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Angeldark666

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MensagemAssunto: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte Icon_minitimeTer maio 29, 2012 9:32 pm

Hallo!

Vou postar minha fic, de minha autoria.
Ela é Kaulitzcest ou seja... Vocês sabem.

Boa leitura Smile


Capitulo 1: Infância




- Ok... Você venceu! Mas da próxima vez você levará uma surra! Haha!

- Haha digo eu. Eu não tenho culpa de ser melhor do que você neste jogo. Eu sou o melhor! Admita.

- Ah é? E o que você acha disso hein? – Tom arqueou para cima do mais velho, ajoelhando-se e derrubando-o no chão, bagunçando todas as peças do jogo favorito de ambos e começando sua série de cócegas “mortais”.

- Pa-pa... PARA TOM! Paaaaraaa por favor! Hahahahahahahaha... PARA!

- Só vou parar quando você disser quem é o melhor daqui! – Parando de fazer suas cócegas no loiro abaixo de si, encarando-o com um sorriso irônico.

- Mas... Você já sabe quem é o melhor.

- Então diga. Alto e claro. Diga o nome.

- Bill Kaulitz! Hahahahahahahaha! – Bill ria histéricamente.

E Tom mais uma vez apertava seus dedos nas axilas de seu irmão gêmeo rapidamente, fazendo-o se contorcer com o tato e soltar gargalhadas altas.

- Parem os dois! – Simone encarava de pé os filhos, com as mãos na cintura e a face séria – Tom... Você sabe que assim como você, Bill é frágil e ainda mais você sendo o mais velho, deve ter consciência do que está fazendo.

- Mas mãe...

- Mas mãe nada! – A mãe gritava agora, tirando a mão da cintura e apontando com o dedo para o quarto do mais velho – Vão para o quarto os dois! E não saiam até eu mandar!

- O que aconteceu mamãe? Não fizemos nada de mais... – Bill olhava a mãe com doçura, sinceridade e inocência na sua pequena face de seis anos.

- Por favor... Vão para o quarto. – Com a mão na testa de olhos fechados e apoiando-se no sofá, Simone tentava se controlar com seus filhos.

Os gêmeos se levantaram em silêncio e juntos saíram da sala, deixando Simone na mesma posição.

- Tom... O que há com ela? – De cabeça baixa e pensativa, o mais novo perguntava ao mais velho no caminho para os quartos.

- Não sei Bill. Ela está muito estranha e quase não ri. Papai disse que é coisa de mulher e que passa, que tudo ficará bem.

- Espero que sim. Mamãe fica mais bonita sorrindo.

- Sim Bill... – O mais velho sorriu e abriu a porta do seu quarto que ficava ao lado do mais novo.

- O que você vai fazer?

- Ver TV, escutar música, sei lá. Por quê?

- Posso ficar com você? Não gosto de ficar sozinho aqui a não ser para dormir.

- Tá. Mas não faça barulho e nem me irrite. Mamãe não está legal e pode nos dar uma surra só por respirar!

- Tudo bem! – Bill riu com tal comentário do mais velho e, logo depois de entrarem no quarto e fecharem a porta, sentaram na cama.

- Vamos ver o que se passa na TV – Tom pegou o controle, ligando a TV e procurando qualquer canal até que, surpreso encontrou uma cena que nunca vira antes. Um casal loucamente fazendo sexo.

- Tom... A mulher está sem roupa! – Espantou-se o mais novo que agora chegava mais perto de curioso.

- É! Ela e o cara ali também. Ela está pelada!

- Mas por quê?

- Eu não sei! Vamos assistir e ver o porquê!

- Mas e se a mamãe abrir a porta?

- A gente muda de canal – Tom sorriu para o irmão como se aquilo estivesse óbvio e então, acomodaram-se na cama e assistiram curiosos a tal cena.

Depois de vinte minutos assistindo o filme, Tom ao se acomodar na cama percebeu algo muito estranho no seu irmão que nunca tinha visto:

- Hey Bill... Está com algo nas calças?

- Não. Por quê? – Bill procurava algo em suas calças e assustado olhou para o irmão.

- Que foi?

- Meu... Meu... Meu pipi tá duro.

- Como assim? – Levantou-se e se dirigiu para o gêmeo olhando seu pênis e mexendo com o dedo nele.

- Não faça isso – Envergonhou-se, levantou a calça de moletom e ficando de pé encarando o chão.

- Bill... O que foi? Desculpe. Mas acho que isso é normal.

- Tom... Eu vou dormir. Boa noite e bons sonhos. – Rapidamente, o mais novo abriu a porta e saiu sem nem olhar para o mais velho.

- Bill! Volta aqui! Desculpe! – Tom seguiu o irmão, mas este fechou a porta antes e a trancou.

- Está desculpado. Boa noite.

- Boa noite... – Este voltou para o seu quarto sem nada entender e logo depois de trocar de canal e assistir um desenho, dormiu.





Aqui está.
Infância Kaulitz *-*
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte Icon_minitimeTer maio 29, 2012 9:38 pm

kkkkkkk que engraçado Smile
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte Icon_minitimeQua maio 30, 2012 2:29 pm

Continua yaya
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte Icon_minitimeSáb Jun 02, 2012 1:42 am

Mudanças, primeiro beijo...
Espero que gostem.




Capítulo 2: Mudanças...

Simone e Jörg se separaram dois meses depois e, para conseguir algum dinheiro a mais, Bill e Tom atuaram em um filme chamado “Verrückt nach dir”. Simone e seu namorado Gordon (que conheceu antes da separação), moram juntos e os garotos criam um afeto enorme pelo mais novo “pai” e então, Gordon um dia encontra Tom mexendo em uma de suas guitarras.

- Hey-hey-hey! Vejam só o grande Tom!

- Op’s! Desculpe Gordon – Tom se atrapalha com a guitarra e a coloca em um canto e com as mãos na cintura, começa a achar uma desculpa para seu padrasto. - Eu... Eu... É que... Sabe... Eu vi ela no chão e peguei para colocar no lugar e tinha uma sujeirinha e eu estava limpando...

- Ok Tom! Gostou dela?

- Ela é bonita – Os olhos do garoto brilhavam ao se encontrar com a guitarra.

- Quer aprender a tocar?

- Q-quero! Claro!

- Então venha cá. Vou te ensinar como se carrega esta belezinha aqui, os acordes e teorias... Bom, vou te ensinar tudo o que eu sei!


Os Kaulitz e sua família mudam-se para Loitsche. Aos dez anos, Tom já era um expert em guitarra e Bill, escrevia músicas.

Em um dia, quando os garotos descansavam na sala, Tom começou uma conversa com seu gêmeo:

- Hey Bill... Você acha a Kirsten bonita? – Tom, deitado no sofá com o braço direito na testa, falava com calma.

- Ela é mais velha e só por isso já é bonita – O sorriso de Bill fora muito irônico.

- É... Ela é realmente muito linda... E é quatro anos mais velha.

- Tom... Você está apaixonado?

- Claro que não! Só porque acho alguém atraente, não quer dizer que amo!

- Sei! Pode abrir o coração comigo Tom! Eu te conheço! – No outro sofá, o mais novo sorria se aproximando.

- Bom... Não chega a ser amor. É... Só uma queda. Ela é muito linda, mas não estou louco por ela.

- Entendo. Vocês irão sair hoje?

- Vamos no March’s. Ela gosta de sorvete.

- Legal. E aí? Já beijou ela?

- Ainda não. Não chegou a hora perfeita mas... Sei que estou perto. – Tom mordia os lábios como se isso já tivera acontecido.

- Acha que ela tá afim?

- Acho que sim. Ela me olha muito nos olhos e sempre se aproxima mais do que devia.

- Hahaha... Espertinha!

- Bem isso! Porque você não vem junto com a gente? Você não esta saindo muito ultimamente...

- Vela? Haha! Não obrigado! É que... Estou tentando ter idéias para novas letras.

- Ah vem Bill! Vai ser legal! Você até pode convidar a tal de Helene! – Levantando do sofá, o de dreads encara o mais novo ancioso.

- Helene... Haha! Essa eu não vou levar mas... Eu vou!

- Aêê! Isso aí! Vou tomar um banho porque daqui duas horas temos que estar no ponto – Levantando-se e espreguiçando-se, Tom caminhava para o banheiro.

- Ok. Não demore!

Os olhos verdes, o cabelo comprido loro escuro caramelado e os lábios carnudos, um corpo de curvas perfeitas (apesar da idade) e uma pele branca e macia, fazia com que Kirsten Strumpërch deixasse loucos os garotos de sua cidade por tamanha beleza.

No ponto e na hora marcada, Bill e Tom esperavam a tal garota que, depois de cinco minutos apareceu:

- Olá!

- Oi Kirs! E aí? Tudo bem? – Os olhos de Tom brilhavam.

- Tudo sim e vocês?

- Bem também – Bill respondeu com um sorriso tímido.

- Bom, então vamos entrar? – O mais velho apontava para a sorveteria.

- Claro!

Ao chegar e se sentar na sorveteria, todos começaram a conversar e em certo ponto da conversa, Kirsten pergunta:

- Nossa! Vocês nem parecem gêmeos idênticos! Cada um com um estilo. Por que?

- Acontece que enjoa você seguir o que o outro faz. – Bill falava enquanto pegava mais uma colher de sorvete.

- É que... As pessoas pensam que temos que ser iguais em tudo, mas não é bem assim – Tom explicava – Bill e eu somos diferentes em várias coisas. Somos gêmeos mas não iguais.

- Entendo... Deve ser legal ter um gêmeo. Eu tenho uma irmã, mas ela é seis anos mais nova.

- Se ela se tornar tão linda como você... – Olhando nos olhos da garota, Tom falava timidamente.

- Run run... Obrigada Tom – O olhar de Kirsten parecia assustado e ancioso. Uma mistura porém, depois de apreciar o olhar de Tom, mudou-se para o garoto que estava em sua frente, e não era a primeira vez que fizera aquilo naquela noite. Algumas vezes se encontravam, outras, Bill disfarçava:

- Já está tarde! – O estraga prazer Bill Kaulitz ria com tal situação do irmão.

- É... Melhor irmos.

- Sim – A garota afirmava.

Ao sair da sorveteria, Tom e Kirsten caminham sozinhos atrás e Bill na frente com seu copinho de “MILK SHAKE DE CREME”:

- Sabe Kirsten, tenho algo a dizer.

- Então diga Tom – A garota dava corda.

- V-você é muito linda e... Eu tenho uma queda por você – Com o rosto vermelho e a cabeça baixa, Tom se confessava para a garota do lado.

- Você também é lindo. Ainda mais sendo assim, tímido. Seus traços são perfeitos e eu gosto da sua companhia.

- Obrigado. Mas, é só uma queda doida. Coisas tolas. Não ligue pra isso. Eu só queria me abrir antes de fazer qualquer coisa.

- Não ligar para o que? Isso? – Kirsten empurra Tom para perto do seu corpo enquanto se encostava na parede e um beijo de desejo, rouba do garoto que retribúi loucamente o ato.

Quando percebe que Tom estava muito atrás de si e fazendo outra coisa, Bill reclama:

- Tom é mesmo um idiota! Mal percebe que a garota é uma vadia e fica com qualquer um. Tolo! E pra piorar... É o primeiro beijo daquele imbecil. Idiota.

O despertador desperta. Tom ainda com sono, empurra-o no chão, levanta-se, espreguiça-se e se dirige ao quarto de Bill:

- Hey Bill. Acorda! Sete horas já! – Tom entra no quarto e tenta acordar seu irmão.

- Me deixe Tom! A escola é as oito e meia seu idiota! – Com a voz sonolenta e com os olhos ainda fechados, o mais novo retruca.

- Você que sabe. O idiota aqui vai se arrumar e tomar café, pois hoje tem prova de filosofia.

- Merda! Odeio escola! ODEIO! ODEIO AQUELES RETARDADOS! ODEIO TODOS!

- Eu também Bill, mas temos que ir. Anda. Levante!

- Grrrr! – Jogando o cobertor fora do corpo e se levantando, Bill anda depressa para o banheiro, batendo nos ombros de Tom no caminho:

- Bill! Olhe para onde anda meow! Acordou estressado é?

- Não enche.

Ápos tomarem banho e se sentarem para o café, Simone nota o comportamento dos gêmeos:

- O que aconteceu hein? Brigaram de novo?

- Não mamãe. – Tom falou – Nós estamos...

- Nós estamos assim pela prova – Bill cortou – A prova é chata. Filosofia.

- Aah... Ok – A mais velha sorriu da situação.

Nossa! Sete e meia! Estou atrasado! Tchau mamãe! – Correndo, o moreno pega as suas coisas e sai pela porta.

- Me espere Bill! – Tom corre também até a porta, com sua mochila nas costas e um pão na boca pela metade.

- Querem que Gordon busque vocês? – Simone grita.

- Pelo jeito do Bill, ele mesmo poderia espantar os garotos mas, por precaução, é melhor o Gordon – Rindo, o de dreads sai pela porta.

O caminho inteiro, ambos ficam calados. Na escola, os gêmeos seguem para as suas salas e no recreio, Tom chega no seu irmão, que sentado em uma escada pensa quieto:

- Hey! Está tudo bem?

- Sim.

- Não. Não está bem. O que foi Bill? – O mais velho senta-se junto.

- Nada demais Tom. Só temo por você – Bill levanta sua cabeça para encarar o irmão.

- Como assim? Corro risco de morte? – Ri.

- Não. Sinto que você irá sofrer e... Sinto que será com a Kirsten.

- Com a Kirsten? Bill... O pior que poderia acontecer é eu me apaixonar por ela e ela me descartar.

- E se isso acontecer?

- Isso não vai acontecer. Eu sei!

- Ok Tom – Suspira o mais novo – Só não diga que eu não te avisei.

- Affz Bill! Para de drama! Ela vai vir hoje conhecer nossa casa.

- Vai mesmo entrar nessa?

- Para Bill! Não estou fazendo nada demais. Deixa rolar.

- Pedra que rola muito não chega a lugar nenhum.

- Bill!

- Parei – O moreno ri da cara do loro – Bateu o sinal. Vamos?

- Vamos!

Os dois voltam para suas classes e então, depois do último sinal, se encontraram e vão
embora para a casa, conversando o que tinha acontecido naquele dia e rindo de palhaçadas e lembranças de amigos e deles mesmos.

Na casa, Bill descansa no seu quarto e tenta fazer novas letras e Tom sai para comprar cordas novas para seu violão. Alguém bate na porta e Bill atende:

- Oi Bill. O Tom se encontra?

- Oi Kirsten. Ele acabou de sair não faz dez minutos.

- Onde ele foi?

- Comprar cordas novas para o violão.

- Hum... Posso esperar aqui?

- Claro. Desculpe não convidar para entrar.

- Sem problemas.

A deslumbrante figura entra e se acomoda no sofá e Bill se senta em outro.

- Tá frio lá fora! – A menina sorri.

- É! Sempre esfria á tarde!

- Onde fica o quarto do Tom?

- Bem ali. Depois do corredor – O moreno aponta.

- Posso ir lá? Estou curiosa pra conhecer a bagunça dele

- Ok.

Bill e Kirsten seguem para o quarto do mais velho e assim que Bill abre a porta a menina entra
e puxa-o pelo braço:

- Vem cá! Me mostre o guarda-roupa dele.

- Haha. Não tem nada de legal lá e interessante. Pode crê.

- E você? Tem algo de interessante para me dar?

- Ã? Como assim? – Bill franze a testa.

- Sabe... Vocês dois são tão iguais. Só queria saber se são iguais nisto também.

- Nisto o que?

- Haha! ISSO!



BILL /ON



Aquela garota ali me dava arrepios. Ela rebolava e me tocava toda hora. Aquilo estava me
incomodando. Por educação levei ela pra conhecer o quarto do Tom, mas, depois de uma conversa confusa e nada normal, Kirsten me empurrou na cama de Tom e eu fiquei de costa e num piscar, ela já estava em cima de mim com os joelhos um em cada lado das minhas pernas e o rosto próximo ao meu. O cabelo dela cobria meu rosto e então, ela encostou os lábios nos meus.

Primeiro ela dava mordiscadas e chupava, logo em seguida colocou a língua dentro da minha boca e provava cada lugar dela. Eu tentava deixar sua cintura afastada da minha mas, ela, esfregava na minha e naquele momento eu estava fora de mim. Minhas mãos passeavam em seu corpo e paravam na sua cintura onde, a mini saia parecia uma cortina.

Era a minha vez de colocar a língua e aquele gosto dela era tão bom! O gosto de abacaxi que seu brilho tinha, me deixava cada vez mais viciado e eu seu que estava indo bem para um primeiro beijo. Logo que coloquei, ela enrolou a sua com a minha e nossas línguas faziam voltas, exploravam cada canto. Eu me senti excitado. Eu já sabia que estava e o porque. Aquilo estava muito bom. De repente, a garota parou tudo e se levantou. Eu me apoiei nos cotovelos e encarei seu rosto que estava branco e se dirigindo para a porta. Ao seguir seu olhar... Um garoto de rosto molhado e uma face indecifrável, olhava para mim.



