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 Unsere Geschichte

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Marla!TH
D'Julia kaulitz
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Pamela Marcondes

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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 3 Icon_minitimeQui Out 11, 2012 1:52 pm

A libie nos abandonou bua
Porque??
Bolta Libieeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee por favorrrr
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 3 Icon_minitimeQui Out 11, 2012 5:40 pm

faz muito tempo que voce nao posta nada por favor volte nao nos abandone bua
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 3 Icon_minitimeDom Out 28, 2012 11:39 am

lieeeeeeeeeeebe cade a fic ???? Crying or Very sad

faz muito tempo que voce nao posta ....
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 3 Icon_minitimeSeg Out 29, 2012 1:40 pm

Cara de pau minha de aparecer não é? Pois bem... Deixe me explicar antes de vocês metralharem meus miolos.

Então Aliens... Eu não pude postar porque estava em intercâmbio para os E.U.A e como a Fanfic estava no meu PC do Brasil, não pude postar (óbvio) e se eu pedisse para minha irmã postar por mim, ela iria ler e fazer piada de mim (como sempre faz) até eu me cortar com os próprios dentes --"""

Fiquei até nervosa achando que os poucos leitores desistiriam, mas estou orgulhosa de saber que estão sendo fiéis a fic, coisa que no Niah e no Anime Spirit tem de pouco ¬¬

Mas chega de papo. Vamos continuar com essa história Rolling Eyes



Boa leitura Very Happy



Capítulo 13 - Zoom into me II.



Bill ON:


Depois de sair da casa de Andreas, eu já começara a por o nosso plano em ação. Sim, o meu melhor amigo teve a pior idéia de todos os tempos, mas até que tinha lógica.


Plano A: Ignore Tom em todos os aspectos:


Estacionei o meu carro na garagem e abri a porta da casa. Fazia mais de duas semanas que eu saia de casa somente para não ver ou falar com meu irmão. Tom estava esparramado no sofá, vendo um documentário qualquer na TV com alguma bebida nas mãos que eu não soube identificar:

- Até que enfim a Cinderela chegou hein! – falou logo que me ouviu fechar a porta, me encarando. Eu nada respondi e este continuou – O que foi? Roubaram a sua língua enquanto estava na rua?

Caminhei até a cozinha e peguei um pedaço de bolo e um guardanapo. Passei pela sala o ignorando totalmente e subi a escada. Tom me encarava e eu sentia seu olhar em minhas costas:

- Ok! Vai me ignorar mesmo? Isso! Faça isso! Você esta ajudando muito – gritou nervoso – Boa noite! – falou sarcástico e murmurou algo que não escutei direito.

Eu me sentia mal com aquilo tudo. Ignorar Tom nunca me fez bem, pois eu sempre fui colado com ele, sempre dividi o que sentia e o que me acontecia, mas pela situação Ria era mais importante no momento e como... Como eu tinha uma raiva daquela magricela sem peito!

No corredor dos nossos quartos, soquei a parede mais próxima me lembrando de tudo entre nós e como Ria entrou facilmente em sua vida. Porque isso aconteceu e tão... Rápido?! De uma noite pra outra, ele estava com outra pessoa em seus braços e isso só significava uma coisa: Seu amor por mim já havia morrido bem antes daquela discussão e apos raciocinar isso, me desmanchei em lágrimas, escorrendo minhas costas na parede até chegar ao chão, soluçando alto e gritando de raiva. É claro que Tom me ouviu e que estava encostado no alto da escada me encarando. Desviei meu olhar do seu e me recompus, limpei as lágrimas com rapidez para sair logo daquele lugar e terminar tudo debaixo do chuveiro. Levantei-me ainda sem encará-lo. Tom veio em minha direção andando rápido e segurou em meu braço, virando-me para sua frente, me abraçando forte contra seu peito.

Sentir novamente o calor do seu corpo me fez sentir mais saudades dos seus toques e dos nossos momentos. Arrepiei-me quando beijou a minha testa, roçando seus lábios demoradamente e descendo para o meu nariz parando ali mesmo:

- Desculpe-me – afastou-me de seu abraço e olhou em meus olhos – Eu nunca menti quando dizia que te amava...

- Então por quê? – interrompi – Por que me deixou assim... De uma hora pra outra? – ok, plano A fracassado.

- Eu não sei – suspirou forte – Eu me apaixonei por ela e... Poxa Bill! – se afastou mais de mim e encostou-se na parede ficando ao meu lado, de braços cruzados – Nós somos irmãos e eu sempre tive medo de todos.

- Veja só. Era você que me dizia que nada importava além de nós – olhei sincero em seus olhos e pude sentir minhas lágrimas vindo. Abaixei a cabeça.

- Tudo bem. A verdade é que eu não quero ficar ao seu lado – recebi aquilo como uma estaca em meu peito e percebi que eu tinha ficado sem ar – Todos são normais. Porque não podemos ter uma vida normal, com uma família normal? Cada um vivendo a sua vida e tendo sua esposa, seus filhos...

- Sem amor – interrompi novamente – Vivendo uma farsa e se alimentando de lembranças para continuar em pé – cruzei os braços.

- Sempre haverá amor se estiver aqui – apontou para o meu peito e para o seu. Congelei com esta atitude.

- Mas neste caso, nosso amor é diferente – olhei para o outro lado para que não visse minhas lagrimas escorrendo novamente.

