Die Zeit hat schon gesagt...

O QUE ACONTECEU? :O
preciso saber!! essa noite eu não vou dormir de curiosidade!
posta maaais!

Pode ser mentira,já que é um site de fofóca e só tem mentira sobre a banda.Mas não se sabe né?!

Continuuuuu.

Obrigada por ler e comentar *-*
Pra compensar o atraso, aqui tá mais um capítulo!




“Ontem à tarde, Karin Ahlert, namorada (ou ex-namorada) de Tom Kaulitz, foi vista mais uma vez com outro. Enquanto o Guitarrista estava em turnê, a garota chamou um cara para passar o dia (e talvez a noite) em sua casa. Sim, na casa dos Kaulitz! É inacreditável”.

Isso estava ao lado de uma foto em que eu e Johan, meu colega, estávamos entrando dentro de casa. Na verdade, eu estava voltando para casa quando a gente se encontrou, e eu lembrei que tinha prometido emprestar um tal livro pra ele, então chamei ele para esperar lá dentro enquanto eu buscava o livro. Não levou nem 5 minutos e ele já foi embora. Mas isso eles não flagaram, não é? ¬¬

Eu nunca chamaria alguém para passar o dia em casa. Mesmo que fosse só uma colega, sei lá, mas a casa não era minha. O que eu havia acabado de ler era um absurdo! Comecei a xingar quem havia escrito aquilo de todos os palavrões possíveis enquanto rezava para que o Tom não tivesse visto, e que ninguém havia acreditado. Mas logo outra coisa chamou minha atenção:

“Parece que Tom Kaulitz resolveu dar o troco em sua namorada – isso se ele não terminou com ela por telefone . Na after-party do EMA, após Tokio Hotel ter ganhado o prêmio de ‘Melhor Banda’, o guitarrista foi visto dando uns amassos. É, acho que esse é o fim de Tom e Karin”.

Embaixo havia uma foto do Tom beijando uma morena. Comecei a chorar. Apesar de aquele ser um site muito pouco confiável, pelo que eu havia percebido, a foto não mentia. Fechei meu notebook com violência e fiquei pensando. Será que ele havia acreditado naquela fofoca e quis mesmo dar o troco? Ou será que ele não se importava mais comigo? Será que ele tava bêbado?

Pensar nessas possibilidades não ajudava em nada. Fui tomar um banho e me acalmei um pouco. Em seguida, comecei a fazer meu trabalho, pra me distrair. Quando Emily chegou em casa, percebeu que eu estava abalada.

- Karin, tá tudo bem? Você parece chateada, aconteceu alguma coisa?

Suspirei.

Sim – senti duas lágrimas caírem – olha isso! – e mostrei o que eu havia visto.

- Você não chamou ele pra passar o dia, né? – perguntou ela, assustada, após ler.

- Claro que não! – e contei o que realmente havia acontecido. Depois ela olhou a notícia do Tom.

- Nossa, Karin, eu sinto muito... Mas talvez pode ser um mal entendido, o Tom não faria isso com você. Vai falar com ele sobre isso quando ele te ligar?

- Se ele me ligar – eu disse – mas não vou falar sobre isso, vou esperar ele chegar para resolver essa situação.

Ele ligou. Mas a nossa conversa foi curta, ao contrário das outras.

- Oi, Karin.

- Oi, Tom, tudo bem?

- Tudo, e com você?

- Também.

Silêncio.

- E... como foi ontem? – perguntei, com um pouco de medo.

- Ah, foi ótimo! Além de ganhar um prêmio, conhecemos vários outros artistas – disse ele, sem emoção.

- Ah, sim, parabéns! Vocês mereceram...

- Obrigado. Bem, agora eu to meio cansado. Amanhã a gente se fala, quando eu chegar.

- OK.

- Boa noite, Karin.

- Boa noite, Tom.

É, ele também não queria falar sobre aquilo. Ou será que ele não tinha visto? Era uma possibilidade, bem provável, até. Mas ele também parecia não querer conversar muito, e sua voz tinha um tom desanimado.