BILL/OFF


Tom estava totalmente imóvel na frente da porta. Seu rosto tinha trilhas tortas de lágrimas e seu olhar estava focado no olhar de Bill.

- Bom... Acho que eu vou indo – Kirsten falou se dirigindo a porta.

- Você não vai a lugar nenhum – Tom disse ainda na mesma posição.

- Vai me trancar aqui é?

- Sente-se.

- Eu tenho que ir!

- SENTE-SE! – Com um grito alto e um olhar de ódio, o mais velho pega a garota pelo braço e a joga na cama.

- Calma aê Tom! Desculpe tá?

- Você cala esta sua boca suja sua vadia!

- Que isso?

- CALADA! Agora... Vão me contar o que aconteceu aqui. Bill...

- Ela me empurrou na cama.

- Eu? Você que me trouxe aqui!

- Porque você queria conhecer o quarto!

- Mentira Tom! Tudo mentira! Ele me assanhou desde quando cheguei e foi me empurrando até o quarto.

- Para de mentir sua vaca! – Bill encara a garota com os dentes trincando.

- Param os dois! Kirsten... Saia daqui.

- Obrigada! – A loira se levanta e sai do quarto – Vamos nos ver?

- Não. Você não presta nem pra colega.

Saindo do quarto, a garota resmunga até a saída da casa. Tom encosta na porta e olha para o
chão:

- Nunca pensei que você fosse capaz disso. Eu confiava em você.

- Mas Tom! Ela me empurrou! Eu juro! Ela me beijou!

- E você deixou! Você sabe que podia tirar ela de cima de você, pois você é mais forte!

- Desculpe. Eu estava fora de mim.

- Bill... Me dá um espaço. Eu quero ficar só aqui.

- Tudo bem – O mais novo se levanta da cama e segue em direção á porta. Ao encontrar com
Tom sussurra – Desculpe.

Semanas e semanas os gêmeos não se falavam. Bill se sentia muito mal e Tom estava com a
razão desta vez. Dentro do moreno, parecia que havia feito um buraco. Tom era seu ouvinte, seu conselheiro. Seu amigo, parceiro, irmão. Tom era a metade que ele não era. Era como se um pedaço de Bill apodrecesse dentro dele. Então, não agüentando mais aquela situação, o moreno chega no irmão que estava testando alguns acordes no violão:

- Podemos conversar?

- Conversar? Não temos nada pra conversar Bill – Tom para de fazer os acordes e encara o
mais novo.

- Eu sei que você esta muito chateado comigo. Eu entendo mas, eu não agüento mais essa
situação! Você é meu irmão e eu sinto a sua falta! Por favor... Me perdoe!

- Não estou assim por ela Bill – Tom suspira e abaixa a cabeça – Estou assim por você. Você
traiu a minha confiança. Sei lá! Foi péssimo ver aquela cena e ela não sai da minha cabeça!
Mesmo que eu tente e tudo... É algo que grudou em mim.

- Desculpe Tom! Desculpe! Eu não queria fazer isso!

- Você sabe o que fez. Eu também não queria ter nascido...

- NÃO DIGA ISSO TOM! – Bill abraça seu irmão – Você é tudo o que eu tenho! É o irmão mais velho mais legal do mundo!

- Obrigado Bill. Bom, você é tudo pra mim também, por isso te desculpo e outra, não é uma
vadia que irá nos separar!

- É! – O moreno ri – Eu consegui fazer uma letra Tom.

- Ah é? Como se chama?

- Beitche.

- Pelo nome... Deve ser interessante!

- Espera aí. Vou buscar a letra – E saindo do quarto, Bill voltou com seu caderno de letras – É
esta.

- Huum... Vamos ver – Tom lia a letra.

- E aí? – O olhar do mais novo estava ancioso.

- Hey, demônio, sai? Haha! Me parece que esta letra esta cogitada conosco.

- Sim. Neste tempo que ficamos sem nos falar, eu pude fazê-la com esta experiência horrível
que passei.

- Não foi tão ruim. Aprendemos com ela.

- Aprendemos o que Tom? – Bill respondia com uma cara de tédio ao mais velho.

- Aprendemos que com garotas... TEMOS QUE SER MAUS! Muuuurararara! – O mais velho
encolhia as mãos como um doente mental e ria histericamente.

- Parece que alguém aqui, sofreu graves impactos psicológicos – Bill revirava os olhos.

- Daqui pra frente maninho... As minas vão sofrer comigo!

- Coitadas Tom!

- Que nada! Amor não existe mesmo!

- Não falo mais nada - Bill novamente repetia o ato de revirar os olhos.

- Mas Bill... O importante é que temos um ao outro e nunca, NUNCA nada irá nos separar!

- Sim. Nada! – Os gêmeos sorriram ao mesmo tempo.

- Agora vamos! Essa letra é legal e temos que criar um som pra ela – Tom pega seu violão e
começa com algumas notas.








Eeeee corta!
E aí?
Gostaram?
Espero que sim.
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte Icon_minitimeDom Jun 03, 2012 9:42 pm

claro que sim *-*

e pode continuar hein Very Happy
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte Icon_minitimeSeg Jun 04, 2012 3:50 pm

Gostei I love you
continua yaya
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte Icon_minitimeQua Jun 06, 2012 5:32 pm

Obrigada pelos coment's.
Aqui esta mais um cap ( é obvio ¬¬ )
Começa então o começo da banda Tokio Hotel.




Capítulo 3 - Tokio Hotel


- Bill, se anima! – O mais velho dá um leve soco no mais novo.

- Animar-se como? Estamos em um concerto onde a banda aqui sou eu e você. BELA BANDA!

- Assim não dá! Caramba Bill! Você quer tudo depressa e do seu jeito!

- Não é bem assim Tom! Eu quero uma banda! Mas nesta droga de “cidade” não se encontra nada. Os caras ali tem tudo o dobro da nossa idade Tom! – Apontou para um grupo de músicos que conversavam – Os únicos da nossa idade é aquele loiro e aquele outro com cara de bravo – Indicou com um olhar sem esperanças e desanimado.

- O cara bravo é um pouco mais velho, mas enfim... Você já chegou lá pra falar com eles?

- Não...

- Então Bill! Não reclame pô! Você nem chega nos caras pra bater um papo e tals!

- Mas eles já estão em uma banda.

- MAS CONVERSE POHA!

Tá, tá! – Caminhando timidamente, dirigiu-se ao mais novo e então sorriu – Oi. Meu nome é
Bill Kaulitz... Escuta, vejo que você é dessa banda aí. O que você é?

- Baterista. Sou Gustav, Gustav Schäfer. Prazer! – O loiro sorriu e estendeu a mão.

- Prazer! – O mais velho retribuiu o sorriso e apertou a mão do seu mais novo amigo.

- E você? Qual é a sua banda?

- Bom... Estou á procura de uma. No momento eu e meu irmão fazemos só uma “tapeação”
sabe? Mas... Estamos querendo um baterista...

- Haha! Que indireta hein? Posso aceitar o convite? Aqui nesta banda eles me tratam muito
mal por eu ser o mais novo e tals. Topo qualquer coisa pra sair daqui! Desde que seja Rock é
claro...

- Sim. Nossa banda é Rock – Bill sorri – Foi mais fácil que eu pensei... Pode vir comigo falar
com aquele ali? – Bill aponta o dedo para o “cara bravo”.

- Ah! O Georg?

- É... Acho que este mesmo. Conhece-o?

- Já tocamos juntos. Ele é mó fera no baixo mas é muito preguiçoso! – Gustav ri.

- Perfeito! Vamos lá?

- Opa!

Os dois meninos se encontram com o tal Georg e por Gustav já o conhecer, ficou fácil arranjar
mais um pra banda. Pronto! Depois de muita conversa, ensaios e composições, Devilisch
nasceu.

- Woun! Venham cá! Olhem só o que eu fiz! – O de cabelos vermelhos pulava chamando seus
amigos de banda que, estavam descansando de mais um ensaio no porão da casa Kaulitz.

- Que isso Bill? – Tom olhava um papel com envelope, com a sobrancelha arqueada.

- Me inscrevi para o Star Search!

- Há! Bill está louco! – Georg bufava de tédio da atitude do mais novo.

- Por que? Não é impossível. Se eu for chamado, isso será bom para a imagem da banda!

- Falou certo Bill! SE! – Gustav falou enquanto estava deitado em um sofá velho.

- Espera aí! Não é impossível assim... – O de dreads se aproximava do moreno – Bill sabe
cantar. Ele é bom no que faz!

- Bem... Ele sabe soltar a garganta e tudo mas... As chances de ele ser chamado são mínimas! – Georg analisava a situação.

- Mas o que importa é que há! Mesmo que sejam poucas! – Bill, agora com o envelope na
mão, olhando-o com esperanças e um sorriso inocente, diz animado.

- Ok. Vamos colocar esta carta num correio mais perto – Tom convidava a todos.

Três meses depois:

- E esse foi o último! – Georg se sentava em uma poltrona velha quando o ensaio terminou.

- Cara... Os meus dedos dóiem! – O de dreads mexia as mãos ainda com a guitarra na mão.

- Eu estou quase ronco! – Um vocalista se enforcava de brincadeira com as mãos no pescoço.

- Bom se fosse Bill! Você fala mais que a minha irmã! – Gustav fazera mais uma piadinha, que
todos riram.

- Hahaha – Bill mexia a cintura com a língua de fora.

- Bill Kaulitz!

- É a mamãe. O que você fez desta vez Bill?

- Nada que eu me lembre Tom. Acho que deve ser o vestido cinza dela que eu cortei e fiz esta
camisa.

- Bill Kaulitz! Venha logo aqui garoto! É urgente! – Simone gritava de dentro da casa, feito
louca para seu filho mais novo que estava no porão.

- Estou indo Simone Trümper!

Na casa humilde, Bill procurava sua mãe que, estava na sala lhe esperando:

- Tenho algo pra você!

- Ah mamãe! Desculpe tá? É que a cor era perfeita e...

- Você passou.

- Ã?

- Você foi aceito no STAR SEARCH! – A mãe abrira os braços e abraçava o filho.

- Mas-mas... Como assim? Quando? – O pequeno abraçava a mãe confuso.

- Recebi a ligação deles hoje. Daqui um mês eles viram gravar aqui e depois, você irá para o
programa.

- Uhúúúúú! Yes! - Fechando o punho para baixo e com um sorriso enorme, o pequeno vocalista
saia da sala correndo para o porão contar a mais nova novidade:

- Que? Você foi aceito? Tem certeza que não confundiram ou trocaram... –Georg zombava do
amigo.

- Claro que ele foi aceito! Ele é meu gêmeo. É isso o que se espera de um Kaulitz! – Tom cheio de orgulho abraçava o irmão.

- Parabéns Bill! Sorte aê! – Por fim Gustav estende a mão á Bill, que aperta-a com um sorriso.

- Obrigado. Isso é muito bom para a nossa banda. Teremos publicidade! Assim que vierem
para cá, eu pedirei para que eles nos gravem tocando, quem sabe alguém nos nota e...

- Calma aê esquisito! Temos um site e já fizemos muitas coisas para conseguir pelo menos um fã. Não é tão fácil como vimos então... Não crie tanta esperanças ok? - George aconselhava Bill.

- Eu sei, mas sonhar não faz mal a ninguém né? Eu tenho o controle.

- Sei!

A imprensa do programa veio na casa dos garotos. Aceitaram filmar a banda e Bill teve que fazer “ceninha” quando lhe entregaram o tal email que ele enviou.

Um mês depois, o pequeno Bill, depois de pintar seus cabelos de pretos, respirava fundo antes de ir para o palco se apresentar. Seu futuro estava em suas mãos e ele, estava muito nervoso. Olivier se apresenta e então, depois do apresentador mostrar a história do menino a seguir no telão, chama-o:

- Agora, iremos ver o segundo candidato dessa noite. Entre, Bill Kaulitz!

- Minha vez – Respirando fundo, Bill sai cantando do estúdio.

Simone e sua avô estavam na platéia e seu desempenho e apresentação foram demais! A música era “It’s raining man” e os jurados gostaram da sua apresentação, tanto que deram todos notas altas.

Novamente o apresentador fala com o público e depois dos comercias, seria pronunciado o ganhador.

- Droga! Aquele garoto teve uma boa apresentação. Não sei se o público irá me escolher. Essa frescura de ligar e dizer quem você mais gostou... Que merda! – O moreno fazia um biquinho, sentado em um dos sofás do elenco, quando seu celular toca:

- Alô?

- Bill? É o Tom! Olha, sua apresentação foi demais! Caraca meow! Arrasou!

- Para de mentir para me agradar Tom! Eu sei que aquele Olivier se saiu melhor que eu!

- Para os outros, pois para mim, você sempre será o melhor Bill!

- Ah para! – Do outro lado, o garoto nervoso e ansioso dava seu sorriso fraco.

- Você sabe que é bom. E aí? Esta nervoso?

- Muito! Você não faz idéia no que é encarar e ser julgado. Odeio isso!

- Haha! Bill, você é muito mole! Parece que quer tudo do seu jeito e...

- Opa, opa, opa! Se você me ligou para brigar, desculpe, mas não estou disponível!

- Ok! Desculpe. É que você ás vezes é duro de lidar! Tem muita gente na platéia?

- Uma boa quantidade. Estou com medo Tom. E se nada der certo e eu não ganhar?

- Haverá outra oportunidade.

- E se não houver? Ah Tom! Minhas mãos tremem!

- Isso é normal. Confie em mim. Tudo dará certo!

- Tudo bem Tom – O mais novo soltava um suspiro – Eu confio em você!

- Ok. Agora acho melhor você se ligar aê porque já vai acabar o comercial.

- Já estão me chamando. Ate Tom e... Obrigado pelo apoio.

- Sem problemas maninho!

- Odeio quando me chama assim – Bill desliga seu celular ainda ouvindo a risada de Tom e
volta para o palco, onde saberá o resultado do seu show.

Infelizmente para Bill, seu rival ganha a vaga que seria sua para as semifinais, porem, o garoto consegue fãs e entrevistas para sua banda.

Os gêmeos brigam muito, pois Bill e seu egoísmo atacam sempre.

Eles conseguem um empresário, David, que ajuda-os com o nome da banda:

- Garotos, não acham que Devilisch é muito... Pesado para vocês?

- Eu gosto do nome – Tom, que brincava de balanço com a cadeira, arqueando-a para trás,
falava com um leve sorriso.

- Eu também mas, se o David diz que devemos melhorar, então vamos – Bill com uma lata de coca na mão falava encarando o chão.

- Ok pessoal. Um novo nome pra banda. Alguma sugestão? Hein? – Era a vez de George e este olhava para a cara de cada um.

- Os pestinhas! – Gustav começa com suas piadas.

- Cala a boca Gust! – Bill ameaçava Gustav com sua lata de coca, agora vazia brincando.

- Que tal: Alemães do Rock? É legal – O de dreads esperava a resposta do seu gêmeo.

- É muito fake, sei lá. Genérico, chato, entediante... – O outro respondia com um olhar de nojo
para o chão, enquanto se apoiava na mesa por trás.

- Affz Bill! Foi só uma sugestão!

- E eu comentei o que eu acho Tom!

- Por que você sempre estraga o clima hein? Cara, não precisa fazer esta tua cara. Se você
discorda, então disfarça pelo menos!

- O que você esta falando?

- Do seu egoísmo! Seu egoísta!

- Egoísmo? Eu só me expressei caramba! Eu não sou um robô!

- Bom se fosse! Assim eu não teria que me preocupar com o idiota que é você. Assim eu não
teria um peso nas costas! É ESSE PESO QUE FEZ MAMÃE E PAPAI SE SEPARAREM!

- Para de fazer chantagem! É você o estraga prazer de casa! Você tem inveja de mim! Inveja de eu ser mais admirado que você! Inveja porque as raparigas que ficam com você, ficam para se aproximar de mim, porque você... Você sabe o que você é? FRACASSO! VOCÊ É UM FRACASSO TOM KAULITZ! IDIOTA! BASTARDO! – Bill começava sua série de chutes e socos no irmão, que também retribuía.

- Ôôôô! Calma aê pessoal! – David separava Bill de Tom, enquanto Georg fazia o mesmo com Tom.

- ME SOLTA! Quero amassar a cara deste cara de cão!

- Então venha Tom. VENHA! – Bill provocava, ainda com David lhe segurando com seu braços
para trás, enquanto com as mãos, ele chamava.

- Ah se vou! ME SOLTA GEORG! ME SOLTA POHA!

- Não adianta dar cotoveladas. Ande, vamos beber uma água com açúcar – Georg levava arrastando, o amigo para a outra porta.

- Tá achando que eu sou viado pra tomar água com açúcar? Ah Georg, vá se fuder!

- Também te amo Tom. Vamos!

