Beautiful Nightmare.

Finalmente postou, Meere. Queria ver como seria o "encontro" dela com o Tom. Tá aí. Adorei.
Ela não tem medo mesmo, pois não??! Também né, com o Tom
Amei o capítulo, você escreve maravilhosamente bem.
Posta mais e vê se não demora muito *----*

N O S S A
pra começar, eu pensava que ela iria topar com o Bill primeiro, e que o Tom viria depois. Viria como "capachinho" do mesmo jeito que tá nesse capítulo, mas viria depois.
Só que ele veio primeiro. Pensando que era o único que sabia de alguma coisa. E ela vai e solta uma dessa. E VOCÊ VAI E TERMINA O CAPÍTULO NESSA PARTE MEERE, PÁRA NÉ D:

Leitora Nova*-*

Nossa ela é esperta eu achava que ela iria ficar com raiva e iria se avançar nele

Finalmente, né dona Meere? seria/
Sinto que a coisa vai pegar fogo mesmo, osh. A Claire toda sem medo do Tom, que louca! Se eu estivesse no lugar dela, estaria tremendo de medo KKKK True. Afinal, esse capítulo me deixou ultra curiosa, heh.
Tu escreve muito bem mesmo :B Prossiga

ae, valeu os comentários :]] e Laura, são seus olhos KKK e.e é, o Tom ainda é meio capachinho e a Claire tá ficando bobinha mas... talvez isso não seja pra sempre hmmm. aguardem ;) espero que gostem desse também.




CLAIRE'S POV
Depois da tarde que eu tive tudo o que eu precisava era de uma festa. E graças aos céus, Georg sempre sabia muito bem como suprir essa minha necessidade. Estávamos em um de meus locais preferidos, Ibiza, em uma festa de um de nossos poucos amigos, Henri, filho de um dos velhos amigos do papai.
É, um mini – mafioso.
Não tão mini assim, na verdade. Ele tem a idade do Georg e é um delicioso pedaço de mau caminho que eu provava de vez em quando, nas vezes em que nos víamos. Ele é engraçado, doce, divertido, bom de cama e sabia como dar uma festa. Eu poderia casar com o Henri.
Tentando equilibrar meu Bloody Mary enquanto dançava ao som de Taio Cruz, eu tive uma sensação estranha, mas bem comum. Senti estar sendo observada, e me virei. E o que eu vi quase me fez derrubar o drink na minha cabeça. Realmente tinha uma pessoa me olhando. E não era o Henri ou um dos amigos dele. Nem qualquer outro desconhecido agradável que poderia estar me olhando à distância.
Era Tom Kaulitz.
Tomei um gole da bebida tentando disfarçar minha surpresa por ver ele ali, num local totalmente seguro e bem na mira de vários inimigos dele que adorariam arrancar sua pele no sentido mais literal da palavra e voltei a dançar, virando de costas para ele. Droga, eu precisava achar o Georg. Ou talvez... eu tinha ali ao meu alcance uma chance de me provar, de mostrar que eu não era apenas a filha rebelde do chefão.
Eu... poderia pôr um fim nele. Apesar de estar desarmada, de salto e ligeiramente alta pelos drinks que já havia tomado. Eu poderia morrer, mas poderia também levar ele comigo. Eu precisava arriscar.


TOM'S POV
Mas que porra ela estava fazendo?
Essa merda toda era culpa do Bill. “Deixa ela te ver de novo, Tom. Ela vai querer arriscar, ela não vai chamar ninguém. Ela vai atrás de você sozinha”. Por que eu ainda acredito nele? Agora estava sozinho numa festa em Ibiza, cercado de inimigos, tentando achar a maldita Claire que havia saído andando depois que me viu. Ela provavelmente saiu pra dar algum alarme e a qualquer minuto iam chover balas na minha cabeça. Só porque eu saí com meu casaco mais caro, merda.
Ela sumia da minha vista de vez em quando, quando precisava desvencilhar – se de alguém que interrompia seu caminho, mas continuava andando decidida, pra fora da festa. Quase podia sentir um fio me puxando pra dentro de uma armadilha das boas, mas não podia dar pra trás agora. Só precisava chegar perto o suficiente... e então em algumas horas estaríamos na Alemanha. Eu precisava chegar nela antes que ela visse alguém.
Apressei mais o passo, e consegui alcança – la logo que saímos na praia. Mas antes que eu pudesse segura – la ou tomar qualquer atitude, ela se virou e me encarou. Sorrindo.
Essa garota só pode estar brincando comigo.


