Beautiful Nightmare.

Título: Beautiful Nightmare.
Autora: Meere
Classificação: +16
Terminada? Não.
Sinopse: Todas as pessoas já viram em algum filme, em algum livro ou em algum seriado histórias mirabolantes sobre a Máfia e seus chefes. Todos sabem que ela realmente existe, mas não sabem que a realidade é muito, muito pior que nos filmes.

posto ou não? :]]

Poste que eu quero ler viu? beijos.

mesmo eu já ter lido, poste-a por favor

POSTA, POSTA, POSTA

posta sim O teaser ja me conquistou,amo esses negócios de máfia e afins
pode postar !!!

Posta, claro :]

mesmo eu já tendo lido alguns trechos, go ahead kleiner Meere, do this favour for us.

Posta sim. Eu leio *---*

eu leeio *-* Tô muito anciosa pra ler uma fic feita por você Meere, de verdade :}

ok, vou postar então :]] queria agradecer à Dar - J e à Julie, que são minhas críticas preferidas s2 e é isso aí. se gostarem, comentem. se não, comentem também.





- GEORG! – uma adolescente entrou numa casa senhorial seguida por três homens. Sua beleza angelical contrastava com suas roupas pretas de forma que ela lembrava uma boneca de dark. Ela jogou uma mochila colorida no chão, próximo à entrada, e continuou andando sem dar atenção aos homens. – GEORG, DESCE AQUI!
- Ele saiu, Claire – uma mulher próxima dos seus 60 anos saiu depressa de um corredor e veio andando em direção à ela.
- Sabe se ele vai demorar, Alaíde? – ela olhou para a mulher, que tinha quase a metade de sua altura, com os olhos tristes.
- Foi cumprir ordens de seu pai, mas me disse que se tudo ocorresse como o previsto estaria aqui para o jantar – ela juntou a mochila que Claire havia jogado no chão e desapareceu por outra porta.
Claire suspirou e se jogou no enorme sofá que ocupava a sala. Mais um dia sozinha.
A vida da garota era o sonho de muitas: vivia em uma mansão nas proximidades de Paris, com todos os empregados que poderia precisar, e com mais dinheiro do que ela poderia gastar. Mas não sabiam o preço que ela e sua família pagavam por aquela vida confortável.
Para as pessoas “de fora” ela era Izabele Dubois, filha de um grande empresário e podre de rica. Não se misturava com nenhum colega de faculdade por considera – los inferiores e não perdia uma oportunidade de viajar com o pai para algum lugar pitoresco do planeta. Mas na realidade ela era Claire Blanc, filha de Philippe Blanc, o maior mafioso da França. Por conta disso não podia ter amigos, para não expo – los aos perigos que entrar nesse mundo trazia, e de vez em quando precisava ir para algum país longínquo se esconder dos inimigos de sua família.
E ao contrário do que parecia nos filmes, não era nada emocionante.
A máfia havia tirado dela sua mãe quando ainda era uma criança e por conta disso a única mulher com quem ela tinha contato era Alaíde, uma senhora que trabalhava para sua família desde antes de o irmão mais velho de Claire nascer. O resto das pessoas que lotavam sua casa eram todas do sexo masculino e estavam sempre ocupadas, correndo de um lado para o outro ou saindo e entrando. De vez em quando trocavam duas, três palavras com Claire e depois saíam. Era sempre um tédio.
Talvez por odiar sua vida e odiar ver sua família comandando aquele mundo odioso, ela renegara o trono da máfia e agora cursava a faculdade de Direito. Tentaria ter uma vida normal e se desligar de tudo aquilo mesmo com os avisos de seu pai de que era impossível, já que ela era famosa entre os aliados e os inimigos de seu pai pela beleza, inteligência e por ser fria como poucos Blancs tinham sido ao longo dos tempos.
Mas Claire estava decidida a seguir com seu plano. Não podia impedir seu irmão, Georg, de suceder seu pai nos “negócios”, mas podia trilhar pra ela um caminho diferente. E faria isso, mesmo que com três seguranças na sua cola 24hrs por dia.
Seus pensamentos foram interrompidos por uma batida mais forte na porta. Ela ouviu seu pai na entrada, gritando com alguém sobre alguma coisa. E à medida que ele ia se aproximando de onde ela estava os gritos foram ficando mais altos.
- Como assim perderam o rastro dele? Como vocês conseguem perder o rastro de um magrelo de quase 2 metros de altura? – Claire riu ao ouvir essas palavras. Seu pai levava os negócios muito à sério.
- Ele pode ser grande, mas é esperto Philippe. O carro em que ele estava foi queimado num sítio nas proximidades de Lyon, mas o dono do lugar não fazia ideia do que tinha acontecido e me garantiu que nunca seria capaz de tocar fogo numa Ferrari – ela reconheceu a voz de seu tio Rui.
