Nome: O Dia das Buxas
Autora: Nick
Classificação: Livre
Gênero: Suspense / Ficção
Beta-Reader: Estou a procura de uma.
N. de capítulos: média de 50
Terminada ou não: não
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Resolvir deixar o primeiro capitulo, se vocês gostarem eu posto mais.
Bill, Tom, Georg e Gustav não serão os Tokio Hotel, e sim personagens dessa fic.
Eles irão aparecer no decorrer da fic.
Não irei colocar a foto dos personagens, vou deixar vocês imaginarem.
Farei capa para os capitulos no proximo,
Espero que gostem, Boa Leitura
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Meu Décimo Segundo Aniversario
-Miranda, Miranda. Vamos está na hora de acordar. – Boris me chamava incansavelmente, porque ele tinha que ser tão chato?
Fui abrindo os olhos lentamente e vi aquela pequena figura com os pêlos negros
pulando em cima de mim. Para um gato ele estava ficando cada dia mais insuportável.
-Vamos Miranda, levanta agora – ele recomeçou a falar – Você não vai querer passar o seu dia na cama, principalmente hoje!
Quando ele falou isso me lembrei que dia era hoje.
Joguei meus cobertores para o lado, derrubando Boris da cama e corri até meu calendário, estava lá marcado dia 31 de janeiro. O que esse dia tinha de importante?
Tudo é o meu aniversário de 12 anos. Era hoje que eu iria ganhar minha varinha e vassoura. Um dia super feliz para mim.
Boris começou a reclamar por eu ter o derrubado da cama, olhei pela janela estava nevando, a aldeia inteira estava branca, eu adoro o inverno, onde eu moro faz frio o ano todo, no verão não neva, mas seu calor não e suficiente para derreter todo o gelo.
- Miranda, quero ser o primeiro a parabenizá-la por seu aniversário – Boris disse como em todos os anos ele sempre era o primeiro a me dá parabéns.
- Obrigada Boris – eu disse com a voz mais doce do mundo – Me perdoe por te derrubado.
- Sim eu te perdôo, sente-se! Eu tenho um presente para te dar e um discurso para fazer.
- Claro, vamos ouvir o que você tem para dizer esse ano.
Há cinco anos Boris preparava um discurso no meu aniversário, eu nunca prestei atenção, mas gosto do carinho que ele tem por mim.
Dava para sentir o cheirinho de biscoitos assando a minha avó Heduvirges, era a melhor cozinheira do mundo. Ela é baixinha e gorducha, e usa um chapéu esquisito com dois guizos pendurados, provavelmente ela devia esta fazendo um bolo enorme para mim.
Minha família não é nenhum pouco normal, minha casa então nem se fala.
Minha casa fica o mais distante da aldeia, bem no meio da floresta, ela tem quatro andares, no ultimo andar tem uma torre de uns 8 metros de altura, lá encima há vários telescópios e objetos mágicos. Minha casa não e luxuosa, vendo de fora parecia que ela vai cair, ela e segurada por magia. Nela mora sete pessoas: eu, minha mãe Verona, meu pai Stefan, minha irmã mais velha Dominique, minha avó Heduvirges,
Meus tios gêmeos Meg e Cody. Meus pais usam a magia para curar as pessoas, eles acham que temos que ser bons com todos principalmente para pessoas normais. Dominique tem 17 anos, ela está estudando adivinhação, uma coisa muito sem sentido para mim, meus tios são legais eu acho. Cody passa o dia inteiro trancado na torre estudando o céu, rara as vezes que ele desce de lá, Meg está sempre falando e sorrindo, ela tem uma estufa ao lado da casa, lá há todo o tipo de flores, frutos e plantas, algumas até falam e cantam. Além do Boris, há mais dois gatos: uma gata preta chamada Tide, e um gato completamente sem pêlos o Romeo.
Boris terminou o discurso cantando “Parabéns para você”.
- Lindo Boris, o melhor que você já fez muito obrigada – agradeci. Mesmo não tendo prestado atenção sei que devia ter sido fofinho da parte dele.
Boris estava com um saquinho na boca, eu peguei e abri: Lá estava um colar de prata com um pingente de esmeralda. Eu abri o pingente e dentro dele tinha uma foto minha segurando o Boris, foi a coisa mais linda que ele já tinha me dado, eu precisar caprichar muito no presente de aniversário dele daqui a seis meses. Peguei-o e dei um abraço super apertado nele.