CLAIRE'S POV
A cara que ele fez quando me viu sorrindo pra ele foi impagável, e conseguir surpreende – lo me deu mais confiança. Eu tinha alguma chance de sair dali inteira, afinal. Minhas mãos pararam de tremer e eu o encarei nos olhos, o que foi um erro em que eu cairia muitas, muitas outras vezes.
- Então – disse ele me encarando de volta com uma intensidade desnecessária. Senti um arrepio que não tinha nada a ver com o vento frio que vinha do mar. – Você me trouxe até aqui, mas os joguinhos de gato e rato acabaram, Blanc.
- É, eu sei – tentei parecer tão calma e confiante como ele e dei um sorriso lateral. – Mas ainda temos uma questão pra resolver, Kaulitz: Como isso acaba.
- Posso te dar uma prévia – ele se aproximou mais um passo. – Você vai ser uma boa moça e vai sair comigo daqui sem nenhum problema.
- Posso te dar uma melhor ainda – comecei, mas ele me interrompeu com uma risada.
- Blanc,não tem nada melhor – ele disse em tom de quem explica porque 2 + 2 são 4. – Você vai comigo e pronto.
Ele colocou uma das mãos dentro do casaco e tirou uma arma pequena e prateada de um bolso interno. Opa.
- Não quero incidentes aqui – ele apontou a arma pro chão, mas eu não podia esquecer que de qualquer forma ele ainda estava armado e eu não. - Seria um disperdício com... – ele me olhou de cima a baixo de um jeito quase indecente o que fez com que eu me encolhesse um pouco. – você. Só quero que você venha sem chamar atenção.
E ele continuou me olhando daquele jeito que me deixava impossibilitada de pensar com clareza. Merda, eu tinha um plano quando saí da pista de dança, mas ele e seu olhar me fizeram esquecer tudo que eu havia pensado em fazer. O jeito como ele falava, o cheiro dele que o vento trazia, o olhar... tudo era incrivelmente irresistível. E aos poucos um outro lado meu foi despertando. Uma parte de mim me mandava gritar com todas as forças que tivesse, já a outra me fazia querer pular em cima dele e dizer que eu só sairia dali com ele se fosse pra um quarto.
Oh droga, me ferrei.
- Pelo jeito você vai precisar de um incentivo – ele deu um longo suspiro. – E eu achando que alguém usando um vestido tão curto não precisaria de muita persuasão.
Tom se aproximou de mim, e antes que eu pudesse perceber o que ele iria fazer, ele colocou um braço em torno de meu pescoço, com força e firmeza, mas sem me machucar. Ele me virou lentamente de frente para a tenda onde acontecia a festa.
- Tá vendo aquela luzinha vermelha ali em cima? – ele apontou com a arma para um ponto no teto da tenda. – É uma bomba de detonação à distância, daquelas que grudam em paredes e teto. E seu irmão, seu namoradinho e todos os filhos desses bastardos amigos do seu pai estão aí dentro. Tudo o que a polícia vai encontrar quando chegar vão ser trilhões de pedaços de playbozinhos e um detonador com suas digitais nele – ele baixou o braço. – Mas isso não deve acontecer. Não se você fizer tudo como deve ser feito.
Merda.
- Você pensou em tudo, não é mesmo? – falei a primeira coisa que veio à minha mente pra tentar ganhar tempo.
- Foi ideia do meu irmão. Ele é solteiro – deu de ombros como se tivesse dado uma justificativa totalmente plausível para aquela bomba no teto da festa. – Acho que não preciso de mais persuasão, não é? Vamos andando antes que alguém pare de beber tempo suficiente pra nos notar.
E então ele começou a me guiar para longe da festa. E eu, pela primeira vez na vida, me senti encurralada. O meu lado Blanc havia perdido para o meu lado Claire, que prestou mais atenção ao físico de Tom do que aos gritos desesperados dos meus neurônios para sair dali. E agora eu estava sendo capturada por um dos inimigos do meu pai, assim como minha mãe havia sido. E tudo que eu podia pensar naquele momento, apesar de conseguir sentir cada músculo do braço de Tom em volta de mim, era que eu realmente não queria que aquilo acabasse pra mim como acabou pra ela.

