Jéssica Soares Fã
Número de Mensagens : 189 Idade : 30 Localização : Coimbra, Portugal. Data de inscrição : 05/06/2012
| Assunto: A full time job! Qua Jul 25, 2012 10:13 pm | |
| - Spoiler:
Bom... só para dizer que eu não queria estar a fazer isto porque não gosto de ter duas fics ao mesmo tempo x) Mas tive uma ideia para uma fic nova e nãããão consegui resistir >.< talvez não seja a ideia maaaais original, mas eu gostei de imaginar a história na minha cabeça xD Por isso acabei por decidir postar... não prometo que seja grande, mas espero que gostem (:
Autor: Jéssica Soares. Nome: A full time job! Classificação: + 18 Género: Romance. Capitulo nr. 1 {Antevisão}. Ela sorriu-lhe. Sorriu-lhe como quem sabe exactamente o que fazer a seguir. Sorriu-lhe como se soubesse que dali em diante ele nunca fugiria de si. Ele não podia simplesmente escapar-lhe por entre os dedos, porque até ele sabia que ela não era uma fã como as outras... aliás, ela nem sequer era uma fã, e só se lembrava de ter ouvido uma música ou outra, as quais não lhe despertaram o mínimo interesse musical. E de novo sorria porque só ela entenderia que a reacção quase assustada dele não significava obrigatoriamente falta de experiência como poderia pensar qualquer rapariga na sua posição. Significava apenas que ele não passava de um miúdo, e ela poderia quase ser mãe dele, o que de uma forma estranha lhe deixava com mais vontade ainda de fazer sexo com ele. Passou o seu dedo indicador nos lábios dele, como quem pede silêncio, muito embora tivesse por certo que aqueles lindos lábios não deixariam escapar qualquer som. E beijou-o de novo... um beijo ao qual, de uma forma simplesmente previsível, ele correspondeu. | |
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Jéssica Soares Fã
Número de Mensagens : 189 Idade : 30 Localização : Coimbra, Portugal. Data de inscrição : 05/06/2012
| Assunto: Re: A full time job! Qua Jul 25, 2012 11:25 pm | |
| Capitulo nr. 1 [Flashback] Teria adormecido se não tivesse sido interrompido por algo ou alguém que batia na porta do seu quarto, insistentemente. Não sabia há quanto tempo estariam a tentar falar consigo, talvez tivesse passado pelo sono durante alguns minutos. Bom, quem quer que fosse tinha acabado de o deixar tremendamente mal disposto! Bufou chateado e acabou por se levantar da cama, indo abrir a porta com relativa brusquidão. De qualquer forma, a má disposição passou-lhe por completo ao ver quem se encontrava de pé em frente à porta do seu quarto. Só conseguia sentir-se confuso e intrigado quando lhe olhava nos olhos... não podia crer que aquilo estava realmente a acontecer-lhe, simplesmente porque a sua vida deixara de ser um conto de fadas no último ano! Ele já não acreditava em amor à primeira vista, não esperava encontrar a mulher ideal e ser feliz para sempre... e no entanto, ela estava ali, aparentemente disposta a alterar novamente a sua maneira de pensar, a ensinar-lhe tudo o que ele não sabia, talvez a devolver-lhe os seus sonhos agora desacreditados por ele próprio. - Não me vais convidar a entrar? – perguntou-lhe com um meio sorriso. O simples facto de ouvir a voz dela pela primeira vez fez com que sentisse um leve arrepio na espinha. Quis dizer-lhe que sim, e quis dizer-lhe que não... por isso mesmo, manteve-se calado, sem saber o que lhe responder. Era como se lhe tivesse fugido a fala, e já que ainda conseguia ter alguma consciência, permitiu-se simplesmente continuar quieto em frente a ela, tapando-lhe a entrada para o seu quarto. Siya arqueou simplesmente uma sobrancelha perante a atitude do rapaz, ou a falta dela. Daquilo que sabia, de fonte segura, aquela não era propriamente a primeira visita que uma suposta groupie lhe fazia no seu quarto de hotel, e ultimamente ele parecia bastante receptivo. - Bom, nem precisas. – concluiu simplesmente, aproximando-se o bastante dele para conseguir sentir aquele nervosismo físico que lhe provocava. Não o imaginava propriamente assim... ou imaginava. Bom, não é que fosse um tópico de grande