Maybe - Sempre conseguiremos nos machucar mais

Quatro

Depois de meia hora conversando, Justin me chamou pra um lugar mais reservado. Eu até que curti a ideia...

- Você é daqui mesmo? - ele perguntou
- Moro aqui faz dois anos apenas. Vim do Brasil.
- Por quê?
- Quando minha mãe morreu, eu e meu pai viemos morar com meu tio. - Bebi um pouco do Gim.
- Meus pêsames... - Justin parecia sincero ao dizer isso - Deve ser péssimo perder alguém assim...
- Sim. Mas o pior é não poder fazer nada. pra mudar.

Ele sorriu, compreendendo, e mudando de assunto. Confesso que ele é meio apressadinho. Senta bem perto, quando vê uma mecha de meu cabelo fora do lugar, corre pra arrumar, mas o que me deixou mais de cara foi ele tentar me beijar.

- Hey, não é assim. - O afastei
- Por quê? - ele fez uma carinha linda
- Comigo não é tão rápido, garanhão. - ele riu

Olhei para o lado e vi os garotos do Tokio Hotel chegando na boate. Tipo assim: eu tenho que conseguir esbarrar neles. Bill principalmente. Você tem noção do que é esbarrar com o cara que você sempre quis esbarrar? Eu tenho que conseguir uma proesa dessas!

- Acho melhor eu dar uma volta...
- Tudo bem. Desculpe por tentar... Bem, você sabe
- Não esquenta. Me liga.

Passei o numero de meu celular pra ele, e sai de lá.
Você pode pensar: Mais que galinha! Sair de lá pra esbarrar em outro, mas ainda se atreve a pedir que ele ligue?
Mas se liga, não é todo dia que se encontra o Justin Bieber.
Andei um pouco, até que Lady Gaga me para.

- Carolin Perrie, certo?
- Sim.
- Prazer. Conheço-te de algum lugar que não seja o premio de melhor videoclip?
- Não, infelizmente - agora em sussurro - eu acho....
- Anônima! Legal! O que você faz? - nessa hora Bill passou do lado de Gaga
- Ann... Sou atriz.
- Bem vinda ao estrelato.
- Obrigada.
- Até mais.

Ela se afastou e eu fiquei meia boiando. Lady Gaga falou comigo e eu nem falei que a amo. Peninha. Mas o que foi aquilo no pescoço dela? Parecem ossos dos dedos das mãos... Eca.
Um arrepio percorreu meu corpo só de pensar no que poderia ser. Eu ein!
Vi Gustav sentado em um sofá, e Tom chegando para sentar do seu lado. Fiquei olhando-os, até que decidi procurar Bill. Sei pareço uma idiota atraz dele, mas é assim que deve ser. Não.
Depois de quase meia hora, desisti. Escorei-me na grade do segundo andar e procurei Rob com os olhos.

- Oi.
- O-oi. - sorri estática.

Cinco

Bill Kaulitz estava simplismente parado do meu lado sorrindo. Como se fosse a coisa mais normal do mundo matar alguem só com o sorriso. Alguém devia prender ele por isso. Assassino de donselas indefesas. Voltando, ele estava ali. E não é qualquer um.

-Ann, te achei. - Ele sorriu mais ainda, timido.

Como assim te achei? Eu andei quase 2 quilometros atráz dele e ele diz "Te achei"?

- Ééé... - falei, ops, tentei falar.
- Então, eu... Bom, não sei porque estava te procurando. - Ele fez uma carinha linda de duvida
- Você estava me procurando? Hmm.

Ficamos olhando um pra cara do outro por uns 3 minutos. Tempo demais considerando onde estavamos e como estavamos. Na After-Party do VMA. Sendo empurrados um contra o outro cada vez mais por pessoas querendo se locomover.

- Quer tomar alguma coisa? - Bill estava vermelho
- Sim.

Fomos até o bar e pedimos as bebidas em silêncio.

- Então, o que você faz? - ele tentou puxar papo.
- Sou atriz.
- Que demais. Sempre quis fazer algum filme. - ele se soltou um pouco mas logo se fechou denovo.
- É, estou num dos filmes da saga Crepúsculo. - Falei demais.
- Mentira? Amo essa saga! Alguma personagem nova? - É obviu que sim, eu pensei
- É. - sorri
- Hm. Bem, é, sinto muito por você ter visto meu ataque. é que Tom me extressa.
- Imagino. Deve ser dificil lidar com ele. - eu ri lembrando de algumas coisas
- É... - ele falou meio pensativo - Mas acho que não conseguiria ficar sem ele.
- Liiiiiiin! - Ashley chegou me chamando - Você não sabe o que aconteceu! Fo... Oi!