Eu não creio nesse final
Eu bem achando que a Claire ia se dar mó bem e ia surprender o Tom pra forever está encurralada sem saber o que fazer, por Deus.
Mesmo assim, acredito que ela ainda possa achar uma solução plausível pra isso por conta própria, sem precisar da ajuda do mano Gê, sabe como é, orgulho feminino UQ
continua *-*

Esse capítulo me surpreendeu. De novo, não imaginaria que o segundo encontro deles fosse assim.
Realmente, eles pensaram em tudo e foi uma genial idéia. Me senti num verdadeiro filme.
É, pena que Tom é o pior inimigo da Claire, mas isso não impede nada - ou sim.
Amei o capítulo, você escreve muiiiito bom
e, por favor, não demora tanto a postar. eu imploro.

Hmmm, Claire ficou encurralada. Vish, Tom se deu bem agora.
Surpreendeu, até porque, eu estava pensando que ela ia dar um jeito de sair dessa. :B
Impressão minha, ou deu pra sentir uma certa 'atração' entre Claire e Tom? hein, hein? LKÇLASKDÇLK
Baah, dona Meere, eu nem preciso dizer que adoro essa fic, até porque não é nenhuma novidade
Continua, senão eu te perturbo por MP :***

Nossa Tom mau?? Adoroo

Continua e eu nun sabia que a mãe dela também tinha sido raptada por um dos inimigos do pai dela' coitada!

MEU DEUS!
Tenso pakas.
Esse joguinho estar ficando cada vez mais delicioso KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK'
Coitada da mãe dela :/

OMG, ser sequestrada pelo Tom... deve ter suas vantagens AUSHAUSHAUHSUAH q
Não são meus olhos, Meere, você escreve bem sim u.u Ainda mais com esses momentos tensos, adoro hehe.
Nem preciso pedir pra continuar logo

pois é, gente. a Claire não é tão fortona assim. ela tem fraquezas... e muitas. ainda mais quando se trata dele haha mas isso não é assunto pra agora. brigada messsssmo pelos comentários, elogios, MPs me pedindo capítulo e tudo *-* espero que gostem desse também, as coisas vão começar a ficar boas ;)





Apenas alguns minutos após deixarem a festa em Ibiza, Tom e Claire chegaram à um resort não muito distante da praia onde estavam. Tom parou o carro que dirigia no estacionamento para hóspedes e olhou para Claire.
- Agora seja uma acompanhante obediente e me dê seus sapatos – ele disse, com o mesmo sorriso lateral que havia dando tantas vezes naquela noite.
Claire descalçou as sandálias tentando entender qual o plano que Tom tinha em mente com aquilo, mas não fez nenhuma pergunta e entregou – as a ele.
Tom pegou um dos pés da sandália que Claire usava, abriu a porta do carro e deu uma pancada forte com o salto na soleira da porta. O salto quebrou. A garota abriu a boca, indignada.
- Esse salto custou mais que sua vida! – ela reclamava enquanto ele jogava a sandália de qualquer jeito no banco traseiro.
- Te compro outro depois, se faz tanta questão – ele saiu do carro. Deu a volta no carro pela frente e abriu a porta para a garota. – Agora você será minha acompanhante – ele entregou o outro pé da sandália para Claire. – Finja que seu outro salto quebrou durante a festa. E se alguém lhe fizer alguma pergunta, não responda.
Claire saiu do carro, novamente sem pronunciar uma palavra. Pegou o salto que Tom lhe estendia e se deixou ser conduzida por ele para dento do hotel.
Passaram calmamente pelo hall, entraram no elevador e subiram até o 12º andar. Tom a conduziu através do corredor, até um quarto mais ou menos na metade do lado direito. Abriu a porta e fez sinal para que ela entrasse.
- Fique aí na sala enquanto eu pego umas coisas. Temos só mais uma coisa para fazer antes de irmos – ele disse enquanto trancava a porta. Em seguida desapareceu por uma outra porta.
Claire andou pela sala olhando a decoração sem realmente vê – la. Tentava colocar seu cérebro para funcionar e tentar encontrar uma razão nas ações de Tom durante os últimos minutos. Trazer Claire até o local onde ele estava, quebrar o salto dela e deixa – lo no carro... nada disso fazia sentido.
Antes que ela pudesse pensar em mais alguma coisa, Tom voltou carregando uma maletinha de primeiros socorros. Ela o olhou, curiosa.
- Vem cá – ele chamou, sentando na mesinha de centro.
- O que você quer fazer com isso? – ela perguntou enquanto sentava – se no sofá de frente para ele.
Sem dar resposta, Tom pegou algo semelhante a um bisturi dentro da maleta e em seguida o pulso direito de Claire. Ela percebeu o que ele ia fazer com poucos segundos de antecedência.
A garota prendeu a respiração quando sentiu o bisturi furar sua pele, mas não emitiu nenhum som. Tom fez um pequeno corte no pulso de Claire e depois pegou uma pinça na maleta. Introduziu – a sem muito cuidado no corte, fazendo Claire prender outra exclamação de dor.
- Porra, tá tentando me dissecar? – ela reclamou, enquanto ele extraía um microchip ensangüentado de dentro do corte.
- Não, só estou impedindo seu pai de nos rastrear quando nós sairmos daqui – ele respondeu. Depois, segurando o pulso fez com que ela se levantasse. Fez força no corte, fazendo com que mais sangue saísse dele e pingasse no chão. Dessa vez a garota não conseguiu segurar um gemido de dor.
Tom fingiu não ter ouvido e fez mais força no corte, sujou um pouco mais o bisturi nele e em seguida espalhou um pouco de sangue da garota pela mesinha de centro e pelo sofá.
- Isso deve ser suficiente – ele analisou o lugar, pensativo e logo em seguida amarrou uma gaze no pulso de Claire, bem apertada. E outra por cima da primeira. E colocou uma terceira, envolvendo as outras e fazendo parecer uma munhequeira – curativo. – Isso deve dar um jeito até você poder levar uns pontos aí.
Ele juntou a maleta e o material que havia usado e voltou para o quarto. Claire observava o curativo no pulso, com os olhos ardendo. Tentava com todas as forças não chorar, mas ali, longe da proteção do pai e do irmão ela descobriu o quanto era vulnerável, o quando era fácil ser machucada. E olhar para cima após alguns segundos e dar de cara com Tom segurando uma mala e com um sorriso estampado no rosto a deu mais certeza disso.
Ela estava totalmente ferrada.

