émecê.
Número de Mensagens : 3 Idade : 29 Localização : storm. Data de inscrição : 28/06/2009
| Assunto: One-Shot: Boulevard Of Broken Dreams Dom Jun 28, 2009 10:47 pm | |
| Olá e Adeus! kidding. Portanto, decidi-me a postar a minha One-Shot. Li nas regras que por aqui é para se falar em português do Brasil, mas como eu aposto que não há aqui gente racista, eu vou postar isto em português de Portugal porque não percebo um cu da vossa maneira de falar (apesar de a achar extremamente fofinha e querida). Lamento muito e se alguma admin não gostar, apague! Done. ^^ I hope you like it.
Nome: Boulevard of Broken Dreams Autor: émecê. Classificação: PG+16 (i think) Gênero: Romance, Drama. Beta-Reader: não tenho tempo para isso, logo, não há. [Nº de capítulos: isto é uma one shot, boa? Terminada ou não: obviamente. Teaser(sinopse): “Eu estou à espera de uma pessoa e não tenciono ir embora sem ela me explicar o porquê de eu não ter mais o meu irmão, e dele estar enfiado debaixo desta coisa a que chamam campa!”
Boulevard of Broken Dreams
O ar começava a ficar demasiado tenso. O pequeno bar que até há bem pouco tempo concentrava uma pequena multidão de gente na pista de dança, parecia agora querer explodir. Uma rapariga de longos cabelos pretos, tentava a todo o custo parar uma discussão que reinava naquele espaço tão sofisticado e digno de algumas das mais conhecidas estrelas de cinema, ou da música.
“Parem, por amor de Deus, parem!” – Gritava a rapariga, farta do clima que se tinha instalado ali. – “Tom! Por favor, pára! O teu problema é comigo, não com ele.” – Continuava ela, abraçando o rapaz de cabelos pretos com umas estranha extensões brancas, que jazia agora no chão, com o lábio a deitar sangue e com um olho bastante inchado.
“O quê? É contigo, sua cabra? Tu traíste-me com o meu próprio irmão! És uma p*ta!” – Exaltado, Tom tentou dirigir-se rapidamente para junto do seu irmão, sendo impedido imediatamente por Gustav, que nem sequer estava a perceber bem o que raio se estava a passar ali. A expressão de Bill variava entre o admirado e o assustado, não estava, de todo, habituado a ver o seu irmão ser tão agressivo. O irmão que conhecia há já vinte anos, o irmão que lhe prometeu inúmeras vezes protecção… O irmão gémeo!
“Tom! Que raio se passa contigo? Estás a deixar-me confuso, entendes?” – Bill levantou-se e dirigiu-se vagarosa e cuidadosamente até ao seu irmão, dando inúmeras vezes passos atrás, com receio de qualquer reacção espontânea que o seu irmão viesse a ter. – “Mano, trair-te? Com quem? O que se passa contigo, afinal? Juro que não estou a perceber nada!” – Continuou o rapaz de olhos pintados de escuro, colocando por fim a mão sob o ombro, ainda tenso, do seu irmão. Tom mexeu o ombro, em jeito de retirar a mão do irmão de cima dele. Bill apertou o ombro do irmão e finalmente retirou a mão, olhando para ele seriamente, com os olhos encharcados por grossas lágrimas que teimavam em cair. Tom correu para a porta de saída, sem se preocupar minimamente se batia contra alguém ou não. Com bastante sorte, atravessou a movimentada rua, onde imensos carros passavam a uma velocidade estonteante. Chegou ao carro e entrou seguindo logo viagem, também ele a alta velocidade. As lágrimas corriam-lhe e ele nem se preocupava. Afinal, ninguém o via, ninguém… Nada! Já nada existia para ele, apesar de nem ele próprio perceber o porquê. Que história tinha sido aquela da traição? Será que a sua mente estava tão distante do real que já o fazia inventar coisas? Possivelmente teria sido apenas um sonho, até porque o espaço onde ele se encontrava agora já não era o seu carro… Muito menos a sua cidade. - “Onde raio estou eu?” – Inquiriu ele, não sabendo bem a quem tinha dirigido tal perguntar. – “No céu!” – Ouviu. Estaria ele mesmo maluco? Como era possível estar num espaço cheio de coisas fofinhas? E porque raio estava ele a ouvir vozes?
~**~
“Bill, vais continuar aí? Anda lá, vamos embora puto!” – Falava Georg, não esperando qualquer reacção do rapaz à sua frente. Virou costas e andou uns quantos passos.