- Nunca foi. Você sabe disso. Sabe que eu te amo mais que fraternalmente.

- Agora vai ficar falando que me ama estando com outra? Ah! Francamente Tom! Pare de me fazer de palhaço!

- Mas eu te amo... Eu ainda sinto quando estou do seu lado – aproximou-se pegando meus punhos levando até seus ombros, pegando uma de minhas mãos e apertando com a sua contra seu peito – Sinta você mesmo – seus batimentos eram fortes e eu cheguei a imaginar que iriam estourar em seu peito. Puxei minha mão, voltando para minha posição.

- Por que você faz isso com a gente? Estávamos felizes... – abaixei a cabeça.

- Não do meu lado. Eu só fazia o que você queria e você nunca me ouvia.

- Eu não estava preparado. E você dizia que iria me esperar.

- Até eu sacar que esperaria até a morte se você não tomasse alguma atitude – aproximou-se novamente – Sempre quis te tocar – acaricia meu rosto colando nossos corpos – Te sentir por inteiro e te completar – com a outra mão aperta a minha cintura levemente – Sempre fui loucamente apaixonado por você – beija-me.

Aquele beijo carinhoso que eu tanto conhecia me pegou de surpresa. Tom beijava com cuidado, como se quisesse decorar meus lábios. Pediu passagem com a língua e eu o fiz. Nossas línguas dançavam retoricamente e explorava cada espaço existente na boca cada um. Sentir seu piercing apertando o canto quente da minha boca, ás vezes participando do beijo, me dava arrepios. O beijo foi ficando cada vez mais erótico e selvagem, com mordidas nos lábios, chupadas no pescoço, gemidos e delírios. Estávamos matando a saudade.

Tom já estava com ambas as mãos apertando minha cintura e eu pude sentir seu membro já desperto por baixo de suas calças roçando-me com desejo. Por vezes batia sua ereção na minha - sim, eu já estava louco de excitação com aquele beijo – em movimentos de vai e vem como se fosse uma transa hétera por entre roupas.

- T-Tom... – ofegava em meio aos seus beijos.

- Você não sabe como eu senti saudades desses lábios – me jogou na parede apertando nossos corpos, segurando minhas mãos para o alto, beijando-me loucamente.

- É melhor pa-pa-pararmos... – eu pedia sem ar, mas lá no fundo eu queria mais que piorasse.

- Vem cá! – me puxou, empurrando-me para seu quarto.

Meu irmão me jogou na cama e rapidamente tirou sua camisa e seu sua calça, o tênis e o boné, ficando apenas de boxer e eu entendendo o recado fui me despindo também, ficando de boxer. Lambeu os lábios ao me avaliar e logo se jogou na cama, caindo em cima de mim.

Passeou suas mãos em meu minhas coxas, cintura e glúteos apertando quase me machucando. O clima estava quente e eu tinha consciência do que vinha por aí. Mesmo sabendo que depois iria me arrepender e chorar litros me entreguei totalmente ao homem á minha frente.

- Você esta cada vez mais gostoso – sussurrou em meu ouvido enquanto esfregava nossas intimidades.

- T-tooom! – gemi quando este arrancou com toca a força minha boxer, rasgando-a completamente e jogando para um canto qualquer.

- Diz Bill... Diz que você vai se entregar totalmente pra mim aqui e agora – disse manhoso, mordendo meu lóbulo e como estilo, novamente gemi.

- Tom... Você está fora de si – joguei minha cabeça para baixo, sentindo seus lábios em meu corpo e voltando para o meu rosto.

- Não estou sozinho nesta – riu no meu pescoço entre beijos depois que gemi quando pegou meu membro.

Sentir a mão grande e quente do meu irmão em volta do meu pênis, massageando e apertando me fazia arcas as costas, quase as quebrando de tanto tesão. Ok, pra que torturar se tudo pode entrar em acordo?

Sai de cima dele, ficando de quatro na cama, olhando-o com a cara mais safada que eu sabia fazer, provocando-o com meu piercing na língua e mordendo os lábios.

- Então você quer brincar é? – se levantou, ajoelhando-se na cama chegando perto de mim.

- Depende da brincadeira – rebolei.

- Então vamos brincar!

Tom puxou minha cintura, colando seu membro em meus glúteos e gemendo pelo contato. Mas não, ele me torturou e eu não deixaria aquilo em branco. Em um rápido movimento me virei para sua frente, agarrando seu membro com a boca e chupando com vontade o mesmo, quase colando no céu da boca e vendo por cima a cara de prazer e desejo do meu mais velho. Ele fechava os olhos levemente e mordia os lábios como se quisesse come-los. Para me ajudar, fez um rabo de cavalo em mim, usando a mão direita como elástico, estocando forte seu pênis contra minha boca, me fazendo quase engolir inteiro aquilo tudo.

- Não sabia que fazia uma chupeta tão boa – brincou sorrindo maliciosamente e puxando com força meu cabelo de encontro ao seu membro que já estava lambuzado de saliva, com as veias grossas e completamente duro.

- Isso dói! – reprovei seu ato, grunhindo de dor.

- Você ainda não sabe o que dói! – me puxou mais para si, dando fortes estocadas em minha boca.

