hehhee Gênero todos já sabem, mas vou deixar claro que contém cenas de sexo, ok =)
Boa leitura *-*
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[Tom]
Pronto, tudo feito. Saí da agência de empregos com um na mão. Bom, taxista já era um começo. Estava precisando de dinheiro de alguma forma, minha mãe não iria me sustentar para sempre, não é? Pois é, foi ela mesma que pediu para que eu arranjasse um trabalho, preparando-me para a vida adulta, como se eu já não fosse um.
Iria começar hoje mesmo, à noite. É, trabalho noturno deve ser um saco. Ainda mais para mim, que amo dormir. Não me resta outra alternativa, vou ter que encarar.
- Mãe, cheguei!- Alterei o tom de voz, fazendo com que ela provavelmente escutasse. Coloquei a chave do táxi em cima da mesa enquanto ia para a cozinha. Abri a geladeira e retirei o necessário para fazer um belo sanduíche.
- Foi tudo bem, filho?- Perguntou, apoiando-se na cadeira , olhando-me fazer o lanche.
- Sim, mãe. Vou ser taxista. Começo hoje à noite.- Olhei de soslaio e notei que ela abriu um sorriso pequeno, gostando da minha atitude por não ter fugido de arrumar um emprego dessa vez.
- Bom, bom. Isso já é um passo. Logo você se acostuma.- Respondi com um simples “uhum”, mordendo meu delicioso sanduíche super calórico. Dei um beijo em sua testa e disse que iria para o quarto comer e, logo depois, tirar um cochilo, já que não o poderia fazer de noite. Adeus noite em que eu me enrolava em um delicioso cobertor.
Subi as escadas e entrei na segunda porta à direita, meu quarto. Joguei-me na cama e retirei os sapatos com meus próprios pés, um de cada vez. Coloquei o prato com os farelos do pão no criado-mudo ao lado, aproveitando para pegar meu celular e colocar para despertar em algumas horas. Cobri-me com o cobertor fofo, esperando conseguir adormecer nesse horário, quatro horas da tarde.
Acho que levou mais ou menos trinta minutos para conseguir cair no sono, onde minha respiração já era calma e serena.
Naquele momento, o que eu mais desejava não era ter que acordar e encarar a noite e a madrugada que me esperavam. Trabalhar é um saco. Odeio meu emprego. E olha que nem comecei.
[/Tom]
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- Andreas? Andreas? Amor?- Um garoto de cabelo negros e mechas claras, chamou, esticando o pescoço por entre as milhares de pessoas que tinha no local barulhento. – Acho que cheguei muito cedo.- Visualizou seu relógio de pulso, constatando que chegara meia hora antes do combinado. Suspirou pesadamente, sentando-se em um sofá vermelho que a boate possuía, ignorando o garçom que fora o atender.
Pegou um elástico e prendeu seus longos fios que, mesmo presos, iam abaixo do ombro. Deixou algumas mechas de fora, dando forma ao seu longo rosto. A maquiagem impecável, sombra negra, nem forte nem clara, gloss rosa e base que, mesmo passando uma boa quantidade, deixou sua pinta bem à mostra.
- Andreas?- Murmurou, abrindo um singelo sorriso bonito ao ver o namorado encostado na parede.- Andreas!- Gritou, tentando fazer com que seu berro tenha conseguido alcançar os ouvidos do outro, sendo mais alto que a música. Mas parece que não tinha conseguido.
- Meu...Amor...- Resmungou baixinho ao notar que o namorado não estava sozinho. Bem acompanhado seria a palavra certa naquele momento. Uma raiva repentina apoderou-se de si que nem percebeu que já dava passos largos em sua direção.
Andreas se agarra com uma mulher loira que, digamos, bem dotada de peitos.
Cutucou seu ombro, recebendo um gemido em resposta, uma resposta que indicava que o homem loiro não iria virar para ver quem era que o estava cutucando.
