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 Unsere Geschichte

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D'Julia kaulitz
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D'Julia kaulitz
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 2 Icon_minitimeTer Jul 10, 2012 9:21 pm

FantasyTrue escreveu:
aplausos
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 2 Icon_minitimeSex Jul 13, 2012 1:03 am



Capítulo 9 - Schönes Mädchen Aus Dem All




-Bom dia!

-Mãe?! –uníssono dos gêmeos.

Eram onze da manhã e Simone encontrava-se sentada no lado esquerdo da cama onde estavam os gêmeos. Com um sorriso meigo e com as mãos cruzadas fitavam seus gêmeos:

- B-B-Bom dia... Mamãe... O que está fazendo aqui? – Tom tentava esconder o corpo nu por baixo do cobertor.

- Vim acordar os meus gêmeos e dizer que já é tarde!

- Ok mamãe... – Bill estava com a camisa de Tom, escondendo seus “países baixos”.

- Desçam para tomar o café e... Aproveitar o dia – sorriso irônico.

- T-tudo bem... – Bill estranhava a mãe e esta sorri e levanta-se:

- Não demorem e, por favor... Vistam-se!

Os irmãos se olharam e envergonhados abaixaram a cabeça. Simone saiu e fechou a porta fortemente:

- Você acha que ela ouviu alguma coisa Tom? – O frágil Bill mordia os dedos de nervoso.

- Não! Ela é nossa mãe e é a ultima a desconfiar! Se bem que... Ela me parecia estranha também...

- Eu não quero que ela saiba sobre o que a gente faz... Isso seria mais que vergonhoso! – o mais novo mexia as mãos de nervoso.

- Calma Bill! Eu sei que ela não está desconfiando de nada e que nem sabe. O melhor que fazemos é tomar um banho e descer para o café.

- Ok... Espero que você esteja com a razão.

- Eu sempre estou! – beija a testa do irmão.

Ambos se levantaram, tomaram banho, fizeram sua higiene no banheiro e logo desceram para o café. Somente Simone se encontrava... Séria, o rosto cansado e um olhar triste, lendo qualquer coisa no jornal e de vez por quando levando a boca alguns goles de café.

Bill, da escada já dava o seu primeiro bom dia para a mãe:

- Bom dia mamãe – não, não era um bom dia de desejar bom dia. Mais do que parecia um bom dia de “aconteceu algo?”.

- Bom dia Billi – esta sorri amarelo, chamando carinhosamente o filho por seu apelido de família.

Os gêmeos descem as escadas e se juntam a mãe na mesa. Estava um clima frio e ninguém se olhava ou sorria por ali. Era como estar com estranhos. Simone resolve quebrar o gelo:

- E então... Quando começa a próxima turnê? – bebe um pouco de café sem tirar os olhos do jornal.

- Não sabemos ainda ao certo – Tom responde, finalmente encarando a mãe.

- Sim... E isso vai demorar? – encara os filhos com uma cara de “vocês me devem algo”.

- Não, creio que logo já estaremos na estrada de novo... Mamãe – Era a vez do mais novo fitar os olhos cansados da mãe.

O silêncio predominou novamente. Enquanto Tom cortava seu pão e passava a geleia, Bill olhava para a mãe, nervoso enquanto tomava o seu chá. Estava preocupado com o comportamento da mesma:

- Mamãe, aconteceu algo? – Bill deixara sua caneca ao mesmo tempo que os olhos de Tom rapidamente encontraram os da mãe esperando uma resposta.

- Não. Somente estou cansada – balança a cabeça com um leve sorriso e apoia o cotovelo esquerdo na mesa e as mão no rosto.

- E onde está Gordon?

- Foi no mercado comprar mais café.

- Às três da tarde?

- Ok... – retira-se da posição em que estava e escosta-se na cadeira – Ele foi à casa do pai de vocês – encara firmemente.

- O QUÊ? – uníssono.

- Sim, nós precisamos conversar e bem, Jörg entra no meio, pois é o pai. Eu não fiz vocês sozinha.

- M-Mas por que ele irá vir aqui? – Bill diz quase gritando. A sua cabeça e a do seu gêmeo girava. Eles sabiam que tinha a ver com eles e com a noite anterior. Tom engolia um seco e abaixava a cabeça – O que aconteceu de tão grave para uma conversa em família?

- Vocês sabem e bem... Agora eu sei também – abaixa o olhar e “limpa” a boca com a língua.

- Como assim mamãe?

- Bill, não se faça de sonso meu filho. Quando Jörg chegar daremos um jeito - levanta-se e sai andando quase que depressa para o quarto.

Estavam ali, os tais “bandidos”. Era assim que os irmãos se sentiam. Ambos com o olhar no nada, apenas vagos em pensamentos sem dar uma palavra. Assim ficaram por quinze minutos. Tom, tremendo de raiva, de repente soca a mesa e nervoso fala com lágrimas nos olhos:

- Até quando Bill? Até quando essa história vai durar? Até quando eu terei que aturar esse inferno por você? POR QUÊ? PORQUE EU? PORQUE VOCÊ? PORQUE ISSO FOI ACONTECER!BOSTA! – limpa os olhos com as duas mãos e se encosta novamente.

- Tom... Eu sei o que você está sentindo. Sim... De repente nossas vidas mudaram e aqui estamos. Eu me lembro de quando éramos crianças e tudo era simples, mas, por favor... – abaixa a cabeça – Não fale que isso é um inferno, pois estar contigo é o que eu mais quero e agora que estamos bem... – levanta a cabeça já com o rosto de trilhas de lágrimas.

- Venha cá... – o mais velho abraça o mais novo e este afunda seu rosto no longo peito de Tom, que desliza devagar sua mão em suas costas, lhe fazendo um carinho e dando apoio.

- Eu não quero que eles nos afastem! Tom! Não deixe isso acontecer!

- Isso não vai acontecer, pois... Somos irmãos – engole um seco.

- Tom... – aperta a camisa do loiro.

- Olá!

Rapidamente se posicionaram e olharam para saber quem era. Como se não fosse obvio:

- Olhe os meus meninos! Tão grandes! – Jörg Kaulitz abria os braços na entrada da porta da sala, imitando um pai quando chega do trabalho e os filhos correm para abraça-lo:

- Jörg – uníssono

- Hey cara, tem como você seguir? É que sabe... Eu tenho malas aqui! – Gordon, atrás do pai Kaulitz dizia quase que caindo segurando tais malas.

- Oh! Desculpe, é que eu estava aqui entende...? Cumprimentando meus pequenos – entra na casa, saindo da frente de Gordon.

- Obrigado – deixa as malas no chão – E seus pequenos... Já cresceram tanto que fazem mais coisas do que você imagina – os gêmeos engolem um seco e fitam a mesa.

- Eu sei – encara sério os outros Kaulitz.

- Bom, entre e fique á vontade que eu vou chamar a Simone.

- Tudo bem Gordon, eu vou buscar o “principal” – sorri.

- Ok! Vai lá! – sorri e sobe as escadas.

Novamente os gêmeos se encontravam sozinhos. O pânico era a sobremesa daquele “café”:

- Tom! Eu estou com medo! Até o Gordon já sabe! – os olhos do moreno parecia querer pular para fora.

- Eu sei... Mas... Acalme-se. Eu darei um jeito!

- Que jeito Tom? Não há saídas! Teremos que encarar isto um dia! Iremos empurrar com a barriga até quando?

- Bill... Só o que posso concluir é que estamos juntos nessa! – procura a mão do moreno e a aperta forte.

- Tom... – beija a mão do mesmo.

- Agora, aguente firme que teremos que ser fortes! Eu estou contigo!

- Obrigado. Eu também mano! – meio sorriso.

- Bem, concluo que vocês já terminaram o café – Simone descia calmamente as escadas, degrau por degrau, seguida pelo namorado atrás.

- Claro mamãe – uníssono.

- Gordon, onde esta Jörg? – procura pela cozinha e olha na sala.

- Ele foi buscar.

- Ah sim... Então ele trouxe mesmo? – senta-se no sofá com um olhar triste.

- Simone... Você disse que irá ficar numa boa lembra? – o companheiro senta-se ao lado.

- Eu sei, mas... Você sabe o quanto aquilo me marcou! - os gêmeos se entre olham envergonhados e a mãe coloca as mãos no rosto.

- Calma Si, já passou ok? Olha, eu estou aqui sempre!

- Obrigada meu anjo! – beija-o.

- Agora respire fundo. Não será só você que vai ter que se adaptar. Eles também e muito mais eles querida.

- Mas eles já sabem de tudo!

- Não, eu falei com Jörg e ele disse que eles ainda nem suspeitam.

- Tudo bem... – olha para os gêmeos que nessa altura estavam quase vomitando de nervoso.

- Aqui estou eu! – o pai Kaulitz volta sorridente e antes de entrar para dentro suspira – vai ser difícil!

- Mas já estamos prontos pra qualquer coisa – Tom finalmente diz algo da parte dos gêmeos e Bill só acena positivamente.

- Sendo assim, vamos começar isto de uma vez – Simone assume sua posição.

- Claro. Garotos, vocês estão prontos?

- Sim... Pai – uníssono.

- Então, venha cá! – Jörg se dirige para fora da casa e insiste para “algo” entrar – Venha! Não precisa ter vergonha! São todos família! – para de insistir e suspira olhando para todos – Eu disse que iria ser difícil!

- Mas o que Jörg está tentando fazer entrar? – Bill falava confuso olhando para o pai.

- Mas eu tenho medo! – finalmente uma voz nova se pronunciou para fora da casa.

- Estão todos te esperando. Venha! Estou aqui!

- Tá... Mas fique do meu lado!

