FF- Carta Suicídio.

Autora: Steph MADA.
Gênero: Drama, Suspense.
Classificação: 14.
Terminada: Não.
Sinopse:
''No one knows how you feel
No one there would like to see
The day was dark and full of pain
You write help with your own blood''
-Koralin!
Eu sabia quem me chamava, era Meyumi, uma garotinha órfã. Eu a segui para cá, e me internaram também. Todos aqui eram órfãos, aqui é um Orfanato. Mas onde eu fico, onde Meyumi fica, é onde deixam as crianças que são loucas, o Insanatório.
Ela estava aqui porque via os pais mortos. Era verdade, eu os via também.
Eu estava aqui porque seguia ela e também via meu tio, Gustav e meu noivo, Bill.
Bill estava morto. Ele havia se suicidado. Meu tio Gustav morreu num acidente de avião com meus pais, do qual eu sobrevivi.
Eu estava sozinha. Mas não abandonada.

Então, eu posto? Beijos !

Posta.

Uuuu posta!

Nossa, mas é claro que posta.

Capítulo 1- Memórias.

(FlashBack)

[i]O vento batia nos cabelos de Bill enquanto ele me olhava.
Me lembro da primeira vez que eu o vira. Ele descia as escadas de minha casa, acompanhado de meu pai, Georg. Ele ria feito um anjo e eu fugia da minha babá. Quando ele me viu,parou de andar e ficou me encarando. Não respirou, não falou, não reagiu, só permaneceu parado me olhando. Eu era tão pequena.
Ele falou 'É ela. Ela é minha alma gêmea'. Perguntei o que era alma gêmea. Eu tinha 9 anos e ele 18.
Mamãe, Franziska Schäfer, quase o matou por isso. Mas, eu o amava, o amava, e muito!
- Você vai amanhã para a Alemanha, não é?- Perguntei.
-Vou...mas adoraria ir com vocês. Com o Georg, Com a Fran, com Gustav, com você.
-Você vai me ver amanhã, Bill.
-Vou.


(FlashBack Off)
Olhei para trás.
O avião derrapou e trombou na torre do aeroporto de Hamburgo.
Nenhuma das ambulâncias me viam. Olhei uma garotinha ela via o avião sem acreditar. Ela tinha o cabelo preto comprido, usava roupas largas e era meio japonesa.
-Venha, Meyumi. Vamos embora.- Uma mulher gorda dizia.
Ela se calou.
Me sentei numa cadeira e esperei alguém vir até mim.
-Quem estava naquele avião para você?- Ouvi uma voz infantil me perguntar.
-Meus pais e meu tio.- Olhei ao redor e via aquela garotinha.
-Meus primos distantes estavam lá. Sinto muito.
-Onde estão seus pais?
-Mortos... morreram num Iate. Por isso os vejo.
-Como?!- Ela devia ser louca. As pessoas passavam e a olhavam, mas nunca a mim.
-Eu vejo pessoas mortas, Koraline.
-Koraline?! Como sabe meu nome?- Perguntei.
-Venha- Ela me disse.
Ela entrou num carro e deixou a porta aberta.
Entrei no carro também. A mulher de antes dirigia e havia um garoto no banco do co-piloto.
Fechei os olhos. Pensei em Bill.
Meu noivo, suas mãos seu olhar.
Eu precisava dele.
Agora.
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Continua Liebe

Continua. Por favor.

Capitulo 2- Esperando.
(FlashBack)[i]

Bill estava dormindo como um anjo. Deitado de bruços com as costas nuas e o lençol cobrindo o final das costas até os pés. O cabelo preto espetado estava comportado, caindo no travesseiro.
Eu adorava vê-lo dormindo.
Ouvi alguém bater na porta, pela impaciência, era Tom.
-Bill, abre! Ou eu derrubo a porta! Georg está apavorado procurando a Koralin, e...-Ele abriu a porta e me encontrou sentada numa poltrona vendo Bill dormindo.
-Bom dia, Tom.- Falei.
-Koralin... Bom dia, ainda bem que você está aqui! Ficou a noite inteira?
-Sim.
Bill acordou depois disso.
-O que vocês fazem aqui? Koralin, o que Você faz aqui?
-Estava vendo você dormindo.- Sorri.
Ele sorriu.
O sorriso de Bill brilhava mais do que a natural luz do dia.
(FlashBack Off)