Enquanto isso, na festa...
- GEORG! – a festa rolava alto em volta de um casal que se agarrava em um canto escuro como se o mundo estivesse prestes a acabar. Eram Georg e alguma garota peituda, que agora haviam sido cercados por um grupo de homens jovens muito bem vestidos, apesar de ligeiramente desarrumados. Todos estavam de armas em punho e olhares sérios. – PORRA, SEU FILHO DA MÃE! – O mais alto deles, Henri, puxou Georg com toda a força que tinha para longe da garota, separando – os.
- Tá maluco, Henri? Que te deu pra vir me pertubar? – Georg se desvencilhou das mãos de Henri.
- Tua irmã sumiu – Henri foi direto ao ponto.
Georg o encarou em silêncio por alguns segundos, e sua pele empalidecia lentamente.
- Como assim minha irmã sumiu? Vocês procuraram ela em todos os lugares? Sabem como é a Claire, ela deve estar com alguém...
- Estamos todos aqui, Georg – ele indicou os outros que os acompanhavam. – Tom Kaulitz esteve aqui, e sua irmã não está mais. Acho que a conclusão é bem óbvia.
Georg puxou uma arma escondida sob a blusa que usava e a apontou para Henri, que permaneceu sério.
- Como Tom Kaulitz entrou nessa festa, Henri? – ele perguntou em voz baixa.
- Ele sumiu com o segurança na entrada, depois se misturou aos convidados. Não deve ter ficado mais de dez minutos aqui.
- Tom Kaulitz pode derreter o Pólo Sul em dez minutos, Henri – Georg continuou falando em voz baixa, mas o tom era ameaçador. – E você sabe das intenções dele e daquela biba do irmão dele com a Claire. Ele levou minha irmã.
Georg, com a mão tremendo, baixou a arma e tirou o celular do bolso.
- Já falei com meu pai, Georg. E os caras também falaram. Todas as famílias da Itália, daqui e da Espanha já estão sabendo e estão indo atrás da sua irmã. Ele não vai ter tempo de fazer nada! – Henri tentava acalmar Georg, que aguardava resposta de um número que havia discado.
- Mas a uma altura dessas, nem Deus sabe onde ele já pode estar – disse ele, encarando Henri com os olhos verdes sem expressão. Depois voltou a falar para o celular: - Pai, pegaram a Claire.
Henri falou em voz baixa com os outros homens que os acompanhavam, e depois cada um saiu para um lado. Georg desligou o telefone algum tempo depois.
- Anda – e ele correu, sendo seguido de perto por Henri.
Os dois correram para fora da festa, até o estacionamento. Entraram rapidamente no carro de Georg, e ele saiu cantando pneus pelas vielas de Ibiza.
- Meu pai achou o sinal do rastreador dela. Está naquele Resort mais próximo ao fim da praia. Vamos olhar lá primeiro.
- Quais chances de isso não ser um truque? – Henri perguntou quando eles já conseguiam avistar seu destino.
- Não sei. Mas se ele estiver lá, vai levar uma bala na testa antes que consiga me reconhecer – Georg respondeu.
Ele parou abruptamente na entrada principal do resort e ambos entraram correndo, com as armas em punho, e foram direto aos elevadores. Ignorando os gritos dos funcionários na recepção, entraram e subiram para o 12º andar.
- Por aqui – Georg mostrou a direção que o pai havia lhe dado, quando ele e Henri saíram do elevador. Ambos correram até a porta do quarto que ficava mais ou menos do lado direito do corredor.
Henri tentou primeiro a maçaneta, e funcionou. A porta estava destrancada. Georg abandonou a cautela e entrou com toda a velocidade no quarto, mas não havia ninguém lá.
- Alemão filho da puta! – Georg xingou ao verificar o quarto, o closet e o banheiro e encontra – los vazios.
- GEORG! – a voz de Henri vinha da sala.
Ele andou desanimado até onde Henri estava. No canto oposto da sala, que Georg não havia notado, estava um sofá respingado de sangue. E sobre a mesa um microchip ensangüentado dentro de uma pequena poça de sangue. No chão estava um bisturi e uma pinça, também ensangüentado. Um dos pés da sandália que Claire havia usado aquela noite também estava jogada no chão.
- Onde esse microchip foi colocado nela, Georg? – Henri perguntou, com a voz ligeiramente trêmula.
- No... pulso – ele respondeu, com a voz fraca.
Henri não precisou expressar seu pensamento em voz alta. Georg já havia entendido. Um simples corte superficial no pulso não derramaria todo aquele sangue.
- O que aquele maldito fez com minha irmã, Henri? – Georg perguntou, encarando o microchip ensangüentado.
Henri não respondeu.

