parecendo ligeiramente envergonhado.
- Ele só entrou no esquema porque eu lhe pedi… Não conseguia fazer tudo sozinho! Se eu te telefonasse reconhecerias imediatamente a minha voz…. – disse Tom.

- E qual era a tua ideia? Brincares com os meus sentimentos? – perguntou Gabi querendo chegar ao cerne da questão.
- A minha ideia era estares a jantar com o Bill neste momento! – disse Tom muito sério – A minha intenção era despertar-vos… Fazer com que tu te apercebesses que ainda gostavas do Bill e fazer com que ele lutasse por ti e te reconquistasse… Não gosto de o ver sofrer de forma passiva perante tudo o que se está a passar na vida dele… Mas não resultou lá muito bem… Tu não dás hipótese!

- Se tivesse sido o Bill a entrar por aquela porta eu tinha-me ido embora!!! – disse Gabi de forma combativa.

- Tinhas mesmo? – perguntou Tom em forma de provocação.
- Tinha! – disse Gabi segura de si mesma – Por isso espero que tenhas aprendido a tua lição! Manipular as pessoas nunca é a melhor solução para nada!
- Nós não te queriamos manipular! –
disse Andreas assustado com a palavra que ela utilizava para descrever aquilo que eles tinham feito.
- Não? – perguntou Gabi.
- Não! – garantiu Andreas.
- Então devo ter percebido mal o que se passou… - disse Gabi enfrentando o olhar de Andreas – Porque pelo que me apercebi, vocês fizeram-se passar por uma pessoa que não são, com o intuito de me enganar a mim e ao Bill para nos levar a fazer algo que obviamente nós não queremos, porque se quiséssemos já o tínhamos feito!!! – e virando-se para Tom acrescentou – Eu até aceito que o Bill me peça para lhe dar uma oportunidade, mas não aceito que outras pessoas se metam na minha vida e desçam tão baixo ao ponto de planear algo para me obrigar a aceitar uma situação que eu não quero para mim mesma!!! Já para não dizer que isto não vos diz respeito!!!
- Não me diz respeito???
perguntou Tom espantado – … És tu que vês o Bill pelos cantos? És tu que o ouves chorar? És tu que ouves os desabafos dele e te sentes impotente para o ajudar? Não!!! Por isso não me digas que não me diz respeito!!! Tudo o que diz respeito ao meu irmão, diz-me respeito a mim, quer queiras, quer não!

Gabi sentiu o seu coração amolecer e apertar de forma tão excruciante que parecia que a qualquer momento o sangue que percorria o seu corpo se ia extinguir. O olhar de Tom parecia magoado e entristecido pela dor que Bill vivia. Não conseguia imaginar Bill a chorar, ou a deprimir, ele era sempre tão vivo e cheio de energia. Não tinha dúvidas que ele a amava, mas também não tinha dúvidas que a sua confiança nele estava em muito abalada e que por mais que o sentimento que a habitava ainda fosse forte e vigoroso, estava magoado e ferido.

- Porque é que insistes em negar o que sentes? – perguntou Tom directamente – Porque é que preferes ser infeliz, a estar ao lado da pessoa que amas e que sem ti se sente miserável? Ele já sofreu o suficiente Gabi… Ele já aprendeu a lição… E o mais estranho é que ele nem tinha uma lição para aprender porque o Bill é a pessoa mais honesta e sincera que eu conheço! É capaz de dizer tudo o que tem a dizer na cara das pessoas!
- Nem tudo… -
disse Gabi interrogando-se mentalmente com a resposta às perguntas de Tom. Porque é que preferia ser infeliz a estar onde o seu coração lhe mandava estar?
- Tudo!!! – frisou Tom – O que se passou convosco foi uma tentativa falhada dele te tentar explicar que o que se passou entre ele e a Nicky não teve realmente significado, nem nunca virá a ter… Eles são amigos!
- Não estás à espera que eu leve a tua palavra em consideração, pois não Tom? –
perguntou Gabi tentando proteger-se daquilo que se sentia desprotegida. Sentia-se nua pela forma como Tom conseguia tocar-lhe – Não és a melhor pessoa para falar em sentimentos, noites com significado e amizades coloridas…
- Não estamos a falar de mim… -
disse Tom percebendo que Gabi estava a recorrer a mecanismos de defesa para o encostar contra a espada e a parede – Estamos a falar do meu irmão que é uma pessoa sensível, emotiva e que se conta pelos dedos de uma mão a quantidade de mulheres que se envolveram com ele… Mas o que eu quero que percebas é que independentemente do que quer que tenha acontecido no passado dele… Tu és o presente, e continuas a ser o futuro… Está nas tuas mãos decidires se queres perder a oportunidade de ser feliz, ou não… Mas lembra-te que vai chegar o dia em que por mais que lhe custe e doa, ele vai ter de te esquecer e seguir em frente…

Gabi sentiu lágrimas abaterem-se sobre os seus olhos. Não queria perder Bill. Não queria que ele desistisse de si. Precisava de sentir a força e a energia dele do seu lado para se sentir capaz de sorrir. Bill tinha um efeito estranho sobre o seu corpo, tinha um domínio sobre o seu coração e o seu olhar. Apercebia-se agora, mais do que em qualquer outra altura, que não seria capaz de continuar a viver daquela forma. Estava a matar-se lentamente ao mesmo tempo que arrastava Bill consigo. Sentiu o empregado aproximar-se da mesa para os servir e olhou em direcção ao rio para ocultar a lágrima que escorria de um dos seus olhos. Limpou-a tentando não dar nas vistas e deixou que os rapazes agradecessem ao empregado. Não se sentia preparada para encarar a frontalidade e profundidade do olhar de Tom, nunca o tinha visto ser tão sério e determinado com algo. O amor que o unia a Bill era realmente muito forte.