- Andreas!- Bill gritou em seu ouvido, fazendo o namorado largar rapidamente a moça e o olhar perplexo, com uma cara de “ O que ele está fazendo aqui a essa hora”? Era essa a pergunta que ele se fazia mentalmente.
- Seu...Seu...- Tentava achar um belo adjetivo para lhe dizer e jogar na cara nesse exato momento.
- Bill...o que está fazendo aqui tão cedo?- Gaguejou, temendo pelo que o outro seria capaz de fazer.
- Para que quer saber, hein? Pra poder marcar tempo e se pegar com qualquer uma antes do namoradinho idiota chegar, é isso? Tenha vergonha!- A menina, que estava escorada na parede, saiu de mansinho, correndo pelo meio da multidão da pista de dança.
- Qual é? É só um pouco mais de bebida na cabeça.- Tentou explicar, pegando o copo que continha algum líquido que Bill não fazia questão de identificar o que poderia ser.
- Olha qui...- Pegou o copo da mão do outro.- Nunca mais olhe na minha cara, seu galinha! Tarado! Estúpido! Traídor!- Jogou a bebida na face do, agora, ex-namorado.
- Bill! Bill!- Limpou os olhos, sentindo-os arder. Olhou para todos os lados, mas era um pouco tarde. Bill já estava fora da boate ligando para um táxi vir buscá-lo.
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[Tom]
Praticamente voei da cama quando o despertador tocou. Levei um susto que durou alguns segundos, até me acostumar em ter acordado as nove horas da noite.
Bocejei e estranhei o gosto em minha boca. Fui ao banheiro tentar me livrar desse mal hálito, algo não muito difícil de se fazer. Voltei para o quarto e abri meu guarda-roupa, olhando rapidamente para todas as peças que ali tinha, tentando encontrar apenas uma camiseta e uma calça que combinasse, para não tomar muito meu tempo.
Olhei-me no espelho e ajustei meu boné, colocando cuidadosamente todos os dreads na parte de trás dele, sem deixar nada na frente, como sempre fazia. Coloquei o primeiro tênis que achei, certificando-me de amarrar bem, para não ter nenhum problema em dirigir com tênis soltos e frouxos .
Camiseta preta e uma calça bege. Boné marrom e tênis brancos. Perfeito.
Peguei meu celular e desci até o andar de baixo, notando que minha mãe Simone estava vendo novela, como sempre. Catei as chaves que estavam em cima da mesa da cozinha e me dirigi até a sala.
- Tchau, mãe.- Dei um beijo em seu rosto, correndo rapidamente até a porta principal, saindo e sentindo um leve tremor pelo frio que fazia. Ainda bem que dentro do carro é quente.
Dirigi até o ponto de táxi, onde estacionei e vi outros “amigos” de trabalho fazerem o mesmo.
Bom, agora era só esperar a ordem. E parece que não demorou muito a chegar. Meu telefone celular de trabalho tocou e eu não demorei a atender.
- Alô?- Perguntei, tentando esconder um bocejo. Não quero que pense que eu estou cansado, mesmo que esteja.
- Tom, aqui é Gordon.- Traduzindo: o chefe dos chefes nessa área.- Você já tem um cliente essa noite.- Ele me disse algo sobre uma boate que ficava não muito longe daqui. Disse também que era um garoto que estava esperando do lado de fora. Gordon me escolheu só porque eu era novo nisso. Queria me testar.
- Ok, chefe!- Respondi e ele riu. Desliguei o celular e o coloquei no meu bolso novamente. Fiz uma linda manobra, diga-se de passagem, e dirigi até o local indicado. Pude perceber onde era porque quando cheguei na rua da boate, o som já era alto o suficiente para todos ouvirem. Parei em frente à ela, olhando para fora da janela, onde meu rosto provavelmente mudava de cor toda hora por causa das luzes fortes, que chegavam até a parte de fora.