Jörg entra sorrindo e seu olhar se dirige ao que por enquanto se escondia. Timidamente, a imagem foi aparecendo pela porta da frente, segurando no braço esquerdo do Kaulitz. Ao entrar de tudo pela sala logo então puderam ver o que se escondia: Uma linda garotinha de olhos azuis e loira, segurando um puff nas mãos, encolhida e quase que atrás do mais velho olhava timidamente para todos.

- Ok. Uma criança. Quem é ela? – Tom pronunciava-se.

- Ela é o motivo da separação. Não é Jörg? – Simone estava sendo fria.

- Simone... Por favor! – Gordon tentava manter o clima.

- Papai, eu não quero mais ficar aqui! – a garota puxava o mais velho pela camisa com os olhos assustados.

- Papai? O que é isso? – Bill levantara-se para se aproximar da garota que por impulso se escondeu atrás de Jörg.

- Bem...

- Bem, eu falo tudo! O pai de vocês me traiu com uma va-ga-bun-da qualquer por aí e teve essa criança – a mãe estava irritada, com as veias grossas.

- Simone, eu estou aqui. Não minta! Você sabe muito bem que na época o nosso divorcio estava em andamento e que eu não estava mais contigo. Eu não te trai!

- Estava em andamento, ou seja, você ainda era casado comigo! – essa se levanta com o dedo indicador para cima.

- Simone! Sente-se! Pare com isso! Bem ou mal a tal mulher é a mãe dessa menina! Por ela, pela garota Simone! É a mãe dela! – Gordon também ficara nervoso.

- Então essa garota tem onze anos? – o gêmeo mais velho tentava olhar para a tal irmã.

- Sim Tom... – Jörg responde.

- O quê? Nós temos uma irmã...

- Não termine Bill! – Gordon de novo.

- Mas se ela tem onze anos... Por que carrega um puff? Garotas nessa idade começam a... Crescer...? – Tom ria com a própria piada.

- E você que se veste como um marginal? – a garota se defende indo agora para frente do pai encarando o irmão e esperando outra resposta para dar a sua.

- Ok. Temos agora mais um Bill para aturar.

- O quê? Não ouse me comparar com ela!

- Sim! Eu não me pareço com um corvo ambulante! – mãos na cintura e cara de tanto faz.

- O quê? Achas que pode comigo? Garota...!

- Bill! Parem os três! – o pai Kaulitz assume a ordem.

- Tudo bem... Qual é o seu nome garota? – Gordon pergunta.

- Junno Kaulitz.

- Não sei, mas... Me deu uma pontada em ouvir Kaulitz no sobrenome de outra pessoa que não seja nosso pai! – Bill falava com o irmão que acenou dando ao entender o mesmo.

- Muito bem! Venham até aqui garotos – Simone levantara e com as mãos na cintura falava - A...

- Junno – a garota continuava.

- Obrigada. A Junno ficará aqui por algum tempo.

- O QUÊ? – uníssono.

- Como assim? Ela não tem casa... Mãe...?

- Tem. A mãe de Junno foi para a Rússia, onde a mãe dela está em enfermo e...

- E eu não quero ir! – a garota termina antes do pai.

- Como assim não quero ir? Garota, você pensa que você é quem?

- Sua irmã – sorri ironicamente.

- Não falei Bill? Ela é purinha você até na ironia.

- Cala a boca Tom!

- Continuando, eu não poderei ficar com ela porque eu trabalho muito e não tenho tempo.

- Novidade Jörg! – a mãe da casa tirava onda com o pai Kaulitz.

- E então, por um milagre sua mãe aceitou ficar com ela por um tempo, enquanto a mãe dela não volta.

- Sim, só porque sou uma pessoa caridosa e essa garota assim como os garotos, não tem culpa de ter o pai que tem.

- Affê Simone! Você recusou trinta vezes antes!

- Mas acabei aceitando não é?

- Ok, ok! Melhor deixar os garotos se apresentarem – o padrasto rouba o lugar.

- Nos apresentar? – cara de nojo do moreno.

- Sim Bill! Vai logo!

- Olá, eu sou Bill Kaulitz – estende a mão para a outra em tédio.

- Junno...

- Kaulitz eu sei! – interrompe o mais novo fazendo uma voz irritante no Kaulitz.

- Tom Kaulitz gatinha! – é a vez do mais velho.

- Hey Tom! Ela é a sua irmã! – Simone fala.

- Eu sei! E o que tem chamar de gatinha? Ela me puxou!

- Não querido! Você que puxou a mim. Eu sou incomparadamente mais linda que você!

- Iiiih Tom! Ela é a sua cara! – Bill se vinga.

- Vamos. Então acabou a conversa. Junno fica e dorme no seu quarto Bill – Simone assume.

- O quê? E onde eu fico?

- Que pergunta! No quarto do Tom!

- Do... Tom?

- Sim Billi, no meu quarto! – a cara de perverso do mais velho fora muito tentador.

- Mas mãe! É o meu quarto!

- Haha! Jörg está aí. Agradeça á ele pela sua irmã.

- Pelo jeito, eu vou ser sempre a culpa daqui – Junno encara todos e se esconde atrás do pai.
Simone suspira e envergonhada pede desculpas:

- Hey garota... Eu sei que você não foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Enquanto o processo de separação do seu pai estava em andamento, sinceramente eu tinha esperanças que eu e ele voltasse por que... Eu amava muito ele – encara o ex de cima - Quando você nasceu os meus sonhos foram para o ar entende? Eu sofri muito pra esquecê-lo e quando vejo que hoje você está aqui... Vem-me a lembrança do antes. O antes quando tínhamos uma família e Bill e Tom viviam brincando com o pai e tudo era... Alegre. Desculpe-me. Se alguém é a culpa esse alguém é seu pai. Quem me dera ter uma filha tão linda assim – passa a mão no cabelo dourado da garota - Sempre sonhei em ter uma garotinha, mas... Meu companheiro é estéril. Sou feliz com meus filhos e agradeço á Jörg por eles. Venha, vamos para o seu quarto – pega na mão da garota – primeiro se despeça do seu... Pai.

- Adeus papai – abraça Jörg.

- Até minha filha!

Pai e filha se separam e Gordon carrega as malas da garota até o seu novo quarto. Kaulitz vai embora e então estavam na sala Bill, Tom, Simone e Junno:

- Então a conversa era isto?

- Sim Tom. Por quê? Fizestes algo que não queria que eu soubesse?

- Não – sorri.

- Sei! Bom, vou deixar vocês se conhecerem melhor ok?

- Bom...

- Daqui a pouco eu chamo vocês pra jantar. Até crianças!

- Mãe! – uníssono.

Simone já tinha se separado dos Kaulitz e então, Bill emburrado tenta perguntar qualquer coisa pra acabar logo e descansar daquele dia tão perturbador:

- E aí? O que você curte piralha?

- Rammstein, Slipknot...

- Sabe, é estranho pensar que eu não tenho só você Bill. Agora temos uma irmã do nada e que ainda curte Heavy Metal! Deus... Me leve, por favor! – Tom se jogava no sofá com as mãos nos olhos.

- Sim Tom... É difícil imaginar... – Bill somente fita a garota a sua frente – E você é linda hein!

- A!

- Sim... Linda Menina no Espaço Exterior – os gêmeos gargalham.

Ao final de tudo, os gêmeos mostraram a casa para nova “integrante” da família. Sim, não foi tão difícil. À noite, quando todos se despediram, os gêmeos ficaram finalmente a sós. No corredor a caminho do quarto, cochicham:

- Foi por pouco hein!

- Sim Tom! Agora devemos ser mais cautelosos!

- É eu sei...

- Bom, estão todos dormindo...

- Ok Bill! – Tom sela um beijo no irmão que logo vira um beijo mais profundo e este o empurra para o seu quarto e logo após tranca.

Teria sido uma noite legal, apesar das descobertas a não ser que... A descoberta descubra:

- O quê? Eles vivem um tabu?

Enquanto os gêmeos se beijavam, a pequena Junno voltava da cozinha e ao ver tal cena se escondeu para não ser vista. Sim... Bill e Tom ainda não se acostumaram com a tal irmã e acabaram esquecendo que ela existe.











Notas finais: Ok, todos odeiam kaulitzcest e eu já notei. Só vou terminar de postar todos os capitulos e postar as minhas outras fic que não são deste assunto.

Küsse
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D'Julia kaulitz
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 2 Icon_minitimeDom Jul 15, 2012 2:53 pm

bom não é so voce que posta kaulitzcest, tem muita espalhada pelo forum, e eu acho que quem nao gosta é so nao ler. e voce deveria continuar postando qualquer fic sua independente do tema que seja. afinal voce tem o direito de escrever o que quiser assim como o resto das escritoras do forum. #minha opinião

mais voltando a fic.... vei, que susto, achei que eles tivessem descoberto affraid
mais eles vao ter que ser cautelosos mesmo hein... e essa irmazinha deles, agora que ela descobriu eu acho que ela vai 'subornar' eles ou 'chantegear' eles por causa desse segredo scratch

continua *---------*
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 2 Icon_minitimeTer Jul 17, 2012 11:40 am

D'Julia kaulitz escreveu:
bom não é so voce que posta kaulitzcest, tem muita espalhada pelo forum, e eu acho que quem nao gosta é so nao ler. e voce deveria continuar postando qualquer fic sua independente do tema que seja. afinal voce tem o direito de escrever o que quiser assim como o resto das escritoras do forum. #minha opinião

mais voltando a fic.... vei, que susto, achei que eles tivessem descoberto affraid
mais eles vao ter que ser cautelosos mesmo hein... e essa irmazinha deles, agora que ela descobriu eu acho que ela vai 'subornar' eles ou 'chantegear' eles por causa desse segredo scratch

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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 2 Icon_minitimeSáb Jul 21, 2012 12:42 am

cade a fic menina ?? necessito de mais *-*
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Angeldark666

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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 2 Icon_minitimeDom Jul 22, 2012 2:36 am



Capítulo 10 - Stich Ins Glück



-Olá!

