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Fórum Oficial do Tokio Hotel no Brasil - TH BRASIL OFICIAL FÓRUM
 
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Missy Bardot
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MensagemAssunto: Re: - Effects!   - Effects! - Página 3 Icon_minitimeSeg Jan 07, 2013 7:47 am

A-M-A-N-D-O sua fic....continue study
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MensagemAssunto: Re: - Effects!   - Effects! - Página 3 Icon_minitimeSeg Jan 07, 2013 8:45 am

continua
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Missy Bardot
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MensagemAssunto: Re: - Effects!   - Effects! - Página 3 Icon_minitimeQui Fev 07, 2013 9:51 am

Cade tu? continuaaa bounce
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MensagemAssunto: Re: - Effects!   - Effects! - Página 3 Icon_minitimeQui Fev 07, 2013 1:40 pm

kkkkkkkkkkkkkk tomara que ela não morra.
Aguenta Chris, por que vc ainda vai sofrer muito. kkkkkkk
E eu vou rir pra caramba kkkkkkkkk.....
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feerfigueiredo

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MensagemAssunto: Re: - Effects!   - Effects! - Página 3 Icon_minitimeTer Mar 05, 2013 3:52 pm

[n/a: Hey gente. Desculpem a demora, ok? Sério, me desculpem mesmo. Nem sei se ainda vão lembrar da fanfic, mas eu espero que gostem do capítulo. Vou postar capítulo de dois em dois dias até chegar no atual. Enfim, desculpa de novo! Curtam o capítulo.]

Capítulo 9 - First Time.

Você tem uma amiga que conhece a vida toda? Porque eu tenho. Mylena é minha amiga desde que eu nasci. Éramos vizinhas quando eu ainda morava com meus pais em Frankfurt, só eu, eles e a hiena. Enfim, nós duas somos iguais em absolutamente tudo, menos na idade e na facilidade que ela tem de fazer amizade com as pessoas.

Mylena tem 20 anos, mas sua idade mental é de uma criança de dez... Como eu. Ela é baixinha, mal humorada, desastrada e com uma facilidade incrível para arrumar confusões. Creio que ninguém nunca se meteu em tanta confusão quanto nós quando eu tinha nove ou dez anos.

Holpe conseguiu colocar na cabeça dela uma vez, que eu tinha que arrumar um namorado, ou algum garoto qualquer. Porque elas sempre estavam acompanhadas... Mas, releve, eu tinha o quê? Treze ou quatorze anos?

— O que você está fazendo aqui? — Perguntei sorrindo, e me levantando bruscamente. Ouvi o Kaulitz soltar um gemido de dor, mas nem dei importância.

— É muito bom te ver também, Styles — ela falou rindo e me abraçando. — Sério Mylena, o que faz aqui? — Perguntei rindo, depois que saí de seu abraço. — Ah, eu larguei do Mark — ela falou, enquanto abraçava os meninos um por um, e se apresentava como "a amiga da Chris, muito mais legal que a própria". — A propósito, de onde eu acho que conheço seus amigos? — ela me encarou, franzindo o cenho.

— Somos de uma banda — Bill falou, fazendo Mylena o olhar e quase o devorar com aqueles olhos famintos de garota safada. Ele ficou todo vermelho. — Tokio Hotel.

— Hm... — ela murmurou e depois de uns sete segundos, arregalou os olhos e virou seus olhos lentamente para mim. — Meu Deus, Chris! São da banda que você é fã. Isso é possível? — ela falou animada, dando alguns pulinhos.

— Calma, ok? Eu te explico tudo depois, mas você tem que me falar o que é que está fazendo aqui... Terminar com o Mark não é um bom motivo pra vir para a Alemanha — falei, puxando a mesma, e me sentando no sofá, ao lado de Tom, que assim que percebeu, voltou a colocar a cabeça em meu colo e pra deixar espaço para Mylena, jogou as pernas no braço no sofá. Mylena olhou com uma cara de sem vergonha e eu neguei com a cabeça.

— É uma história curta — ela começou, revirando os olhos. — Basicamente, eu larguei dele porque ele ficava no meu pé 24 horas por dia, então disse que estava indo para a África fazer trabalho voluntário, e vim pra cá — sorriu de orelha a orelha. — E também foi bom sair de perto da minha mãe um pouco.

Hiena e Silver entraram na cozinha, e assim que viram Mylena, largaram a pipoca e o refrigerante com Gustav e Georch e correram até a segunda baixinha, lhe dando um abraço apertado. As duas ao mesmo tempo.

Dei um sorriso com a empolgação da Styles mais velha e da Schäfer, e olhei para baixo, percebendo que Tom me olhava.

— O que foi? — Perguntei, lhe encarando, e tendo a certeza de que ninguém estava ouvindo, porque os gritos de empolgação das meninas eram muito altos.

— Você podia me dar um abraço desses qualquer dia, né? — falou rindo, e eu revirei os olhos. Se meu estômago se revirou? Imagina. Eu só comecei a pensar que estavam fazendo um show de rock nele.

Sabe quando você começa a prestar atenção no rosto de uma pessoa? Tom Kaulitz era um dos meus ídolos, e eu fiquei muitas horas da minha vida admirando cada traço do seu rosto, assim como fiz com Bill, Georch e Gustav. Mas, parei e percebi que desde que eu o tinha conhecido pessoalmente, nem se quer reparei nele direito. Sabe, que tipo de fã eu era afinal? Uma fã que nem ao menos desfrutou poder vê-los cara a cara, nem que fosse uma vez?

Fiquei admirando o rosto do Kaulitz e estudando cada traço daquele rosto tão... Tão bonito, tão desenhado. Parecia ter sido feito a mão, por um pintor muito talentoso e famoso. Seus lábios estavam entreabertos, e seu piercing como sempre, dava um toque especial e seduzente em sua boca. Sua pele estava branca, parecia fria e macia. Sem ao menos perceber, levei minha mão direita ao seu rosto e passeei com ela, por toda a extensão daquele rosto. Passei meu dedão por seu piercing, e percebi que Tom engoliu seco.

E quando olhei seus olhos, eles me encaravam com certo brilho, certa curiosidade. Parei meu dedão em seu lábio inferior, e fiquei olhando-o nos olhos. Parecia hipnose. Aquelas órbitas castanhas claras, brilhantes... Hipnotizavam-me. E eu não gostava disso.

Senti um cutucão na barriga, e olhei para o lado, percebendo que quem tinha me cutucado era Mylena. Mas ela não me olhava, apenas conversava e ria com Bill, Georch, Gustav, hiena e Silver. Olhei todos e ninguém ali parecia ter notado o "momento" que eu e o Kaulitz tivemos. Exceto a baixinha número dois.

— Chris, que tal levar a Mylena para o quarto de hóspedes? — Agatha perguntou e eu assenti. Kaulitz fechou os olhos e respirou fundo. — Mas, não desfaça as malas, Mylena, daqui a dois dias nós vamos para uma casa de campo.

— Ah, legal — ela falou sorrindo.

Tom se levantou do sofá, e sem falar nada subiu as escadas. Ninguém estranhou nada, nem mesmo eu, porque ele não precisa ficar falando onde vai ou o que vai fazer. Ele nem sequer gosta disso e por que eu estou falando dele?

Subi com Mylena para o quarto de hóspedes ao lado do quarto que o Bill estava, e nós arrumamos a cama enquanto conversávamos sobre como tudo andava.

— E você e Tom? — Ela perguntou se jogando na cama, assim como eu fiz segundos depois. — Eu percebi aquela coisa na sala — virou o rosto para me encarar, e eu olhei para o teto.

— Nós não temos nada — falei normalmente. — Na verdade, brigamos bastante — soltei uma risada. — Ninguém aqui aguenta mais.

— Aquilo não parecia nada — ela falou sorrindo, e eu revirei os olhos, me levantando da cama.

— Vou pro quarto dormir — falei e dei um bocejo. Mylena assentiu rindo. — Precisa de alguma coisa?

— Não, se eu precisar, pode deixar que eu pego — ela falou, e eu assenti, acenando com a mão, e saindo do quarto.

Ouvi algumas risadas e o barulho da televisão do andar debaixo. Bom, resolveram assistir o filme sem mim mesmo. Ih, nem ligo, prefiro dormir. Entrei no quarto, e quase tive um ataque cardíaco quando vi Tom deitado na minha cama de costas, fuçando a gaveta da minha mesinha de cabeceira.

— O que você está fazendo aqui, Kaulitz? — Perguntei, batendo a porta do quarto com força, e fazendo Tom quase cair da cama com o susto.

— Ah, só achei que isso iria irritar você — falou se virando para mim, e dando os ombros. Fechei os olhos e respirei fundo algumas vezes, quando voltei a abri-los, Kaulitz estava com um sorriso divertido brincando nos lábios.

— Você gosta de me ver irritada, né? — Falei devagar, quase explodindo de raiva. — Eu sempre soube que era de propósito. Estava na cara — não pensei duas vezes, e pulei em cima dele na cama.

Estava sentada na cintura de Tom, lhe acertando socos e tapas, ou ao menos tentando, enquanto ele tentava segurar minhas mãos e me fazer parar. Creio que o Kaulitz pensou que a única maneira de me fazer parar, era se ele ficasse por cima... Mas o jumento nem se tocou de que a minha cama é de solteiro. Resultado? Ele rolou os corpos e nós caímos no chão com toda a força. E eu caí por baixo. Olá azar, já estava começando a sentir sua falta.

Soltei um gemido de dor, e fechei os olhos com força. Quando voltei a abri-los, notei que Tom olhava para a minha boca. Ele passou a língua pelo piercing e mordeu o lábio inferior como se estivesse se contendo de alguma forma.

Sem que nem eu mesmo percebesse, lambi os lábios. Kaulitz olhou em meus olhos e nenhum de nós falou nada. E POR QUE NENHUM DE NÓS FALOU NADA? Tom ergueu a mão direita até meu rosto, e acariciou minha bochecha delicadamente. Fui praticamente obrigada por mim mesma a fechar os olhos com seu toque. Não sei o que Tom entendeu com isso, mas em questão de segundos, senti seus lábios tocarem os meus. Foi apenas aquilo, um encostar de lábios, mas eu senti meu corpo todo se arrepiar e meu coração acelerar como nunca antes.

