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 Darkside of the sun - O amor é só uma guerra

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Jocy Tokita
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MensagemAssunto: Darkside of the sun - O amor é só uma guerra   Darkside of the sun - O amor é só uma guerra Icon_minitimeQui Jan 27, 2011 5:45 pm

Bom Gente, sou nova por aqui....

Esta é minha primeira fic... eu espero que gostem...

[img]Darkside of the sun - O amor é só uma guerra Imagempec[/img]

Autora: Jocy Tokita
Personagens: Miranda, Bill, Shayera, Tom, Gustav, Georg, Lisandra, Lisabetta, Natalie e outros
Gênero: Drama e Romance
Sinopse: Miranda Rivera é uma rock star que se vê mergulhar no mundo sombrio da depressão, e só um amor inesperado poderá mudar isso.
Avisos: Contém sexo, nudez e álcool.

Epílogo

Estou no meu quarto, é de manhã. Eu não quero me levantar. Meu nome é Miranda Rivera, tenho 21 anos, sou vocalista de uma banda de rock espanhola chamada Liu King. Depois de 5 anos de estrada finalmente alcançamos a fama. Mas nada disso me traz felicidade. Minha mãe me abandonou quando eu ainda era um bebê e meu pai eu não conheço.
Passei a minha vida inteira mendigando carinho, atenção, em busca de algo que pudesse chamar de meu. A saída estava na musica. É uma das poucas coisas que me faz continuar vivendo.
Eu faço o tipo bad girl. Uso essa mascara para me defender, mas no fundo eu sei que sou uma garota frágil que busca urgentemente de um abraço de amor. Sinto-me com medo, como um bichinho assustado, querendo fugir... Mas eu não sei para onde...



E então? Eu posto?
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MensagemAssunto: Re: Darkside of the sun - O amor é só uma guerra   Darkside of the sun - O amor é só uma guerra Icon_minitimeQui Jan 27, 2011 5:52 pm

Nossa, amei a sinopse Jocy.
É claro que posta liebe, quero muito ler Very Happy
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MensagemAssunto: Re: Darkside of the sun - O amor é só uma guerra   Darkside of the sun - O amor é só uma guerra Icon_minitimeQui Jan 27, 2011 5:59 pm

Posta sim *-*
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MensagemAssunto: Re: Darkside of the sun - O amor é só uma guerra   Darkside of the sun - O amor é só uma guerra Icon_minitimeQui Jan 27, 2011 8:59 pm

Fanfic movida para 'Fanfics'

MOTIVO.
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MensagemAssunto: Re: Darkside of the sun - O amor é só uma guerra   Darkside of the sun - O amor é só uma guerra Icon_minitimeQui Jan 27, 2011 10:27 pm

Capítulo 1
Los Angeles


Por Miranda.

O sol estava entrando pela janela, eu não queria me levantar, ouvi os passos firmes de Shayera e o abrir da porta:
-Miranda! - Ela parecia nervosa
-...
-Miranda! Você está me ouvindo?
-Estou...Não precisa gritar...-Minha voz custava sair.
-Nós precisamos conversar.
-Eu não estou a fim de conversar com ninguém.
-Nem comigo?
-Com ninguém.
Ela sentou ao lado da cama e ficou me olhando, sua expressão de preocupada. Um silêncio se instalou entre nós. Depois de um longo tempo ela continuou:
-Miranda, o que há com você?
-Você veio de Los Angeles, para me perguntar isso?
-Não. Eu vim para saber onde está minha melhor amiga. Cheia de alegria e energia.
Eu nunca fui feliz, mas disfarçava muito bem.
-Shayera, sem sermão por favor.
Shayera e eu éramos amigas de infancia. A mãe dela é filha de espanhóis e conheceu minha mãe antes dela desaparecer, ela sentia necessidade de cuidar de mim e me tratava como filha dela. Para mim que morava de casa em casa em Barcelona, era muito importante. Eu passava férias na casa da Shayera quando era criança, em Munique na Alemanha. Desde então aprendi a falar alemão. Shayera tem 21 anos, mas sua mentalidade é de uma senhora de 30 e uns.
-Eu estava em Nova York...-Ela respirou fundo -...quando recebi uma ligação, me dizendo que você estava descontrolada e teve um acesso de furia e brigou com todo mundo. Se eu conhecesse você diria que é mentira. Mas parece que não a conheço afinal.
-Shayera...eu...
-Corte nos pulsos? Miranda, você tentou se matar!
-Shayera, você não entende...
Foi por impulso. A mesmice me cansava. Eu me sentia um lixo. A morte talvez fosse a saída para toda aquela dor que eu sentia.
-...não sabe como me sinto sozinha.
-Miranda, e nós? Seus amigos?
-Eu...Não. Não sei o que dizer.
-Então, não diga nada. Só me abrace. - Eu a abracei e a unica coisa que pude fazer foi chorar.
Shayera mora em Los Angeles, a 3 anos. Ela foi descoberta como modelo em um shopping de Munique aos 13 anos. Ela se destacava pela beleza e por sua estatura.
-Miranda, quero que venha morar comigo em Los Angeles.
-Eu não vou deixar Barcelona.
-E eu não vou deixar você!
-Mas e a banda? O que será da Liu King?
-Já está resolvido. As meninas concordaram, elas sabem que é pro seu bem.
-...
-Eu amo você demais. Não quero que na lhe aconteça.
-Tudo bem, eu não tenho para onde fugir.
-Ótimo! Agora levante e vamos arrumar as malas!
Eu jamais diria Não para Shayera, naquele mesmo dia embarcamos para Los Angeles. O que o futuro nos reservava, só o tempo diria...

