- Effects!

Autora: Feeh

Sinopse: Christine Styles é uma adolescente considerada, não só por ela, como também pelo Oscar, o Grammy e até o Papa, azarada e extremamente desastrada! Com apenas dezessete anos, ela consegue a proeza de ser sobrinha de Gordon Trümper, ter uma melhor amiga com o sobrenome Schäfer e sua irmã é melhor amiga do Tokio Hotel.
Como se não bastasse ser totalmente excluída do grupo social, Chris é fã do Tokio, e sendo controvérsia ou não, ela prefere manter distância daqueles garotos. Por quê? Simplesmente porque Chris sabe a personalidade de cada, e também sabe que eclodiria uma Terceira Guerra Mundial com eles. O que, de fato, acaba se tornando real.
O que aconteceria se sua querida e nada psicótica mãe decidisse que nessas férias, iria carregar a parte mais "velha" da família para o campo?
Exatamente tudo que Chris não queria, acontece. Passar dois meses, ou melhor: dolorosos e extremamente torturantes meses com Tom e Bill Kaulitz, Gustav e Silver Schäfer, Georg Listing e Agatha era quase que uma conta matemática! Na certa, muitas brigas e o dobro de confusão, mas quem sabe o efeito que isso causaria em Chris?

Gênero: Amizade, Comédia, Romance.
Avisos: Álcool, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Sexo.
Classificação: +18
Terminada: Não.

eu quero ver....Adoro histórias com o Tom...

Posta sim! Eu vou ler (:

Já estou aqui,pode postar ^^

hummm interessante prossiga liebe...

parece-me bom...