Naquela noite eu demorei pra dormir, pensando no dia seguinte, quando eles chegariam. Estava muito nervosa com a idéia de encarar o Tom e conversar sobre o que tinha acontecido. E estava com medo do que aquela conversa poderia resultar.

No dia seguinte, acordei cedo para ir para aula, afinal era uma sexta-feira. Quando estava voltando para casa, meu deu muita vontade de comer um Mc Donald’s. Tudo bem que na Europa isso era comida de pobre, mas foda-se, eu estava morrendo de vontade, ainda mais porque fazia tempo que eu não comia carne. Já que os Kaulitz eram vegetarianos, pra não ser diferente, eu também não comia carne. Meio idiota, eu sei.

Comprei meu lanche e levei para comer em casa. Eles chegariam por volta das 2 horas. Depois eu e Emily ficamos esperando, quando ouvimos um barulho de carro e fomos para fora. Eles haviam chegado.

Bill e Tom desceram e vieram ao nosso encontro. Os outros provavelmente haviam ido para suas casas. Tom sorriu de leve para mim. É, apesar de tudo eu estava com saudade, muita saudade. Ele veio e me abraçou. Nossa, como eu tinha esquecido de como era bom abraçar ele. Depois ele me deu um beijo delicado. Daquele jeito até parecia que não havia nada errado. Um fio de esperança surgiu em mim.

Mas depois, quando estávamos sentados no sofá, após ele e Bill terem contado sobre a turnê, ninguém de nós falou nada. Eu estava com medo do que ele poderia dizer a qualquer momento, mas o silêncio também estava me assustando. Era uma situação horrível. Talvez ele não tivesse visto a fofoca sobre mim, mas eu sentia que alguma coisa estava errada, e isso me dava mais certeza de que ele tinha me traído. Ele se levantou, subiu as escadas e voltou trazendo seu notebook. Eu gelei.

- Karin, foi você que comeu Mc Donald’s? – perguntou Tom. Um pouco aliviada com a pergunta, respondi.

- Sim. Por quê?

- Você comeu carne?

- Ah, sim. Eu sei que vocês não comem, então aproveitei que vocês estavam fora e...

- O quê??? – disse ele, espantado.

- Desculpa, eu sei da opinião que vocês tem sobre os animais, mas...

- Karin, você disse que era vegetariana! – interrompeu ele, parecendo irritado.

- Como?! – me surpreendi – Não, eu como carne. Talvez eu tenha virado vegetariana quando conheci vocês.

- Não! Você disse que sempre foi vegetariana!!! – a irritação dele aumentou.

Como assim? Então eu havia mentido pra ele? Meu Deus, isso não pode ter acontecido, afinal eu nunca minto desse jeito. Tudo bem que era só uma coisa, mas e se eu tivesse mentido sobre outras? Olhei séria pra ele.

- Tom, eu não sou uma pessoa que mente, você deve saber disso! – minha voz saiu meio desesperada – Se eu te falei isso, devia ter sido sob condições extremas! Não acredito que eu fiz isso, me desculpe...

Ele ainda parecia desconfiado.

- Então, eu queria esclarecer uma cosia – e mexeu em seu notebook – eu tava olhando os absurdos que escrevem sobre a gente nesse site quando vi isso – e mostrou a droga daquela fofoca sobre mim – o que tem a dizer sobre isso?

- É mentira! – me irritei e contei a verdade.

- Mas você mentiu sobre ser vegetariana, quem garante que você não andou trazendo homens pra cá?

Não acredito, ele estava duvidando de mim!

- A Emily, ela... – então parei. Ela não estava em casa quando me encontrei com Johan. Então perguntei – E você? Não andou se divertindo com outras garotas? – e mostrei a notícia que estava abaixo. Ele demorou para responder.

- Não – disse Tom – essa foto é antiga, de quando eu tinha dreads antes – ele parecia se controlar para não gritar comigo. Seu argumento era bom, porque a foto estava um pouco escura e não dava para diferenciar a idade – mas você parece que gostou de trazer amiguinhos aqui...

Não agüentei e explodi.

- EU JÁ FALEI QUE ISSO É MENTIRA!