EDITADO:

Capítulo 2
Comet


Por Miranda

A vida em Los Angeles estava indo bem. Mas eu sempre sentia que faltava algo. A mídia nunca soube do ocorrido em Barcelona, se soubesse não me deixariam em paz. Eu era vigiada 24 horas por dia. Me sentia ainda mais prisioneira.
Eu me esforçava para que meus amigos pensassem que eu estava bem. Mas só eu sabia como eu sofria.
Era o fim do verão. As meninas transbordavam felicidade. Minhas amigas e companheiras de banda, que estudam comigo desde o jardim de infância: Lisandra, a baixista, Lisabetta, a guitarrista, Victoria, a baterista. Não era para não estarmos contentes, fomos convidadas para o Comet, na Alemanha! Mas nem isso, me deixava feliz.
-Miranda! É o Comet! - Lisandra, eufórica como sempre.
-Legal...- Eu respondia com indiferença, a dor lhe ensina como ser fria.
-Gente, será que a banda Tokio Hotel vai estar lá? - Victoria, a depravada.
-Por que Vick? - Lisabetta, a Louca.
-Porque eu adooooro aquele Gustav! Eu amo um gordinho...Você já viu a bunda dele? - Realmente uma depravada.
-Oh! Deus... - Disparamos a rir, fazia tempo que eu não sorria.
Berlim era uma cidade linda. Victoria era hispano-alemã. Filha de pai espanhol e mãe alemã. Os pais dela se separaram a 10 anos e desde então ela vive com o pai na espanha. A viagem fora cansativa, mas a vista compensava tudo. Enquanto elas se arrumavam, eu olhava da janela...Buscando algo, ou quem sabe alguém...



Capítulo 3
À primeira vista


Por Bill

Chegamos ao evento. Era o Comet. Parecia que tudo ia ser igual a todos os anos. Tapete vermelho, fãs, entrevistas. Eu, Tom, Georg e Gustav. Era uma dia de sol. O Verão estava acabando. Enquanto Tom falava a um reporter sobre turnê, mulheres e viagra, eu desviei a atenção por um segundo...foi quando a avistei. Alta, morena, cabelos pretos e olhos azuis; opacos por uma tristeza profunda. Ela parecia querer fugir dali. Ela passou tão perto de mim, que pude sentir seu cheiro. Eu a acompanhei com os olhos...ela sequer me notou.
Quem era ela? Eu não sabia. Mas eu comecei a sentir por ela sensações que até hoje não consigo explicar. Eu não parava de pensar nela. A procurei durante o evento inteiro, senti uma enorme tristeza de pensar que jamais a veria. Mas de longe a avistei. Estava ainda mais linda. Calça preta colada, camisete branca e jaqueta de couro. Seus grandes cabelos pretos estavam soltos e levemente enrolado nas pontas, a maquiagem era discreta. Fazia muito tempo que eu não me encantava por alguém assim. Para ser sincero, acho que nunca me encantei tanto por uma mulher, como me encantei por ela, naquele momento eu poderia até afirmar que era amor a primeira vista.
Tom acabou percebendo que eu a olhava. Ao meu ouvido ele me disse:
-Miranda Rivera...
-O quê?
-A moça que você tanto olha, se chama Miranda Rivera.
Tom realmente me conhecia melhor do que ninguém.
-Como você sabe o nome dela? - Eu perguntei curioso.
-Ora, eu as vezes leio revistas...
-As unicas revistas que eu já vi você ler são as da PlayBoy.
-É sério! Eu li uma materia sobre a banda dela, Liu King. Me chamou muita atenção, não é todo dia que você uma banda de garotas, de rock, fazer sucesso.
-Isso é...
-Elas tem um som legal, e belas integrantes. Miranda é minha favorita...
-Tom!
-Ora ela é linda! Você puxou a mim, tem bom gosto.
-Aff..
O anuncio que nós vencemos, veio logo em seguida. Melhor banda. Eu estava eufórico, ganhar premios era sempre bom. Meu discurso foi rápido. Do palco, eu procurei por ela, enquanto eu falava. E seu olhar meio sem querer acabou encontrando o meu. Depois da premiação, procurei por ela, mas não a encontrei. Desde então eu penso nela diariamente. Eu mal conseguia dormir a noite só de pensar, que nunca mais a veria.


Última edição por Patty Back-K em Sex Jan 28, 2011 9:54 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : FLOOD É EXPRESSAMENTE PROIBIDO! LEIA AS REGRAS)
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MensagemAssunto: Re: Darkside of the sun - O amor é só uma guerra   Darkside of the sun - O amor é só uma guerra Icon_minitimeSex Jan 28, 2011 10:19 am

hummmm to gostando

continua !!!!!!!!
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MensagemAssunto: Re: Darkside of the sun - O amor é só uma guerra   Darkside of the sun - O amor é só uma guerra Icon_minitimeSex Jan 28, 2011 9:58 pm

FLOOD É EXPRESSAMENTE PROIBIDO. ESTOU TE DANDO UMA SEGUNDA CHANCE, MAS SE HOUVER MAIS ALGUM, NÃO SERÁ TOLERADO, TEREI DE BLOQUEAR O TÓPICO.
LEIA.
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MensagemAssunto: Re: Darkside of the sun - O amor é só uma guerra   Darkside of the sun - O amor é só uma guerra Icon_minitimeSáb Jan 29, 2011 4:50 pm