Caramba, caramba, caramba, caramba!
Coitada da Claire, mano. Ela está definitivamente ferrada.
E só agora o Georg viu que ela sumiu, gosh. E ainda pensa que aconteceu o pior com ela.
Vish, as coisas estão ultra complicadas pra eles.
Continuaaaaaaaaaaaa :3

OMG. Como ele consegue pensar em tudo?! Isso dele saber do microchip foi revelador, para mim. E para onde eles se entafiaram de novo? Provavelmente, já deve estar longe...

Hm, não sei, mas acho que alguma coisa vai fugir dos planos do Tom, tipo acontecer algo entre eles dois. Sei lá, é muito louco.
Aiai Georg e Henri, Tom os fizeram comer poeira. ée. Ameeei o capítulo.
Meere, posta mais. e por favor, mais rápido *--*

LEITORA NOVA
Cara eu amei isso, estou até sem palavras, nem sei quais elogios te darei pqe eles faltariam
me sinto em um filme de espionagem americano UAHSAUSH'
Bill pensou em tudo né? porque Tom segue as ordens dele, é?
Claire esta muito ferrada, coitada. E Georg foi passado pra trás HAHAHa.
aaah continua logo, qero saber pra onde eles foram.

Meus pêzamis Claire, você está fudida qqq
Ah Meere, além de adorar mil o jeito como você escreve, você coloca os cara do cocotéu tudo mafioso e mal e deixa eles mais seqciesx do que o normal AUSHAUHSUAHSU como eu amo a tua fic cara *-*

*becca KMJ* escreveu:

Caramba, caramba, caramba, caramba!
Coitada da Claire, mano. Ela está definitivamente ferrada.
E só agora o Georg viu que ela sumiu, gosh. E ainda pensa que aconteceu o pior com ela.
Vish, as coisas estão ultra complicadas pra eles.
Continuaaaaaaaaaaaa :3

+1
É impressão minha ou o final ficou MUITO, MAIS MUITO TENSO

LEITORA NOVA
OMG
essa fic é perfeita *-*
Meere, tu escreve muito muito muito bem, eu tô amando isso!
essa coisa de viver no limite tá muito real na fic
quero ser mafiosa
a situação da Claire tá tensa
ser sequestrada é fail, mas quando o sequestrador é o Tom, tem lá suas vantagens

continua menina :*

Meu deus como o Tom pode ser tão mau assim Nossa e o Georg vaia cabar pegando ele legal nun quero nem ver ' Ai meu deus e Tadinha da Claire e o Bill hein?? Ai to amando essa fic'

nossa, quantos elogios. brigada mesmo KKKKK enfim, desculpa piorar a ansiedade de vocês mas... sem BN por mais um tempo D: o próximo capítulo ainda não esta totalmente pronto (ele vai ser meio grande e tal) e eu tô sem nenhum capítulo adiantado. e pra completar, sem meu notebook. então, só vou poder terminar o capítulo quando o note voltar, e só vou postar quando já tiver pelo menos a metade do próximo D: vai demorar, mas vai compensar... eu acho rs

por mim tudo bem Liebe eu posso esperar mais minah curiosidade ta aumentando MUITO e eu acho que vai recompensar psoskpsosksposk'

é bom compensar mesmo -NNNNN
tomara que o note não demore muito a chegar *-*

Leitora Nova!
OMFG!
Olhei o nome da Fic e não dei nada prá ela, mas por impulso passei a ler e em duas horas devorei os capitulos, adorei, gosto de coisas surpreendentes e cheia de ação!
e você ainda escreve bem! AH é um atrativo fatal prá mim
HASUASHAUSAHSUAS
Claire beeem vulnerável, cacete '-'
e Tom "O" inteligente, de boa, achei que fosse o Bill o corpo de tudo, mas enfim, me enganei OO'
Tom sabe planejar muito bem, gostei da "cena" que ele montou no Resort.
To A P A I X O N A D A por essa fic, de boa.
quero MAAAIIS!

Muito boa a tua fic Meere e.e
OK, já vi que vou ter que esperar um tempinho pra ler a continuação D: Mas vê se continua caprichando, viu? UAHSUAHSUAH To amando ela *-*

muito obrigada pelos comentários, sério haha. não vou mais enrolar vocês :]