Os dois homens entraram na sala. Philippe, pai de Claire, era um homem alto, forte e muito branco. Seus cabelos eram escuros, e os olhos muito verdes assim como os de seus filhos. Tinha uma expressão séria, e uma ruga de preocupação em sua testa. Rui era seu irmão e muito parecido. Apenas um pouco mais baixo e um tanto mais gordo e careca.
- Ele está vindo pra cá. E está vindo sozinho. Isso não faz sentido nenhum – Philippe sentou – se na poltrona próxima ao sofá e Claire passou a prestar mais atenção na conversa.
- A menos que essa vinda não tenha nenhuma relação com você ou sua família – Rui sentou – se no lugar vago ao lado de Claire.
- Essa é a pergunta que eu mandei Georg responder. Ele deve voltar em algumas horas, se tudo der certo.
- Mas você não pode esperar pelas informações de Georg, precisa agir e se preparar para qualquer trama que ele possa estar preparando. Ele vem destruindo todos os vestígios dessa viagem desde que saiu da Alemanha, Philippe. Essa vinda pra cá não é um simples passeio.
- Eu sei, eu sei! – o pai de Claire levantou mais o tom de voz. – Mas é difícil, Rui. Sempre quando eu penso que protegi tudo da melhor forma me vêm esses alemães malditos e acham um buraco na segurança. É muito irritante ter que cuidar de tudo e ainda ter esse povo pela retaguarda. – ele se recostou na poltrona, exausto.
A garota, que havia sido ignorada até então, se levantou e ficou de pé atrás da poltrona, fazendo uma massagem no pai.
- Calma pai, não se irrita com isso. Tudo sempre fica bem, né? Você manda matar umas 20 pessoas e pronto.
Rui deu uma risadinha ao ouvir o comentário da sobrinha e se sentou mais confortavelmente no sofá. Já Philippe ficou calado e com os olhos fechados, como se aproveitasse a massagem.
- Acho que antes que eu mande matar alguém você vai precisar fazer uma viagem – disse ele, lentamente. – Uma daquelas bem longas.
A garota na mesma hora interrompeu a massagem e encarou o pai.
- O QUE? – ela falou o mais alto que conseguiu. – Viajar DE NOVO? É a terceira vez esse ano, papai! EU NÃO QUERO MAIS VIAJAR! EU QUERO FICAR AQUI!
- Claire, facilite as coisas, por favor – ele disse com voz cansada. – Você precisa ir, e você vai. Nem que eu precise te dopar e te mandar pra Austrália amarrada dentro de um saco.
- Então mande me amarrar – ela baixou a voz, mas ainda podia se sentir a raiva em suas palavras. – Eu já sou jogada pra lá e pra cá feito um saco de estrume, ser amarrada não vai mudar muita coisa.
- Claire Dominique Blanc – Philippe parecia estar saindo do seu estado de exaustão. – Eu não vou arriscar sua vida te mantendo aqui pra atender a um capricho seu, entendeu? Você não sabe a situação, não entende o perigo. Então não discuta.
- Claro que discuto – ela agora estava em pé na frente dele. – Eu não sou um dos seus capangas, senhor Philippe Blanc. Eu não digo amém pra todas as suas decisões. E eu não vou a lugar nenhum!
- ELES SABEM ONDE VOCÊ ESTUDA – Philippe agora tinha se levantado, e apesar de gritar sua voz não trazia ódio. Mas algum sentimento muito próximo do medo. Claire ficou paralisada. – Eles sabem que horas você sai de casa, sabem que horas você volta, sabem em qual shopping você gosta de ir, onde você vai pra tomar café com seu irmão, onde você compra suas roupas. Sabem tudo! Tudo! E você tem alguma noção do quanto isso é alarmante? NÃO! Porque pra você é muito mais importante ser a filha rebelde do que prestar atenção nas coisas que acontecem ao seu redor, mesmo que não goste delas! – A cor foi deixando o rosto de Claire aos poucos, e suas mãos tremiam. – Será que você não entende que eu simplesmente não posso arriscar te perder? Ou você prefere ficar aí falando idiotices e dificultando tudo?
- Philippe... – Rui falou. – Calma.
Philippe respirou fundo e olhou para a filha. Ela estava pálida e suas mãos tremiam. Ele a abraçou.
- Simplesmente vá, por favor. Até eu conseguir uma casa segura pra nós, ou até ele ir embora. Ou até mesmo pra sempre. Apenas vá.
- Vai ser sempre assim? – ela falou baixinho, mais para si do que para os outros. – Eles sempre vão vir atrás de mim? Eu vou ter que fugir e me esconder pra sempre?
- Vai – Rui respondeu. – Mas você é uma Blanc, pequena C. Enquanto você fugir, eles vão apenas comer sua poeira. Mas se você parar e decidir encara – los vai faze – los se arrepender da hora que acharam que você era uma presa fácil.
- Mas a opção de resistir não existe, pelo menos por enquanto. – Philippe falou com a voz firme, e soltou Claire. – Vou te mandar com seu irmão pra um lugar seguro. E logo. Se você quiser arrumar alguma mala pra levar, aconselho que vá logo.
- Tá bom – Ela se afastou e subiu as escadas devagar, mas com os pensamentos à mil.