Capítulo 4
Vizinhos


Por Miranda

O Comet foi até legal, mas eu não conseguia sequer aproveitar a festa. Minha mente estava bem longe dali. A Victoria estava toda contente dizendo que os meninos da Tokio Hotel estavam lá, mas eu nem me lembrava de ter visto eles, alias não me lembrava de ninguem, é dificil se concentrar quando as unica coisas que você pensa são a dor e a morte.
-Miranda! - Victoria era a euforia em pessoa.
-Oi Vick.
-Eu trouxe cds pra gente ouvir. - Nós ainda gostavamos de cds, ao inves de iphones.
-Legal...De quem? Aerosmith? Metallica? Guns? Scorpions?
-São alemães, mas não é Scorpions. É Tokio Hotel!
Victoria era fã de verdade de Tokio Hotel, sabia as letras das musicas, os nomes dos integrantes. Tinha todos os cds e todos os dvds.
-Olha que legal... - Eu não os conhecia bem, ouvi algumas musicas. Eu me desliguei do mundo a muito tempo.
-"Olha que legal"? Não! É Mara! Eu trouxe 'Schrei', 'Zimmer 483', 'Room 483', 'Humanoid'! Ah! tem tambem os dvds!
-Nossa!
-Qual você quer ouvir? Room 483? Eu também acho! - Ela sequer me deixava falar.
-Tudo bem...Room 483...
-E música?
-Que tal essa? Parece bonita.
-Sacred? Ótima escolha, Bill escreve muito bem. - Bill, aquele nome eu não iria esquecer.
-Você os conhece?
-Oh! Infelizmente não...-Ela sorriu.
A musica Sacred, era mesmo linda. A voz de Bill Kaulitz era marcante. Só de ouvi-la eu me arrepiava.
"Remenber,
To me you'll be forever sacred
I'm drying, but I know our love will live
Your hand above
Like a dove
Over me
Remenber
To me you'll be forever Sacred"

"Lembre-se para mim, você será sempre sagrada". Eu fiquei imaginando para quem Bill Kaulitz escreveu esta canção e em quão sortuda ela é. Depois fomos ouvir 'Humanoid'. A música era Darkside of the sun, O lado sombrio do sol tudo o que eu precisava naquele momento. O trecho que mais me marcou:
"Will you stand the pain
When I'm by your side?
Will you follow me into night?
They're not gonna get us
We'll be alright
And one day the dark side will shine
For Us."

"Você aguentará a dor
Quando eu estiver a seu lado?
Vai me acompanhar noite adentro?
Não vão nos pegar
Vamos ficar bem
E, um dia, o lado sombrio irá brilhar
Para Nós."

Eu fiquei até emocionada. A letra era demais. Eles eram demais. Eu olhei Victoria que cantava todas as musicas junto com eles.
-Victoria, você...Me empresta estes Cd's?
-Você gostou?
-Sim, eu quero ouvir o resto. Se for bom mesmo, eu vou comprar os Cds.
-Pode ir comprando! Você vai amar!
Naquele dia eu dormi ouvindo Tokio Hotel. A cada música eu me emocionava mais. Eu chorei ouvindo Monsoon e mais ainda ouvindo Don’t Jump, que tinha tudo a ver comigo.
No dia seguinte, eu me senti como se precisasse de uma abraço. Abri a janela do meu quarto e para minha surpresa, na casa ao lado em uma janela em frente a minha, estava Bill Kaulitz. Coinscidencia?
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MensagemAssunto: Re: Darkside of the sun - O amor é só uma guerra   Darkside of the sun - O amor é só uma guerra Icon_minitimeDom Jan 30, 2011 1:47 am

Realmente ela vai amar as músicas (todos amam) Very Happy
Nossa que "coincidência" heim, abrir a janela e ver o Bill .
Estou adorando a fic, continue please, você escreve bem. Very Happy
Curiosa aqui...
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MensagemAssunto: Re: Darkside of the sun - O amor é só uma guerra   Darkside of the sun - O amor é só uma guerra Icon_minitimeDom Jan 30, 2011 9:41 pm

Adri
Realmente ela vai amar as músicas (todos amam)
Nossa que "coincidência" heim, abrir a janela e ver o Bill
Estou adorando a fic, continue please, você escreve bem
Curiosa aqui...

+1
continua !!!!!
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MensagemAssunto: Re: Darkside of the sun - O amor é só uma guerra   Darkside of the sun - O amor é só uma guerra Icon_minitimeTer Fev 01, 2011 4:57 pm

Capítulo 5
Vizinhas


Por Bill

Parecia mentira. Acabávamos de nos mudar para Los Angeles, para gravarmos um novo disco. Eu estava no meu novo quarto, com o Tom. Quando abri a janela: a mulher que tanto procurei, em uma janela em frente a minha, bem na casa ao lado. Meu coração quase parou, eu não podia acreditar. Fiquei sem reação. Seus olhos tristes, agora rasos de lágrimas, me olhavam apreensivos. Se eu pudesse a abraçaria e a confortaria. Daria-lhe proteção em meus braços. Mas havia uma distancia maior do que a que separava as duas casas.
-Que houve Bill? - Tom me perguntou curioso.
-É ela, Tom!
-Ela Quem?
-Miranda! É nossa vizinha. Gott, deve ser o destino!
-Você acredita mesmo nisso? – Ele me disse com sarcasmo.
-Engraçadinho...
Ele não muda mesmo. Eu fiquei ainda mais animado de morar em Los Angeles. Ela servia de inspiração para muitas canções. Eu a observava todos os dias. Ela dormia mal, pouco se alimentava, chorava todos os dias, tomava remédios e sofria muito. E eu sofria junto com ela.
Descobri que não morava sozinha. Ela morava com Shayera Rhowven. Eu nem sabia que elas eram amigas. Quem ficou feliz com a noticia foi Tom.
-Shayera Rhowven? Mein Gott!
-É ela sim!
-Onde é o quarto dela? Eu não vou dormir a noite! Bill cadê o binóculo?
Ele se encantou por ela desde que a viu em uma capa de revista. A conhecemos pessoalmente em um desfile. Tom chegou a conversar com ela, o assunto ele nunca me disse, mas ele ficou muito mal depois. E desde então ele esta decido a conquista-la.
Mas quem me interessava era Miranda. Eu necessitava muito falar com ela, de qualquer jeito...