Posta sim Posta sim

Prólogo


- Eu não vou! – afirmei, cruzando os braços e começando a bater meus pés descalços no chão freneticamente. – Está resolvido. – virei-me para subir as escadas.
- Christine Louise Styles, não dê as costas para mim. – falou minha querida e doce mãe, de um jeito que dá medo, me fazendo parar no segundo degrau da escada, e virar-me para ela.
- É Chris, mãe. – corrigi. E poderia ter me arrependido só pelo olhar que ela me lançou, mas ela sabe que não gosto que me chamem pelo nome inteiro, na verdade, eu odeio. – E eu não vou.
- Você vai sim, senhorita. – colocou as mãos na cintura, tentando demonstrar responsabilidade, mas ela não é bem esse tipo de mãe. Apesar de ser brava, e dar medo até no homenzinho psicopata de jogos mortais; ela é bem “relaxada”.
- Ah Chris, vai ser legal! – minha irmã, Agatha, disse sorrindo daquela forma doce que só ela na família tem; tentando me animar.
- Ah Chris, vai ser legal! – imitei minha irmã, fazendo uma vozinha enjoada, e fazendo Agatha revirar os olhos.
- Você vai, Chris. – meu tio Jost apareceu do além. – Eles devem estar pra chegar... – acrescentou. – Estou indo busca-los. – pegou as chaves na mesinha que ficava ao lado da porta, e saiu.
- M-m-mas... – tentei falar alguma coisa, e minha mãe e minha irmã me olharam divertidas. – Mas que porra! – subi as escadas correndo.
Eu nasci para sofrer... As pessoas gostam de judiar de mim. Eu realmente acredito que fui algum tipo de pecadora pesadona em outra vida... Devo ter colocado fogo em uma igreja ou matado todo mundo de uma cidade, sei lá.
Olhando de fora, eu sou apenas mais um ser humano no mundo, com poderes mágicos e capacidade de voar. Ok, eu não tenho capacidade de voar, mas eu sei te fazer desaparecer! Isso soou mais como cantada de pedreiro, mas de forma contrária. É.
Meu nome é Christine Louise Styles, mas me chamam e me conhecem por Chris, eu tenho 17 anos, e sou a pessoa mais desastrada e azarada da face da terra. Por quê? Bom, isso você vai descobrindo.
Vou ser obrigada a passar longos dois meses com os meninos da banda mais famosa e cobiçada da Alemanha inteira, Tokio Hotel. Não só eu, como minha irmã, e minha melhor amiga também, mas para elas não é tão ruim, porque minha irmã é tipo “amiga íntima” dos meninos, e a Silver, é prima do Gustav... Ou seja, a excluída sou eu.
Eu sou uma grande fã de Tokio Hotel, e pelo que meu tio disse, os meninos sabem disso, afinal de contas, ele fez questão de contar. Mas, também disse que eu não minto, nem sou louca, nem vou pegar uma cueca deles e vender no ebay.
Mas ele mentiu, porque eu sou louca sim, e se eu precisar de uma graninha, eu posso muito bem ir ao quarto de um deles, e pegar uma cueca para vender. Ou uma camisinha usada por Tom Kaulitz, algumas fãs enlouqueceriam com isso.
Apesar de ser fã, eu não sou lá aquilo que se diga uma fã normal... Toda fã sonha em conhecê-los, e algumas até sonham em ficar com o seu favorito – confesso que já passei por isso – mas, eu não sou bem assim. Gosto de ser fã, mas gosto de ser fã a distância. Eles lá, e eu aqui. Mas como nada é cor-de-rosa na minha vida, eu tinha que ser justo uma das garotas que vai ter que aguentá-los. Legal a vida, né não?!
Por que eu não quero os meus maiores ídolos perto de mim? Simples! Eu os conheço bem até demais, e sei que arrancaria a cabeça de cada um nos primeiros dois dias de convivência. Seria complicado viver com as graças do egocêntrico Sr. Tom Kaulitz, as frescuras de Georg Listing, seu cabelo e sua chapinha super fodona – tenho certeza que ele jogaria na minha cara, que seu cabelo é melhor que o meu. Agora imagine se um dia, todos saíssem, e só ficasse Gustav e eu; a casa ficaria em um silêncio da porra, porque ele não fala, parece mudo. Acho que o único que não me daria problemas, seria o Bill... Isso se ele falasse comigo, porque eu sou fã, e qualquer outra fã sabe o problema dele com essas coisas, a falta de confiança e tudo mais. Seria como estar no inferno, abraçando o capeta. Um pouco pior talvez, porque até o capeta ficaria com medo de estar no meu lugar!
Joguei minhas roupas de qualquer jeito, dentro de uma mochila preta com desenhos em caneta colorida, calcei meu all star, e sai correndo. Não iria conhecer Tokio Hotel, e agir feito uma idiota na frente dos quatro maiores astros do mundo. Poderia ficar na casa da minha vó, ela pode ser meio psicopata, mais ainda é minha vó, e algumas pessoas até dizem que me pareço com ela... Fora que ela é um tipo maneiro de psicopata.
Tentei descer as escadas correndo também, mas digamos que nem elas, nem as minhas pernas são muito minhas amigas, então rolei do segundo até o primeiro andar da casa, bati o pé em uma mesinha de madeira, que se desequilibrou, e fez o vaso de flores preferido da tia Simone cair, e espatifar no chão.
- Ora, ora. – meu tio apareceu, colocando os pés em volta da minha cabeça, e me fazendo fechar os olhos, para não ser obrigada a olhar sua cara de “eu te peguei, sua fujona desastrada”. É, pode-se dizer que eu seria uma péssima ladra. – Tem alguém tentando fugir? – dei um sorrisinho amarelo, ainda com de abrir os olhos, mas abrindo-os mesmo assim. – Tarde demais. – sorriu, olhando para o lado, assim como eu fiz um segundo depois, me arrependendo no mesmo instante em que vi quatro seres extremamente familiares me olhando como se eu fosse um bicho de sete cabeças. Ah é, eu devo estar parecendo um.

Ah super legal sua fic...por que raios alguém fugiria dos meninos??
continua

Gostei, gostei mesmo!
Continua!

01 – C-H-R-I-S. Chamem-me de Chris!

