Essa é a música que mais gosto desta banda, tanto no inglês ou alemão.
Espero que gostem.
Ok...
1, 2 , 3
Luzes, camêras...
AÇÃO!Capítulo 4 - Durch Den Monsun
- Bom dia garanhão! – Tom pulava em cima do seu gêmeo, com as pernas em volta da cintura de Bill, enquanto esse dormia como uma pedra.
- Ã?! É. Bom dia... – Ainda dormindo, seu gêmeo respondia com os olhos fechados e já virando de costas para o irmão e o derrubando para o seu lado esquerdo.
- Bill! Para de embernar! Cara! Hoje temos mais um show! E temos que escolher algumas músicas novas que fizemos para o próximo álbum! Mais um CD! Como é que você não esta ansioso?
- CD? Eu gosto da Nena...
- Gosta da Nena é? Ok, então eu acho que aquele CD na sua mala, já esta com prazo de validade para hoje... – Olha para a mala ao canto do quarto.
- NÃO, NÃO E NÃO! Nem ouse chegar perto daquele CD! – Este como um flash, senta-se na cama apontando o dedo indicador á altura dos olhos
- Então acorde! Levante e tome seu banho. Todos já estão no restaurante do hotel esperando o almoço! Acho que tem uma cafeteria por aqui, mas levante logo antes que a hora do café passe.
- Ok mamãe.
- Oh! Meu filhinho! Como cresceu! Que lindo! – O mais velho carregava a cabeça do mais novo e o balançava, imitando sua mãe.
- Hey! Foi uma brincadeira! Não é pra dar vida ao personagem!
- Olha como fala comigo garoto! Sou sua mãe a não sua colega!
- Ok Tom. Hahahaha – Riso falso e histérico - Viu? Já ri e muito. Agora vá. Quero tomar banho.
- Tudo bem. Não demore! – Este sai de sua cama e após sair pelo quarto, fecha a porta.
- Idiota – Moreno sorri.
Bill se levanta, toma banho e escova os dentes. Se arruma, penteia o cabelo, joga spray, lake, pinta os olhos de preto e logo após esta pronto. Sai do quarto e desce as escadas do hotel:
- Olá! Bom dia!
- Boa tarde! – George acena enquanto bebe um gole de Coca-Cola.
- Vamos Bill. Tem uma cafeteria á duas quadras.
Os irmãos se dirigem á tal cafeteria e chegando lá, Tom faz um pedido para Bill e este se senta em uma mesa de vista para a janela:
- Seu café sai em vinte minutos – Tom se senta de frente ao gêmeo.
- Ok. Não tem perigo andarmos assim por esta cidade?
- Não. Esta é pequena e os jovens e crianças estão na escola á esta hora.
- Escola... Odeio esta palavra!
- Dois! – Gêmeos rindo.
- Aqui esta pequenos – Uma garçonete loira, com um corpo de curvas, seios grandes e bonitos e bumbum avantajado, coloca o pedido do mais novo na mesa e diz – Mais alguma coisa?
A cara de Tom olhando para Bill, já previa tudo:
- Sim, sim. Queria um beijo molhado e gostoso de uma garçonete linda, loira e peituda.
- Haha, crianças... Obrigada, mas aqui é uma cafeteria e não zona. Passar bem! – Garçonete saindo apertando seu caderno de anotações.
- Hahahahahahaha! Ué Tom! Não conseguiu?
- Esta era muito loira. Aposto que antes de irmos, ela suplicara para mim um beijo.
- Sei! – Moreno rindo e logo após bebe seu copo de café com leite.
Os gêmeos saem do local e voltam para o hotel, encontrando seus amigos:
- Agora assim estou cheio! George, me pega uma Coca?
- Affz Bill! Você parece àqueles gatos preguiçosos! Vai você! Falando de gato, você viu a gata que o Tom pegou ontem?
- Gata? Tinha dono? Era peludinha?
- Não é de animal não lerdo! Ah, tinha dono sim, eu! Haha. Não, não era peludinha... – Todos riem do comentário do de dreads, menos Bill.
- Eu sempre mosco aqui! – Moreno faz biquinho bravo.
- É que você ainda é virgem Bill. Você e Gustav. Mas Gustav se salva por ser malandro.
- Malandro eu? Não, não. Eu só não sou lento como o Bill.
- Eu não sou lento...
- Ok Bill. Quantas minas tu pegou ontem? – George pergunta.
- Nenhuma.