relevância ou interesse, porque ela não tinha propriamente tempo a perder visto que já passava da hora de jantar e daí a pouco mais de uma hora teria que ir ter com as outras meninas ou ainda perderia a carrinha que a levaria ao seu local de trabalho. Ao lembrar-se disso, empurrou o vocalista da tal banda da qual se tinha esquecido do nome por completo, fechou a porta atrás de si, e conduziu-o contra a parede mais próxima daquele quarto. Beijou os seus lábios levemente, ao mesmo tempo que as suas mãos iam directas ao que a trazia ali, desapertando a braguilha das calças dele, de uma forma simplesmente rápida e experiente. - O... o que é que estás a fazer? – acabou por conseguir perguntar, engolindo em seco de seguida. Sentia-se nervoso e extremamente incomodado com a situação... por pouco que não se engasgava com as suas próprias palavras. Ela sorriu-lhe. Sorriu-lhe como quem sabe exactamente o que fazer a seguir. Sorriu-lhe como se soubesse que dali em diante ele nunca fugiria de si. Ele não podia simplesmente escapar-lhe por entre os dedos, porque até ele sabia que ela não era uma fã como as outras... aliás, ela nem sequer era uma fã, e só se lembrava de ter ouvido uma música ou outra, as quais não lhe despertaram o mínimo interesse musical. E de novo sorria porque só ela entenderia que a reacção quase assustada dele não significava obrigatoriamente falta de experiência como poderia pensar qualquer rapariga na sua posição. Significava apenas que ele não passava de um miúdo, e ela poderia quase ser mãe dele, o que de uma forma estranha lhe deixava com mais vontade ainda de fazer sexo com ele. Passou o seu dedo indicador nos lábios dele, como quem pede silêncio, muito embora tivesse por certo que aqueles lindos lábios não deixariam escapar qualquer som. E beijou-o de novo... um beijo ao qual, de uma forma simplesmente previsível, ele correspondeu. Tentou apenas parar um bocadinho de pensar que aquele podia ser o seu grande amor. Afinal, aquelas tretas todas que costumava dizer nas entrevistas, não eram assim tão descabidas. Considerava-se uma pessoa relativamente romântica, embora reconhecesse que gostava de exagerar um bocadinho naquela ideia que imaginava apelativa e que sempre transmitia ao mundo através da imprensa... mas agora parecia que tudo e nada fazia sentido. O que é que era aquilo que ele sentia?! Tentou focar-se apenas naquele momento, e nela... Siya, que ainda nem sequer se tinha apercebido em como ele parecia perdido em pensamentos, distraiu-se a fazer-lhe um enorme chupão no pescoço, ao mesmo tempo que lhe descia os boxers e as calças em conjunto. Sentiu o seu membro erecto como que a saltar, batendo-lhe nas pernas, e sorriu de si para consigo, dando uma mordidinha leve no queixo dele. - Estás à espera de alguém para fazer alguma coisa? – acabou por lhe perguntar – Estou com um bocadinho de pressa. Não precisou de dizer mais nada... nunca tinha precisado de abrir a boca sequer para falar. Bill levantou-lhe a saia do vestido, e num abrir e fechar de olhos livrou-se das cuecas de fio dental que ela trazia vestidas. Pegou nela ao colo, com uma perna para cada lado, e encostou-a à parede, pressionando o seu corpo contra o dela. Ela sorriu-lhe já mais agradada com a atitude dele e beijou-o com uma certa urgência, enquanto que com uma das suas mãos conduzia o seu membro ao interior do seu sexo, e com a outra se apoiava nos seus ombros. Ele, que parecia ter deixado de lado a parte de perder tempo, investiu contra ela com força, ouvindo não muito tempo depois um gemer bem baixinho no meio de um suspiro ruidoso. Mordeu o lábio inferior com alguma força... ouvi-la gemer agradáva-o e ele nem sabia como. Normalmente, todas as raparigas com quem estava parecia que tinham medo de gemer, e elas não imaginavam como isso lhe estimulava a imaginação e lhe dava prazer. E ele também não imaginava como os gemidos baixinhos de Siya eram simplesmente propositados, e como se tornariam constantes e ruidosos daí em diante. Não era à toa que o dinheiro se fazia, e ela