Nunca se Envolva com seu Chefe - mini fic ÚLTIMO CAP. ON!

Nháááa
Posta mais...
Ta mááráá

Hallo Fkl. Débora e Lillian! Aqui vai a parte 3! E um concorrente será eliminado! hohohohoho, boa leitura!


"Nós corremos pela cidade
OS Nossos sentidos foram afogados
Não há lugar onde ainda não estivemos.
Nós aprendemos a viver e então
A nossa liberdade chegou ao fim
Nós temos de quebrar este muro" - Ready Set Go - TH
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Não tinha carro, minha salvação era pegar o bondinho. Corri para pegá-lo e dentro dele ainda me maquiava, tentando recuperar o fôlego. Ainda tinha 7 minutos, e tudo me dizia que não ia dar tempo.
Bem, eu estava certa.
Logo no começo da ladeira o bondinho não pode mais andar, um carro havia furado o sinal e atropelado um motoqueiro bem em cima da linha, as ambulâncias haviam cercado o local. Eu só tinha uma escolha: correr.
E foi o que eu fiz.
Subir aquela maldita ladeira não foi fácil, minhas pernas já estavam rígidas pelo esforço, e ardia respirar com aquele ar tão frio. Depois de mais 3 minutos eu já não conseguia dar um passo, a garganta quase colava nas extremidades de tão seca.
Acabei chegando 12 minutos atrasada.
A rua estava deserta, eu era a única ali, quase caindo. Quando cheguei mais perto, pude ver alguns carros estacionados, mas nenhum deles era o de Dunja. Bati na porta.
E um cara que mais parecia um armário atendeu.
-Oi...eu sou...
-Sue, não é? A sobrinha da Dunja?
-Isso.
-Olá, seja bem vinda a equipe! Meu nome é Tobi, sou um dos seguranças.
-Oi, Sue Pencher – nos cumprimentamos, mas na verdade ele quase tirou minha mão do lugar – a minha tia já esta aí?
-A essa hora? Ninguém começa a trabalhar mesmo antes das 10 da manhã!
-Mas ela...
-Não se preocupe, ela só estava te testando, é comum dela! Pode ficar à vontade, não é tão fácil se perder.
-Ok, obrigada, Tobi.
-Disponha – ele me deixou numa ampla sala, cheia de sofás, jogos de mesa, uma geladeira de Red Bull, outra só de doces. Uma LCD de umas 50 polegadas ocupava quase uma parede inteira, e um Play 3 estava instalado logo abaixo.
Me sentei, sentindo-me deslocada naquele mundo tão sofisticado. Liguei o laptop e voltei a fazer algumas mixagens. Foi quando três pessoas chegaram.
Era um casal, o rapaz quase caía pelo chão, beijando a moça. E outro atrás deles trazia uma enorme mochila, sorrindo.
Georg e Gustav.
-Oh! Me desculpe! – Disse o baixista assim que me viu, rindo ao mesmo tempo.
-Não foi nada. – Eu tentei me levantar, e quase deixei o laptop cair no chão. – E-eu sou Sue Pencher.
-Quem?
-A sobrinha da Dunja, lesadão! – Disse Gustav. Ele me cumprimentou com o sorriso de canto. Finalmente entendi porque falavam que ele fazia o tipo de cara fofo.
Georg me cumprimentou, logo depois a garota, devia ser a namorada dele. Mas eles logo saíram, ainda se agarrando. Gustav ligou a TV, e colocou num canal qualquer. Tudo o que eu queria, era que Dunja estivesse ali.
-Animada pro primeiro dia? – Ele disse, sem olhar em meu rosto.
-É... ansiosa.
-Não fique, a rotina é super normal. Pelo menos até começarmos a rodar pelo mundo.
-Hum...
Não foi tão ruim ficar perto de uma pessoa calada como ele, era até bom, pra pensar. O susto maior foi quando os gêmeos chegaram.
-Uau! Que cedo!
-Calado 4 olhos! – O mais velho dos Kaulitz o cumprimentou.
-Aiai! Quase bati meu carro outra vez...
-Também, você estaciona super mal, Bill.
-Ainda tô com sono... – ele olhou pra mim, e deu um pulinho. Que cara estranho... – Oi!
-Hallo!
-Oii! Presente pra mim, Gustav? – Tom disse em inglês para o batera, pensando que eu não entendia.
-Essa é a Sue, a sobrinha da Donja.
-Ah! Oi Sue! – Bill me deu um beijo na bochecha, Tom repetiu, mas de modo malicioso.
-E aí? Vamo trabalhar cambada? – disse Gustav, se espreguiçando
-Só se for agora! Georg! PARA DE NAMORAR E VAMOS PRO TRABALHO! E você senhorita, nos acompanhe.
-Okay. – O Kaulitz estranho pegou em minha mão, como se fossemos grandes amigos. O irmão dele pegou a outra, e passou a imitá-lo, enquanto Bill falava como uma matraca sobre cada detalhe do Studio.
-E ali é onde eu canto.
-Huumm...
-Bill, agora pare de atormentar a menina! Mas... vamos ver o que você sabe sobre mixagem.
-Ok. – Tom me levou até a mesa de mixagem. Sorri ao ver que o aparelho estava praticamente zerado, seria mais fácil de afinar.
-Bem, eu já fiz algumas coisinhas aqui... – Ele ligou a memória 3, e a música começou a tocar, sem a voz.
-De que música é essa?
-Love and Death.
-Olha, você tem futuro na profissão.
-Valeu. - Ele sorriu de um jeito criança. – Vamos primeiro tocar na forma pura, depois você mostra como pode nos ajudar.
-Falou.
Coloquei o fone de ouvido, e passei a escutá-los, com a namorada de Georg do meu lado.
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Foi só eu ou deu pra sentir um Fight?