- Tá vendo? Teu irmão pegou seis e dormiu com duas.
- Mas eu não quero transar com uma menina pra provar que sou homem!
- Haha! Precisa sim! Olha aqui, você tem 14 anos e parece que não gosta de mulher...
- Tá achando que eu sou gay é?
- Bom...
- Ah! Cala a boca George! Até as 22:00 eu pego mais que você e o Tom!
- Ok! De acordo! – Tom aperta a mão do gêmeo.
- Tudo bem! – George repete o ato.
- *Agora, como eu vou achar as minas?* - Bill pensa.
Á 13:00, todos tinham saído do hotel pata “caçar” garotas, menos Gustav que dorme no seu quarto.
Tom e George encontram algumas garotas voltando da escola, e Bill fica no parque, sentando no banco, tentando encontrar algumas:
- Oi – Uma garota dos cabelos castanhos escuros longos, dos olhos verdes, curvas suaves e perfeitas se sentara ao lado do garoto.
- Oi, tudo bem? – Bill se ajeita. Ual! Aquela garota estava ali com ele? Como? E tão rápido? Algo estava estranho... Pois bem, ele logo começa seu papo e seu charme.
Na conversa, ele descobre que a garota é dali mesmo, que tem 15 anos, freqüenta bale, toca piano. Mas Bill queria provar para Tom que ele era melhor ( como sempre ). Este liga para o irmão e marca um encontro perto do parque.
Eram quatro horas e Tom e George haviam chegado no tal local. Bill, ao avistá-los, caminha de encontro com eles e ao seu lado, Marine, sua nova “amiga”:
- Gente, essa é a Marine. Marine essa é a minha gente e esse estranho é o meu irmão.
- Oi. Prazer conhecê-los – Aperta a mão de ambos.
- Oi – Ambos os garotos sorriem sem jeito e Tom puxa seu irmão para um canto:
- Puttz! Ela é mó gostosa!
- Pois é! E ela esta na minha!
- Vai beijá-la?
- Claro! Ela me convidou para nos encontrarmos daqui a pouco.
- Aonde?
- Perto daqui mesmo. Venha as 21:00 e veja o meu espetáculo – Bill sai de perto do irmão e
se junta a tal garota.
- Vamos Marine?
- Ahan! Tchau meninos! – E os dois saem.
- Tchau – Eles respondem.
- Caraca vééy! Seu irmão é mesmo pegador!
- Mas a aposta é quem pega mais!
- Ah Tom! Deixa ele pegar essa! Eu nunca vi ele pegando uma mina! E ainda mais gostosa!
- Ok. Eu duvido muito, mas vamos ver!
Na hora marcada estavam todos, até Gustav. Bill e Marine também. Os três garotos ficaram atrás de uma moita vendo como Bill iria conseguir essa:
- Você é muito bonita Marine! Devia ser modelo! – Caminham os dois pelo roseiral da praça.
- Obrigada Bill... – A garota suspira.
- Que foi ? Alguma coisa?
- Não, não.
- Vem, vamos nos sentar e conversar – O moreno senta-se em um banco e Marine também, ao seu lado.
- Tenho uma coisa para lhe contar. Acho que você não vai querer me ver Bill...
- Porque eu não iria querer me aproximar de você Marine? Você é muito legal e extrovertida!
- Eu não tenho muitos amigos...
- Somos dois! Era isso?
- Não Bill. Não era isso.
- Então fale Marine! Você me deixa nervoso!
- Ok, ok! Bill... – A garota suspira, olha para baixo e aperta as coxas da perna – Eu tenho um
tumor no coração – Encara o mais velho.
Este logo leva um choque, respira fundo e pensa consigo o porque de ter sido aquela garota.
Não era certo ele beijá-la e depois sumir por aí enquanto ela corre risco de vida. O moreno encosta as costas no banco, passa a mão na testa e coloca a sua franja atrás da orelha:
- Tudo bem. Isso não é um problema Marine.
- É SIM BILL! – Marine grita em meio ás lagrimas – Você acha que eu gosto da minha situação? Você acha que eu gosto de saber que, a cada dia que se passa isto dentro de você te corrói! Destrói-te... E você não viveu sua vida. Não teve muitos amigos... Bill – Encara-o novamente – Eu só me aproximei de você pois queria um amigo. Eu sei que a cirurgia não tem muitas chances, por isso eu quero viver mais um pouco. Quero ter um amigo. Você aceita ser meu amigo?