Chupava aquilo em minha frente como se estivesse morrendo de fome e sede e aquilo fosse o sorvete de palito mais saboroso que já tinha provado. Massageava seu testículo com as mãos e por vezes com a boca, lambendo e chupando suavemente, vendo meu irmão delirar, não pude deixar de rir da sua expressão. Eu fazia o que podia com seu membro e com minha boca lambendo todo, dos testículos á sua glande, sugando com vontade.

- Bill... Oh Bill! Eu estou quase...

- Gozando – chupei mais forte, sentindo seu membro tremer em minha boca e logo, seu jato de esperma alcançar minha garganta e preenche-la. Engoli tudo, lambendo algum vestígio ao redor dos meus lábios e no membro do meu irmão. Ele assistia a tudo abismado, talvez pensando como e com quem eu aprendi aquilo tudo. Gargalhei olhando para sua cara de besta com a boca aberta.

- Está rindo é? Vou acabar com sua graça! – me empurrou para a cama começando novamente nossa guerra de beijos com gosto de esperma ácido.

Não percebi quando meu irmão pegou da gaveta do criado-mudo, um pote de gel que eu usava nele. Claro! Agora seria minha vez!
Colocou minhas pernas em seu ombro para facilitar o seu serviço, limpando todo o seu dedo de gel em meu ânus. Gemi, pois o gel estava muito frio. De repente Tom para com tudo e me olha com certa tristeza:

- Você esta... Pronto?

- É o momento Tom – abaixei mais meu corpo para que continuasse aquele ritual todo.

- Tudo bem – sorriu aliviado.

Quando Tom terminou de nos lambuzar de gel, esfregou a ponta do “amiguinho” na minha entrada, esperando minha confirmação. Suspirei pesado e confirmei com a cabeça fechando fortemente os meus olhos.

Senti entrando em mim carinhosamente e deixei cair uma lágrima por sua ação e pela dor incômoda. Ele enxugou com o dedo e voltou suas mãos para minha cintura. Desci meu quadril, sentindo-o entrar um pouco mais. Ele gemeu e jogou a cabeça para trás e não agüentando ver aquela cena, tirei quase todo seu membro de mim vendo que ele me olhou confuso. Com alguma coragem estoquei bem forte até sentir o fim de seu pênis. Meu irmãozinho gemeu pesadamente e demoradamente. Naquele momento, ele já perdera a insanidade e estava me estocando de vai e vem rapidamente, me fazendo sentir uma queimação e ardência.

- C-calma Tom! – segurei suas mãos.

Como resposta, Tom nos trocou de posição, me colocando em cima dele, sentado em seu membro. Gemi quando se apoiou na cama e empinou o quadril para me estocar. Apertei forte seu ombro, mordendo-o. Tom gemia quase sem voz e eu agora cavalgava forte e rápido em seu corpo beijando-o loucamente. A dor já tinha passado e a sensação de prazer era ótima, melhor quando meu irmão estocou forte minha próstata:

- Toooooom! – gemi alto fazendo-o parar.

- Te machuquei? – seus olhos eram sinceros e eu ri da sua preocupação.

- Não... Pelo contrário. Você tocou no lugar certo! – beijei-o

- Então eu acertei o seu pontinho... Assim? – estocou novamente em minha próstata.

- Siiim Tommy! – Ok, quem não já tinha perdido a cabeça naquele momento?

A cama rangia de acordo com nossos movimentos e nossos corpos estavam completamente molhados de suor. E estocando rápido e forte em mim, eu cheguei ao meu máximo me desmanchando na barriga do meu irmão, totalmente sobre anestesia e assim que ele chegou ao seu também, se desmanchou dentro de mim e eu então pude sentir o quão quente e confortável era sentir aquela sensação. Finalmente estava sido preenchido pelo meu mais velho e o melhor... Foi a melhor transa da minha vida!

- Bill... – começou depois que caiu cansado na cama ao meu lado.

- O que foi Tom? – acariciei seu rosto vermelho pelo calor.

- Eu... Eu te amo. Como homem.

- Eu também te amo, como homem – sorri e selei nossos lábios.

Alinhei-me no peito do meu irmão e dormimos abraçados em seu quarto. Estava tudo tão perfeito que quando acordei e o vi ao meu lado, pensei que estivesse sonhando, mas quando ele me beijou e me repetiu as mesmas palavras de ontem a noite, pude ver que a realidade estava ao meu favor felizmente ou... Infelizmente:

- Mas que merda é essa?

Ouvimos alguém berrar na porta e quando nossos olhares encontraram a tal voz, nos arrependemos de ter acordado. Ria estava com o rosto escancarado de surpresa e com os olhos em fúria.


Desculpe queridinha, mas desta vez... Eu ganhei!