Georg e Tom, foram para a cozinha do estúdio, enquanto Bill, tomava sua água com açúcar que Gustav trouxera da cozinha também.

O clima estava tenso, pior quando Tom entro pela porta do estúdio novamente. Os gêmeos se encaravam, pararam quando David se pronunciou:

- A cena que eu vi aqui foi completamente infantil. Nós estamos aqui pra trabalhar nesta
banda! Desanima ver tal coisa! Imagine quando estiverem perto de fotógrafos, imprensa ou fãs! Que vergonha meninos!

- Desculpe – Kaulitz falam juntos.

- Que isso não se repita mais! Converse entre vocês e se resolvam! Vocês são irmãos e eu acho que a Simone não vai gostar desta historia, então...

- Ok David. Entendemos – Novamente os Kaulitz falam juntos.

- Cara! Dá pra vocês dois pararam de falar juntos! Me dá arrepios! – Georg falava assustado.

- Você é muito cagão Gê! – Dreads brinca com seu amigo.

- É. Cagão.

- Ok pessoal! Agora, cheguem mais perto e vamos decidir logo o nome disso aqui! Então... O
que inspiram vocês? Quais os sonhos de vocês?

- Mulheres gostosas e filmes pornôs.

- Chocolates, doces e porcarias!

- Fama!– Bill sorria para o teto.

- George? O que inspira você e seus sonhos? – David estranhava que este, não se pronunciava.

- Sei lá. Qualquer coisa.

- Então vamos ver... Que lugar vocês mais querem ir?

- Um lugar longe e estranho... – O moreno pensava.

- Japão! – Tom fazia um gesto na mãos de óbvio.

- É verdade, Japão! Nós nunca chegaremos a fazer um show lá... – George olhava triste e
sorrindo ao mesmo tempo.

- Não e não! Se tantos conseguem, por que nós não? – Vocalista tendo surto.

- Não somos americanos Bill – Gustav respondi.

- Ok. Estamos sempre mais em hotéis do que em casa. Já temos muitas fãs. O que nos
impede? – Tom pergunta.

- TOKIO HOTEL! O que acham? – E então o moreno tem sua “brilhante” idéia.

- Tokio Hotel? Que diabos é isso? – Gustav fizera uma cara de “What?”

- Eu explico: Tokio, onde queremos avançar e Hotel, aonde passamos muito o nosso tempo!

- Tokio Hotel... Meio estranho. Parece nome de banda japonesa... Coreana...

- Mas eu gosto!

- Ok meninos. Este nome é perfeito já que, cada um tem um estilo. Serão a banda mais
bizarra que conheço. Hahaha – David sorria com o tal nome.

- Quem gostou levanta a mão! – Tom pronunciava-se

Todos levantam com um leve sorriso no rosto, porém George... Mosca tocando alguns acordes
no violão de Tom:

- George... – Bill com cara de tédio espera a resposta do mais velho.

- Ah! É boa! Boa mesmo! Hotel de Tokio. Gostei! – Mostra um jóia e volta sua concentração no
violão.

- Este aí esta mais morto que minha tataravó.

- Calma Gust. O pior serão as entrevistas! – E todos riem da piada de Tom.

Saindo do estúdio de gravação, todos pegam seus instrumentos e caminham para o carro de
David, que sempre lhes dava carona. No corredor, os gêmeos se encontram:

- Desculpe aí aquela hora – O de dreads começa.

- Tranquilo. Você é doido mesmo. Típico Kaulitz! – O mais novo sorria.

- Haha! Não mais doido que você!

- Olha a briga! George passa correndo e empurra Tom no seu gêmeo. Ok, uma brincadeira,
porém Bill ao sentir o toque do irmão que o segura pela cintura, sente arrepios e logo uma
sensação que não estivera sentido antes.

- George! Seu otário! Vou jogar água nesta sua cara de baitola! Dreads na mesma posição.

- Tom... Pode se afastar de mim?

- Ã? Ah sim! Estou fedendo?

- N-não, não! É que estou com pressa! Estou apertado! – Bill encolhia as pernas e escondia seu
lugar “G”

- Op’s! Desculpe! – Mais velho se afasta, e o moreno corre para o banheiro:

- Outra vez? O que está acontecendo comigo? – Bill levanta suas calças, depois de ver um pouco de gozo em sua boxer.




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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte Icon_minitimeQui Jun 07, 2012 10:17 pm

continua ...
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte Icon_minitimeDom Jun 10, 2012 9:38 am

Continua yaya
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte Icon_minitimeDom Jun 10, 2012 3:05 pm

Essa é a música que mais gosto desta banda, tanto no inglês ou alemão.
Espero que gostem.
Ok...
1, 2 , 3
Luzes, camêras...
AÇÃO!




Capítulo 4 - Durch Den Monsun



- Bom dia garanhão! – Tom pulava em cima do seu gêmeo, com as pernas em volta da cintura de Bill, enquanto esse dormia como uma pedra.

- Ã?! É. Bom dia... – Ainda dormindo, seu gêmeo respondia com os olhos fechados e já virando de costas para o irmão e o derrubando para o seu lado esquerdo.

- Bill! Para de embernar! Cara! Hoje temos mais um show! E temos que escolher algumas músicas novas que fizemos para o próximo álbum! Mais um CD! Como é que você não esta ansioso?

- CD? Eu gosto da Nena...

- Gosta da Nena é? Ok, então eu acho que aquele CD na sua mala, já esta com prazo de validade para hoje... – Olha para a mala ao canto do quarto.

- NÃO, NÃO E NÃO! Nem ouse chegar perto daquele CD! – Este como um flash, senta-se na cama apontando o dedo indicador á altura dos olhos

- Então acorde! Levante e tome seu banho. Todos já estão no restaurante do hotel esperando o almoço! Acho que tem uma cafeteria por aqui, mas levante logo antes que a hora do café passe.

- Ok mamãe.

- Oh! Meu filhinho! Como cresceu! Que lindo! – O mais velho carregava a cabeça do mais novo e o balançava, imitando sua mãe.

- Hey! Foi uma brincadeira! Não é pra dar vida ao personagem!

- Olha como fala comigo garoto! Sou sua mãe a não sua colega!

- Ok Tom. Hahahaha – Riso falso e histérico - Viu? Já ri e muito. Agora vá. Quero tomar banho.

- Tudo bem. Não demore! – Este sai de sua cama e após sair pelo quarto, fecha a porta.

- Idiota – Moreno sorri.

Bill se levanta, toma banho e escova os dentes. Se arruma, penteia o cabelo, joga spray, lake, pinta os olhos de preto e logo após esta pronto. Sai do quarto e desce as escadas do hotel:

- Olá! Bom dia!

- Boa tarde! – George acena enquanto bebe um gole de Coca-Cola.

- Vamos Bill. Tem uma cafeteria á duas quadras.

Os irmãos se dirigem á tal cafeteria e chegando lá, Tom faz um pedido para Bill e este se senta em uma mesa de vista para a janela:

- Seu café sai em vinte minutos – Tom se senta de frente ao gêmeo.

- Ok. Não tem perigo andarmos assim por esta cidade?

- Não. Esta é pequena e os jovens e crianças estão na escola á esta hora.

- Escola... Odeio esta palavra!

- Dois! – Gêmeos rindo.

- Aqui esta pequenos – Uma garçonete loira, com um corpo de curvas, seios grandes e bonitos e bumbum avantajado, coloca o pedido do mais novo na mesa e diz – Mais alguma coisa?

A cara de Tom olhando para Bill, já previa tudo:

- Sim, sim. Queria um beijo molhado e gostoso de uma garçonete linda, loira e peituda.

- Haha, crianças... Obrigada, mas aqui é uma cafeteria e não zona. Passar bem! – Garçonete saindo apertando seu caderno de anotações.

- Hahahahahahaha! Ué Tom! Não conseguiu?

- Esta era muito loira. Aposto que antes de irmos, ela suplicara para mim um beijo.

- Sei! – Moreno rindo e logo após bebe seu copo de café com leite.

Os gêmeos saem do local e voltam para o hotel, encontrando seus amigos:

- Agora assim estou cheio! George, me pega uma Coca?

- Affz Bill! Você parece àqueles gatos preguiçosos! Vai você! Falando de gato, você viu a gata que o Tom pegou ontem?

- Gata? Tinha dono? Era peludinha?

- Não é de animal não lerdo! Ah, tinha dono sim, eu! Haha. Não, não era peludinha... – Todos riem do comentário do de dreads, menos Bill.

- Eu sempre mosco aqui! – Moreno faz biquinho bravo.

- É que você ainda é virgem Bill. Você e Gustav. Mas Gustav se salva por ser malandro.

- Malandro eu? Não, não. Eu só não sou lento como o Bill.

- Eu não sou lento...

- Ok Bill. Quantas minas tu pegou ontem? – George pergunta.

- Nenhuma.

- Tá vendo? Teu irmão pegou seis e dormiu com duas.

- Mas eu não quero transar com uma menina pra provar que sou homem!

- Haha! Precisa sim! Olha aqui, você tem 14 anos e parece que não gosta de mulher...

- Tá achando que eu sou gay é?

- Bom...

- Ah! Cala a boca George! Até as 22:00 eu pego mais que você e o Tom!

- Ok! De acordo! – Tom aperta a mão do gêmeo.

- Tudo bem! – George repete o ato.

- *Agora, como eu vou achar as minas?* - Bill pensa.

Á 13:00, todos tinham saído do hotel pata “caçar” garotas, menos Gustav que dorme no seu quarto.

Tom e George encontram algumas garotas voltando da escola, e Bill fica no parque, sentando no banco, tentando encontrar algumas:

- Oi – Uma garota dos cabelos castanhos escuros longos, dos olhos verdes, curvas suaves e perfeitas se sentara ao lado do garoto.

- Oi, tudo bem? – Bill se ajeita. Ual! Aquela garota estava ali com ele? Como? E tão rápido? Algo estava estranho... Pois bem, ele logo começa seu papo e seu charme.

Na conversa, ele descobre que a garota é dali mesmo, que tem 15 anos, freqüenta bale, toca piano. Mas Bill queria provar para Tom que ele era melhor ( como sempre ). Este liga para o irmão e marca um encontro perto do parque.

Eram quatro horas e Tom e George haviam chegado no tal local. Bill, ao avistá-los, caminha de encontro com eles e ao seu lado, Marine, sua nova “amiga”:

- Gente, essa é a Marine. Marine essa é a minha gente e esse estranho é o meu irmão.

- Oi. Prazer conhecê-los – Aperta a mão de ambos.

- Oi – Ambos os garotos sorriem sem jeito e Tom puxa seu irmão para um canto:

- Puttz! Ela é mó gostosa!

- Pois é! E ela esta na minha!

- Vai beijá-la?

- Claro! Ela me convidou para nos encontrarmos daqui a pouco.

- Aonde?

- Perto daqui mesmo. Venha as 21:00 e veja o meu espetáculo – Bill sai de perto do irmão e
se junta a tal garota.

- Vamos Marine?

- Ahan! Tchau meninos! – E os dois saem.

- Tchau – Eles respondem.

- Caraca vééy! Seu irmão é mesmo pegador!

- Mas a aposta é quem pega mais!

- Ah Tom! Deixa ele pegar essa! Eu nunca vi ele pegando uma mina! E ainda mais gostosa!

- Ok. Eu duvido muito, mas vamos ver!

Na hora marcada estavam todos, até Gustav. Bill e Marine também. Os três garotos ficaram atrás de uma moita vendo como Bill iria conseguir essa:

- Você é muito bonita Marine! Devia ser modelo! – Caminham os dois pelo roseiral da praça.

- Obrigada Bill... – A garota suspira.

- Que foi ? Alguma coisa?

- Não, não.

- Vem, vamos nos sentar e conversar – O moreno senta-se em um banco e Marine também, ao seu lado.

- Tenho uma coisa para lhe contar. Acho que você não vai querer me ver Bill...

- Porque eu não iria querer me aproximar de você Marine? Você é muito legal e extrovertida!

- Eu não tenho muitos amigos...

- Somos dois! Era isso?

- Não Bill. Não era isso.

- Então fale Marine! Você me deixa nervoso!

- Ok, ok! Bill... – A garota suspira, olha para baixo e aperta as coxas da perna – Eu tenho um
tumor no coração – Encara o mais velho.

Este logo leva um choque, respira fundo e pensa consigo o porque de ter sido aquela garota.

Não era certo ele beijá-la e depois sumir por aí enquanto ela corre risco de vida. O moreno encosta as costas no banco, passa a mão na testa e coloca a sua franja atrás da orelha:

- Tudo bem. Isso não é um problema Marine.

- É SIM BILL! – Marine grita em meio ás lagrimas – Você acha que eu gosto da minha situação? Você acha que eu gosto de saber que, a cada dia que se passa isto dentro de você te corrói! Destrói-te... E você não viveu sua vida. Não teve muitos amigos... Bill – Encara-o novamente – Eu só me aproximei de você pois queria um amigo. Eu sei que a cirurgia não tem muitas chances, por isso eu quero viver mais um pouco. Quero ter um amigo. Você aceita ser meu amigo?

- C-claro! Será um prazer, mas... Quando será essa cirurgia?

- Semana que vem...

- Certo. O que você quer fazer “Rainha Marine” – Falando sorrindo para sua nova amiga.

- Hum... Vamos ver... Brincar de GUERRA DE TRAVESSEIROS!

- Hahahaha! Mas aonde? Aqui não tem travesseiros.

- Vamos à minha casa!

- Sua casa? – Engole um seco.

- Sim. Minha mãe que quis que eu fizesse um amigo. Vamos!

- Okay!.

Ambos se levantam e seguem para a casa de Marine. Na moita, os três garotos cochicham:

- Aonde eles vão agora?

- Sei lá! Acho que o Bill assustou a coitada. Ela chorou

- Nem tanto George! Tem alguma coisa aí! Vamos segui-los! – Tom convidava.

- Vamos! – Gustav e George respondiam ao mesmo tempo.

O garoto estilo “gótico” chega á casa da sua “amiga” e logo de ser apresentado á família da garota, segue rumo ao seu quarto:

- Esse é o meu quarto Bill – Abre a porta e o convida para entrar.

- É bonito. Ajeitadinho para uma guerra.

- Haha! Bill Kaulitz! Você é mesmo um engraçadinho!

- A graça aqui é você Mah!

- Eu a graça? E este travesseiro hein? – Marine joga o travesseiro da sua cama que acerta em cheio a casa do “lesado” do Bill.

- Ah é? Tome essa! – Este ataca de volta o travesseiro ao lado do outro e começam sua “guerra”.

A noite foi longa para os mais novos amigos. Uma festa particular para celebrar o começo de uma amizade. O garoto se despede da amiga na casa e promete encontrá-la amanhã.

Os garotos escondidos atrás de uma árvore encontram o moreno e começam suas séries de perguntas:

- Vocês transaram? – Os olhos de Tom eram ansiosos

- Ela gemeu muito? Gustav quase derruba o vocalista para chegar perto e falar.

- Usou camisinha? A vez de George repetir o ato de Gustav.

- Da para vocês pararem? Poxa, foi só uma festinha particular!

- Não rolou nada? Mas tu é gay mesmo hein! – George faz uma cara de repreensão para o colega.

- OK! ELA TEM POUCOS DIAS DE VIDA E EU NÃO QUERO SER O MISERAVEL PARA ESTRAGAR TUDO! – Moreno nervoso e gritando.

Todos se calam. O moreno pede desculpas e logo conta a historia de Marine, depois de terminá-la e chocar seus amigos também.

Na hora do show marcado para a madrugada, todos se divertem e ao terminá-lo, vão novamente para o hotel. Bill estava ainda nervoso pela Marine e Tom percebe isso, quando irem para a cama dormir:

- Esta tudo bem?

- Algumas coisas. Sabe, a gente conhece pessoas tão legais, mas nunca ficamos sabendo quando se vão. Eu acho que é por isso que tantos tem amigos e não tem medo da solidão e o sofrimento... – Olha para o gêmeo.

- Ás vezes o destino escolhe assim.

- Deve ser. Ela é tão linda... – O mais novo encara o teto.

- Sinto muito Billy. Mas se for assim...

- Se for assim eu perco a Marine! Eu quero salvá-la! – Interrompe o mais velho.

- O que terá que ser feito, será feito será meu irmão. Não se preocupe. Tudo dará bem.

- Que assim seja! Boa noite Tommy.

- Boa noite.

O dia inteiro Bill passou ao lado de Marine. Ele conseguiu adiar os shows para mais uma semana. Assim foi, porém um dia antes, algo que não estava na lista de “Coisas para alegrar a Marine” aconteceu. Os dois “amigos” estavam deitados um do lado do outro na cama da garota:

- Bill... Você já beijou alguém?

- Alguém? Como uma garota?

- É! Pode ser! – Rindo.

- Hey! Eu não sou gay okay? Já beijei algumas sim.

- Quantas?

- Sei lá. Eu não conto como o Tom.