- C-claro! Será um prazer, mas... Quando será essa cirurgia?
- Semana que vem...
- Certo. O que você quer fazer “Rainha Marine” – Falando sorrindo para sua nova amiga.
- Hum... Vamos ver... Brincar de GUERRA DE TRAVESSEIROS!
- Hahahaha! Mas aonde? Aqui não tem travesseiros.
- Vamos à minha casa!
- Sua casa? – Engole um seco.
- Sim. Minha mãe que quis que eu fizesse um amigo. Vamos!
- Okay!.
Ambos se levantam e seguem para a casa de Marine. Na moita, os três garotos cochicham:
- Aonde eles vão agora?
- Sei lá! Acho que o Bill assustou a coitada. Ela chorou
- Nem tanto George! Tem alguma coisa aí! Vamos segui-los! – Tom convidava.
- Vamos! – Gustav e George respondiam ao mesmo tempo.
O garoto estilo “gótico” chega á casa da sua “amiga” e logo de ser apresentado á família da garota, segue rumo ao seu quarto:
- Esse é o meu quarto Bill – Abre a porta e o convida para entrar.
- É bonito. Ajeitadinho para uma guerra.
- Haha! Bill Kaulitz! Você é mesmo um engraçadinho!
- A graça aqui é você Mah!
- Eu a graça? E este travesseiro hein? – Marine joga o travesseiro da sua cama que acerta em cheio a casa do “lesado” do Bill.
- Ah é? Tome essa! – Este ataca de volta o travesseiro ao lado do outro e começam sua “guerra”.
A noite foi longa para os mais novos amigos. Uma festa particular para celebrar o começo de uma amizade. O garoto se despede da amiga na casa e promete encontrá-la amanhã.
Os garotos escondidos atrás de uma árvore encontram o moreno e começam suas séries de perguntas:
- Vocês transaram? – Os olhos de Tom eram ansiosos
- Ela gemeu muito? Gustav quase derruba o vocalista para chegar perto e falar.
- Usou camisinha? A vez de George repetir o ato de Gustav.
- Da para vocês pararem? Poxa, foi só uma festinha particular!
- Não rolou nada? Mas tu é gay mesmo hein! – George faz uma cara de repreensão para o colega.
- OK! ELA TEM POUCOS DIAS DE VIDA E EU NÃO QUERO SER O MISERAVEL PARA ESTRAGAR TUDO! – Moreno nervoso e gritando.
Todos se calam. O moreno pede desculpas e logo conta a historia de Marine, depois de terminá-la e chocar seus amigos também.
Na hora do show marcado para a madrugada, todos se divertem e ao terminá-lo, vão novamente para o hotel. Bill estava ainda nervoso pela Marine e Tom percebe isso, quando irem para a cama dormir:
- Esta tudo bem?
- Algumas coisas. Sabe, a gente conhece pessoas tão legais, mas nunca ficamos sabendo quando se vão. Eu acho que é por isso que tantos tem amigos e não tem medo da solidão e o sofrimento... – Olha para o gêmeo.
- Ás vezes o destino escolhe assim.
- Deve ser. Ela é tão linda... – O mais novo encara o teto.
- Sinto muito Billy. Mas se for assim...
- Se for assim eu perco a Marine! Eu quero salvá-la! – Interrompe o mais velho.
- O que terá que ser feito, será feito será meu irmão. Não se preocupe. Tudo dará bem.
- Que assim seja! Boa noite Tommy.
- Boa noite.
O dia inteiro Bill passou ao lado de Marine. Ele conseguiu adiar os shows para mais uma semana. Assim foi, porém um dia antes, algo que não estava na lista de “Coisas para alegrar a Marine” aconteceu. Os dois “amigos” estavam deitados um do lado do outro na cama da garota:
- Bill... Você já beijou alguém?
- Alguém? Como uma garota?
- É! Pode ser! – Rindo.
- Hey! Eu não sou gay okay? Já beijei algumas sim.
- Quantas?
- Sei lá. Eu não conto como o Tom.
- Mas... Foi bom?
- Sim. Algumas melhores que outras, mas sim. E você?
- Não vai rir?
- Não.
- Promete?
- Prometo!
- Nunca beijei alguém antes sabe... Os garotos daqui me dão um tédio! – Rindo.
- Hahaha! As garotas de onde moro também! Mas você está certa. Não se deve beijar qualquer um. Tem que ser especial.
- Bill... – A garota para de rir um instante.