este primeiro capítulo me lembra de uma das nossas conversas, mana. *-* mafiosos e tudo o mais hoho. mas... você já deve estar de cabelos brancos em saber que eu adoro a tua história e quero ver você escrevendo loucamente, rs.
quero ler o próximo que já li. de novo.

Caraca que vida dificil.
Por mais que o pai dele seja o que seja, ele ama e quer vê os seus filhos seguros, eu acho isso perfeito. (:
Georg como irmão ? Deve ser uma coisa maravilhosa . *O*
Magrelo de 2 metros de altura ? Hum, dificil hien. KPSOKAPOKSPOA

Nossa, coitada da Claire, não tem sossego '-'
Também né? Imagina ter uma família ligada a máfia.
Continua, estou gostando :3

leitora nova o/
nossa girl eu adorei o cap!
a já imagino que a fic será espetacular!
por favor guria posta mais!

fazer as coisas contra a sua vontade é muito #fail, ainda mais quando se é adolescente. E é mais irritante ainda quando alguém vem e bota uma situação na tua frente que te obriga a mudar de ideia e faz você perceber que não tem outro caminho. É tenso, mas é a vida na máfia AHUSHAUSHASHUA continua *-*

Janah K. escreveu:

fazer as coisas contra a sua vontade é muito #fail, ainda mais quando se é adolescente. E é mais irritante ainda quando alguém vem e bota uma situação na tua frente que te obriga a mudar de ideia e faz você perceber que não tem outro caminho. É tenso, mas é a vida na máfia AHUSHAUSHASHUA continua *-*

Faço das suas palavras as minhas.

Adorei o capítulo, posta mais *O*

não esperava esse tanto de comentários, sério KKK brigada por comentarem :]] li o que todas vocês disseram sobre a vida da Claire e tal. vocês viram pouca coisa, esperem antes de tirar alguma conclusão ;)
e bem, eu não ia postar esse cap. até segunda - feira. mas hoje eu lembrei que vou viajar sábado e ficar fora até o próximo domingo (dia 17) então não vou poder postar no dia que queria. mas não se acostumem, tá? os capítulos vão demorar um pouco mais pra sair e esse, particularmente, foi um dos que eu menos gostei. mas enfim, espero que vocês gostem desse também ;) e continuem comentando. sério. eu gosto de ler