Claire abriu os olhos lentamente, sentindo a cabeça rodar. Um teto branco materializou – se diante dos seus olhos, e uma leve claridade entrava por algum lugar próximo, fora do alcance de sua visão. A garota tentou se lembrar do que havia acontecido, mas a última cena que vinha à sua mente era ter entrado num avião particular com Tom, e lá ter encontrado um médico à espera deles que deu pontos no corte e alguma coisa pra dormir.
Ela sentou – se lentamente e se viu em um quarto muito grande. À sua direita havia uma janela enorme, que tinha a vista tampada por cortinas listradas que iam até o chão. Ela estava deitada em uma cama king size, ladeada por criados – mudos que combinavam com a decoração. Viu uma porta que parecia dar para um banheiro, e à sua frente havia um pequeno sofá com uma TV enorme na frente. E havia alguém sentado no sofá.
- Ahm – ela balbuciou, sem saber como ou se devia chamar a atenção do homem que estava lá.
Mas não precisou fazer nenhum esforço, ele a ouviu e ficou de pé rapidamente. Era um rapaz novo, não devia ter mais de 22 anos. Cabelos loiros bem penteados, corpo forte, olhos escuros. Se Claire o tivesse conhecido em outra situação, diria que ele tinha cara de menino brincalhão, mas naquele momento seu rosto estava sério.
- Meu nome é Gustav, senhorita Blanc – ele disse. – Sou seu segurança. O senhor Kaulitz deixou ordens para que você tomasse banho, colocasse a roupa que ele colocou no closet e descesse para jantar com ele e o outro senhor Kaulitz. – ele disse tudo isso muito rápido.
A cabeça de Claire voltou a girar.
- Se eu fosse você, iria rápido – o tal Gustav continuou, ao ver a boca de Claire se abrir para fazer uma pergunta. – Você já está dormindo a muito mais tempo do que eles planejaram, o efeito do remédio demorou a passar.
- Há quanto tempo eu estou dormindo? – ela perguntou enquanto pulava da cama.
- Você chegou essa madrugada, mas já são quase 8 da noite – ele respondeu, consultando o relógio.
- Nossa – Claire exclamou pra si, e entrou no banheiro. O cômodo era quase do tamanho do quarto, com azulejos brancos e pretos nas paredes que iam até o teto. Havia uma bancada enorme, acompanhada por um espelho por toda a sua extensão, com uma pia e várias outras coisas sobre ela. Claire as examinou e viu que eram diferentes cremes para o corpo, para os cabelos, óleos, shampoos, sabonetes, pastas de dente. Havia um secador, uma chapinha e um babyliss. E também uma escova de cabelo, uma de dente e um pente.
Na outra parede, ficava o box com o chuveiro, fechado por um vidro totalmente transparente. Mas o mais sensacional desse cômodo era a banheira que ficava bem no centro, no alto de três degraus. Claire se apressou a enche – la com água quente e usou uma das essências de banho que estavam no degrau mais alto. Ela poderia estar numa enrascada, mas ao menos era uma enrascada bem confortável.
Ela ficou ali até quase toda a espuma desaparecer, depois, enrolando – se em uma toalha e colocando outra no cabelo, ela foi em direção ao closet. Ele estava praticamente vazio, exceto por um conjunto de peças íntimas, um vestido azul – claro e um salto igual ao dela que Tom havia destruído. Um sorriso atravessou o rosto de Claire, que se vestiu e se ajeitou o mais rápido que conseguiu, sentindo a fome apertar.
Ela saiu depressa do banheiro, e Gustav abriu a porta do quarto para que ela pudesse passar.