- Sim?
- Pode me fazer algo?
- Claro. Pode pedir!
- Me dê um beijo? – Esta, se levanta e apoiada ao colchão olha para os lábios á sua frente.
- Um beijo? C-como? Isso não é certo Mah... Somos amigos!
- Por favor! Eu já vou morrer! Daqui uns dias você nem me vera mais! Eu estarei na terra apodrecendo, você e sua banda. E outra, eu quero morr...
Rapidamente, um garoto sorridente, coloca o dedo indicador nos lábios da sua amiga. Bill senta-se ao lado de Marine e seus lábios se conectam aos da garota. Tudo desaparece. Ele começa com um beijo suave e lento, á medida que a outra acompanha seus movimentos. Depois prossegue para um beijo mais com mordidas e chupões. O garoto chupa o pescoço e o módulo da orelha de Marine, beija o seu colo e volta para seus lábios. Aquilo estava muito bom, mas o corpo de Bill queria mais e ele não queria ser grosso:
- Marine?
- O quê Billy? – Sua respiração estava ofegante.
- Eu te dei algo. Agora você me dá também?
- Bill... Mas eu nunca fiz isto e...
- E eu também. Me dê este presente?
- Jura mesmo?
- Juro! Pela morte do meu gêmeo.
- Tudo bem! – A garota sorri depois de uma pausa em que pensa e fecha os olhos.
- Prometo que aonde estiver, nunca se esquecera de mim! – Este se aproxima de sua orelha e lhe dá um beijo sincero.
Marine sorri e espera o outro tomar o primeiro passo. Bill levanta a morena e devagar lhe tira a alcinha do vestido e depois, ele todo. Ele beija novamente seu colo e com a boca segue até a barriga onde pára para tirar seu sutiã. Com selinhos até sua cintura, ele olha para Marine mais uma vez, que acena com a cabeça. Ele tira sua roupa também e a garota ajuda com a calça. Mas Bill para tudo quando se lembra de algo:
- E-e-eu não tenho camisinha!
- Isso não é problema! – Marine vai até sua gaveta e traz um envelope de plástico.
- Preparada?
- Sim – suspira – E você?
- Sim.
Nus embaixo dos lençóis estavam ambos com o coração acelerado. A vergonha sumiu quando olharam cada um o corpo do outro:
- Você é linda!
- Obrigada.
O moreno olha nos olhos de sua amante, sobe em cima da sua cintura e encaixa seu pênis na vagina virgem:
- Billy! Tá doendo! Tá doendo!
- Desculpe. Eu vou devagar ok? Não vou te fazer sofrer!
- Billy! AAAAAI! Para! – Marine fecha os olhos de dor.
- Quando quiser Mah – Este para de forçar a entrada da outra e espera a outra se recuperar.
- Pode ir – Ainda de olhos fechados, Marine morde os lábios.
Bill entra devagar na entrada e para poupar sofrimento entra com tudo no resto:
- Ai Bill... – Olha-o com olhos de dor
- Desculpe-me Marine – Começa seus movimentos.
O moreno aperta com força as coxas da amiga enquanto fazia movimentos de vai e vem. Sua franja “varria” o rosto da garota. Bill aperta também seus seios com as duas mãos e chupa-os de vez em quando no meio da transa. Aperta também a cintura da garota de encontro ao seu abdômen:
- Biiiiiiiiiiiily! Aaaaaaai! – Marine geme enquanto aperta com as duas mãos o lençol.
Ambos estavam suados. Bill estava descontrolado. Dava estocadas sem parar e depressa. Olhava o rosto de prazer da outra e mordia os lábios de prazer. Não demorou muito para que ele gozasse:
- Aaaaaaaah! – Gemia Bill quando dava suas estocadas mais devagar e menos funda.
Ambos se deitaram um ao lado do outro:
- Fui bem?
- Foi! – O sorriso de Marine era contagiante.
- Desculpe por tudo e desculpe outra vez, mas, VOCE É MUITO GOSTOSA!
- Eu amei. Não precisa pedir desculpas! Hahahahaha! Para Bill de gracinha! E você é um doce de gente! – Ainda sorrindo.
Os dois se vestem e cada um se despede.
Ao chegar no seu quarto, Tom percebe que seu gêmeo fede a sexo:
- Não acredito! Você transou mesmo! Eu sabia que você iria pegar aquela boazuda doente!
- Não fale assim da Marine!
- Tá, tá! Mas me conte. E aí?