“Eu estou à espera de uma pessoa e não tenciono ir embora sem ela me explicar o porquê de eu não ter mais o meu irmão, e dele estar enfiado debaixo desta coisa a que chamam campa!” – Manifestou-se Bill, colocando o capuz do seu casaco pela cabeça em jeito de despedida ao rapaz de cabelos castanhos compridos. Georg seguiu então caminho, não percebendo nada da resposta do outro, mas para quê tentar perceber? Ele estava perturbado tal como o irmão. Bill esperou, esperou e esperou. A pessoa que ele tanto esperava acabara de chegar. Sorrateiramente, a rapariga de cabelos pretos aproximou-se de Bill abraçando-o por trás e depositando-lhe um beijo na nuca.
“Cheguei, Bill. Tal como pediste.” – Falou finalmente ela, recebendo um abraço em troca.
“Helen, é agora que me vais contar o que se passou?” – Questionou Bill, baixando os braços até à cintura da rapariga e prendendo o seu olhar com o dela. Não que ele achasse que ela soubesse, até porque ele era um rapaz suficientemente inteligente para perceber que o seu irmão não jogava com o baralho todo. Bill namorava com Helen há mais de dois anos, e já conhecia a rapariga tão bem, que era capaz de jurar que o seu irmão lhe tinha contado algo. Mas calma, será mesmo que ele conhecia a sua namorada assim tão bem?
“Eu e o Tom envolvemo-nos na noite anterior ao acidente. Eu juro que te ia contar, meu amor, juro. Nós estávamos bêbados e…" -
“O quê? Vocês são os dois uns traidores, e eu durante toda a minha vida disse que preferia o inferno ao céu… Neste momento, quero o inferno só para não ter de levar com aquele idiota mesmo depois de morto!” – Bill fugiu de junto de Helen. Correu, correu e correu. No meio do mato, sim, no meu do mato! Cheio de cobras, insectos, aranhas, mesmo tendo ele tanto medo disso.
“BILL! Espera por favor, ouve-me!” – A jovem tinha ido atrás dele, desde o cemitério. Mas parece que chegou tarde de mais. Quando deixou de ouvir os passos do rapaz, Helen gritou por ele. Olhou em volta, e nada. Espera! Um dos pinheiros estava cheio de uma qualquer substância vermelha, intitulada talvez por… Sangue?! Chegou junto da grande árvore e rodeou-a, dando-se conta de um Bill completamente ensanguentado e sem vida. Agachou-se junto dele e derramou as suas lágrimas para cima do corpo inanimado do seu (ex)namorado. Bastantes horas depois, chegou junto daqueles dois seres a polícia.
“A menina está bem?” – Perguntou o polícia, entregando à rapariga uma manta e indicando-lhe o caminho para a ambulância. Ela acenou afirmativamente com a cabeça, mantendo um olhar baixo.
~**~
Anos depois, Helen encontrava-se numa clínica de reabilitação, pois tentou afogar as suas mágoas em álcool e drogas, mesmo sabendo que nunca iria a lado nenhum com isso. Obviamente que no final, ninguém percebeu quem foi exacto Helen, muito menos quem foi Bill e Tom. No meio de muitas opiniões, eu acho que eles foram apenas três pessoas que, no final de uma horrível crise que se instalou no mundo, se tornaram em algo psicótico, tal com a maioria do mundo. E talvez anos depois o mundo tenha mesmo acabado mas, se isso aconteceu, como era pessoa alguém saber desta história? Bom, não interessa. Seja como for, isto aconteceu mesmo e disso, podem ter a completa certeza!
Fim. | |
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mand. ikg Mega Fã
Número de Mensagens : 1146 Idade : 31 Localização : Goiânia-GO Data de inscrição : 12/12/2008
| Assunto: Re: One-Shot: Boulevard Of Broken Dreams Seg Jun 29, 2009 12:23 pm | |
| ae *-* consegui comentar, só hoje, mas consegui *-*
awn, você matou mesmo os dois D: enfim, muito boa a one *-* | |
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[/gee] Fã
Número de Mensagens : 209 Idade : 29 Data de inscrição : 09/02/2009
Minha ficha Como conheceu o fórum?: Buscador
| Assunto: Re: One-Shot: Boulevard Of Broken Dreams Seg Jun 29, 2009 12:35 pm | |
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line kaulitz Big Fã
Número de Mensagens : 458 Idade : 30 Localização : Recife-PE Data de inscrição : 01/12/2008
| Assunto: Re: One-Shot: Boulevard Of Broken Dreams Ter Jun 30, 2009 2:22 pm | |
| Ameiii foi tão louca e surpreendente Porém ótima | |
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| Assunto: Re: One-Shot: Boulevard Of Broken Dreams | |
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