Quando sai do carro preto, segui Meyumi.
Andei muito sem saber onde ia.
-Onde vamos?- Perguntei para ela.
-Para uma sala. Estamos num Orfanato, está tudo bem.
A mulher gorda a olhou de canto de olho.
Passei pela secretária do lugar e vi a notícia de que papai e tio Gustav tinham morrido.
Parei de andar.
-Venha,Koralin.
Continuei andando, com meus olhos encharcados de lágrimas.
-Você fica aqui, Meyumi!- A mulher falou.
Meyumi entrou numa cela e apontou uma outra ao lado para mim.
Assim que entrei, a porta se fechou ruidosamente.

(Bill)
Tom gritava e chorava. Havia perdido Georg. Georg, Georg, Georg.
-GEORG! Gustav!- Ele gritava e chorava.
Passou alguns minutos e ele apenas chorava. Estava sentado no chão sujo e escuro. Tinha os braços ao redor dos joelhos.
Olhava para mim. Preocupado. Mas eu não fiz nada.
Eu não sentia nada. Apenas o Vazio. Vazio. Vazio.
O vazio do amor me enchia. Eu me sentia cheio do vazio.
Senti algo horrível. Dentro de mim.Minha sombra me consumia, algo, uma perda terrível como se eu nunca fosse supera-la ardia em mim.
Soutei um grito.
-KORALIN!
Tom veio até mim correndo.
-Eu sei. Eu sei, Calma Bill! Calma!
Eu não o ouvia, Eu não queria ouvir ele. Eu havia perdido algo. EU HAVIA PERDIDO A MIM MESMO!
Eu perdi minha razão de vida. Eu perdi minha alma. Eu era apenas um corpo. Um corpo Vazio. Sem saída.
Me soltei de Tom e fui para meu quarto.
Escrevi uma carta para Tom.

Carta Suicídio.
Tom, me perdoe, não chore por mim.
Chore por ela, por Koralin.
Você é o melhor irmão do mundo.
Vou estar a sua espera.
Eu te amo muito.
Muito! Nunca duvide disso.
Eu te amo.
Bill.

Bastava. Minha ultima carta. Meu ultimo suspiro.
Peguei um cinto e o amarrei no teto.
Me enforquei.
Se ela estava morta, não fazia sentido viver.
Eu estava a espera da morte. A Espera da Morte.
Fechei meus olhos e vi o rosto dela.
Pensei nela para não sofrer.
Koralin.

(Koralin)

Durante um segundo senti como se tivesse perdido tudo.
Minha liberdade, meu sorriso, meu eu. Minha Vida. Minha Alma.
Eu havia perdido tudo.
Não podia ser. Eu O havia perdido?
Havia.
Gritei de dor.




E então? Querem mais? O que estão achando? Beijos.

CONTINUE

Continua Liebe

Oh, Bill se suicidou? *O*
Eu estou adorando, prossiga..

Capítulo 3- Grito!

FlashBack

Estava andando na rua com meu namorado, desviando dos paparazzis sempre que podia. Andávamos em Paris, a cidade do amor. Um lugar perfeito para tudo.
-É agora.- Bill sussurrou e se colocou na minha frente, ajoelhou e pegou alguma coisa no bolço da calça- Koraline Marie Listing, quando te vi meu coração parou e no mesmo instante sabia que meu lugar era ao seu lado, para sempre. Você quer se casar comigo?
Como qualquer proposta de Bill, aquela era irrecusável. Ouvi vários flashes de câmeras e muitos gritos de fãs de Bill. Uns muito atrevidos.
-Aceito.- Eu comecei a chorar.
Eu também sabia que meu lugar era ao lado dele.
Para Sempre.

FlashBack Off

Eu estava presa. Bill Kaulitz. Eu havia perdido a única razão do meu viver. Comecei a me arranhar de agonia. Era doloroso. Minha pele ardia, sangrava e estava exposta a milhares de bactérias, mas isso não se compara a minha dor de só pensar em perde-lo.Não podia ser verdade, ele deve estar vivo junto com Tom, Tom jamais o deixaria se matar.
Nunca!
Eu estou ficando louca mesmo, ficando pirada. Mas, doía tanto, como se um braço meu fosse arrancado. Um braço, não... Minha alma. Fora arrancado sem dó nenhuma a minha alma. Gritei de novo. Dessa vez, alguém pareceu ouvir ele.
-Calma, estou aqui, com você, você é minha para sempre, nunca vou te abandonar.- Congelei.
Me virei devagar, e fitei a entrada da cela com os olhos arregalados.
-B-Bill!
-Sim, meu amor.
-BILL!
Mesmo que fosse uma miragem, mesmo que fosse uma mentira, eu estava feliz.
Na minha loucura.