Buzinei e percebi uma pessoa sentada em um banco, com as mãos na cabeça. Ao ouvir o barulho da buzina, ela retirou as mãos, levantando o rosto e olhando em minha direção. Sorriu pequeno e veio até mim.
- Para onde, senhorita?- Ela entrou no carro, de sobretudo preto, e pude perceber que seus cabelos estavam em um rabo de cavalo. Um longo cabelo. Estremeci ao ver um pouco da sua maquiagem borrada, deveria estar chorando. Ela fungou e limpou seus olhos ligeiramente, dizendo com a voz um pouco embargada.
- Apenas dirija, por favor! Só dirija. Eu pago o que for. Só faça isso.- Não sei se ela estava pedindo ou implorando, pois seu tom de voz dizia as duas coisas. Não queria contrariar, não é mesmo? Ela que estava pagando.
Comecei por sair daquele lugar e, de acordo com o que eu corria, ela ia chorando cada vez mais.
- E...E a propósito ... Eu sou um garoto.- Uma freada brusca e eu agradeci mentalmente por aquele ser estar de cinto.- Você quer nos matar?- Seus olhos se arregalaram e ele olhou para mim, com um certo medo.
- Desculpe...- Me senti envergonhado por isso. Comecei a correr de novo, só que mais devagar, perguntando-me como pode um garoto pode ser tão...Afeminado.
- Você não quer desabafar?- Perguntei, vendo que ele fungava cada vez mais. Seja lá o que for, com certeza ele deve ser mais bonito sem toda essa tristeza expressa em sua face. Detalhei-o por completo, cuidadosamente. Corpo esguio, bonito, um belo rosto. Pena que chorava.
- Eu...Eu...- Ele gaguejou, provavelmente se perguntando se deveria ou não dizer seus problemas a um taxista.- Eu terminei com meu namorado. Peguei ele me traindo...- Ele me olhou feio quando eu ri. Não era por causa dele, mas sim pelo fato de que alguém o traiu.
- Ele te traiu? Ele tem o que na cabeça?- Consegui arrancar uma pequena risada sua, o que já me fez rir também por tê-lo feito sorrir. Ele não merecia isso, eu acho. Uma de suas mãos foram parar no elástico de prendia seu cabelo, arrancando-o, fazendo seus longos fios caírem por toda suas costas e peito. Eu quase perdi o fôlego por alguns segundos. Não vou mentir, nunca achei homem bonito, mas ele era um caso a parte. Alisou seus cabelos negros e mechados com seus dedos, desembaraçando-os.
- Belo cabelo...- Não pude não comentar. Verdade tenha que ser dita. Mesmo que eu tenha ocultado algo a mais além do seu cabelo ser belo...
- Obrigado...Er...?
- Tom!- Retirei apenas uma mão do volante, cumprimentando-o.
- Bill!- Sorriu e devolveu o aperto. Seus dedos eram tão finos e macios. Ainda tinha dúvidas se era mesmo um homem, mas acho que ele não teria motivos para mentir.
- Aquele...- Bill iria continuar o desabafo.- Aquele canalha do Andreas...Me enganou. Eu não faço idéia por quanto tempo ele já estava me traindo. Eu me entreguei à ele, entende? Eu...- Ele corou e eu arqueei a sobrancelha, esperando-o continuar.- Dei meu corpo à ele. Dei meu amor, achando que seria retribuído com a mesma intensidade. Mas não. Ele me traiu. Destruiu tudo...Como fui burro. Meu corpo foi totalmente usado por ele. Andreas só queria isso.
Bom, eu já sabia que sei ex-namorado se chamava Andreas, se tanto que ele repetia esse nome.
Senti um leve aperto no coração quando ele colocou os pés na poltrona, segurando seus joelhos e chorando como nunca. Eu não podia mais ver esse seu sofrimento. Ouvi um pequeno murmuro, algo como: “ Como eu gostaria que ele pagasse por isso...”. Sim, eu estava com a idéia na cabeça de o ajudar com isso.