- ASSIM COMO AS OUTRAS QUE VOCÊ PROVAVELMENTE ME CONTOU? – não tive reação para me defender, só senti as lágrimas caírem – SERÁ QUE VOCÊ SÓ TÁ SE APROVEITANDO DO MEU DINHEIRO? SERÁ QUE VOCÊ NÃO MENTIU QUANDO DISSE “EU TE AMO”? – eu tentei interromper, mas ele não deixou –EU NÃO PRECISO DE UMA MENTIROSA!

Eu estava chorando desesperadamente. De dor, injustiça, mágoa... e culpa. Afinal eu tinha mentido, mesmo sem saber. E havia acabado de descobrir, da pior maneira, que isso era uma coisa que Tom não tolerava. Mas ao mesmo tempo era como se não fosse minha culpa... Eu estava confusa e com medo: o que iria acontecer agora?
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Continuo??

Nossa!
Quase chorei aqui.
Mas e agora?
Estou confusa...

Continua Logo!

Nossa,coitadaaaa genteee.
Continuuuuuuuua...

AAAAH LAURA
COMO VOCÊ PARA NUMA PARTE TÃO EMOCIONANTE COMO ESSA, CARA?
POSTA MAIS PELAMOR
beijo, to amando essa fic ;*

OMG!!! Não! Eles não podem brigar! Não podem... Terminar!
Não, isso não vai acontecer, é uma briga que todos os casais tem.
É, deve ser isso. Espero...
Laura, continua que eu já tô desesperada aqui, tô falando até besteira...

aaaah eu chorei aquiii!
continua por favor!
eles não podem terminar! ou eu vou voltar a chorar..

Obrigada por ler
Mais um capítulo aqui!




Finalmente ele parou de gritar.

Eu não tinha mentido quando disse que o amava, nem queria me aproveitar do dinheiro dele. Eu queria tanto desmentir tudo aquilo, mas simplesmente não conseguia, ainda estava em estado de choque. Mas ao mesmo tempo o sentimento de culpa ia aumentando em mim. Tom tinha razão, ele não precisava de uma mentirosa. Tudo bem que eu realmente não era uma pessoa que mentia, e também que fora o meu eu passado que havia feito aquilo, mas eu poderia ter mentido sobre coisas fundamentais para ele gostar de mim. Dessa forma, eu não me sentia digna de ter ele, ele não me merecia. Quanto mais eu pensava naquilo, mais a dor aumentava.

- E quer saber? Eu te traí mesmo, mas agora não me arrependo mais – mais uma facada no meu peito. É, ele não me queria mais. Mas eu queria deixar claro pelo menos uma coisa.

- Eu nunca estive interessada no seu dinheiro – tirei minha correntinha, peguei a chave do BMW e entreguei para ele – dá isso pra quem merece de verdade.

Ele segurou com força e ficou encarando o chão. Pensei em dizer “eu te amo”, mas não tive coragem. Apenas subi e coloquei algumas coisas na minha mala.

Liguei para Vic para saber se eu podia ficar um tempo em seu apartamento. Ela ficou espantada, mas concordou.

Quando desci, Tom não estava mais lá, mas Bill sim.

- Karin, você não precisa fazer isso – disse Bill e eu comecei a chorar novamente – eu sei do que aconteceu, mas apesar de tudo você sempre foi como uma irmã pra mim. Fica aqui!

- Bill, eu não posso – e ele me olhou com cara de quem entende – vou ficar lá com a Vic.

- Eu te levo – disse ele, tristemente.

- Não precisa...

- É o mínimo que eu posso fazer.

Então olhei para ele, agradecida, e fomos para fora. Estava chovendo. Droga, por que sempre tem que chover nessas horas?

No caminho, nós não falamos nada. Quando chegamos, ele disse:

- Não esquece que você pode contar comigo sempre, com o Gustav e o Georg idem.

- Obrigada por tudo, Bill - e abracei ele.

- Se cuida, Karin.



