Pro7 - Red : Entrevista

Bill: Bem, para mim um concerto ao vivo não tem apenas a ver com uma guitarra, um amplificador, estar em palco e tocar durante uma hora e meia, eu tenho outras exigências, para mim é verdadeiramente um espectáculo e queremos mesmo que seja isso, o que se enquandra no álbum, um tipo de cidade Humanoid e por aí…Por isso fiquei deslumbrado quando os DSquared se dispuseram a fazê-lo, a fazer os fatos para a tour, e isso foi verdadeiramente espectacular, que dois estilistas criassem isto, isso é maravilhoso. Para mim é um sonho tornado realidade, mais do que para os outros. Para mim é como…sim…eu vivo muito isto, é algo que faz parte de mim, usar aquele tipo de roupas e atuar e cantar, isso sou eu. Do meu ponto de vista é um espectáculo perfeito.

Jornalista: Para ti é uma forma de liberdade poder usar tais roupas?
Bill:Absolutamente…se eu fizesse o que os outros dizem, provavelmente eu não usaria algumas das roupas, até mesmo se o Tom desse a sua opinião, eu não usaria, um ou dois dos casacos. Mas claro, esta é a forma como me sinto, como me sinto confortável em palco, é à minha maneira. Nao se pode agradar sempre a todos.
Tom: O que há de bom na nossa banda é…nós vivemos e deixamos viver. O Georg também parece um palerma…sempre foi assim, por isso nós vivemos e deixamos viver.

Bill: Bem…não podes levar as coisas tão a sério. Há coisas que aparecem e voltam a aparecer todos os anos e aparecem sempre na mesma época…quando não há mais nada para dizer, e quando não têm mais nada do que falar e na verdade tens de relaxar um pouco, ter calma e a maior parte das coisas passam-nos ao lado, todos os dias correm milhares de rumores sobre nós, em tantos países, não só na Alemanha. Por isso tens de ter calma, relaxar e não levar a sério.

Tom: Claro que tudo aconteceu muito rápido e os últimos anos não foram como se pudéssemos festejar com os nossos amigos ou conhecer facilmente algumas pessoas… de qualquer forma, não é assim… felizmente, especialmente para mim e para o Bill, tudo aconteceu muito cedo. Nós experimentamos muitas coisas que as pessoas com a nossa idade atual, experimentam. Fizemo-lo aos nossos 14 e 15 anos. Naquela época, não foi tão legal, especialmente para os nossos pais. Mas agora, sentimo-nos muito felizes em relação a isso porque hoje, não temos essa oportunidade de faze-lo. Portanto… é claro que tu perdeste algo… é normal. Mas por outra parte, nestes últimos 5 anos, tivemos a oportunidade de experimentar muitas coisas, que na tua vida normal, nunca experimentarias…

Bill: Não podes ter tudo… se fazes isso, perdes alguma coisa. É assim que é. Tu tens que aceitar as perdas. E se as pessoas pensam que, claro, nós fazemos espectáculos fantásticos, temos muito dinheiro e tudo é maravilhoso… então estão enganadas. Obviamente que é totalmente diferente. Ou estás disposto a fazê-lo e a viver esse tipo de vida ou não. Tens de sacrificar muito e aceitar as perdas.

Tom: Bem…provavelmente já saiu em algum jornal…não faço ideia…um dia vou contar tudo ao pormenor na minha biografia (Bill e Tom riem)…sim mas…
Bill: Não…basicamente o Tom e eu sempre tivemos amigos mais velhos. Na época já tínhamos amigos que sabiam dirigir, eram um pouco mais velhos e nós juntávamo-nos a eles porque fazíamos coisas de gente mais velha.

Jornalista: Quando foi a última vez que foram às compras? Ou fizeram algo considerado normal?
Tom: Ok, esse é um bom exemplo, comprar comida, uma vida privada normal, é claro que é algo de que se sente falta. Quando começamos a ter sucesso, na época não precisávamos fazer, a nossa mãe era quem o fazia, entretanto talvez o devêssemos fazer, mas não podíamos. Portanto foi algo que nunca fizemos. Eu lembro-me de uma vez em que parámos o tourbus e saímos com o nosso staff para ir a um supermercado nos EUA, de noite, e não estava lá ninguém. É a única maneira de conseguirmos comprar comida, mas ir normalmente ao supermercado e fazer compras, procurar o nosso iogurte favorito…não sabemos o que isso é.
Bill: E em especial no tempo da escola…
Tom: Aí tínhamos ainda mais problemas.
Bill: Muitos mais… o tempo da escola foi o pior… foi o pior momento da minha vida, e estou muito feliz por ter acabado, assim não tenho que caminhar de novo por um prédio. Para mim não há nada pior. Eu tenho um problema de autoridade. Eu tenho um problema , se as pessoas me dizem o que tenho que fazer… E é assim às vezes na escola. Eu não poderia… ambos não poderíamos lidar com isso. Desde aí, sim, temos tido só problemas com os professores e claro, com as outras pessoas. Eu estou mesmo muito feliz… na verdade, todos nós estamos felizes por isso ter acabado. Eu nunca farei parte daquele tipo de pessoas que dirão… ok… se olhares para trás… os tempos da escola não foram assim tão maus.