Fechei os olhos, e os forcei. Não acredito! Eu realmente sou uma pessoa com a sorte em alta. Não é possível, que eu tenha levado um tombo desses, bem na frente dos meninos. Eles iriam rir e lembrar disso eternamente. Aliás, rindo, eles já estavam.
- Eu não sei do que vocês estão rindo. – grunhi, levantando, e indo pegar minha mochila, que tinha voado para o outro lado da sala, e estava bem no pé de Tom Kaulitz. Ah, que legal.
Andei até os quatro garotos, que já haviam parado de rir, e agora, voltavam a me encarar como se eu fosse um ET do planeta marte. Lógico, não sou um ET, mas algumas pessoas dizem que ajo como se fosse um. Abaixei no pé do “produto de rapper”, e peguei minha mochila. Joguei-a nas costas.
- Tchau. – sorri tranquilamente, e andei até a porta, mas alguém me puxou pela alça da mochila, fazendo-me voltar para trás com tudo, e só não cai, porque quem me puxou, não deixou minha queda acontecer.
- Aonde você pensa que vai? – meu tio perguntou, dando um sorrisinho maldoso. E sim, foi ele quem me puxou.
- Vou ir pra casa da vovó. – sorri de um jeito fraternamente falso. – Ela é um amor de pessoa. E tenho certeza que vai adorar me receber por dois meses.
- Christine Louise Styles! Qual seu tipo de problema mental? – perguntou assustado, me chamando pelo nome inteiro. Eita gente que gosta de me provocar. – Ela é louca!
- É Chris, caramba! C-H-R-I-S! – gritei nervosa. – As pessoas dessa casa são burras o suficiente para não entenderem, que é Chris? – é, eu realmente fico nervosa quando me chamam de Christine. Tudo culpa do louco do meu pai, que gostava desse nome nos anos sei lá quanto.
- Ui, então ela é a Chris. – o Kaulitz mais velho disse, erguendo as mãos pra cima, e rindo.
- Ui, então ele é quem quer apanhar primeiro. – disse sarcástica, fazendo a mesma coisa que ele com as mãos, e arrancando alguns risinhos discretos de Georch, Gustav e Bill. Sim, Georch, e daí?!
- Eu sei que você só capotou escada a baixo, porque me viu. – disse Tom convencido, e eu soltei um riso sarcástico. – Coraçãozinho acelerou foi?
- Ah é, foi isso mesmo. – sorri falsamente. – O susto foi grande... Você precisa dormir mais... Essa sua cara inchada, pode causar acidentes mais graves que a minha queda. – sorri, com uma falsa preocupação no rosto.
Quem olhasse aquela cena, diria que eu sou uma louca, um ser completamente burro e com a falta de alguns remédios que controlam a doidera; só porque eu sou capaz de falar daquele jeito com Tom. Mas eu disse, eu disse que a coisa ia ficar feia, porque estava perto deles. É a terceira guerra mundial começando senhoras e senhores.
Quando ele foi me responder, apareceu um bicho muito estranho, soltando gritinhos agudos, que posso jurar terem estourado meus tímpanos. Quando me virei para mandar a pessoa ir para a puta que pariu, por quase me deixar surda; dou de cara com minha linda, querida – olá sarcasmo, você por aqui?! - e adotada irmã; que praticamente quebrou o pescoço do magricelo do Bill... Apesar de que, ele está malhando... Hm... Está ficando uma coisa, que meu Deus!
Silver, que eu nem sabia que estava na minha casa, passou por mim feito um furacão, e pulou nos braços do primo. Eles sempre foram muito unidos, e sempre que podiam, estavam juntos.
De repente, um tumulto se formou ali, e todos estavam recebendo os meninos da banda, com abraços, beijos no rosto, e aquelas típicas perguntas, tipo: “como está?”, “como vai à banda?”, “pegando muitas, Tom?”... Essa última saiu da minha irmã.
Apesar de aquilo estar me dando náuseas, porque a extrema atenção que estavam dando aos meninos era ridícula, ainda havia dois pontos positivos! Primeiro: ninguém estava me notando ali! Eu poderia simplesmente sumir, e ninguém veria... Nem se quer sentiriam minha falta. Segundo: Tia Simone, nem tinha visto o seu vaso quebrado.
Dei um sorrisinho vitorioso, e me virei para sair daquela sala. Andei até a cozinha, de ponta de pés, e quando estava pronta para sair pela porta que dava para os fundos, alguém chama minha atenção, dizendo “Christine”, e me fazendo, por conta do susto, virar para trás com tudo, e esbarrar em um vaso caríssimo que meu pai tinha comprado SEMANA PASSADA. É, eu também não sei por que diabos, tinha que haver um vaso escultural na cozinha.