-Aaaaaah! Que isso? – Bill se assustava.

- Sou eu maninho! Sua mana! – Junno sorria com doçura com o rosto muito próximo ao do irmão mais novo, depois voltou ao pé da cama, com o cotovelo apoiado.

- O que você esta fazendo aqui? – Tom acordara com o berro do irmão.

- Nossa! Vocês são iguais até quando acordam com essa cara de bêbado! – faz cara de nojo.

- Não enche piralha! Como você entrou? A porta estava trancada... – Bill olhava para Tom com uma cara que “what”.

- Simples... Usei meu grampo! – a garota mostrava um grampo azul do bolso.

- E pra que isso? Não gosta de deixar ninguém em paz? – Tom fala e logo depois boceja.

- Bem... Eu sei que vocês ainda não se acostumaram comigo e eu quero que aprendam a se acostumar... Desde a hora de se levantar – sorri irônico.

- Não acha que isso é muito? Ok acho melhor você ir brincar com o seu puff e nos deixar em paz – o mais novo tentava fazer a irmã desaparecer.

- Haha! Vocês pensam que eu sou uma boba não é? Pois bem, eu sei o segredo de vocês! – levanta-se da cama e fita-os de braços cruzados.

- S-segredo? Que segredo? – Tom ficara nervoso e encarava o irmão que se encontrava na mesma.

- O segredo do... Que se passa com vocês e que, Simone não sabe.

- Do que você esta falando sua louca? – Bill ria nervoso.

- Affê! Essa menina está jogando verde pra colher maduro – encara sério a mais nova - Anda Bill, levante-se e use logo o banheiro. Eu vou dormir mais um pouco – Volta a se deitar.

- Então é assim? Ok, eu vou ter provas e Simone também!

- Tá, tá, tá! Agora vá logo porque você já encheu demais! – Bill diz com cara de pouco caso.

- Tudo bem irmãos! Eu vou ir. Passar bem e bom dia! – vira-se e vai em direção à porta.

- Bom dia – uníssono.

- Ah, e, por favor, na próxima tentem colocar roupas depois. É horrível acordar alguém que está nu. Até queridos! – fecha a porta sorrindo ironicamente.

- Ó céus! Esta garota é o demônio! – o mais novo suspira pesado.

- Não vê que ela só quer é nos perturbar? Aposto que quer nos ferrar para algo em troca.

- Mas Tom... E se ela estiver falando a verdade? Sabe... Como você mesmo diz que ela se parece comigo... Quando eu falo algo irônico... Nem sempre estou mentindo...

- Não se preocupe! Vá logo ao banheiro! E pare de ficar nervoso por causa de uma piralha bastarda!

- Tudo bem – respira fundo.

Aquela manhã tinha sido de qualquer maneira, irritante e pesada. Tom não estava preocupado com as ameaças da irmã, mas Bill por outro lado, acreditava em algo naquela pequena figura.

Na hora do café estavam todos na mesa, menos a pequena Junno:

- Onde esta a piralha? – o moreno perguntava enquanto cortava um pedaço de bolo de morango.

- Esta no quarto. Eu já a chamei e ela disse que já viria depois que arrumasse as suas malas – Simone respondia tomando um pouco de café sem tirar os olhos do jornal como sempre.

- Me chamaram? – de repente, Junno aparece do alto da escada. Estava vestida com um vestido vermelho e com sapatilhas pretas, seu cabelo que era comprido até o final das costas, estava solto com sua franja solta. Não havia nada como grampos e presilhas, estava com um visual bem de “ficar na casa”.

Tom se engasga com o bolo e Bill dá tapas nas costas:

- O que foi Tom?

- Argh! – respira fundo – Essa garota!

- Junno, você esta parecendo uma boneca! Sente-se conosco! – a mãe convidava.

- Obrigada dona Simone! Claro! – a pequena menina descia as escadas como uma dama.

- Só falta uma faca pra ser a cosplay da boneca assassina – o mais velho bebia um chá para acalmar- se do susto.

- Idiota! – Junno responde e senta-se entre Bill e Tom – Bom dia á todos!

- Bom dia! – todos na mesa respondiam a garota.

- Seu cabelo assim solto dá pra ver que não é tão loiro... – Simone reparava na garota.

- Não, não. Ele é loiro escuro. Quase que um castanho claro – sorri doce.

- Como do Bill e do Tom... Bem, vocês são mesmo irmãos.

- Mãe! Não começa... – uníssono.

- Acredito que a única diferença entre vocês e Junno seja os olhos. Os de vocês são os meus olhos, puxados e a cor também. Junno puxou o azul do pai dela, certo?

- É talvez. Minha mãe também tem olhos azuis e é ruiva.

- Então a sua mãe tem olhos azuis e é ruiva? – Simone faz cara de pouco caso.

- Simone...! Até parece que esta com ciúmes do seu ex...

- Não Gordon. Bem, ele me trocou por algo bem mais jovem e... Bonita – apoia a mão direita na testa – Não é fácil saber que a outra é melhor, mesmo você sendo a ex. Desculpe Junno.

- Ok. Eu entendo.

- E aí? Come algo. Tem bolo, chá, café, chocolate em pó, leite, pão, doces... – Gordon convidava a mais nova para o café.

- Obrigada. Hey Tom me passa a faca, por favor?

- Hum... Eu devo? Sabe... Você pode sair por aí assustando alguém e...

- Não – interrompe - eu não tenho essa sua cara de bêbado para assustar alguém – pega a faca que Gordon oferece, vendo que Tom não iria pegar tão fácil.

- Hey Junno – começava agora o mais novo – porque você se veste assim tão...

- Como uma boneca? – termina.

- Bem... Sim.

- Mamãe diz que garotas descentes se vestem assim. Ela diz que assim eu fico mais bonita do que as roupas modernas e bem... Mamãe gosta de manter a tradição alemã e... Eu gosto! – sorri para o irmão enquanto cortava o bolo á sua frente.

- Mas no que se leva em conta na tradição é que, usam coletes e tranças. Até agora não te vi com tranças – continua Simone.

- É que não achei laços que combinem com os meus vestidos. Eu não trouxe um laço vermelho e azul, então ontem eu apenas fiz tranças nos lados e segurei com um grampo e hoje... Fiquei sem ideia! – todos riem menos os gêmeos.

- Nós temos uma casa de costura aqui perto. Lá vendem laços, se você quiser um eu compro.

- Obrigada dona Simone, mas vou aproveitar que irei comprar umas coisas e irei comprar os laços. Só peço que me passe o endereço da casa por um favor.

- Claro querida! Darei-te depois que terminar o café.

- Agradecida!

- E vocês meus filhos, depois de terminarem o café, lavem as louças, sequem e limpem a cozinha.

- Ah mãe... – uníssono.

- Lá fora vocês são os Kaulitz, mas, aqui... Vocês são os Kaulitz! Entenderão?

- Ahhn... Sim mamãe – Bill fala ainda tentando entender o sentido da frase.

- Sim claro! – sorri - Eu acho... – sussurra Tom confuso.

- Mas e a piralha?

- A sua irmã é visita Bill! Não tem que lavar louças! – se levanta da mesa.

- Que isso dona Simone! Eu ajudo sim! Não quero ser um encosto pra ninguém! – sorri falso para os irmãos.

- Junno! Você é um amor de pessoa! Um anjo! – anda em direção á garota e lhe beija a testa depois de passar a mão em seu cabelo – Se eu tivesse uma garotinha como você pra ser minha companheirinha, minha ajudante... Você é realmente um anjo!

- Run! Anjo... – murmura Tom.

- Agora se comportem! Junno... – pega uma caneta e um pedaço de papel, na gaveta de uma cômoda – Aqui, o endereço da tal casa – escreve e entrega.

- Ah! Muito obrigada dona Simone! – pega e depois de ler guarda no bolso.

- Não tem de que! Agora irei ler um pouco. Gordon ainda não terminou o café?

- Já sim meu amor. Estava só reparando nesses dois – ri com os braços cruzados enquanto encara os gêmeos - Eu vou ligar pro Roger e pro Müller vierem aqui ensaiar um pouco. Sexta que vem iremos tocar em um evento.

- Vai ter evento aqui? Do que?

- De rock Bill – vira os olhos - Se vocês quiseram ainda tem vaga.

- Obrigada Gordon! – sorri.

- Ok. Qualquer coisa estou lá em cima – Simone se despede do namorado com um beijo e sobe as escadas.

- E eu vou cuidar da minha vida – Gordon se levanta e segue para a sala ligar para os amigos.

Estavam outra vez os gêmeos e a irmã. Um encarava o outro em um silencio gelado, como se fosse faroeste. Estavam parados, como estatuas que só viram os olhos e mechem a boca. O silencio acaba:

- Hey, vocês não vão lavar a louça não hein? – Gordon aparecia na cozinha.

- Vamos sim – responde Junno na mesma posição e sem tirar os olhos dos irmãos.

- Certo. Eu vou sair. Decidimos de ensaiar na casa do Müller. Avisem sua mãe.

- Tudo bem Gordon – responde Bill como fez Junno, sem sair da posição ou mudar o olhar.

- O que há com vocês hein? – este sorri e sai da casa.

- Eu vou lavar a louça – pronuncia Tom encarando a irmã.

- E eu vou enxugar – continua Bill na mesma que Tom.

- E eu... O que irei fazer?

- Você... Run! Daremos um servicinho pra você! – o mais novo sorri para o loiro.

- Tá... – a menina se levanta e se dirige á cozinha e os irmãos a seguem.

Os gêmeos começavam com seus respectivos serviços e a mais nova só olha. Estavam quase terminando quando Bill pede para a pequena ir buscar detergente na mercearia da esquina e essa, obedece:

- Ok Tom, vamos colocar esse resto de molho em cima da porta e dar uma lição naquela peste!

- Mas pra que isso Bill? Ela não fez nada!