Capítulo 6
Primeiro Contato


Por Miranda

Era de manhã. Eu e Shayera tomávamos o desjejum, algo raro já que nossas agendas nunca davam certo.
-Sabe quem são nossos vizinhos? – Eu perguntei a Shayera que comia o seu habitual pão integral 7 grãos.
-Não...Quem? – Ela sabia. Mas mentiu, aliás ela mentia muito mal.
-Os Kaulitz...Sabe, Tokio Hotel...
-Sei..Legal. – Ela foi indiferente.
Ela teve algo com o Tom, em um desfile. Mas ela não suporta nem que toque no assunto. Mas eu insistia.
-O que houve com você e Tom Kaulitz?
-Nada...
Eu olhei bem em seus olhos. Ela realmente mentia mal.
-Eu prefiro não falar. Ele é um imbecil.
-Ok...
Eu não toquei mais no assunto. Eu subi para meu quarto, lembrei-me que havia deixado a janela aberta. Quando entrei e fui até a janela, eu pisei em algo. Olhei para o chão...O quê? Aviões de papel?
E eram muitos! Cada um tinha um poema. Algumas eu reconheci como letras de musicas conhecidas. Eu li todos. Mas quem havia me mandado aqueles papeis? Alguma coisa voou pela minha janela era mais um. Nele estava escrito: “casa ao lado”...Quando olhei alguém me acenava...era Bill Kaulitz.
Eu me emocionei. Foi a coisa mais linda que já me fizeram. Eu queria falar com ele, mas como? Eu tive uma idéia, eu não podia gritar. Peguei uma papel, desses de enrolar pão e escrevi com letras grandes e em inglês:

“SÃO SEUS?”

Logo depois veio a resposta:

“O QUE?”

Estava ficando divertido...Nosso primeiro contato seria por cartazes.

“OS AVIÕES DE PAPEL!” – Eu respondi.

Ele sorriu. Era o sorriso mais lindo que eu já vira.

“SÃO UM PRESENTE”
“EU NÃO GOSTO DE DOBRADURAS”
“VOCÊ NEM LEU?” – Sua carinha de decepcionado era a coisa mais lindo do mundo. Aliás, como ele era lindo!
“BRINCADEIRA. EU LI SIM!”
“E VOCÊ GOSTOU?” – Ele me olhava ancioso.
“MUITO!”
“QUE BOM!”
“DE ONDE ME CONHECE?”
“ORA, DAS REVISTAS, DO GOOGLE...”
“NÃO TEM GRAÇA!”
“É BRINCADEIRA! ACHO QUE SONHEI COM VOCÊ”

Deus! Quem sonhava era eu, naquele momento!

“EU AINDA NÃO CONHEÇO VOCÊ”
“TODO MUNDO ME CONHECE”
“PESSOALMENTE, SEU CONVENCIDO” – Parecíamos duas crianças.
“MUITO PRAZER, EU SOU BILL”
“IGUALMENTE. EU SOU MIRANDA”
“NEM VAI APERTAR MINHA MÃO?”

Eu ri dele. Era a primeira vez que eu sorria em muito tempo. Para ser sincera, não me lembro de ter me divertido tanto em toda minha vida.
A minha resposta:

“SO UM MINUTO...”