- É Chris, caramba! – disse quase em um sussurro, mas com uma raiva crescente dentro de mim. Quantas vezes eu vou ter que falar que é Chris? Hm?
Adivinha quem era? Não, não era a alma do meu bisavô, nem era a minha vó psicopata. Era ninguém menos que Tom Kaulitz. Ah, hora de mudar o roteiro, né Diretor?!
Antes que eu pudesse começar a xingar o Kaulitz, ou pegar uma faca e pular em cima dele, e ameaça-lo de morte; alguém abriu a porta atrás de mim com toda a força que eu não tinha, assim, me derrubando no chão, e pior, em cima dos pedaços do vaso.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! – gritei, sentindo um caco entrar na minha pele... Mas propriamente em meu braço direito. Agradeci a Deus por estar de calça jeans naquele momento.
Quando me dei conta, todos estavam a minha volta; e perguntas, xingamentos e broncas se misturavam, me fazendo ficar confusa e não entender porra nenhuma. Posso jurar que ouvi Bill perguntar: “Você matou uma fã, Tom? Seu assassino, cretino”. Sempre vou ser conhecida assim por eles... “Uma fã”.
- Gente! – Silver gritou, chamando a atenção de todos, e eles se calaram. – Não seria melhor se alguém tirasse a Chris de cima dos cacos? – perguntou com uma cara de óbvia.
Sim minha gente, eu ainda estava em cima dos cacos. Porque tecnicamente, sou um ser invisível no planeta Terra... Tanto que, eu poderia estar chorando de dor, que todo mundo só brigava entre si, e esquecia-se do meu sofrimento. Dramática, eu? Não, só estava com cacos de cerâmica ou seja lá da porra que tenha sido feito aquele vaso; dentro da minha pele.
Meu pai, assim que ouviu o que Silver disse, veio às pressas me ajudar a levantar, e me sentou na cadeira, enquanto minha irmã corria para limpar os cacos.
- Caramba Chris, o que aconteceu com você hoje? – tio Gordon perguntou, segurando o riso. Ha há, nossa, eu estou me mijando de rir. – Já é sua segunda queda.
- Você fala como se eu não tivesse essa mesma sorte todos os dias. – disse sarcástica, e meu tio fez um “ai”.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! – gritei sentindo uma dor do caralho, quando algum maluco, sem que eu visse, puxou o caco para fora da minha pele ultra-mega sensível. – Quem foi o corno? – virei-me, e olhei um Georch, com um caco coberto por sangue na mão... Quando sentiu meu olhar sobre ele, levantou um pouco os olhos, e jogou o caco no chão.
- Foi pra amenizar a dor. – deu um sorrisinho amarelo, e eu diria que se tivesse o poder de matar pessoas com o olhar ou com a força do pensamento, o “senhor chapinha” já seria um defunto naquele momento.
- É melhor passar álcool. – ouvi minha tia falando pra minha mãe. Arregalei os olhos, e levantei da cadeira, tentando correr.
Meu tio me segurou pela cintura, e eu comecei me espernear, como aqueles loucos que colocam camisa de força fazem. Minha mãe correu em nossa direção, segurando um algodão com álcool na mão, segurou meu braço direito, e colocou o algodão no corte.
- Essa porra arde! – grunhi, forçando os olhos, e segurando a lágrima que queria cair. Cara, aquilo ardia pra caramba.
- Ninguém mandou tentar fugir, Christine. – Adivinha, adivinha quem foi! Ganha uma bala quem adivinhar. Sim, Tom Idiota Kaulitz.
É, ele não estava nem se lixando de falar assim comigo, na frente da minha família inteira... Aliás, minhas três gerações passadas deviam estar ali. A única excluída era eu mesmo. Porque eu nunca quis ficar e conhecer eles, nem nas datas comemorativas, nem nas férias... Nunca mesmo. E agora, eu ficava excluída... O que não é incômodo algum.
- Ha há... – ri falsamente. – Morra Tom. – fechei a cara.
Deixei que minha mãe enfaixasse meu machucado, que, aliás, havia ficado bem feio.
- Ok, eu vou pro meu quarto. – murmurei mal humorada. É, conseguiram me deixar puta da vida, em menos de meia hora.
Não é preciso nem ser um bom vendedor de pamonha, pra saber que esses dois meses, seriam difíceis pra mim. Se em meia hora, eu já levei dois tombos feios, machuquei o braço, já tive vontade de matar Georch e Tom, e já fiquei chateada por saber que eu vou sempre ser conhecida como “a fã” por eles... Imagine daqui a dois meses.
É querida Chris, fodeu! Entendeu bem? F-O-D-E-U!