— Não! — Quase gritei, abrindo os olhos, separando nossos rostos, o empurrando para o lado e me levantando. — Por que você fez isso? Não pode acontecer de novo. Não vai acontecer de novo.

— Tem razão — ele falou também se levantando e andando até a porta. — Nem sei porque fiz isso, não vou mais surtar assim — saiu batendo a porta com força.

— ÓTIMO! — Gritei, com a esperança de que ele ouvisse.

Sentei na cama pasma, e passei a mão pelos lábios, pensando no que tinha sido aquilo. Por que ele fez aquilo? Por que eu senti o que senti? E mais importante, por que eu queria que durasse mais tempo? Tom abriu a porta do quarto, e eu levantei assustada.

— Eu preciso fazer isso — falou.

Antes que eu pudesse protestar, o Kaulitz andou até mim e passou uma mão pela minha nuca e a outra por minha cintura, chocando nossos lábios com força, e fazendo, mais uma vez, meu corpo se arrepiar. No começo, eram apenas alguns selinhos, até Tom pedir passagem com a língua e eu ceder.

Sua mão esquerda, que antes estava na minha nuca, foi até a minha cintura, e me apertou com força contra seu corpo. Direcionei minhas mãos para sua nuca, e fiquei na ponta dos pés. Tom fez força com a minha cintura para cima, e sem pensar, passei minhas duas pernas envolta de sua cintura, fazendo-nos ficar do mesmo tamanho. Ele deu uma volta, e me encostou na porta, tirando a mão da minha cintura, e passando-as por minhas cochas.

Seus lábios eram quentes, assim como suas mãos. Um simples toque na minha pele, e senti meu corpo praticamente pegar fogo. Todo aquele calor que ele me proporcionava, toda aquela afobação... E tinha mais alguma coisa que eu não sabia o que era.

Aos poucos, o beijo foi ficando mais calmo, mais lento, mais carinhoso. Como uma ação controvérsia, pois normalmente, os beijos começam calmos e ficam calorosos depois. Depois de uns três ou quatro selinhos para acabar com o beijo, Tom separou nossas bocas, encostou sua testa na minha e ficou de olhos fechados, assim como eu.

— Como eu queria isso — ouvi sua voz rouca sussurrar.
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Steph MADA
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MensagemAssunto: Re: - Effects!   - Effects! - Página 3 Icon_minitimeTer Mar 05, 2013 4:05 pm

Huhu!
Sexy hexy... love
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MensagemAssunto: Re: - Effects!   - Effects! - Página 3 Icon_minitimeTer Mar 05, 2013 4:51 pm

dead #semmais

Ah é por isso que gosto tanto dessa fic sabia?Nossa me deu até um calor agora hahahahahahaha
menina não suma mais por favor,claro que está desculpada...aiai quero ver o que vai acontecer agora depois de um beijo desses...continua study
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AnaCarolina_ff
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MensagemAssunto: Re: - Effects!   - Effects! - Página 3 Icon_minitimeTer Mar 05, 2013 7:17 pm

AAAAAAAAAAH LEITORA NOVA AQUI E APAIXONADA!
O QUE FOI ESSE BEIJO????? Shocked oh meu Jesus cristinho
Bem que Tom Kaulitz podia passar aqui em casa e falar assim, agarrar assim, beijar assim...
Chris sortuda! Eu soube desde o primeiro capítulo que essa implicância não era a troco de nada, hmmm Twisted Evil
PROSSEGUEEE
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MensagemAssunto: Re: - Effects!   - Effects! - Página 3 Icon_minitimeQua Mar 06, 2013 10:26 pm

Capítulo 10 - First Time (especial) por Tom Kaulitz.

— Mylena? — Christine falou surpresa, deixando, aos poucos, um sorriso nascer em seus lábios arroxeados por causa do frio. — O que você está fazendo aqui? — a baixinha perguntou, se levantando rapidamente e esquecendo que eu estava com a cabeça em seu colo.

Soltei um gemido quando minha cabeça teve um rápido encontro com o sofá. Não que o sofá fosse ruim a ponto de ser duro, mas as pernas da Christine eram mais macias.

— É muito bom te ver também, Styles — a tal da Mylena, que só depois percebi que era outro gnomo feito a Christine, disse sorrindo. Ela era muito bonita, na verdade. Georg estava quase babando em sua bunda, e Bill estava babando em seu sorriso. Ah Bill, tem tantos lugares para se olhar.

— Sério Mylena, o que faz aqui? — Christine perguntou rindo, assim que saiu do abraço da garota poucos centímetros mais alta.

— Ah, eu larguei do Mark — ela respondeu, enquanto abraçava a mim e aos outros meninos e se apresentava como "a amiga da Chris, muito mais legal que a própria". — A propósito, de onde eu acho que conheço seus amigos? — ela encarou a Styles, franzindo o cenho.

— Somos de uma banda — Bill falou, fazendo Mylena o olhar e quase o devorar com os olhos. Bill ficou todo vermelhinho. Puts, que gay. — Tokio Hotel.

— Hm... — ela murmurou e depois virou para Christine surpresa. Sentei-me no sofá, e fiquei rezando para que ela falasse "meu Deus, aquela banda que você ama, e que tem um guitarrista supersexy, que a propósito, é seu favorito", mas não aconteceu. — Meu Deus, Chris! São da banda que você é fã. Isso é possível? — ela falou dando alguns pulinhos bem estranhos.

— Calma, ok? Eu te explico tudo depois, mas você tem que me falar o que é que está fazendo aqui... Terminar com o Mark não é um bom motivo pra vir para Los Angeles — Christine falou, se sentando no sofá ao meu lado, e puxando a baixinha número dois para se sentar do seu outro lado. Aproveitei aquele momento, e voltei a colocar a cabeça nas pernas da Styles, jogando as pernas por cima do braço do sofá.

— É uma história curta — Mylena começou, revirando os olhos. — Basicamente, eu larguei dele porque ele ficava no meu pé 24 horas por dia, então disse que estava indo para a África fazer trabalho voluntário, e vim pra cá — sorriu de orelha a orelha. — E também foi bom sair de perto da minha mãe um pouco.

Agatha e Silver, que estavam voltando da cozinha, assim que viram a baixinha número dois, largaram o que estavam segurando com Georg e Gustav, e correram para abraça-la. Christine ficou olhando aquilo tudo com um sorriso. E que sorriso. Lindo, sincero e como sempre, muito sexy. E era notável que ela não fazia de propósito.

— O que foi? — Ela perguntou, e só então notei que ela estava me olhando.

— Você podia me dar um abraço desses qualquer dia, né? — Falei rindo e ela revirou os olhos.

Christine simplesmente não me respondeu, e ficou olhando para o meu rosto. Notei seus olhos passando por meu queixo, minhas bochechas, meu nariz, e até mesmo minha testa. Não sei se ela chegou a perceber ou se foi um ato involuntário, mas ela passou a língua pelo lábio inferior e deu uma leve mordida do mesmo. Aquilo me deixou quase louco.

Suas mão direita foi para o meu rosto, e passeou por ele todo, de forma devagar, carinhosa e intensa. Senti algo quente no meu piercing, e quando notei, era ela passando com o dedão por ali. Engoli seco.

Olhei para seus olhos, e segundos depois, ela também me olhou. Seu dedão parou fixamente em meu lábio inferior. Não sabia exatamente o que sentia. Mas, era uma sensação diferente e muito boa. Ali, olhando para ela, fiquei me perguntando que merda era aquela que eu estava sentindo. Por que ela me olhava de um jeito tão... Christine?

Não sei o que foi, mas Christine quebrou nosso contato visual, olhando para o lado.

— Chris, que tal levar a Mylena para o quarto de hóspedes? — Agatha perguntou para Christine. Fechei os olhos e respirei fundo. — Mas, não desfaça as malas, Mylena, daqui a dois dias nós vamos para uma casa de campo — completou. E nossa, eu tinha até me esquecido que iríamos para aquela maldita casa de campo.

— Ah, legal — Mylena falou.

Levantei do sofá, e saí andando sem falar nada pra ninguém. Subi as escadas normalmente, e andei até o corredor do meu quarto, mas em vez de entrar no próprio, entrei no quarto da frente, que era o da Chris...tine.

Entrei devagar e fechei a porta quase que lentamente, evitando fazer qualquer tipo de barulho. Andei até a mesinha de cabeceira da sua casa, deitei de costas em sua cama e abri a primeira gaveta. Sim, eu estava mexendo nas coisas da nanica, e não vejo problema nisso. Apenas achei que seria uma boa forma de irrita-la. Ou não. Enfim.

A primeira gaveta tinham só algumas caixinhas de joias, que por curiosidade eu abri, e em uma delas vi um colar com a letra "C" e o outro com a letra "M". E na outra, um anel de outro, com uma pedrinha de brilhante em cima. Nada de mais. Tinha também um álbum de fotos, que eu TIVE que olhar.

No álbum, tinham várias fotos dela quando era pequena. Eu confesso que ri bastante em algumas. Como é possível que Gordon seja meu padrasto desde que eu era criança, e eu só conheça sua sobrinha mais nova agora? Guardei o álbum do jeitinho que estava e vi que o celular da baixinha também estava ali. Quando estava prestes a pega-lo:

— O que você está fazendo aqui, Kaulitz? — ouvi a voz de Christine perguntar, assim como ouvi o barulho alto da porta sendo fechada. Quase caí na cama de susto.

— Ah, só achei que isso iria irritar você — respondi normalmente, me virando para ela e dando os ombros. Ela fechou os olhos, respirou fundo algumas vezes e eu sorri. Mas, sinceramente, ficou linda brava daquele jeito, vestindo um short tão curto, e um blusão, parada a poucos metros de mim.

— Você gosta de me ver irritada, né? — ela falou nervosa, voltando a abrir os olhos. — Eu sempre soube que era de propósito. Estava na cara — quando notei, a baixinha estava sentada na minha cintura, tentando me acertar tapas e socos.

