FORGOTTEN CHILDREN

Então eu postei a fic no lugar errado e ela foi removida KKKKK,vou postar a sinopse e se elguéem quizeer ler
eu posto o #1º capitulo!

Sinopse: Nós vemos, nós sentimos, acreditamos, assim como você. Nós rimos e choramos, queremos viver assim como você. Olhos sem felicidade, todos os sonhos foram sufocados. Perdido e tão sozinho, é assim que eu me sinto quando você não está comigo. Porque querem me separar de você? Porque querem fazer sentir-me invisível sem você?

.~x~
Classificação: +16
Gêneros: DarkFic,Drama e Suspense...
Avisos: Tortura, Violência
~x~
Metade da sinopse faz parte da tradução de uma letra do Tokio Hotel. Os personagens Bill, Tom e mãe não são meus, o resto sim...
~x~

Alguéeem quer leer??? *uuu*

PS: EM ALGUMAS PARTES CHORAR É INEVITAVEL,E TEM PARTES VIOLENTAS..
OS KAULITZ TINHAM ENTRE 7 E 8 ANOS NA FIC!

Posta.

Postando *----*


Capitulo #1 : É NOSSA CULPA?
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Angustiados, cansados, quase sem vidas, íamos obrigatoriamente todos os dias para aquele lugar. Era o inferno, as pessoas de lá pareciam o demônio em pessoa. Aquilo me afligia diretamente no coração que mal conseguia respirar, pois não sabia se eu e Tom íamos sair vivos dali. Um dia normal, mas uma vez entramos no inferno. Olho diretamente nos olhos de cada um, Tom facilmente os ignora, mas eu não. Me sinto tão torturado que não consigo os ignorar. É como se estivessem me observando todo o tempo, com um binóculos, não me sentia a vontade. Eu estava morrendo, fisicamente e emocionalmente. Mas eu era uma criança. Quem vai dar valor a uma criança?
O dia começou, e já começou chuvoso. A forte, fria e com ventanias só aumentava minha vontade de ficar no meu pequeno aconchego quentinho. Mas o dia estava começando, isso era sinônimo de levantar da cama cedo e enfrentar o dia. Mesmo sabendo da bronca que ia levar, continuava na cama, mas acordado. Tom ainda dormia tranqüilamente com o som da chuva lá fora. A qualquer hora, minha mãe podia entrar no quarto e acabar com aquele silêncio.
- Não acredito que ainda estão dormindo! Vocês sabem que horas são? Cinco e quinze! Poisé, está tarde não é? Então vamos tirando esse corpinho da cama. – grita a mamãe calmamente
- hmmmm... * gemido *
- kgfdkdfjhg – resmunga Tom
- Vamos crianças! Tem de estar no colégio às seis horas.
- droga mãe... –resmungo
- Vou contar até cinco, se não levantarem puxo vocês pelo pé.
- ... – eu e Tom ficamos em silêncio
- um... dois ... – puxa meu pé – TRÊS!
- droga mãe! – grito – você disse até cinco!
- adoraria contar até cinco, mas daqui a cinco segundos vai dar cinco horas e dezessete minutos. Não podem se atrasar!
- mas mãe...
- shiu! Agora é a vez de Tom – fala baixinho
- essa eu quero ver...
- Tom! Vou contar até cinco pra você se levantar daí. Um... dois... – mamãe se prepara para puxar o pé de Tom – e... TRÊS! – puxa seu pé e eu caio na gargalhada
- Ah mãe! Você interrompeu meus sonhos de novo!
- Tava sonhando com o que por acaso?
- Sonhei que uma vaca puxava meu pé...
- Uma vaca é? Agora vai sonhar que uma vaca vai correr atrás de ti, vem cá seu moleque! – corre atrás de Tom, enquanto os dois riam histericamente – te peguei! Vai tomar um belo banho agora!
- mas mãe, ta frio.
- existe banho quente nessa casa. Bill! Vai tomar banho!
Não existia mãe mais legal que a nossa neste mundo. Nosso dia começava assim, cheio de risos, correria, alegria. Só ela pra me fazer feliz logo no começo do dia. Depois de estarmos prontos, mamãe nos deixava na porta do colégio para ter certeza de que ninguém ia nos agredir. E lá estávamos, no primeiro inferno do dia. Entravamos, todo mundo olhava para agente. O que tínhamos de errado? Éramos seres estranhos entrando na porta do colégio? Não, eram apenas Bill e Tom entrando. Não era a mesma coisa? Era o que pensavam. Entravamos com cuidado para tentar não atrapalhar ninguém, estavam concentrados. Chegamos tarde, era prova. Os professores estavam a nos olhar. Sentamos um perto do outro e começamos a prova. Estávamos concentrados, eu na minha prova e Tom na dele. Mas os professores enxergavam: eu estava concentrado na prova de Tom e ele na minha. Logo, formos para a direção. Éramos inocentes, tenho culpa do professor me odiar? Desculpe se sou diferente dos outros. Tentamos nos salvar e voltar a fazer nossa prova, mas avisaram a nossa mãe que não estávamos nos comportando. Que tipos de pessoas eram aquelas que implicavam e duvidavam de crianças de 7 anos? Contamos para a mamãe, ela acreditou na gente. Aliás, ela era a única que acreditava e gostava de nós. Logo, ela nos mandou para o segundo inferno do dia já que ela não tinha tempo pra nós, pois trabalhava o dia todo. Nossa avó era uma pessoa confiável, maravilhosa, carinhosa. O problema era quem morava lá. Nossa prima definitivamente não ia com nossa cara, simplesmente isso. Mas não tinha outro lugar para ficarmos, não podíamos ficar sozinhos em casa. Era a única opção além do colégio. A vovó não ficava em casa segunda, então era só eu, Tom e nossa primazinha. Tradução: angústia. Eu morria de medo dela, Tom mal chegava perto nem falava com ela. Não podíamos nem respirar que ela reclamava. Tudo o que fazíamos era errado, tudo o que fazíamos era pecado. Nós éramos o erro, nós éramos os indesejáveis da família. Tudo era nós, mas na verdade, eram os outros. O que fizemos para merecer isso? Deixa eu pensar... nada? Acertou. Tom me defendia daquela garota, Tom me defendia de tudo. Era ele meu protetor, meu anjo, meu presente, meu tudo. O que seria de mim sem ele? Podem os dias se passar, podem tentar nos separar, mas o que sentimos um pelo outro não vai mudar. Sim, era esse nosso inferno, o medo de nos separarem. Por isso o mundo estava contra nós. O mundo era invejoso. Nossa união era forte, e o mundo tinha inveja disso. Pode o colégio está contra gente e a insignificante de nossa prima implicar, mas sobreviveremos a isso.