- Mas ela sabe de nós. Eu fui no meu, no quarto dela e encontrei o diário do demônio. Ela escreveu que nos viu beijando e que iria contar pra imprensa.

- Ela sabe que somos os Tokio Hotel?

- E quem não sabe Tom? – faz careta – Continuando, ela se queixou que estava com raiva do pai deixa-la aqui com “estranhos” e que queria ficar com ele. Ela quer se aproveitar do nosso segredo pra ficar com o “papai” dela – faz voz irritante no papai.

- Então ela vai contar de nós hoje pra imprensa?

- Não, pelo o que eu li ela quer nos fazer uma proposta.

- E o que seria?

- Eu não sei – suspira fundo – Mas creio que seja bem cruel vindo dela. Anda, me ajude com o plano.

- Ok.

Os gêmeos colocaram o tal molho em cima da porta e esperaram a garota chegar:

- Vool.... – ao abrir a porta, o balde de molho cai em cima da menina, molhando-a toda e sujando sua roupa – Tei! – tenta limpar os olhos – Porque fizeram isso?

- Porque você não vai contar pra ninguém sobre o nosso segredo – responde Tom que pega a garota pelo braço e se agacha ao mesmo tempo em que o irmão, ficando do seu lado e em frente á irmã.

- Ok, ok! Vocês tentaram me pegar! – paga o detergente da sacola – Mas não irão conseguir! – Atira o líquido do frasco nos olhos dos irmãos.

- Sua... PESTE! – Tom corre lavar os olhos.

- Desgraçada! Meus olhos! – Bill tenta enxugar com o pano de prato.

- Acho que assim me virão com outros olhos – gargalha – E eu vou tomar um banho e... Bill, o diário que você leu não é meu. Se não percebeu, só tinha uma folha escrita e eu sabia que iria pegá-lo. Na verdade não quero ficar com Jörg, eu quero algo muito mais valioso. Me procurem – vira-se e sobe as escadas.

- Sua burrice me espanta Bill!

- Cala a boca – responde com raiva.

Naquela tarde, Junno saiu para comprar fitas e revistas, estava um dia ensolarado. Na volta á casa encontra com os gêmeos em um beco sem saída. Estavam disfarçados com toucas e capuz:

- Oh não! Agora vão encurralar uma doce garotinha? – zomba.

- Olha aqui Satã, diga logo o seu plano maligno! – responde o mais velho com ódio.

- Bem... – começa a andar – Eu quero algo muito simples! – mexe nas pontas do cabelo e vira de frente para os Kaulitz – Eu quero entrar na banda também!

- O QUÊ? – uníssono.

- Você pensa que Tokio Hotel é o que? Uma brincadeira idiota? Tokio Hotel é o nosso trabalho piralha! – Bill explode.

- Então... Acho que vou divulgar essa foto pra imprensa – Tira da bolsa uma foto em que os irmãos estão nus e na mesma cama.

- Como? – Tom se apavora - Você tirou isso enquanto...

- Vocês dormiam – termina Junno – É... Isso foi hoje de manhã. Não precisava ser um gênio pra saber que os beijos nojentos de vocês terminariam em uma transa. Eca! Como vocês fazem aquilo? – Junno torce a cara e os gêmeos trincam os dentes - Bom, eu iria falar com vocês hoje cedo, quando fui no quarto naquela hora e vocês me chamaram de boba. Eu sabia que iria mexer com o psicológico de vocês e só esperei a reação dos meus queridos – sorri.

- Filha de uma...

- Calma Tom! – Bill interrompe e se afasta da irmã com o irmão – E se a gente fizesse de conta que ela entrou pra banda, sabe... A banda está de férias e tal. Ninguém vai saber.

- Ah, e eu quero uma entrevista na televisão! – Junno grita e sorri descaradamente.

- Desgraçada! – Tom grita respondendo a garota e lhe mostra o dedo do meio.

- Certo. Vamos topar.

- Mas Bill! É a banda! Ninguém mexe com a banda irmão! Poxa... Se nem o Andreas a gente deixou entrar - sua face desanima – Tokio Hotel é nossa vida e deixar a Junno entrar...

- O que você prefere: A banda com uma nova integrante ou a banda sem sucesso? Tom! Confie em mim ok?

- Tá – respira fundo.

Voltam aonde estava Junno. A garota cantarolava e mexia nas pontas do cabelo como uma “garotinha normal”:

- Hey, pequeno demônio – começava Tom - Nós...

- Aceitamos – termina Bill fazendo um bico e arcando para trás pra respirar.

- Yes! – a garota pula com a resposta – E quando será nosso primeiro show?

- Ok, é... Você sabe tocar algo? – Tom zomba.

- Sim. Vamos em casa que eu mostro.

Os gêmeos se olham e seguem a pequena até a casa. Nada de conversas no caminho. Quando chegam, Junno corre guardar suas coisas no quarto e volta descendo as escadas rapidamente:

- Vocês tem piano?

- Temos sim... Está no nosso estúdio – responde confuso Bill.

- Vamos até lá então.

No estúdio, Junno encontra o tal piano e sorri:

- É realmente muito bonito. Vocês tocam?

- Claro!

- Bill, ela esta falando de tocar e não de bater teclas para uma musica infantil idiota que é a única que você sabe tocar nisto aqui – aponta para o piano.

- Mas você também não sabe tocar Tom! – ri zombando do mais velho.

- Tudo bem. Vou tocar um pouco e vocês olhem.

A garota levanta a aba que dá acesso às teclas e depois de tocar leve nas teclas começa a tocar e também cantar. Cantava e tocava algo suave. Bill e Tom só olhavam de boca aberta, era sim uma linda música com melodia e harmonia sincronizadas perfeitamente. Era doce, calma e profunda. Junno termina de encantar seus irmãos com suas notas e espera alguma resposta:

- Então... Como se chama? – Bill saia do transe.

- Ainda não dei um nome pra ela.

- E porque não dá? O refrão diz tudo – complementa Tom.

- Vocês acham?

- Sim. Bem, vamos traduzi-la e colocar na lista para o próximo álbum.

- Eu vou tocar no próximo álbum? – a garota se animava com a ideia.

- Não antes de me ensinar a tocar piano – o mais velho respondia.

E assim Junno entrou para a banda. Em uma semana Tom já sabia uma enorme base de piano, sua habilidade com notas e guitarra o ajudou nesse processo. Porém, o plano dos Kaulitz era tapear Junno, fazendo-a acreditar que estava na banda, mas a garota tinha muito talento com composições e notas, ela era realmente boa no que fazia e Bill e Tom armaram outro plano: Usar as composições de Junno no piano, ou seja: Usá-la.

Na segunda semana, a mãe de Junno a liga enquanto essa arrumava suas roupas:

- Alô?

- Junno querida, é a mamãe! – uma voz delicada e harmônica respondia do outro lado.

- Mamãe! Estou morrendo de saudades! Porque não me ligou antes? Estava preocupada...

- É que... Surgiram alguns imprevistos – dá uma pausa – Você está bem meu anjo?

- Sim... Tom e Bill me deixaram entrar na banda deles.

- Deixaram? Como assim?

- É temporário mamãe, enquanto eu não estou com você. Eles estão fazendo isso para me agradar. Sabe como é né? Eles nunca imaginavam ter uma irmã.

- Querida – ri fraco – Espero que se deem bem por aí.

- Estamos sim mamãe. Até a dona Simone diz que já me adotou como filha.

- Simone. Coitada, deve me odiar até hoje.

- Não, ela só é mesmo traumatizada – ri.

- Junno! – ri junto e fraco até tossir fracamente.

- Mamãe? O que está acontecendo? Se sente bem?

- Sim meu anjo. É só um resfriado que eu peguei aqui na Rússia. Tenho que desligar meu amor.

- Tudo bem mamãe. Me ligue mais vezes e mande um beijo do tamanho do universo pra vovó! Diga a ela que eu estou torcendo e rezando por ela.

- Sim meu anjo – outra pausa - Se cuida meu amor. Eu te amo.

- Eu também te amo e muito mamãe! Estou morrendo de saudades! Venha logo pra cá ok? Tchau!

- Tchau minha linda pequenina. Não fique com saudades! Eu sempre estarei do teu lado meu amor! Longe ou perto. Adeus – a mãe falou rapidamente e não esperou a resposta.

-A... Deus – Junno desligou o celular com um aperto no coração. Estava morrendo de saudades da mãe e só dois minutos de conversa não tinha matado por inteira.

Os dias correram e já faziam quase um mês que Junno morava com os Kaulitz. No jantar, estavam todos comentando sobre as aulas de Tom e as letras de Junno. Estava um clima agradável. No meio da conversa o mais novo pergunta:

- Junno, porque você carrega pra cima e pra baixo esse puff hein? – olha para o puff de urso que se encontrava em um sofá perto.

- É que, foi mamãe que me deu e sempre quando ela viaja ou está longe, eu desconto minhas saudades nele, pois parece que mamãe está comigo.

- Ah sim. É como um amuleto da sorte ou coisa assim?

- Quase. Eu só sei que me sinto bem quando o abraço. Parece que mamãe me abraça.

- Sim. Eu carrego calcinhas de fãs. Assim faço outras coisas pensando nelas e você está certa: Parece que a pessoa esta contigo mesmo!

- Tom! – Simone tenta corrigir o filho.

- Mamãe... Relaxa. Junno tem onze anos. Vai me dizer que você acha que ela nunca beijou um guri do colégio dela? – olha para a pequena figura com laços na cabeça.

- Não. Eu nunca nem me atrevi a pensar em tal coisa – encara séria o irmão.

- Toma! – o mais novo ri e todos acompanham.

A noite terminou bem. Depois de conversas e histórias foram dormir. Tom e Bill em seu quarto e a pequena Junno no seu. Faziam duas semanas que a garota nem se quer falava com a mãe. Sua cabeça rodava e sua preocupação também. “Será que mamãe me deixou?” era o que Junno mais pensava naquele momento e não podia conter as lágrimas. No meio da noite se levantou e avistou uma estrela cadente. Fez um pedido:

- Quero que mamãe esteja ao meu lado e que não me abandone.