- Mas... Foi bom?

- Sim. Algumas melhores que outras, mas sim. E você?

- Não vai rir?

- Não.

- Promete?

- Prometo!

- Nunca beijei alguém antes sabe... Os garotos daqui me dão um tédio! – Rindo.

- Hahaha! As garotas de onde moro também! Mas você está certa. Não se deve beijar qualquer um. Tem que ser especial.

- Bill... – A garota para de rir um instante.

- Sim?

- Pode me fazer algo?

- Claro. Pode pedir!

- Me dê um beijo? – Esta, se levanta e apoiada ao colchão olha para os lábios á sua frente.

- Um beijo? C-como? Isso não é certo Mah... Somos amigos!

- Por favor! Eu já vou morrer! Daqui uns dias você nem me vera mais! Eu estarei na terra apodrecendo, você e sua banda. E outra, eu quero morr...

Rapidamente, um garoto sorridente, coloca o dedo indicador nos lábios da sua amiga. Bill senta-se ao lado de Marine e seus lábios se conectam aos da garota. Tudo desaparece. Ele começa com um beijo suave e lento, á medida que a outra acompanha seus movimentos. Depois prossegue para um beijo mais com mordidas e chupões. O garoto chupa o pescoço e o módulo da orelha de Marine, beija o seu colo e volta para seus lábios. Aquilo estava muito bom, mas o corpo de Bill queria mais e ele não queria ser grosso:

- Marine?

- O quê Billy? – Sua respiração estava ofegante.

- Eu te dei algo. Agora você me dá também?

- Bill... Mas eu nunca fiz isto e...

- E eu também. Me dê este presente?

- Jura mesmo?

- Juro! Pela morte do meu gêmeo.

- Tudo bem! – A garota sorri depois de uma pausa em que pensa e fecha os olhos.

- Prometo que aonde estiver, nunca se esquecera de mim! – Este se aproxima de sua orelha e lhe dá um beijo sincero.

Marine sorri e espera o outro tomar o primeiro passo. Bill levanta a morena e devagar lhe tira a alcinha do vestido e depois, ele todo. Ele beija novamente seu colo e com a boca segue até a barriga onde pára para tirar seu sutiã. Com selinhos até sua cintura, ele olha para Marine mais uma vez, que acena com a cabeça. Ele tira sua roupa também e a garota ajuda com a calça. Mas Bill para tudo quando se lembra de algo:

- E-e-eu não tenho camisinha!

- Isso não é problema! – Marine vai até sua gaveta e traz um envelope de plástico.

- Preparada?

- Sim – suspira – E você?

- Sim.

Nus embaixo dos lençóis estavam ambos com o coração acelerado. A vergonha sumiu quando olharam cada um o corpo do outro:

- Você é linda!

- Obrigada.

O moreno olha nos olhos de sua amante, sobe em cima da sua cintura e encaixa seu pênis na vagina virgem:

- Billy! Tá doendo! Tá doendo!

- Desculpe. Eu vou devagar ok? Não vou te fazer sofrer!

- Billy! AAAAAI! Para! – Marine fecha os olhos de dor.

- Quando quiser Mah – Este para de forçar a entrada da outra e espera a outra se recuperar.

- Pode ir – Ainda de olhos fechados, Marine morde os lábios.

Bill entra devagar na entrada e para poupar sofrimento entra com tudo no resto:

- Ai Bill... – Olha-o com olhos de dor

- Desculpe-me Marine – Começa seus movimentos.

O moreno aperta com força as coxas da amiga enquanto fazia movimentos de vai e vem. Sua franja “varria” o rosto da garota. Bill aperta também seus seios com as duas mãos e chupa-os de vez em quando no meio da transa. Aperta também a cintura da garota de encontro ao seu abdômen:

- Biiiiiiiiiiiily! Aaaaaaai! – Marine geme enquanto aperta com as duas mãos o lençol.

Ambos estavam suados. Bill estava descontrolado. Dava estocadas sem parar e depressa. Olhava o rosto de prazer da outra e mordia os lábios de prazer. Não demorou muito para que ele gozasse:

- Aaaaaaaah! – Gemia Bill quando dava suas estocadas mais devagar e menos funda.
Ambos se deitaram um ao lado do outro:

- Fui bem?

- Foi! – O sorriso de Marine era contagiante.

- Desculpe por tudo e desculpe outra vez, mas, VOCE É MUITO GOSTOSA!

- Eu amei. Não precisa pedir desculpas! Hahahahaha! Para Bill de gracinha! E você é um doce de gente! – Ainda sorrindo.

Os dois se vestem e cada um se despede.

Ao chegar no seu quarto, Tom percebe que seu gêmeo fede a sexo:

- Não acredito! Você transou mesmo! Eu sabia que você iria pegar aquela boazuda doente!

- Não fale assim da Marine!

- Tá, tá! Mas me conte. E aí?

Os gêmeos conversam sobre a noite do mais novo. No outro dia todos sabiam e davam parabéns para o garoto que agora não era mais virgem.

O dia estava lindo e Bill ligou para Marine uma hora antes da sua operação:

- Alô?

- Marine é o Bill.

- Oi Bill. Tudo bem? – Marine chorava do outro lado da linha.

- Não muito... Está triste? Não chore Mah! Eu estou com você!

- E se eu não sobreviver Bill?

- Você vai! Acredite em mim!

- Mas as chances são mínimas!

- Marine... Acredite em mim!

- Queria que você estivesse aqui... Estou com medo!

- Quantos quilômetros o hospital é daqui?

- Vinte quilômetros, ou quinze. É o único que faz cirurgia da cidade.

- Tudo bem. Daqui meia hora estarei aí.

- Ok.

O motorista da banda levou o garoto até sua amiga-namorada. O resto da banda foram juntos, para apoiar o amigo.

Chegando ao hospital, Bill vai até a secretaria do hospital e pede o número do quarto de Marine. Ele também encontra os pais e parentes da garota e cumprimenta-os. Quando chega ao quarto e fecha a porta, vê a garota daquele dia da aposta cheia de fios e com uma voz rouca:

- Você veio! – Ela lhe dá um sorriso.

- Claro! Agora estou aqui – Aperta sua mão.

- Obrigada. A cirurgia começa daqui vinte minutos.

- Estou sabendo – suspira – Não fique com medo. Tudo vai dar certo. Confie em mim!

- Você estará me esperando quando tudo terminar? – Aperta a mão do garoto.

- Sempre – Aperta de volta.

Ali, os dois jovens e sonhadores, sorriram, brincaram e lembraram-se dos últimos dias antes da cirurgia de Marine.

O médico e enfermeiros chegam na sala onde se encontravam:

- Está na hora Marine.

- Tudo bem. Até Bill!

Eles trocam “tchaus” e então, o garoto espera pela amiga no corredor.

Três horas depois e o medico volta da sala de cirurgia. Todos se reúnem em volta do Doutor:

- A cirurgia foi um sucesso! Porém ela tem que descansar.

- É um milagre! – Mãe da Marine.

- Posso vê-la Doutor?

- Somente um na sala. Pode.

Bill entra na sala e os demais vêem a garota e ele pelo vitro. Ela acena e conversa com ele:

- Você me esperou.

- Sim querida – Sorri.

- Você é tão lindo.

- Não mais que você!

- Engraçadinho! – Sorri também.

- Bill, amanhã a gente pode nadar na casa do prefeito.

- Como assim?

- A gente entra lá e bam! Hahahaha! Pula na piscina quando ele sair.

- Sua maluca! – Rindo juntos.

- O céu é tão lindo – Marine faz movimentos com a mão direita e segue-os com os olhos.

- Por que diz isso?

- Eu sempre o achei lindo...

- Ele é suave.

- Ele é confortador. Sinto-me segura olhando para ele. Eu gosto da lua. – Para os movimentos e fecha os olhos – Billy, canta pra mim uma música bem bonita?

- Claro. Qual?

- Você escolhe, ou cria aqui mesmo.

- Ok.

E o pequeno garoto começara a cantar sua música lá mesmo.

- Das Fenster öffnet sich nicht mehr
Hier drin ist es voll von dir und leer
Und vor mir geht die letzte Kerze aus

Ich warte schon ne Ewigkeit
Endlich ist es jetzt so weit
Da draußen zieh'n die schwarzen Wolken auf

Ich muss durch den Monsun
Hinter die Welt
Ans Ende der Zeit
Bis kein Regen mehr fällt
Gegen den Sturm
Am Abgrund entlang
Und wenn ich nicht mehr kann
Denk' ich daran
Irgendwann laufen wir zusamm'
Durch den Monsun
Dann wird alles gut

Ein halber Mond versinkt vor mir
War der eben noch bei dir?
Und hält er wirklich was er mir verspricht?

Ich weiss, dass ich dich finden kann
Hör' deinen Namen im Orkan
Ich glaub noch mehr dran glauben kann ich nicht

Ich muss durch den Monsun
Hinter die Welt
Ans Ende der Zeit
Bis kein Regen mehr fällt
Gegen den Sturm
Am Abgrund entlang
Und wenn ich nicht mehr kann
Denk' ich daran
Irgendwann laufen wir zusamm'
Weil uns einfach nichts mehr halten kann
Durch den Monsun

Hey...
Hey...

Ich kämpf mich
Durch die Mächte hinter dieser Tür
Werde sie besiegen
Und dann führn sie mich zu Dir
Dann wird alles gut
Dann wird alles gut
Wird alles gut
Alles gut

Ich muss durch den Monsun
Hinter die Welt
Ans Ende der Zeit
Bis kein Regen mehr fällt
Gegen den Sturm
Am Abgrund entlang
Und wenn ich nicht mehr kann
Denk' ich daran
Irgendwann laufen wir zusamm'
Weil uns einfach nichts mehr halten kann
Durch den Monsun
Durch den Monsun
Dann wird alles gut
Durch den Monsun
Dann wird alles gut


- Bill... – Marine sussurrava de olhos fechados

- Sim Marine?

- Ela é linda!

- Feita pra você – Bill falava com o mesmo tom de voz. Sempre baixo.

- Bill?

- Marine?

- Eu te amo.

Bill apertou a mão de Marine:

- Eu também te amo.

Marine sorriu e pediu para Bill cantar mais uma vez sua música. Ele canta novamente e quando termina vê uma lágrima correndo em um dos olhos fechados da garota:

- Marine? Eu estou aqui – Passa a mão de leve em sua cabeça.

- Eu sei... Nunca te esquecerei, quer onde eu esteja.

- Também. Você é especial.

- Você também Bill – Abre os olhos e encara Bill, com a voz fraca e falhando.

Marine fecha os olhos e sente uma dor insuportável no peito. Ela sangra pelo nariz:

- Bill! – Ainda com voz fraca e falhando aperta sua mão.

- Marine! – Bill se descontrola ao ver que a linha de batimentos ficava cada vez mais reta.

- Calma! Eu estou aqui!

O moreno sai correndo pedir ajuda e logo após chega a equipe de médicos e enfermeiros e entra no local. Bill, fica do lado de fora, vendo tudo pelo vitro.


BILL/ON:


Os médicos começavam a ligar a máquina e dar choques nela. Seus batimentos na máquina estavam quase retos. Seus olhos estavam abertos e olhavam para mim e seus parentes que estavam no vitro. Eu estava tão nervoso! Ela parou o olhar em mim e eu só ouvia os médicos e enfermeiros dizerem “AFASTA! AFASTA! AFASTA!” Ela sorriu e falou uma frase que eu pude ler e entender em seus lábios. O barulho que a maquina fez depois que os batimentos acabaram de vez e eles ainda faziam seu corpo pular. CARAMBA! PAREM DE MACHUCA-LA! VOCÊS ESTÃO MATANDO-A! MARINEEEEEEEE! MARINEEEEEEEEE! Eu gritava e socava aquele vitro idiota. Eu queria entrar na sala mas, essa estava trancada. Ela me olhava com doçura, eu queria senti-la! Eu a quero! Eu a amo!

Tom tentava me controlar, antes que eu quebrasse algo. Ele também sabia que era o fim. Era o fim dos nossos tempos! Meu e da Marine! Mas ela me fez homem! Ela é minha!

Quando todos desistiram de ressuscitá-la, um dos médicos fechou seus olhos.

Não fui ao enterro dela. Não pude, eu não conseguiria ver aquele rosto. Não a conheço á muito tempo mas já a amo tanto... Aquela dor doía tanto por dentro. Eu imaginava o sorriso dela, o jeito de falar, como ela corria para atacar um travesseiro em mim e depois me abraçava, a risada dela, tantos momentos que me rodiavam a cabeça.

Ela tinha tantas esperanças e confiava em mim! Ela achava que só de estar ao lado dela, tudo daria certo! Ela se foi... Mas deixou em mim um pouco dela.



BILL/OFF


- E então? Já tem algumas músicas para o novo álbum? – David pergunta para a banda.

- Escolhemos algumas. Olhe aqui – Tom entrega a pasta de letras.

- São ótimas! Mas falta uma para completar o álbum.

Bill sai da sala e quando volta, trás mais uma letra:

- Toma. Essa é a que faltava.

David pega a letra e lê, enquanto isso, Bill se dirige á janela e olha a lua e o tempo que fizera lá fora naquela noite:

- Durch Den Monsun – E repete a ultima coisa que Marine lhe disse.






Notas Finais

Quero agradecer as garotas que lêem isso aqui ^^
Vocês são muito fofas!
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte Icon_minitimeDom Jun 10, 2012 7:53 pm

O.O tadinho do Bill..

continua Very Happy
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte Icon_minitimeSeg Jun 11, 2012 12:55 pm

Que lindo *-* :*-*:

continua
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte Icon_minitimeSeg Jun 11, 2012 4:36 pm

leitora nova

ai meu deus eu amei..................... continua
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte Icon_minitimeDom Jun 17, 2012 12:19 pm

Boa leitura

:*




Capítulo 5 - Strange


Dois anos se passam e as vidas dos garotos mudam muito. A banda terá ganhado uma fama nacional e por aí muitos shows, entrevistas e sessão de fotos.

Bill, que agora mudara o visual novamente, se conformara com a dor da morte de Marine. Em algumas situações se lembrava dela, mas nada era que um flash de momentos.

Todos mudam um pouco o estilo. Tom passa a usar bonés e deixa seus dreads presos, George sempre alisa seu cabelo, Bill agora com os cabelos negros na altura do queixo, usa mais maquiagem nos olhos e mais pulseiras, munhequeiras, luvas, colares, correntes e Gustav, bom... Gustav é Gustav. Monotonia até no visual, continua loiro.

Tudo ocorria bem, a banda, fama, fãs. Eles agora estavam com o poder nas mãos. Faziam coisas que ninguém fizera da idade deles. Entravam em lugares Vips e de bebiam á vontade. Uma verdadeira vida de rei.

Os garotos, já estão acostumados com as repentinas mudanças de visual do parceiro de banda Bill, mas Tom sempre o achara muito feminino e isso abalava sua reputação de “pegador”, pois suas “presas” sempre reclamaram do seu irmão. Decidindo tomar uma atitude, o gêmeo recorre ao seu irmão:

- Hey, já tem muitas rodelas pretas por aí – Encostado na porta do camarim do mais novo.

- Owh! Que isso! Qual é a sua de fininho atrás dos outros Tommy! – Este para de passar o lápis embaixo do olho direito, vira-se do espelho rapidamente com a mão no coração por tamanho susto – Você me assustou! – Sorri para Tom.

- Sustos fazem bem para o coração.

- E infartes te matam! – Volta para o espelho.

Silêncio. Tom caminha até o irmão e fica do seu lado esquerdo enquanto este passa lápis agora no olho esquerdo:

- Que foi? – Sorri terminando de pintar seus olhos e procurando agora um gloss.

- Você não se incomoda com este pó todo e essa rabisqueira?

- Não. Eu gosto. Fico elegante e diferente. Você sabe o que eu acho Tom! – Olha através do espelho para o mais velho com cara de óbvio.

- Eu sei, mas... Não acha que é exagero?

- Se fosse exagero não teria garotas correndo atrás de mim – Termina de passar o lápis e começa com o gloss.

- Como também tem quem te critica.

- Eu não ligo. Sou o que sou e não mudo pra agradar ninguém – Termina de passar o gloss e finaliza tirando o reboco com os dedos. Encara Tom – O que te aconteceu pra me julgar assim?

- Não quero te julgar. Poxa Bill! Você é homem e é meu irmão. Não acha que já passou a fase de querer ser elegante e começar a se fazer de macho? Pelo menos uma vez na vida!

- Sinceramente... Nunca pensei que ouviria isso de você. Eles me criticam porque não me conhecem. Não sabem da minha vida. O que eles sabem é o meu nome e não a minha historia – Vira-se para o de dreads com a cabeça baixa.

- Te magoei né? Ok. Bill... – Suspira - Vou ter que te contar uma coisa, mas não quero que fique constrangido.