Tentei segurar suas duas mãos para fazer aquela nanica louca e encrenqueira parar de me bater, mas não consegui. O único jeito, era ficar por cima, então rolei nossos corpos, sem nem ao menos perceber que a cama era de solteiro.

Caímos no chão, e eu fiquei por cima da baixinha. Coitada. Ouvi Christine soltar um gemido de dor. Ela fechou os olhos com força, e eu não consegui evitar olhar em sua boca. Christine tinha, definitivamente, uma boca linda, chamativa e incrivelmente desejável. Era perfeitamente desenhada, vermelha como sangue, e carnuda. Ah, que vontade me dava de beija-la.

Passei a língua pelo piercing e mordi o lábio inferior fortemente. Você precisa se conter, Tom. Precisa ter controle. Não perca a merda do controle, porra. Quando estava prestes a levantar, ou pelo menos, olhar em seus olhos, ela lambeu os lábios, o que me fez encarar suas cristas azuis quase que automaticamente. POR QUE VOCÊ FEZ ISSO, CHRISTINE? POR QUÊ?

Involuntariamente, levei minha mão direita até sua bochecha, e comecei a acariciar aquela pele macia e branca feito porcelana. Seus olhos se fecharam, e a visão daquela garota tão bonita, ali, tão perto de mim... Foi o ponto. Fechei meus olhos, e inclinei meu rosto até o seu, encostando nossos lábios. Senti uma coisa estranha, mas muito, muito boa. E diferente.

Quando movimentei meus lábios, prontos para encaixa-los com os seus:

— Não! — Christine gritou, empurrando-me para o lado e se levantando apressadamente. — Por que você fez isso? Não pode acontecer de novo. Não vai acontecer de novo — falou determinada. Fiquei com raiva. Como se eu quisesse mesmo beijar aquela nanica louca, aquele pedaço de gente.

— Tem razão — falei nervoso. — Nem sei por que fiz isso, não vou mais surtar assim — saí do quarto, batendo a porta com força.

Entrei no meu quarto nervoso, coloquei uma mão na cabeça e a outra na cintura, e comecei a andar de um lado para o outro, feito um idiota. Como se eu quisesse mesmo beijar ela. Como se eu desejasse aqueles lábios nos meus. Como se ela me deixasse louco quando usava aqueles shortinhos curtos de pano. Parei, respirei fundo e coloquei minha cabeça para funcionar.

Eu, na verdade, queria, eu desejava, eu precisava beija-la. E sentia que se não fosse naquele momento, demoraria mais, pois não sabia quanto tempo demoraria para que eu tomasse essa mesma coragem.

Dei meia volta, saí do meu quarto, e entrei no seu novamente. Ao me ver, Christine levantou da cama onde estava sentada num pulo, e ficou me olhando.

— Eu preciso fazer isso — falei ofegante. Sem pensar duas vezes, andei até ela com uma determinação que veio de algum lugar, sem quebrar nosso olhar, e quando cheguei até ela, passei uma mão por sua cintura, a puxando para perto de mim, e outra mão por sua nuca, aproximando nossos rostos, e grudando nossos lábios um no outro com força.

Nos mantemos apenas com alguns selinhos no início, mas eu sentia vontade de mais, eu desejava muito mais. Pedi passagem com a língua, e surpreendentemente, ela aceitou. Desci a minha mão esquerda para sua cintura, e a apertei ainda mais contra meu corpo, como um ato possessivo. Suas mãos vieram para minha nuca, e a forçou para frente, para que ficássemos ainda mais perto. Forcei sua cintura para cima, e automaticamente, senti as pernas de Christine passarem em volta da minha cintura. Dei uma volta e a encostei na porta, fazendo um caminho com as minhas mãos por sua coxa.

Sua pele era fria, assim como seu toque. A ponta de seus dedos encostava-se à minha nuca, fazendo com que eu me arrepiasse inteiro. Seus lábios eram gelados, e de alguma forma, faziam uma combinação perfeita com os meus.

Fui deixando o beijo mais calmo aos poucos, pois eu precisava disso. Precisava explorar sua boca lentamente, para que me lembrasse do quão fria e doce ela era. Depositei-lhe um selinho nos lábios, e depois outro, e outro. Desejando, na verdade, que o beijo não tivesse se partido. Mas, sabe-se lá até onde meu controle iria.

Encostei nossas testas uma na outra, e fechei os olhos, assim como Christine fez. Dei um suspiro alto.

— Como eu queria isso — sussurrei.
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Missy Bardot
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MensagemAssunto: Re: - Effects!   - Effects! - Página 3 Icon_minitimeQui Mar 07, 2013 9:47 am

Ahhhh que lindoooo!!!!!!! Nossa esperei tanto por esse momento Twisted Evil kkkkkk
continua liebe tá d+ a fic study
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MensagemAssunto: Re: - Effects!   - Effects! - Página 3 Icon_minitimeSáb Mar 09, 2013 11:53 am

Capítulo 11: Mais um problema.


— Como eu queria isso — ouvi sua voz rouca sussurrar.


Abri os olhos devagar, e adivinha só? Não era um sonho. Era a merda da minha vida. Era tudo real, bem ali, na minha frente. E eu só conseguia pensar no meu azar, e tentava imaginar o motivo de ser como um jogo para a minha vida, porque a vadia gostava muito de brincar comigo.

Eu não queria aquilo, era óbvio que eu não queria. Mas eu fiz. Eu fiz, e infelizmente, desejei que não tivesse acabado. Desejei que as coisas fossem diferentes, e por um momento, tive vontade de esquecer quem ele realmente era, e esquecer quem eu era. Eu só queria ficar ali e beija-lo até minha respiração faltar, e depois de dois minutos com nossos lábios separados, eu voltasse a beija-lo. E que isso fosse um ciclo interminável.

Mas eu simplesmente não podia. Eu não queria. Ou achava que não.

— Você pode ir embora agora? — Perguntei normalmente, me afastando dele e fingindo que um beijo não tinha acabado de acontecer. — Eu estou mesmo com sono.

— Vai fingir que nada aconteceu, não é? — Ele perguntou, mesmo tendo certeza da resposta. Deu um sorriso irônico, e então olhou no fundo dos meus olhos. — Tudo bem, não faz diferença para mim — ele falou, dando um sorrisinho sarcástico e esperando minha reação.

— Então você já pode ir, certo? — Dei um sorrisinho mais sarcástico ainda, sustentando nosso olhar e o desafiando, da mesma maneira que ele estava fazendo comigo.

— Durma bem, Christine — ele falou lentamente, antes de abrir a porta e desaparecer do meu quarto.

Andei até minha cama, passei a mão pelo meu travesseiro mais fofo, e depois comecei a soca-lo com raiva, muita raiva. Qual seu problema, Christine? Por que você só faz merda? Não pode se deixar levar assim. As coisas não dão certo pra você, nunca deram. Ele é seu ídolo e nada mais que isso, pensava enquanto quase fazia um buraco no travesseiro.

Eu simplesmente deitei na cama, fechei os olhos, e graças ao Kurt, sem pensar em mais nada, eu dormi. Simplesmente dormi. Sem me revirar na cama, sem me achar uma idiota. Só dormi, como se eu não tivesse nenhum problema.




— Finalmente vamos para a casa de campo — Silver disse, puxando suas malas para fora de casa. — Eu estou ansiosa por essa viagem — sorriu de orelha a orelha.

— Eu não entendo como você pode gostar de ficar perto de mato e mosquito, Silver — Mylena falou, fazendo careta. Nós duas compartilhávamos da mesma dificuldade para puxar as malas.

— Eu também não entendo, Mylena — Bill falou, passando por nós duas e carregando sua mala perfeitamente bem. Uh, exibido.

— Ei, A casa de campo não é nada do que vocês estão — hiena falou, revirando os olhos. — Isso que dá nenhum de vocês terem ido para lá.

Dois dias se passaram bem rápido depois que Mylena chegou. As coisas continuaram normais, e aquele acidente horroroso no quarto... Foi como se nunca tivesse acontecido.

O Kaulitz e eu continuamos implicando um com o outro e brigando a ponto de deixar todo mundo da casa de cabelo em pé. Menos Georch e Mylena. Esses dois idiotas riam das nossas brigas. Hora ou outra o Bill entrava no meio, mandando a gente calar a boca ou ele ia arrancar nossa língua fora com um canivete. E na boa, o Bill nervoso é sinistro.

— Quem dirige? — Gustav perguntou.

— Não vamos em dois carros? — Georch indagou confuso.

— Não — Silver falou sorrindo. Andou até a porta da garagem, e apertou um botãozinho do controle que estava em sua mão.

A garagem se abriu aos poucos, e revelou a van que meu pai tinha comprado a um tempo atrás. Ela tinha dez lugares. Dois na frente, duas fileiras de três, e a última com dois.

— Tom dirige — Bill falou.

Guardamos nossas bagagens no porta-malas, mas deixamos três bolsas cheias de comida nos dois últimos bancos. Gustav, Silver e hiena sentaram em um ao lado do outro, e na fileira da frente, sentaram Georch e Bill. Tom sentou no bando do motorista e faltava apenas Mylena e eu.

Nós paramos na frente da porta e ficamos olhando para os dois acentos. Eu sabia que ela queria sentar ao lado do Bill, porque eu sempre sei das coisas, mas apesar de ser uma ótima amiga, eu realmente não queria sentar do lado do Tom.

Olhei para ela, e ela me olhou. Ergui a mão direita, e ela também. Disse "impar", e ela "par". Chacoalhamos as mãos, e mostramos os números. Como eu já imaginava, porque minha vida é repleta de merda, saiu par e eu tive que sentar no banco da frente com o Kaulitz.

Quatro horas de viagem. Seria uma tortura.

Depois de três horas dentro de um carro, cantando, brincando, contando piadas sem graça nenhuma e rindo por causa da risada muito estranha do Bill; todos estavam dormindo. Menos eu e Tom. Minha vida é uma merda. Ele me olhou pelo canto de olho algumas várias vezes, e eu fingia que nem via.

— Vai demorar? — Perguntei impaciente, e desconfortável pelo silêncio do carro.

