Bom acabei fazendo essa one ae, do nada na aula com a voz irritante da professora de matematica, bom espero que gostem e comentem,por favor (:
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Sábado à noite
por:Tom Kaulitz.
Ela gemia ao pé do meu ouvido, isso me deixava mais louco, minhas mãos estavam nos seus quadris eu levantava seu corpo do colchão, nos beijávamos loucamente, eu fazia a minha parte e ela fazia perfeitamente bem a parte dela.
Eu chamava seu nome e ela dizia ao meu ouvido:
-Vai Tom! Mais rápido!
Eu aumentei a velocidade dos meus movimentos ela gemia mais, arranhava as minhas costas, eu gemia com isso, ela mordeu meu ombro e gritou. Tínhamos chegado juntos ao clímax da relação.
Desabei ao seu lado, ofegante e suado, o cabelo dela estava pingando suor. Tampei minhas partes intimas com o lençol, ela olhou e riu.
Ficamos alguns segundos em silêncio, como sempre acontecia. Acendi um cigarro, ela me olhou com reprovação, ela odiava quando eu fumava.
-Vou tomar um banho, tirar o suor. –ela se levantou e andou até o banheiro.
Suor. Ela sempre dizia isso, eu sabia todos os movimentos que ela ia fazer a seguir.
Rotina. Nós sempre tínhamos uma rotina todos, ou quase todos os sábados a noite.
Ela não precisava de mim, eu sabia disso, o que eu não sabia era que para eu viver bem, eu precisava tê-la ao meu lado.
A única luz que entrava no quarto era a da lua que se atrevia a entrar pelas frestas das cortinas.
Vesti um roupão e caminhei até o banheiro.
A porta estava aberta. Entrei. Ela estava de costas. Fitei todas as suas curvas, e que curvas!
Ela se virou ao sentir minha presença e sorriu, um sorriso doce e meigo, como de uma criança.
Olhei nos fundos dos seus olhos castanhos, seus cabelos acobreados caindo pelo rosto.
Eu queria dizer alguma coisa, qualquer coisa, ela também queria que eu dissesse, mas, mais uma vez eu fraquejei.
-Então... quando nos vemos de novo?
Ela fechou o chuveiro.
-Passa a toalha? Não sei Tom!
Frieza. Seu maior defeito, já para mim era a sua melhor qualidade.
Ela se enrolou na toalha e andou até o meio do quarto.
Seu cheiro se espalhou pelo ar, eu suguei todo o cheiro com o meu nariz, como se aquele fosse um ar que eu precisava, mas um ar que não era o oxigênio era o cheiro dela. Eu fui atrás dela.
-Eu te ligo!- ela disse assim que viu. –Fecha para mim? –era seu vestido.
Deslizei minhas mãos pelo o zíper do seu vestido verde.
Depois desse pequeno dialogo nós não tínhamos mais nenhum contato visual.
-Anna?
-Sim? –ela disse sem me olhar.
-Pode ser essa semana?
O dialogo sempre era o mesmo, de todos os dias,mas dessa vez ela me olhou nos ohos.
-Tá carente? –ela sorriu.
-Não, eu só queria saber...
Ela me beijou.
-Eu te ligo Tom, eu sempre te ligo.
-Liga por que quer. Já disse para me dar seu número!
-Você sabe...
-Tem que ser do seu jeito!
Ela pegou a bolsa, caminhou até a porta, eu observava seu andar, se virou e jogou um beijo no ar para mim.
E saiu.
Misteriosa. Isso que ela era. Eu não tinha certeza de nada, nem de que seu nome era Anna.
Já haviam se passado duas semanas e Anna não havia me dado nenhuma noticia. Não que eu estivesse preocupado mas ela nunca tinha demorado tanto tempo assim para dar noticias.
~
Estava deitado na minha cama, com os pensamentos lá em Marte. Meu celular toca, era uma mensagem e tinha apenas três letras ‘NOW’.
Levantei o mais rápido que pude. Ela tinha esse poder sobre mim, onde eu estivesse eu sairia correndo por um encontro com ela, um poder que ninguém nunca teve, ou terá, sobre mim.