- Pode falar – Ainda de cabeça baixa encarando o chão com o olhar “morte da bezerra”

- Uma vez, quando fomos eu você e os garotos naquele evento de bandas e você saiu para o banheiro, eu tava á fim de catar uma mina.

- Novidade. Você sempre tá afim de catar uma mina – Suspira no mesmo estado cruzando os braços.

- É bom... Eu não percebi quando você voltou. No meio da pista de dança, eu encontrei uma garota linda no momento para mim, andando sozinha.

- Hum...

- Eu já tinha planejado tudo. A conversa e como levá-la para o meu quarto. Quando eu estava atrás dela e ela me avistou pensei ser uma fã. Ela sorriu e me chamou para dançar. Conhecia-me de fato.

- Ok Tom. Chega de historias repetitivas. Eu sei o final – Descruza os braços e segue para a porta.

- Bill, a garota era você! – Segura no braço direito do moreno fazendo-o se virar.

- O QUÊ? – Olhando assustado

- Sim. Bill, eu te confundi com uma menina!

- Isso porque as luzes estavam apagadas e só tinha algumas coloridas.

- Não Bill. Essa não é a primeira vez. Cara... Isso é constrangedor para mim!

- É normal. Você se parece com uma africana loira e eu não ligo.

- Ã?

- Esquece – Puxa o braço da mão do irmão – Eu tenho que me encontrar com os meninos e você também – Olha para baixo.

- Ok. Por favor, Bill. Pense no que te falei.

- Eu sei o que fazer – Dirige-se para a porta e logo fecha encarando o irmão.

Mais um show dos meninos e no final, descanso!

- O show hoje foi massa! – George animado senta em um sofá.

- A loira da frente que não parava de berrar foi uma das melhores! A cara dela era muito estranha! A boca parecia que ia nos engolir. Hahahaha! Fiquei com medo! – Gustav lembra e todos riem.

- É a emoção. Quando elas estão comigo, isso sempre ocorre – Tom se gaba.

- Mentiroso que só! – O moreno revira os olhos.

Ao final da noite, seguem cada um para o seu quarto. Bill e Tom ficam no mesmo quarto, pois não havia mais vagas no hotel da cidade. O clima entre eles estava tenso. Tom resolveu acabar com aquilo. Bill sai do banheiro com um short e uma camisa branca e a toalha na mão:

- Você pensou no que eu te falei? – Dreads sentado na cama espera a resposta do moreno que seca seus cabelos na toalha mesmo após o banho.

- Sim. Eu não vou mudar.

- Não? Ok. Por quê?

- Porque eu não obedeço ninguém e gosto do jeito que estou - Coloca a toalha no aquecedor de toalhas ao lado do banheiro.

- Você é mesmo irritante! – Trinca os dentes.

- Não mais que você. Eu não vou fazer a vontade que as piranhas te mandam fazer! Você é realmente imbecil! Se deixa levar por qualquer uma!

- Ah é? Eu sou o imbecil? – Tom se levanta da cama e começa a caminhar em direção ao irmão – E você é gay!

- Gay eu? Há! Fala sério! Você sabe que se eu quiser, pego mais que você!

- Pois é! Não pega porque é gay!

- Tom... Para de me chamar assim! EU NÃO SOU GAY! – Empurra o mais velho pra longe e este ao cair na cama, se segura no braço do irmão e o leva junto.

Agora com Bill em cima do seu corpo e tão próximo, o de dreads repara o quão belo seu gêmeo é mesmo ao natural. Os olhos castanhos claros, a pele macia, o cabelo leve e tão perfumado assim como sua pele que espalhava o leve cheiro bom, e os lábios... Tão doces.

- TOM! DÁ PRA PARAR DE BANCAR O MORTO! AJUDE-ME A SAIR DE CIMA DE VOCÊ! – Bill gritara e chacoalhava o corpo como se estivesse com um rato nas calças.

- Ã? Ah sim! – Acordando do transe, Tom pega seu irmão pela cintura e com facilidade o coloca ao lado.

- E olha aqui! Gay é você! Eu sou melhor que você e...

- Tudo bem Bill. Eu já entendi. Desculpe qualquer coisa. Estou com sono e já vou dormir. Boa noite! – Este estava quieto e desanimado. Virou do outro lado da cama.

- Nossa! É cedo, mas tudo bem. Deixe-me arrumar a cama – Se levanta e o outro também, puxa a colcha da cama e logo pega um cobertor no guarda-roupa.

Ambos deitam e Tom fica de costas para seu irmão:

- Alguma coisa Tommy? Eu te desculpo!

- Nada Bill. É cansaço! Dorme tá?

- Tá. Amo-te Tom!

- Eu sei e eu também...

A noite toda o mais velho não conseguiu dormir. Aquela aproximidade com seu irmão fora muito estranha, constrangedora e boa ao mesmo tempo. Os lábios de Bill tinham algumas diferenças que o seu. O dele era um pouco mais fino, mas não deixava de ser carnudo e suave. Pareciam ser tão doces.

Tom se vira para o irmão e encara sua face. Era tão lindo dormindo, um anjo. O olhar agora fita os lábios que estavam com um pouco de gloss “Bill se arruma até pra dormir” pensa e sorri com o fato. Aqueles lábios chamavam-no. Coloca então o dedo indicador no lábio inferior e faz um vem e volta com o dedo “São macios” pensa. Faz o mesmo no lábio superior. Bill se mexe um pouco mas não acorda “Quase!”. Algo o faz se aproximar do rosto do seu irmão. Fecha os olhos e sente a respiração quente que vem dos lábios desejados. O hálito de Bill tinha gosto de hortelã “Deve ser o creme dental” Tom pensa novamente e ainda com os olhos fechados e sentindo o cheiro do gêmeo, este viaja em pensamentos.

Longe dali, não percebe que o seu corpo o traia e então, um selo deu no mais novo. Mal percebe e continua puxando e beijando os lábios de Bill. Eram tão bons! O sabor, a maciez... Tudo! O beijo que nunca sentiu.

- Tom? – Bill abre os olhos e fita os olhos do gêmeo mas nada faz. Apenas espera este respondê-lo.

- Bill! – Abre os olhos que arregalam e afasta seu rosto – E-e-eu... Eu estava sonhando.

- Mesmo? Com a Angelina? – Sorri.

- É-éé!

- Ela te beijava bem?

- S-sim.

- Gostou?

- A-a-n.... Ahan.

- Tom...

- O quê?

- Porque parou?

- Ã?

- O beijo. Estava bom!

- Como assim?

- Eu sei que você deseja meus lábios. Se não fosse por isso não os tocava tanto.

- Ah! Para com isso Bill! Assim você me assusta!

- Toooom!

- Ok. Eu só queria ver se eles tinham a mesma textura que os meus.

- E o mesmo sabor?

- Não! Para Bill! Está louco? Eu disse que foi sem querer.

Bill se aproxima, pega o queixo do irmão e o empurra para perto. Ele sela e logo dá um beijo movimentado:

- Pronto! Empate! O meu também foi sem querer!

- Isso é estranho.

- Eu gosto do que é estranho. E outra, um beijo entre irmãos é normal. Na Itália ouvi dizer que se cumprimentam assim.

- Melhor dormimos e esquecer o que houve aqui – Cruza os braços.

- Tá bem. Boa noite.

- Ah Bill! Para!

- Que foi Tom? Enlouqueceu? – Sorri com a situação.

- S-s-só deixe-me provar um pouco, pra ver se é igual ao meu – Tom se inclina no rosto do irmão e ambos fecham os olhos.

Começam com um selo tímido e logo vira um movimento continuo. O de dreads agarra a cintura do moreno e a aperta enquanto o beija. Bill com sua mão direita na nuca de Tom o aproxima do seu corpo de forma que este pudesse puxar mais a sua cintura. Tom pede passagem para sua língua e o mais novo deixa. O gelado do metal e a língua de Bill davam arrepios em Tom.

Ficaram ali, se beijando e se explorando. Tom passava a mão no corpo do gêmeo e este o abraçava. Aquilo estava indo longe demais. Bill sente a ereção do mais velho.

- Chega por aqui! – Bill se afastava – Eu perdi minha virgindade assim, num beijo inocente.

- Certo. – Tom se envergonha.

Os dois dormem um do lado do outro sem se falar. O ocorrido tinha os constrangido.

Na manhã seguinte durante o café, os companheiros dos gêmeos percebem o comportamento estranho entre ambos. Algo tinha acontecido, mas não queriam tocar no assunto.

De repente, David aparece na mesa:

- Meninos, eu trouxe alguém para vocês!

- A Angelina Jolie? – Moreno pergunta rindo.

- Não, não. Quero que conheçam a maquiadora particular de vocês. Nathalie.

Os garotos olham a loira que chega com uma maleta e sorri. Uma bela loira.

- Agora sim!

Bill sorria e todos entenderam que ele se alegrou com a nova parceira. Menos Tom.




♥ Agradeço a Lari Takeda por me ajudar na Fic. Sem ela vocês não entenderiam nenhuma palavra e o google tradutor não ajudaria também.

Até a próxima :p


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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte Icon_minitimeDom Jun 17, 2012 8:12 pm

a coisa ta ficando tensa entre eles ...

continua *-*
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte Icon_minitimeQui Jun 21, 2012 6:11 pm

Continua *-*
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte Icon_minitimeTer Jun 26, 2012 9:47 pm

cade a fic menina ???? to curiosa ...
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte Icon_minitimeQua Jun 27, 2012 2:22 am

Desculpe dar uma pausa aqui. É que minha vida estas corrida e mal tenho tempo para entrar no pc. São coisas como: estudar, apanhar dos guris do ensino, ensaio e blá blá blá.
Espero que gostem e desculpem a demora.

Então se encontra aí *-*


Capítulo 6 - An Deiner Seite (Ich Bin Da)



-Posso me sentar aqui?

- Claro! Prazer – estende a mão – Me chamo Bill Kaulitz e esta é a minha banda. Seja bem vinda!

- Obrigada!- senta-se ao lado do moreno na mesa - Bom dia a todos!

- Bom dia! – uníssono de Tom, George Gustav e Bill.

Com a nova parceira de equipe, Tokio Hotel toma seu café, no meio de conversas e risadas. Nathalie era mesmo uma mulher legal. Fazia piadas sobre outras bandas e sempre se mostrava interessada na vida pessoal e profissional de cada um:

- Então Bill – engole um gole de suco de abacaxi – Seus pais são separados?

- É que...

- São sim – Tom interrompe – Se separaram quando éramos crianças e tínhamos sete anos.

- Nossa! Sinto muito... – a loira abaixa o olhar.

- Bom, nós não entendíamos nada. Jörg era um cara legal, mas sempre brigava com mamãe – Bill fala enquanto ”brincava” com sua caneca.

- Ele sempre teve um parafuso a menos. Bill herdou isto dele – todos riem e Tom encara sonso seu gêmeo com um sorriso falso e seus braços cruzados sobre a mesa.

- Cala a boca Tom! Você que é um retardado e sai com qualquer uma!

- Eu não saio. Eu PEGO e você... NÃO! – sorriso falso continua.

- Sim – o mais novo dá um sorriso de indireta para o irmão, relembrando a noite interior.

- Idiota! – Tom percebe a indireta e fica sem jeito.

- Ok, ok garotos! Vamos agora organizar as coisas porque semana que vem tem um show importante e também, Nathalie tem que mostrar seu trabalho.

- Bill! Você é o meu preferido! – a loira chama o mais novo da banda com o dedo indicador e Bill logo sorri e caminha até sua direção.

- Idiotas! – Tom bufa no canto da mesa.

Nathalie e Bill faziam a festa na sala do hotel. Ela então tinha dado uma “personalidade” para Bill. Sua maquiagem exótica e pesada seria o seu grande diferencial:

- É... O oriental make combinou com o seu rosto. Tens um rosto tão delicado Bill. Deve se orgulhar!

- Obrigado Nathalie. Acho que herdei o rosto do meu pai. Ele tem um rosto fino... – o garoto se olha no espelho e alisa a própria face.

- Desculpe em entrar em um assunto delicado Bill, mas, qual a sua relação com seu pai? Só ouço você e Tom falarem do Gordon...

- Meu pai não é um assunto tão aberto – olha para o chão - Ele nos deixou... E eu me senti tão desprotegido! Sentia muito a falta da nossa família. Eu, Tom, ele e mamãe. De repente tudo acaba...

- Vocês não se falam?

- A gente se fala sim – apoia-se no balcão – Não é todos os dias, mas sempre nos falamos sim. Quando dá a gente visita ele e tals...

- E ele? Como reage?

- Penso que... – suspira – Ele queira mais o nosso dinheiro.

- Por quê?

- Ah... Tenho essa sensação. Ele nos procura mais do que antes quando não tínhamos nada – vira-se e começa a “brincar” com o puff de maquiagem, varrendo o balcão de leve.

- Ás vezes pode ser que não – Nathalie tenta ajudar.

- É... Ás vezes... – suspira novamente.

- Por que você e Tom não vão visitar ele agora que vocês tem descanso?

- O Tom pode ser que aceite. Ele é mais ligado no Jörg do que eu.

- E então? – Nathalie olha fixamente para Bill com um sorriso ansioso á espera de uma resposta.

- Vamos ver! – este apoiado em sua mão agora, apenas sorri e retribui o olhar.

Bill e Tom viajam até a cidade em que o pai mora. Eram duas horas da tarde. Procuram a casa e então pararam em frente:

- Ok. Vamos descer! – Nathalie os apressava.

- Calma! O zíper da minha calça tá preso para baixo... – Bill no banco de trás, se encolhia todo para puxar o tal zíper e não conseguia.

- Deixa isso de lado! Jörg não vai reparar no seu zíper! – Tom falava entediado para o irmão.

- Mas e se tiver alguém lá na casa dele?

- Quem? Os insetos? Para de falar bobagens e vamos logo Bill!

Bill e Tom abrem a porta do carro e saem olhando para o céu. Nathalie fixa o olhar na pequena casa amarela:

- Não é luxuosa e tal, mas... É confortável – Tom diz olhando para a casa, com as mãos no bolso e encolhendo seu queixo em sua blusa por causa do frio.

- Ele mora sozinho? – Nathalie encarava a casa com uma cara de “quem pegou meu bolo?”.

- Sim. Desde que se separou de mamãe, ele não teve mais nenhuma mulher. Acho que ele se deu conta que perdeu a família que tinha – era a vez de Bill que falava de nariz empinado e um olhar de orgulho.

- Não fale assim Bill...

- Nathalie, é difícil, mas é a verdade – Tom desviava seu olhar agora para a loira.

- Vamos entrar. Aqui esta frio e eu estou virando uma pedra! – o mais novo resmungava puxando as mangas da sua blusa preta de moletom.

- Eu falei pra você por um casaco Bill!

- Aquele casaco e os outros fedem a mofo! Desculpe mas eu não sei lavar roupas ok?

- Ok meninos! Entrem porque daqui a pouco é hipotemia!

- E você Nath?

- Eu vou dar uma andada pela cidade. Seu pai merece ter este tempo com vocês. Ele nem vê vocês. É um direito dele.

- Nathalie Franz e suas filosofias! Ok. Pegue-nos as oito ok?

- Tudo bem. Até meninos!

- Até – uníssono de Bill e Tom.

A mulher de agora a pouco, entra em seu Audi A3 preto, dá uma ré e some pelas casas da vizinhança.

- Não sei porque ela insiste em nos chamar de meninos! Já mostro o menino para ela!

- Tom! – Bill ri – ela nos trata como se fossemos filhos dela! Entende?

- Não – este faz um gesto com os braços puxando-os para o seu peito em punho fechado e fazendo uma cara de dor com a boca aberta.

- Idiota! – ri.

Os gêmeos se viram e encaram a tal casa amarela e tão conhecida:

- É... Agora é a nossa vez – o mais velho fala suspirando.

Os dois abrem o portão e então seguem até a porta principal da casa. Parem de frente e suspiram pesado:

- Quem vai abrir? – uníssono dos gêmeos.

- Você! – novamente falam juntos.

- Eu não, você! – outra vez

- Para de me imitar! Já tá enchendo! – e mais uma.

- Eu não estou te imitando seu idiota! Aaaaaah! – novamente.

A maçaneta da porta se vira enquanto os gêmeos brigavam por falar em uníssono sem querer e então, Jörg Wieger abre a porta e ali fica de braços cruzados e com um sorriso disfarçado no canto dos lábios.

- Para de me imitar! – eles continuam.

- Ruhn, ruhn – Jörg dá uma tossida e então os gêmeos param de gritar e com um olhar de que um fantasma está atrás, dirigem o olhar para o pai ali, encostado na porta.

- Olá! – o pai então dá um sorriso de “parem com essa baderna na frente da minha casa!”.

- Ér... Oi! – Bill dá seu sorriso doce de simpatia e olha para Tom.

- Olá Jörg! Estava de saída?

- Não. Eu estava assistindo á um jogo quando ouvi uma histeria aqui fora. Falavam em uníssono e então eu soube. Bill e Tom estão aqui.