Fiz uma curva rápida, e ele percebeu meu movimento.
- Estou voltando...- Resmunguei baixinho.
- Por...que?- Levantou sua face e piscou seus olhos castanhos constantemente para mim, em sinal de que não sabia o que eu pretendia fazer.
- Você vai ver...- Em uma rua menos movimentada, levei a palma da minha mãe até seu rosto, fazendo um leve carinho, onde puder perceber que ele fechou os olhos e grunhiu docemente, como se gostasse do afago.
Em poucos minutos, estávamos na boate novamente.
- Tem uma foto dele?- Vi o brilho triste reaparecer em seu olhar. Retirou a carteira do bolso do sobretudo preto e abriu, pegando com dois dedos uma foto dos dois abraçados juntos.- Perfeito.- Não iria esquecer aquela cabeleira loira oxigenada. Abri a porta e sai correndo para dentro da boate, deixando um Bill resmungando algumas coisas confusas para trás. Deveria estar se perguntando o que eu iria fazer. Bom, uma ajudinha, eu sei que ele quer isso.
Franzi o cenho pela música alta que entrava e quase estourava meus ouvidos. Era por isso que odiava boates. Tentei não pensar no som, tentando me focar apenas no rosto que tinha em mente e tentar achá-lo em meio a multidão.
Caminhei por quase todo o local até encontrar um casal de loiros se agarrando, no maior amasso em uma parte menos tumultuosa. Cheguei mais perto, ato que eles nem repararam por estarem se beijando. Quando ele virou um pouco o rosto para melhorar o ângulo, pude ver que era Andreas. Cutuquei seu ombro freneticamente, até que se virou para mim.
- Qual é?- Era ele mesmo. “ Isso “ não merece Bill.
- Isso é por ter brincado com ele!- Meti um soco em seu nariz. Uhul, bem no meio. Ele cambaleou e sacudiu a cabeça.
- Isso é por brincar com o amor dele.- Soquei seu estômago. A garota que ele estava ficando já tinha fugido há muito tempo.
- E isso...- Dei um chutei bem no seu membro que deveria ter alguma ereção pelo esfrega- esfrega anterior.- É por ter brincado com o corpo do Bill.- Ele caiu no chão de uma maneira tão humilhante. Aquilo era um lixo em forma de gente. Foda-se, ele não iria se lembrar de mim amanhã, mesmo. A bebida iria apagar toda e qualquer lembrança que ele poderia ter sobre isso. Apenas iria sentir as dores no corpo e nem iria saber o porquê.
Não quis ouvir e nem esperei nada que pudesse vir daquele traste caído ao chão. Eu tinha acabado com ele. Mesmo assim, não se pode superar a dor que Bill está sentindo nesse momento, mas pode o fazer sentir-se melhor um pouco.
- O que você fez?- Perguntou-me, enquanto eu entrava no carro no banco do motorista.- Tom...?- Seus olhos estavam vermelhos, mostrando que tinha chorado novamente.
- Ele não vale isso...- Passei um dedo em uma lágrima que escorria, referindo-me à ela.- Eu fiz exatamente isso que você está pensando.- Seus olhos se ampliaram, indicando medo e confusão.
- Você...?- Ele sorriu, onde pude ver rum brilho diferente aparecer no seu olhar .- Tom!- Ele deu um leve tapa nas minhas costas e começou a gargalhar, e eu não me contive, ri junto com ele.- Obrigado...-Agradeceu, me abraçando ligeiramente.
-Então, Bill, agora que está tudo resolvido...Me diga onde te deixar.- Liguei o carro e olhei para o espelho, vendo se não vinha nenhum outro condutor. Fiz a manobra e comecei a andar. Ouvi, agora com mais calma, ele me dizer um endereço qualquer, algo como onde era o apartamento dele.