Os dias passavam horrivelmente devagar. Eu não conseguia parar de pensar no que havia acontecido. Por que o Tom tinha sido tão grosso comigo? E aquele papo de “você sabe que pode confiar em mim”? Isso além do que o Bill havia dito, que eu era uma necessidade para o Tom.

Com isso, eu percebi que a coisa estava pior do que parecia. Dois dias conseguiram estragar tudo. Será que a nossa relação era fraca a ponto de se desfazer assim tão rápido? Ou será que já tinha alguma coisa errada antes? Esses pensamentos estavam acabando comigo...

A dor em meu peito era gritante. Mágoa, raiva, culpa, e o pior de tudo: eu sentia muita falta dele. Mas agora ele não iria me ligar todo dia pra me confortar, como havia feito na turnê. Estava acabado, ele não queria mais ficar comigo. Eu deveria ter me dado conta de que as coisas estavam maravilhosas demais para ser verdade.

Mas agora era seguir em frente e continuar a vida. Vic havia me dito que o apartamento também era meu, já que a gente dividia ele na época do intercâmbio. Fiquei grata, pelo menos isso eu não ficaria devendo pra ela. E consegui um emprego, pelo menos assim eu bancaria minhas aulas.

Sim, eu iria continuar na Alemanha. Tudo bem que eu tinha 15 anos em um corpo de 18, sentia falta dos meus pais, havia vindo de uma decepção amorosa e era complicado suportar tudo isso, ainda mais em um lugar tão longe e diferente de casa, mas na verdade, eu ainda tinha muita sorte. Eu adorava o país, e 3 dos 4 integrantes do Tokio Hotel que eu amava tanto, junto com suas namoradas, eram meus amigos, e pessoas maravilhosas. E Vic era a irmã que eu não tive.

Tom, por sua vez, recomeçou sua vida de solteiro e voltou com as “aventuras de uma noite”, pelo o que eu soube. Sempre que saía um flagra dele com garotas (eu tentava ignorar as fotos, mas sempre acabava vendo) eu não resistia e abria o berreiro. Ver outra nos braços dele machucava muito. Eu ainda não havia superado isso e apesar de ele ter me traído, eu ignoraria esse fato e faria de tudo para tê-lo de volta.

Ele sempre estava ausente nos meus encontros com a banda e as meninas, o que era estranho e incômodo pra mim. Mesmo que voltar com o Tom fosse quase impossível, eu não queria ficar brigada com ele, não queria ser o motivo da ausência dele.

Depois desse meu longo momento de reflexão, fui pegar meu celular pra carregar e vi que tinha uma nova mensagem – dele.

“E Wolfgang, nenhuma palavra sobre isso com a Karin, ela não pode saber que...”

Antes que eu pudesse terminar de ler, o celular apagou.

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E aí, continuo???

Tão triste.
Mas pelo menos os meninos estão normais com ela. ^^

E essa mensagem?

Adoraaa deixar a gente curiosa ¬¬
kkkkkkkkkkkkkkk

Continua!

Chorando muito aqui. /fato.
Tom, eu mato você!!!
É LÓGICO QUE CONTINUA!!
Tô desesperada aqui, por causa dessa
mensagem. O que será que tava escrito lá?
Quero mais Laura, mais...

Nossa que estranho esta mensagem velhooo.
Aii caraaa,como eu gostoo desta fanfiction *-* séério,é muito diferenteeee HUASHASUHSA.

Continua logooo,não entendi direito esta mensagem :O.
E está muito triste o capítulo =[.

Leitora Nova!!!!

Putz meu eu tô morrendoooo de raiva do Tom!!!
Que dó da Ka!!!
Tom seu cocozinho do pará!!
oq eu tem nessa mensagem??
ahhh tô angustiada!!!

continua!!!

LAURA MINHA COCOTINHA DE MAÇÃ,
CONTINUAÇÃO KD KD KD EIN

BEST VOOCÊ QUER ME MATAR DE ATAQUE DE APOPLETICIDADE(ok até o Lula se ofendeu agora) DE CURIOSIDADE?
COMO VOCÊ ME PARA NUMA PARTE DESSA?
Posta loogo Best antes que eu morra aqui!
To amando a fic coitada dela ! Quase chorei aqui quando eles brigaram T-T!