- Bom... Você sabe que o Bill é retardado e irritante assim mesmo né?

- Claro! Ele puxou tudo da Simone.

O mais novo lança um olhar de “sorte sua de eu não ter a visão de laser do Superman”.

- Pois então... Entrem! – O homem a frente dá espaço e com a mão convida a entrar.

Os garotos entram na casa e penduram suas blusas e casacos no cabideiro. Jörg se senta no sofá e espera seus filhos que logo após se sentam de frente ao pai:

- E então... – Tom começava sem jeito – O que o senhor tem feito ultimamente?

- Bem... O mesmo de sempre: Trabalho, casa, trabalho, casa...

- Nem um boliche? – o olhar de Bill era de zombação.

- Bem, ás vezes saio com os amigos. Prefiro ficar em casa e assistir á um filme. E vocês? Como estão?

- Estamos bem – uníssono dos gêmeos.

- A banda está indo bem... - o mais novo falava com as mãos juntas e o olhar para baixo sem olhar nos olhos do pai - Nosso sucesso está aumentando e estamos crescendo cada vez mais...

- E se afastando da família – Jörg interrompe e faz um não com a cabeça.

- Quem se afastou aqui foi você – o mais novo responde.

- Eu nunca me afastei de vocês meus filhos! Vocês mal sabem o que aconteceu! Acham que a culpa é toda minha! Eu fico aqui, desamparado preocupado com vocês! Penso em vocês a toda hora! Eu sinto falta de vocês! Vocês dois são a única coisa que eu tenho...

- Hiiiii! Para, para com esse mela-mela! Viemos aqui pra ficar um pouco contigo e não para ouvir baboseira! – o de dreads contra-atacava.

- Desde quando amor se tornou baboseira?

- Para Jörg! A gente não quer brigar ok? Fica na boa aí.

- Tudo bem Tom Kaulitz. Você herdou meu sobrenome, mas não me trata como teu pai.

- Talvez porque você não mostre ser um – Bill também procurava estar certo.

- Eu não me mostro? Ou são vocês que não me aceitam? O Gordon é o padrasto de vocês. Não é sangue! Mesmo que ele seja legal e substitua meu lugar na casa de vocês, ele nunca irá ama-los como eu amo vocês! Porque EU sou o PAI de vocês e ele é como um amigo! Eu fiz vocês, eu carreguei vocês nos colo, eu que tirei varias vezes as fraldas de vocês, eu que perdi sono para acudir vocês, eu que estive nos momentos da vida de vocês! Eu que sempre brincava com cada um, eu que ouvi a primeira palavra de vocês! Papai! Entendam pequenos!

- Pare de nos chamar de pequenos. Isso irrita! – Tom virou o rosto para que seu pai não visse a lagrima que insistia em cair.

- A verdade dói não é? Vocês sabem que eu estou certo!

- Verdade... Você não sabe o que é ver sua mãe chorando e perguntar o que foi e ela responder que um cisto caiu nos olhos. A dor te não ver os sorrisos de antes, de ter tudo como antes. A saudade por dentro e você implorando para que aquela dor passasse! Se sentir abandonado e sem rumo. Sentir que ninguém tá nem aí pra você! De todos falaram que vai ficar bem e nunca ficar! O que é verdade então? – as lagrimas do moreno caiam e com ela todo o seu desespero e angustia. Bill secava com a manga da sua blusa de baixo branca e depois de um suspiro pesado virou seu rosto e viu que seu gêmeo vazia o mesmo.

- Desculpem, mas vocês precisam me ouvir.

- Não Jörg. Chega de dor! Nós não aguentamos mais!

- Tudo bem. Que este assunto morra aqui – Jörg esfregava suas mãos uma na outra com o olhar para seus sapatos. Bem – bate as palmas em um estalo de sino – Quem quer um macarrão?

- Este não muda mesmo! – Tom sorri sem jeito e Bill faz igual.

Os três se dirigiram para a cozinha. Jörg pega os ingredientes e as panelas. Os gêmeos se sentam nas cadeiras. Bill mexe no celular e Tom com um olhar de tédio vê o pai fazendo o tal macarrão com habilidade e rapidez:

- Você ficou bom nisso.

- Quando se está sozinho, você nem percebe que ganha habilidade em coisas fáceis e praticas. O meu macarrão é o melhor do mundo!

- Não, não! Ele não ganha do nosso!

- E como é o de vocês?

- Tem queijo, calabresa e mais coisas deliciosas!

- E o molho?

- Não temos um molho ainda – moreno fala automaticamente com o olhar no celular.

- Não tem é? Ok... Então vamos fazer um para ele. Acho que aqui tem queijo e calabresa. Iremos fazer o macarrão de vocês!

Jörg seguia as instruções do filho mais velho. Bill de vez em quando olhava um pouco e voltava para o celular. O pai pegava latas e mais latas e fazia tudo com gosto e comentando do efeito que faria no macarrão:

- Venha Tom. Despeja esse extrato de tomate aqui enquanto eu mexo no macarrão.

- Ai, ai... – o mais velho se espreguiçava e quase parando ia para o fogão. Mexia o molho e o pai colocava outros ingredientes a cima.

- Isto vai ficar bom? – o rosto do mais velho parecia que tinha visto um diamante no macarrão.

- O cheiro está bom – Finalmente Bill se pronuncia se levanta e senta mais perto do fogão. Coloca o celular no bolso e sustenta seu rosto com as mãos e o braço na mesa.

- Jörg está fazendo magia aqui nesta panela – Tom ria com a agilidade do pai.

- A magia da mágica do macarrão perfeito!

- Ok Jörg. Não exagera! – todos riem.

Tom mexia o molho. Nele tinha pimenta, alho em pó e vários outros temperos:

- Ér... Jörg...

- Que foi Tom?

- O molho está levantado pra cima.

- Ele está fervendo – o homem falava guardando os temperos e arrumando a bagunça.

- Não! Ele está subindo! O que eu faço? Ajude-me!

- Calma Tom! Eu te ajudo! –Bill se levantava e ia para o fogão ao mesmo tempo em que
Jörg também:

- Se afastam! O molho vai explodir!

- Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaah! – Tom grita correndo e Bill também.

Tom e Bill se afastam. O molho jorra para cima como um vulcão. Molha o chão, a mesa, o fogão e as louças. Ok... Molho-lava. De repente, Bill começa a rir histericamente acompanhado de Tom e Jörg por ultimo. Realmente, a cara que fizeram ao ver a cena foi hilária.

- Hahahahahaha! Os olhos do Tom quase pularam!

- Eu quase tropecei na cadeira! Hahahahaha! O pulinho do Jörg foi o foda! Hahahaha!

- O-o-o, Ooooo o pulinho pra trás! – o moreno ria sem ar segurando a barriga e se encolhendo.

- Meu pulo é delicado e elegante – Jörg com as mãos na cintura parecia o Clodovil.

- O lado que o Bill herdou! – Tom ria olhando pra cara de raiva do irmão que lhe mostrava o dedo do meio.

- Ok meninos! Vamos aproveitar o resto do molho!

- Molho explosivo – o mais novo ria.

- Molho de macarrão T.H!

- É! Molho de macarrão T.H! – Bill aprovava o nome – Hey Jörg nos dá a receita?

- Primeiro, provem o macarrão!

Logo então, se sentavam a mesa os Kaulitz. Aprovaram o macarrão e depois começaram a conversar e conversar. Já eram oito horas:

- Nossa! Oito horas! Temos que ir Tom!

- Mas já? Vocês não podem posar hoje aqui? O quarto de vocês tem cama. Está intacto.

- É que temos uma amiga que nos espera – Tom respondia.

- Mas onde vocês estão hospedados?

- Em uma cidade há trezentos quilômetros daqui.

- Pra todo o caso, tem o quarto de hospedes.

- Se a Nathalie concordar...

- Ok. Liguem pra ela então.

A ligação foi rápida. Nathalie recusou o convite. Disse que já estava hospedada em um hotel da cidade e que eram pra ficar tranquilos:

- Bom vocês conhecem a casa. Os cobertores estão no guarda-roupa claro e tem algumas roupas de vocês.

- Jörg... Não temos treze anos... – o mais novo ria.

- Então... Acho que nesse caso minhas roupas irão servir em vocês. Nossa... Como cresceram.

- Pois é Jörg! Eu já traço todas!

- Que isso Tom! – Jörg ria com tal comentário.

Ás dez, Jörg se despedia dos seus filhos e se deitava. Afinal, segunda era dia de trabalho. Bill e Tom se dirigiam até suas camas. Sem sono, os dois vão ao quarto de Tom. Sentam na cama, Bill de um lado e Tom de frente a uma TV de costa para o irmão:

- Hey Bill! Lembra que você e eu assistimos a um filme pornô nesta TV?

- Sim... Lembro-me – o moreno abaixa o olhar com o rosto rubro.

- A gente nem sabia o que estava acontecendo! Éramos tão inocentes!

- Sim. Foi no dia que a mamãe e o Jörg resolveram se separar.

- É...

O silencio toma conta. O de dreads dá uma risadinha e encara o gêmeo:

- Será que aquele canal ainda passa?

- Não sei.

- Quer ver?

- Eu não!

- Ah para de ser sem graça Bill! Vou ver e você vai assistir comigo!

- Fazer o que. Sou obrigado mesmo.

Tom liga o receptor da TV e procura o tal canal:

- Qual o numero de identificação do Canal?

- Acho que 16.

E ali estava o canal:

- Putz, e não é que ainda passa essa bagaça!

- Hum... – Bill se vira e olha para a TV com tédio e um bico.

- Olha só! Uma novinha e um velho!

- Isso é nojento!

- Isso é legal! – Tom apertava o pênis.

- Vou indo para o meu quarto.

- Não! Fique aqui comigo!

- Tom... Eu não quero ver essa tolice!

- Quer praticar?

- Quê?

- Praticar - Tom brinca com o pircing ainda apertando o pênis.

- Cala a boca Tom! Aonde iremos arranjar uma garota aqui nessas horas? - revira os olhos e arruma a franja delicadamente.

- Não precisa ser uma garota... - olha para a boca do gêmeo.

- Eu é que não vou transar com um gay! - sorri.

- Não precisa ser um homem. Não precisa ser ninguém – o mais velho se aproximava do mais novo até tocar em sua mão esquerda sobre a cama:

- O que você quer dizer Tom?

- Não quero dizer. Quero fazer! - avança mais ainda até colar seu rosto no irmão.

- Está bêbado? Acho que você bebeu muito champanhe - este se afasta com a testa franzida.

- Eu sei. Você queria que eu fizesse aquilo em você.

- Do que você esta falando?

- De quando éramos pequenos. Você viu a cena e me imaginou com você.

- Eu era uma criança. Estava em fase de crescimento e descobertas idiota!

- Por isso eu digo que quando te toquei assim – Tom tocou com as pontas do dedo no órgão intimo do irmão – Você ficou assim.

- Idiota! – o mais novo tinha se envergonhado e levantou- se rapidamente.

- Não, não! – o mais velho se levantava e ia atrás do mais novo segurando-o pelo braço – dessa vez você não foge!

- Me largue Tom!

- Não!

- Ah é?

- Sim! E o que você vai fazer?

- Isto – de alguma maneira, Bill criou uma força inacreditável para seus braços finos e socou o rosto do irmão com a outra mão livre.

- Bastaaaaardo! – este largo do braço do irmão e com o nariz sangrando se apoiou na parede. Respirou, limpou o sangue e devolveu o que tinha recebido.

- Tom! – Bill leva um soco também e cai no chão do corredor.

- Bill! – o mais velho se desespera pelo o que tinha feito – Desculpe-me! – se ajoelha até o irmão e o abraça - Desculpe-me, por favor! Foi por estimulo! – aperta o irmão.

- Sai de cima de mim!

- Desculpe-me!

- Ok, mas sai de cima de mim! Você pesa e fede!

O de dreads se levanta e o moreno logo depois. Ambos ficam quietos e um de cada lado do corredor:

- Eu só queria te sentir de novo.

- Você é doente - alisa o rosto machucado pelo soco.

- Eu te amo! – Tom se aproxima.

- Eu também - encara.

Machucado e sangrando, Tom sela um selo nos lábios de Bill. Este nada faz. O beijo se prolonga e então alguém fala:

- Vocês nunca mudam – Jörg estava de pé apoiado em uma das paredes reto á eles.

- Jörg! – uníssono de Bill e Tom.

O mais velho separa seu corpo do mais novo e ambos fitam envergonhados o pai:

- Pode dizer. Estamos preparados - Tom dizia envergonhado. Aliás, ele não podia mentir sobre o que acabava de acontecer. Jörg assistiu tudo e.... De camarote.

- Tom... Bill... Vocês cresceram tanto. Eu sempre soube que isso iria acontecer. Vocês eram apegados demais. Eu comentei com a Simone, mas esta... Xingou-me de maníaco e de psicopata. – o olhar de Jörg pausava no vazio.

- Jörg... – Bill estava sem jeito e olhava para o irmão assustado.

- Vocês tem que parar com isso. São irmãos!

- Nós sabemos! Mas... É muito mais forte Jörg! – Tom derramava lagrimas.

- Eu me sinto... Estranho.

- Pai! Desculpe-nos! Sabemos que somos os piores filhos!

- Pai... Faz tanto tempo que não ouço esta palavra. Não Bill. Vocês são os melhores filhos que alguém poderia ter. São só...

- Estranhos – uníssono de Bill e Tom.

- Me prometam que vão parar com isso? Pelo bem de vocês e da Simone? Ela sabe disso? - este chacoalhava as mãos de nervoso.

- Não. Ela não sabe. Mas nós prometemos - abaixa a cabeça.

- O que Bill?

- Sim Tom. Temos que parar com isso. Jörg está certo.

- Espero que cumpram com suas palavras. Já está tarde. Bill, hoje você dorme no meu quarto.

- Mas ele é longe do Tom!

- O objetivo é esse. Eu... Eu... Eu imaginar tais coisas. Por favor. Por mim uma vez na vida.

- Tudo bem. A casa é sua. Boa noite Tom - Bill apenas abraça de leve o irmão de meio ombro.

- Boa noite Bill.

Os irmãos se limpam, trocam de roupa e se afastam. Jörg pega seu cobertor e dorme no quarto do filho mais novo. Bill dorme no quarto do pai. Tom lhe manda uma mensagem:

“Melhor esquecermos o passado. Jörg está certo. Estou constrangido com o que acabou de acontecer. Só espero que ele não mude conosco. É puro, tão puro como as estrelas. Você é a minha estrela. Te amo eternamente Bill. Boa noite. Eu estou lá, quando você quiser. Olhe em volta, então você me verá. Não importa onde você está. Se você me alcançar então segurarei você. Ao seu lado, eu estou lá”.



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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte Icon_minitimeQua Jun 27, 2012 5:17 pm

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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte Icon_minitimeQui Jun 28, 2012 11:03 pm

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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte Icon_minitimeSáb Jul 07, 2012 2:30 am

Capítulo 7 - Freiheit 89




Depois do ocorrido naquele dia na casa de Jörg, Bill e Tom prometeram nunca mais tentar algo um contra o outro ou ter alguma relação que ultrapasse o sentido irmãos-família. Tudo parecia estranho e tudo parecia tão desconectado. Bill agora sentia mais do que nunca a falta do irmão para lhe dar aquilo que ele não pode receber e Tom por sua vez, “matava” essa falta em raparigas.

Shows e mais shows. Tokio Hotel estava fazendo ainda mais sucesso, sendo agora uma banda internacional e fazendo sucesso até nos Estados Unidos. Uma correria. Não tinham tempo nem para dormir direito e raras vezes tinham algumas folgas.

Com o sucesso, muitos empresários abriram os olhos e investiram na banda tal como o projeto THTV. Com o estilo EMO da época, Bill e a banda cresceram mais, ganhando ainda mais prêmios e conquistaram novos fãs.

Estava tudo perfeito. Bill e Tom já iriam completar dezoito anos e estavam ansiosos para tal evento:

- Hey Bill, o que você quer fazer no nosso aniversario de dezoito anos? – o mais velho dizia empolgado, sentado em uma mesa de hotel e olhando o irmão que agora estava ao natural, sem maquiagem forte e sem cabelo espetado e cheio de lake. Encontrava-se esparramado no sofá assistindo TV e aproveitando o descanso de um show internacional.

- Hum... Talvez refletir que agora sou um adulto? – este apenas tomou um gole de leite e continuou a olhar para a TV.

- Não... Isso já é fato. Mas, vamos fazer algo legal, sei lá...

- Cortar nossos pulsos?

- Ah para Bill! Vamos fazer um big aniversario e convidar todo mundo que a gente ama!

- Oooooh! Momento Ursinhos Carinhosos? – mais novo vira a cabeça e fita o mais velho com uma cara de zombação.

- É sério seu idiota. Vamos convidar e assim ganharemos muitos presentes – os olhos de Tom brilhavam como se ele fosse uma criança de cinco anos louca para ganhar presentes.