— Só mais uma hora, baixinha — ele falou rindo. Revirei os olhos pelo apelido. O Kaulitz devia ter algum preconceito por garotas baixas, porque porra! Semana passada ele disse que estava fazendo uma pesquisa, e descobriu que pessoas baixas como eu eram mais propícias a viver por mais tempo, porque não podiam ser atropeladas, de tão baixas que eram. Se eu tive vontade de socar a cara dele? Imagina. Só senti uma enorme necessidade de esfregar aquela testa enorme que ele tem, no asfalto.




— Finalmente — gritei, assim que a van estacionou naquele monte de verde, acordando todo mundo. — Olha, nem parece roça — falei debochada. E sim, isso foi um baita elogio se levar em consideração que veio de mim.

O lugar era bonito até. A casa era grande, de dois andares, toda feita de madeira... Parecia estar em ótimo estado. Tinha uma floresta imensa do lado direito, e pelo que eu pude notar de onde estava, na parte de trás da casa, tinha uma piscina. Tudo ali era verde. A casa era rodeada por grama. E tinham cavalos em uma área cercada, com terra.

Olhei para a porta de entrada da casa, e meu pai saía de lá todo sorridente, vestindo só uma bermuda. Não era uma visão muito bonita, mas meu pai era muito bem fisicamente. Desci da van e andei até ele, lhe dando um abraço. Olha, eu dando abraços. Devia estar mesmo diferente, carente e machucada fisicamente.

Depois de cumprimentar todo mundo, e ficar uns sete minutos falando para a Mylena que igual a mim, ela não tinha crescido nada, e que ainda parecíamos duas crianças da quarta série - obrigada por isso pai -, ele nos ajudou a levar as malas para dentro da casa.

— Onde está todo mundo? — hiena perguntou ao meu pai, chamando a atenção de todos.

— Estão na cachoeira — falou normalmente e senti meus olhos pegarem fogo de tanto brilho. — Ah, tem uma coisa — meu pai começou, dando um sorriso amarelo. Ih, lá vem merda.

— O que é? — Gustav perguntou, passando o braço pelo pescoço da Mylena e ela riu.

— Nós separamos o maior quarto para vocês, porque vocês vão dormir no mesmo — deu um sorriso. — E dois de vocês vão ter que dormir em um colchão de casal no chão.

— E eu que pensei que a casa estava em boas condições — o Kaulitz falou, olhando em volta.

— Mas está — meu pai falou, dando mais um sorriso. — Vem, vou mostrar o quarto para vocês — todos assentiram.

Assim que coloquei o pé no primeiro degrau da escada, a madeira fez um rangido muito estranho. É, realmente, a casa estava em ótimas condições.

O quarto era o último do corredor, bem lá no fundo. Até ficava mais escuro por ali. Assim que meu pai abriu a porta, pude ver que o quarto era mesmo grande. Haviam três camas de solteiro na parede do lado esquerdo, e três na do lado direito. Ah, e um colchão de casal na parede da frente, embaixo da janela. De cada lado da porta tinha um guarda-roupa bem grande. Nossas coisas com certeza caberiam ali numa boa.

Como um vulto, todo mundo saiu correndo para escolher uma cama. Mylena pegou a primeira da parede esquerda, Bill pegou a segunda e Agatha pegou a terceira. Georch pegou a primeira da parede direita, Silver pegou a segunda, e eu e o Kaulitz corremos para a terceira. Gustav ficou encostado no batente da porta junto com meu pai.

— Sai Kaulitz — grunhi, empurrando suas malas com uma mão, e segurando as minhas, que ele empurrava para fora da cama, com a outra. — Essa cama é minha. Cheguei primeiro.

— Não, anã — ele falou, se jogando na cama. — Eu cheguei primeiro — fechou os olhos. Pulei em cima da cama, ou em cima dele... Como quiser entender.

— É minha, Tom — falei brava, me sentando em sua cintura e começando a bater em seu braço. — Ou você sai, ou eu te tiro no soco — avisei.

— Christine... — ele falou baixinho, e abriu os olhos, deixando um sorriso sem vergonha nascer em seu rosto. — Você lembra-se da última vez que sentou na minha cintura e me bateu, certo? — Ele falou para que só eu ouvisse, depois riu ao ver que minhas bochechas esquentaram.

— Não me importa, porque essa cama é minha e acabou — falei nervosa.

— Essa cama não é de nenhum de vocês dois — Gustav falou andando até nós e empurrando, sem um pingo de dó, eu e Tom para fora da cama. E depois nossas malas. Tom caiu em cima de mim... De novo. — É minha — jogou suas malas na cama.

O Kaulitz se levantou rapidamente, e eu fiz o mesmo em seguida.

— Que injusto, Schäfer — falei cruzando os braços e empinando o nariz.

— A cama é do Gustav sim — tio Gordon falou sorrindo, e só então fui notar sua presença ali.

Olhei para o Kaulitz e ele olhou para mim. Viramo-nos lentamente, encarando aquela merda de colchão de casal que teríamos que dividir. Senti um arrepio na espinha.

Droga.
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MensagemAssunto: Re: - Effects!   - Effects! - Página 3 Icon_minitimeSáb Mar 09, 2013 9:18 pm

Huhu
Sexy Hexy!
dormir bons sonhos, Chris e Tom!
Continua, Feer
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MensagemAssunto: Re: - Effects!   - Effects! - Página 3 Icon_minitimeDom Mar 10, 2013 10:11 am

AHHH NECESSITO DE MAIS!
Sei muito bem o que vai acontecer entre esses dois dividindo a mesma cama ou não né Twisted Evil
Pfvr, continue (;
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MensagemAssunto: Re: - Effects!   - Effects! - Página 3 Icon_minitimeSeg Mar 11, 2013 8:14 am

kkkkkkkkkkk essa foi boa hein...só quero ver o que eles vão aprontar de noite Twisted Evil
continuaaa...
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MensagemAssunto: Re: - Effects!   - Effects! - Página 3 Icon_minitimeSeg Mar 11, 2013 6:54 pm

Capítulo 12 - Filme de terror e... conchinha.

— Isso é perigoso, você não entende? — Perguntei ao meu pai, jogada no chão e agarrada ao seu calcanhar enquanto ele tentava andar. — O Kaulitz é tarado, pai. Ele pode fazer alguma coisa comigo — fiz meu típico drama. — Você não se preocupada com sua pobre e inocente filhinha de apenas dezessete anos? — Fiz uma carinha de anjinho, e ele me olhou com a sobrancelha arqueada.

— Chris, eu confio no Tom o suficiente para saber que ele não vai fazer nada de errado com você — meu pai falou, finalmente parando e percebendo que não chegaria muito longe comigo grudada em sua perna. Ah, pai, não confie tanto assim. — E você está longe de ser um anjo.

— Pai, o mande dormir no sofá — fiz voz de manha. — Por que ele não pode dormir no sofá?

— Por que você não dorme no sofá, anã? — Ouvi a voz do Kaulitz um pouco atrás de mim. — Acho que está exagerando demais, Christine — ele falou, parando ao lado do meu pai, e me olhando nos olhos.

— Não, eu não estou — fiz bico.

— Chris, solta do pé do seu pai — ouvi tio Gordon falar enquanto ria. Suspirei pesado, e soltei o pé do meu pai, e me levantando logo em seguida. Parei em frente ao Kaulitz, inclinei minha cabeça para frente e fiquei o olhando com os olhos semicerrados, enquanto ele me olhava com a sobrancelha arqueada.

— Não encoste em mim! — Empinei o nariz e saí andando.



— E aí, que filme nós vamos assistir? — Bill perguntou assim que entrou na sala, se jogando em um sofá ao lado da Mylena.

Depois de constatar que a antena da TV não pegava ali nem se fizéssemos um pacto com o demônio, o Tokio, as meninas e eu resolvemos assistir um dos filmes que Silver tinha trazido na mala. Era por volta da meia noite, e a parte "velha" já tinha ido dormir.

Gustav pegou o colchão da sua cama, e levou ao andar debaixo, se deitou lá junto com Silver, que era preguiçosa demais para fazer a mesma coisa. Georg se apossou de um dos sofás, e hiena ficou sentada no canto, com as chulapas* do Listing em cima de suas pernas. Bill, como já disse, se jogou ao lado da Mylena em um sofá de dois lugares. O Kaulitz sentou na única poltrona que tinha ali, que era daquelas compridas, que recostam e deixam os seus pés pra cima. E eu... Bom, eu fiquei parada no canto da sala, em pé, porque além de pequena e fraca, eu também tinha preguiça de buscar um colchão.

— Um filme de terror — Gustav respondeu Bill.

Silver se levantou, apagou a luz e voltou correndo para debaixo das cobertas junto com o primo. Hiena deu play no filme, e eu me aproximei mais de todos. O canto onde eu estava era extremamente escuro, e eu tinha medo de filmes de terror. Menos "O exorcista", que aliás, eu nem sabia que era de terror. Foi o Bill quem falou.

— Vem aqui, Christine, cabe nós dois — o Kaulitz falou baixinho, e foi então que eu percebi que estava do lado da sua poltrona.

— Nem fodendo, Kaulitz — grunhi e cruzei os braços, fazendo cara emburrada. Ele riu e deu os ombros, voltando a olhar para a TV.

Sabe aquelas entradas de alguns filmes de terror, em que dá a impressão de que o filme está falhando, mas é apenas um efeito? Aconteceu isso, mas apareceu a cara de uma mulher que dá medo até no capeta, e depois ela puxando os pés de uma garota, que gritava e arranhava o chão com força. E foi nesse momento em que eu não pensei duas vezes, e pulei na poltrona junto com o Kaulitz, enfiando meus pés debaixo da coberta, e entrelaçando com os seus, meio que em uma forma de "proteção". Se alguém puxasse meu pé, levaria o Kaulitz como prêmio. Puxe um e leve dois.

Tom deu uma leve risada, mas não falou nada. Ele se espremeu um pouco no canto direito da poltrona, para me dar espaço para deitar também. Ele passou um braço em volta do meu ombro, para ficar mais confortável, e eu não falei nada. Eu sei, me processe por isso.