Tentei abraça-lo, mas eu atravessava-o, chorava com isso.
-Você está aqui por que?- Ele me perguntou.
-Eu... eu segui uma menina e...- Comecei a chorar novamente.
-Shh, não chore, por favor, você sabe que é tudo para mim. Tudo! Agora, durma um pouco, amanhã o dia é longo.
-Não! Não se vá!
-Não vou ir... vou estar amanhã quando você acordar.
-Promete?
-Juro, pelo amor que te tenho, eu vou ficar.
-Quem me dera te dar um beijo.
-Você pode me dar um, sim.
-Posso?
-Me dê.
Tentei beja-lo, com um certo medo. Beijei-o como se ele fosse um humano, como se pertence-se ainda a este mundo.
Um beijo.
Como se fosse um sonífero cai no sono.
Bastava, aquele dia exigiu demais de mim.
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E então? por Favor, comentem o que estão achando da Fan Fic . Obrigada!

Continua Liebe, você escreve muito bem

nossa,continua antes que eu tenha um treco aqui!!!!!!!!!!!!!!!!

Capitulo 4- Meyumi
Narrado por: Meyumi

FlashBack
Olhava mamãe carregar as malas de sua viajem paradisíaca para o Hawaii de Iate.
-Vocês vão voltar?- Perguntei a mamãe.
-Vamos, Ume.
Abracei mamãe com a maior força que podia.
(FlashBack Off)


Esse orfanato me é tão familiar. Passei tanto tempo aqui, desde os 5 anos de idade. Sempre os via, mamãe e papai e agora e tinha a companhia de Koraline.
-Vocês mentiram, falaram que iam voltar.- Falei chorando e abraçando a minha Diine, minha boneca.
-Estamos aqui, Meyumi.
-Eu sei que estão...
-Ume, princesa, estamos com você... vem vindo alguém.
Fechei meu olhos e logo eles desapareceram.
-Meyumi Koranato. Filha de Juvia Kömm e Gray Koranato. Quantos anos tem, pequena?
-Dez.- Respondi. Mais uma daquelas analises ridículas.
-Dez... e com quantos anos seus pais...
-Quando eu tinha 5.
-Por que está aqui? No Insanatório?
-Porque vejo eles, falo com eles
-Bom... Pode sair agora.
Eu o fitei com raiva. Ele poderia me tirar daqui se quisesse.
Levantei devagar e a porta de ferro se abriu.
Deviam ser umas oito da manhã, fui caminhando e passei pela cela ao lado da minha.
-Levante, Koraline.
Ela me olhou assustada, os olhos vermelhos de tanto choro.
-Você tem razão... eles vem aqui.
Parei de andar.
-Eles quem?
-Seus pais. Eu os vi.
A olhei com certa desconfiança para ela. Desde quando eu posso confiar em alguém?
-Ha quanto tempo você não sorri?- Ela me perguntou.
-Ha muito tempo.
-Meu noivo me dizia que tudo passa.- Ela falou tentando me aparar.
-Menos seu amor por ele.
Ela deu um sorriso triste.
-Estarei aqui fora, pode sair.- Falei.
Andei arrastando minha boneca. Parei para olhar a TV.
-Morte de vocalista do Tokio Hotel choca fãs. Bill Kaulitz morreu ontem, as sete horas da noite após saber que sua noiva, Koraline Listing morreu num trágico acidente. O enterro será em Leipzig. Ao que se sabe, Gustav Schäfer, Georg Listing morreram no acidente. Ao que parece, apenas Tom Kaulitz está vivo. É o fim dos Tokio Hotel.
Parei de ouvir tudo ao meu redor.
Koraline morta. Não, coitado, ela sobrevieu. Ele que não sabia, o coitado.
Comecei a comer minha comida nojenta de manhã, como eu sentia saudade da minha mãe. Como eu desejava te-la aqui!
Parei para raciocinar em tudo. Koraline morta, Bill morrendo...
Mas, e se...
NÃO! NÃO PODIA SER!
Meus olhos se arregalaram.

