Epilogo : Vida continua.
Narrador:Tom 9 Anos Depois
Adorava vê-la dormindo. Ela era a segunda mulher da minha vida , tinha pele morena clara da mãe, meus olhos e o cabelo castanho claro. Era um anjo dormindo ela era minha.
Minha filha , minha pequena.
-De novo vendo ela dormir, Tom?- Beaa perguntou entrando no quarto com um casaco. - Para de ser assim, Tom Kaulitz!
-Vai acordar ela, amor.
-Vamos, acorde ela.- Beaa falou enquanto pegava a estranha caixa e colocava o novo aneel de diamantes que eu havia lhe dado. Casei com ela no mês seguinte depois que a conheci, descobrimos a gravidez e hoje somos uma família feliz.
-Anna, pequena, acorde.
-Papai... me deixe dormir.
-Vamos visitar o tio Bill.
Ela se levantou num pulo. Adorava ver o túmulo de Bill, amava ele. Eu queria tanto que ele conhecesse ela, esperasse por ela. Ela era amável como ele. Ela ouvia com toda atenção a história de amor entre Bill e Koralin.
-Anna, você já tem oito anos, sabe colocar a sapatilha.-Beaa falou.Anna lhe deu aquele sorriso digno de Bill Kaulitz ee não teve como Beaa resistir.
Comecei a dirigir em direção ao cemitério. Beaa levava a caixa estranha. Nunca adivinhei o que tinha lá dentro. Ela não me deu uma única pista. Acho que é uma flor para o túmulo. Entramos no cemitério e Anna correu até a lápide de Bill. Os cabelos castanhos se agitando ao vento frio de Hamburgo.
Ela pegou a rosa branca e pós no túmulo de Gustav, a rosa cor-de-rosa no de Georg e Fran e pegou a rosa branca no de Billl e Koralin. Ela amava rosas brancas, mas sempre as colocava no mesmo túmulo.
-Papai...
-Sim, querida?
-Mamãe tem uma surpresa para oi senhor.
Olhei Beaa com curiosidade. Ela sorriu de forma tímida e me entregou a caixa. Ela sorriu mais ainda. Eu não fazia ideia do que estava ali, podia muito bem ser as flores, mas estava mais pesado para ser apenas flores. Anna me fitou com animação e esperou. Minha filha, adorei te-la. Ela era magnifica, uma junção perfeita de mim e Beaa.
-Anna Franziska Kaulitz, me diga o porque desse olhar.- Coloquei o nome de Franziska para homenagear quem gerou a pessoa mais maravilhosa para meu irmão.
-Abra, papai, abra!
Abri a caixa com curiosidade. Dentro dela estava um par de sapatinhos azuis, de bebes recém- nascidos. Demorei um tempo para perceber que iria receber mais um filho. Meus olhos se encheram de lágrimas e olhei para Beaa ela chorava também, assim como Anna.
-Um menino...
-Vamos ter um garotinho, papai!- Anna pulou nos meus braços e sorriu. Era muito estranho, estar sorrindo e pulando de alegria bem no túmulo de Bill. Era isso, Bill!
-O nome dele vai ser... Willian. Para chamarmos ele de Bill. pode ser?- Perguntei enquanto carregava minha garotinha e caminhava na direção de Beaa.
-Claro. Willian é perfeito, amor.
Estávamos saindo do cemitério quanto vi uma garota estranha na rua. Ela tinha cabelo preto, tinha mais ou menos uns 17 anos e carregava uma boneca.
Ela se virou para nós e parecia que via fantasmas.
-Koraline...-Ela sussurrou.
-Conheceu ela?-Perguntei, claro que não, Tom Idiota Kaulitz.
-Sim... Num orfanato. Eu tinha uns 9 anos quanto a conheci.
-Impossível, ela estava morta.
-Para você. Mas ela só queria ver o Bill então se matou...
-Como é seu nome? - Perguntei para a louca.
-Meyumi.
Meyumi. Não tinha nenhuma amiga com esse nome. A garota deu um tchauzinho e sumiu pela fria rua de Hamburgo. Olhei para Beaa e ela simplesmente passou a mão ao redor da barriga, que eu não havia notado, mas ela crescia. Eu estava ocupado demais olhando para minha primogênita. Coloquei Anna no carro e liguei ele.
Eu ia para minha vida. Ia esperar meu garotinho nascer. Não ia demorar muito e Anna precisava de companhia. Ela sorriu o caminho todo.
Era o futuro que eu pensava que nunca teria, foi preciso tirar a coisa mais importante para mim, meu irmão, para eu aprender a amar. Amar alguém com a minha vida e construir uma família feliz. Eu pensava que nunca iria passar, a dor de perde-lo, mas eu superei isso, superei com a ajuda de Beaa e de minha Anna, e ia ter mais ajuda, ajuda de meu Willian.
Ele nasceu, e era a cara de Bill. Se o mesmo não estivesse morto, eu pensaria que era filho dele. Mas Bill era igual a mim. Mas Willian só tinha uma diferença: a pele levemente morena por causa da genética da mãe, Beaa.
Foi assim que se construiu um novo Tom. Um novo Tom Kaulitz.
F I M ___________________________________________________
Oi, amoras, espero que tenham gostado, porque eu gostei . Obrigada pela oportunidade. Até a próxima fanfic, 'A vida (quase) perfeita de uma patricinha' . Danke!