opa, opa. fight? vai rolar barraco dos grandes entre os Kaulitz, eu sei UHSUAHEAU
mais, Susi

olha a briga
e tom joga de esquerda
huasuasaushhahuauhauh
bill pela direita
hhasashhauhuashuauh
continua leitora nova - e claro que ela percebeu isso ne sua lesada{ sou a conciencia dela}
nao liga pra mim sou apenas uma louca que vai comentar sempre que der

fkl. escreveu:

opa, opa. fight? vai rolar barraco dos grandes entre os Kaulitz, eu sei UHSUAHEAU
mais, Susi

adoooro fight *--*
mas quero ver como a Sue vai deserolar isso *hum*

Citação :

olha a briga
e tom joga de esquerda
huasuasaushhahuauhauh
bill pela direita
hhasashhauhuashuauh

Tom tarado Kaulitz sempre a solta nas fics XDXDXD

que disputa essa dos gêmeos!!!
comédiaaa

Achei o motivo das outras fics estarem paradas, tem uma outra né dona.

O BILL E O TOM ESTÃO DISPUTANDO, ENQUANTO O GUSTAV CHEGA DE FININHO.
É ELE u.u

COOOONTINUA SUSI!

Meris e Bibi, oie! Bem vindas a fic! Danny, não me bate (ah, você me descobriu!) mas as outras fic´s não estão paradas, atualizei todas essa semana! Patty, teus palpites terminam, aqui, boa leitura!
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"Vem quase como uma doença
você pega na minha mão e eu penso
Isso provavelmente é febre
Sim sim, eu sei que é recíproco
Mas ai eu quero que a amizade continue, não só a safadeza
Por favor, não pare
Eu te amo" - Ich Liebe Dich, TH (do fundo do baú de 1999)




Dunja chegou quase meia hora depois, eu já estava me entrosando com o equipamento – e com a equipe. Bem, os meninos que faziam essa parte do trabalho. Ficamos trabalhando o sábado inteiro quase sem parar, eu estava exausta no fim do dia. Teria ido embora sem problemas, se o baixista não tivesse dado sua grande idéia.
-Ei, porque não vamos ao cinema?
-Que?! Tá louco, não podemos sair em público!
-Eu sei Bill, mas estou meio cansado de me isolar tanto. Até agora não consegui sair com meu amor em público!
-Ooo, não fica assim, amado! – Ela o abraçou.
-É, sair ia ser uma boa – disse Tom – eu topo! Vamos Bill!
-Não sei, pode ser perigoso...
-Deixa de ser medroso! É só levar um segurança, e a essa hora a última sessão geralmente está vazia. Vamos Gustav?
-Só se for pra ver Transformers.
-Tá, bebezão, que seja! – eu não olhava a discussão, mas pude senti o olhar do guitarrista sobre mim – e você, vai junto?
-Eu?
-É, você.
-Acho melhor não, estou meio cansada, preciso voltar pra casa.
-Ah vai! É só ver um filme, daí a gente volta!
-Melhor não.
-Se você for eu vou – o vocalista disse, na maior cara de pau.
-Agora vai ter que ir!
-Está me obrigando?
-Aham – Tom sorriu – senão vou demitir você.
-O QUE?!
-É! vamos te demitir! – Georg disse, rindo.
-Se não for, seu estágio já era, menina – Bill disse, tentando ficar sério. – Sem falar que vou mandar Gustav bater em você só de raiva.
-Há, coitado! – disse o baterista, meio bravo.
-Tá! Pra não terem um filho, eu vou!
Fomos em dois carros da equipe. A viagem não foi muito confortável com o casal do meu lado se agarrando.