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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 3 Icon_minitimeQua Out 31, 2012 1:20 pm

que chique intercambio é ??? haha nao tem problema nao vamos te matar nao, afinal foi por um bom motivo que vc nao postou mais, nánão ???

haha não se preocupe porque quando eu começo a ler uma fic e realmente gosto eu nao deixo de ler não importa o tempo que eu espere Very Happy tem fics que to ate hoje esperando a continuação kkk

uou que isso hein ??? essa fic fica cada vez melhor, e achei bem engraçada essa ultima frase kkkk

agora simplesmente continue u.u kkkkk
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Pamela Marcondes

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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 3 Icon_minitimeTer Dez 11, 2012 9:55 am

D'Julia kaulitz escreveu:
que chique intercambio é ??? haha nao tem problema nao vamos te matar nao, afinal foi por um bom motivo que vc nao postou mais, nánão ???

haha não se preocupe porque quando eu começo a ler uma fic e realmente gosto eu nao deixo de ler não importa o tempo que eu espere Very Happy tem fics que to ate hoje esperando a continuação kkk

uou que isso hein ??? essa fic fica cada vez melhor, e achei bem engraçada essa ultima frase kkkk

agora simplesmente continue u.u kkkkk
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Concordo com tudo u-u
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 3 Icon_minitimeTer Dez 18, 2012 11:30 am

liebeeeeeeeeee do meu heart s2 quero só mais um capitulozinho *-* please
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 3 Icon_minitimeSáb Fev 02, 2013 2:14 pm

Capítulo 14 - Automatisch



- Ria meu amor! – Aquela frase doeu... Tom se levantou rapidamente.

- Que nojo! – essa responde com a cara retorcida, saindo do nosso campo de visão, descendo as escadas.

- Ria! – Tom se levanta e tenta correr atrás dela, mas eu o parei antes de fazer.

- Então é assim Tom? Você me FODE em todos os sentidos? – seguro em seu braço.

- Bill me larga!

- Não. O que significou ontem pra você?

- Bill, por favor, deixe-me. Depois conversamos – agora estava calmo.

- Ok Tom – largo seu braço – Vá... Ela não foi muito longe.

- Obrigado – sorri satisfeito e desce as escadas.

- Idiota como você vai pra rua assim? – olho para ele que estava sem nada, volto para o quarto e pego uma roupa qualquer no guarda-roupa. Jogo pra ele.

- Valeu! – pega a roupa no ar e sai ainda se vestindo.

Mais uma vez... Sozinho. Deito em minha cama e meu celular toca. Andreas:

- E cara, bom dia!

- Oi...

- Nossa... Quanta animação!

- Você não sabe o quanto – reviro os olhos.

- Ok. O que o Tom fez.

- Ria.

- Affê Bill. Tenha paciência. Você esta fazendo tudo como planejamos? – silêncio – Bill?

- Eu não consegui.

- Bill! Como você pode ser tão...

- Idiota – suspiro.

- Sim! Idiota! O que você fez?

- Chuta.

- Ah não!

- Ah sim!

- Eu não acredito! Como você pode?

- Eu... Eu fraquejei na hora e... Rolou.

- Você sabe o que acontece agora NE?

- Sim. Eu sei. Mas ok. Valeu à tentativa. Agora se me der licença, eu quero ter pelo menos um café da manhã normal.

- Tudo bem. A gente se fala. Até.

- Tchau.

O pior não é perder. O pior é ter esperanças e depois ver a sua própria humilhação na sua cara. Mas eu sabia o que fazer. Tom e eu estava tudo acabado. Não tinha mais o que ter. Já foi feito tudo e eu, eu não vou ser o palhaço da história e saber que Tom e Ria riem de mim. Não mesmo.

Já era quatro da tarde e Tom ainda não havia chego. Tomei um banho e comecei a por o que novo Bill em ação. Olhei-me no espelho. Meu cabelo... Aquela merda tinha que mudar. Já estava me enjoando aquele mesmo visual. Peguei a chave do carro e fui direto á Natalie, ela sabia o que fazer.

Dreads falsos e tinta branca e preta. Aquilo me soou familiar, mas ignorei que isso me lembrasse alguém. Natalie e eu conversamos, não toquei no assunto “TOM”.

Chegando em casa, vi o fantasma que me assombra desde que eu era um feto. Estava como sempre largado, babando no sofá enquanto o canal da Playboy rolava na TV. Desliguei a TV e tirei os pratos e garrafas de coca em cima da mesa e quando me viro, a peste estava me olhando. Tomei um susto.

- Eu não mordo – ri – Muito... – morde os lábios.

Reviro os olhos e deixo tudo o que estava em mãos na pia da cozinha.

- O que você fez no seu cabelo?

- O que você vê – subo as escadas.

- Nossa ta seco hein! – vêem em minha direção – Que tal molhar um pouco? – sussurra em meu ouvido.

- Afaste-se de mim. Não mais Tom. Não mais – empurro-o e continuo o meu trajeto para o meu quarto.

- Não mais o quê? – ele é tão persistente... Ou seria lesado?

- Será que terei que cuspir pra você o que acontece aqui? – cruzo os braços.

- Eu sei o que acontece aqui... – se aproxima e me prensa na parede – Eu e você – lambe meu pescoço.

- Não – empurro-o mais forte – Eu tenho sentimentos sabia? Eu me toco quando sei que estou sobrando. Cansei de ser seu fantoche. Se liga! – fui ao meu quarto e tranquei o mesmo.

- Bill! Abra essa porta!

- O que você quer?

- Conversar!

- Não temos nada pra conversar.

- Ah temos! E como!

- Dirija suas palavras imundas e cheias de falsidade para a vadia que você sempre corre atrás.

- Você não é uma vadia. E minhas palavras são verdadeiras.

- Ria.

- Ela não é mais nada...

- Como assim?

- Abre a porta, por favor? - Destranco a mesma e lá esta ele. Idiota.

- E então? Fale logo...

- Ria e eu conversamos muito e achamos melhor terminar mesmo. Ela prometeu guardar nosso segredo e também fez questão de querer ser nossa amiga.