Tom: Bom, eu percebo o que essas pessoas querem na realidade dizer, pois tu tens de lidar com problemas diferentes… mas naquela idade, os problemas são tão importantes como os problemas que terás de lidar mais tarde.
Bill: Exatamente.
Tom: Eles (os problemas) são diferentes… e quando és adulto, tu pensas, eles são muito mais importantes… mas eu sei exatamente que enquanto jovem, a escola era o meu maior problema. Por isso foi o pior.

Jornalista: Tiveram problemas apenas com os professores ou também com alunos?
Bill: Com tudo, eu acredito que tudo estava lá, como acontece com qualquer outra pessoa. Claro que tivemos brigas com pessoas que não gostávamos… também com os professores… brigas com os professores…. (risos)

Jornalista: Existem discussões? Uma vez que estão tão perto num espaço tão pequeno?
Bill: Bem, nós tentamos que seja o mais confortável possível para nós. Temos dois tourbus, apenas para nós. O Georg e o Gustav têm um, e o Tom e eu temos outro. Cada um tem o seu próprio quarto, no qual se pode trancar.
Tom: Na verdade as pessoas subestimam-nos um pouco, nós passamos a maior parte do nosso tempo nos recintos. Entramos no recinto de manhã, pelas 11:00h e saímos à noite, por volta da uma da manhã…e depois voltamos ao torbus e vamos dormir.
Bill: Há alguns dias em que passamos mais tempo no autocarro.
Tom: Certo…existem algumas rotinas, quando viajamos três dias no tourbus, e nessa altura provavelmente tornar-se-á um pouco aborrecido, com tão pouco espaço, mas o tourbus na verdade é apenas para dormir e ver um dvd, a maior parte do tempo é passado nos recintos.

Bill: O Tom e eu provavelmente não poderemos voltar a viajar para esta ilha…porque, uns sacanas de uns fotógrafos tiraram-nos algumas fotos. Por isso, como vêem é muito difícil para nós, tu voas para o outro lado do mundo e mesmo assim algum idiota tenta fazer dinheiro à tua custa. Por isso tens de reagir de acordo com a situação e aceitar…mas como podem ver, para mim não é nada fácil aceitar. É duro, não te habituas a isso, tentas ter o teu espaço, um pouco de privacidade, mas apesar de tudo eu e o Tom tivemos umas férias descansadas.

Jornalista: Não seria mais fácil para vocês, viver por exemplo nos EUA?
Bill: Bem, é claro que eu acho que seria mais fácil para nós, mas também nos poderíamos mudar para a província, onde não vive ninguém e onde só há duas casas…mas a questão como é claro é, será que seriamos felizes lá? As nossas famílias estão na Alemanha, é esta a nossa casa, aqui falamos em alemão, é o nosso país natal. Aqui sentimo-nos em casa, e mesmo que seja um país cansativo para nós, não nos imaginamos a abandoná-lo, talvez por meio ano, mas deixar a Alemanha eu não posso imaginar. Todos nós crescemos aqui.

Bill: O que nós fazemos não tem nada a ver com um trabalho normal que se larga ao fim do dia. Não se fecha o computador e deixa o escritório e dizes…ok, agora tenho tempo livre. Está na nossa cabeça, todos os dias, todo o dia lidamos com isso, é a nossa vida, nunca se chega ao final.
Tom: Isso significa que, tudo o que atingimos a um nível pessoal, tem a ver com a banda.

Fonte x

Bom saber mais uma vez que não querem sair da Alemanha. =)
EUA não é o centro do mundo e não sei quem foi que deu esse título ¬¬



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Lili, quando for postar notícias de sites portugueses, tem que adaptar para português do Brasil. Está nas regras, ok?

Aguidex escreveu:

Bom saber mais uma vez que não querem sair da Alemanha. =)
EUA não é o centro do mundo e não sei quem foi que deu esse título ¬¬

+1

Gostei da entrevista

Germany forever oaskoaksoaksoaks

Tommy fez uma coisa que eu acho que todas nós gostaríamos de fazer, deu um tapa no ar para o Gusti não dormir na entrevista. HAHAHAHA É um comediante esse Tom.
Mas fiquei com uma pontinha de remorso agora por ter ficado feliz e babando com as fotos dos gêmeos nas Maldivas. (mas eu nunca faria o mesmo)

Aguidex escreveu:

Bom saber mais uma vez que não querem sair da Alemanha. =)
EUA não é o centro do mundo e não sei quem foi que deu esse título ¬¬

aham, concordo

BillaBizarre escreveu:

Aguidex escreveu:

Bom saber mais uma vez que não querem sair da Alemanha. =)
EUA não é o centro do mundo e não sei quem foi que deu esse título ¬¬

+1

Gostei da entrevista

+1

acho bonitinho esse amor deles pela Alemanha. não é uma coisa que se vê todo dia heh

Aguidex escreveu:

Bom saber mais uma vez que não querem sair da Alemanha. =)
EUA não é o centro do mundo e não sei quem foi que deu esse título ¬¬

É isso aí u.u

Laura escreveu:

Aguidex escreveu:

Bom saber mais uma vez que não querem sair da Alemanha. =)
EUA não é o centro do mundo e não sei quem foi que deu esse título ¬¬

Não há lugar melhor que o lar ^^

O amor entre o Tom e o Georg me surpreende cada dia mais... O Georg, um palerma