O shopping estava praticamente vazio, quando chegamos já tinha 5 minutos de filme rolando.
-Temos uma promoção - disse a “bendita” no caixa – é para casais: se derem um beijo agora, o ingresso fica pela metade.
-Opa! Olha a vantagem de ter namorada! – Georg puxou a garota contra si e deu aquele beijo. Tom fez gracinha, tentando separar os dois.
-Ninguém mais?
-Sue?
-Não Tom, a resposta é não!
-Ahhh vai! Só um beijo sem compromisso! Vamos pagar mais barato!
-Como se te faltasse dinheiro.
-Vai me deixar na vontade, né?
-Eii, se ela te beijar, vai ter que me beijar também! – meu rosto começou a queimar pela discussão dos Kaulitz.
-Tá vendo? Não vai ser justo com o Bill. -Disse
-Beija ele também – Tom deu de ombros.
-E o Gustav?
-Beija!
-Não! Eu vou pagar minha entrada. – disse Gustav.
-Se você beijar os três, seu ingresso fica de graça – disse a moça do caixa.
-Dá pra resolver logo? Estamos perdendo o filme! – Disse Georg
Olhei para os três. E não acreditei que fiz sim com a cabeça.
-EU POR ÚLTIMO!
-Não Tom! Você que deu a idéia, vai por primeiro! – disse Bill.
-Tá! – Ele veio como se viesse me devorar.
-Pega leve – avisei. Ah, que sorriso malicioso ele deu!
O filho da mãe me agarrou, tirando o ar dos pulmões, me deu um put* beijo, ainda de língua, não consegui evitar. E se não o parasse, a mãozinha boba dele ia começar a passear onde não devia. Demorei a recuperar o fôlego.
-Ah, seu idiota! Quase matou a coitada!
-Faz melhor, mais novo!
E sabe do que mais? Ele fez, gostei de ter beijado o Bill, ele não queria me engolir como o irmão, foi uma estranha sensação ter aqueles braços longos em volta de mim.
-Acho que fiz melhor, né? – Ele sussurrou quando descolou os meus lábios.
-Com certeza!
-Tá, agora é o 4 olhos – Tom disse, irritado obviamente.
-Não se dê ao trabalho Sue. Já paguei sua entrada. – Gustav respondeu.
-O-obrigada...
-Manézão! Tinha que estragar tudo!
-Cala a boca, Tom! – Bill, Gustav e Georg disseram juntos.
Preferi me sentar na ponta, Gustav se sentou bem do meu lado, mesmo com Tom reclamando. Georg estava na fileira de cima, não prestando atenção em nada no filme, ao contrário de Bill, parecia hipnotizado pela tela, enquanto comia pipoca. Eu estava realmente curiosa pra saber porque Gustav não havia me beijado.

E só tive coragem de perguntar quando voltamos. Eu já estava lá fora, e o vi mexendo no carro, fui até ele.
-Gustav?
-O-oi, fala.
-Posso... perguntar porque não quis me beijar?
-Aahhnnn... – ele coçou a cabeça. – promete que... não vai contar pra eles?
-Prometo. Juro!
-Eu já gosto de uma menina. Não acharia legal beijar você se gosto dela.
-Sério?! – minha voz saiu quase como um grito – mas e ela, gosta de você?
-Não sei. Não tive coragem ainda de perguntar! – Ele riu, nervosamente.
-Gustav, acredite no que eu digo: tome a iniciativa e fale. Mulher gosta de homem com iniciativa.
-Tá, valeu. Vou tomar coragem e falar com ela.
-Boa sorte. Até segunda, então.
-Até... – me virei para ir embora – Sue?!
-Que foi?
-Obrigada pela ajuda.
-De nada, Gustav. – quando me afastei, parecia que ele tinha falado algo, mas não consegui entender.
Tive de pegar um táxi, não tinha mais bonde naquela hora. Fui pra cama quase como uma sonâmbula. Meus sonhos foram mais ou menos o que aconteceu naquele primeiro dia de trabalho, que quase fui demitida.
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este é o meu preferido até agora

o Gust tá de olho na Sue, e os Kaulitz brigando por ela. vai dar treta. e meeeeeeeeu, eu também quero ser quase devorada pelo Tom, hihi.