— Está meio quente aqui — o Kaulitz sussurrou no pé do meu ouvido depois de 15 minutos de filme, e embora ele estivesse falando aquilo por causa do cobertor, eu não consegui deixar de levar para o mau caminho. — Pode tirar a coberta? — Perguntou e eu neguei.

— E se aquela louca puxar nossos pés? Melhor deixar assim mesmo — respondi. Quando eu assisto a um filme de terror, entro completamente na história. Ele riu e não falou mais nada.





Quarenta minutos de filme se passaram e ninguém dizia uma palavra se quer. Só a Mylena que dava uns pulos às vezes, assim como eu... Mas no meu caso, o Kaulitz dava um grunhido de raiva, abaixava a mão para a minha cintura e praticamente me obrigada a ficar parada.

— Tom? — Chamei baixinho assim que apareceu a mulher do mal andando lentamente, sangrando e com o cabelo escorrido pelo rosto até a garota que tentava fugir a qualquer custo.

— Hm? — murmurou sem dar muita atenção.

— Eu estou com medo — falei tão baixo que cheguei a duvidar que ele tivesse ouvido. Meu orgulho era grande demais para eu admitir em voz alta. Mas ele ouviu, tanto que, sem falar nada, me puxou pela cintura com a mão direita e me fez aconchegar em seu peito.

E foi assim que ficamos até o filme acabar.




— Finalmente esse filme acabou — Tom exclamou em alto e bom som assim que os créditos começaram a aparecer na tela. Tudo bem, Kaulitz, já entendi que ficar abraçado comigo foi um pesadelo.

Aquilo, por algum motivo, me deixou nervosa. Levantei da poltrona antes que ele dissesse mais alguma coisa, e fiquei parada do lado, sem falar uma palavra. Hiena se levantou e acendeu a luz.

— Então, gostaram? Porque parece que o Tom não gostou — Gustav falou rindo, e se sentando no colchão.

— O Kaulitz é estúpido — falei nervosa, e todo mundo me olhou com uma interrogação na cara, inclusive o próprio. — Mas eu também odiei.

— Legal, legal — Silver ronronou. Acho que ela estava dormindo. — Agora a gente já pode ir dormir? — Se levantou, puxando o cobertor do Gustav, que fez uma careta, e saiu andando escada a cima.

— Ótima ideia — Georch falou, levantando do sofá.

Ninguém falou mais nada e todos nós - menos Gustav e Tom - subimos para o andar de cima. Silver já estava jogada na cama quase babando. Georch não demorou nem dois minutos pra se jogar na cama também, e desmaiar. Assim como todo o resto fez.

Deitei no colchão e Gustav entrou no quarto segundos depois. Ele colocou seu colchão em cima da cama, e antes de deitar apagou a luz. Só então percebi que a luz da lua iluminava quase que perfeitamente o colchão em que eu estava.

Alguns poucos minutos depois, Tom entrou no quarto... Sem camiseta. Ele caminhou até o colchão, se ajoelhou no chão e depois deitou do meu lado, se cobrindo logo em seguida.

Eu nunca iria passar por um momento mais tenso que esse. Meus músculos estavam contraídos e eu me sentia confortável e desconfortável ao mesmo tempo. Acho que era o meu desconforto por estar confortável ao lado do Kaulitz, entende? Não? Ok.

Virei-me de costas para ele, coloquei as mãos embaixo da cabeça e fiquei de conchinha.

Uns cinco minutos se passaram, e eu ainda estava acordada. Senti uma mão passar pelo meu braço e me virei no mesmo instante, vendo Tom com um sorriso satisfeito no rosto.

— Sabia que estava acordada — falou baixinho, bem perto de mim.

— O que você quer? — Perguntei grossa.

— Você está brava com alguma coisa — não foi uma pergunta, foi uma afirmação. Porque o Tom nunca pergunta as coisas. — Só não sei com o quê.

— Não estou não — voltei a minha posição anterior.

— Fala pra mim o que é, Christine — puxou meu braço, fazendo meu corpo virar com força. Ele estava com o corpo apoiado pelo cotovelo direito, e o modo como me puxou, me fez ficar quase embaixo dele.

— Não é nada — eu estava meio muito ofegante.

— É claro que é — sussurrou lentamente.

— Não é nada, porra — bufei.

— Ainda está com medo do filme? — Perguntou. O que eu poderia falar? "Não, Tom, é que eu percebi que foi uma tortura pra você ficar abraçado comigo, e eu nem sei o motivo de eu ter ficado brava com isso", hm, não me parecia uma boa ideia. Então eu só acenei positivamente com a cabeça.

Sem falar mais nada, eu voltei a minha antiga posição e fechei os olhos com a intenção de dormir. Mas, não sem antes sentir a mão quente e pesada do Kaulitz passar em volta da minha cintura e puxar meu corpo, fazendo-o ficar colado com o seu. Senti sua cintura nua chocar-se com a minha – que estava descoberta porque o moletom deu uma leve subida – suavemente. Foi uma sensação muito boa, diferente.

Eu não falei nada. E eu sei que merecia um soco na cara por isso, mas, amanhã era só fingir que nada aconteceu, ficar ali era confortável, e qualquer coisa, eu estava grogue demais pelo sono.

Afinal, era só medo do filme, certo?!
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MensagemAssunto: Re: - Effects!   - Effects! - Página 3 Icon_minitimeSeg Mar 11, 2013 7:14 pm

Depois de constatar que a antena da TV não pegava ali nem se fizéssemos um pacto com o demônio, o Tokio, as meninas e eu resolvemos assistir um dos filmes que Silver tinha trazido na mala. Era por volta da meia noite, e a parte "velha" já tinha ido dormir.
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Amo o seu humor, Fer.
Toda Fernanda é demais, cara.
Continua!
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MensagemAssunto: Re: - Effects!   - Effects! - Página 3 Icon_minitimeSeg Mar 11, 2013 7:35 pm

Amando, pfvr!
Quero mais brigas, mais discussões e mais beijos. Deleite-nos com vossa escrita hipnotizante hahah study
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MensagemAssunto: Re: - Effects!   - Effects! - Página 3 Icon_minitimeTer Mar 12, 2013 8:04 am

Ameeei esse capítulo,quero mais hahaha......... study
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MensagemAssunto: Re: - Effects!   - Effects! - Página 3 Icon_minitimeQua Mar 13, 2013 4:03 pm

Capítulo 13 - Eles colocaram fogo na casa.


POV's Mylena


Georg e eu estávamos em pé, em frente ao colchão onde a Chris e o Tom dividiam, e melhor ainda, os dois estavam deitados de conchinha, ele abraçando ela por trás, e ela com as mãos em cima das dele, prendendo-as com força para que não saíssem dali. Era digno de uma foto.

O resto do pessoal já tinha acordado, mas eles levantam com tanto sono, que nenhum deles notou o casalzinho abraçado no colchão.

— Você tem uma câmera aí? — Perguntei para Georg e ele assentiu com um sorriso maldoso. Andou até uma de suas bolsas, e pegou uma câmera fotográfica PROFISSIONAL lá de dentro.

Ele tirou umas três ou quatro fotos, todas de um ângulo diferente. E só depois do quarto fleche que os dois adormecidos acordaram. Georg foi bem rápido quando percebeu que eles estavam despertando, e escondeu a câmera. Eles nunca sonhariam com essas fotos.

— Dormiu bem? — Georch perguntou para o Tom, ele fez uma cara confusa, e só depois que a Chris se mexeu um pouco, ele percebeu que estava abraçado com ela.

— Não é isso que vocês estão pensando — falou rapidamente e tirou as mãos da cintura da Chris, que deu um grunhido, e virou o corpo, ficando de barriga pra baixo, e dando uma empinada na bunda. Tom mordeu os lábios quando olhou para o bumbum dela. E eu só prendia mais ainda a minha risada.

— Ninguém falou nada, Tom — falei sorrindo, e tomei um gole do meu suco de morango.

— Essa janela precisa de uma cortina — Chris ronronou, e abriu os olhos devagar. Ela então olhou para mim e o Georg e piscou algumas vezes. — Vocês madrugam, heim.

— Vocês é que dormem demais — Georg falou e eu assenti. — Mas, eu sei por que — completou dando um sorriso maldoso. Tom revirou os olhos e a Chris fez uma cara confusa.

— Levantem logo que nós... — não consegui terminar de falar, porque Georg me interrompeu rapidamente.

— Nós já almoçamos, e agora só faltam vocês dois... Já é meio dia — deu um sorriso de orelha a orelha, e eu o encarei com a sobrancelha arqueada. — Não demorem — falou rápido, e me puxou para fora do quarto sem que eu falasse nada.

Fiquei com uma expressão confusa no rosto, e Georg me puxou para um pouco mais longe da porta do quarto.

— Não vamos falar sobre a cachoeira não — disse maldoso e eu fiquei mais confusa do que já estava. — Vamos deixa-los sozinhos aqui — completou sorrindo, e eu dei um sorriso malicioso.

Eu assenti e nós dois descemos as escadas normalmente, como se não fossemos duas criaturas maldosas com mentes impuras. Gustav, Bill, Silver e Agatha estavam esperando na sala, os mais velhos foram mais cedo, porque nós acordamos tarde.

— Tom e Chris disseram que não vão — eu falei normalmente, e coloquei o copo de suco em cima da mesinha da sala.

— Tudo bem, então — Silver falou normalmente. — Só espero que eles não destruam a casa — suspirou alto e eu ri.

Joguei minha mochila preta nas costas, assim como todo o resto fez com suas mochilas e fui a última a sair. Parei na porta da casa e fiquei olhando as escadas.

— Vamos? — Bill apareceu atrás de mim sorrindo, e eu o olhei assentindo com a cabeça. Coloquei a mão na maçaneta, e dei um enorme sorriso antes de fechar a porta e seguir rumo a cachoeira.

A Chris ainda iria me agradecer por isso. Se ela descobrisse, é claro.


POV's Christine

Levantei do colchão, e fui até o banheiro fazer minha higiene matinal. Se não fosse uma coisa nojenta, eu não faria minha higiene matinal assim que acordo. Acho que ninguém normal gosta de ir ao banheiro assim que acorda. Eu, por exemplo, penso sempre em comida primeiro.