- Estás a chorar? – perguntou Andreas vendo uma nova lágrima cair sobre o rosto de Gabi, não recebendo qualquer resposta por parte dela – O Tom tem razão… Está na cara que tu o amas… Porque é que te tens de torturar?
- Porque eu tenho dificuldade em confiar nas pessoas e ele traiu a minha confiança e eu não sei até que ponto estou pronta para entrar numa relação a fundo sabendo que ele me vai magoar… Eu tenho a certeza que ele me vai magoar!
- Tu já estás magoada! –
disse Andreas de forma querida.
- Por culpa dele… - disse Gabi.
- Eu sei que não tenho nada a ver com o assunto, e nem te conheço bem… Mas eu diria que tu estás mais magoada com a distancia dele, do que com o que ele te fez!

- Alguma vez disseste o que nos acabaste de dizer ao Bill? –
perguntou Tom ao aperceber-se que tinham conseguido baixar as guardas de Gabi.
- Sempre que discutimos… - disse Gabi
- E o que é que ele te diz? – perguntou Andreas sabendo que o seu amigo tinha sempre as palavras certas para dizer.
- Que era capaz de tudo para não me perder… - disse Gabi olhando para o imenso lago de Hamburgo, hipnotizada por aquele momento – Que me ama… Que nunca mais trairá a minha confiança e que se o fez foi porque achava que me estava a proteger…
- Parece algo que o Bill diria… -
disse Andreas reconhecendo a força das palavras do seu amigo.

- Gabi… - disse Tom respirando fundo, tentando chamar a atenção dela que estava focada no lago. Esperou que Gabi olhasse para si e apercebeu-se que ela estava muito emocionada com aquele momento, tal como ele. Queria lutar pelo seu irmão e pela felicidade dele com unhas e dentes e sabia que aquela seria a sua única oportunidade para convencer Gabi a dar-lhe mais uma oportunidade – Uma coisa que eu aprendi é que com uma relação ou sem ela, tu sais sempre magoada… Porque ninguém é perfeito e toda a gente comete erros… Temos de ser capazes de viver com os erros dos outros, tal como eles têm de ser capazes de viver com os nossos… Cabe-nos a nós decidirmos se somos capazes de o fazer ou não… Mas eu acho que o que o meu irmão te omitiu não muda em nada o que ele sente por ti, muito menos faz com que a vossa relação mude… Quando tu o conheceste tudo isso já era passado e mesmo assim não fez com que tu te apaixonasses mais, ou menos por ele… Tu já o conheceste assim… E esse é o Bill que amas! Ele errou, mas errou com a intenção de fazer o que achava estar certo para vocês estarem juntos!
- Eu sei… -
disse Gabi sentindo lágrimas escorrerem sobre o seu rosto emocionado – Eu percebo que ele o tenha feito… Mas não percebo as razões que o levaram a faze-lo quando ele sabia que para mim era importante a verdade… Ele quebrou a minha confiança, consciente de que o fazia!

- Achas que se te mantiveres afastada dele não vais sofrer? –
perguntou Tom voltando à conversa anterior, ignorando as questões de Gabi. Ela não podia sequer sonhar com as razões que tinham levado Bill a ir para a cama com Nicky e a omiti-lo dela – Achas que só ele te magoará? Vais deixar o Bill afastar-se sabendo que para além de estarem os dois a sofrer e de se amarem, no futuro encontrarás pessoas que não te vão amar como ele? Pensa nisso… Porque neste momento é isso que está em jogo… A possibilidade de dares uma oportunidade a ti e a ele de serem felizes!
- E ele quer ser feliz Gabi… Ele quer mesmo ser feliz, mas só o quer se for contigo! –
disse Andreas de forma doce.

Gabi olhou para o seu prato de comida e apercebeu-se que ainda nem tinha pegado nos talheres para começar a comer. Estava vidrada em Tom e nas palavras dele que pareciam chegar ao seu coração de forma desumana. Se Tom estivesse certo, e por mais que lhe custasse admitir, sabia que estava, não queria sofrer nos braços de mais ninguém sem ser de Bill porque não se imaginava com mais ninguém na sua vida. Bill ocupava todo o espaço que havia em si para amar. Se o perdesse realmente, seria incapaz de continuar a trabalhar para os Tokio Hotel e a sua vida teria de mudar radicalmente. Não se imaginava a ver Bill nos braços de outra mulher.

- … Qual é o vosso plano? – perguntou Gabi timidamente. Tinha de ceder de alguma forma ou estaria a cometer um grande erro que podia influenciar a sua vida para sempre.
- Jantar com calma… - disse Tom com um sorriso aliviado no rosto – E a seguir vires connosco até casa… Falares com ele… Resolveres o que se passa…
- Surpreende-o! –
disse Andreas com um sorriso feliz nos lábios.
- Ok… - disse Gabi suspirando – Não prometo que as coisas voltem ao que eram, mas prometo dar-lhe uma oportunidade de se explicar…
- Era isso que queríamos! –
disse Andreas animado.

- Ele não sabe mesmo que nós estamos aqui? – perguntou Gabi.
- Não… Eu disse-lhe que ia ter com uma amiga e que provavelmente não dormia em casa e o Andi supostamente está em Magdeburg! – disse Tom sorrindo – Têm a noite toda por vossa conta…
- Tom… -
disse Gabi pensando que Tom estava a levar as coisas para o lado sexual.
- Para falarem!!!! – disse Tom a rir – Juro que não estou a pensar em mais nada!!! Só quero que vocês falem e resolvam tudo!!!