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Gente, desculpa o tamanho da foto!
Comentem, por favor!

Continua Liebe Será que é tudo loucura da cabeça do Meyumi?? O_o

[img] [/img]
Narrado por: Koraline
Capitulo 5- VERDADE.

FlashBack (da noite)
-Tio, como vão mamãe e papai?- perguntei.
-Mesmo mortos, eles estão se amando. Minha irmã! Meu melhor amigo se casou com minha irmã!
-Pare de reclamar, Gustav!- Bill o repreendia.
Sorri para titio.
-Eles se amam, gordo.
-Como é lá... o céu?- Perguntei.
-Magnifico!
-tem bacon de graça, tio?
Bill deu uma risada.
A risada de Bill me fazia bem. Ela era mágica, curava todas as minhas dores.
FlashBack Off

Decidi sair da minha cela, como mágica a porta se abriu, avistei Meyumi sentada de olhos arregalados para a própria comida.
Coitada, devia ser péssimo ter tudo isso nas costas. Tão nova e já presa.
-Vocalista do Tokio Hotel morre suicidado.
Parei de respirar quando ouvi isso, eu sabia que era verdade, mas doeu como uma bala em meu peito as palavras do noticiário.
Virei minha cabeça para a mulher do balcão.
-Ele se matou porque soube que a noiva, Koraline Listing, faleceu na tarde de ontem...
-É MENTIRA! EU ESTOU AQUI!- Gritei para a mulher.
Ela não se moveu um músculo..
-EI! VADIA, AQUI! EU ESTOU VIVA!
Ela se virou parta trás assustada, como se alguém a chamasse.
-Deus me livre essas alucinações bem aqui, no Insanatório!
-VOCÊ CONSEGUE ME OUVIR?!- Gritei para ela.
-Ninguém te ouve, Koralin.- Meyumi falou.
-E por que não?!
-Por que você acha que só eu falo com você, eu, a garota que fala com gente morta, por que você acha que Bill se matou? Ele tinha 100% de certeza que você estava morta para se suicidar.
A olhei incrédula. Ela estava blefando.
-Podem levar Meyumi de volta a cela- A balconista falou.
Um homem agarrou ela pelo braço e levou-a.
-VOCÊ ESTÁ MORTA. ACEITE ISSO!
Não podia ser. Não, era mentira.
Eu? Morta?
Me virei devagar para a porta do refeitório, estava aberta.
A hora certa de fugir.
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AMORAS CONGELANTES! HALLO! O QUE ESTÃO ACHANDO? PRÓXIMO CAPITULO? NÃO?SIM? VOCÊS É QUE ESCOLHEM!

continua

Capitulo 6- Rette Mich.