Peguei as chaves do carro e desci as escadas correndo.
-Aonde vai Tom? –Bill perguntou.
Eu não respondi. Meus pensamentos estavam nela, meu coração batia por ela. Dei partida no carro e fui para nosso apartamento.
Entrei na garagem e procurei com os olhos o carro dela, eu achei, ela estava parada na porta de seu carro, do lado de fora, estacionei ao seu lado.
-Oi? –ela disse.
-Oi!
Assim que sai do carro ela me puxara pela gola da minha larga camisa e me beijou.
Beijava seu pescoço.
-Esse é o nosso último encontro!
Eu parei e me afastei dela.
-Por que?
-Porque arrumei um cliente exclusivo!
Sim, ela era uma garota de programa.
-Eu pago mais que ele! Cubro qualquer quantia!
-Não Tom! Você não é, nem nunca foi, um cliente meu!
-Eu passo a ser! Droga Anna! Por que tudo tem que ser do seu jeito? Nunca pode ser do meu?
-Porque tem que ser assim Tom! Eu não quero que você se machuque.
-Eu gosto de você Anna. Você é diferente pra mim!
-Tá vendo? Eu disse pra você nunca se envolver emocionalmente comigo, o nosso caso era só físico, era só sexo e nada mais.
-Não Anna! Eu sei que no fundo você sente algo por mim!
Toquei seu cabelo, ela afastou minha mão.
-Sinto muito. Eu não sinto nada!
-Se não sente, por que está chorando agora?
-Eu não estou chorando! –ela gritou com os olhos cheios de lágrimas.
Ela entrou no carro e saiu.
Não tinha mais um por que para eu ficar ali. Entrei no carro e sai sem direção.
Estava em uma estrada de terra, deserta, não saiba ao certo aonde ia dar. Um carro apareceu do outro lado da pista, em ziguezague, de repente esse mesmo carro invadiu a pista onde eu estava, foi muito rápido, nós colidimos de frente. Eu estava com cinto e não me machuquei muito, não via sangue em lugar nenhum, eu poderia estar bem, mas a pessoa do carro da frente definitivamente não estava.
Caminhei até lá. A pessoa acabou saindo do carro, estava no chão quase inconsciente.
Abaixei-me, era uma mulher, tirei seu cabelo do rosto.
-Anna? –minha voz saiu rouca.
-Tom! –a voz dela estava quase inaudível.
-O que... Por que...
-Não... não fala nada! Eu tenho uma filha Tom... por favor cuide dela por mim, eu não tenho... muito tempo. Eu fiz tudo por ela... se hoje eu sou... uma vadia... foi por ela.
-Não!
-Cuide dela por mim!
-Você não vai morrer Anna, eu não vou deixar!
Meus olhos se enchiam de lágrimas e essas lágrimas caiam sobre seu rosto.
-Você não pode fazer nada... contra isso... Eu te amo Tom! Você é especial pra mim...
Ela se calou, seus lindos olhos castanhos estavam petrificados, seu sangue não corria mais pela suas veias e quanto aos meus estavam lá me mantendo vivo. Impotência, eu estava impotente, eu queria fazer algo, mas eu não podia fazer mais nada por ela.
-Anna, Anna... –suplicava por ela.
Mas ela não me respondia. Abracei ao seu corpo gelado e toquei seus lábios que um dia foram quentes e hoje estavam gelados.
-Não Anna, não me deixe...
Era inútil, eu sabia disso.Mas eu esperava que um milagre acontecesse, eu sabia que nunca mais a teria em meus braços, que ela nunca ia voltar para mim.
-Tom! Calma! –era a voz de Bill.
Ele me levantou e me abraçou.
-Eu a amava Bill! Eu a amo! Eu a matei Bill!
-Tom... eu não sabia! Não você não a matou... Vem Tom, vem comigo.
Ele me sentou na poltrona do carro e fez algumas ligações.
Eu tinha uma filha agora e iria cuidar da filha de Anna como se a criança fosse um filho, um filho que nós dois nunca poderemos ter.
FIM.
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podem falar tudo mesmo hien? Se tiver ruim ou se tiver uma merda, metam o pau (k)