No dia seguinte, estavam todos na sala inclusive Jörg. Estavam todos esperando Junno descer para o amargo café da manhã que iria “saborear”. Ela desce as escadas, sorrindo e abraça Jörg:

- Papai! Veio me trazer noticias da mamãe? Ela já chegou? Veio me buscar?

- Querida... Sente-se aqui – Jörg apenas respondeu assim, sério e com um olhar cheio de angustia acompanhado por outros olhares ali da sala, olhares de pena.

Contou para a filha toda a verdade. Contou que a mãe não foi ver a avó doente na Rússia e sim se tratar de uma doença que já estava em um estado avançado. Contou também da sua morte.

Junno ficou assim: parada, sem resposta. Com o olhar fixo nos olhos do pai, derramou a primeira de muitas lagrimas daquele dia. Os lábios entre abertos e o corpo em choque mostravam o quanto frágil a garota se encontrava. Depois do pai se cansar de abraça-la e dizer varias vezes eu sinto muito, levantou-se calmamente do sofá e correndo, se trancou no seu quarto.

Ficou assim o resto do dia. Gritou, fez barulho, tentou jogar a dor pelo ar. O pai e o resto dos que se encontravam na casa pediam com calma para a garota abrir a porta e essa, não respondia e de vez em quando se ouvia barulho, ouvia algo se quebrando. Já era noite e Jörg precisava falar com a filha e lá estavam os Kaulitz novamente:

- Junno, por favor. Abre a porta querida.

- Ela não responde. Acho que esta dormindo – Tom dizia ao lado do pai e do gêmeo.

- Alguém tem um grampo?

- Sim Bill! Boa ideia! Pede a sua mãe um grampo que eu vou abrir a porta.

- Certo.

Bill vai e volta com um grampo na mão. De certo, quem ensinou Junno a abrir portas foi o pai. E depois de “dançar” o grampo pela fechadura, a porta abre e devagar os Kaulitz abriam espaço para entrar.

A cena não era muito agradável. A garota se encontrava em uma cama cheia de lençóis, cobertores, cortina, cacos de vidro. O chão estava coberto por cacos também, havia espumas e penas das almofadas e travesseiros e as roupas e fitas se espalhavam pelo quarto.

- Meu amor! – o pai corre para ver a filha que estava dormindo com os olhos inchados e o cabelo bagunçado.

- Ela esta dormindo. Veja o que eu encontrei – Tom mostrara a carcaça do urso de pelúcia da irmã.

- Pelo jeito ela tentou amenizar a dor em tudo isso – Bill fala e todos olham em volta.
Jörg pega o retrato da filha com a mãe que se encontrava quebrado em um canto qualquer:

- Ela vai sofrer muito. A mãe era tudo o que ela tinha. Era o seu abrigo, a sua paz – esconde o rosto para não enxergarem suas lagrimas.

- Jörg, eu sei como é essa dor e acredite... Ela vai passar. Junno infelizmente ira viver sem abrigo e paz, sem a mãe. Estou sofrendo pela dor dela. Eu amo minha mãe e viver sem ela é como se a vida acabasse. Coitada – o mais novo passa a mão na cabeça da irmã.

- Terá que caminhar sozinha sendo tão pequena... – continuava Tom.

- Papai – a pequena acorda com a voz fraca – Eu pedi para que ela não me abandonasse!

- Meu anjo... – deixa cair uma lagrima – Desculpe mentir para você querida, mas sua mãe acreditava que iria sobreviver. Ela te amava muito e não queria te ver sofrendo assim.

- Mas agora... Eu estou sozinha – soluça com o choro – Eu estava morrendo de saudades dela papai! – se encolhe e chora em soluços altos.

- Filha... Eu sinto muito. Mas confie em mim. Tudo vai passar. Você acha que ela esta feliz em te ver assim?

- Eu só queria abraça-la pela ultima vez...

- Venha meu anjo. Hoje você irá dormir em casa.

- Estou fraca e sem vida pai - vira-se e olha o retrato da mãe na cama.

Todos lamentavam a dor da garota. Depois de certo tempo, Jörg levou a filha no colo embora para sua casa. Ela precisava descansar e ser confortada por alguém.

No dia seguinte, Simone foi limpar o quarto, pois a pequena voltaria para pegar as coisas para ir para Rússia morar com a tia. O puff da garota estava em cima da cama, todo costurado.

Alguém bate na porta. Junno, com uma cara mais limpa e Jörg:

- Vim buscar as coisas dela.

- Ah sim. Entrem – Simone convidava.

Os gêmeos abraçaram a irmã e depois buscam as malas e quando voltam, a loirinha dá o seu primeiro sinal de vida. Sorri amarelo:

- Desculpe o transtorno que eu fiz vocês passarem. Podem ficar com as minhas composições que vocês me ajudaram a compor. Irei sentir saudades de todos – abraça novamente os irmãos – É hora de ir!

- Tudo bem. Se cuide mocinha! – Tom aperta a bochecha esquerda da mais nova.

- Vamos Junno. O avião vai sair daqui duas horas. Se despeça de todos.

- Tá papai.

Um por um, a pequena abraçava e desejava sorte. Quando chegou em Bill sussurrou em seu ouvido:

- Fique tranquilo. Não irei contar a ninguém o segredo de vocês – este confirma com a cabeça.

- Vamos filha! – Jörg apressava a filha.

- Tchau para todos! Vou sentir saudades!

- Tchau querida – Simone e Gordon respondem.

- Até piralha! – uníssono dos gêmeos.

Naquela noite estava um silêncio. Era sem graça jantar sem ter aquele ser que irritava os irmãos e fazia todos rirem. O perfume da garota passeava pela casa dando saudades.

Ao final do dia, Bill voltou para o seu antigo quarto e viu o urso da irmã em cima da cama. Chamou o gêmeo que estava em outro quarto:

- Bill, ela não vai mais precisar disto – coloca o urso em cima do guarda-roupa – Creio que a nossa pequena Junno vai se virar nesta vida e será forte.

- Então guardamos o urso?

- Sim. Uma lembrança da piralha – sorri fraco – Mas... Eu vou precisar do meu ursinho pra dormir!

Tom empurra Bill para a cama e tranca a porta do mais novo. Beija-o fazendo se arrepiar com o gelado do piercing:

- Tá na hora de ser a sua vez. Você não acha?

- Calma Tom. Quero brincar um pouco com você...

- Idiota! – sorri e volta com seus beijos para o irmão.


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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 2 Icon_minitimeDom Jul 22, 2012 11:18 pm

tadinha da Junno vei... bua1 eu achei que ela fosse ficar com eles, mais ir para a Russia sera melhor....

Tom safadinho neh kkkkk deixe o Bill ser feliz um pouco kkk

continua *-*
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 2 Icon_minitimeQua Jul 25, 2012 7:10 pm

continua *-*
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 2 Icon_minitimeQui Jul 26, 2012 10:55 pm

cade a fic ??? nao me abandone Sad
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 2 Icon_minitimeTer Jul 31, 2012 12:14 am

Estou acompanhando, mal posso esperar pelo próximo capítulo ç_ç
Sem demora, hum? u__u
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 2 Icon_minitimeQui Ago 02, 2012 12:32 am

Hey garotas, desculpem a demora... Volta ás aulas e tudo mais.

Irei postar amanhã a continuação.

Até.

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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 2 Icon_minitimeSáb Ago 04, 2012 12:28 am

ain que otimo *o*
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 2 Icon_minitimeQua Ago 08, 2012 2:15 pm

NYU :*-*:
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 2 Icon_minitimeQua Ago 22, 2012 2:16 pm

cadê a fic menina ??? Shocked ja faz um mes que voce nao atualiza :'(

essa fic é muito boa nao pode nos abandonar assim u.u
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 2 Icon_minitimeSex Ago 24, 2012 6:43 pm

Leitora nova amandoo ((:
Posta mais libie *--*
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amando <3
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 2 Icon_minitimeSex Ago 24, 2012 6:45 pm

Saudades de ler Unsere Geschichte Ç_Ç
Espero que volte logo logo a postar...
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 2 Icon_minitimeSex Ago 24, 2012 11:04 pm

Desculpem a demora Embarassed




Capítulo 11 - Zoom into me




Bill ON:



Estava tudo bem comigo e Tom. Acho que melhor impossível (tirando o fato dele sempre querer que eu seja o passivo). Já estávamos com dezenove anos e isso requeria mudanças, por que não? Não que eu estivesse enjoado do visual do meu irmão, mas ele já era um adulto e aquele dreads o deixava com cara de criança:

- Hey Tommi... –falei manhoso, olhando em seus olhos enquanto fazia carinho nos pelinhos do seu braço esquerdo que estava ao redor do meu pescoço, puxando-os para frente e para trás com o dedo indicador com suavidade – Por que não mudas o teu visual?

- Como assim? – se ajeita no sofá não tirando os olhos da TV.

- Sabe... Arrumar o cabelo... – puxava uma mecha do meu próprio.

- Mas ele já está arrumado – olhou-me com cara de óbvio e um sorriso sem dentes, voltando novamente à atenção para a TV.

- Mas você já é um adulto... Você tem que mudar. Quando que você mudou seu visual? Desde que éramos pequenos não te vejo com mudanças!

- Bill... – suspira forte e retira o braço do meu pescoço – Eu estou contente como estou e se não mudei todos esses anos é porque nunca precisei – continua com os olhos na TV.

- Ah Tom... Por favor! Por mim vai! – acariciava meu nariz em sua bochecha esquerda e este apenas fechou os olhos fortemente. Senti que vinha para meus ouvidos.