Citação :

o Gust tá de olho na Sue, e os Kaulitz brigando por ela. vai dar treta.

ai Susi não ajudo em nada o Gust pode ser e não ser o "amado"
e me diz a oande fica esse cinema quando tem essa promoção que vou chamar a banda para ver um flme ^^

--------------------- está bem nos iremos levar a banda ai você pega o Bill e eu pego o resto da banda principalmente o Tom ----------------

Bibi PopKorNi____oO escreveu:

ai Susi não ajudo em nada o Gust pode ser e não ser o "amado"
e me diz a oande fica esse cinema quando tem essa promoção que vou chamar a banda para ver um flme ^^

eu sei, amo confundir!
e essa promoção realmente existe num cinema aqui de Curitiba, é engraçado ver o povo fazendo isso!

opa Bibi então NÓS vamos levar!

Susi me mata com tanto suspense...............

É O GUSTAV, SAAAAAAACO!
e se não for, eu te bato. U.U
ele ficou nervoso quando ela perguntou, HÁ!

coontinua gêmea!

Patty Back-K escreveu:

É O GUSTAV, SAAAAAAACO!
e se não for, eu te bato. U.U
ele ficou nervoso quando ela perguntou, HÁ!

coontinua gêmea!

também acho, e os Kaulitz vão brigar por ela *-*

prefiro não dar minha opinião! conhecendo a Susi como conheço das outras fics, com certeza é mais uma de suas taticas para confundir a gente1 ela é má! FATÃO
mas tudo bem, eu espero!

agora.... que???????????? essa promoção existe ai em Curitiba? meu deussssssss, vou denunciar!!!! que cinema mais sem vergonha! kkkkkkk

leitora nova *-*

ja me apaixonei pela fic!!
aposto q é o gustav!

HANA PLEASE NÃO DENUNCIE! hahaha, é maara, mas só acontece na época do dia dos namorados...hallo Jac e Nana bem vindas! Parte até que hot...... boa leitura!
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"E eu não posso ficar ao teu lado
A maioria das coisas que você faz
Me fazem querer sorrir
Eu posso não gostar disso por um momento?(não)" - Hate That I Love You, Rihanna



Depois de quase 10 dias trabalhando, já estava acostumada com a rotina da equipe. Era muito bom trabalhar com eles, porque não era sempre aquela mesma coisa séria, sempre brincávamos um com o outro, e isso ajudava a relaxar.
Gustav estava feliz. Havia falado com a garota, que ficou muito surpresa. Segundo ele ela ainda não dissera um “sim”, mas estava perto disso, só meio abalada por não estar acostumada com um Gustav tão direto.

E dias depois, quando eu quase já não dormia de tanto trabalhar de madrugada, finalmente conseguimos terminar de remixar a última música. Marcamos para o dia seguinte a comemoração, no estúdio mesmo.
Resolvi pecar só um pouquinho na roupa, afinal um vestido um pouco acima do joelho com um decote pequeno não ia matar ninguém. Pelo menos eu pensava assim.
-UAU! Vai matar quem, Sue? – Perguntou uma das colegas de apartamento a me ver.
-Como? Estou muito exagerada?
-Não, está ótima! Mas sabe como é, garotas lindas como nós, se produzindo... não tem homem envolvido, né?
-Não! Vou só sair com a minha tia.
-Ah ta. Mas... se você quiser homem hoje, está fácil de arrumar!
Olhei-me outra vez no espelho. E se não tivesse atrasada, ia trocar de roupa.
Depois que veio o arrependimento.