- Ok, ok! Já que você não vai parar de me encher... Pegue a agenda e ligue aí – volta a olhar para a TV.

- Yes! Posso chamar algumas amigas?

- Amigas? - Bill pensa e depois que consegue identificar o tal amigas responde sem ânimo -Sim... Pode.

- Uruuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuh! – sai de cima da mesa e senta-se ao lado do irmão - Esta festa vai ser um troço que só!

- Argh! Que nojo Tom! Para de falar assim!

- Haha. Desculpe-me meu irmãozinho lindo! Mas esta festa vai ser foda!

- Tá. Agora com licença que eu tenho que tomar banho e dormir – mais novo se levanta de pijama e segue para as escadas.

- Tudo bem. Eu vou sair.

- Para onde? – para de andar e fita o irmão na sala.

- Eu e umas meninas iremos á uma festa.

- Hum... Ok. Só tome cuidado. – volta a andar e some diante os degraus.

- Cuidado. Você que deveria ter – Tom murmura baixo para si mesmo e toca de canal.

Na manhã seguinte ao acordar, Bill como de costume, estranhou que o seu irmão não foi acordá-lo. Eram meio dia e quinze, se levantou e foi direto ao quarto do irmão, que ficava no quarto ao lado. Bateu e chamou Tom várias vezes e então decidiu abrir a porta. Tom estava dormindo tranquilamente e Bill agradeceu por isso. Entrou no quarto para acordar o gêmeo:

- Tom? Tom? Acorda! – sentado do lado direito tentava acordá-lo mexendo seu ombro – Tom! Hey Tom acorde! Tooom!

- Hum? Que foi? – este acordou assustado e atordoado.

- Hahahahaha! Sou eu Tom! – o mais novo ria da cara do irmão.

- Aah, Bill... – Tom levantava-se de lado ficando de costas para o irmão – Que horas são? - virou o olhar para o gêmeo.

- Meio dia e vinte. Já está tarde!

- Não para quem foi dormir ás nove ontem – o de dreads fazia uma cara contorcida com uma voz fina e irritante.

- Desculpa aí rei da noitada! – abaixa o olhar para o peito do mais velho - Tom! Você esta com a mesma roupa de ontem!

- É que... Cheguei cansado e nem vi cama, roupa nem nada. – boceja - Desmaiei.

- Tudo bem. Agora levante-se, vamos tomar um banho e tomar café.

- Tá...

Bill sai do quarto do irmão e vai direto para o banho enquanto, esse se espreguiça e desce fazer o café. Já era uma hora da tarde, os gêmeos se sentam para tomar o tal “café”. Conversa vai, conversa bem até que Bill, desastrado como sempre, bate o cotovelo na caixa de cereal, fazendo-o ir tudo para o chão:

- Ops!

- Sem problema. Tem mais no armário – Tom se levanta e Bill se choca com o que tinha visto.

- Tom...?

- Sim Bill – pega o cereal e se senta novamente.

- Está se sentindo bem? – Bil sorria ao mesmo tempo em que franzia a testa.

- Claro que sim! E porque não estaria? – olha para o gêmeo sério.

- É que bem...

- O que?

- Você está estranho...

- Como assim? – pega um pedaço de pão.

- Seu... Seu... Seu... – virando um tomate em segundos.

- FALA LOGO BILL!

- SEU PÊNIS ESTÁ ERETO! – este grita e coloca a mão na boca

-Ã? – olha para baixo – Oh, droga!

- O que há?

- Acho que... Foi a festa de ontem.

- Tom... Não me diga que você tomou Viagra!

- Quatro pílulas só... Não me lembro...

- TOM SEU IDIOTA! – o moreno se levanta com raiva – VOCÊ É RETARDADO OU UM JUMENTO?

- Para Bill! Eles não me disseram que era Viagra.

- E você aceitou tomar uma coisa que você nem sabia o que era! E se fosse veneno?

- Calma Bill! Desculpe ok?

- Tom... Está se sentindo bem mesmo? – este colocava uma mão na testa e apoiava a outra na cadeira, típico de Simone.

- Sim – o loiro sorri.

- Ok! – Bill se senta e volta para o café, antes do irmão vomitar no próprio - É... Temos problemas!

Depois de Tom tomar seu banho, os gêmeos seguiram para o hospital mais próximo. Tom tomou medicamentos, mas, mesmo assim, teve que ficar “esperto” por dois dias. Era aterrorizante para Bill, o irmão estava lá, ereto na frente dele! Era como um castigo para o gêmeo e uma tentação para ele. Desconfortável, porém... Tentador.

Em suas ideias, Bill afastou todo o pensamento sujo que pudesse ter e se centrou na festa de aniversario. Convidaram todos os amigos, parentes e “amigas”.

Tinha chegado o dia da tal festa e ambos os gêmeos estavam empolgados com presentes e convidados. Todos do Tokio Hotel estava lá e a festa estava realmente contagiante.

Depois do parabéns, cada um bebeu, deu gargalhadas e aos poucos, convidados se despediam dos gêmeos. Tom já estava bêbado e Bill também, ambos estavam conversando com George e Gustav na sala cheia de bagunça e embrulhos de presentes. George e Gustav vão embora também deixando Bill e Tom com alguns convidados:

- Bom, eu vou desligar o som e você despensa estes bêbados ok? – Bill se levanta do sofá e segue para desligar o som.

- Tá – mais velho toma um gole de champanhe e se dirige a turma.



Bill On:




Eu e Tom fizemos a tal festa. Ver Tom sorrindo sempre foi a minha paz. Nossos amigos estavam lá e também alguns parentes como mamãe e Gordon. Bebemos muito e dançamos também, o salão estava cheio de gente e estava muito animado! Mamãe chorou ao nos dar parabéns, sim... Ela realmente não quer que seus bebês cresçam, mas foi tudo perfeito.
Na madrugada, os convidados foram saindo aos poucos e só sobraram bêbados. Fui desligar o som e pedi para que Tom dispensasse o resto. Queria compartilhar o meu aniversario com ele agora. Sentia muito a falta do meu irmão e naquele dia ele me prometeu que o dia iria ser só nosso... Sem raparigas, sem ninguém. Eu estava tão contente! Depois que desliguei o som, fui arrumar a baderna, colocando as almofadas no lugar e juntando alguns embrulhos para jogar no dia seguinte. Me dirigi ao quarto de Tom, pois ele tinha sumido pela casa. Ao chegar no corredor, o meu sorriso aos poucos foi se desfazendo:

- Hey Tom! Tem certeza que ele não vai escutar?

- Tenho. Ele está bêbado. Vem... Vamos aproveitar o MEU dia!

Me encostei-me à parede e escorreguei devagar. Como Tom pode fazer isso comigo? As lágrimas limpavam a minha alma, me levantei sem forças e fui para o meu quarto... Ao lado do dele. Me deitei, mas não consegui dormir... Aqueles gemidos me cortavam a alma, mas os do Tom os quais eu nunca ouvi, faziam com que eu ficasse excitado. Apenas me levantei, sentei ao lado da parede do quarto do meu gêmeo e grudei meus ouvidos nela:

- Ooooh Tom! Você é tão booooom...

- Aahhh! – ele gemia e eu sentia calafrios – mexe essa bunda!

- Siiiiiiiiiim!

- Vaiiiiiiiiiiiiiiii! MEXE!

- Oooooonw! Tooooooom!

- Oooooooh... BILL!

Bill? Ele disse meu nome e em mim tudo se congelou. Tom transava pensando em mim?

- O que você disse? – a vadia perguntou.

- Eu disse Viiiiiu... Anda! Continua!

- TOM! Você me chamou de BILL? – ela tinha se irritado e eu soltei pequenas risadas do outro lado.

- NÃÃO! Você ouviu errado!

- Eu posso ser idiota, mas eu sei que escuto bem! Você pensa no seu irmão quando transa?

- NÃO! PARA COM ISSO! ESTÁ LOUCA? – ele tinha se irritado também...

- Que nojo! ARGH! Que nojo de vocês! Eu vou embora!

Abri a porta para fitar a garota que iria sair. Queria rir da cara dela. Ela saiu. Era alta, loira, dos olhos azuis, vestia um vestido azul com decote e curto, uma sandália de salto alto da mesma cor. Em seguida meu irmão... Só de cueca e um pouco suado:

- HEY! VOLTE CAROLIN!

- Eu não quero mais trepar contigo Tom Kaulitz! Vou espalhar para todas que você e seu irmão vivem mesmo um incesto! – ela se virou e me viu – Nojentos!

- Olá! – sorri sarcástico.

- Adeus... Doentes idiotas!

Aquilo animou o meu dia! Tom ainda estava imóvel. Olhou para mim e eu sorri, ele revirou os olhos e entrou para dentro do quarto novamente. Eu o segui antes que fechasse a porta na minha cara. Ele se sentou na cama e eu ao lado:

- Está tudo bem?

- Claro. Perdi de pegar uma garota gostosa!

- Sim... Você esqueceu-se de mim.

- Tá! Eu esqueci. Desculpe tá?

Ele estava irritado e então por impulso, selei meus lábios no dele. Ele segurou a minha face e depois afastou:

- E se descobrirem Bill? Iremos presos!

- Não iremos deixar que descubram!

- Uma hora ou outra iram e você sabe disso! – ele me olhava atencioso.

- Mesmo assim... Faremos algo! Vamos fugir buscando a minha, a sua, a NOSSA liberdade!

- Bill... – Tom suspirou e então voltou a selar nossos lábios.

- Eu te amo Tom e senti tanto a sua falta!

- Eu também! – nos deitou na sua cama.

Voltamos a dar nosso beijo. A textura e o sabor de Tom continuavam o mesmo... Tão bom! Ele se arrepiou ao sentir o gelado do meu piercing. Apertou a minha cintura e eu puxei o cabelo de sua nuca. Ficamos ali, só nos beijando até que Tom entra em um assunto nada confortável naquele momento:

- Hey Bill...

- Diga! – apoiei meu pescoço em seu braço direito.

- Você ainda é virgem?

- Que pergunta Tom! Você sabe que não! Eu e a Marine...

- Eu sei o que rolou entre vocês e tal, mas... Estou falando de outra coisa.

- Do que? Não estou te entendendo!

- Você já... Transou com algum... CARA?

Ok! Tom já estava passando dos limites!

- Está me chamando de gay?

- Não! É que... Sei lá. Acontece ué!

- Aconteceu com você? – minha raiva era muita.

- Lógico que não! EU SOU HOMEM! Com H!

- E eu não sou?

Aquele idiota sorriu e eu me levantei de ódio:

- Vou dormir no meu quarto e é melhor você não me seguir!

- Desculpe Bill! Estava brincando!

- Shiiiiu! Cala a boca! – fui para a porta e a fechei. Deitei na minha cama e pude ouvir rindo – Idiota!



Bill of:



Tom on:



Dois dias depois do nosso aniversário, Bill fez uma tatuagem no braço e não queria me deixar ver, dizia que era uma surpresa. Quando me deixou ver eu pude entender porque era uma surpresa. Nossa vida e talvez nosso futuro estava escrito na sua pele:



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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte Icon_minitimeSáb Jul 07, 2012 3:32 pm

continua flor, quero saber o que vai acontecer *----*
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte Icon_minitimeSeg Jul 09, 2012 11:34 am

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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte Icon_minitimeTer Jul 10, 2012 1:53 pm




Capítulo 8 - Rette Mich



We are... TOKIO HOTEL! Entrevistas e mais entrevistas, Bill, Tom, George e Gustav não mais sabiam o sentido da palavra humano, estavam automáticos a tudo e a todos.

A relação de Bill e Tom fora escondida e muito bem discreta, uma vez que ninguém nunca descobrisse. Quando estavam sozinhos rolavam alguns selos e sorrisos tímidos, mas, só quando estavam fora do olhar de todos. Nos shows, faziam provocações um ao outro sem ao menos perceber que, as fãs desconfiavam de tudo.

Foram vários shows, internacionais e nacionais. Bill não se continha de alegria do tamanho sucesso:

- Tom, Tom! – corria ao encontro do gêmeo que se encontrava em seu camarim comendo alguns hambúrgueres – Sabe quanta gente tem lá fora? – dá saltinhos e apertas as mãos.

- Hum... Vinte mil? – Morde um pedaço do lanche e olha o irmão de cima.

- Não! Muito mais! Oitenta mil Tom! Oitenta mil! – aperta as mãos contra a boca e solta gemidinhos.

- É... Tem muita gente lá... – Bebe um gole de coca – Acha que vamos fazer um bom show?

- Claro que vamos! – senta-se na mesa em que estavam os hambúrgueres – Nós somos os melhores! – sorri e abre os braços como se fosse crucificado.

- Então... – levanta-se e se dirige ao irmão – Boa sorte!

- Pra você também! Anda! Venha! Vamos nos encontrar com os meninos! – desce da mesa e puxa o irmão pelo braço.

- Calma Bill! To comendooo! – é puxado pelo irmão com um hambúrguer na boca quase se encontrando ao chão.

- Ok. Se ajeite e depois me encontre com o resto – vira-se de encontro com a saída.

- Hey... – Tom se aproxima do gêmeo todo manhoso.

- Que foi?

- Nem um beijinho? – sorriso safado acompanhado de um mexer no piercing.

- TOM! Não dá! Tem gente! – sorri timidamente.

- Nem um selinho? – se aproxima mais e aperta a cintura do moreno á frente.

- Ok! Só um e bem rápido! – fecha os olhos e em seguida o irmão puxa-o para o sofá e lhe dá uma série de beijos e mordiscadas.

- TOOOM! Para, para, PARA! – é interrompido por uma chupada no pescoço – Aaaaaaai... Toom! Para por favor! – faltando ar – Aaaaah... TOOOM! – arfando de prazer –Aaaaaiiiiiiiiiiiiiiiiie! Tom...

Tom se levanta e deixa um Bill (que estava todo vermelho, esparramado e chupado) lhe esperando em um sofá, quando tranca a porta do camarim e volta rapidamente para o irmão:

- BILL! – lhe arranca o cinto – Hoje... – abaixa o zíper – Quero VOCÊ! – abaixa a calça.

- NÃO! – este se afasta e se isola num canto do sofá.

- O que foi? Você não quer também? – morde os lábios.

- É que... – olha a volta com os braços cruzados – Não quero que seja assim... – volta o olhar para o irmão – De qualquer jeito e eu nem sei se quero... – abaixa a cabeça.

- Não quer? Por quê?

- De novo Tom? Poxa... Bem ou mal eu também sou homem!

- Hu-u-um... Ok! O que você quer que eu faça? – senta-se e apoia o cotovelo no sofá e a mão na testa.

- Que deixe eu... – sorri maliosamente.

- Você...?

- Eu...

- O QUÊ DROGA! Fala LOGO!

- Que deixe-me fazer contigo, o que você faz com as piranhas!

Momento estátua. Tom ficou na mesma posição olhando em ponto no seu irmão por alguns longos segundos:

- Não. Eu não vou fazer ISSO! – se levanta – Eu tenho o MEU orgulho e eu não vou ser o GAY daqui!

- Ah é assim? Ok! – levanta-se também, sobe suas calças (que estavam pela coxa), sobe o zíper e rebola até a saída – Esqueça e volte a me tratar como seu maninho. Eu vou procurar quem me dê o que EU quero!

Na saída Bill dá de frente com George que estava para bater na porta:

- Oiie George! – sorri docemente.

- Anh... Oi Bill! Está na hora da apresentação.

- Então vamos juntos! Daí você me explica aquele negócio de fazer o acorde cingir mais! – Olha para o gêmeo que está de braços cruzados dentro do camarim e sorri descaradamente.

- Tudo bem! Vamos! Hey Tom... – dirige o olhar para um Tom furioso de braços cruzados – vai se atrasar!

- Fique na sua. Eu sei o que fazer – sai do camarim batendo nos ombros do amigo.

- TOM! O que há contigo cara? O que ele tomou Bill?

- Run! Creio que ele tomou chá de egoísmo – faz cara de pouco caso.

O show estava sendo incrível. Fãs gritando loucamente acompanhando as músicas, Gustav arrebentando na bateria, George fazendo acordes sincronizados e Tom e Bill depositando suas emoções nas músicas. Estava tudo realmente perfeito até que Bill, no meio da canção Ich Brech Aus, se desespera e manda todos pararem com gestos. Tom e o resto estavam com uma cara de “what”, até que o moreno sai do palco acompanhado do gêmeo. Estavam os dois no camarim do mais novo:

- O que te aconteceu para sair assim do palco? – Tom perguntava nervoso e preocupado e Bill nada respondia, apenas abria a boca como se quisesse que alguém lesse seus lábios – Bill! Para de graça! O que houve? – chacoalha o irmão pelos braços.

Com fúria, Bill sai das mãos do irmão, pega uma caneta e escreve numa folha de papel:


“Eu perdi minha voz! Ajude-me!”