- Obrigada… -
agradeceu Gabi sentindo que Tom acabava de fazer algo realmente importante para o seu futuro.
- Não precisas de agradecer! Estava farto de vos ver tristes e zangados… Posso nunca ter estado na vossa situação, mas conheço o meu irmão bem o suficiente para saber que tu não és simplesmente uma paixão passageira, tu és aquilo a que se chama de amor… Ele procurou-te durante anos e agora que te encontrou e que também o amas … Por favor… Preciso que me faças um favor bem grande…
- Diz… -
disse Gabi sentida com as palavras de Tom.
- Faz o meu irmão feliz… - pediu Tom.

- Bem… Daqui a pouco até me convences a mim a ir tentar a minha sorte com o Bill! – disse Andreas a rir da intensidade e emoção com que Tom falava. Nunca o tinha visto assim.
- Acho que ele não conseguia ter olhos para ti mesmo que quisesse Andi! – disse Tom a rir, apercebendo-se que Gabi também sorria de forma tímida e entretida com a afirmação do seu amigo – Ele ultimamente só tem olhos para uma pessoa e parece que ela está connosco nesta mesa e tem noção disso… Não tem?
- … Sim! –
disse Gabi suspirando.

- Então vamos jantar? – perguntou Andreas contente com o desenrolar da conversa.
- Não sem antes ouvir a resposta ao meu pedido… - disse Tom olhando para Gabi com veemência – … Fazes o meu irmão feliz?
- Não te posso prometer isso… -
disse Gabi com vergonha de encarar Tom nos olhos – Mas posso prometer-te que vou tentar ser feliz… E que até hoje nunca fui tão feliz como quando estava com o teu irmão…
- Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh adoro-te!!!! –
disse Tom saltando da sua cadeira para abraçar Gabi de forma efusiva.

- Com o teu irmão Tom!!! – repetiu Gabi a rir – Não é contigo…
- Deixas-me mais feliz em saber isso do que se me dissesses que ias para a cama comigo!!! –
disse Tom a rir, voltando a sentar-se na sua cadeira - … Embora….
- Pronto… Tinha de ser… -
disse Gabi em desabafo sem conseguir parar de rir.
- Ohhh Gabi, tu sabes que eu sempre te achei piada… Se quisesses ir para a cama comigo eu ia ficar muito feliz também!!! – disse Tom com um ar sedutor – Aliás… Se quiseres, esta noite podemos ir dar uma volta e amanhã falas com o meu irmão… Prometo que não lhe conto nada!
- Querias!!! –
disse Gabi a rir.

- Acho que a Gabi já adiou a felicidade dela durante muito tempo… Está na hora de tomar as rédeas à situação! – disse Andreas entretido com as picardias de Tom e Gabi.
- Detesto ter de admitir que tens razão… - disse Tom suspirando – Mas tens razão! Vou deixar o meu maninho brilhar…

- Estou nervosa… -
confessou Gabi – Vinha jantar com um admirador secreto para o conhecer melhor e seguir em frente com a minha vida, e vocês trocaram-me as voltas todas… Estava longe de pensar que poderia acabar a noite com o Bill…
- Mas espero que acabes! –
disse Tom fazendo olhinhos a Gabi.
- A sério… - disse Gabi ignorando o olhar atrevido de Tom – Estava longe de imaginar este desfecho! Como é que vocês tiveram esta ideia???
- Isto foi tudo coisas da cabeça do Tom! –
disse Andreas livrando-se da batata quente.
- Pensei que se conseguisse fazer ciúmes ao Bill ele ia ser mais agressivo contigo, principalmente se pensasse que era o Mercier que se queria aproximar de ti… Mas nem quando eu o picava ele tinha sucesso quando falava contigo… - disse Tom - A minha ideia é que fosse ele a vir jantar contigo esta noite, que vocês conseguissem resolver as coisas normalmente e que eu patrocinasse o vosso jantar de reconciliação, mas a ser impossível… Como foi… Aqui estou eu para te expor o busílis da questão!
- Tu és louco… -
disse Gabi percebendo que Tom tinha muita sorte dela estar com o coração totalmente aberto ao amor naquele dia, ou poderia levar a mal a aproximação dele e recusar-se a continuar a ter qualquer tipo de proximidade com eles, inclusive profissional – Isto podia ter corrido muito mal para os teus lados...
- Nunca correria pior do que para ti e para ele! Eu não tenho nada a perder… Já vocês, têm tudo! –
disse Tom apercebendo-se que Gabi ganhava coragem para pegar nos talheres e começar a comer.

Tom respirou fundo e de forma aliviada. Sabia que era um risco encostar Gabi contra a espada e a parede, mas também sabia que se não o fizesse, ela podia recusar a felicidade que estava mesmo à sua frente, e com ela arrastar o seu irmão para uma vida infeliz, longe da pessoa que amava. Agora podia jantar descansado sabendo que a sua missão estava cumprida e que estava nas mãos de Bill agarrar esta segunda oportunidade com unhas e dentes e não deixar Gabi escapar. Pegou nos talheres e trocando um sorriso cúmplice com Andreas, piscou-lhe o olho sentindo o peito desafogado.
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 14 Icon_minitimeSeg Jun 27, 2011 8:38 pm

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[FF] - Kampf der Liebe - Página 14 127xf

Entrou no portão da sua propriedade e estacionou o carro no local que lhe estava destinado. Desligou o motor e olhou para Gabi com um sorriso rasgado. Bill estava prestes a ter a melhor surpresa da vida dele.