Obrigada às que estão lendo e comentando
Mais um capítulo!


Então, o Tom escreveu uma mensagem pro Gustav e me mandou por engano. Coloquei o celular pra carregar, depois eu leria o resto. O que será que eu não poderia saber? Não tinha muito tempo pra me preocupar com isso, eu precisava me arrumar. Alguma ricaça havia contratado Tokio Hotel para tocar em sua festa de aniversário, e o pessoal havia insistido para que eu fosse junto:

- Ah, Karin, por favor, vai se divertir um pouco!

- E desde quando você recusa um show do Tokio Hotel?

- Se você não for, eu vou dizer pro Tom que é por causa dele.

Então eu iria na droga daquela festa. Quem sabe o Tom estivesse de bom humor comigo.

Gustav chegou para buscar a gente. Quando íamos sair, Vic perguntou:

- Você está com o celular?

- Ah, não, esqueci de pegar ele lá dentro...

- Deixa que eu pego, vou lá ajeitar melhor o meu cabelo – e Gustav foi atrás. Ótimo, eles iam começar a se pegar. Ah, eu esqueci de dizer que eles estavam namorando agora.

Quando eles chegaram, criei coragem e perguntei pro Gustav:

- Então, o que eu não posso saber?

- Do que você tá falando?

- Da mensagem que o Tom me mandou por engano! – então procurei a mensagem para mostrar para ele. Mas ela não estava mais lá.

- Gustav, você apagou!!! Me diz o que tinha na mensagem!

- Você não leu?

- Há, então você admite que apagou! Você é quieto mas é ligeiro, hein?

- Ok, eu apaguei. O que você não pode saber, você não vai saber.

- Por favor, me diz!

- Não falo mais nada – e ficou calado até a gente chegar na festa.

Droga, o que será que o Tom tinha dito? Será que era tão ruim? Meus pensamentos foram varridos quando nós chegamos e nos encontramos com os outros.

Tinha uma mesa reservada só para a gente. Fui até lá, ignorando os olhares e risadinhas maldosas que eu recebia, para cumprimentar o pessoal. Todo mundo já tinha chegado, mas Tom não estava lá.

- Cadê o outro Kaulitz? – perguntou Gustav.

- Ah, sei lá, ele tava aqui mas sumiu. Acho que a pegação começou cedo hoje – respondeu Georg, rindo. Vic tentou dar um chute discreto nele, mas não conseguiu disfarçar – AI! Por que você me chutou?

- Vamos nos sentar, gente, não agüento mais ficar de pé – disse ela, mudando de assunto.

Então a pegação já havia começado para o Tom. Senti uma fisgada em meu peito quando Georg disse aquilo, pois sabia que era bem provável. Ou será que ele sumiu porque ainda estava aborrecido comigo e não queria me ver? Nenhuma das opções era exatamente boa, e junto com a intriga sobre aquela mensagem, fui sentindo um enorme desconforto.

Tente me entreter nas conversas e comer um pouco das entradas servidas, mas o tempo passava devagar. Um pouco antes da hora da banda tocar, Tom apareceu na nossa mesa. Também participou das conversas, mas não me encarou nenhuma vez. Nem me cumprimentou.

Então os meninos foram se preparar para tocar. Quando subiram no palco, foi uma gritaria, obviamente, mas havia seguranças pra ninguém pular em cima deles. Como sempre, tocaram extremamente bem.

Em um momento o meu olhar se encontrou com o de Tom. Fazia tempo que eu não encarava aqueles olhos. Fiquei surpresa, pois ele não desviava o olhar, e eu não conseguia desviar o meu. Era uma coisa intensa, e eu não conseguia enxergar raiva, decepção ou qualquer coisa ruim, era apenas o olhar lindo dele. Por fim, ele pareceu um pouco constrangido e voltou a fitar sua guitarra e tocar com entusiasmo.

Quando o show acabou, fiquei me perguntando o que havia acontecido. Será que o Tom ainda gostava de mim, nem que fosse um pouquinho? Era bem possível, mas eu não devia alimentar muitas esperanças, para depois não me decepcionar. E a primeira decepção veio logo em seguida.