Ela havia ignorado totalmente o Bill, só reparou nele quando eu o olhei. Geralmente ela é izagerada, mas não é sempre, e infelizmente esse momento era um dos euforicos. Bill sorriu.

- Acho melhor conversarmos outra hora... - ele se levantou - Me liga.

Bill me entregou um papel, um pouco grande para apenas um numero de telefone, mas nem liguei. Que seja.

- Foi legal te conhecer. - eu disse
- Idem. - sorrimos
- Desculpem-me... - Ash falou, e sentou no lugar de Bill quando ele saiu.

Acredita que ela fez aquele escandolo apenas para falar de Kellan? Coisa que todos já sabiam, mas como sou uma otima amiga, nem disse nada.

Seis

Já era três da manhã quando eu e Kris saimos de lá. Pegamos um taxi, pois, eu não tenho carro, e Kris estava bêbada. Deixei ela na casa dela e fui pra minha. Acordei no eutro dia com o despertador, era 13:00 hrs. Tomei um banho correndo e fui pro set de filmagens.

- Bom dia... - disse, assim que cheguei lá.
- Hmmm... - Alguns apenas gemeram.
- Que bode. - eu disse e cai na risada com a cara da Kris. - Vai muita maquiagem ai, em?

Olhei pra um dos cantos e lá estavam: Kellan e Ashley.
Grande novidade, não?

- Não se desgrudaram desde que se viram. - Taylor Lautner disse, me dando um beijo no rosto.
- É... - eu disse.

Logo começou a cena. Eu e Taylor num clima romântico na praia. Seria o primeiro beijo de Renesmee e Jacob. Não preciso nem mencionar o fato de que eu estava super nervosa, não é?
Elese sentou num tronco de arvore, como era pra ser, e eu caminhei pela areia, chamando-o. Quando o vi, corri até ele.

"- Jacob, por que você me ignora? - eu pergunto. Ele olha para mim, e joga uma pedra no mar.
- Nessie, acho melhor você voltar pra casa. - ele diz, frio.
- Não, não vou, por favor. - eu digo, e me ajoelho na frente dele.
- Acho melhor ficarmos algum tempo longe...
- Por quê? E o Imprinting? Aquele papo todo estranho?
- Não fale assim do que você nem sabe! - Ele ficou bravo, como devia ser.
- Então me explique!
- Não, você é apenas uma criança. Não vai entender.
- Criança? - lhe olho nos olhos e aproximo meu rosto do dele.
- Sim. E eu já me meti em muita encrenca por isso.
- Você fala dos meus pais, não é? - Me levanto e cerro os punhos. - Não é? - Falo mais alto.
- Sim. - ele sussurra.
- Esqueça eles, eu quero ficar com você!
- Renesmee, você tem apenas 2 anos! É muito nova pra entender algo! - Ele se levantou, olhando no fundo de meus olhos.
- Sou muito nova? Pra isso também?

Agarro ele, pelo pescoço, e lhe roubo um beijo. Ele retribui, relutante, e então Alice grita:

- Renesmee!

Nos viramos para olha-la, e vejo Edward correndo até eu e Jacob.

- Vamos para casa! - Ele pegou em meu braço e me puxou.

Eu me debatia e gritava o Jacob, só que ele só fez olhar. Edward me pegou no colo."

E então, a cena acabou.

- Foi um otimo trabalho, mas vamos gravar denovo!

O diretor falou, e começamos tudo denovo, repetindo mais 2 vezes inteira, tirando 1 vez que Ashley desafinou ao gritar, saindo uma coisa horrivel, um tombo de Robert, a vez que ele me derrubou ao me pegar no colo, e o ataque de riso, meu e do Taylor.
Sai de lá já de noite, depois de gravar muitas brigas e tal.

- Lin! - Taylor me chamou. - Quer jantar?
- An, sim, pode ser. - respondi.
- Legal. Te pego daqui uma hora, pode ser?
- Sim. - sorri, e entrei no meu carro.

Cheguei em casa e tomei um banho.Coloquei uma roupa normal (http://looklet.com/look/6853561) e logo Taylor chegou. Fomos à um restaurante fino e aconchegante. Conversamos à vontade, comemos, e nos divertimos. Digamos que foi um jantar mais pessoal.