tinha que saber como deixar um homem louco, embora não fosse cobrar nada àquele cliente. Já que não conseguia acabar de lhe tirar o vestido, e ela trazia um decote tão estupidamente convidativo, Bill baixou-lhe simplesmente as alças do mesmo, baixando-lhe o sotien logo de seguida, e por momentos distraiu-se com um dos seus seios, brincando com a língua no seu mamilo, investindo nela com mais força e mais rápido, até que a ouviu gemer mais alto. Obviamente, era tudo uma espécie de encenação, quando Siya percebeu uma espécie de diminuição da intensidade com que a penetrava, sabia que ele estava prestes a vir-se e estava simplesmente a conter-se para que ela pudesse também ter prazer com ele... mas ela fazia aquilo tão bem que nem por um momento ele poderia desconfiar! Levou os seus dedos ao sexo dela, e massajou-lhe o clitóris para apressar aquilo um bocadinho mais, porque simplesmente não conseguia aguentar mais tempo. Enquanto o fazia, sentiu duas bolinhas de metal naquele sítio, e não conseguiu conter um sorriso... não costumava propriamente fazer sexo oral com qualquer pessoa mas tinha a certeza que, talvez depois de a conhecer um bocadinho melhor, ainda se poderia divertir bastante com ela. Finalmente, Siya soltou um último gemido e um último suspiro quase de alívio. Na verdade sentia-se ligeiramente frustrada por não ter conseguido sentir prazer mas não podia ficar ali mais tempo, tinha sido má ideia ir ter com ele àquela hora, já estava atrasada. Não demorou muito até que Bill se veio dentro dela, beijando os seus lábios perfeitos em seguida. Queria repetir. Queria ficar horas com ela naquele quarto. Mas Siya limitou-se a soltar-se dos seus braços, saltando do colo dele para o chão. Voltou a vestir as suas cuecas de fio dental, recompôs o vestido, o cabelo e a maquilhagem, em não mais do que dois minutos, e pegou nas suas coisas, pronta a ir embora. - Já vais? – perguntou-lhe Bill, ainda parado no mesmo sítio. - Eu trabalho. – informou-o simplesmente com um meio sorriso. Depositou um beijinho leve nos lábios dele e abandonou o quarto sem mais uma palavra. [/Flashback]Tom olhava o seu irmão mais novo, enquanto este tentava explicar-lhe de uma forma muito sucinta e reservada o que tinha acontecido na noite anterior. Ele podia jurar que sentia a confusão e as dúvidas de Bill na sua própria cabeça, e isso estava de certa forma a mexer com os seus nervos. - Bill, ok, já entendi! – acabou por exclamar, sentindo que sufocaria se continuasse a ouvir aquela história. - Mas... Tom ela... - Ela nada Bill, estás a exagerar. A miúda de certeza que ainda te faz outra visita hoje à noite, vais ver maninho. - Não faz. Tenho a certeza que não. E ela não era uma miúda... a sério, ela não era como as outras fãs. E ela sabia que eu já tinha reparado nela, não sei como, mas ela sabia... - Bill tu estás a dar demasiada importância a esta história... - Porque será, Tom? – perguntou a resmungar, visto que o seu irmão gémeo não se avistava nada compreensivo naquele dia em particular – Ouve, eu vi-a lá fora imensas vezes, misturada com as outras fãs... e a atitude dela foi diferente, completamente diferente da atitude de todas as outras fãs com que eu já estive... e com que tu já estiveste. - Hey, como é que sabes? Andaste a espreitar à porta do meu quarto? Não me digas que queres saber como se faz. – disse Tom, tentando apenas desviar um bocadinho o assunto. Ele queria ajudar o irmão, mas era como se conseguisse sentir tudo o que Bill estava a sentir e não era agradável, estava a ficar incomodado com isso. Bill revirou os olhos, decidindo nem sequer dar importância ao comentário do irmão. Mas quando ia abrir a boca para falar, de repente já não estavam sozinhos. Jayashree entrou na sala e atirou-se para cima do sofá, sentindo-se completamente exausta. Não fez grande caso da presença dos gémeos, porque na verdade, quase nem deu por eles. Naquele momento a sua mente vagueava longe dali, como se tivesse regressado ao seu país com um estalar de dedos, e de repente a sua vida