Naquela noite Claire esperou Georg até quase meia – noite, decidida a ter uma conversa séria, mas ele não apareceu. Enquanto lia páginas e mais páginas de um livro muito chato que um de seus professores da faculdade havia passado, sua mente tentava pensar numa maneira de resolver esse problema com o tal do “ele”. Seu pai e seu tio Rui não tinham tocado no nome dele nenhuma vez, e Claire sabia que não era ninguém que ela já tivesse ouvido falar. Seu pai nunca ficava receoso em falar nomes de mafiosos na frente da filha, nem de usar palavras muito bem escolhidas para xinga – los de vez em quando.
O relógio de ponteiros do Jack Skellington no criado – mudo marcou meia – noite. Claire largou o livro e saiu do seu quarto sem fazer barulho. Já que ela tinha decidido tentar ajudar o pai a lidar com ele, teria que primeiro saber quem ele era. Desceu as escadas no maior silêncio possível, passou pela sala e entrou nas portas duplas à direita, que davam para o escritório do pai. Foi até o notebook sobre a escrivaninha e ligou – o. Após esperar o tempo necessário, ela encarou o desktop, procurando um lugar para começar. A foto da proteção de tela era uma das últimas férias em família. Mostrava ela, Georg e o pai em uma das praias do Caribe. Os três estavam dentro da água, e Claire estava sentada com um lado do corpo no ombro do pai e outro no do irmão. Os três riam. Claire sorriu ao ver a foto, mas sempre sentindo aquela fisgada no peito que sentia ao ver fotos em família, fosse dela ou de outra família. Faltava alguém ali.
Mas próximo à cabeça da Claire – Foto, havia uma pasta intitulada “Trabalho” que chamou a atenção da garota. Ela clicou, sentindo que estava bem perto de encontrar o que precisava. Dentro da pasta havia muitas outras pastas, dessa vez com nomes de países. Ela pensou nas palavras do tio. “Se ele apaga os rastros desde que saiu da Alemanha, é porque ele estava na Alemanha.” A Alemanha poderia ter sido apenas mais uma parada no caminho, mas era um bom lugar para começar. Ela clicou.
Mais pastas apareceram, dessa vez com nomes de família. Claire suspirou. Agora como ela ia saber qual deles era o tal ele? Saiu clicando em todas as pastas que via, procurando fotos de alguém que fosse alto e magrelo, como o pai havia dito que ele era. Becker: um pai, 3 filhos e 5 sobrinhos. Todos altos, mas nenhum magrelo. Diehl: as informações do seu pai diziam que toda a família tinha sido morta e apenas um dos filhos do chefe havia sobrevivido. Ele era magrelo, mas não era alto. Finkler: o chefe, um gordinho, tinha apenas filhas mulheres. Hoff: todos mortos. Jung: o chefe havia escondido a família e fugido para algum lugar há anos.
Claire estava cansada de procurar, mas se forçou a continuar e clicou na pasta Kaulitz. A pasta tinha pouquíssimas informações, ao contrário de todas as outras que estavam cheias de fotos, planilhas e mais pastas. Havia apenas uma foto, uma pequena descrição da família e uma outra pasta. A foto estava intitulada como ‘Gordon Trümper’, e mostrava um homem nem tão alto, nem tão magro. Constatou que ele não era o tal ele, e clicou no arquivo com a descrição.

Família Kaulitz: Simone, Gordon, Tom e Bill.
Apesar de não ser um Kaulitz, quem realmente manda é Gordon Trümper. Simone não participa dos negócios. Bill e Tom não participam dos negócios.
Atualizado: Os gêmeos entraram para os negócios.
Atualizado: Gordon entregou maior parte do controle dos negócios para os gêmeos.
Atualizado: Deram cabo dos Hoff sob o comando dos gêmeos.
Atualizado: Tom Kaulitz matou Ralf Diehl.
Atualizado: Informantes dizem que eles estão reunindo informações sobre minha família.