— Christine, vai demorar aí? — Kaulitz perguntou batendo algumas vezes na porta do banheiro.

— Não — respondi e abri a porta na mesma hora. Saí do banheiro, e ele entrou rapidamente.

Desci as escadas segurando no corrimão e ouvindo aquele barulho extremamente irritante que ela fazia. Passei pela sala e achei bem estranho não ver ninguém ali. Entrei na cozinha e achei mais estranho ainda ela estar vazia.

— Eu não achei ninguém na casa — Tom falou entrando na cozinha e me dando um susto. — Onde será que eles foram? — Perguntou olhando pela janela da cozinha e encontrando uma piscina completamente vazia.

— Não sei, ué — respondi.

Fui até a geladeira, e procurei alguma coisa pra comer, mas não tinha nada e eu não estava a fim de preparar, assim como não queria comer comida normal. Peguei uma jarra com suco de morango que tinha ali, e a levei até a pia.

Encostei-me a pia, e fiquei na ponta dos pés, tentando pegar um copo no armário que ficava ali em cima. Senti uma mão passar pela minha barriga e me aperta muito forte contra um corpo muito interessante. Continuei olhando para os copos, com a respiração acelerada, e vi a mão do Kaulitz passar do lado da minha mão e pegar dois copos.

— Põe pra mim também? — Perguntou no pé do meu ouvido, e meu corpo inteiro se arrepiou. Ele colocou dois copos em cima da pia, mas não saiu de onde estava, nem tirou a mão da minha cintura.

Ele ainda estava sem camiseta. Desgraçado.

Com as mãos meio trêmulas, peguei a jarra e coloquei suco nos dois copos, mas ele continuou sem me soltar.

— Você pode me deixar sair agora? — Perguntei tentando controlar minha voz e minha respiração ofegante. Aquela proximidade conseguiu fazer meu corpo praticamente pegar fogo.

— Claro — ele falou baixo, com a voz rouca, e deu uma risadinha no meu ouvido. Sabe quando você tem certeza de que a pessoa faz de propósito? Eu tinha essa certeza.

Tom se afastou poucos centímetros de mim, mas foi o suficiente para que eu deslizasse para a esquerda e saísse de perto daquele corpo delicioso que dava vontade de lamber. E é assim que eu fico depois de ter ele tão perto assim. Chamo de efeito retardado.

— Você podia parar de ser tão ridículo assim — grunhi com raiva, assim que tomei o último gole do suco. Era impossível não lembrar que ele odiou ficar abraçado comigo durante o filme na noite anterior. Tom era o ser humano mais bipolar que eu conhecia, e isso me irritava.

— Do que você está falando, Christine? — Perguntou confuso, se virando de frente pra mim, e encostando-se a pia com os braços cruzados.

— Você fica provocando o tempo todo — falei nervosa e ele arqueou a sobrancelha. — Você gosta de jogar com as pessoas e eu detesto isso — me aproximei um pouco. — Deixou bem claro na noite passada que ficar abraçado comigo foi horrível e ficou aliviado quando o filme acabou — soltei de uma vez, e ele fez uma careta, como se tudo que eu falava fosse um absurdo. Mas não era. — E agora vem me atiçar desse jeito? — Dei um riso sínico. — Mas, eu não caio nas suas provocações, Kaulitz. Não sou como o resto das garotas que você pega, que praticamente beijam seus pés e imploram pra ter você — falei nervosa.

— Você é louca, Christine — ele falou meio nervoso, se desencostando da pia. — Eu não sei de onde foi que você tirou que eu odiei ficar abraçado com você durante o filme, porque eu nunca disse isso — fiquei meio surpresa.

— Foda-se isso também — quase gritei. E meu orgulho ataca novamente. — Só acho melhor você parar com as provocações ridículas e que você elimine completamente a possibilidade de me abraçar durante a noite de novo.

— Se você não queria, porque não me afastou, então? — Perguntou, dando um sorrisinho provocativo quando viu que fiquei sem palavras.

Virei as costas, pronta para sair andando, mas Tom chegou bem rápido até mim, e me puxou pelo braço, fazendo nossos corpos baterem com força. Estávamos a poucos centímetros de distância.

— Pode confessar que adorou dormir abraçadinha comigo, Christine — sussurrou, com um sorriso malicioso nos lábios.

— Não, Kaulitz, está enganado — falei mais incerta do que eu gostaria, olhando no fundo dos seus olhos. Ele então me puxou para mais perto, colando nossos corpos, e descendo sua outra mão para a minha cintura, quase no meu bumbum, na verdade.

— E até quando vai negar que adorou me beijar? — sussurrou no meu ouvido, e meu coração acelerou mais ainda.

Sua mão que estava em meu braço, desceu para a minha cintura, e me ergueu. Ele me colocou sentada em cima da mesa da cozinha e se enfiou entre as minhas pernas. Passou as duas mãos por minhas coxas, e as parou no bumbum. Isso tudo, sem quebrar nosso contado visual.

Desci meus olhos para seus lábios vermelhos e convidativos. Tom não se movia nem um milímetro, só apertava meu bumbum com força, e lançava olhares nada discretos para meus lábios e minhas pernas nuas. Ele estava me torturando.

Inconscientemente - ou nem tanto assim -, minhas mãos foram para sua barriga nua, subiram até seu peito e as parei eu sua nuca. Eu não me movi mais, apenas fiquei encarando aqueles lábios que eu, mesmo não querendo, desejava muito.

Nenhum de nós falava nada.

Ele subiu suas mãos até a barra do meu blusão e começou a erguê-lo lentamente. Ergui minhas mãos e deixei que ele tirasse meu moletom, me deixando assim, só com uma blusinha cinza de alças. Voltei minhas mãos para seu pescoço.

Sem fazer mais nada, sem pensar em mais nada, EU puxei seu rosto para perto do meu, e juntei nossos lábios com desejo. Tom parou suas mãos em minhas coxas, as apertou com força e as puxou, fazendo minhas pernas ficarem em volta de sua cintura, e nossos corpos mais colados do que nunca.

Ele pediu passagem com a língua, e eu logo tratei de ceder. Suas mãos foram para dentro da minha blusa, e acariciaram minhas costas, depois minha barriga e quando estavam perto dos meus seios, ele tirou as mãos dali. Sua mão direita foi para o meu bumbum, e sua mão esquerda para o elástico do meu cabelo. Ele puxou o elástico com força e meu cabelo comprido escorreu por minhas costas.

Desci minhas mãos, e arranhei seu peito com desejo, o fazendo soltar um gemido de dor e prazer contra meus lábios. Depois levei minhas mãos até suas costas e fiquei arranhando suavemente.

Tom me abraçou forte pela cintura e depois subiu uma de suas mãos até minha nuca, por dentro da minha blusa.

Meu corpo inteiro pegava fogo, e pelo calor que o Kaulitz me passava, dava pra perceber claramente que com ele não era diferente. Eu estava ansiando loucamente por mais. Minha cabeça não pensava naquele momento, e a única coisa que ditava tudo ali, era nosso desejo visível um pelo outro. Eu sei que não me reconheceria se me visse naquele momento.

Separamos nossos lábios para respirar, e só aí que eu percebi que estávamos nos beijando a um bom tempo. Tom puxou minha blusa para cima, a tirando e deixando meu sutiã vermelho sangue a vista. Ele lambeu os beiços, desceu seu rosto, dando uma leve mordida em meu ombro, depois em meu colo, e subiu para o meu pescoço, depositando várias mordidas ali.

Joguei a cabeça para trás e fechei os olhos, somente desfrutando da sensação de ter sua boca em minha pele. Senti a mão de Tom na minha nuca, me incentivando a erguer a cabeça, e foi o que eu fiz. Sem tempo para ver o que acontecia, o Kaulitz juntou nossos lábios em um beijo com muito desejo, que eu retribuí da mesma forma. Sua outra mão apertou minha cintura com força, fazendo nossas intimidades se tocarem e eu ver o quão animado ele estava. E eu também. Não pude evitar soltar um gemido contra sua boca.

[n/a: todas as leitoras vão querer me matar agora]


POV's Mylena


Não demoramos muito pra chegar à cachoeira, porque além de ser perto, nós andamos um tanto quanto rápido. Gustav já estava dentro da água - confesso que ele me seduziu quando tirou a camiseta -, assim como Bill, Silver e Agatha.

— Georg, meu cabelo é mais hidratado que o seu — falei, soltando meu cabelo, e exibindo meus cabelos para Georg. Ele me olhou boquiaberto.

— O que você faz pra deixar assim? — Perguntou, passando as mãos pelos meus cabelos, e eu ri.

— Muita hidratação. E eu nunca fiz chapinha no cabelo — falei com um sorriso de orelha a orelha, orgulhosa de mim mesma por cuidar tão bem do meu cabelo. Devia ser uma das poucas coisas que EU gostava em mim.

Bill saiu da água, e andou até nós. Sabe aquele momento em que a pessoa parece estar andando em câmera lenta até você? Parecia que ele andava de forma lenta e seduzente até onde Georg e eu estávamos. Aquele corpo malhado e... uma estrela tatuada. Mas, o short tampava metade dela.

— Bill, olha só que cabelo perfeito a Mylena tem — Georg falou quando ele se aproximou. Parecia meio encantado e incrédulo. Eu ri, e Bill me acompanhou.

Georg puxou a mão do Bill e a passou pelo meu cabelo. Bill ficou olhando nos meus olhos enquanto isso. Senti um arrepio na espinha.

— Achei estranho a Chris e o Tom não virem — Silver falou se aproximando e o Georg soltou a mão do Bill, que continuou em meu cabelo, e começou a rir feito uma hiena.

— Eu e a baixinha número dois armamos pra eles — Georg falou rindo, e eu comecei a rir também, saindo do transe em que o olhar do Bill me fez ficar. Bill soltou meu cabelo e prendeu um riso. — Eles devem estar quase arrancando o cabelo um do outro lá.

— A gente só não sabe de que forma — falei sorrindo, e Georg soltou uma gargalhada estrondosa.