FlashBack
Eu corria pela casa de titio Tom. Eu tinha tanto medo do próprio que nunca parava de correr dentro da casa do mesmo, mas dessa vez eu corria do Scotty.
Já estava cansada quando parei perto de uma porta de onde ouvi uma musica de piano. A pessoa tocava tão bem! Mas, quem seria?
Abri a porta devagar, com medo de achar o tio Tom la dentro e ter de correr para o colo de titio Gustav.
Quem estava lá era Bill. Isso era estranho, desde quando Bill toca piano?
-Komm und rette mich. Ichverbrenne innerlich.Komm und rette mich. Ich schaffs nicht ohne dich.- ele cantou naquela voz suave de sempre.
-Titio Bill? O que o senhor canta?
Ele se virou com aquele sorriso maravilhoso, os cabelos pretos e compridos voaram por um instante.
-Minha pequena! Estou cantando uma musica que compus para aplacar a dor de um amor que não posso ter.
-Quem o senhor ama?- Perguntei correndo na direção dele. O mesmo me ergueu e me pós no colo.
-Para uma garota que tem o cabelo preto da mãe e os olhos verdes do pai.
-Espere... Eu sou assim!
-Exatamente.
-É mentira!
-Eu te amo, minha pequena.
-Não do mesmo modo que eu amo...
-O que?! O que você disse?- Ele perguntou me olhando nos olhos.
-Que eu te amo.
Ele sorriu como nunca antes. Como se ganhasse o maior premio que a loteria poderia fornecer. Como se fosse cego e conseguisse ver o Sol pela primeira vez na vida.
-Quantos anos você tem?- Perguntei constrangida.
-Quantos você tem?
-12.
-Então, tenho 21.
-É uma pena que não possamos ficar juntos.- Falei ficando vermelha.
-E quem diz que não?!
Olhei-o desconfiada e ele sorriu novamente. Eu nunca ficava perto de tio Bill, porque eu sentia uma coisa estranha quando ficava perto dele, sentia o amor que tinha por ele.
Ele beijou minha testa e eu fechei meus olhos.
-Você deve ir antes que eu cometa algum erro, pequena.
-Que erro?
-Este.
Ele chegou mais perto de mim e me ergueu. Eu não era uma criança, claro. Era uma pré- adolescente que estava na puberdade, já entendia tudo com uma cabeça adulta apenas meus pais e tios não viam que eu crescia. Eu entendia muito bem o que poderia acontecer com dois amantes caso o clima 'esquente'.
Ao contrário do que minha mente pensava que iria acontecer, Bill apenas me beijou.
Passei os braços ao redor do pescoço dele e o puxei para mim. Era estranho, era meu primeiro beijo. Meus lábios o beijaram com força. Talvez fosse uma oportunidade unica!
-Vá.- Bill falou me separando dele.
-Por que?
-Tenho muito medo de Franzisca.- ele sorriu- agora vá, minha pequena.
Levantei do colo dele e fechei a porta do cômodo. Agora eu voltava a ser a pequena criança que eles sempre viam.

FlashBack Off


Eu não ia fugir. Parei no parque do Orfanato. Eu precisava de respostas! Respostas de Meyumi. Eu via as crianças correndo e sorrindo para mim. Mas nunca os adultos, talvez eu fosse mesmo uma assombração.
-Deve ser.- Ouvi aquela voz infantil.
Senti a brisa no meu cabelo, senti o perfume dele no ar.
-Bill!- falei.
Olhei para todas as direções possíveis, mas sem vê-lo . Era dia e a luz do Sol brilhava na grama e nas cabeças infantis das pobres crianças.
-Onde ele está, Meyumi?
-Ele virá. Vou te deixar sozinha agora.
Ela se foi, arrastando a boneca e a blusa branca. Não senti Bill, nem Gustav.
Cai-me no chão, mas um dia desses e eu me mataria.
Me matar.
Suicídio!
Essa é a chave!
-Meyumi!
Ela se virou bruscamente.
-O que foi?!
-Um espírito pode se matar?
-Não sei, quanta blasfêmia!
-Ele não vem!
Comecei a correr de volta a minha cela e adentrei-a. Procurei alguma coisa para escrever e achei um giz vermelho- sangue.
Escrevi na parede:
A meu único amor. Bill! Eu te amo, muito mais do que minha vida, muito mais do que minha alma, muito mais que mim mesma. Vou a teu encontro, nem que for no inferno. Eu te amo.
Peguei minha blusa e amarrei ao redor de meu pescoço.
-Adeus, Meyumi.
-Te vejo em outro espaço.- Foi o que ouvi por ultimo antes de desmaiar.
Desmaiar não.
Morrer.
Senti os braços dele. Minha jornada tinha acabado, eu podia partir em paz.
Senti o beijo dele me recebendo do outro lado.
______________________-
Hallo! Comentem! Por favor! O próximo capitulo sera narrado pela Beaa. Quem é ela? Vocês verão! Digam o que estão achando. Obrigada!

Desculpa não ter comentado XD É que eu esqueci ¬¬'

Mas continue, preciso!

Capitulo 7:Encontro.Parte 1

- FlashBack

-Beaa, você precisa fazer isso.- Meu chefe repetia- A coluna sobre essa banda de merda tem que ficar pronta até amanhã.
Por que eu? Por que a estagiaria da Beaa?! Mundo sem sentido.
-Seria uma traição, senhor.
-Traição a quem?- Ele perguntou como se fosse fácil.
-Uma traição a mim mesma, senhor.
-Pensa que está aqui para que? Você veio para a Bild.de para quê? Para ficar sentada mandando em todo mundo?
-Não, quem faz isso é o senhor, não?
-O que você disse? VÁ LOGO FAZER A COLUNA SOBRE A PORRA DA MORTE DO TOKIO HOTEL!
-Vai se fuder, eu não preciso de um filho da puta gritando comigo!
Eele ficou tão vermelho de raiva, Anabete que assistia a tudo estava olhando incrédula para a 'estagiaria' aqui.
-RUA!