- Obrigada por tudo… - disse Gabi abraçando Tom.
- Não me agradeças já… Amanhã falamos! – disse Tom com medo que algo ainda corresse mal.
- Amanhã? – perguntou Gabi – Não vais entrar?
- Não… Vou regressar para Hamburg, fiquei de ir ter com o Andi a casa dele! –
disse Tom com um sorriso no rosto – Esta noite é vossa… Façam o que entenderem com ela… Mas depois quero pormenores!

- És um bom irmão… –
disse Gabi a sorrir, enternecida com o gesto que Tom tinha tido consigo e Bill naquela noite – Mas também és um bom amigo, sabias?
- Um amigo que te quis saltar para cima diversas vezes… -
disse Tom a rir.
- Toda a gente tem defeitos…

- Fica com a minha chave de casa… -
disse Tom metendo a mão ao bolso para tirar a chave de sua casa e dá-la para as mãos de Gabi – Apanha-o desprevenido!
- Espero que ele não tenha um ataque cardíaco! –
disse Gabi a rir de forma tímida e envergonhada.
- Espero que tenha dois ou três… - disse Tom piscando o olho.
- Estou a falar de ataques cardíacos Tom e não de outras coisas!
- Eu sei, por isso é que só disse dois ou três! –
disse Tom a rir – Boa sorte…
- Obrigada –
disse Gabi dando um beijo terno na bochecha de Tom, ao mesmo tempo que o ouvia ligar novamente o motor do carro.
- Façam-me o favor de serem felizes!


* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *


Estava sentado à secretária do escritório de braços cruzados com um bloco de notas à frente. Desde que Tom tinha saído que tinha escrito muitos dos pensamentos sombrios e amargos que o habitavam naquele bloco. Tinha vontade de rasgar aquelas folhas e reescrever a sua vida para que os sentimentos que arrebatavam o seu coração fossem diferentes e mais coloridos. Sentia necessidade de sair do poço depressivo em que tinha entrado há já umas semanas. Ouviu o carro de Tom chegar e achou estranho Tom estar em casa àquela hora uma vez que o tinha avisado que provavelmente dormia fora, mas agradeceu mentalmente o facto de ter companhia para o resto da noite. Sentia-se demasiado só para encarar as paredes daquela casa sozinho. Arrancou as folhas do seu bloco de notas e amassou-as uma a uma tentando fazer bolas de papel perfeitas para tentar acertar no caixote de lixo que estava afastado de si em cerca de dois metros. Ouviu o carro de Tom ligar novamente e desaparecer na distância e sentiu-se desanimar. Afinal teria de passar a noite sozinho, sem nada para fazer. Pegou no telemóvel e preparava-se para telefonar a Tom para perguntar o que se tinha passado quando viu um vulto à porta do escritório. Levantou o olhar e viu Gabi na ombreira da porta. Sentiu o coração palpitar a uma velocidade galopante e piscou os olhos diversas vezes seguidas para se assegurar que não estava a ter uma visão. Teve a certeza absoluta que aquela figura perfeita que se encontrava à sua frente era uma miragem. Estava oficialmente a dar em maluco com a falta que ela lhe fazia. Viu-a sorrir de forma doce e largou o telemóvel em cima da mesa para se levantar. Gabi parecia incrivelmente real. Respirou fundo e sentindo o seu peito ofegante pelo esforço reforçado a que o seu coração batia aproximou-se dela e apercebeu-se que a sua visão era dolorosamente real. Até os olhos de Gabi se encontravam repletos de emoção e vitalidade. Bill engoliu a seco e viu-a encaminhar-se até si. O que se estava a passar com a sua cabeça? Porque é que insistia em torturá-lo com o seu passado de forma tão cruel? Sentiu uma mão dela tocar na sua face e fechou os olhos sentindo duas lágrimas de pura alegria e tormento caírem sobre o seu rosto. Aquele toque parecia tão puro e verdadeiro. Colocou uma mão sobre a mão dela e acariciou-a, tinha de aproveitar a memória daquele toque doce e carregado de amor e guardá-lo num sítio recôndito do seu coração. Abriu os olhos e reparou que os olhos dela estavam raiados de sangue e que uma gota procurava escapar do seu olho direito. Sentiu-se impelido a acariciar a face dela mas tinha medo. Não queria acordar daquele sonho para sair ainda mais magoado. Observou a forma como ela fitou os seus lábios com desejo e antes que desse conta, sentiu os braços dela abraçarem o seu pescoço e aqueles lábios anatomicamente perfeitos, unirem-se com os seus, recordando-o do sabor e da destreza que eles tinham. Bill não foi capaz de resistir, mesmo que fosse um sonho, tinha de a ter nos seus braços, tinha de matar saudades daquela boca suculenta. Tomou a cintura dela com os seus braços e deixou que uma mão vagueasse sobre os cabelos macios de Gabi, e os seus lábios e língua matassem saudades de cada centímetro da boca dela. Beijou-a com desejo, mas também com carinho, afecto e ternura, e ao soltar os seus lábios dos dela abraçou o seu corpo com toda a força que tinha em si, chorando lágrimas de alegria e felicidade. Como é que há cinco minutos atrás se sentia desesperado e perdido, e ela era capaz de virar a sua vida de pernas para o ar ao aparecer à sua porta? Soltou o corpo dela e olhando-a com intensidade, para ver que também ela chorava de forma emocionada com aquele momento, passou uma mão sobre as feições dela obrigando-a a fechar os olhos.