Capitulo 7
Olhos nos Olhos



Por Bill


Ela sumira. Fiquei desesperado. Justo quando tudo parecia indo bem! O interfone tocou. Nina que trabalha para nós atendeu:
-Senhor Kaulitz, disse que se chama Miranda...
-Manda entrar! – Eu não podia acreditar...
Ela entrou. Parecia mentira, ela estava na minha sala, bem diante de mim. A blusa branca que ela usava destacava o azul intenso de seus olhos, sua boca bem desenhada era um convite a parte, que fazia o contorno de um sorriso mais que perfeito. Eu definitivamente estava encantado por ela.
-Eu vim apertar sua mão. – Ela olhou em meus olhos.
-Então, você vai deixar?
Nós sorrimos juntos. O sorriso dela era muito bom de ouvir, sua voz era perfeita, as mãos eram macias como as de um bebe, seu perfume era marcante e suave e seus olhos como um céu azul em dias ensolarados. Meu coração batia forte. Ela realmente era incrivel.
-É... - Eu tentei puxar assunto. – Eu nem sei por onde começar...
-Nem eu! – Seu rosto ficou levemente vermelho – Faz tempo que não faço novas amizades...
-Essa vida de famoso tem suas desvantagens...
- A vida da gente acaba de certa forma! Eu nem posso mais ir a uma pizzaria! – Ela disse. Parecia à vontade.
-Você gosta de massas? – Eu lhe perguntei interessado, parece que tínhamos algo em comum.
-Muito! Minha favorita é calabresa!
-Oh! Eu sou vegetariano!
-Legal! Eu ainda não tive força de vontade o suficiente para abdicar da carne! Mas não como carne as segundas!
-Bem, é um bom começo.
Conversamos sobre tudo! Parece que nos conhecíamos há anos! Ela era mais incrível do que eu imaginava. Descobri que tínhamos muita coisa em comum, ela gostava de Queen e Aerosmith. Mal vimos o tempo passar. A companhia dela era realmente agradável. Mas, infelizmente tudo que é bom, dura pouco.
-Bill, eu tenho que ir... – Não pude esconder minha cara de decepção.
-Mas... Já?
-Shayera deve estar me esperando, ela fica preocupada se não me acha em casa... É uma historia longa. Depois te conto. Além do mais, você deve estar ocupado...
-Para você nunca... – O olhar dela era mesmo intenso. Ela sorriu.
-Obrigada. Adorei mesmo conhecer você!
-Igualmente. Amanha você pode vir... Se quiser...
-Você não se importa? – Ela parecia tímida.
-Lógico que não! Dê-me o numero do seu celular, eu... Ligo pra você!
-Claro!
Ela saiu. Foi um dia muito especial. Eu mal consegui dormir a noite de tanta felicidade. Miranda era muito mais do que eu sempre desejei. Não parei de pensar nela... Nem mesmo dormindo.
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MensagemAssunto: Re: Darkside of the sun - O amor é só uma guerra   Darkside of the sun - O amor é só uma guerra Icon_minitimeDom Fev 06, 2011 12:25 am

Jocy Tokita, sorry pela demora *-*

Nossa, achei muito legal a maneira com que Bill começou a tentar falar com ela, sério adorei.
Mas o que houve com o Tom e a Shayera ?, curiosa aqui,
Estou gostando da fic, você escreve muito bem viu!
Continue please...
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MensagemAssunto: Re: Darkside of the sun - O amor é só uma guerra   Darkside of the sun - O amor é só uma guerra Icon_minitimeDom Fev 06, 2011 12:38 pm

Capitulo 8
Quando o amor bater em sua porta...


Por Miranda

Eu me sentia estranha. Pela primeira vez, em muito tempo, eu era feliz. Fiquei com o seu sorriso em minha mente. Não sabia que sentimento havia despertado pelo Bill, mas eu gostei da sua companhia e de quanto ela me faz bem. Eu dormi tão bem que sequer tomei os remédios. O dia seguinte parecia mais alegre, eu havia sonhado com o Bill. Shayera logo percebeu algo de errado.
-O que houve? – Ela me perguntou logo que me sentei à mesa para tomar café da manha.
-Nada.
-Você esta diferente, parece mais... Feliz.
-Ora, não posso sequer ter um minutinho de felicidade? Egoísta!
-Chata. – Ela me mostrou a língua. Era uma boba.
Aquele dia estava mesmo bom. Meu celular tocou ao som de Still Loving You, de Scorpions. O numero era do Bill...
-Oi?
-Miranda?
Eu quase desmaiei. Nunca tremi tanto ao ouvir uma voz.
-Bill? Que bom que ligou!
-É... Humm... Bem, eu gostaria de saber se você esta livre hoje a tarde para... Bem, eu queria que você me ajudasse com umas compras...
-Compras? – Eu não gostava de compras – Claro! – Mas se tratando do Bill, eu iria até em show gospel.
-Você aceita? Ai que bom! Eu estarei em frente a sua casa as 3 horas!
-Ótimo! Eu te espero! – Sempre.
Shayera me olhava com um olhar irônico.
-Bill? Agora entendi a felicidade.
-Não sei do que está falando...
-Que Bill é esse Miranda?
-É só um amigo.
-Que amigo? Eu o conheço? – Ela estava curiosa.
-Ahmm... Acho que sim...Bill Kaulitz... Minha voz custava a sair.
-Não te ouvi Miranda.
- Bill... Kaulitz.
-Oi? Ainda não te ouvi.
-Bill Kaulitz!
-O quê? – Ela parecia furiosa.
-Isso. Bill Kaulitz.
-O irmão daquele imbecil? Miranda, você bateu com a cabeça?
-Shayera! Eu e o Bill somos amigos. Além do mais ele e Tom são irmão gêmeos, não quer dizer que sejam iguais!
-São da mesma laia!
-Você não o conhece!
-E você conhece?
-Não sei o que houve entre você e o Tom, mas sinceramente não me interessa. O que não justo é você ficar me impedindo de falar com os caras por bobagem sua!
-Miranda!
-É isso mesmo! Você deve amar tudo isso: solidão, amargura! Você é muito egoísta Shayera, só ama você mesma! O amor passa somente uma vez em nossas vidas. Se ele bater em sua porta, deixe-o entrar... Mas acho difícil para você...
Aquele dia eu quase fiz Shayera chorar. Eu sai e a deixei na mesa, imóvel. Depois eu fui às compras com o Bill, e para minha total felicidade nos tornávamos cada vez mais próximo.