Eu ri muito KDJFÇKSDJFKSJKSDLJFÇD
A coisa ta ficando boa!
Continua!

Ela é muito arisca OMG...bem do jeito que o Tom gosta hahaha
continuaaaa

Continua esse Fic e legal kkkkk

Continua ta muito bom

Leitora nova aqui.
Me indentifiquei muito com o jeito que a Chris é estabanada.Sou eu purinha hahaha
Essa recepção "calorosa" da Chris e do Tom promete
Continua

Capítulo 02 – Perdeu babaca!

- Será que você pode fingir ser educada, e vim se despedir de nós? – minha querida e doce mãe, apareceu na porta do quarto, sem se quer bater.
- Não... – sorri tranquilamente. – Será que você pode desistir dessa viagem ou me deixar ficar na casa da sua linda sogra? – ironizei.
- Christine, ela mora no Brasil, estamos na Alemanha. – disse tentando controlar a vontade de me socar.
- É Chris, mãe. – disse brava e dando um falso sorriso ao dizer “mãe”, quando minha vontade era dizer, “porra”. – E daí? Já ouviu falar em avião?
- Você age como se acreditasse mesmo que tem responsabilidade o suficiente para viajar sozinha para o Brasil. – disse, e eu preferi entender “blá, blá, blá”.
Eu estava trancada no quarto já fazia um dia e meio... Mais ou menos né, ninguém sabia que eu tinha descido algumas vezes para a cozinha, pra poder comer... Afinal, não sou pastel pra ser feita de vento.
Anna – minha mãe – estava falando alguma coisa, que eu não sabia o que era... Acho que era sobre ter idade o suficiente pra criar responsabilidade e educação, mas como eu não falo, não falava e nunca falarei “blabládês”, não entendi nada. Estava mesmo preocupada com a música que tocava baixinho no meu computador.
Levantei da cama, e aumentei o volume da música, que era That’s What You Get, do Paramore. Olhem que divindade, eu aumentei bem na parte do refrão, que é a minha favorita, e comecei a dançar e pular como se estivesse no show da ruivinha.
Ouvi um barulho estrondoso, que não combinava nada com a letra e melodia da música, e quando olhei pra trás, pra poder checar, minha mãe tinha parado de falar, e ido embora, batendo a porta com a força que ela estava guardando para me bater... Deve ter sido pra aliviar a raiva, eu mesma vivo fazendo isso.
- Ui, ela ficou brava. – debochei, e abaixei o volume da música, indo em direção à porta do quarto, e com a sorte que eu tenho, bati o meu braço machucado nela antes de sair.
Quando cheguei ao primeiro andar da casa, estavam todos aos abraços, despedidas e aquelas coisas de “sentirei sua falta por aqui”... Eita, estão se despedindo, e não morrendo.
Bati palma uma vez, gritando junto um “Ou”, e todo mundo se assustou, porque fez aquele barulho, parecido de quando estouramos bexigas.
- Tchau. – disse simplesmente, e sorri com toda a fofura que eu não tenho, ou seja, não sorri; e tentei voltar para o meu lindo e único amigo, meu quarto; mas, fui interrompida pela psicótica mulher, que eu chamo de Anna, ops, mãe; que me abraçou como se eu fosse o último produto da liquidação. – Ã, mãe, não precisa disso. – dei um sorrisinho amarelo, tentando me soltar dela.
- Claro que precisa! – soltou-me. – Vou ficar dois meses fora.
- E vai me deixar aqui. – disse simplesmente. – Como se você se importasse. – fiz meu típico drama, e ela revirou os olhos.
- Tchau, filha. – meu pai veio até mim, e me deu um abraço, mas foi curto e rápido, do jeitinho que ele sabe que eu prefiro. Tio Gordon e tia Simone fizeram a mesma coisa.
- Se divirtam sem mim... O que vai ser difícil. – sorri sarcasticamente, e nem um pouco convencida, quando todos estavam indo em direção a porta.
- Fique na esperança disso, Chris. – tio Gordon disse antes de fechar a porta atrás de si. Ah, percebeu o quanto ele me ama? Ele é tão carinhoso comigo, que eu chego a ficar emocionada.
Silver, Agatha, Tom, Bill, Georg e Gustav me olharam na ponta da escada, e assim ficaram... Encarando-me, como se eu fosse uma grande atração.
- E ai, o que querem fazer? – Silver perguntou animada. Revirei os olhos, e virei pronta para subir as escadas em direção ao meu quarto.
- Ué Chris, vai aonde? Não quer se divertir com a gente? – Bill perguntou simpático... Deve estar tentando me agradar, porque eu sou fã. Eu sei, posso parecer paranoica, mas não sou.
- Não, mas valeu. – tentei parecer simpática, e quando estava pronta para ir em direção ao meu quarto...
- Ah, que pena maninha. – Agatha começou. – Ia propor que você e os meninos, fizessem um campeonato de Guitar Hero. – virei meu rosto para ela, e arqueei uma sobrancelha; e a minha diabólica irmã, lançou para mim um sorrisinho desafiador.
Todos os meninos da banda e Silver, me encararam, esperando que eu tivesse alguma reação, ou que provavelmente eu dissesse “foda-se”, e virasse as costas, mas fora Silver, nenhum deles me conhecia.
- Ok, eu topo. – virei, e encarei os meninos do Tokio. – Eu vou acabar com vocês! – dei um sorrisinho sarcástico.
- É aí que você se engana. – o Kaulitz mais irritante disse pra mim, com o olhar de bonzão que ele tem.
Decidimos quem jogaria primeiro, e quem jogaria com quem; enquanto isso, Silver e Agatha faziam pipoca e pegavam refrigerante; alegando que seria tão bom quanto um filme de sucesso, daqueles que a gente quer tanto ver, que vai ao cinema, e não espera lançar em DVD.
Separamos os duelos assim: eu jogaria com Gustav, e Tom com Georch, os que ganhassem, jogavam um contra o outro. Bill disse que estava fora, porque jogar com Tom não tinha graça, pois ele era muito competitivo. Ha há, isso é porque ele ainda nem me viu jogar.
Eu e Gustav fomos primeiro, jogamos com a música Paranoid do Black Sabbath, e depois que eu, obviamente, ganhei; nada mais justo do que Tom e Georch jogarem com a mesma música.
A batalha entre Georch e Tom estava acirradíssima, e apesar de eu estar morrendo de vontade de sentar ao lado do Listing, e jogar com ele – momento safadinha – queria muito que o Kaulitz ganhasse, pra jogar comigo, e eu mostrar quem é que manda nessa porra de jogo.
E sonho realizado... Não o de sentar ao lado do Georch, mas o de poder jogar com o Kaulitz mais burro, e mostrar quem é a pessoa mais foda daquele cômodo...
- Qual música você vai querer, Christine? – perguntou o idiota Kaulitz, frisando bem o meu nome.
- É Chris! – silabei com raiva. – Vamos jogar com a música Crazy Train, do Black Sabbath. – disse decidida. – Ou você não dá conta? – olhei bem no fundo dos olhos do Kaulitz, de um jeito desafiador e ele correspondeu meu olhar do mesmo modo.
- Vai ser com essa mesmo! – disse certo, e se virou para o jogo, escolhendo a música com a qual jogaríamos.
O melhor de ter escolhido aquela música, era que eu sei a letra dela todinha, e não preciso nem comentar, que cantei ela inteirinha, né? O começo foi o melhor, porque até no jogo, começaram com aquela risadinha que o Ozzy dá.