- Pareces tão real… - disse Bill puxando Gabi até si novamente para a abraçar. Não era capaz de estar afastado do corpo dela – Diz-me que não estou a sonhar…
- Não estás a sonhar… -
disse Gabi abraçando o corpo de Bill, inspirando fundo aquela essência tão própria do homem que amava.

Bill afastou-se dela e deixou que as suas mãos tacteassem o corpo dela em forma de reconhecimento, como se, se quisesse assegurar que não estava realmente a sonhar.

- Sou eu… - disse Gabi assaltando os lábios de Bill uma vez mais. Tinha tantas saudades daqueles lábios e daquele piercing que tão bem a sabia agradar.

- Como é que entraste?
- O Tom ajudou-me… -
disse Gabi sorrindo, ao mesmo tempo que lágrimas silenciosas insistiam em cair sobre o seu rosto e Bill começava a limpá-las de forma carinhosa – Não consigo estar afastada de ti…
- Eu não quero que estejas afastada de mim!!! –
disse Bill imediatamente, abraçando o corpo dela que não oferecia qualquer resistência ao seu. O que se teria passado para ela ter mudado de opinião sobre o futuro de ambos?
- Eu também não… - disse Gabi segurando na face de Bill com ambas as mãos para o olhar nos olhos – Não consigo pensar na ideia de te perder para sempre…
- Tu nunca me vais perder! –
disse Bill beijando os lábios dela amavelmente, e sem perceber o que estava a acontecer perguntou – … Mas aconteceu alguma coisa? Estás bem?
- Sim… Apenas me apercebi que estou disposta a aceitar-te como és, com todos os teus erros e defeitos, se também estiveres disposto a aceitar-me como eu sou… Eu sei que se estiver ao teu lado, sou mais feliz do que de qualquer outra maneira… -
disse Gabi pegando nas mãos de Bill acariciando-as com os seus polegares – … Dás-me mais uma oportunidade de construir uma vida ao teu lado?
- É tudo o que eu mais quero!!! –
disse Bill soltando-se das mãos dela para a abraçar e beijar com todo o desejo e sentimento que sentia brotar do seu interior – Amo-te tanto Gabi…
- E eu amo-te a ti! –
disse Gabi beijando Bill, sentindo-se verdadeiramente feliz, como há muito tempo não se sentia – Mas temos de falar… Tenho imensas coisas para te dizer e gostava que falasses comigo também… Se vamos começar de novo, temos de começar do zero e construir uma base de confiança…
- Claro!!! Estou disposto a tudo o que quiseres!!! –
disse Bill prontamente, e pensando que não valia a pena estarem ambos ali em pé, sugeriu – Falamos na sala?
- Pode ser…


Bill abraçou o corpo de Gabi pela cintura e encaminhou-se com ela até à sala para poderem falar mais à vontade. Gabi sentou-se no sofá em frente à grande lareira da sala dos gémeos e assistiu a Bill acender a lareira que os iria aquecer naquela noite em que o seu amor voltava a florir. Bill sentou-se no sofá ao lado de Gabi e sentiu-se estupidamente feliz e com vontade de sorrir. Não se lembrava de se sentir assim há muito tempo. Abraçou o corpo dela e deixou que os seus lábios matassem saudades do seu pescoço macio e sempre perfumado. Gabi não foi capaz de resistir às investidas de Bill e procurou os seus lábios de forma ardente e repleta de paixão. Deixaram-se ficar em trocas de carícias e afectos durante tempo indeterminado. As saudades que tinham um do outro consumiam-nos naquela noite paixão e reconciliação.

- Eu amo-te mesmo muito… - disse Gabi encostando a sua testa à testa de Bill fechando os olhos, ao mesmo o tempo que acariciava a face dele com ambas as mãos – Quero mesmo que as coisas resultem entre nós… Mas preciso de saber que posso confiar em ti… Sem confiança não consigo estar ao teu lado…
- Prometo que nunca mais te darei razões para não confiares em mim… -
garantiu Bill unindo os seus lábios aos dela num toque doce e sentido – O tempo que estive sem ti foi um pesadelo! Preciso tanto de ti na minha vida… Gosto tanto de ti… Se pudesse voltar atrás tinha feito tudo de maneira diferente!
- Mas não podes… -
disse Gabi afastando-se de Bill para o olhar nos olhos – A partir de agora, o passado fica no passado… Vamos viver somente o presente e o futuro!
- É o que eu mais quero!
- Mas para isso preciso que me prometas que custe o que custar, vais sempre dizer-me a verdade sobre o que se passa na tua vida, mesmo que saibas que me magoa… -
pediu Gabi de forma terna – Principalmente se souberes que me magoa!!! Porque se me magoa é porque me é mais importante, e eu exijo saber aquilo que me diz respeito e pode afectar a nossa relação…
- Prometo! Prometo tudo o que quiseres!
- Não quero que me digas que sim por dizer… Quero que saibas do que estou a falar… Quero que confies em mim também… Confia na minha capacidade de te amar e de te aceitar como és! É-me indiferente se já dormiste com a Nathalie, com a Nicky, ou com o teu próprio irmão… Desde que me ames e me respeites enquanto a mulher que está ao teu lado e que quer estar contigo para sempre!


Bill sentiu-se emocionar com as palavras dela. Quando tinha acordado naquela manhã era capaz de jurar que tinha perdido Gabi para sempre na sua viagem à Ásia. Ouvir Gabi falar nas palavras: para sempre, referindo-se ao amor que existia entre eles os dois era um sonho demasiado bom para ser verdade.