- Bill! Eu já faço tanto por você! A nossa relação é um exemplo! Faz mais de um ano que o Tom aqui fica de quatro pra você arrebentar o meu único buraco – ele agora gritava fazendo gestos com as mãos – Estou de saco CHEIO de eu ter que fazer tudo por você e você nunca faz nada para me agradar! – me encarava.

- Então eu não te agrado é? – me senti vazio. Aquilo realmente me magoou e quando menos percebi já tinha derramado uma lágrima. Olhei para baixo esperando resposta.

- Não é isso Bill! Mas tem algumas coisas que estão me sufocando em você!

- Te sufocando? – encarei-o – Eu faço tudo por você e você diz que eu te sufoco?

- Tá vendo? Olha... Estava tudo de boa até você começar de novo!

- Eu só queria que você mudasse um pouco. Talvez eu queira somente camuflar você pelo seu visual. Acho mesmo que você nunca se tornara um homem de verdade – me levantei sem encara-lo. Eu não queria mais ver a cara dele naquele momento, queria apenas ficar sozinho e não ter que vê-lo. Afinal, eu era apenas um sufoco. Caminhei para a escada.

- Então é assim? – se levanta também - Eu não mudo meu cabelo porque estou bem assim e você vem com papo de que eu não sou homem de verdade? Ok que sou eu o passivo daqui, mas sou porque o engraçadinho do Bill não quer sofrer e nem arrebentar o rabo como o irmãozinho dele – indicava com os dedos para o peito.

- Quer saber Tom? Esquece tudo. Esquece do que eu acabei de dizer. ME esquece – parei de caminhar e comecei a subir as escadas.

- Bill! – corre até minha direção como um vento – Para com isso! Olha só que coisa boba a gente está brigando! – pega meu rosto com as duas mãos.

- Tom... – limpei minhas lágrimas com as mãos, tirando as suas do meu rosto – Desculpe te fazer sofrer. Eu só queria que você mudasse... – encaro o chão.

- E se fizéssemos um acordo? – ele colocara as mãos novamente em meu rosto, fitando meus olhos.

- Que tipo de acordo? – meus olhos encontram com os seus.

- Bem... – remexe o piercing com uma cara nada inocente. Oh Deus! O que ele está tramando? – Você muda... – sussurra em meu ouvido, encosta seu corpo ao meu, me apertando contra a parede, segurando minha cintura com as duas mãos – E eu mudo também – desce para o meu pescoço e deposita um leve beijo.

- C-como assim eu mudo? – não entendi aonde ele queria chegar.

- Adivinhe – ainda no meu pescoço, deu uma leve lambida no mesmo, fazendo-me arrepiar o corpo inteiro.

- Eu não sei do que você esta falando. Está me deixando confuso...

- Você não pode ser tão inocente... – aperta mais minha cintura contra a sua, fazendo-me sentir seu membro já desperto.

- Tom! Me dê uma dica. – abraço seu pescoço para fitar seus olhos que agora se encontravam escuros e brilhantes, encostando nossas testas.

- Uma dica...? – Ok. – meu gêmeo dá uma leve risada e então desce suas mãos para minha cintura, apertando a mesma e se direcionando para mais baixo de minhas costas, apertando meus glúteos com certa força em seus dedos. Entendi o recado:

- Ah não Tom! – afastei-me de seu corpo, sentindo meu rosto ferver – E-eu não posso fazer isso! Não vai rolar! – que proposta mais suja!

- Hum... Ok. Então eu não vou mudar meu visual – sorri sem dentes. Ah como eu odeio amar aquele sorriso!

- M-mas... Eu tenho medo... –falava mais pra mim do que pra ele, abaixando minha cabeça.

- Não tenha. Eu estou aqui – leva os dedos para meu rosto e levanta o mesmo com o indicador, encarando meus olhos.

- Eu não sei... – desvio meu olhar – E se você trapacear?

- Bill, isto é serio. Eu não vou trapacear. Não é um jogo. É o que eu mais quero na minha vida – sua voz me transmitia sinceridade.

- Ah Tom... – aquela ideia realmente me fazia pensar em ceder – Eu não sei assim de imediato te responder. Posso ao menos pensar um pouco?

- Tudo bem meu amor – deposita um selo demorado em meus lábios. Suspira – Eu espero você.

- Obrigado – sorrio sem jeito e subo as escadas, deixando um Tom ansioso para trás.

A noite toda pensara sobre o tal acordo sozinho em meu quarto. Realmente eu não estava preparado e esse acordo me fizera ceder sem ter certeza. Eu não queria que fosse assim com Tom. Tinha que ser perfeito entre nós, quando eu realmente quisesse. Em uma relação é importante quando os dois querem e não empurrar tudo por causa do outro. Aquilo estava me dando dor de cabeça e eu estava ficando nervoso. E se Tom rompesse tudo comigo? Afinal eu dei esperanças dizendo que iria pensar sobre o assunto.

Eu não estava me sentindo bem. Tom tinha que saber da minha resposta. Depois do nosso jantar silencioso, cada um fez sua higiene e foi para seu quarto. Tomei meu banho e coloquei meu pijama, desembaracei meu cabelo úmido, me olhei no espelho e me surpreendi novamente por sermos tão idênticos, mas Tom sempre conseguia ser o mais bonito. Tento imitar seu sorriso e sem muito sucesso desisto. Tom era o melhor.

Saio do meu quarto tomando fôlego para encarar meu irmão e sua reação. Caminho até seu quarto e bato na porta e de imediato Tom responde para entrar. Entro e o vejo deitado com seu fone de ouvido que antes estava nos ouvidos e que agora tirara para falar comigo, se levantando também e sentando sobre a cama. Ele sorria e meu coração por estimulo falhou uma batida.




Tom ON:



O final do dia Bill não falara comigo. Estava um clima tenso entre nós e eu estava ansioso pela resposta do meu gêmeo. Depois da conversa na escada, minha cabeça deu um giro 360 e meus pensamentos foram os mais insanos possíveis. Bill não tinha como recusar o meu “convite”. A vida toda ele sempre quis mexer com meu visual, sempre reclamou dos meus dreadslooks, das minhas calças, minhas camisas e não seria agora que iria parar com essa implicação.

Depois do jantar, cada um foi para seu quarto e fez sua higiene. Eu ao menos não consegui tomar meu banho, pois sabia que se fosse, o meu Júnior iria pedir por carinho e novamente eu iria gemer por Bill no banho e eu não queria que isso acontecesse, só pioraria se Bill ouvisse, ele acharia que eu só queria o prazer, não iria estragar tudo por coisas tolas.

Estava ouvindo Samy Deluxe quando ele bateu na porta e meu coração aumentou suas batidas. Me controlei para não gaguejar e respondi para que entrasse.

Era como se um anjo estivesse no meu quarto. Sento-me na cama e cruzo as pernas “asas de borboleta”, tiro meu fone de ouvido, jogando-o para o outro lado da cama. Seu cheiro inalava por sobre seu cabelo úmido e ele ali tão suave e inocente me fez sorrir. Mal podia ouvi-lo me responder o acordo sujo que lhe entreguei. Sem aguentar mais a situação dirigi-lhe a palavra:

- E então...? Diga.

- Então... – ele sorri sem jeito com os olhos para o chão e por dentro sinto uma festa louca.

- Pode falar. Não precisa ter vergonha – o encorajei para continuar – Sente-se – dei espaço para que se sentasse á minha frente.

- Ok – sentasse á minha frente e me encara – Primeiro de tudo quero dizer que independente da minha resposta não quero que você mude comigo.

- Nunca meu anjo – acaricio sua face – Eu te amo mais que tudo e não será isso que ira mudar meu sentimento com você – sorrio dando forças.

- Tudo bem Tom. Não vou demorar com isso – abaixa novamente a cabeça - Eu... Eu... Eu recuso sua proposta – e então me sinto ferver.

- O que? Como assim? Por quê?

- Tom, eu não... Não estou pronto ainda e não quero empurrar de qualquer jeito – desvia o olhar.

- Mas na hora eu sei que você estará. Por favor, Bill! Não falhe comigo não!

- Falhar? – seus olhos se arregalam - Tom! Você está tentando me forçar a algo que eu não quero!

- Não estou te forçando a nada Bill.

- Ah não? E o que você esta fazendo então?

- Tentando te compreender e fazer com que todos tenham direitos iguais.

- Desde quando isso virou uma constituição dos Estados Unidos? Nós temos tudo igual por aqui. Não sei onde você vê injustiça.

- Ah não sabe? Pois eu sei! A injustiça está no meu rabo! – apontei para o mesmo.

- Já estou cansado disso tudo! Se não é por bem...

- É por mal – puxei seu corpo junto ao meu, mordendo e chupando tudo que era pele que encontrava. Ferozmente encontrei seus lábios e o beijei contra o gosto do meu gêmeo que gritava para que eu parasse e tentava nos afastar. Joguei-o na cama, fiquei por cima do seu corpo, segurando seus pulsos no alto e prensando nossas barrigas para que este não escapasse.

Bill virara seu rosto sempre quando tentava lhe beijar, fechando os olhos fortemente já com o rosto cheio de lágrimas e me pedindo para parar. Não, eu não estava aceitando aquela situação que somente eu fazia tudo. Senti meu membro crescer e quando Bill também sentiu, parou de reagir a mim. Pude então beija-lo mais a vontade, sugando sempre seus lábios. Pedi passagem para entrar em sua boca e no início este se recusou, prensei mais nossos corpos e por falta de ar, meu gêmeo abriu a boca e aproveitando, invadi sem pensar duas vezes, enrolando minha língua na sua e explorando cada pedaço da sua boca.

Já estava louco com aquilo. Com uma mão nos seus pulsos, passei minha mão livre no elástico da sua calça de pijama e desci até suas coxas. Acariciei seu membro por sobre o pano da boxe apertando de leve e ouvindo um leve gemido do meu pequeno irmão:

- Calma... Vou fazer direitinho.