- Eu? Amigo daquela cobra? Jamais! E como ela concordou com isso?

- Ela sempre desconfiava que eu tivesse outra... Ela sentia que eu amava outra pessoa.

- E seu amor por ela?

- Não era amor. Era admiração. Eu achava que era amor porque eu queria isso... – Fitou-me - Por nós.

- E agora?

- Agora eu entro no seu quarto e...

- Não, não! Antes de fechar a porta na sua cara... Porque demorou tanto?

- Lembra do que você queria para o nosso aniversário?

- Um dia inteiro em um parque de diversão? – falei animado.

- Sim – afirmou com a cabeça – Conversei com David e ele nos deu uma folga em meio ás gravações do novo CD e vídeo.

- Que ótimo! Bom, melhor você ir dormir...

- Assim... – falou manhoso – Sem nenhum beijo de boa noite.

- Bobo!

Beijei-o calmamente, mas Tom é Tom... Já foi logo me prensando e me apertando.

- Antes de você fazer as putarias comigo, quero que tome um banho afinal... Você fede a Ria.

- Há-há! – Ele riu irônico, deu alguns selos, mas logo voltou a ser manhoso.

- Pelo menos me deixe dormir aí com você...

- Hoje não. Anda! Vá tomar um banho! – apertei meu nariz – Boa noite! – fechei a porta.

- Boa noite – pude ouvi-lo desanimado do outro lado. Não agüentei e ri da situação.

Pulei na cama e mandei uma mensagem para Andreas:



“Pois é, alguém teve um game over aqui e esse alguém rima com VADIA.

Tom está de volta pra mim \o/

No fim, o amor vence :3

Boa noite! XD”




Andreas demorou pra responder, e me surpreendeu mandando apenas uma caretinha sorrindo com um “Isso é ótimo!”. Normalmente ele me envia um texto falando que eu vou quebrar a cara de novo e blá blá blá... Talvez fosse o sono, ou ele se cansou de tentar me fazer mudar em relação ao Tom. Adormeci.

Um cheiro de café inalava meu quarto. Abri meus olhos e meu irmão sorria com uma bandeja em mãos.

- Bom dia!

- Bom dia! – sentei-me e cocei os olhos – Bancando a cozinheira?

- Nop. Eu sei que você ama o meu café da manhã.

- Não mais que você! – selei nossos lábios – O que temos pra hoje?

- Daqui a pouco temos um avião pra pegar. David e os outros nos esperam.

- Gravação do...

- Automatisch. Então se apresse. Saímos de Hamburgo daqui duas horas.

- Ok. O THTV vai nos acompanhar ?

- O que você acha? O contrato diz seis anos.

- Merda!

- Bem vindo de volta para a vida sem privacidade! – ri.

- Ah! Obrigado!

- Coma. Você está magro – mordo uma torrada e lhe mostro o dedo médio.

- Também te amo. Te espero lá embaixo. Vou arrumar as coisas – beija-me e se retira.

Tudo estava como sempre teve que estar. Meu gêmeo de volta pra mim e nossa vida profissional indo á mil maravilhas. Novo álbum... De volta à vida prisioneira que toda celebridade tem. Que lindo.

Embarcamos em uma cidade da África onde o fria cortava o sangue. Gravamos um pouco para o THTV e nos divertimos conhecendo o hotel.

No dia seguinte Tom se queixava do frio e estava triste porque a sua guitarra da sorte quebrou no meio das malas. Deu dó, mas ele logo arrumou outra para o clipe. Ele se animou dançando com a gente mais á tarde na tenda onde, a produção executava o cenário para o tal vídeo. Devo confessar que todos nós dançamos super estranho.

Ao final da noite, cada um foi para o seu quarto. Já era de se esperar que Tom batesse na minha porta na madrugada:

- O que foi?

- Eu não consigo dormir! Sinto frio! – senta-se na minha cama e puxa meu cobertor.

- Mas Tom, já arrumamos um botão que preste para o seu cobertor e tem água quente para o banho!

- Isso não me aquece!

- Se isso não te aquece o que eu posso fazer? Quer o sol no seu quarto?

- ME aqueça – deita-se ao meu lado enrolando-me em seus braços.

- Cuidado... Eu posso queimar... – digo em meio ao beijo.

- Cuidado... EU posso te QUEIMAR! – rimos juntos.

Aquela noite estava fria mas com Tom ao meu lado, a cama parecia o inferno. Ele sabia como fazer para que nossa relação fosse quente. Cada passo... Cada toque.

Em meio á tantos beijos, apertos e falta de oxigênio, meu irmão tirou meu pijama de baixo com uma mão só:

- Tom! Não dá! Tem gente do outro lado da parede.

- Natalie. Ela sabe de tudo.

- Como assim ela sabe de tudo? – paro com tudo e me afasto indignado.

- E quem não sabe Bill? – me encara.

- Mesmo assim... Seria uma falta de respeito nossa.

- Falta de respeito seria se você não parar com essa implicância! – chupa meu pescoço.

- Tom... – arco para trás.

Aos poucos ele tirou toda minha roupa e o mesmo eu fiz com ele. Não agüentei, eu tinha que senti-lo novamente em mim. Tom me fez ficar de quatro pra ele. Pegou o gel, me lambuzou e começou a me penetrar. Aquela sensação... Deliciosa!