- Desce as escadas e vira à direita – ele disse e fechou a porta atrás dela.
- Que coisa cinematográfica – ela bufou enquanto seguia as instruções de Gustav. A casa inteira seguia a mesma decoração do quarto em que Claire acordara, e apesar de ser senhorial, não a deslumbrou. Para alguém que fora criado na melhor mansão de Paris, aquela casa era apenas mais uma casa.
Ao chegar à sala de jantar, encontrou Tom e seu irmão já sentados à mesa, conversando algo aparentemente super engraçado, pois ambos gargalhavam alto. Claire então, pela primeira vez, colocou os olhos em Bill. Seus olhos percorreram o cabelo, bem curto dos lados e comprido no meio, perfeitamente penteado pra trás. Os olhos cuidadosamente contornados de preto, o nariz perfeito, a pele lisa.
- Boa noite, Bela Adormecida – Tom disse, sorrindo para ela daquela forma que ele sempre fazia. – Estava começando a achar que nosso médico tinha lhe dado algum veneno.
- Não dessa vez – ela respondeu evitando olhar ambos, e sentando – se no único lugar vazio que possuía um prato.
- Claro que não dessa vez – a voz de Bill chegou aos ouvidos de Claire, e ela o olhou. Não parecia em nada com a do irmão. – Pessoas mortas não contam histórias. – ele deu de ombros.
Claire não respondeu. O efeito que os dois juntos tinham sobre ela a dominava, e de repente ela começou a se sentir pequena e desajeitada. Como se os dois homens à sua frente tivessem algum poder sobrenatural. Agora ela entendia como eles conseguiram tanto poder em tão pouco tempo.
- Então, Blanc – Tom começou em um tom casual. – Você é um problema. Metade da máfia européia tá vindo bater aqui na nossa porta por sua causa! Quem diria que uma coisinha tão pequena pudesse causar tantos problemas – ele completou com uma risadinha.
Claire olhou Tom, ainda em silêncio. Ela sabia que aquela balela iria levar à algum lugar.
- Por isso te trouxemos pra cá – ele continuou, agora mais sério. – Assim podemos ficar de olho em você 24hrs por dia. Você pode andar por todos os lugares da casa, a hora que quiser, com exceção do escritório e dos nossos quartos. A menos que seja chamada – ele deu um sorriso lateral.
Claire continuou calada.
- Deixa uma lista com suas lojas ou marcas de roupas preferidas que nós vamos providenciar umas roupas – Bill disse. – E sapatos também. Não converse muito com os empregados ou... com qualquer outra pessoa que possa aparecer aqui.
- Mas pode conversar com Gustav – Tom deu de ombros. – Isso é, se você conseguir arrancar alguma palavra dele.
- E nosso médico disse que você pode tirar os pontos em 3 dias – Bill disse. – Não devia demorar tanto, mas Tom é meio cavalo.
- Falou o delicado – o outro riu.
- Imaginei que fosse demorar isso. Ele quase partiu meu braço – Claire disse na hora em que as empregadas entravam com o jantar: três das maiores pizzas que ela já havia visto na vida.
- Quanto exagero, foi só um cortezinho de nada – Tom disse enquanto pegava uma generosa fatia de pizza. Bill riu.
Claire se serviu também e atacou seu pedaço como se não comesse há anos. Uma das empregadas serviu um copo de refrigerante e ela o esvaziou em dois goles.
- E eu pensando que a filha de Philippe Blanc seria uma dama – Bill comentou, vendo ela devorar a pizza.
- Não quis roubar seu papel – ela sorriu para ele.
Tom caiu na gargalhada, e Bill limitou – se a dar um sorrisinho para o próprio prato.
- Veremos quem é a dama, Blanc. Veremos – ele disse, mas sem olha – la nos olhos.