- Não Tom! Eu não quero! Para! Se você continuar, nunca mais olho para sua cara.

- E se eu parar você faz o mesmo.

- Não. Eu prometo, mas, por favor... Para com isso! – soluçava entre palavras.

Quando percebi o que estava fazendo parei de imediato, me levantando de cima de Bill e me sentando do seu lado. Bill levantou suas calças e levantou-se da minha cama, caminhando para fora do quarto e fechando a porta atrás de mim, sem ao menos me lançar o olhar.

Me senti tão sujo e com raiva de mim mesmo. Como eu pude violar meu gêmeo que é tão fraco? Depois de um tempo, sai do meu quarto e no corredor ouvi meu irmão soluçar.

- Me desculpe – falei para mim mesmo.

Desci as escadas e fui abri a porta principal da sala. Peguei minhas chaves na mesa e sai da casa. Precisava refrescar a mente e meus nervos. Vou para meu clube favorito em Hamburgo e chagando no mesmo, sento-me em um sofá afastados dos demais.

Aos poucos, com a bebida consigo esquecer o que se passou á pouco tempo. O clube não estava muito cheio. Repouso minha cabeça no encosto do sofá e quando levanto sinto fortes olhos me encarando. Era uma bela moça, de pele morena, um belo par de lábios, cabelos castanhos claros com leves pontas enroladas e um olhar muito cheio e sexy que estava no sofá do outro lado do clube me fitando timidamente.

Com cuidado para não tombar (por causa do alcool) me levanto e me caminho até ela e me sento ao seu lado:

- Posso saber por que uma linda mulher está sozinha aqui? – ela sorri.

Conversamos a noite toda. Descobri que se chamava Ria Sommerfeld e que era seis anos mais velha que eu e que é metade asiática. Contei sobre mim, que era músico e tocava em uma banda. A cada vez que ela me olhava eu me apaixonava mais. No final da noite apenas rolou uma troca de telefones e claro, um beijo muito quente e apaixonado. Dei carona para minha mais nova “amiga” e fui para minha casa.

Eu estava nas nuvens. Aquele sentimento me era estranho com uma mulher. Quando me lembrei de Bill no dia seguinte ao acordar, sabia que teria que falar a verdade.


Eu não amava-o mais.
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 2 Icon_minitimeSáb Ago 25, 2012 5:39 pm

\o/

Como assim Tom???????? Tadinho do Bill :oO:

Continua.......
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 2 Icon_minitimeDom Ago 26, 2012 11:35 pm

Pamela Marcondes escreveu:
\o/

Como assim Tom???????? Tadinho do Bill :oO:

Continua.......

ta que gosto da Ria mais e o Billzim' ????
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 2 Icon_minitimeQua Ago 29, 2012 9:58 pm

Li bem? Ria? :c
Quando eu tiver melhor de humor eu volto pra ler, não dá pra eu ler sobre a Ria ~vadia~ e ficar numa boa hoje. x_x
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 2 Icon_minitimeDom Set 02, 2012 2:04 pm



Capítulo 12 : Ich Brech’ Aus





Tom On:




Normalmente seria mais um dia que eu iria acordar e ver a face do meu irmão perto da minha e suspirar por tê-lo sempre junto a mim. Eu concerteza iria beija-lo, mesmo este estando dormindo e iria lhe acariciar a sua macia pele do rosto até que meu pequeno acordasse, mas não, hoje seria diferente. Levanto-me e com a mesma roupa de ontem (não me troquei antes de dormir por causa da bebida) vou para o banheiro mais próximo fazer minha higiene matinal.

Minha face no espelho esbanjava um brilho maior, como se eu acabasse de voltar de umas boas férias. Embora ainda estivesse cansado (estávamos trabalhando no novo álbum e não tínhamos tirado férias) meu olhar parecia animado e eu sabia o porquê. Sim! Aquela garota... Aqueles olhos, o sorriso... Claro! É ela! E eu estava de certo modo (e por um milagre) apaixonado por ela. Termino minha higiene e sigo para fora do meu quarto.

Sondo a fechadura do quarto do meu irmão e vejo que este ainda dormia tranquilamente. Já se era meio-dia e teria que acorda-lo para as gravações e acertos do álbum. Abro devagar a porta e me aproximo da tal cama cheia de cobertores e travesseiros, chego perto e me sento pensando em como iria acorda-lo sem que este não perceba nada. Estava me sentindo estranho, era como se tudo que eu sentisse por ele sumisse e se tornasse um verdadeiro vazio dentro de mim. Aquilo estava me incomodando. Acaricio sua pele:

- Billie... – sacudia seu ombro devagar – Billie... Acorda vai...

- Tom? – aos poucos os olhos preguiçosos do meu gêmeo abriam-se e me fitavam – Que foi? Quais as horas?

- Meio-dia Bill. Temos que ir para o estúdio junto com os demais para acertas algumas coisas – silencio. Bill me encara e depois desvia o olhar.

- Hum... Pode sair. Encontro-te lá embaixo – fala e fecha os olhos, me dando as costas.

- Só não durma ok? Á noite eles estarão aqui e temos que arrumar essa baderna!

- Tudo bem. Pode ir.

Levanto-me da cama e depois saio do seu quarto. Meu irmão estava estranho, um tanto frio e nada, nada doce e sorridente como antes. Será que foi por causa de ontem? Antes de bater a porta, ouço suspirar pesado.

Fui ao banheiro tomar meu banho. Estava outra vez a pensar em Ria, concentrado nos meus pensamentos, visualizando seus lábios se abrindo para cada palavra, seus olhos alegres, seu lindo corpo de curvas e seu belo decote enquanto me masturbava demoradamente e prazerosamente. Ouço um barulho estridente indo para o chão na sala de estar, me enrolo na toalha e vou até o andar debaixo e encontro um Bill chorando em meio á cacos de vidros:

- O que aconteceu aqui? – me agacho ao teu lado.

- Me desculpe Tom... Acho que quebrei o nosso porta-retratos sem querer enquanto atendia o celular – no chão, vejo um retrato nosso, no começo do nosso “namoro” em que estávamos em uma festa com amigos.

- Esta tudo bem, são só cacos – aquela ultima frase foi com duplo sentido para mim mesmo e por dentro me senti mais vazio por um instante.

- Mas esse porta-retratos foi você que me deu... – pega a foto por entre os cacos e se encosta-se à parede.

- O importante é a intenção – abraço-o com carinho e sorrio torto.

- Estávamos tão felizes neste dia. Olha só a sua cara de bobo alegre! – sorri olhando a tal foto.

- É – pigarreio – Nós éramos felizes.

- Não somos mais? – o mais novo me encara com seu olhar inocente e curioso.

- Claro que somos! – forço um sorriso.

- Estou me referindo ao termo casal Tom! – seu olhar era óbvio.

- Hum... Céus! Olhe! Ainda estou de toalha, acreditas? – tento sair do assunto, me levanto.

- Melhor se trocar – levanta-se também – Fiz seu café hoje – passeia suas mãos pelo meu peito sorrindo.

- Ok Bill – tiro suas mãos do meu peito – Deixe-me me trocar.

Sigo em direção á escada e quando olho rápido para ver Bill, este está com a testa franzida. Sinto-me culpado e traidor. Isso não pode ficar sufocado em mim:

- Depois do café, temos que conversar – sigo ao meu quarto.

No café todo, meu irmão se mostrava empolgado... Até demais:

- Tommi, Tommi, Tommi! No nosso próximo aniversario podemos ir á um parque! O que achas?

- Parece ser uma boa ideia! – enfio uma colher de morangos á boca.

- Podemos alugar um só pra gente e convidar somente nossos amigos.

- Pode ser – sorrio sem dentes.

- Hey Tom! Porque esta assim? É por causa de ontem? – abaixa o olhar timidamente com sua voz fraca.

- Me sinto sujo por ter feito aquilo.

- Não te preocupas – acaricia as costas da minha mão – Eu te perdoo e te entendo – sorri alegre e como aquele sorriso me matava por dentro por estar enganando-o.

- Bill... Tenho que te contar algo – tiro minha mão da sua.

- O que foi? – leva a caneca de chá para a boca.

- É complicado... – massageio as têmporas.

- Diga! Eu estou aqui sempre a te apoiar contra tudo e todos.

- Bem... Não é com ninguém não. É sobre eu e você.

- Hum... E o que tem? – posiciona a caneca na mesa e me encara.

- Olha, não quero te magoar entende?

- Você nunca me magoa Tom! – acaricia minha bochecha esquerda.

- Para Bill! – tiro sua mão do meu rosto.

- O que há? Eu sempre te acariciei! E você sempre gostou!

- Isso era quando eu...

- Você...?

- Quando eu era apaixonado por você Bill! - desabafo e encaro-o.

- E não é mais? - sua voz sai fraca e tremula.

Eu tinha que lhe dar uma resposta. Estava confuso com meus sentimentos. Quando conheci Ria, algo se abriu dentro do meu peito e aquilo que eu sentia por Bill tinha ficado para trás contra minha vontade. Eu não queria parar de amar meu gêmeo, mas naquele momento, ele não ocupava minha mente.

- Não. – respondo-lhe seco e desvio o olhar.

Longos minutos de silencio sem ao menos um movimento. Meu gêmeo quebra o silencio.

- Quem é?

- Quem é o quê? – encaro-o novamente.

-QUEM É A DESGRAÇADA QUE VOCÊ VAI TROCAR POR MIM?! – ele agora gritava.

- Tem que ser alguém? - rolo meus olhos.

- TEM! EU FAÇO TUDO POR VOCÊ TOM! TUDO! TE DOU AMOR, ATENÇÃO, CARINHO... POR QUÊ? – gritava enquanto lágrimas escorriam pelo seu rosto.