Claire franziu as sobrancelhas e olhou a data da última atualização: 6 meses atrás. Voltou na pasta da família e clicou na pasta intitulada Gêmeos. Haviam apenas 5 fotos. Os dois eram altos, magrelos, mas de gêmeos não tinham nada. Ela passou longos minutos analisando as fotos e pensando. Seu pai sempre lhe ensinara a ligar os pontos e a confiar na intuição. Ela leu novamente as informações.
Que um dos gêmeos Kaulitz estava na França, ela tinha certeza. Agora restava descobrir qual. Claire leu e releu as informações, e após quase uma hora, quando finalmente pensava haver descoberto qual dos gêmeos saíra da Alemanha, uma voz a assustou:
- O que diabos você está fazendo mexendo no notebook do nosso pai às 2 da manhã?
Após um grande sobressalto, ela olhou para a porta e viu Georg parado, a olhando incrédulo.
- Georg – ela foi direto ao ponto. – O que Tom Kaulitz quer com a nossa família?
- O que? – ele perguntou mais incrédulo ainda. Fechou a porta do escritório e se aproximou da garota. – Como você sabe que ele quer alguma coisa com a gente?
- Eu sei somar dois mais dois, ok? – ela retrucou impaciente. – O que ele quer, Ge?
Ele foi até a mesa e olhou o que Claire estava lendo no computador.
- Não tem nada aí falando que ele quer alguma coisa com a gente. Como você sabe disso?
- Porque papai chegou irritado falando de um tal “ele”, que apagava os próprios rastros desde que havia saído da Alemanha. E por conta disso, ele quer me mandar pra longe de novo – ela despejou as informações em cima do irmão em grande velocidade. – Mas eu não quero ir. Então pensei que se eu conseguisse descobrir alguma coisa sobre esse ele, e conseguisse ajudar papai em alguma coisa, ele me deixaria ficar ou o ele iria embora e eu não precisaria viajar. Mas eu não sabia quem era ele, então vim aqui pra descobrir quem é. E eu descobri que é o Tom Kaulitz. E eu sei que você sabe o que ele quer. Então me diz!
- M... mas como você descobriu isso só com essas informações? – Georg parecia, se que é que é possível, ainda mais incrédulo.
Claire deu um longo suspiro.
- Papai disse que ele é alto e magrelo, então eu saí procurando fotos de algum alto e magrelo. E achei as dele e do irmão. Mas o irmão dele tem jeito de diva e eu vi nos arquivos que a maioria da “parte braçal” do trabalho é feita por esse Tom – ela voltou a falar em grande velocidade. – Logo, não é o tal do Bill. Além do mais, se fosse apenas um capanga papai não estaria tão preocupado.
- Você percebe que existem buracos enormes na sua conclusão, não percebe? Aposto que você nem viu as pastas depois dessa – Georg sentou – se no chão, ao lado da cadeira onde Claire estava. Parecia cansado.
- Minha intuição diz que é ele. E você também não me corrigiu desde que eu comecei a falar, então sei que estou certa – ela se sentou ao lado do irmão e deitou a cabeça dele em seu colo.
- Você não nega de quem é filha, não é? – ele deu uma risadinha. – E de quem é irmã também, claro. Mas eu não vou te falar nada.
- Você vai trair sua irmã, Georg? – ela o olhou com uma expressão magoada. – Vai trair o movimento?
- Sei o seu nível de insanidade e de falta de noção do perigo. Você já tem o queijo, se eu te der a faca é mais provável que você corte o próprio dedo fora, do que uma fatia.
- O que você quis insinuar com isso? Que eu vou atrás dele e vou morrer?
- Claro que você vai atrás dele – ele encarou a irmã.
- Para de usar droga, Georg. Eu não faria isso.
- Faria sim. Eu faria isso se estivesse no seu lugar.
- Então você acha que eu vou morrer se for atrás dele? Acha que eu sou tão burra assim? – a mágoa havia desaparecido e a garota agora estava séria.
- Não. Mas as chances de alguma coisa te acontecer são maiores – ele deu de ombros. – Você precisa parar de olhar para o próprio umbigo, Claire.
- Como assim? – ela o olhou com os olhos apertados.
- Você está se preocupando apenas com você, você e você. A sua viagem, a sua vontade de ficar. Não está dando a mínima pra o trabalho que eu e o papai temos pra te proteger, nem pra o que esse babaca pode fazer contigo se você chegar perto dele o suficiente – agora quem falava em grande velocidade era Georg. – E menos ainda pra o que todo mundo aqui vai sentir caso aconteça alguma coisa com você. Para de ser egoísta por cinco minutos, por favor.
Claire ficou calada por um longo tempo, digerindo as palavras ditas pelo irmão. Mas ela não precisou pensar em nada para romper o silêncio.
- Desliga o notebook do papai e vem comigo. Comprei vodka no caminho pra casa – disse Georg.
Ele levantou e deu a mão para ajudar Claire a levantar. Após desligarem tudo, saíram para a cozinha para pegar a vodka e subiram para o quarto de Georg. No dia seguinte, a conversa no escritório do pai era apenas uma vaga lembrança na mente de ambos.