Capitulo 9
Compras


Por Bill


Eu mal podia acreditar. As compras eram um pretexto para tê-la por perto. Eu olhava para o relógio, o tempo parecia não passar. Às 3 horas em ponto, eu estava em frente a sua casa. Era outono, ela vestia calça jeans, jaqueta de couro preta sobre um moletom cinza e anckle boots pretas.
-Miranda!
-Demorei? – Seu sorriso era radiante.
-Não... – Eu parecia um bobo
Eu olhava intensamente em seus olhos e pela primeira vez desde que os vi eles pareciam felizes. Eu me controlava para não abraçá-la e dizer que a amo. Ela sorriu, por um momento pensei que soubesse o que eu estava pensando.
-E então... Vamos? – Ela disfarçou. Eu nunca senti nada igual, era um sentimento inexplicável.
-Vamos.
Aquele dia foi incrível. Eu mal conseguia escolher as roupas. Eu a observava enquanto ela toda tímida me mostrava como ficara com um vestido vermelho. Aliás, como ela ficava bem de vermelho. Depois fomos à loja da Dior, minha grife favorita. Embora ela não gostasse muito de compras, ela disfarçava só para não me desagradar.
-E então? Ficou bom? – Eu lhe perguntei enquanto eu lhe mostrava uma camisa branca que eu experimentava.
-Está lindo! – Seus olhos brilhavam como estrelas.
-Ah... Não sei... Acho que não ficou bom... – Oh! O velho golpe eu queria ver o que ela diria.
-Bobagem... Qualquer roupa fica bem em você! Você é lindo... – Neste momento quem ficou vermelho fui eu.
-Lindos são seus olhos, seu sorriso... – Eu disse quase que sem querer.
Nos olhamos com intensidade. O silencio pairou no ar, até a atendente sentiu o clima e se afastou. Ela se levantou, veio até mim, tão próxima... Levou as mãos ao meu peito para abotoar um dos botões da camisa que eu vestia. Nossos lábios cada vez mais próximos, eu mal podia segurar a emoção...
-Bill?
Algum “corta-clima” entrou no provador. Quem poderia ser uma hora daquelas?
-Natalie?
Natalie Franz era minha maquiadora a 5 anos e também era minha melhor amiga. Mas aquele era o ultimo lugar que queria vê-la.
-Fui até sua casa para te lembrar daquele photoshoot e... Eu estou atrapalhando?
-Não! – Miranda pareceu frustrada e furiosa.
-Eu acho que vou esperar lá fora... – Natalie tentou consertar.
-Não precisa! O Bill só está experimentando algumas roupas...
Eu já estava sentindo os lábios da Miranda tocar os meus. Depois disso, fomos embora. Apesar deste episodio desagradável, o dia fora incrível, exceto pela Natalie que voltou conosco.
-Está entregue... – Eu lhe disse, meio sem graça.
-Obrigada... Por tudo. – Ela olhou bem em meus olhos.
-Ora, não foi nada! Só fomos às compras.
-Foram as melhores compras da minha vida! – Seus olhos brilharam.
Ela me abraçou. O abraço dela era como se preenchesse em mim tudo que me faltava. Um abraço quente, tudo que eu esperava. Ficamos assim por um longo tempo, sem dizer nada. Até Natalie, finalmente percebeu e se afastou.
-Bill, preciso me soltar deste abraço... Mas, não quero, não consigo... – As lágrimas escorriam por sua face. Era como se ela também esperasse por aquele abraço.
-Não precisa se não quiser.
-Obrigada. Bill, você é incrível.
Ela me soltou e se afastou. Aquele momento, como todos ao lado dela, foi incrível. Agora eu sabia o quanto eu a amava.

Capítulo 10
Lágrimas de crocodilo.


Por Shayera.