- Tudo bem. Não vou mentir pra você – suspiro forte – Ontem, quando ouve aquilo, eu sai e fui naquele clube e então... Eu conheci uma moça e bem, me apaixonei.

- Do dia pra noite então você não me ama mais?

- Não é assim Bill... – tentava acalma-lo.

- Me diga o que ela tem que eu não tenho! FORA A BUCETA DELA QUE VOCÊ ESTÁ LOUCO PRA COMER!

- Para de histeria Bill! Nós sabíamos que isso iria acontecer.

- Não! Eu imaginava que ficaríamos juntos até a morte porque VOCÊ PROMETEU!

- Billie... – vou até o seu lado e lhe abraço fortemente – Você é meu irmãozinho e aquilo entre a gente estava errado. Acho que já é a hora de cada um seguir a sua vida e fazer a sua família – acaricio seu rosto - Eu não sei o que houve comigo e com meu sentimento “a mais” com você. De repente ela apareceu e tudo... Tudo sumiu.

- Tom! Se a-f-a -s- t -e de mim!

- Ok. Me desculpe – saio de perto do mesmo e vou para o meu quarto.





Bill ON:




Depois do ocorrido na noite anterior, eu ainda estava com raiva do meu irmão por me violar daquela forma e o desgraçado ainda foi me acordar com aquela cara de pau. Ok! Eu não resisto aquele rosto lindo e claro, depois de uma pequena amostra da minha raiva, me esfriei enquanto este foi tomar seu banho.
Com preguiça, fiz minha higiene matinal e fui para a cozinha preparar alguns pratos de frutas (que o Tom ama) e ervas naturais. De repente o celular de Tom toca. Atendo:

- Alô?

- Tom? – uma voz feminina ecoava do outro lado da linha.

- Não, não... Aqui é o Bill. O gêmeo dele.

- Ah sim Bill! O Tom esta?

- Ele está no banho... – ela já me conhecia? - Quer deixar recado?

- Haha! Acho que não será necessário. Só diga que a Ria está indo para a casa de vocês.

- Hum... Claro! E a senhora é a... Amiga dele? Não te conheço – rio tímido.

- Hahaha! Se esse for o termo, tudo bem!

- Termo? Como assim?

- Se o seu termo de amiga é aquela que você diz estar apaixonado, tudo ok! – ela ria do outro lado (conserteza da minha cara)

- Apaixonado? – o que diabos Tom fez com aquelazinha?

- Bem, eu e seu irmão... Nos conhecemos ontem. Ele é incrível!

- Ah sim... – é claro que ele é incrível! – Vocês então são... – estava com medo da resposta. Só esperava que aquilo fosse uma brincadeira da parte dela.

- Um casal – a mulher completou quase cantando e aquela palavra me fez o coração acelerar. Me senti tonto, prestes a desmaiar. Me apoio na estante de bebidas e retratos e quase indo para o chão, levo o nosso retrato, meu e de Tom.

- Alô? – ela continua a falar. Desliguei quando ouvi Tom descendo rapidamente. Guardei o celular no bolso da blusa.

- O que aconteceu aqui? – se agacha ao meu lado.

Falei a primeira desculpa que veio a minha cabeça quando visualizei o que tinha feito. Eu acabara de quebrar o nosso retrato, uma prova do começo do nosso amor. Ele como sempre, me acalmou e me abraçou. Estávamos lindos naquela foto e o porta-retratos foi Tom quem me deu. Me senti traído e mais ainda quando ele me falou que ÉRAMOS felizes. Eu sabia muito bem que Tom estava me enganado. Eu sentia.

Depois de tudo ele só me disse que queria conversar e pelo jeito seria bomba. Tentei alegra-lo com a ideia do nosso aniversario mas ele continua estranho, até que ele me contou tudo. Tudo o que eu não queria ouvir:


“- Quando eu era apaixonado por você Bill!
- E não é mais? – tudo em mim se derretia por ansiedade.
- Não – responde-me seco e desvia o olhar.”


Sabe quando você queria estar em qualquer lugar, ouvindo tudo menos aquilo? Então... Eu só conseguia me afogar em pensamentos e um filme de tudo que se passara durante tudo, todo o nosso relacionamento passava em minha mente. O meu amor por ele desde que éramos pequenos, o nosso primeiro beijo naquele quarto de hotel quando ele pensava que eu estava dormindo, da nossa bagunça com nossos amigos, da nossa jura de eterno vou te amar, de quando fiz a cirurgia e ele sempre esteve lá... Da nossa primeira vez. Com isso tudo, meu sangue ferveu em imaginar que fui trocado por uma noite qualquer. Eu dei duro pra conseguir o Tom só pra mim e ela só estalou os dedos e já tinha-o em seus lábios. Não!
Sai do meu controle. Gritei com meu gêmeo. Eu não podia aceitar! Por que Céus? Eu tinha que fazer algo.

Depois do ocorrido, Tom foi para o seu quarto e me largou na cozinha desesperado. Tinha que falar com alguém, desabafar e tentar me ajudar:

- Alô?

- Andreas? Você tem um tempo?

Falei tudo para o meu (e do Tom também) melhor amigo. Ele sabia que tínhamos um caso, somente ele. Falei que estava um caco e este apenas me deu forças dizendo que iria me ajudar.

Á noite, a campainha de casa toca e quando abro a porta lá estava ela: A garota que roubou o meu Tom. Sim, ela era bonita, tinha suaves lábios e seus olhos transmitiam paz. Usava um vestido cinza-escuro apertado até as coxas, e um salto preto.

- Oi Bill! O Tom está?

“Não para você sua vadia” – Sim. Está sim. Entre – dei espaço e esta entrou – Sente-se, irei chamar o SEU Tommi – olhei-a com falsidade enquanto subia as escadas em direção ao quarto do mesmo.

- Toooooom! – grito quando abro sua porta e vejo-lhe dormindo – Tooooooooooom! Acorda! – caminho até ele.

- Ã? Ã? Que aconteceu? – acordava assustado – Os meninos chagaram para as gravações?

- Sua vadia está aí – sorrio falsamente como fiz com a Vadia, quer dizer, Ria.

-Ã? Ria? Ela está? – este sorri e por dentro sangro por não ser mais o motivo do seu sorriso.

- Sim – digo baixo e saio do quarto, sem esperar por seu recado.

Desço as escadas e encontro a (vadia) Ria fuçando em nossos retratos e decorações:

- Gosta de decorações?

- Ah sim! –vira-se rapidamente e me encara – Vocês são muito parecidos.

- Claro... Idênticos – forço um sorriso – Tom é um cara legal.

- Sim.

- Ele é tudo para mim – fito seus olhos – Não vacile com ele. Se está com ele só por dinheiro, eu te entrego uma boa quantia e...

- O quê? – me interrompe – Achas que estou com Tom por dinheiro? Não! Eu amo seu irmão desde quando eu o vi! - ela mexia os braços como uma galinha louca – Acredite em mim Bill.

- Ria? – Tom aparecia do alto da escada – O que acontece aqui?

- Nada não Tommi – o que? Este é o meu apelido para ele! Só eu podia chama-lo assim! – Bill estava me explicando como podem ser tão parecidos – sorria.

- Haha! Pois é! Somos idênticos! – se aproxima de nós.

- Mas devo discordar! Você sem dúvidas é o mais lindo! Sem ofensas Bill!

“Imagina sua vaca...” – Haha, eu entendo – falo sem graça.

- Vamos, vim para te buscar e ir para aquele lugar que te falei.

- Ah sim! Vamos!

- Mas antes... – meu coração congelou. Ria se aproximou de Tom e sem se importar comigo, beijo-o na minha frente. Eu ainda tinha que aturar aquilo? Tom no começo me olhou com certa piedade, mas logo que foi agarrado já beijava a tal sem se importar com minha presença.

- Bom, eu vou indo também – interrompo antes de pular no pescoço da outra.

- Vai para aonde Bill? – Tom cessa o beijo, ainda com os braços na cintura da morena e me pergunta na maior cara dura e minha vontade era responder que iria pra puta que pariu arranjar uma puta pra mim também.

- Sair com o Andreas.

- Ok. Não volte tarde viu? – me trata como uma criança.

- O mesmo – digo seco, pego minhas chaves e saio para a garagem encontrar meu Audi A4

Dirijo até a casa de Andreas, estaciono meu carro e abro o portão. Aperto o interruptor da porta:

- É o Bill.

Logo após, Andreas aparece na porta:

- E aí? Entre – me deu espaço para entrar.

Entro e me sento em um sofá próximo, logo após Andreas:

- Está tudo bem?

***suspiro forte – Não Andreas –inclino-me para frente e massageio as têmporas.

- Calma Bill! – aperta minha perna - Tom só deve estar confuso.

- Ele sorriu quando eu falei o nome dela – arrumo uma mecha branca do meu cabelo.

- Então... – ele se levanta, dá uma volta e volta o olhar para mim – Temos que ir para o plano B.

- E qual seria?

- Surpresa! Você vai gostar!


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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 2 Icon_minitimeDom Set 02, 2012 5:22 pm

Mas que que isso????? Pra na melhor parte RUM
Ai que dó que me deu do Bill, me imaginei na pele dele )):
Bom estou aguardando para ver o que acontece ((:
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 2 Icon_minitimeQua Set 05, 2012 7:18 pm

Pamela Marcondes escreveu:
Mas que que isso????? Pra na melhor parte RUM
Ai que dó que me deu do Bill, me imaginei na pele dele )):
Bom estou aguardando para ver o que acontece ((:

essa é a unica historia que eu nao queria a Ria presente u,u

mais enfim..continue liebe e no demore ^^
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 2 Icon_minitimeTer Set 11, 2012 11:54 am

Continua Liebe *-*
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 2 Icon_minitimeDom Set 23, 2012 11:12 pm

cade a fic liebe necessito demais...
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MensagemAssunto: Re: Unsere Geschichte   Unsere Geschichte - Página 2 Icon_minitime

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