Tom não voltou para a mesa junto com os outros. Estava a alguns metros se agarrando com uma loira. Eu consegui segurar as lágrimas.

O tempo continuou a passar devagar, e eu não via a hora de ir embora, ao mesmo tempo em que os outros estavam se divertindo muito. Depois do jantar, o pessoal foi indo para a pista dançar, e os meninos davam autógrafos e tiravam fotos com as fãs de vez em quando.

Os outros até que tentaram me convencer de ir junto, mas eu queria ficar quieta no meu canto. Aquele não era o meu dia. No início, as meninas me faziam companhia, mas no fim eu acabei ficando sozinha na mesa. Acho que foi melhor assim.

Porém as coisas foram piorando quando algumas garotas chegavam perto para debochar de mim:

- Então, não conseguiu segurar ele, né sua piranha?

- Olha só pra você! É claro que iria ser chifrada...

- Vim aqui agradecer por deixar o Tomzinho livre. Quando eu tiver chance, ele vai ver o que é realmente bom.

Invejosas, só podia. A raiva ia aumentando, mas eu não dizia nada, só esperei até que elas saíram, rindo.

Depois vi Tom beijando outra garota – a aniversariante. Aproveitei que estava sozinha na mesa e saí, sentindo as lágrimas caírem descontroladamente. Eu iria para casa a pé mesmo, não estava nem aí. Só o que eu sentia era a dor de ver Tom com outras, raiva dos deboches, humilhação. Eu não ficaria mais naquele lugar.

Mandei uma mensagem para Vic, avisando. Quando fui para fora, vi que estava muito frio para usar apenas um vestido, mas não me importei e segui caminhando, ainda chorando muito.

De repente uma Mercedes preta e um pouco familiar encostou perto de mim. Continuei andando até que um vidro se abriu e o rosto de Tom surgiu para fora.

- Karin, entra no carro.

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E aí, continuo??? Comentem, please!

LAURA DO ´CÉU!
NÃO EM PARE NUMA PARTE DESSAS!
Posta logo heim Best!
Tom agarrou duas? Que safado!
E essas invejoasas ai odio!
Ai poste lgoo heim dona Laura!

ELA PASSA ANOS SEM POSTAR E PARA NUMA HORA DESSAS *O*
POSTA MAIS LAURA! BJS

AAAAH POSTA MAAAAIS!!!
eu quase começei a chorar junto com ela...
não demora pra postar oks?!

nossa :O.
Continuua logoo,sem palavras no momentooooooooooooo.

LAURA COMACIN
KD KD KD KD crise*

Caracaaa não pare nessas partes!!!
o que tinha escrito na mensagem??
argg essas meninas são um bando de invejosas!!!

O que o Tom quer???

Continua!

TOOOOOM! Eu vou te dar uns tapas!
Bando de invejosas!!!
WAS?! Como que a senhorita para numa
parte dessas, hein dona Laura?!
É lógico que continua né!

Obrigada por ler e comentar *---*
Então, Leute, mais um capítulo!




Fiquei imóvel.

- Por favor, Entra no carro – repetiu Tom.

Eu entrei, tremendo um pouco. Ele voltou a andar.

- Você é maluca?! – ele pareceu irritado.

- Como?

-Andar por aí a pé, sozinha, a essa hora! Sabia que existem bandidos e neonazistas? Se eles te descobrem...

- Eu não agüentava mais ficar naquela festa – me defendi. Ele suspirou.

- Mas isso não era motivo.

- Como você pode saber? – perguntei, ainda sentindo os “efeitos” da festa. Droga, eu não queria brigar com ele. Ainda mais porque ele estava finalmente falando comigo. Ele não disse nada. Mas depois encostou sua mão em meu braço, rapidamente.

- E você está congelando! – e ligou o aquecedor do carro. Me senti agradecida.

- Obrigada – murmurei.

- De nada.

Depois de um tempo perguntei:

- E você, por que saiu da festa?

Ele fez cara de desgosto.