- Eu confio em ti! – disse Bill pegando nas mãos dela para as levar à sua boca e beijá-las – Não tenho dúvidas que o que sinto por ti jamais sentirei por outra pessoa, e não tenho dúvidas que tu és a mulher da minha vida, e isso faz-me ter a certeza que aconteça o que acontecer, sou capaz de depositar nas tuas mãos a minha vida sem pensar duas vezes… E espero que um dias sejas capaz de o fazer comigo também!
- Eu quero ser capaz de o fazer… -
disse Gabi abraçando o corpo dele – Mas neste momento não sou… Preciso de espaço, de levar tudo com calma, tentar digerir melhor o que se passou e seguir em frente contigo sem dúvidas de que o que temos é algo forte e capaz de superar todas as provas que estiverem à nossa frente…. E para isso preciso que me expliques uma vez mais o que se passou exactamente… Preciso de ficar com o passado limpo, para poder seguir em frente ao teu lado, sem dúvidas, nem receios de ser atingida novamente pelas mesmas desconfianças!

Bill engoliu a seco. Afastou-se do corpo dela e olhou para a lareira como se procurasse forças para voltar ao seu passado. Tinha medo de dizer algo que magoasse Gabi. Não podia contar o segredo de Nicky a ninguém, nem mesmo a ela. Como é que lhe ia explicar o porquê de ter ido para a cama com Nicky sem lhe estar a mentir? Gabi olhou para Bill e estranhou a forma como ele reagia na defensiva ao seu pedido. Será que havia algo mais no seu passado com Nicky a esconder? Se fosse esse o caso, era bom que Bill o contasse naquela noite, porque não seria benevolente no futuro.

- Eu e a Nicky somos só amigos… - começou Bill por dizer, tento vergonha de encarar Gabi nos olhos. Não se sentia à vontade para falar de outras mulheres quando estava com a única que lhe interessava – Mas na noite dos Oscars, as coisas proporcionaram-se e acabámos por ir para a cama… - disse Bill pegando nas mãos de Gabi – Eu sei que é complicado compreenderes, mas quero que saibas que não estava bêbado, e que o fiz de livre vontade e com consciência daquilo que fazia… Ao inicio pensei que não fosse ser capaz de o fazer porque ela é minha amiga e eu nunca gostei dela como mulher, mas depois as coisas aconteceram de forma natural… Quando regressei à tour contei tudo à Nat, nunca lhe escondi o que se tinha passado com a Nicky… E ela aceitou em estar comigo depois disso, porque o que eu tinha com ela era puramente físico… Sem ligações amorosas… E depois conheci-te e tudo mudou… Deixei de ser capaz de estar com ela… Só tinha olhos para ti…
- Foi só isso que aconteceu?
- Sim… Nunca escondi nada de ninguém… Aliás, a Nicky também sabia que eu andava com a Nat! Contei-lhe assim que ganhei alguma confiança com ela… A única vez que menti a alguém foi a ti, porque pensei que como o que se tinha passado com a Nicky nunca mais iria acontecer, e na realidade não tinha nenhum significado para além de sexo, não seria importante mencioná-lo… Mas enganei-me…

- Então porque é que em LA ela te foi pedir para irem para a cama? –
perguntou Gabi curiosa – Se as coisas aconteceram dessa forma e se está tão assente para ti que nunca mais existirá nada… O que é que a fez crer que podiam ir para a cama novamente?
- A Nicky é uma pessoa confusa e que teve uma vida muito complicada… -
disse Bill não se querendo demorar naquele assunto – Ela é muito carente e precisa de muita atenção… Ela sente-se muito à vontade comigo e isso faz com que ela confunda as coisas, mas ela própria apercebe-se disso! Ela sabe que confunde os sentimentos com facilidade!
- Então gostava que falasses com ela e que lhe esclarecesses tudo… Não quero que haja mais mal entendidos. Fala com ela e explica-lhe a tua posição em relação ao vosso contrato… Fazes isso por mim?
- Faço tudo por ti meu amor! –
disse Bill abraçando o corpo dela à procura dos seus lábios doces.

Deteve-se a beijar Gabi de forma astuta percebendo pela forma incendiada como o seu corpo reagia aos lábios e às mãos dela que a desejava ardentemente, como um homem desejava uma mulher. Tudo o que desejava naquele momento era retomar a relação deles no ponto em que tinham terminado e dar asas ao prazer que se apoderava de si. Deixou que o seu corpo se fosse chegando vagarosamente para cima do dela e sentiu-a deixar-se dominar pelo desejo que também lhe fervilhava nas veias. Deitou-se ligeiramente sobre o corpo de Gabi e deixou que os seus lábios se passeassem pelo pescoço e orelhas dela de forma esfomeada mas muito sensual. Procurou sentir a curvas de Gabi com as suas mãos e introduziu-as por debaixo do top que ela trazia vestido. A pele de Gabi era demasiado perfeita para as suas mãos, tal como os lábios dela que insistiam em querer beijar os seus com vontade, eram irrepreensíveis. Sentiu as mãos dela puxarem a sua cabeça, e os lábios dela atacarem os seus de forma libidinosa. Beijou-a carregando todo o desejo que aprisionava no seu corpo e ao deslizar uma das suas mãos pelas costas de Gabi e introduzi-la dentro das suas calças, sentiu-se excitar ao ouvi-la soltar um gemido surpreso com a forma como Bill se apoderava do seu corpo. Gabi sentia-se demasiado abrasada com a forma como ele se acercava de si. Há muito que desejava sentir Bill novamente sobre o seu corpo, mas naquela noite queria realmente levar as coisas com calma e voltar a criar uma base de confiança com ele. Sentiu as partes baixas de Bill crescerem em fome e desejo e sentiu os lábios dele apoderarem-se dos seus de forma mais selvagem e irresistível tirando-lhe a respiração e o discernimento. Agora tudo se tornava mais difícil. Separou-se dos lábios dele e olhando-o nos olhos que carregavam um peso intenso de paixão, sentiu-se arder em febre pela ânsia de o possuir.