FlashBack Off


Eu voltava com lágrimas nos olhos. Foda-se meu emprego, estava pensando em largar dele , mas minha vida tinha ido para o mar depois da morte de Bill, Gustav e Georg.
Eu perdi tudo, eu mesma, meu emprego, minha felicidade. A Alemanha não é a mesma. Eu não era a mesma. Eles me faziam a Beaa que eu sou, eles completavam uma pessoa e agora tudo se foi.
A viela estava escura e eu passava esbarrando entre vadias, cafetões e traficantes. Bem vindos á escória alemã.

-Nem vem, ele não quer nada.- Ouvi uma prostituta falar assim que passei por ela.
Olhei para onde ela vinha e vi a unica pessoa viva que me importava. Tom.

-Tom? O que faz aqui.- Perguntei. Não era ele,e u não queria acreditar que era ele. se eu não fosse uma Alien, eu nunca o reconheceria. Estava com olheiras, o cabelo sujo, magro e fumava alguma droga desconhecida por mim.
Um traficante ia injetar algo nele, ams não deixei eel fazer isso. Puxei Tom e corri até o Audi dele.

-Chaves- Falei e ele me entregou.

Subi no banco e acelerei o carro.

-O que fazia ali, Tom?
Esperei, esperei e nada. Ele olhava para a janela e não respondia a nada.

-Sinto a falta dele.- Ele falou quando parei o carro na mansão dos Kaulitz. Sim, eu sabia onde ficava.

-Também sinto, mas Tom, você tem que superar... Vou... vou cuidar de você.

Ele permitiu que eu o levasse casa a dentro e guardasse o carro dele. Andou desmoralizado pela casa. A casa estava morta,assim como quem fazia dela viva.
Tom se sentou e começou a chorar. pecebi que era a primeira vez em muito tempo que ele entrava ali. Sentei-mee ao lado dele e pus a mão no ombro dele.

-Vá se limpar. Eu preparo algo para você comer.
-Não sei se consigo, pode me ajudar?
O olhei desconfiada, ams não havia malicia em nada.

-Onde fica o banheiro?
-Venha.

Tom me levou até o banheiro e começou a se despir. Isso é fantástico, não? Ele não se alimentava bem havia semanas, não tomava banho mais ainda tinha um corpo! Me apoiei na pia antes de desmaiar.
Ele ficou só de boxer e me olhou, talvez se perguntando se devia continuar com ela.

-Se importa?- Perguntou.
-Não, afinal, quem vai tomar banho é você, quer que eu sai?
-Pensei que você ia me dar banho.
-Eu?!
-Sim...Disse que ia cuidar de mim...
-Eu vou, Tom.

Ele entrou no box e ligou o chuveiro. Ficou apoiado com as mãos na parede e de costas para mim. Os músculos se contraindo...

Peguei uma bucha e comecei a passar nas costas dele e tirando a sujeira que estava ali. Passei xampu nos cabelos dele e os lavei com o maior cuidado que eu tinha. Ele ficou quieto, não relutou. Foi tirando a boxer e eu arregalei os olhos. Eu sou nova demais para isso!
Entreguei a bucha para ele e me virei, dando 'privacidade' a ele. Ouvi os soluços dele. Me virei e la estava, na minha frente, uma visão que muitas fãs dele desejavam. Só eu que não.

Tom Kaulitz nu na minha frente, eu podia fazer dele meu escravo sexual. mas ele chorava, chorava muito. Não pensei duas vezes e o abracei com força.
A água molhou-me toda. Os braços fortes de Tom me envolveram e ele me colocou contra o peito dele. estava frio, mas não importava muito, Tom precisava de mim.

Ficamos minutos ali, eel desligou o chuveiro e se levantou. pegou duas toalhas, uma para ele, outra para mim. Que maravilha, eu não tinha outra roupa!
O segui até o quarto e o peguei colocando uma boxer.