Era um sonho. Minha vida não poderia estar melhor.

Virava minha cabeça para olhá-lo e fazia a cara mais sexy que podia. Ele se segurava com as mãos em minha bunda e contorcia-se de prazer ao ver a cena que ocorria atrás de mim. De vez em quando dava tapas e riamos com o barulho. Tínhamos que fazer silêncio.

No dia seguinte, gravamos o clipe e três dias depois era o nosso aniversário. Como planejado, eu e meu irmão teríamos um aniversário no parque. Foi um sonho realizado.

No meio ao som de sua risada eu refleti sobre os piores momentos que passamos. Agora estamos aqui... É tão... Engraçado e sem sentido. Seu olhar encontrou com o meu e sussurrou “Eu te amo” para mim, respondi com “Eu também”.

Ele é tudo para mim. Uma alma em dois corpos.





Tom On:





O nosso aniversário foi o mais divertido de todos os tempos. Era lindo ver meu irmão rindo como uma criança. Aquilo me confortava.

Meu celular toca, vejo o nome na tela e bufo. Bill me olhava curioso e respondo “Ria” pra ele. Sim. Ele fez cara de pouco caso.

- Alo?

- Tom?

-Sim?

- V-você pode me encotrar? – Ela chorava nervosa.

- O que aconteceu? Ria? Está tudo bem?

- Tom... Onde você está?

- Gravando o novo clipe. O que aconteceu? Onde você está?

- Eu estou em Hamburgo. Aconteceu tudo Tom. Tudo!

- Tudo o que? – Eu estava nervoso. Bill se aproximava com uma cara curiosa e confusa.Colou a orelha no celular. Mania que ele tinha...

- Tom...

- Fale Ria! O que houve?

- Tom... Eu... Eu estou grávida.

Aquelas frases... Por um segundo o mundo caiu dos meus braços. Bill se afastou rapidamente e seus olhos estavam tão... Indefesos.

- Conversamos depois – desliguei o celular encarando meu gêmeo.

- Quando... – soluçava alto. Até quando? – gritava com o rosto encharcado.

- Bill... – tentei abraçá-lo mas ele se livrou dos meus braços.

- Era pra ser perfeito hoje. Era pra tudo ser perfeito! Olhe para mim! – eu ignorei – Olhe para mim! – gritou e obedeci – Como me vê? Olhe para isso – aponta para o próprio corpo – Cansado de esperar por tudo. Esqueça-nos.

- Não se tem certeza Bill! Ás vezes ela pode estar enganada!

Ele apenas me olhou com nojo e se dirigiu a saída do parque. Quando isso iria acabar? Será que ser feliz custa tanto? Porque o amor dói tanto? Eu queria respostas mas mais que isso, eu queria prová-las.
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Pamela Marcondes

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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 3 Icon_minitimeSáb Fev 02, 2013 2:35 pm

OMG Libie
To com o coração na mão quase morrendo '-'
Não demore tanto pra postar por favor.
Continuaaaa ><
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Angeldark666

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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 3 Icon_minitimeSex Fev 15, 2013 2:12 am


Capítulo 15 - Gegen Meinen Willen



Ria ON:

A segunda pior coisa que existe no mundo é você levar um chifre. A primeira... Você ser trocada por um homem.

Eu já havia sacado á muito tempo que Tom, definitivamente não me amava tanto assim. Olhar nos olhos dele e e ver que aquele brilho todo se ofuscar quando você diz “Eu te amo”. Ok, ok. Eu não amava ele tanto assim também mas... Quando você está com uma pessoa, é porque de alguma forma você vê futuro naquilo tudo.

De repente, tudo vem como uma bomba na minha cara. Aquela cena... Os dois... Irmãos. Eu nunca tinha visto algo tão nojento e tão... Tão sem pontas naquilo. No final eu encarei como uma experiencia.

Já estava farta das brincadeirinhas dos Kaulitz. Eu é que não seria a besta de continuar naquele... “triangulo”. Bebi todas depois de conversar com o Tom. Fui á todas as boates que eu conhecia em Hamburgo. Conheci gente, beijei gente enfim... Vivi a noite.

De manhã, o celular toca e minha ressaca responde:

- Ai... Alô?

- Morena! Estava dormindo? – aquela voz irritante.

- Affê! O que você quer Math?

- Olha só... – faz pouco caso - É assim que você trata um antigo amigo?

- Argh! Fale logo o que você quer!

- Tá de mau humor não é? Vou te deixar em paz.

- O que você quer?

- Não é de seu interesse né linda?

- Voce é meu empresario e tudo que sai da sua boca é da minha conta! – rio iroinica

- Amanhã acontece uma reunião em Berlim para escolher a figurinista principal do clipe de um cantorzinho.

- E você quer que eu, Ria Summerfeld me candidate a ser uma das vadias que vai se esfregar nesse cara?

- Você não vai se esfregar...

- Ah não! O que aconteceu na ultima proposta do idiota lá?

- Ria...

- Math.

- Ok. É pra você mesmo. Só o que eu digo é que a grana é alta e tem muita novata querendo ganhar seu posto.

- Que se danem elas.

- 50.000.

- Tá, tá, ta! Que horas eu tenho que estar nisso?

- Você me faz rir garota! Amanhã ás cinco e meia da manhã.

- Só isso?

- Só isso o que?