Os gêmeos conversam sobre a noite do mais novo. No outro dia todos sabiam e davam parabéns para o garoto que agora não era mais virgem.
O dia estava lindo e Bill ligou para Marine uma hora antes da sua operação:
- Alô?
- Marine é o Bill.
- Oi Bill. Tudo bem? – Marine chorava do outro lado da linha.
- Não muito... Está triste? Não chore Mah! Eu estou com você!
- E se eu não sobreviver Bill?
- Você vai! Acredite em mim!
- Mas as chances são mínimas!
- Marine... Acredite em mim!
- Queria que você estivesse aqui... Estou com medo!
- Quantos quilômetros o hospital é daqui?
- Vinte quilômetros, ou quinze. É o único que faz cirurgia da cidade.
- Tudo bem. Daqui meia hora estarei aí.
- Ok.
O motorista da banda levou o garoto até sua amiga-namorada. O resto da banda foram juntos, para apoiar o amigo.
Chegando ao hospital, Bill vai até a secretaria do hospital e pede o número do quarto de Marine. Ele também encontra os pais e parentes da garota e cumprimenta-os. Quando chega ao quarto e fecha a porta, vê a garota daquele dia da aposta cheia de fios e com uma voz rouca:
- Você veio! – Ela lhe dá um sorriso.
- Claro! Agora estou aqui – Aperta sua mão.
- Obrigada. A cirurgia começa daqui vinte minutos.
- Estou sabendo – suspira – Não fique com medo. Tudo vai dar certo. Confie em mim!
- Você estará me esperando quando tudo terminar? – Aperta a mão do garoto.
- Sempre – Aperta de volta.
Ali, os dois jovens e sonhadores, sorriram, brincaram e lembraram-se dos últimos dias antes da cirurgia de Marine.
O médico e enfermeiros chegam na sala onde se encontravam:
- Está na hora Marine.
- Tudo bem. Até Bill!
Eles trocam “tchaus” e então, o garoto espera pela amiga no corredor.
Três horas depois e o medico volta da sala de cirurgia. Todos se reúnem em volta do Doutor:
- A cirurgia foi um sucesso! Porém ela tem que descansar.
- É um milagre! – Mãe da Marine.
- Posso vê-la Doutor?
- Somente um na sala. Pode.
Bill entra na sala e os demais vêem a garota e ele pelo vitro. Ela acena e conversa com ele:
- Você me esperou.
- Sim querida – Sorri.
- Você é tão lindo.
- Não mais que você!
- Engraçadinho! – Sorri também.
- Bill, amanhã a gente pode nadar na casa do prefeito.
- Como assim?
- A gente entra lá e bam! Hahahaha! Pula na piscina quando ele sair.
- Sua maluca! – Rindo juntos.
- O céu é tão lindo – Marine faz movimentos com a mão direita e segue-os com os olhos.
- Por que diz isso?
- Eu sempre o achei lindo...
- Ele é suave.
- Ele é confortador. Sinto-me segura olhando para ele. Eu gosto da lua. – Para os movimentos e fecha os olhos – Billy, canta pra mim uma música bem bonita?
- Claro. Qual?
- Você escolhe, ou cria aqui mesmo.
- Ok.
E o pequeno garoto começara a cantar sua música lá mesmo.
-
Das Fenster öffnet sich nicht mehr
Hier drin ist es voll von dir und leer
Und vor mir geht die letzte Kerze aus
Ich warte schon ne Ewigkeit
Endlich ist es jetzt so weit
Da draußen zieh'n die schwarzen Wolken auf
Ich muss durch den Monsun
Hinter die Welt
Ans Ende der Zeit
Bis kein Regen mehr fällt
Gegen den Sturm
Am Abgrund entlang
Und wenn ich nicht mehr kann
Denk' ich daran
Irgendwann laufen wir zusamm'
Durch den Monsun
Dann wird alles gut
Ein halber Mond versinkt vor mir
War der eben noch bei dir?
Und hält er wirklich was er mir verspricht?
Ich weiss, dass ich dich finden kann
Hör' deinen Namen im Orkan
Ich glaub noch mehr dran glauben kann ich nicht
Ich muss durch den Monsun
Hinter die Welt
Ans Ende der Zeit
Bis kein Regen mehr fällt
Gegen den Sturm
Am Abgrund entlang
Und wenn ich nicht mehr kann
Denk' ich daran
Irgendwann laufen wir zusamm'
Weil uns einfach nichts mehr halten kann
Durch den Monsun
Hey...