Quando cheguei, já tinha música alta. Tom foi o primeiro a me cumprimentar, disse que eu estava super linda e já me deixou com uma taça de champanhe. Eu fiquei o mais próximo possível que consegui da minha tia, recebendo olhares de cobiça por todos os lados. Mas em festa, sempre existem problemas:
Como o álcool.
Depois de beber mais do que devia, fui ao banheiro, a cabeça rodando. Tentei vomitar, mas nada veio, era só tontura mesmo. Voltava pelo mesmo corredor, estava escuro.
Mas eu sabia que era ele assim que senti sua mão pegando em meu braço.
-Você está bem? – Ele sussurrou, me fazendo ficar arrepiada
-Um pouco tonta, só isso.
-Ah...
-E-eu tenho... que voltar, pra lá.
-Nesse estado? Vem comigo.
-Onde?
-Vem.
Ele me levou para um dos quartos, e me sentou na cama. Foi ao banheiro e encheu um copo de água. Eu escutei o efervescente enquanto tirava o grampo do cabelo que incomodava. Acabou soltando o cabelo por completo.
-Obrigada – disse, ao pegar o copo.
-De nada. – Ele se afastou, encostando-se na parede. Mesmo só com a luz fraca do banheiro acesa eu podia ver que ele estava sorrindo.
-Qual é a graça?
-Nada não. É que... você nunca fez o estilo de gostar de beber.
-Às vezes é bom.
-Mas sem exageros.
-Como hoje?
-É. Como hoje.
Sem pensar eu me levantei, e fui até ele. Olhei para o lado e pude ver o brilho vermelho de uma pequena lâmpada – era um som. Eu liguei, e World Behind my Wall passou a tocar.
-Gosto muito dessa.
-Eu também – Ele riu mais uma vez, mas estava visivelmente nervoso.
-Eu acho... que não quero voltar.
-Porque não?
-Porque não ficar aqui?
Ele afastou as mechas do meu cabelo do rosto.
-Não, tá legal?
-Um motivo.
-Vamos nos arrepender amanhã. Eu prefiro ser seu amigo a nunca mais falar com você.
-É aquele papo de ser um adulto agora?
-Você sabe com quem está falando? Eu sempre fui.
-Você está errado.
-Em que? Em ser adulto?
-Não. Em querer ser meu amigo.
-Porque estou errado?
-Porque se quisesse ser meu amigo, não teria me seguido, nem me levado pra este quarto.
Ele me olhou, como se tivesse tido consciência do que havia feito. Ele aumentou o volume de uma forma que abafasse o som.
Quando finalmente o abracei, senti que seu coração estava tão rápido quanto o meu. Nos beijamos apressadamente, mas fui eu que o puxei para a cama. Assim que fiz isso abri os olhos com força, não acreditando que estava sendo tão impulsiva. Ele notou que eu fiquei imóvel.
-Ainda dá tempo – sussurrou.
-Dane-se – disse ao jogar a cabeça pra trás.
Ele foi realmente rápido em cada ação que tomava. Ele mordia minha boca, enquanto minhas unhas se aprofundavam em seu cabelo.
Lembro-me de poucas coisas daquela noite, alguns fragmentos.
Lembro-me do replay da música.
De um refrão que ele cantou aos meus ouvidos.
De como ele parecia medir cuidadosamente cada parte do meu corpo antes de tocar.
Lembro-me que cheguei a rir de todo esse cuidado.
De como estava escuro, mas mesmo assim o brilho dos seus olhos eram perfeitamente visíveis.
De como a pele dele era quente – quase me queimava.
De como eu realmente o queria.
E antes de me perder na inconsciência, eu me lembro do que ele disse, ofegante, enquanto éramos um só: - você vai ser pra sempre minha agora.

Eu estava 100 vezes mais tonta quando abri os olhos. Não foi fácil me livrar dos braços dele, e ir para o banheiro enrolada num cobertor. Arregalei os olhos quando vi minha situação: maquiagem borrada, batom em todas as direções da boca, uma marca de chupão nos pescoço, o cabelo completamente fora de órbita.
O que eu havia feito?
Com dificuldade achei meu vestido, as sandálias estavam jogadas no mesmo lugar. Eu não sabia se saía e o deixava ali ou avisava. Resolvi fazer uma coisa nada original – mensagem de texto:

Eu não me lembro de quase nada
Só me diga se realmente aconteceu
Me desculpe por qualquer coisa
Sue

Ainda pensei em beijar aqueles lábios mais uma vez antes de ir, mas não encontrei coragem.
Todo mundo ainda estava lá, só que praticamente desmaiados, dormindo em todo lugar possível. Fui quase pulando até a porta, e tive de ir de ônibus pra casa.
Só não esperava duas coisas:
Ter que desligar o celular para que ele parasse de me ligar
E que tivesse fãs pelas redondezas que acabaram conseguindo uma foto minha.

caramba estava lendo aqui com a
maior felicidade que você ia acabar com esse
mistério ai nada;
Malvada

Eu Acho que é o Bill...Alias pela forma como "ele" agiu hoje tenho certeza