[n/a: Gente, eu não sei se tem Crazy Train no Guitar Hero, mas como eu gosto muito dessa música, resolvi coloca-la].

A música já estava nos seus três minutos e meio, mais ou menos, ou seja, quase no final; e Tom e eu estávamos com a mesma pontuação. Sem aquela coisa de um ou dois pontos de diferença... Era exatamente a mesma pontuação.
- Isso nunca aconteceu. – Bill disse chocado. – É a primeira vez que eu vejo duas pessoas duelando com a mesma pontuação.
- Tínhamos que ter registrado isso. – Gustav disse rindo. – Iria para o Guines.
A música acabou, e eu ganhei, por UM ponto, entenderam isso? Por UM ponto de diferença. Isso sim nunca aconteceu.
- Eu perdi? – Tom encarou a TV, estático.
- Perdeu babaca! – gritei, subindo no sofá e comemorando minha vitória. – Eu disse que ia acabar com você! – fiz uma dancinha estranha, e todos ficaram rindo, menos Tom.
- Não! – o Kaulitz fez cara feia. – Vamos jogar de novo. – ordenou. – Agora é questão de honra, pirralha.
- Pirralha é a senhora sua vó, ouviu? – disse simplesmente. – E aceite, seja um bom perdedor. – sorri debochada. – Vou pro quarto. – virei às costas e sai andando.
- Parabéns, Chris. – Georg murmurou quando passei ao seu lado. – Você deu uma bela lição no Tom. – riu, e eu, mesmo que Georch não visse, soltei uma risadinha, e continuei andando.

hahaha que show cara...
eu iria amar duelar com o Tom no guitar hero,amo esse jogo!!

Enfim,fic mara nem preciso dizer,aguardo anciosa pelo próximo capítulo.
não tem essa música no GH infelizmente feerfigueiredo...

Continua

Continua! To adorando!

To amando
Continua!