- Eu gostava de esperar… - disse Gabi afastando o tronco de Bill ligeiramente de cima do seu, à medida que tentava controlar a sua respiração e pedia a si mesma a força para se controlar – Gostava de levar as coisas com calma... Dar tempo ao tempo…
- Desculpa… -
disse Bill saindo de cima de Gabi envergonhado com o que tinha acabado de acontecer. Era difícil controlar o desejo quando estava com ela. Sempre tinha sido.
- Não peças desculpa por me desejares… - disse Gabi mordendo o lábio inferior achando terminantemente querida a forma como ele reagia – Eu adorava estar contigo… Se soubesses o quanto te quero…
- Então… -
disse Bill como se nada os pudesse impedir de se darem naquela noite.
- Racionalmente eu sei que não é a altura certa para o fazermos… Quero esperar, quero entregar-me a ti quando…
- Confiares em mim? -
perguntou Bill entristecido.
- Quando a nossa relação estiver preparada para isso! – disse Gabi depositando um beijo nos lábios dele – Não o quero fazer por fazer… Por mais que te ame e seja duro esperar… Quero fazê-lo sabendo que é o passo que falta para nos tornarmos um do outro…
- Eu já sou teu há muito tempo!


Gabi levantou-se do sofá e afastou-se ligeiramente de Bill para tentar acalmar o seu coração e corpo que latejavam com a proximidade de Bill, dos seus lábios e das suas partes mais íntimas. Tudo o que desejava era ser dele sem medo, mas ao mesmo tempo não conseguia ignorar o motivo que a levava até casa dele naquela noite. Queria reatar um relacionamento que tinha sido destruído pelas teias da desconfiança, e sabia que se levasse as coisas demasiado rápido poderia arrepender-se no futuro, caso as coisas dessem para o torto.

- Eu não quero que penses que sou pudica ou que não quero estar contigo… - disse Gabi com medo de ser mal interpretada por Bill - … Eu adoro sexo… E adoro estar contigo, mas para mim o sexo é algo que complementa uma relação… Nunca fui capaz de o fazer com ninguém a quem não me entregasse totalmente… O sexo tem um significado muito especial para mim e não quero fazê-lo porque nos chateámos ou porque…
- Eu compreendo!!! –
disse Bill levantando-se para se aproximar dela e pegar no seu rosto com ambas as mãos carinhosamente – Esperamos o tempo que precisares…. – e assustando-se com a forma como sempre que estava com ela a queria levar para a cama e em como isso podia deixar uma má impressão sua a Gabi, acrescentou - Eu também não quero que penses que eu banalizo o sexo… Nunca o fiz… Embora tenha consciência que tudo o que fiz até hoje foi isso mesmo… Sexo… Eu acho que nunca fiz amor com ninguém, e sei que no dia em que estiver contigo é isso que vamos fazer… Amor! Na forma mais pura que ele existir!
- Não tenhas dúvidas disso! –
disse Gabi sentindo o seu coração disparar, e uma vontade imensa de beijar Bill.

Abraçou o corpo dele e antes de conseguir atingir os lábios de Bill, sentiu-o tomar os seus com uma vivacidade que confirmava o desejo que ele tinha por si e o respeito que tinha por aquilo que viviam.

- Eu gostava muito de oficializar a nossa relação… - disse Bill olhando-a nos olhos, ao mesmo tempo que acariciava a sua face.
- Estás maluco?! – perguntou Gabi espantada – E a Nicky? Tu tens um contrato com ela!
- Oficializar para as pessoas que nos dizem alguma coisa… -
disse Bill sorrindo e depositando um beijo nos lábios dela para a tranquilizar – Não quero esconder ao Ge, ao Gus e ao Jost aquilo que se passa entre nós! Eles sabem da verdade sobre a Nicky… E eu não consigo fingir que não te amo e que não te quero beijar e abraçar a cada segundo que passa… Além disso eles conhecem-me há muitos anos, eles vão perceber que se eu não tiro os olhos de cima de ti, algo se passa…
- Pensa bem nisso…
- Está pensado… -
disse Bill de forma confiante – Eu quero que sejas minha na totalidade! E quero que toda a gente saiba disso… Quero viver o nosso amor livremente… Assim que o namoro com a Nicky terminar, eu quero que toda a gente saiba que estamos juntos e que somos muito felizes!

- E o Mercier? -
perguntou Gabi pensando nos problemas que aquilo podia trazer para a segurança de Bill.
- … Por momentos esqueci-me que o Mercier existia! - disse Bill soltando Gabi ao mesmo tempo que respirava fundo e amaldiçoava-se pela sua vida ser tão complicada e pública – Tens razão… Por uns tempos não vou poder oficializar nada… Mas assim que puder, assim que me vir livre do Mercier e souber que não há sequer uma pequena hipótese de ele chegar até ti…
- Chegar até mim? … Bill… Tu tens de te preocupar é contigo!
- Não sou capaz… Não quando és tu que estás em jogo…
- Amor… Ele não sabe que eu existo… -
disse Gabi abraçando o corpo de Bill como se tivesse medo de o perder – E eu não quero que ele te faça mal!
- Ele não me vai fazer mais nada, não te preocupes… Estou a tentar garantir que o Mercier se vai manter afastado de toda a gente por muito tempo… Mas se ele tocar em ti, eu perco a cabeça e dou cabo dele… Depois do que ele fez ao Tom e à Nat em LA… Eu juro que o mato se sei que ele se aproxima com um dedo que seja de ti!!!
- Não me vai acontecer nada… -
disse Gabi beijando Bill para o tranquilizar.