Enquanto isso na França...
Philippe Blanc deu um suspiro cansado, e levantou – se de sua cadeira. Havia acabado de ter uma reunião muitíssimo longa com vários amigos seus de longa data, que o ajudariam a tirar Claire das garras dos irmãos Kaulitz. Agora ele e Georg estavam sozinhos. Georg ainda usava a mesma roupa que usara na festa em Ibiza, seus cabelos estavam presos, a pele pálida e os olhos verdes eram cercados por olheiras escuras e fundas. Philippe não estava muito melhor.
- Vá tomar um banho e dormir um pouco, Georg – ele disse com voz cansada. – Eu vou hoje, mas você pode me seguir amanhã de manhã.
- Não vou ficar pra trás – ele disse. Tentou manter a voz firme, mas o cansaço e o estresse eram evidentes. – Quero ir com vocês. Quero abrir a cabeça daquele filho da mãe com as minhas mãos.
- No estado em que você está não abriria nem um saco de batatas fritas – Philippe disse, e sua voz ganhou firmeza. Ele não estava mais pedindo. – Você fica até amanhã. Tome banho e durma. Se precisar, peça um calmante para Alaíde, mas durma. Eu preciso de você descansado Georg.
Georg desistiu. Não se dizia ‘não’ à Philippe Blanc. A menos que você fosse Claire Blanc. Esse pensamento o entristeceu. Como pudera ser tão negligente? Como fora capaz de deixar isso acontecer? Como? Suas mãos começaram a tremer, e seus olhos encheram – se de lágrimas. Ele tentou se conter, mas estava tão exausto que não conseguiu.
- Eu cheguei naquele maldito aeroporto 15 minutos depois que eles decolaram – ele falou. Sentia as palavras virem à sua boca numa onda de frustração e ódio impossível de conter. – Como eu deixei isso acontecer? Primeiro a mamãe, e agora Claire. E em ambas as vezes eu... não fiz nada.
Philippe olhou para Georg, com os olhos também cheios de lágrimas.
- Você era uma criança quando levaram sua mãe, não se culpe por isso. Nem por Claire. Ela vai ficar bem, você sabe das precauções que tomei para isso – ele secou os olhos e levantou – se. Não tinha tempo para demonstrações de fraqueza. – Agora tenho que ir. Ainda falta mais uma ajuda a ser conseguida.
Georg levantou os olhos para o pai.
- Com quem? Você já falou com todos, pai. Não tem mais nenhuma ajuda além dessa – ele suspirou.
- Tem mais uma, na verdade. Eu não queria precisar mas... esses russos já tiveram conflitos diretos com os Kaulitz. Sabem quem virá se eles pedirem ajuda, sabem as armas que eles possuem. Eu preciso dessas informações.
O choque que Georg sentiu secou suas lágrimas, mas intensificou o tremor em suas mãos por alguns segundos.
- Os russos? Vai vender sua alma ao capeta, é isso? – ele indagou. Philippe riu.
- Minha alma foi embora há muito tempo, Georg – ele deu a volta em sua escrivaninha. – Quando se faz o que eu faço, você faz o que precisa fazer. Mesmo que tenha que andar de mãos dadas com o capeta – dizendo isso, deu um aperto no ombro de Georg. – Te vejo amanhã.
E saiu depressa.