Fic: "Alma"

Nome: Alma
Autor: Maaah
Nº de capítulos: 3 ou 4
Terminada ou não: Não

Personagens: Eu (Mari), Camila, Gustavo, Ana (brasileiros)
Martin (Tcheco) , Isabel e Alma (Espanha)

OBS.: Esse é um conto onde Tokio Hotel aparece somente em segundo plano, mas tem parte funtamental na história.Cada capítulo tem o nome de uma música do TH, então tenham em mente a música ao ler o cap.!!

SINOPSE: A história de uma amizade, e de um amor, que tomou lugar em uma cidadezinha alemã, e envolve pessoas comuns dos lugares mais improváveis. Quem diria que seria criado um laço entre Brasil, Espanha e República Tcheca, em uma cidade no Sul da Alemanha??
Quando uma banda une uma amizade, quando o amor une dois países. E o começo de tudo, a Chuva. E a chave de tudo, Alma.

E então gente... Se eu postar, alguém irá ler??

Adorei a sinopse *-*
pode postar qe eu leio sim!!
Curiosa ;D

claro que posta

Para quem tem paciência de ler tudo isso...

Meu nome é Mari, e gosto de escrever. Tive algumas idéias de alguns contos de terror (minha paixão), mas uma história de terror, mesmo com uma idéia de enredo fantástica, pode perder todo o suspense e todo o "appeal" sem uma boa narrativa. E o que é melhor para uma boa narrativa, se não algo verídico? E aqui vou contar um pouco da minha história. É meio longa, e tem muitos personagens, mas vou tentar levá-la o melhor possível!

CAP 1: ICH BIN NICH’ ICH

A história é sobre uma amizade, fundada a partir da chuva e de uma banda, em um lugar desconhecido, e ainda assim tão nosso . Começa no Brasil, e termina em uma cidade não muito conhecida no sul da Alemanha, chamada Augsburg. Eu, juntamente com um grupo de estudantes da minha escola (dentre eles, duas das minhas melhores amigas) estava no ônibus fretado, partindo do aeroporto de Munique para Augsburg, cansados pelas longas horas de viagem e ansiosos para conhecer nossas novas "Gastfamilien", ou nossas novas "famílias postiças", onde nos hospedaríamos por três semanas, em uma espécie de curso de intercâmbio para estrangeiros, antes de retornar ao Brasil.

Sem incomodá-las com detalhes um tanto maçantes, pulemos para a segunda semana da viagem. Martin era um garoto alto e loiro, da República Tcheca. Devia ter uns dezessete anos, e formava parte da panelinha dos ‘populares’. É incrível como a gente pensa que isso é coisa reservada exclusivamente aos filmes americanos, mas é bem assim mesmo. Há sempre um grupinho com um ar de intimidante, que parece que não importa onde estejam, estão sempre debaixo do sol. Martin era um dos poucos garotos ‘responsáveis’ do grupo. Era um dos poucos que não acendia um cigarro na sala de aula, pelo menos, e criticava o vício alemão de acender um a cada cinco minutos. Durante toda a primeira semana era visto de mãos dadas com uma garota baixinha, de cabelos castanhos e um pouco encaracolados. Estavam sempre juntos, apaixonados. Cheguei a pensar que eram namorados de longa data, mas logo descobri que a garota era uma estudante da Espanha. Quem me disse isso foi o Gustavo (ou simplesmente Gus). Uma descrição rápida seria dizer que é o nerd da minha escola. Gus e a espanhola eram agora “irmãos”, pois estavam hospedados na mesma Gastfamilie.


Quando a gente tem oito anos, costuma pensar que nunca, mas nunca mesmo vai ficar velho. Lembro-me de ter tomado uma ultima vacina quando era pequena, e do meu pai me dizendo: “Agora acabou, a próxima vacina é só quando você fizer 14 anos.”

“Ótimo”, pensei, “faltam séculos para esse dia chegar!”. Já passei dos quatorze anos. Já fiz quinze, dezesseis, e estou prestes a completar 17. Uma prova de que o ser humano não aprende: ainda me convenço de que nunca vou chegar aos trinta.


Parece que Martin e a garota também se convenceram de que o tempo não passaria para os dois. Mas o que são dois adolescentes diante do resto do mundo? Uma semana depois, Martin voltou para a República Tcheca, deixando a “irmã” de Gustavo se sentindo completamente sozinha.