- Tão sozinho...- Ele murmurou, olhando o prédio ao lado onde eu tinha parado.- Ele sempre vinha comigo...Agora não mais.- Limpou os olhos e olhou diretamente para mim, que fui surpreendido por um abraço forte, onde eu retribuí sem demora.
- Não quero parecer necessitado, mas...- Fungou, colocando seu rosto em meu pescoço.
- Bill?- Estremeci ao sentir sua respiração alterada em minha nuca, vinda acompanhada de um casto beijo naquela região.
- Por favor? Eu preciso disso!- Ele mexeu em algo que estava abaixo da poltrona, fazendo-a cair para trás, onde meu corpo automaticamente foi junto. Ele sentou em cima do meu quadril, sempre me olhando.
- Bill...O que você...?
- Tom...- Ele deitou em cima de mim, lambendo toda a extensão do meu pescoço.- Você fez isso por mim, você nem me conhece, mas me ajudou.- Mordeu o lóbulo de minha orelha. Uma grande ereção já se formava embaixo de minhas calças, e dúvida que ele não poderia sentir, já que meu membro estava quase sendo amassado pelas suas nádegas e faziam uma forte pressão.
Seus cabelos caíram, onde eu pude sentir o cheiro doce que seus fios emanavam. Bill era lindo, e eu não iria negar algo que ele me pedisse agora, mesmo achando que estava indo rápido demais, acho que ele precisava disso tanto quanto eu.
Puxei sua nuca com a mão direita , fazendo seus lábios encontrarem rapidamente os meus. Nós dois aprofundamos o beijo, deixando nossas línguas brincarem uma com a outra, sem nunca se cansarem. Tirei seu sobretudo com a mão livre, sentindo Bill estremecer em meus braços.
Ele quebrou o beijo e sentou-se em cima de mim, onde pude perceber que sua roupa era uma simples regata branca e uma calça jeans azul-escuro. Bill retirou sua regata, dando-me total liberdade para apreciar sua pele nua. Meus olhos foram diretamente para a tatuagem de estrela que ele possuía perto da virilha. Senti minha boca ficar seca pela falta de contato com aquela pele marcada. Levei, sem demora, minha boca até aquele desenho, lambendo e mordendo sem pudor algum.
Ouvi altos suspiros escaparem de seus lábios, soltando gemidos à seguir. Suas mãos delicadas voaram até o cinto de sua própria calça, arrancando-o com voracidade. Jogou-o no banco de trás do carro, fazendo-me ajudá-lo a retirar sua calça. Deixei um assovio longo escapar ao ver aquela pele pálida e quente contra mim, onde boxer era a única peça que faltava tirar.
Seus dedos seguraram minha camiseta preta, levando-a para cima, até sair do meu corpo. Sua boca correu em direção ao meu mamilo, mordendo minha carne até deixá-la vermelha e dura.
Grunhiu em aborrecimento ao ver que não conseguia retirar meu cinto com facilidade como tinha feito com o seu. Ri pelo seu desespero e o ajudei. Bill saiu de cima do meu corpo apenas para retirar minha enorme calça, sorrindo satisfeito ao ver a grande ereção que estava tampada pela minha cuéca cinza.
Sentou-se novamente em cima do meu quadril, rebolando em cima do meu membro, fazendo uma pressão maravilhosa.
- Tom...- Gemeu, mexendo-se mais ainda, em uma simulação de sexo.
- Bill...- Agora ele fazia com força, como se eu o estivesse penetrando-o, mas minha última peça de roupa e a dele não permitia isso. Ele parou e mordeu meu pescoço, retirando sua boxer logo em seguida, junto com a minha cuéca
- Oh, que ótimo...- Suspirou ofegante e passou os dedos pelo meu pênis, apreciando o tamanho. Apertou minha glande e levou-o até a boca, quase me fazendo gritar ao sentir o seu piercing na língua, algo que eu só tinha notado no nosso primeiro beijo.