Hey...
Ich kämpf mich
Durch die Mächte hinter dieser Tür
Werde sie besiegen
Und dann führn sie mich zu Dir
Dann wird alles gut
Dann wird alles gut
Wird alles gut
Alles gut
Ich muss durch den Monsun
Hinter die Welt
Ans Ende der Zeit
Bis kein Regen mehr fällt
Gegen den Sturm
Am Abgrund entlang
Und wenn ich nicht mehr kann
Denk' ich daran
Irgendwann laufen wir zusamm'
Weil uns einfach nichts mehr halten kann
Durch den Monsun
Durch den Monsun
Dann wird alles gut
Durch den Monsun
Dann wird alles gut- Bill... – Marine sussurrava de olhos fechados
- Sim Marine?
- Ela é linda!
- Feita pra você – Bill falava com o mesmo tom de voz. Sempre baixo.
- Bill?
- Marine?
- Eu te amo.
Bill apertou a mão de Marine:
- Eu também te amo.
Marine sorriu e pediu para Bill cantar mais uma vez sua música. Ele canta novamente e quando termina vê uma lágrima correndo em um dos olhos fechados da garota:
- Marine? Eu estou aqui – Passa a mão de leve em sua cabeça.
- Eu sei... Nunca te esquecerei, quer onde eu esteja.
- Também. Você é especial.
- Você também Bill – Abre os olhos e encara Bill, com a voz fraca e falhando.
Marine fecha os olhos e sente uma dor insuportável no peito. Ela sangra pelo nariz:
- Bill! – Ainda com voz fraca e falhando aperta sua mão.
- Marine! – Bill se descontrola ao ver que a linha de batimentos ficava cada vez mais reta.
- Calma! Eu estou aqui!
O moreno sai correndo pedir ajuda e logo após chega a equipe de médicos e enfermeiros e entra no local. Bill, fica do lado de fora, vendo tudo pelo vitro.
BILL/ON:
Os médicos começavam a ligar a máquina e dar choques nela. Seus batimentos na máquina estavam quase retos. Seus olhos estavam abertos e olhavam para mim e seus parentes que estavam no vitro. Eu estava tão nervoso! Ela parou o olhar em mim e eu só ouvia os médicos e enfermeiros dizerem “AFASTA! AFASTA! AFASTA!” Ela sorriu e falou uma frase que eu pude ler e entender em seus lábios. O barulho que a maquina fez depois que os batimentos acabaram de vez e eles ainda faziam seu corpo pular. CARAMBA! PAREM DE MACHUCA-LA! VOCÊS ESTÃO MATANDO-A! MARINEEEEEEEE! MARINEEEEEEEEE! Eu gritava e socava aquele vitro idiota. Eu queria entrar na sala mas, essa estava trancada. Ela me olhava com doçura, eu queria senti-la! Eu a quero! Eu a amo!
Tom tentava me controlar, antes que eu quebrasse algo. Ele também sabia que era o fim. Era o fim dos nossos tempos! Meu e da Marine! Mas ela me fez homem! Ela é minha!
Quando todos desistiram de ressuscitá-la, um dos médicos fechou seus olhos.
Não fui ao enterro dela. Não pude, eu não conseguiria ver aquele rosto. Não a conheço á muito tempo mas já a amo tanto... Aquela dor doía tanto por dentro. Eu imaginava o sorriso dela, o jeito de falar, como ela corria para atacar um travesseiro em mim e depois me abraçava, a risada dela, tantos momentos que me rodiavam a cabeça.
Ela tinha tantas esperanças e confiava em mim! Ela achava que só de estar ao lado dela, tudo daria certo! Ela se foi... Mas deixou em mim um pouco dela.
BILL/OFF
- E então? Já tem algumas músicas para o novo álbum? – David pergunta para a banda.
- Escolhemos algumas. Olhe aqui – Tom entrega a pasta de letras.
- São ótimas! Mas falta uma para completar o álbum.
Bill sai da sala e quando volta, trás mais uma letra:
- Toma. Essa é a que faltava.
David pega a letra e lê, enquanto isso, Bill se dirige á janela e olha a lua e o tempo que fizera lá fora naquela noite:
- Durch Den Monsun – E repete a ultima coisa que Marine lhe disse.
Notas Finais
Quero agradecer as garotas que lêem isso aqui ^^
Vocês são muito fofas!