- Que você ligou pra me atormentar?

- Não. Eu te amo!

- Tchau Math! – desliguei ouvindo a risada daquele idiota.

Math era um amigo de infância. Na verdade minha mãe era melhor amiga da mãe dele e por conseqüência, eu era obrigada a ser uma boa amiguinha e acompanhante. Céus! Aquele garotinho de óculos, franzido e de franja lambida me dava arrepios! Ele nunca foi o “cara” da escola e nem alguém que marcasse algo. Math era só... Math.

Mas o que nos fez ser amigos de verdade foi a coragem dele...

Eu tinha onze anos e tinha repetido o 5º ano por causa de falta. As novatas logo implicaram comigo, me chamavam de burra e me batiam todos os dias, até chiclete grudavam no meu cabelo. Math não sabia disso, ele era do 6º ano e a classe dele ficava no andar de cima da nossa escola e os horários não se batiam. Porém um dia:

Flashback:

“- Hey sua preta! Porque não volta pra casa tomar um banho pra desinfetar esse encardume da sua pele? – Tallia Franz. Uma garota alta, loira dos olhos verdes, da qual os pais era separados e morava com a avó. O pai era morto e a mãe... Uma presidiária. A avó era racista e vivia ainda no tempo em que a Alemanha era antiquada por comunistas e socialistas.

- Porque eu tenho medo de ficar pálida e cheia de sardas como você! – eu podia ser tudo, mas não deixava ninguém pisar em mim sem antes eu provocar e dar um troco.

- Tá afim de apanhar hoje?

- Não sou só eu...

- Garota! Olhe pra você! Seca, fraca e preta! Você não consegue nem me arranhar! Desista e ver levar uns soquinhos vem! – chama com a mão e se aproxima.

- Sua porca gorda! Eu tenho pena de você! Não tem o carinho e amor de pai e mãe e acha que batendo supre com essas necessidades. Pobre coitada – dou as costas negando com a cabeça e sai pra fora do portão da escola.

- Sua... Vaca! – ela corre, abre o portão e me levanta por uma das minhas chiquinhas no meio da rua – Eu vou raspar sua cabeça! Daí toda a burrice some de uma vez!

- Não! – dou um chute em sua barriga (ela era enorme!) – me solta! Esta doendo! – eu conseguia apoiar um pé no solo mas a dor... Parecia que ela descolava meu cabelo do couro. Ardia e minhas lagrimas escorriam por todo o meu rosto.

- Quer que eu te solte é? Eu solto mas você vai ter que fazer uma coisinha em troca!

- O que você quer?

- Venha!

Ela saiu me arrastando por dois quarterões até chegar na sua casa. Como era horário de almoço ninguém percebeu pela correria que Tallia me puxava com toda a força por uma das chiquinhas.

- Sua casa? – era uma casa velha verde, sem portão. Um jardim sem flores do lado, morto.

- Sim. Entre vaca! – abriu a porta da casa e me jogou com tudo em cima de um sofá. Trancou a porta, as janelas e tudo que havia para se escapar daquilo.

- Vai me prender aqui? – ela só deu um sorriso sem dentes - Eu grito por socorro e sua avó me ouve.

- Não tem ninguém em casa.

- Então qual é? Vai me matar? Você não é tão idiota! As provas seriam claras!

- Não vou sujar minhas mãos – sai da sala e me deixa arrepiada.

Tallia desaparece nas escadas e eu procurava um jeito de sair daquele “buraco”. Ela volta com uma fita e cordas. Com cinco minutos ela me amarrou e fechou minha boca com a fita. Sim, a garota era um monstro de forte.

- Agora você, sua macaca, vai receber um castigo bem legal!

A garota some nas escadas e volta com um cara alto, com roupas sujas, barba mal feita e um olhar... Aquele olhar...

- Esse é meu tio Tuddy. Ele vai te ajudar com o castigo”

Bem, esse momento eu não quero me recordar mas o que mais me marcou foi o olhar de Tallia assistindo sentada nos degraus da escada com uma cara sem emoção, seu tio me desamarrando, me jogando no tapete da sala e me despedindo sem misericórdia, cada peça da minha roupa e depois, com aquele corpo fedendo a suor, graxa...

Fui entender o comportamento dela agora, adulta. Tallia era violentada pelo tio que era deficiente mental todos os dias. Eu me lembro que ela ainda me pediu desculpas antes do tio começar a tirar minhas roupas.

Eu chorava por um milagre e antes do pior, Math aparece com uma escopeta na mão:

- Solte ela seu ordinário!

- Ma-ma... Math! – minha voz saiu abafada e fraca, junto com meus soluços altos.

O que eu não sabia era que Math me vigiava o tempo todo e naquele dia ele seguiu Tallia e quando ouviu meu grito não pensou duas vezes: Pulou o portão, pegou a escopeta no porão, entrou pela porta de entrada do cachorro gigante da família e lá estava ele, confiante:

- Solte ela seu imundo!

- Você não disse que teria mais amigos pra brincar Tata!

- Math! Como entrou?

- Solte ela Tallia. Ou... Eu te denuncio para o CT (Conselho Tutelar). Quer mais uma advertência?

- Tuddy, solte ela.

- Não!

- Solte ela Tuddy. Ela vai chamar mais meninas pra gente brincar.

- Eu quero só ela!”