Ich bin nich’ ich wenn du nicht
Bei mir bist
Bin ich allein
Und das was jetzt noch von mir übrig ist
Will ich nich' sein
Draußen hängt der Himmel schief
Und an der Wand dein Abschiedsbrief
Ich bin nich' ich wenn du nich' bei mir bist
Will ich nich' mehr sein

_______________________________________________________________________________
Fim do Cap. 1.... me digam o que acharam, bitte! a história é meio desconexa mesmo.... Se houver alguma duvida, quanto aos personagens ou qualquer coisa, é só perguntar, ok??
*medo de criticas*

criticas que criticas?
so tenho elogio
tipo eu nunca vi fic's nesse tipo
de formato mas mesmo assim eu amei

Continua....

CAPÍTULO 2 : AN DEINER SEITE (ICH BIN DA)

Alguns dias depois eu fazia meu caminho para a escola com minha “irmã” da Itália, uma garota de dezesseis anos chamada Magdallena. Ela, como de costume, assim que chegou e cumprimentou as amigas, comprou um café e um pão doce em uma padaria em frente à escola e acendeu o primeiro cigarro do dia.
Amigos estão sempre aí. Mesmo quando dizem algo extremamente estúpido e faz com que você o odeie por um tempo. Naquele dia, Gus estava insuportável. Me comprimentou com uma frase cheia de desdém que ouço até hoje:

“Adivinha o que aconteceu com o seu baterista!” Demorou alguns segundos para perceber que ele se referia ao Gustav. Meu coração se acelerou com aquela expectativa que precede as mas noticias. Perguntei o que havia acontecido.

“Ele apanhou de uns caras em um bar. Eu vi as fotos em um jornal de um homem que lia no ônibus”
Tragédia é o tipo de notícia que não deve ser simplesmente lançada no ar. Precisava primeiro confirmar. Fui a uma banca de jornal, mas não encontrei nada. Perguntei então para a menina baixinha, “irmã” do Gus. A espanhola.

“É verdade, foi horrível” ela respondeu. Usava uma bandana amarrada no pescoço como um lenço. “Você gosta de Tokio Hotel?”, perguntei. Ela disse que sim, gostava. Minha amiga Camila me disse depois que essa menina se chamava Alma.

No momento o que me preocupava mais era a minha amiga Ana. Foi ela quem me mostrou Tokio Hotel pela primeira vez, e é bem sensível quanto a certos assuntos. Ela provavelmente ainda não tinha ouvido falar do acidente, e eu, como amiga, sentia que devia encontrá-la e, com as palavras certas, contar o que havia acontecido antes que Gus o fizesse da maneira tão insensível como havia me contado. Ela vinha se aproximando da entrada da escola e eu corri em sua direção e a abracei.

“Ouve o que eu vou falar” disse. “Aconteceu uma coisa”

Nesse momento chegou Gus, e disse com uma voz de quem anuncia que o natal tinha se antecipado: “O Gustav apanhou ontem!”

Eu abracei minha amiga um pouco mais forte, quando ela perguntou “O quê??”
“Não ouve o que ele fala. Ouve só o que eu digo. Parece que ele se envolveu em uma briga e teve uns cortes feios...”

Nesse momento, Bob, um amigo que tínhamos feito recentemente disse: “Affe, só porque a bichinha apanhou...”


Mesmo dizendo a coisa errada, sempre se perdoa os amigos. Eu ignorei o comentário e continuei a narrar o pouco que sabia para minha amiga. Ela disse que precisava ver tudo com os próprios olhos, e junto com Gus, foi até uma Lan House por ali.

Alguns minutos depois, ela chegou, chorando, e me abraçou, dizendo: “Eu vi as fotos. Não quero que você veja, Mari, é horrível”. Eu achei melhor seguir seu conselho e não pensei mais naquilo por um tempo.


ich bin da, wenn du willst
schau dich um dann siehst du mich
ganz egal wo du bist
wenn du nach mir greifst dann halt ich dich

wenn du die welt nicht mehr verstehst
und jeder tag im nichts vergeht
wenn sich der sturm nicht mehr legt
und du die nacht nicht mehr erträgst
ich bin da wenn du willst
ganz egal wo du bist

an deiner seite
nur eine weile
du bist nicht alleine

____________________________________________________________________________________________________
Boomm, é um formatro de fic meio diferento que eu escrevo, e peço para as meninas aqui do fórum terem um pouquinho de paciência ^^
Sei que é um pouco fora do normal, mas é assim que eu gosto de escrever \><

Atrasada,to adorando a tua fic.
Posta.