Eu estava em minha casa, esperando Miranda voltar das compras com o Kaulitz. Eu estava tão mal, queria pedir desculpas a Miranda pelo meu egoísmo. Mas só de ouvir o nome Kaulitz, meu sangue fervia, pois me lembrava do Tom... Como eu o odiava! Só de ouvir seu nome eu tremia de raiva. Não queria saber dele. Ainda me lembro do desfile em Milão e de quanto ele fora desagradável. Eu nunca liguei para ninguém. A única pessoa que realmente me importava era Miranda.
Sobre mim, eu era uma mulher bonita; alta, olhos verdes, cabelos pretos ondulados, pele bronzeada. A típica modelo. Mas eu sabia o quanto eu podia ser desprezível. Egoísta, fria, calculista, individualista. Eu parecia incapaz de amar e ser amada. Me achava superior demais para qualquer homem e eu jamais me humilharia por homem. Nenhum deles me fazia de boba, eu nunca levava um desaforo para casa.
Eu estava em Milão, nos bastidores, aguardando minha hora de desfilar. Para matar a ansiedade eu fumava um Luck Strike. Sim, eu fumava. Como uma chaminé, mas no mundo podre das modelos era uma falha grave. Por isso, fazia ate campanhas anti-fumo. Eu odiava o que eu fazia. Se dependesse de mim, eu seria jogadora de futebol, mas no futebol não me pagariam o que ganho. Por isso, virei modelo. Mais uma modelo burra, sem opinião, sem atitude e sem idéias. Moldada na forma hipócrita da mídia.
Ele me olhava. Eu já sabia da sua fama. Odeio homens safados que se acham o máximo. Assim que seu irmão desfilou, ele veio até mim, cheio de más intenções. Uma coisa não posso negar, ele era um homem lindo! Ele me encarou, eu desviei o olhar, indiferente.
-Olá. – Seu sorriso safado era mesmo de matar
-Oi. – Eu era fria.
-Eu sou Tom. Você deve ser Shayera, isso?
-Sim. – Minhas respostas eram monossilábicas.
-Meu irmão desfilou, você o viu?
-Sim.
-Eu queria ver você desfilar.
-Legal.
O clima estava horrível. Eu definitivamente não estava a fim dele. Ele era uma safado, cafajeste, como qualquer outro.
-Você não esta muito a fim de falar comigo, né?
-Por quê? Estou parecendo te evitar?
-Por que me evitaria?
-Será que é porque você não faz meu tipo? E eu não fui com a sua cara?
-Uau! Você é direta!
-Não faz idéia do quanto!
-Como pode pensar algo de mim sem me conhecer?
-Definitivamente não gosto de perder o meu tempo.
-Comigo, você certamente não perderia seu tempo.
-Eu não sou uma das suas vadias.
-Claro, as minhas vadias pelo menos são educadas.
-Lógico, quem desprezaria Tom Kaulitz? Tem que ser educada mesmo.
-Ninguém. Tenho certeza que você também não.
-Ora, não seja ridículo.
Eu já estava ficando irritada. Aquele imbecil me tirava do serio.
-Quem você pensa que é hein? Você se acha.
-Olha só quem fala. Não vou te responder.
-Você é uma chata! Eu só quero te conhecer melhor.
-E quando você ia me levar para sua cama?
-Se quiser, eu levo agora.
-Seu cretino!
-Você é uma nojenta.
-Qual é cara? Nem em conhece e vem me julgar?
-Estamos quites então.
Ele me encarou. Ficou bem próximo de mim. Nós tínhamos quase a mesma altura. Eu estava fulminando de raiva. Ele parecia gostar.
-Que foi? O gato comeu sua língua? – Ele disse se aproximando de mim.
-Desista de mim cara. Eu não estou a fim de você.
-E lhe dar este gostinho de se ver livre de mim? Não mesmo.
Meus olhos se encheram de lágrimas de tanta raiva que eu sentia dele. Aquele sorriso irônico, o jeito como falava, tudo me tirava do serio.
-Não chore amor. Eu sou somente seu...
Pôs a mão em meu queixo. Como por impulso lhe dei um tapa.
-Seu estúpido! Deixe-me em paz. É incrível, eu te conheço há meia hora e já te odeio! Você é desprezível!
-Huum...- Ele riu da minha cara em tom de deboche. – Eu só não consigo se mais desprezível do que você.
Eu fiquei imóvel. Da minha boca não saiu uma palavra. Nem mesmo uma ofensiva.
-Tenho que ir amor... – Ele me deu um beijo, um selinho. Por ele eu só sentia repulsa. –Sonha comigo, ta?
Ele se afastou. Eu fiquei furiosa, derrubei tudo em minha frente. Eu o odiava com todas as minhas forças. Eu chorei lágrimas de raiva, de ódio, de crocodilo. Eu sabia que era desprezível, mas aquela foi a primeira vez em que me disseram isso.

Capitulo 11
Amor e ódio


Por Tom

Ela era perfeita. Cada parte do corpo dela era um convite à tentação. A primeira vez em que a vi foi na capa da revista Vogue. Encantei-me por ela. Logo quis saber de tudo a seu respeito, quem era; o que fazia. A conheci pessoalmente em Milão, em um desfile, um episódio lamentável. Comecei mal e hoje ela me odeia. Depois de Milão eu queria desistir, mas por questão de honra jurei a mim mesmo que ela seria minha. Afinal, ninguém dispensa Tom Kaulitz.
Eu e Bill nos mudamos para Los Angeles alguns meses depois. Para minha total surpresa, descobri que Shayera era minha vizinha. Havia algo na Shayera que prendia minha atenção. Quanto mais ela me desprezava, mais eu a desejava. Ela era como um vício, uma droga; eu não sabia que sentimento era esse que eu sentia. Não sabia se era amor ou ódio, mas eu queria aquela mulher.
Era um dia de outono. Bill e Miranda foram às compras. Eu tinha um sexto sentido de que este romance iria mesmo dar certo, nunca vi o Bill tão apaixonado. Estava em meu quarto, da janela avistei Shayera, pela primeira vez desde que nos mudamos. Ela passeava com seu Husk Siberiano. Eu não podia deixar passar. Sai de casa e fui a seu encontro.
-Shayera! Amor! Quanto tempo! – Eu fazia questão de ser irritante.
Ela me olhou com um olhar indiferente, realmente me odiava.
-Me deixe em paz!
-Eu senti sua falta, querida...
-É uma pena que eu não posso dizer o mesmo. – Cada resposta era pior do que a outra.
-Não seja má, docinho...
-Estúpido!
Ela entrou de volta para sua casa. Eu a segui como uma sombra.
-O que quer aqui? – Ela parecia cada vez mais furiosa.
-Certificando se chegou bem em casa.
-Vai embora!
Ela tentou fechar a porta, eu a impedi. Furiosa ela subiu as escadas em direção ao seu quarto, eu fui junto com ela.
-Qual é cara? Deixe-me em paz! – Ela gritava.
Foi por impulso. Segurei seu braço com força e a puxei para perto de mim, deixei seu rosto bem próximo ao meu. Apertei-a contra meu corpo e a beijei com vontade.