- MIRANDA, DESÇA LOGO – ouvi minha mãe chamar.
Soltei Boris e fui em direção ao meu armário, peguei meu vestido preto favorito, coloquei uma capa preta por cima, penteei meus cabelos, eles eram loiros muito escuro, quase puxando para verde musgo, davam na altura do ombro. Olhei para minha escrivaninha, e vi meu chapéu de cone, peguei-o e o coloquei. Peguei Boris e desci, os quartos ficavam no 4º andar , a cozinha ficava no 1° andar. Cheguei lá todos disseram em coro:
- PARABÉNS – todos estavam lá, até Cody que nunca toma o de jejum com a gente.
Havia uma grande pilhas de presentes, de todos os tamanhos e cores. Recebi uma abraço de cada familiar, até de Tide e Romeo. Com um toque da varinha mamãe colocou a mesa, tudo que estava no seu lugar veio flutuando até a mesa.
Quando acabamos de tomar o café-da-manhã papai disse:
- Vamos agora pegar a sua vassoura e a sua varinha, os presentes você poderá abrir depois de voltarmos.- Assenti com a cabeça.
- Quem será o mestre de magia dela Stefan? – Meg perguntou com um sorriso.
- Será Alec Yamazaki! – disse papai.
- O QUÊ? – Mamãe disse assustada – Stefan Alec Yamazaki, era uma bruxo muito perverso, foi por causa dele que Benjamim está morto.
- Você usou a palavra correta “era” um bruxo mau, depois da morte de Benjamim ele mudou muito – papai falou com uma voz muito calma.
- Verona, Alec e o melhor instrutor de magia que temos por aqui, tenho certeza que não iremos ter problema nenhum com ele – Cody a tranqüilizou.
- Se o problema esta resolvido, podemos ir Pai?- falei super ansiosa.
- Claro, vamos agora – papai disse pegando sua capa e seu chapéu em formato de cone.
- E claro que eu vou junto – Boris pulou no meu colo, e fez aquele carinha super fofa que eu adoro. Como eu ainda não tinha vassoura papai nos tele transportou, para a loja
De magia da minha aldeia. Nossa aldeia tinha umas cinco famílias bruxas. A maioria das pessoas sem magia não gostavam de bruxos, por isso nós vivíamos afastado da aldeia assim como as outras famílias. Um velho atrás do balcão olhou para nós e disse:
- Bom dia Sr. Bergamin, veio buscar sua encomenda?
- Sim, espero que já esteja tudo pronto?
- Claro que esta, a minha empregada já esta trazendo. Então essa é a pequena Senhorita Bergamin? – o velho perguntou olhando para mim.
- Sim sou eu, muito prazer em conhecê-lo. – disse eu.
- O prazer e todo meu. Alias seu instrutor de magia e muito bom, você vai aprender muito com ele, você já conheceu seus colegas? – o velho homem me perguntou.
- Que colegas? – perguntei confusa.
- A dois meninos nascidos de pessoas sem magia, que se descobriram bruxos. Alec aceitou treina-lós junto com a senhorita. Olhe aqui esta sua varinha e sua vassoura.- disse-me – Use os bem. Tenham um bom dia!
Eu, Boris e meu pai saímos da loja, e eu comecei a reclamar:
- Pai, você ouviu o que ele disse? Eu vou ter aulas com mais duas pessoas quem nem são filhos de bruxos. Isso ira me atrasar, Alec terá que explicar para eles tudo que já sei sobre magia. – eu falava furiosa – Pai fale com Alec eu quero ter aulas sozinha!
- Querida Miranda – meu pai começou a falar num tom calmo – E por esse motivo que eu escolhi o Alec, você esta se tornando muito preconceituosa em relação a isso. Será bom para você ter contato com outros mundos outras formas de vida. Não quero mais nenhum comentário sobre isso, você entedeu?
Fiz uma cara brava e continue andado em direção a floresta longe do meu pai.
- Eu também achei isso um absurdo Miranda, você ter aulas com esse tipo de pessoa.
Mas não se preocupe irei te ajudar a se livrar deles – Disse Boris com um sorrisinho maldoso no rosto, acho que era por isso que eu e Boris nós dávamos tão bem, nós pensávamos igual e ele sempre me ajudava a conseguir o que eu queria.
Cheguei em casa pensando em todos os presentes que eu tinha para abrir, e na festa que minha família estava preparando hoje à noite para comemorar meu aniversario.
Posto mais?