lendo de novo, lil sis.
quando eu li o primeiro capítulo falando de magrelo de quase 2 metros de altura, pensei seriamente que fosse o Bill. mas quando li este agora e vi Tom Kaulitz, te juro, eu ri. meu magrelo sexy arrasando
Georg super preocupado com a irmã, own *-* eu vou roubá-lo para mim.
bem, eu vou aguardar pelo próximo capítulo. é o que eu mais gosto hoho.

Darling-J escreveu:

quando eu li o primeiro capítulo falando de magrelo de quase 2 metros de altura, pensei seriamente que fosse o Bill. mas quando li este agora e vi Tom Kaulitz, te juro, eu ri. meu magrelo sexy arrasando
Georg super preocupado com a irmã, own *-* eu vou roubá-lo para mim.
bem, eu vou aguardar pelo próximo capítulo. é o que eu mais gosto hoho.

+1 (:

Darling-J escreveu:

quando eu li o primeiro capítulo falando de magrelo de quase 2 metros de altura, pensei seriamente que fosse o Bill.

mais o Bill tem um jeito de diva. E disso eu ri qq
Meere, tua fic tá me prendendo de um jeito incrível guria, sério ._.

Janah K. escreveu:

Darling-J escreveu:

quando eu li o primeiro capítulo falando de magrelo de quase 2 metros de altura, pensei seriamente que fosse o Bill.

mais o Bill tem um jeito de diva. E disso eu ri qq
Meere, tua fic tá me prendendo de um jeito incrível guria, sério ._.

Bill diva LSPADÇLASÇDASLDÇASLDPÇLSDPAPSLDK Rialto.
Georg tão protetor né *-------* Queria um irmão assim.
Ah, continua Meere :3

Eu também pensei que fosse o Bill, enfim. É o Tom, ai cara, que sexy. Tom mafioso
Georg, que lindo irmão, own. *-----*

Quero logo saber o que vai acontecer. Será que ela ainda vai se encontrar com Tom, ham, ham? *curiosa on*

Posta logo menina, estou amando a fic \o

haha, valeu pelos comentários. tá aqui, becca. demorou mais saiu :]] falta de tempo e blá blá blá. espero que gostem desse capítulo, apesar dele ser bem pequeno. e pra quem não sabe, POV = point of view (ponto de vista), ou seja, o narrador do capítulo é o dono do ponto de vista. aproveitem (:






TOM'S POV
É impressionante como de um jeito ou de outro eu sempre acabo metido até o pescoço nas armações do Bill. E pior, eu sempre acabo fazendo grande parte do trabalho por ele. Como agora, por exemplo. Há uns dois anos atrás ele decidiu que seria uma jogada genial seqüestrar a caçula do chefão da máfia francesa, o tal do Philippe Blanc. Então o que ele fez? Largou todas as outras coisas que ele devia estar fazendo nas minhas costas, e passou os últimos meses viajando, espionando e armando um plano de seqüestro infalível.
Por isso que agora eu tava na França fazendo um trabalho de peão incrivelmente chato. Ter que viajar de carro de Hamburg até Paris enquanto fingia não querer ser encontrado é uma coisa muito, muito tediosa, mesmo que não pareça. E agora eu estava dependendo da impulsividade da caçula Blanc para o planejamento de dois anos não ser em vão.
Acho que o Bill tem um parafuso solto na cabeça.
Porque de todos os planos que ele podia pensar, foi logo no mais cheio de variáveis e de coisas cruciais que precisavam dar certo mas que não estavam sob o nosso controle. Coisas que dependiam da vontade de uma francesa de 20 anos, que adorava vodka, cabeça – dura e que podia mudar de idéia facilmente e sem dizer à ninguém. Eu repeti esse problema pra ele umas 37 vezes, mas ele me disse apenas: “Eu estudo ela há mais de um ano, Tom. Sei o que ela vai fazer. Agora cala a boca.”
É, meu irmão era um babaca na maior parte do tempo.
Mas ainda assim eu precisava confiar nele. E precisava fazer o possível e o impossível para atrair a nossa galinha dos ovos de ouro para fora da redoma de titânio com segurança de ponta que o pai e o irmão colocaram em volta dela. Eu precisava fazer ela vir até mim. E apesar do que o Bill dizia, eu não acreditava que seria tão fácil.
Mas ainda assim, aqui estou eu. Sentado na Starbucks mais perto da casa dela onde ela sempre toma café à segundas, quartas e sextas depois das aulas da tarde e encontra com o irmão para eles combinarem a saída da noite. Eu preciso que ela me veja e preciso sair antes que o irmão dela chegue. Não vai ser fácil.
- Pierre, para de me aporrinhar! – uma voz feminina entrou pela porta junto com uma rajada de vento frio. Tirei os olhos dos peitos da garçonete que estava servindo a mesa ao lado e olhei para a porta. Era ela.
A tal da Claire era realmente bonita. Mais do que nas fotos que o Bill havia conseguido. Mais do que todos diziam que ela era. Mais do que eu achei que ela seria. Concentrei meus pensamentos na cabeça de cima e parei de olha – la.
Por sorte, ela sentou na mesa ao lado da minha. E de frente pra mim. Mas graças ao Pierre, que graças ao Bill eu sabia que era o segurança diurno dela durante os dias úteis, ela não conseguia me ver. E o irmão dela não iria demorar. Droga.
- São apenas ordens de seu pai, você sabe – ouvi o Pierre falar com ela. – Quando Georg chegar te liberarei da minha doce companhia até a próxima segunda.
- Antes tarde do que nunca – ela disse, erguendo as mãos pro céu e fazendo o segurança rir.
- Não fala assim, sei que você morreria sem mim – literalmente, Pierre. Literalmente. – Consegue sobreviver por 2 minutos enquanto eu vou ao banheiro?
- Vai logo, francês maldito – ela riu.
Bingo!
O tal Pierre saiu e eu me sentei mais adequadamente na cadeira. Dei um longo gole no meu Frappucino e a encarei, esperando o momento em que ela olharia pra frente e me veria. Eu sabia que não iria demorar.
E não demorou. Apenas alguns segundos, como se sentisse que estava sendo observada, ela ergueu a cabeça e me viu. E não pareceu em pânico, ou assustada, ou prestes a sair gritando pelo Pierre. Ela apenas... me olhou. Vi seus olhos correrem pelo meu rosto, pelas minhas roupas e suas sobrancelhas se franzirem. Lancei pra ela meu melhor olhar e meu melhor sorriso, e ela retribuiu com um leve sorriso lateral. Uma adversária que sabia brincar, que ótimo.
Minha missão estava cumprida. Levantei - me sem tirar os olhos dela, e ela continuou me olhando.
Mas logo quando cheguei na porta, Claire me surpreendeu pela primeira vez.
- A gente se vê, Kaulitz – a ouvi dizer.
Saí sem dar resposta. É, ela realmente sabia o quanto estava certa.

ADORO O PERIGON'
É o bicho vai pegar KKKKKKKK'
Amei o cap; (:
POSTA O/

Leitora nova!
Ow, não sabia que você tava escrevendo uma fic D: Mas agora eu vou ler, to achando muito boa *-* Você escreve bem
Continua logo!