— Eu acho que é melhor dois vocês voltarem lá, e buscarem os dois — Gordon, que estava por perto e ouviu a conversa, falou. — Eu não quero aquela casa destruída, nem a Christine reclamando feito uma matraca por mais de um dia.

— Mas... — Georg tentou, mas foi interrompido.

— Eu concordo — Agatha falou, surgindo de algum lugar. — Bill, vai você também, porque a Chris e o Tom têm medo de você — completou e o Bill fez uma careta que me fez rir.

Nós não queríamos mesmo ir, mas nós fomos. Porque assim como o Bill põe medo na Chris e no Tom, Gordon põe no planeta inteiro.

Nós chegamos rápido na casa, mas eu - sedentária do jeito que sou - já estava ficando cansada de andar. Mal chegamos à cachoeira e já tivemos que voltar só porque a Chris e o Tom podiam ter colocado fogo na casa.

Nós decidimos entrar pela cozinha, porque a porta da frente fazia um barulho do caralho, e segundo Georg, se eles estivessem na safadeza, iriam ouvir a porta e parar no mesmo instante.

Quando abrimos a porta da cozinha, eu constatei que o sobrenome do Georg era "razão", porque o que eu vi... Foi meio muito surpreendente.

Chris estava sentada em cima da mesa, com as pernas em volta da cintura de Tom, arranhando as costas do mesmo, enquanto ele estava com as mãos em suas coxas, as apertando com força. Ambos sem camiseta, aos beijos.

— Mas que porra é essa? — Bill falou perplexo, enquanto Georg e eu nos segurávamos para não rir.

Os dois se assustaram com a voz do Bill, e pararam de se beijar. Eles ficaram nos olhando assustados, mas não se soltaram.

O único fogo que queimaria a casa, seria o fogo dentro daqueles dois.
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MensagemAssunto: Re: - Effects!   - Effects! - Página 3 Icon_minitimeQua Mar 13, 2013 4:30 pm

kkkkkkkkkkkkkkkkk S-E-N-S-A-C-I-O-N-A-L esse capítulo,cara que flagra...
Quero só ver como vão se explicar agora,mas que fogo hein...continuaaaa study
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MensagemAssunto: Re: - Effects!   - Effects! - Página 3 Icon_minitimeQua Mar 13, 2013 6:15 pm

FLAGRADOS! Chris e Tom dando o maior amasso na mesa da cozinha Twisted Evil adorei!
E AGORAAAA? Continua mulher! kk
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MensagemAssunto: Re: - Effects!   - Effects! - Página 3 Icon_minitimeSáb Mar 16, 2013 12:12 pm

Capítulo 14 - Chris + Kaulitz = ?

— Oi gente — Tom falou meio envergonhado, mas tentando agir normalmente. — Vocês por aqui, é? — Deu um sorrisinho de canto e eu o olhei com a minha melhor cara de "que porra você está fazendo?".

— O que é que vocês estavam fazendo? — Georch perguntou segurando a risada. Mas era desgraçado mesmo. Acho que se uma velhinha estiver correndo de um assassino, ele iria parar, sentar e ficar assistindo ela correr, rindo enquanto os peitos flácidos dela vão pra cima e pra baixo.

— A gente? Nada, ué — falei tentando parecer normal. Claro, Chris, é eles veem coisas, porque você não estava aos beijos com o Kaulitz, muito menos prestes a... você sabe.

— Então... vocês já podem se soltar — Mylena falou rindo.

— E você também poderia colocar uma blusa, Chris — Bill falou meio vermelho, tentando olhar para baixo, pra cima, para o lado, pros peitos da Mylena, mas não para mim.

Olhei para baixo e percebi que Tom ainda estava com uma mão na minha cintura e com a outra na minha bunda. E bem, eu ainda estava segurando fortemente seus ombros. E também estava sem blusa.

O Kaulitz deu um sorrisinho sem graça, inclinou um pouco pra frente, pegou minha blusa e a entregou pra mim, passando as mãos por minha cintura e me tirando de cima da mesa.

— Nossa, Chris — Georch falou de repente, como se tivesse acabado de lembrar de uma coisa importante. — É a primeira vez que te vejo de cabelo solto e sem uma blusa mil vezes maior que você.

— Pois é — Tom disse sorrindo. — Ela fica mais linda ainda assim, né? — falou meio bobo e todos nós o olhamos com uma interrogação na cara. — Quer dizer... fica legal — deu os ombros.

— Voltando — Bill piscou os olhos e balançou a cabeça. — Que porra era aquela? Vocês estavam quase se comendo em cima da mesa da cozinha — fez careta e eu arregalei os olhos.

— Olha, isso foi um acidente — me apressei em dizer. — Estávamos brigando e então ficamos muito perto, e aconteceu. Mas, não tem nada de mais nisso — falei como se fosse normal. MAS NÃO ERA, e eu sabia disso perfeitamente. Olhei para Tom pedindo socorro e ele acenou positivamente com a cabeça.

— Foi só coisa de momento — sorriu amarelo. — Não vai acontecer de novo.

— Nós não estamos nem aí se acontecer de novo — Georch falou dando os ombros e Bill e Mylena concordaram com a cabeça. — O negócio é que vocês se pegaram em cima da mesa, onde todo mundo come.

— Ah, espera — Mylena exclamou, ficando na frente do Bill, de costas pra Tom e eu, e colocando as mãos na cintura. — Vai dizer que você nunca teve vontade de transar em cima da mesa? — Eu não sei bem explicar qual foi a cor que Bill ficou. Primeiro ele ficou roxo, depois vermelho, amarelo, verde, branco. Ele foi um arco-íris.

— E-e-eu nunca pensei nisso — Bill falou sem graça, tentando não olhar diretamente pra Mylena. Eu estava segurando a risada com toda a força que tinha, assim como Georch.

— Qual é, Bill, você já falou pra mim que tem vontade — Tom falou normalmente, e tanto eu quando Georch começamos a rir alto. Se Bill estava vermelho antes, imagina depois disso. O coitado estava prestes a explodir. Gostavam muito de judiar dele.

— Melhor ficar quieto, Tom — Bill falou, levantando a cabeça e mostrando sua cor natural novamente.

Tom jogou os braços pra cima, em sinal de rendição, e eu vesti minha blusa. Pois é, eu estava se sutiã esse tempo todo, na frente de três dos quatro meninos do Tokio Hotel.

— Onde vocês estavam? — o Kaulitz perguntou, tentando ignorar tudo o que tinha acontecido ali. Eles eram bons em ignorar fatos, porque eu parecia a única incomodada.

— Na cachoeira, mas tivemos que voltar pra buscar vocês — Georch respondeu.

— E eu não estou com a mínima vontade de voltar — Mylena reclamou, andando até uma cadeira e se sentando na mesma. — Não é tão longe, mas ainda cansa ficar indo e vindo — Georch e Bill assentiram.

Acabou que decidimos que não iríamos para a cachoeira, e iríamos ficar dentro de casa, fazendo absolutamente nada. Mentira. Georch inventou uma brincadeira ridícula, que só ia me deixar com cara de idiota, mas que todo mundo aceitou por livre e espontânea vontade. Menos eu, claro; que fui obrigada a brincar.

— Vem cá pra eu amarrar um pano em seus olhos, Chris — Mylena falou sorrindo debochada, e eu praticamente me arrastei até ela.

A brincadeira era simples... pra eles. Georg falou que seria muito divertido testar minhas habilidades de fã, por isso eles tapariam meus olhos, e me fariam adivinhas qual é qual. Com um porém: Eu não poderia tocar no rosto, nem no cabelo - que no caso, Tom e Georch iriam prender -, somente em seus peitos, barriga e ombros... nus. EU ESTAVA PRESTES A PERDER MINHA INOCÊNCIA. Essa não é o tipo de brincadeira saudável que um baita homem de 25 anos deve propor para uma garota de 17.

Ah, e olha que legal, cada vez que eu fizesse uma tentativa - acertando ou não - eles iriam mudar de lugar, para que não ficasse fácil demais pra mim. Como são legais comigo. Fico impressionada.

— Você está vendo alguma coisa? — Mylena perguntou, e eu neguei com a cabeça. Parecia que eu estava em um abismo, de tanta escuridão.

Mylena colocou as mãos nos meus ombros e me empurrou para frente, me parando em um lugar fixo logo em seguida. Ela então segurou minhas mãos, e as ergueu, colocando-as em um peito interessantíssimo.

Engoli seco, e fui descendo minhas mãos para baixo. Não era tão fácil, mas também não era tão difícil assim. Eu sabia que Tom estava com os braços mais fortes e com mais músculos, assim como sabia que Bill estava com poucos músculos, mas muito bons. E Georch era um meio termo.

Depois de constatar que pela barriga eu nunca descobriria, subi minhas mãos para os ombros e depois as desci pelos braços. Dei uma apertadinha e depois um sorriso. Parece um momento meio inoportuno, mas era quase impossível não imaginar quantas fãs gostariam de fazer o que eu estava fazendo.

— É o Bill — falei rápido, tirando minhas mãos de seus braços.

— Acertou — ele falou rindo e eu sorri.

Nem três segundos depois, senti Mylena pegar minhas mãos outra vez, e colocar em outro peito pra lá de interessante.

Eu vou para o inferno!

Desci minhas mãos para a barriga e dei um sorriso maroto. Esse eu já sabia quem era. Aliás, eu tinha certeza de quem era.

— É o Georg — falei sorrindo e ele deu uma gargalhada.

— Injusto. Você se aproveitou mais do Bill do que de mim — falou. — Quero ser usado também — bufou e eu soltei uma gargalhada alta.

Mylena pegou minhas mãos mais uma vez, e colocou minhas mãos em um peito que eu já tinha passado a mão antes. E nisso, eu já sabia quem era, mas tinha uma curiosidade de fã que falou mais alto, e me fez descer a mão esquerda até perceber que o corpo foi um pouco para trás e eu pude sentir. A estrela. Sorri.

— É o Bill, mais uma vez — falei e ouvi a gargalhada do Georch.

— Você abusou dele.