E ENTÃO? CONTINUO???
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Lalá Kaulitz

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MensagemAssunto: Re: Darkside of the sun - O amor é só uma guerra   Darkside of the sun - O amor é só uma guerra Icon_minitimeQui Fev 17, 2011 2:19 pm

Mas é claro!!! lol!
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Jocy Tokita
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MensagemAssunto: Re: Darkside of the sun - O amor é só uma guerra   Darkside of the sun - O amor é só uma guerra Icon_minitimeTer Fev 22, 2011 11:15 pm

Capitulo 12
Tentação


Por Shayera

Eu quase perdi o ar. Ele me beijava intensamente. Eu mal consegui me mexer. Seus braços fortes não me deixavam saída... Eu queria fugir, eu precisava fugir, mas seu abraço forte me impedia. Quis usar as pernas, mas de repente senti minhas costas na parede, eu estava presa. Ele era uma tentação, meu impulso de mulher me levou a corresponder a seus beijos. Estava perdendo a razão...
-Por... Favor... – Eu falei ofegante.
-Por favor, o que? – ele me disse em um sussurro ao meu ouvido.
-Me solte... – Eu me rebatia.
-E por que eu soltaria você?
-Eu não te quero...
-Não é o que parece.
Ele continuou a me beijar, passando a mão por debaixo da minha blusa, acariciando meu peito por cima do sutiã. Eu segurei o gemido. De repente, ele retirou minha blusa, e eu já nem pensava direito... Deixei o corpo falar mais alto, eu correspondi ao seu desejo... Passei minhas pernas pelo seu corpo, enquanto ele me tirava do chão, ele me beijava o pescoço, eu me arrepiei. O safado percebeu e continuou... Passou a mão nas minhas costas, quando pensei que iria desabotoar o meu sutiã, ele parou...
-Mas... O quê? –Eu disse olhando para ele que ria de mim, em tom de deboche.
-Você não disse que era diferente das minhas vadias?
Eu não podia acreditar que cai na dele.
-Do que está rindo imbecil?
-De como você é igual a todas as outras... Se eu continuasse, agora estaríamos na sua cama.
-Animal! – Eu senti um ódio por dentro. – Sai da minha casa! Eu odeio Você!
-Eu vou sim. Mas, marca um horário amanha para mim ta ok?
-Sai!
Eu bati a porta assim que ele saiu. A cada vez mais eu o odiava. Comecei a chorar, eu não podia ter me deixado levar. Subi para meu quarto, tomei um banho; eu me sentia suja. Eu fui dormir, nem vi a Miranda chegar.
Tom me fazia de boba, ele gostava de me ver mal. Por quê? Por que ele me magoava tanto? E acima de tudo, por que isso me machucava?

Capitulo 13
Saudades


Por Miranda

Minha amizade com o Bill só melhorava. Mas no fundo eu sabia que tinha algo alem da amizade, eu o amava de verdade. Era em meados do fim do outono. Bill viajaria com os meninos da banda, era a turnê sul americana. Seriam apenas 15 dias, mas para mim que me acostumara a ter a presença do Bill, era uma eternidade.
Estávamos em frente a sua casa. Eu não iria com eles ao aeroporto. Eles iriam para Hamburgo e depois embarcariam para o Brasil que seria o primeiro show. Eu olhei bem em seus olhos. Queria implorar para que não me deixasse, ou que pelo menos me levasse junto.
-Boa viagem, Bill... – Meus olhos se encheram de lágrimas.
-Oh... Obrigado!
-Liga pra mim... Se der...
-Claro! Sempre que tiver um tempinho, eu ligo para você...
Eu não pude conter as lágrimas. A depressão deixa as pessoas extremamente emotivas. Tinha tanto medo que ele achasse alguém, só de pensar nisso eu queria morrer.
-Que foi Mi? – Ele disse para mim, enquanto secava uma lágrima que caia.
-Nada... Eu só... Vou sentir saudades...
-Ownn... Eu também Mi...
Ele me abraçou. Eu não queria deixá-lo ir. Mas, o Tom nos avisou que estavam atrasados.
-Bill, o abraço ta bom, mas vamos né?
-Já vou... Mi, eu gosto muito de você. Jamais te deixaria sozinha...
Ele me deu um beijo no rosto. Era como se ele lê-se meus pensamentos. Eu queria ir com ele, queria dizer do amor que eu sentia. Mas eu tinha medo de perder sua amizade.
Desde o episodio das compras, não estivemos mais tão próximos. Eu sonhava com ele praticamente todos os dias. Com a viagem do Bill, as coisas pioraram, eu já não dormia mais. E o pouco que eu dormia, sonhava com ele. Comecei a sentir os efeitos da depressão de novo.
Eu os acompanhava pela internet. Quando via os vídeos, postados em fan sites, eu chorava como uma criança. Eu queria muito ele perto de mim.
Eu contava os dias pela volta do Bill. Estava ficando doente. Eu precisava dele.
Já haviam se passado três dias, Bill não me ligara. Eu pensei em ligar, mas talvez ele não quisesse falar comigo.
Eram três horas de manha, ouvi meu telefone tocar. Bill? Levantei como uma louca, peguei o telefone.
-Alô?
-Mi... – Era a voz dele, eu me estremeci toda.
-Bill... – Eu não contive as lágrimas
-Saudades de mim?
-Muita! Onde vocês estão?
-A caminho do Brasil.
-Brasil? Amo Brasil!
-Eu queria que estivesse aqui... – A voz meiga de doce dele, ficou ainda mais linda no telefone.
-Eu também.
Conversamos por muito tempo. Ouvir a voz dele era uma terapia. Eu não queria desligar o telefone.
-Mi... Preciso desligar...
-Por favor... Só mais um pouco. – Eu praticamente implorava.
-Sim, nós já vamos embarcar. A viagem é longa.
-Bill, eu... Queria que você soubesse...
-O quê?
-O quanto eu, digo você...
-Eu também Mi.
-... Também...?
-Você não faz idéia do quanto. Beijos, assim que chegarmos, eu ligo para você.
-Beijo.
Ele me conhecia melhor do que eu imaginava. Nos conhecíamos a pouco tempo, mas ele já sabia o que eu ia dizer, até mesmo pelo telefone.
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