- Lin, você sabe que gosto muito de você, não é? - Tay disse, sério.
- Sim, também gosto de você. - sorri.
- Então, bom, tenho que te contar uma coisa.

Eu engoli em seco.

Sete

- Eu quero a sua ajuda. - ele falou.
- Para? - eu já estava mais calma. Ele não me ama. Ufa!
- Rob e Kris terminaram, certo?
- An, sim.
- Então.

Eu paralizei. Para mim, Taylor e Kristen eram só bons amigos. Ele quer ficar com ela! Namorar e tudo mais. E pediu a minha ajuda. Num ato involuntário, meu queixo caiu e eu fiquei com a boca aberta, parecendo uma idiota.

- An, ajuda?
- É. - ele sorriu, e seus olhos brilhavam.
- OMG! - coloquei a mão na frente da boca.
- E ai? Topa?
- Sim, mas como eu...
- Já planejei tudo!

E lá fui eu, dois dias depois.
Levei Kris para uma loja de frozen Yogurt. Estavamos conversando á meia hora até que aparece - Não mais que subitamente, ironicamente falando - Taylor. Kris ficou surpresa, mas nada disse. Logo fui embora. Qual é, sou pécima pra segurar vela, me queimo toda.
Chegando em casa, eis que toca meu celular. No começo fiquei meia com o pé atráz de atender porque era um numero desconhecido. Vai que algum sequestrador de - quase - famosos descobriu meu telefone? Não posso me arriscar. Mas ai lembrei que Justin Bieber me ligaria. Abri a bolsa com uma pressa danada, e assim que vi o celular, ele parou de tocar. Aquele silêncio constrangedor - cheio de odio pois, era o JUSTIN BIEBER - meio que me abraçou, me fazendo esquecer que eu estava dirigindo.
Poucos minutos depois, meu celular torna a tocar. Bem, não era ele.
Chegando em casa, coloco o carro na garagem e entro em casa, deparando com minha mãe à cosinha, que cheirava à café. Subindo as escadas, me lembrei de uma ligação que teria que fazer: Bill Kaulitz.
Uau, quanta gente importante.
Sorri para mim mesma por pensar nisso, e lembrar que eu tenho o telefone dele.
Corri para o computador, abri em um dos sites armazenados nos favoritos, onde eu pude ver se Bill ainda estava aqui na California. Afinal, não quero encomodar se ele estiver dormindo ou algo assim.

- Alô?

Sua voz parecia desconfiada. Talvez ele tivesse as mesmas neuras que eu com o fato de ser sequestredo.

- Bill? É Carolin Perrie. Lembra-se de mim? - Minha voz falhou bem na hoja do "mim?".
- Ah, sim, claro. E ai, tudo bem? - Ele parecia animado.
- Claro, e você?

A maioria do resto da conversa foram coisas banais como o que estamos fazendo, onde estavamos, e tal. Eu achava que, considerando meu signo, comunicação pura, eu não ia parar de falar, assim como ele, que minha nossa, conversa pra burro. Mas não. Foi tão... Sem graça.

- O que você vai fazer amanhã? - Bill perguntou, finalmente dando alguma ação àquela baboseira toda.
- Tenho gravação do filme durante a tarde. Só.

Não sei porque, mas meu coração disparou nessa hora. Talvez seja porque ele está à uma palavra de me convidar para sair. Também já era tempo, estamos conversando à o quê? Vinte e cinco minutos? Ou então porque ele é meu idolo, e estamos conversando à vinte e cinco minutos? Não sei, talvez os dois.

- Então podiamos sair à noite, dar uma volta pela cidade, algo do tipo, topa?

Sinto que ele estava vermelho como uma pimenta do outro lado da linha. Sua voz estava meia diferente. Timida? É caracteristico dele.

- É uma otima ideia. - Foi só isso que consegui dizer.
- Legal. Onde nos encontramos?
- Te mando o endereço. Você me pega.
- Ok. Então, te vejo...
- Às Oito?
- Certo. Beijos.

Quando desliguei o telefone, eu estava tremendo. Sério. Não tenho Mal de Parquinson, se é o que você está pensando. Começei a pular na cama, e a cantar The Ting Tings - A musica mais gay que conheço deles - até que Kristen abre a porta do meu quarto, do nada.