- Desculpa… - pediu Bill abraçando ela com força.
- O quê?
- De não poder oficializar a nossa relação… -
disse Bill entristecido.
- Não sejas tonto! Preferia estar contigo em segredo a vida toda, do que não te ter… Nada é pior do que o tempo que passámos afastados! Agora só quero compensar o tempo que perdemos… E sempre podes contar aos G’s e ao Jost, eles saberão manter o segredo!

- Desculpa… -
voltou Bill a pedir, passando as mãos sobre os cabelos dela.
- Já te disse que não precisas de pedir desculpa!
- Não é por causa disso… -
disse Bill acariciando o rosto de Gabi com uma das suas mãos – É por nos ter feito perder tanto tempo… Estivemos afastados por causa de um erro estúpido…
- Eu já te desculpei… Agora só quero pensar no presente e no futuro! -
disse Gabi beijando Bill.
- Obrigado… - disse Bill abraçando-a com força – Obrigado por me desculpares e por me dares uma segunda oportunidade… Obrigado por fazeres parte da minha vida e deixares-me amar… Sem ti parece que parte de mim me foi arrancada… Não quero sentir isso nunca mais!!!
- Não o vais sentir, se depender de mim… -
disse Gabi emocionada.

- Fica comigo esta noite… - pediu Bill acariciando o pescoço dela – Prometo que não vai acontecer nada… Mas fica comigo… Não te quero ver partir… Não consigo deixar-te sair por aquela porta…
- Não sei se é boa ideia… -
disse Gabi afastando-se de Bill enquanto pensava no assunto – Amanhã chega a Nicky e eu preferia não estar por perto…
- Eu não me importo que estejas cá em casa, até gostava que estivesses… Gostava que percebesses que nós somos realmente só amigos e nada mais… E gostava que ela nos visse como um casal para perceber que estamos juntos e mais apaixonados que nunca…
- Não… Eu não quero ser a namorada chata que está sempre em cima de ti… Quero ter confiança em ti… Quero que tu tenhas a tua vida, tal como quero ter a minha vida! –
disse Gabi respirando fundo - … Eu confio em ti…

- Amo-te… -
disse Bill aproximando-se dela para a beijar até os deixar aos dois sem fôlego - … Fica comigo… Vá lá… Ela só chega à noite…

- Porque é que não me convences a ficar? –
perguntou Gabi ofegando com falta de ar.
- Com prazer… - disse Bill mordiscando o lábio inferior dela para a provocar – Até porque tenho muito para te contar e quero saber tudo sobre o que fizeste enquanto estavas longe de mim… - disse Bill envolvendo a cintura dela com as suas mãos, encaminhando-a de volta para o sofá onde estavam anteriormente sentados, beijando-a de forma sedutora e tentadora – … Como por exemplo a história do teu admirador secreto… Quero conhecer o meu rival…
- Sabes mais sobre ele do que eu… -
disse Gabi a rir, deixando-se levar pelos braços e beijos de Bill até ao sofá.
- Eu??? – disse Bill enquanto a via deitar-se sobre o sofá para se deitar por cima dela – Amor, eu juro que não fui eu que te enviei as flores!
- Eu sei… Mas foi o teu irmão e o Andreas… -
disse Gabi puxando Bill pela t-shirt para cima de si.
- O QUÊ??? – perguntou Bill levantando a sobrancelha direita ao mesmo tempo que travava as mãos de Gabi e optava por sentar-se no sofá – Explica lá essa história melhor?! Acho que temos mesmo muito que conversar…
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 14 Icon_minitimeTer Jun 28, 2011 12:39 am

Isso tudo o que aconteceu quando eu estava fora ? CÉUS.
Tom não tem vergonha na casa mesmo, teve um overdose e ainda continua o mesmo mais acho que ele aprendeu a lição. A AMBER BEIJOU A NICKY ? Serio, isso eu nunca imaginava, ok eu sempre soube que ela tinha um desvio de carácter fortíssimo mais chegar a esse ponto foi no auge. Nicky apaixonada por Tom ? Já imaginava, ela com esse jeitinho não tem como não perceber. E o Tom agora vai ter que tomar cuidado para não a machucar, coisa que nem ele o nem o Bill quer nesse momento. O admirador secreto da Gani era o Andreas ? Mais uma coisa inesperada, nunca que eu ia imaginar que fosse o Andreas e que ainda por cima o Tom ia estar metido nessa, em falar no Tom nuca vi ele falar assim, ele realmente quer o melhor para o irmão ele não é só o amigo que brinca e joga piadinhas e aquele que lutar por aqueles que ama. Afinal ele e o Bill não são muitos diferentes, os dois são ótimos em tudo, né ? Very Happy A Gabi caiu em si e voltou com o Bill ? ALELUIA, esperava tanto por esse momento. Agora assim esta perfeito, o amor esta com força total por aqui. Agora temos que vê o que vai acontecer que a Nicky e o Tom quando ela chegar.
Fiz um comentário de todos os capítulos em um comentário só. KKKKKK',
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 14 Icon_minitime

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