- Aquela vadiazinha vomitou em cima de mim, então eu tenho que trocar de roupa.

ECA. Me segurei pra não rir.

- Nossa, que nojo!

- Nem me fale – ele fez uma careta, parecendo nauseado. Então eu notei que haviam algumas manchas amareladas por sua camiseta. Eca. Bem que ele podia ter tirado a camiseta, mas não era hora pra pensar nisso.

-Só não conta pra ninguém, principalmente pro Georg! Acho que eles não viram.

-OK.

- Eu vi você saindo. Sua noite também não foi das melhores né?

Que ironia, olha só quem estava perguntando aquilo!

- Nem um pouco – admiti. Ele suspirou de novo.

- Eu vou te levar pra casa, mas antes vou ter que passar na minha pra trocar de roupa, tudo bem?

- Claro que sim! Tom, obrigada. Você não precisava ter se incomodado.

Ele lançou um olhar severo, que não era nem um pouco típico dele.

- Precisava sim.

Quando chegamos, fiquei esperando no sofá da sala, no andar de baixo. Tom havia falado e se preocupado comigo. Meu coração começou a bater como se tivesse acordado depois de ter adormecido por muito tempo, quando pensei nisso.

Meus olhos estavam ficando pesados, afinal já era tarde e eu havia chorado muito. E aquele sofá era tão confortável... Tentei me manter acordada, e só o que eu pensava era: não vou dormir, não vou dormir, não vou dorm...

Senti o braço de alguém em minha cintura e uma superfície quente e perfumada em meu rosto. Eu estava coberta por um edredom. AH NÃO, EU DORMI! Abri bem os olhos e vi que ainda estava no sofá, agora aninhada no peito de Tom. Era tão seguro e aconchegante quando eu estava assim perto dele, eu não queria sair de lá, mas ao mesmo tempo a vergonha tomou conta de mim. Ah, por que eu não consegui ficar acordada? Olhei um pouco para cima e meu olhar se encontrou com o de Tom. Me enrijeci e me afastei um pouco.

- Tom, por favor me desculpa, eu não devia ter dormido!!! Droga, não consegui ficar acordada... Desculpa!

Ele riu e continuou com a mãe em minha cintura, me puxando para perto novamente.

- Calma, Karin, dormir não é crime! E você estava bem cansada, foi bom ter dormido um pouco...

- Quanto tempo? – perguntei, ainda assustada.

- Ah, uma meia hora só.

Estava muito envergonhada. Mas não foi difícil esquecer um pouco, estando nos braços dele. Por que ele não tinha simplesmente me acordado? E por que ainda estava me abraçando?

- Bem, acho que vou te levar pra casa e voltar para a festa – disse ele, após um tempo – daí você pode descansar melhor.

- Tudo bem.

Então ele me soltou delicadamente e nós nos levantamos. Dobrei o edredom e depois disse, sem jeito e com a voz baixa:

- Tom, você não precisava ter...

- Ah, não, é que você parecia desconfortável – disse ele, também sem jeito – e tava meio frio aqui...

- De qualquer maneira, obrigada – falei timidamente.

No carro, permanecemos em silêncio. Depois, me veio a mesma pergunta de algumas horas atrás, na festa: o que havia acontecido entre nós? Isso fazia surgir um fiozinho de esperança e felicidade em meu peito, mas logo eu lembrei que no restante do tempo ele me ignorava. Eu estava ficando cada vez mais confusa, mas não me atrevia perguntar nada pra ele. Só aproveitei sua presença próxima e inspirei a maior quantidade de seu perfume que pude.

- Hum, chegamos – disse Tom, quando estacionou na frente do prédio.

- Obrigada, Tom – disse eu, olhando para ele levemente – por tudo.

- De nada – ele sorriu fraco – Boa noite, Karin. Durma bem.

- Boa noite, Tom.

E saí do carro, com uma pequena alegria que eu não tinha há algum tempo.

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Então, continuo? Comente, please! Beijosss ;*

LAURA, COMO TU PARA NUMA HORA DESSAS?
MAAAAAAAAAAAAAAAAAIS