Ouviu-se um barulho. Tuddy atirou no ombro do cara e assim conseguiu me libertar. Tallia e o tio foram detidos e tudo voltou a ser normal... Ou quase.

Comecei a admirar Math com outros olhos. Essa foi uma fase passageira da qual eu perdi minha virgindade com ele pensando que ele era o AMOR DA MINHA VIDA. Sem comentários.

Altos e baixos e então, voltando ao presente, voltei a dormir. Acordei com uma vontade de vomitar fora de série, pensei que era a bebedeira da noite anterior. Saindo do banheiro voltei a dormir novamente e só acordei no dia seguinte para a tal reunião.

Que vergonha! Eu vomitei o ensaio e a reunião toda! Math quase me matou:

- O que você tomou garota?

- Argh... Foi a bebedeira de antes de ontem.

- Credo! Como você tem estomago fraco! Quando isso para? Isso é a pior vergonha alheia que eu já passei na minha vida! Se controle!

- Não tem como Math! Com licença. Eu preciso respirar! – saio do canto onde ele me chamou pra conversa e sigo para a varanda do prédio onde estavamos.

Em casa eu e Math analisavamos o contrato e riamos felizes com a nova contratação que tinhamos. Quando fui para a cozinha pegar um refrigerante, sinto minhas pernas moles e e consciencia sumir.

Novamente abro meus olhos e encontro-me em mais uma situação. Um médico sério, um amigo sorridente e uma notícia: Você vai ser MÃE! Tinha como piorar?

Eu comecei a soluçar, eu nunca quis ser mãe. Aquilo fugia de todos os meus planos. Mas eu tinha um amigo que me acalmava com doces palavras. Tive alta e quando sentei-me em meu sofá, podia ver um garotinho com a cara do pai brincar no tapete e me mostrar seus carinhos. Aquilo me deu arrepios:

- Não Math. Eu vou abortar!

- Tá chapada? Ria! Isso aí é uma vida, uma pessoa... O que você pensa garota? – arruma a franja lateral como um verdadeiro gay que era.

- Mas... Eu não posso cuidar de uma criança. Criar um filho.

- Então dê para a adoção – faz cara de óbvio.

- É o certo.

- Mas o pai dessa criaturinha tem que saber. É o Tom né? – sorri.

- Sim. É ele – sorri de leve - Mas ele não vai aceitar entregar o filho pra outra família cuidar. Ele sempre dizia que queria ter uma renca! Ele ama crianças!

- Então dê para ele cuidar!

- Mas ele vai aceitar?

- Você que conhece ele, não eu querida! – levanta-se com cara de desdem.

- Ele não vai aceitar ser pai solteiro... – mordo os lábios.

- E o que você pensa em fazer? – caminha até a cozinha.

- Não irei contar á ele.

- Uma hora ou outra ele irá descobrir meu amor! – deixa o copo na pia e volta para a sala.

- Uma idéia?

- Fuja dele! – rimos.

Como que eu iria contar para Tom que ele iria ser pai e que eu não quero criar a criança? Mas eu tinha um plano e iria por em prática:

- Já sei Math! Digo a ele tudo, mas quando eu tiver ganho a criança, eu armo uma que ela faleceu no parto, sei lá, entrego para outra pessoa e pronto! Final feliz! – pulo no colo do meu amigo.

- Você é louca. Louca e vadia! – me abraça e me dá um selinho – O resto é por sua conta. Eu vou indo então. Cuidado... Piriguete!

- Gatona!

- Ai eu amo! – Math sai e me deixa sozinha.

Na manhã seguinte eu tinha até um roteiro na mão. Iria chorar desesperada, uma mãe que quer um pai para seu filho. Dou uma ultima ensaiada e ligo para o papai á tarde:

- Alo?

- Tom?

-Sim?

- V-você pode me encontrar? – Eu estava sendo bem atriz.

- O que aconteceu? Ria? Está tudo bem?

- Tom... Onde você está?

- Gravando o novo clipe. O que aconteceu? Onde você está?

- Eu estou em Hamburgo. Aconteceu tudo Tom. Tudo!

- Tudo o que? – ele se altera e eu sabia que á essas horas o Bill estava com a orelha no celular, uma mania que ele tinha. Seria a hora exata para acabar com ele também e as putarias, safadezas e alegria dos dois - Tom...

- Fale Ria! O que houve?

- Tom... Eu... Eu estou grávida – cuspi de uma vez só. Queria está lá só para ver a cara dos dois. Seria uma piada.

Silêncio...

- Conversamos depois – desligou o celular na minha cara. FDP.

Pronto. Tudo certo. O plano estava feito, e só tínhamos uma resolução: A minha saída triunfal de uma vida tediosa. Bah!
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Pamela Marcondes

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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 3 Icon_minitimeSex Fev 15, 2013 11:16 am

OMG
Não tenho palavras Shocked
Continua libie ((:
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 3 Icon_minitimeSex Fev 15, 2013 1:04 pm

Pamela Marcondes escreveu:
OMG
Não tenho palavras Shocked
Continua libie ((:

oh liebe sorry não ter comentado o capitulo anterior Embarassed

mas que vadiaaa essa Ria u.u

continue meu bem, quero ver aonde essa história toda vai dar *-*
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 3 Icon_minitimeSex Fev 15, 2013 1:54 pm

Continua Very Happy
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 3 Icon_minitime

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