Naquele dia, o show dos garotos foi cancelado. Bill no dia seguinte foi ao medico e lá descobriu que estava com um cisto na garganta. O medo atacou sua mente: “E se sua voz não voltasse mais a ser o que era? E se perdesse a voz? Como que o resto dos garotos iriam lhe dar com isso? O que as fãs iriam dizer? E se... Tokio Hotel acabasse ali?”. Bill não queria mais ninguém ao seu lado que o seu irmão Tom. Estava exausto e só seu irmão o entendia tão bem, era só ele fazer um gesto que o loiro entendia e apurava seu gêmeo.

Em um dia chuvoso, Jörg estava lá, ao seu lado junto ao seu irmão. Com a face serena e uma voz amigável, tentava acalmar o filho:

- Não se preocupe meu filho. Tudo vai estar bem. Eu estou aqui, torcendo por você! – aperta a mão do mais novo que solta uma lagrima – Hey... Não chore! – enxuga com o dedo indicador, o trilho que a lagrima faz – Calma pequeno! Sempre estarei aqui! – abraça por cima meio desajeitado quando alguém lhe interrompe abrindo a porta. Simone Kaulitz acompanhada de Gordon:

- Olha só! E não é que você serve mesmo como um bom ator! – mãos na cintura com uma cara de gozação.

- Simone... Aqui não. Por favor! – Gordon tentava amenizar a situação.

- Ah Gordon! Vamos dar um credito ao Jörg! Ele só vem ver os filhos mesmo quando estão no hospital! – ri alto e se dirige ao filho mais novo – Como está bebê? Tudo bem?

Bill acena um não com a cabeça e paira o olhar no soro que agora tomava.

- Oh meu anjo! Não fique assim! – abraça a cabeça do moreno - Você já vai sair daqui! Prometo! Mas... Você tem que melhorar e se sentir bem. Para isso deve expulsar quem não te faz bem algum e que só se aproveita de você – olha para Jörg desafiando-o.

- Não vou sair por causa de você Simone. Pra mim tanto faz o que você acha. Ele também é meu filho e se ele quiser eu fico aqui.

- Então vamos perguntar para o nosso caçula se ele quer! – olha para Bill – Quer que ele fique aqui?

Bill olha para o irmão que estava do seu lado, depois olha para Gordon e para o olhar na mãe. Simone fazia uma cara de “Meu deus! Não deixe ele aqui! Ele nos abandonou! Você não vai fazer isso!”. Por fim olha para Jörg e abaixa a cabeça.

- Viu? Ele não te quer! Ninguém te quer aqui Jörg! Vai... Suma logo daqui!

- Tudo bem... – o pai segue para a saída de cabeça baixa. Fecha a porta em silencio.

De repente Bill começa a chorar ainda mais e olha para o irmão:

- Ele quer que Jörg fique aqui – Tom fala para a mãe.

- Não Tom... Ele está chorando porque esta feliz que estamos aqui! Não é filhinho? – abraça novamente o moreno que se contorce na maca – O que foi? Está me rejeitando Bill? Depois de tudo que eu fiz por vocês?

- Mãe... Chame o Jörg AGORA! – Tom gritava para sua mãe furioso com sua sonsice.
Simone sai resmungando e em minutos, volta com um Jörg preocupado:

- Aconteceu alguma coisa Tom?

- Não Jörg. Bill só quer que fique a sós com ele.

- O QUE? – Simone dava a louca na sala – E eu?

- Siii... Vamos. Ele é o pai querendo ou não querendo. Venha. Vamos tomar um ar enquanto eles se resolvem – Gordon abraçava a mulher pelos ombros e a levava para fora da sala. Esta apenas resmungava e olhava para o filho mais novo. A porta se fechou e novamente havia três Kaulitz:

- E aí meu garoto! Consegue dizer algo? – pai senta na cadeira em frente ao filho.

- T... T... Te amo pai! – com esforço Bill solta estas palavras devagar.

O pai abraça o filho e este continua:

- Me desculpe por tudo! Eu só não consigo aceitar! Desculpe-me! Por favor!

Depois de tais palavras, o pai apenas conseguia abraçar seus filhos. Tom, que a tudo assistia e participava, olhava agora para um Bill natural e feliz. O seu gêmeo.

A hora de visita estava quase acabando e Tom tinha que ir. Antes, Bill o mais novo lhe dá um pedaço de papel:

- L-L-L-Leiaaaa na CASA! – fazia esforço para falar.

- Tudo bem. Agora deite-se. Vou ficar até você pegar no sono.

Em vinte minutos, estava um garoto de cabelos tingidos dormindo calmamente em uma maca. O mais velho então lê o tal papel:


“Se eu perder minha voz... Você canta.”

No outro dia, era a cirurgia das pregas vocais de Bill. Mãe, pai, padrasto e irmão se encontravam desesperados em uma sala de cor neutra. Gustav surge com George atrás:

- E aí? Bill ainda esta na sala de cirurgia? – este senta-se no sofá à frente e o amigo também.

- Sim. Ela começou faz uma hora... – Tom olhava para baixo, tenso.

- Não se preocupe. Tudo ocorrerá bem – George dá um toque nas mãos de Tom que estavam enlaçadas de ansiedade e nervoso.

- Claro – dá um sorriso morto.

Depois de meia hora, um médico com uma face séria surge no local, chamando a atenção de todos:

- Diga doutor! Como está meu filho?! – Simone se dirigia a este cheia de curiosidade e ansiedade.

- Bem... – este começa com um rosto de cansaço – Foi um sucesso! – abre um sorriso enorme.

- Graças a Deus! – Simone pula de felicidade.

- Eita! Bill é um vencedor! – George prossegue.

- Sim! Um verdadeiro herói! – Gustav conclui.

- Posso vê-lo? – Tom perguntava impaciente, com face ansiosa ao médico.

- Apenas uma pessoa pode entrar lá. Ele ainda esta muito fraco...

- Então eu vou! – o loiro interrompe – Quero ver o meu irmão agora!

- Se todos concordarem que você seja o único á vê-lo...

- Eu concordo – Jörg fala piscando para o filho que retribui com um sorriso.

- Por mim e pelo Gustav está tudo certo – George fala olhando para o amigo baterista que acena com a cabeça um sim.

- Simone... – Gordon fala esperando a vez da esposa.

- Tudo bem. Os dois são um grude mesmo! Run!

- Siga-me meu bom rapaz – o doutor diz e logo atrás já estava Tom.

O médico leva o gêmeo de encontro ao seu irmão. A sala estava clara e Bill estava dormindo:

- Ele está cansado. Talvez queira vê-lo quando estiver acordado...

- Não – interrompe – Eu quero ver meu irmão, esteja ele acordado ou dormindo.

O profissional apenas acena com a cabeça um “tudo bem” e sai da sala. O de dreads caminha até a maca onde encontrava-se com seu gêmeo. Senta-se em uma poltrona perto e acaricia as mãos de Bill, sorri com o sucesso da cirurgia e sela um selo nos lábios do irmão:

- Olá príncipe encantado! – o moreno acorda. Sorri docemente para o irmão com uma voz ronca e fraca.

- Olá bela adormecida! Ou devo dizer Branca de Neve? Melhor... Ariel!

- Hahaha! – o mais novo ri irônico.

- Só diga sim ou não ok? Sua voz esta fraca e você esta se recuperando. Tá ok?

- Sim.

- Então... Ficou com medo da cirurgia?

- Sim.

- Estava com saudades de mim?

- Sim – sorri timidamente.

- Está tudo bem contigo?

- Mais ou menos...

- Perdeu! – interrompe – Era sim ou não!

- E desde quando era um jogo? – cara de tédio.

- Desde quando o trato era idiota! – ri histericamente.

- Idiota é você que vem aqui... – respira fundo. Sua garganta parecia que iria se deslocar – E me atazana! – cara vermelha por não conseguir falar.

- Calma! – ri da cara do gêmeo – Piora quando for cantar!

- Nem me lembre...

- E quantos dias você vai ficar aqui?

- O médico disse que em uma semana eu recebo alta.

- Hum... Então quinta que vêm você sai daqui?

- Provavelmente.

- Eu tenho uma surpresa pra você! – bate as palmas forte e um estalo ardido soa.

- O que? A Angelina Jolie?

- Affê! Claro que não! Uma coisa que você queria muito...

- Aquela nova grife de roupas?

- Não, não. Você irá descobrir quando sair daqui.

- Tudo bem... – boceja.

- Bem... Vou deixar você descansar – levanta-se.

- Amanhã você vêm?

- Claro! Sempre – dá um beijo nos lábios do irmão e sai, sempre sorrindo para o mesmo.

Os dias com o irmão no hospital foram tortuosos para Tom. Ele queria que o irmão saísse logo para mostrar a tal surpresa. Estava ansioso novamente. Finalmente Bill recebe alta e vai direto para a casa da mãe:

- Oi meu menino! – Simone abraça o filho quando chega com o irmão segurando suas malas.

- Oi mãe – Bill sorri e beija a testa da mãe.

- Olha, o doutor me disse que você tem que usar aquele equipamento no pescoço – mostra o tal equipamento na mesa da sala.

- Eu sei. Só me deixe ficar um pouco livre! Já basta eu usar um igual no hospital! Por favor, mãe!

- Tá, tá, tá! Só por hoje! – retruca – Tom, meu filho! – abraça agora o outro gêmeo – Tenho orgulho de você! Sempre ajudando e estando ao lado do seu irmão!

- Sim... – encara o gêmeo e solta um suspiro forte – Ele é a coisa mais importante para mim.

- Agora eu sou coisa... – acena com a cabeça e faz um bico - Valeu!

- Você sabe o que eu quis dizer! – dá um soco no braço do irmão.

- Aiiie! Dói! – aperta o braço.

- Desculpe Billi! – se preocupa – Esqueci que você está dodói!

Todos riem. Na casa estavam George, Gustav, Gordon e a avó dos gêmeos. Jantaram e como uma tradicional família alemã, conversaram até as altas horas.

Gustav e George de despedem e o resto se dirige a cama. Estavam só Tom e Bill em uma sala silenciosa:

- Ai, ai... Já vou ir também – mais novo se estica de preguiça e boceja.

- Hey... E a minha surpresa?

- Ah, é! Cadê? – Bill já estava “esperto”.

- No meu quarto... – faz cara de malícia e se aproxima do irmão lentamente.

- Oh, não! – se afasta sorrindo.

- Vem cá! – agarra o mais novo e coloca-o no colo. Sobe as escadas com um Bill escandaloso:

- TOOOOM! Está louco?

- Não! – abre a porta do quarto de hospedes e derruba o moreno na cama.

- O que é isso? – Bill vê que na cama estavam pétalas de rosa.

- A surpresa que eu vou DAR para você! – tira a blusa.

- É... Como assim dar? – carinha do Bill de desentendido, mas que sabe o que é.

- Assim Bill – arranca a camisa preta do gêmeo – e eu... – arranca sua calça rapidamente.

- Tom... – Bill fita admirado o peitoral do irmão. Era tão diferente do seu. Mais másculo e mais moreno que o seu, ombros maiores e um “tanque” de dar inveja a qualquer um.

- Bill... – acaricia o peitoral do gêmeo com a palma da mão esquerda, que era tão delicado e macio. Sua cor era de um branco suave e o bico do seu peito era um rosa forte parecendo chantilly com morango.

Eles trocam olhares e um percebe os detalhes do outro. Impressionante como eram tão iguais e tão diferentes. Tom então tira suas calças devagar e espera o irmão que também tira. Os dois ficam somente de boxer e cueca na cama. Deitados, estavam afastados um do outro. Tom se aproxima:

- Tem certeza que quer fazer isso? – Bill interroga.

- Sim. É por você... – sela nos lábios do irmão.

- E se eu te machucar? – fala entre o selo.

- Tenho certeza que não vai.

- Ok... – suspira forte – O que eu faço agora? – rosto rubro.

- Eu te ensino – sorri e com o dedo indicador brinca com o elástico do boxer do moreno, fazendo movimentos de vai e vem.

Tom se abaixa até sua cabeça ficar da altura da barriga do mais novo, lambe a estrela do mesmo e rapidamente descobre o membro do irmão e coloca na boca:

- Toooom! – moreno geme com o contato quente da boca e com o gelado do piercing.

O de dreads chupa devagar, de vai e vem o pênis do mais novo. Aperta o dedo polegar na sua glande e suga a cabeça. Bill se contorcia de prazer:

- Tommi! Toooom! Aaaaaai... Aaaêêêêêêêê! Ai... – suspira – Tommi...

Não satisfeito, Tom começa a ir mais forte e mais rápido. Colocava o membro do irmão no fundo da garganta, dando fortes estocadas chupando e com a mão esquerda, acariciava o saco escrotal. Olhava a face de Bill e via que além de suado, este estava se afogando em prazer... Mordia os lábios, mexia a língua... Foram dois minutos:

- TOOM! Tom PARA! Eu vou... Eu vou...

E então, o resultado saiu na boca do mais velho. Enquanto o jato de esperma de Bill saltava, Tom bebia cada um com gosto, lambuzando toda a sua boca. Limpa a boca e sobe a boxer do moreno que estava totalmente esparramado na cama. Sobe até o gêmeo e o beija:

- Nossa... Que sabor! – ri.

- É o seu! E... É delicioso! – lambe a boca contornando-a.

- Agora é minha vez!

Rapidamente, Bill se levanta e tira a cueca do gêmeo que, entendendo o que queria, fica de quatro:

- O lubrificante está no criado-mudo – o de dreads diz com a cabeça baixa, como se fosse apanhar até a morte com o lubrificante.

- Relaxe! Eu vou ser carinhoso! – dá um tapa na bunda do gêmeo e sai pegar sua “ferramenta”.

- FILHO DA MÃE! Não me trate como uma vadia, CARALHO! – grita com o rosto vermelho de raiva e as veias grossas á mostra – QUE PORRA MEU! Já basta estar aqui com o CÚ pegando vento!

- Calminha novinha! – gargalha – Toma... – coloca uma fita preta nos olhos do mais velho.

- Ah que legal! Não vou nem ver a dor!

- Tom! – ri novamente – É pra ser mais romântico!

- Tava demorando Bill...

- Agora fique aí de boa! Deixe-me fazer o meu trabalho.

- Na verdade era o meu né?! Mas tudo bem...

O mais novo tira a boxer, destampa o lubrificador e com o dedo indicador pega uma boa quantidade. Reboca o orifício do de dreads:

- Aiii! É GELADO!

- É porque estava no forno.

Devagar, Bill reboca seu pênis com o lubrificante do ânus de Tom. Coloca então um dedo no lugar e Tom se contrai mas, logo relaxa novamente. Coloca agora dois dedos, faz alguns movimentos e Tom continua relaxado. No terceiro dedo, o gêmeo geme de dor mas relaxa novamente e Bill, segue com seus movimentos. No quarto dedo, Tom suspira forte e grita:

- PORRA BILL! NA PRÓXIMA VE SE CORTA A UNHA!

- Huuum... Então terá uma próxima é? – movimentos mais rápidos.

Tom não responde e Bill coloca agora a cabeça do seu pênis rapidamente, quase que rasgando o irmão:

- DESSE JEITO NÃO VAI TER NÃO! – grita.

- Relaxa – começa seus movimentos – Preparado?

*** suspira – Ok...

O moreno começa seus movimentos lentamente e o mais velho geme de dor e prazer:

- Posso ir mais fundo?

*** suspira de novo – Pode...

Lentamente, Bill “entra” no irmão e segue com os movimentos. Tom gemia fraco e apertava o lençol. O mais novo descobre o membro do gêmeo, masturba-o enquanto começa a ir mais rápido:

- Biiiill... – geme.

- Tom – beija o pescoço do mesmo, arrepiando-o.

Bill vai mais forte e mais rápido:

- BIIIIIILL! AÍ! É ESSE! – Tom geme mais alto ainda se contorcendo.

- Aqui? – bate de novo forte.

- Siiiiiiiiiiiiiim! Oh! Vai aí mesmo!

O moreno dá varias estocadas rápidas e fortes no mesmo local. Tom gemia e se contorcia, mordia os lábios e empurrava com a bunda enquanto Bill puxava seu cabelo e o masturbava. Aquela loucura acaba quando Tom dá o seu ultimo aviso:

- Biiiiiiiiill! Vou... Vou...

- Gozar! Isso Tom! Vou gozar em você!

Ao mesmo tempo, os gêmeos gozam. Bill dentro de Tom e Tom na mão de Bill. Deitam-se cansados, suados e ofegantes.

- Foi a melhor transa da minha vida! – mais velho tira a fita dos olhos e olha para o irmão ao lado.

- Sem dúvida! – sorri docemente – Você é tão apertado...

- Quero ver você! Deve ser mais ainda! – sorri maliciosamente.

- Na próxima! – ri.

Terminaram o resto da madrugada falando sobre a transa e como cada um se sentiu.

Concerteza aquela noite marcou para sempre a vida dos meninos e aquele salve-me... Foi finalmente ouvido.

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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte Icon_minitimeTer Jul 10, 2012 2:36 pm

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