Ele alternava em movimentos rápidos e lentos enquanto eu revirava os olhos intensamente, esperando-o acabar com essa tortura.
- Acho que está bom...- Disse mais para si mesmo do que para mim. Subiu em cima do meu corpo, dando-me um último beijo antes de posicionar meu membro em sua entrada. Quando eu pensei que ele iria fazer lentamente, estava enganado. Desceu com força sob ele, engolindo completamente meu pênis.
- Merda, Bill...- Me segurei para não gozar na primeira estocada. Ele poderia ter pelo menos avisado.
- Tom, Tom...- Colocou a mão teto do carro, deixando a cabeça pender para frente , onde os cabelos negros com mechas brancas iam até abaixo do seu peito. Enrolei meus dedos em sua cabeleira, puxando-o de repente. Talvez até tenha doído um pouco o puxão, mas ele não reclamou.
Colei nossos lábios. Envolvi sua cintura em um braço, segurando seu corpo firmemente contra o meu. Meu outro braço correu por suas costas, até minha mão encontrar sua nádega, apertando. Levantei-o apenas um pouco, fazendo movimentos fortes de vaivém.
- Tom!- Gemeu e mordeu o lábio inferior, cravando suas compridas unhas sob a pele de meus ombros. Fechei os olhos e deixei minha cabeça cair para trás, sentindo o maravilhoso prazer de penetrá-lo tão rápido.
- Oh, Oh!- Mordeu com força meu peito ao gozar, molhando meu abdômen.
- Bill...- Resmunguei baixinho, sentindo o orgasmo chegar. Molhei seu interior com meu líquido, fazendo-o dizer algumas palavras desconexas. Troquei de posição, colocando-o por baixo. Ele enlaçou as pernas em minha cintura, colocando nossos peitos.
- Foi ótimo...- Ele segurou meu rosto e me deu vários selinhos, demorando em meus lábios.
- Perfeito, Bill...- Passei a mão por toda sua cintura, da forma mais carinhosa possível. Ele fechou os olhos, aceitando o pequeno carinho.
- Acho que eu tenho que ir...- Disse-me, mais como um resmungo. Ah, como eu queria levá-lo para casa comigo. Nós ajeitamos a poltrona, rindo um pouco pela bagunça, procurando nossas roupas. Passei a mãos descaradamente por sua bunda e cintura, dizendo que foi um acidente, já que procurava minha camiseta e calça.
- Você pode passar aqui amanhã, nesse mesmo horário? Sabe, eu talvez queira desabafar mais...- Passou a língua por seus lábios, maliciosamente. Se ele precisava desabafar e de um taxi para amanhã, quem seria eu para responder que “não” para alguém que precisava de meus serviços?
- Claro...- Pisquei o olho sugestivamente, vendo-o rebolar um pouco até entrar no apartamento. Soltei um ligeiro “Sim” com bastante entusiasmo. Que sorte eu tinha!
Olhei em meu relógio, constatando que meu turno já havia terminado. Dirigi até em casa com um belo sorriso estampado no rosto. Que se dane, eu estava feliz. Fiz a manobra na garagem, verificando se tudo estava fechado.
- Filho...- Mamãe tinha me esperado até essa hora? Deveria estar descansando.
- Oi, mãe.- Dei um casto beijo em sua testa.- Deveria estar dormindo!- Disse, repreendendo-a.
- Eu queria dizer... Bom, está na cara que você não gosta de trabalhar, não é? Você só tem dezenove anos! Então estava pensando, como você não gosta do emprego...Pode largar! Deixo você pensar por mais alguns anos e...
- Mãe, mamãe...- Fiz um gesto com a mãe que ela entendeu que era para parar de falar um pouco. Não gosto do meu trabalho? Eu disse mesmo isso.
- Se preocupa não, mãe.- Sorri abertamente, mesmo que ela não tenha entendido o significado da minha alegria nesse momento.
- Eu amo meu trabalho!
E como amo!
FIM