-Desculpe...
-Até parece que não me viu nu a poucos minutos.- Ele falou sorrindo. AH SIM! ERA ESSE TOM QUE EU QUERIA!- Tome.
Peguei por impulso o que ele me jogou, uma camiseta branca. Tirei minha rouupa morrendo de vergonha e pus a gigante camisa dele. Ele me observava passando a língua no piercing.

-Quer comer alguma coisa?- Perguntei com vergonha. levei na maldade minha própria pergunta.
-Quero, você pode fazer umka omelete pra mim, por favor?
-Claro- falei envergonhada.

Tom se sentou na bancada e me observava a cada instante. Você já tentou cozinhar para um kaulitz e ele ficava fazendo uns 'huum' e 'hãns' o tempo todo? É, eu sei que não.

-Aquui.- felei eentregando-lhe a frigideira.

Nunca vi ser humano comer tanto na minha vida! Tom comeu 5 vezes e bebeu uma jarra de suco de laranja toda. Além de alimentar Tom, alimentei Scotty. Ele observava tudo com cautela.

-Ah, é. Qual seu nome?- Ele perguntou.
-Beaa Lourenzo.
-Sou o Tom.
-Eu sei!- Falei sorrindo.
-Vamos assistir TV, vem.

Não havia anda que ele queria ver, mas eu vi que ele fez isso pra pegar no sono. Com eu estava sentada ao lado dele, quando ele caiu, me levou junto ee passou a perna por cima das minhas e me abraçou. Um tipo muito diferente de dormir de conchinha.
Peguei no sono antes de poder protestar.

Ooi, desculpa a demora. hehe, divirtam-se.

*---* Que fofinho ela cuidando do Tommy o.o

Continua Liebe

Capítulo 7: Encontro - Parte 2.
Narrado por Tom

FlashBack

-Koralin!- Foram as ultimas palavras que eu ouvi saindo da boca dele.
Eu não sabia o que fazer. Minha vida tinha acabado, eu ainda tinha milhões de dólares no banco, tinha o Scotty. Mas não tinha Bill. Não tinha Gustav , nem Georg. não tinha mais a Koralin ou a doce Franziska. Não tinha mais nada. Não comi, não dormi por semanas. Não havia necessidade.

Várias prostitutas passaram por mim, se oferecendo. Eu não senti nada, nem um pingo de atração. Fui comprar drogas naquele lugar velho e abandonado. Eu ia tomar uma injeção letal, na verdade. Eu não aguentava um minuto, eu gritava e chorava. Só fazia isso.


Avistei o homem com a injeção e quase sorri. Uma mulher empurrou ele e me puxou.
Talvez, ela fosse me matar. Dava no mesmo.

Quando olhei para ela, vi tudo o que eu havia perdido. Vi, nos olhos dela, o amor que ela tinha por mim, semelhante a Bill, que cuidava de mim. Os olhos dela eram os olhos dele, os meus olhos. O castanho perfeito, o cabelo era preto igual ao de Bill. Ela tinha a voz mais doce que eu já ouvira. Muito melhor do que a do meu irmão.

-Chaves.- Ordenou e eu nem relutei.

Comecei a chorar. Ela era minha, nasceu para mim. Eu ia fazer dela minha.
FlashBack Off

Acordei com um pequeno movimento nos meus braços. Ela se virou com rosto para meu peito. Sorri. Olhei para a janela e vi o Sol nascer. Que horas eram? Quantas horas dormimos?
A TV apontava que eram 6 e meia. Fui dormir as cinco da tarde mesmo. Dormimos muito, hein?

-Bom dia, Tom.- Beaa falou.
-Bom dia, Beaa.- Falei sorrindo.
Ela abriu no rosto o sorriso mais lindo que eu já havia visto.
- Sente fome?- Perguntou sorrindo.
-Sinto.- Falei ainda besta. Peguei uma mecha do cabelo dela e enrolei no dedo.
-Então me deixe sair, para eu cozinhar algo.
Percebi que a abraçava forte demais, mas se a soltasse, ela cairia no chão. A pus em cima de mim , ela ficou com as mãos no meu peito.

Ela ficou me olhando de uma maneira muito estranha. Eu devia estar igual. Ela se aproximou e ficou a centímetros do meu rosto. Me inclinei e ela se foi.
Abri os olhos de surpresa. Beaa estava indo para a cozinha.