Mylena, pela quarta vez, pegou minhas mãos e colocou em outro peito. Esse era um pouco mais macio, e também emanava um perfume muito gostoso de sentir. Era o Tom. Mas, eu não iria falar ainda. Subi minhas mãos para seus ombros e depois passei por seus braços. Dei um passo à frente, e desci as minhas mãos para a barriga, onde deixei um arranhado - que eu fingi ser acidental.

— É o Tom — falei, olhando pra cima, como se pudesse sentir que ele tentava encontrar meus olhos através daquele pano preto.

— Acertou — ele falou baixo, com a voz meio rouca. Foi o suficiente pra minha pele se arrepiar.

Afastei-me um pouco, e levei minhas mãos até o nó do pano, desfazendo-o e finalmente enxergando tudo.

— Luz, finalmente — agradeci e todos riram.

— Agora você vira fã da banda, e a gente faz com você também, Mylena — Bill falou com as bochechas meio vermelhas e todos nós olhamos pra baixinha número dois, que assentiu sorrindo.

— Você é mesmo uma grande fã, Chris — Georch falou, andando até mim e passando as mãos em volta do meu pescoço. Os Kaulitz assentiram sorrindo e eu senti orgulho de mim mesma. Ahá. — Vamos pra piscina.

— O que? Não! — me virei para sair dali, mas o Kaulitz egocêntrico passou a mão pela minha cintura e me pegou no colo, correndo para fora da casa.

— Espera! — Bill gritou, e Tom parou poucos centímetros da piscina.

Georch, Mylena e Bill foram para o outro lado da piscina, ficando de frente para nós, e Bill sacou um celular do bolso. Ah, legal.

— Me deixa tirar uma foto pra postar no aplicativo — ele falou sorrindo.

Tom me olhou com uma cara sugestiva, e eu revirei os olhos, como quem diz "tudo bem, eu topo". Então ele me colocou no chão, e nos afastamos um pouco. Ele segurou na minha mão, nós corremos até a piscina e pulamos.

Ouvi um flash antes de cair dentro da água.
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MensagemAssunto: Re: - Effects!   - Effects! - Página 3 Icon_minitimeSáb Mar 16, 2013 3:40 pm

Uhhh, Chris sortuda! Quem me dera poder me aproveitar assim deles... Twisted Evil
As Alien pira com foto nova dos meninos no BTK! Kkkk
Prossiga baby
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MensagemAssunto: Re: - Effects!   - Effects! - Página 3 Icon_minitimeSeg Mar 18, 2013 8:24 am

Me deixa tirar uma foto pra postar no aplicativo -RIALTO
continua liebe...tá muito divertida a fic study
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MensagemAssunto: Re: - Effects!   - Effects! - Página 3 Icon_minitimeSeg Mar 18, 2013 8:39 pm

Capítulo 15 - Eu aceito.


POV's Mylena

— Mylena? — ouvi alguém falar e me virei, me deparando com um Tom Kaulitz meio confuso parado na porta do quarto.

— O que foi, Tom? — Perguntei com os olhos arregalados e um sorriso debochado no rosto.

— Eu acho que eu estou ficando louco, mas não posso falar pra nenhum dos meninos — ele falou fechando a porta e a trancando, vindo até onde eu estava apressado. — Nem pra Agatha, porque ela não faz nem ideia... E a Silver é meio louca, o que me dá muito medo de saber o que ela vai dizer.

— Qual o problema? — Perguntei rindo e jogando meu celular em cima da cama. Ele se sentou na cama do lado da minha, ficando de frente pra mim.

— Aquele beijo que você viu na cozinha — começou e eu franzi as sobrancelhas, confusa —, não foi um acidente. — Arregalei os olhos e a boca exageradamente. Só pra assusta-lo um pouquinho. — Quer dizer, foi e não foi. Não foi uma coisa planejada, mas a gente podia ter evitado.

— Eu estou perdida — falei devagar. — Tudo bem que o desejo de vocês um pelo outro pode ser visto a quilômetros de distância — ele fez uma careta —, mas as brigas de vocês são fodas.

— É por isso que eu não sei o que fazer — falou meio muito desesperado. — A gente briga como cão e gato, e têm horas que eu quero afundar a cara dela na piscina até ela parar de se debater — soltei uma gargalhada. — Mas, quando ela está muito perto, meio vulnerável, mordendo a boca, fazendo bico, rindo ou sussurrando alguma música para si mesma, eu tenho vontade de agarra-la no mesmo instante.

— Você está apaixonado pela Chris? — Perguntei lentamente. Eu estava realmente surpresa com o que ele me disse.

— Não, você ficou louca? Bebeu? Bateu com a cabeça na quina da calçada? Tomou muito álcool? — Falou rapidamente e eu comecei a rir. Era engraçado ver ele desesperado daquele jeito. Ai Mylena, você vai para o inferno.

Tom ficou uns quarenta minutos conversando comigo sobre a Styles. Ele reclamou, lamentou, sorriu, gargalhou, ficou no mundo da lua, sorriu feito um idiota, me contou que tem vários pensamentos maliciosos com ela e eu só consegui entender que ele estava extremamente confuso, e a ponto de se apaixonar pela Christine. Mas, eu preferi ficar quieta.

Eu não falei sobre Luke. Nem sobre quem era o tal Kyle que ele atendeu no celular da Chris - sim, ela me contou.

Mas, eu sugeri uma coisa. E ele aceitou.


POV's Christine

Deitada, sem fazer nada. Quase apodrecendo, quase fazendo parte da mobília da casa. Era assim que eu estava. Todo mundo tinha achado alguma coisa pra fazer, menos eu.

Agatha e Silver estavam fazendo massagem no Gustav e aquele cachorro estava adorando - quem não adoraria?. Bando de vacas elas são. Em mim ninguém fazia massagem. Bill, por algum motivo, estava no canto da sala discutindo com o Georch, enquanto o mesmo dava tapas em sua cabeça. Mylena tinha subido pro quarto hà um tempo, e o Kaulitz é ligeiro, por isso nunca dá pra saber onde aquela praga foi.

— Chris? — Mylena desceu as escadas correndo e quando me viu, parou e sorriu. Bill e Georch calaram a boca no mesmo instante e ficaram sentados corretamente. Hm, que cheiro de merda. — O Tom está te esperando lá do quarto, disse que é muito importante.

— Por que ele não pode vir aqui? Ficou aleijado? — usei toda a minha educação e meu ânimo para perguntar isso.

Ela não fez nem questão de gastar saliva comigo, simplesmente puxou minha mão com força para que eu levantasse do sofá - e como eu estava com o corpo mais mole do que banana podre, facilitei para ela - e depois me empurrou pela cintura até a ponta da escada. E de lá, eu subi sozinha. Iria fazer o que? Sair correndo e me esconder embaixo do armário da escada? Não, estava com preguiça. O que se for parar pra pensar não faz sentido, porque eu começaria a subir uma escada. Mas, eu sou uma pessoa fora da lei. Não preciso de sentido pra viver.

Mesmo que tenha demorado uma eternidade, eu finalmente subi degrau por degrau da escada, que se eu sei contar direito, eram ao todo, 23 degraus. Ninguém merece, viu.

— O que foi? — Perguntei com a voz arrastada e uma cara que devia estar toda amaçada, depois que escancarei a porta, e dei um susto no Kaulitz, que estava sentado na cama do Bill, vendo alguma merda no celular. Pornô, eu acredito.

— Eu tenho uma coisa pra te propor — ele falou na lata, com um sorriso aberto. Levantou-se e andou até onde eu estava, ficando há um metro de distância de mim. O bom do Kaulitz, é que ele não faz rodeios.

— Eu não vou ser sua escrava sexual — eu também não faço rodeios.

— Não é nada disso, anã — falou revirando os olhos e eu fiz uma careta pelo apelido. Que mania de implicar com a minha altura, credo. — Eu proponho uma trégua.

Uma trégua? O que é uma trégua na cabeça de Tom Kaulitz? Será que tem no dicionário?

— Uma trégua? — Perguntei. — Como assim?

— Vamos parar de brigar — falou como se fosse óbvio. E na verdade era, e eu sabia. Só que se pode esperar qualquer coisa do Tom, já que além de ser um ninfomaníaco, ele também se acha o dono da verdade. Vai que ele não sabe o que significa trégua. E aí? — Agir como dois amigos, nos conhecer melhor — completou.

— Eu te conheço bem o suficiente — falei com um sorriso. — Sou fã de Tokio Hotel há cinco anos — ele arregalou os olhos. É, acho que nunca tinha comentado o meu tempo como "alien", ou "hóspede", ou qualquer outra merda que as fãs encontram.

[n/a: melhor deixar claro que eu não acho que os "nomes" que as fãs de TH têm são uma merda, ok? É só um jeito meu e da personagem falar].

— Vamos deixar bem claro que você conhece Tom Kaulitz, o guitarrista — ele falou com o nariz empinado e eu semicerrei os olhos. — Eu sou o mais transparente possível, e é verdade que a maioria das coisas que a mídia diz sobre mim é verdade, mas ainda tem muita coisa que você pode conhecer de mim, e que pode mudar muita coisa no seu modo de pensar! — Aplausos para o mais novo ator de novela mexicana, senhoras e senhores.

— Não sei, Kaulitz — falei, fazendo um pouco de gracinha, só pra tirar uma com a cara dele. Porque é claro que eu queria a trégua. Brigar com o Tom muitas vezes cansa, principalmente porque não consigo encontrar nenhum apelido chato pra ele.

— Eu sei que você quer — ele falou de uma forma cansada.

— E o que nós vamos ganhar com isso? — Fiz a pergunta de um milhão de dólares, mas logo outra me atingiu. — E por que você quer essa trégua?

— O fato de nós pararmos de brigar já é ótimo — sorriu.

Cruzei os braços, respirei fundo, revirei os olhos e comecei a bater o pé no chão freneticamente. Tom me olhou com uma carinha de neném e um bico manhoso.

— Então... — o Kaulitz me olhou sugestivamente. — É trégua? — esticou a mão.

— Ok — descruzei os braços. — É trégua — apertei nossas mãos, e ele sorriu.
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