-Hey, volte aqui!
Ela se virou espantada.
-Que foi?- perguntei a envolvendo nos braços.
-Você ainda está sob efeito de drogas, Tom.
-Quem está é você, volte e me beije!
Ela me encarou espantada e ficou na ponta dos pés. Isso que dá ser tão alto, Tom! Pus minhas mãos na cintura dela e a ergui. Ela juntou nossos lábios enquanto passava as pernas pela minha cintura. A apoiei na bancada enquanto a beijava.

Ficamos ali durante minutos. Sempre descolando nossas bocas por falta de ar.
- Tom, estou com fome.
-Eu também.
-Me solte- Ela cantarolou.
Tive que solta-la. Minha bancada era muito alta para ela descer, então, tive que desce-la de lá. Beaa era pequenina e eu gigante.

Ela começou a fritar ovos e bacon eu sentei na mesa. Bacon me lembrava Gustav.

-Hã!- falei.
-O que foi?- ela perguntou.
-Lembrei porque eu não dormia. Eu sonhava com a morte deles, e sempre acordava chorando. Eu sonhava com Bill. Com os G's.

Ela desligou a fritura e correu até mim. Se sentou no meu colo e abraçou meu pescoço. Simples ações como essas me deixam feliz.

-Eu... eu estou aqui, Tom. Não vou te abandonar.

-Beaa.

-Sim?

-Eu te amo. Você é minha alma gêmea. Agora acredito no que Bill procurava, isso existe, e minha alma gêmea é você. Fique comigo, por favor. Eu te amo.

Ela simplesmente ficou calada e me olhou surpresa. Até eu ficaria desse jeito. A beijei antes que ela fugisse dali.

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Decidi ser boazinha e postar hoje. Beijo.

Ai da uma dó ver o Tom assim, abandonado sem o Bill

Continua Liebe

Capitulo 8: One.
nARRADO POR: TOM
FlashBack
Eu estava sozinho, abandonado por quem eu amava. Amava a Bill, com a minha vida.
Na mesma manhã que acharam o corpo de Koraline, acharam uma mensagem estranha num orfanato. Talvez ela escreveu quado morreu.Mandei fazerem a lápide de Bill e de Koraline. Iam ser enterrados juntos.Georg e Fran também. Gustav ia ser enterrado sozinho.

As lápides se destacavam. Eram pretas como a noite, feitas de Onix , a escrita em prata como as estrelas.Chorei tanto. Na lápide principal, de Bill e Koraline estava escrito:
'Bill Kaulitz und Koraline Kaulitz'
'Irgendwann laufen wir zusamm
Durch den Monsun dann wird alles gut'

FlashBack Off


Beijei Beaa até perder ar. Nunca mais queria levantar dali, queria que ela ficasse pra sempre ali, no meu colo, na minha casa. Pra sempre.

-Tom...
-Não diga nada.
-Tenho que ir ...
-A lugar nenhum.
- Seu quarto...?

Levantei da cadeira com ela ainda no meu colo. Tive o cuidado de segura-la embaixo para que não caísse. No começo ela se assustou, mas se segurou em mim para não cair. Fui beijando ela durante todo o caminho até meu quarto.

Abri a porta e a fechei com o pé. Deitei-a na cama com cuidado e tirei dela a camiseta que me pertencia. Observei o lindo corpo que eu tinha nas minhas mãos, demorei muito tempo olhando-a desde os seios, até os tornozelos. A linda pele morena se destacando nas cobertas brancas.

-Perfeita.- Sussurrei.

Beijei o pescoço dela, fazendo-a soltar baixos gemidos. Beaa tirou minha boxer e a atirou á metros longe de onde estávamos. Me senti tão inferior á ela. Ela era pura, perfeita e linda. Eu não. Eu era impuro, imperfeito e ridículo.
Penetrei-a com cuidado, acariciando-lhe a face. Olhando-a nos olhos, ela fechou os olhos durante um segundo.

Aumentei a força e o ritmo enquanto a penetrava. Ela arranhou minhas costas enquanto gemia.Estava exausto quando parei. Deitei ao lado dela e sorri.

-Tom, vou ser mais uma na sua lista?- perguntou-me calmamente.
-Se depender de mim, não. Na verdade, queria que você fosse a única.

Desculpa o tamanho do capitulo, é que quando fui postar, a net caiu. Recompenso no próximo