já não era aquele paraíso. Engoliu em seco ao lembrar-se... sentia-se assustada, no mínimo. O que diria o Bill se visse aquela personagem de turbante e barba por fazer de há não sei quanto tempo atrás? Bom... naquele momento estava a ser simplesmente injusta, e odiou-se a si própria por isso. Mas como é que ia sair daquela embrulhada? Mordeu a unha do dedo indicador inconscientemente enquanto pensava. - Nem penses!! – acabou por exclamar Bill quando viu o que ela estava a fazer. Jayashree deu um salto de susto, suspirando de alívio no minuto a seguir, e baixou a mão, percebendo de imediato o que ele queria dizer com aquilo. Nada de roer as unhas, claro... também não era coisa que ela fizesse. - Estavam aí... – balbuciou simplesmente, tentando recompôr-se. Tom que já tinha percebido que ela não estava nada bem, foi sentar-se ao lado dela, passando o braço pelos seus ombros. Sorrindo-lhe agradecida, Jayashree encostou simplesmente a sua cabeça no ombro dele e fechou os olhos. Por momentos tentou imaginar apenas que ele era o Bill... que tinha sido o Bill quem se tinha disponibilizado para a confortar sem ela precisar de abrir a boca para dizer como não estava bem naquele dia, mas rapidamente tentou afastar esses pensamentos de si. Estava de novo a ser não só injusta, como uma ingrata! Sem que ela visse, Tom acabou por fazer um sinal ao irmão para que ele os deixasse sozinhos, ao qual Bill respondeu com uma expressão meio ofendida. Lá porque eles andavam enrolados não significava que ela e Bill também não fossem amigos, e ele tinha a certeza que ela lhe contaria o que se estava a passar... mesmo assim, acabou por abandonar a sala, deixando Tom sozinho com ela. Ao aperceber-se da ausência de Bill, Jayashree abraçou a cintura de Tom e deixou-se na sua posição confortável, como se se preparasse para dormir. - O que é que se passa contigo? – perguntou-lhe Tom, olhando-a, ainda que ela não o olhasse de volta. - Nada Tommy. - Estás a tentar mentir-me a mim? – perguntou, como se isso fosse realmente uma questão deveras engraçada. - Não. Mas não quero falar disso, pode ser? - Claro... por agora.Jayashree acabou por sorrir e abriu os olhos para olhar para ele. Aquele Tom era simplesmente inconformável! Tom devolveu-lhe o sorriso e aproximou o seu rosto do dela o suficiente para lhe dar apenas um beijo leve nos lábios. - Queres ficar sozinha não é? – acabou por perguntar, contra os seus lábios. - Conheces-me bem. – respondeu simplesmente, beijando-o também de seguida, enquanto que de uma forma quase inconsciente passava a sua mão na perna dele. - Mas olha que assim não sei se tens hipótese. – afirmou Tom, passando a língua lentamente pelo seu piercing. - Vai lá Tom. – pediu-lhe, acabando por se afastar ligeiramente. - Só se me prometeres que me compensas. - Certo. Como? - Quando estiveres melhor, vou pegar em ti, vou trancar-nos no meu quarto, e tu vais fazer tudo o que eu mandar. – respondeu divertido, agradado com a ideia. - Oh valha-me Krishna! – exclamou Jayashree, acabando por se rir. - Krishna... – repetiu Tom, franzindo o sobrolho. - Não falas se não sabes. – advertiu, pousando o seu dedo indicador sobre os lábios dele – Um dia falo-te de Krishna, de Brahma, de Xiva, de Vixnu... – foi dizendo, pensando que Tom não deveria saber nada sobre o hinduismo. Nada de nada. Por isso não queria que ele falasse... os seus Deuses ainda eram a única coisa boa e que ela respeitava. Tom, por seu lado, questionava-se a si próprio sobre em quantos Deuses acreditaria a amiga, mas preferiu guardar a pergunta para si. - Agora a falar a sério. – disse simplesmente, voltando a puxá-la para perto de si – Vou estar no meu quarto se precisares de desabafar. – informou, voltando a beijá-la, desta vez de uma forma bastante carinhosa. Carinhosa de mais se pudesse ter em conta que era um beijo do Tom Kaulitz. A verdade é que ele não estava apaixonado por ela, longe disso, mas adorava-a como amiga e já que tinham aquela intimidade, gostava de poder confortá-la de que forma fosse. Ela correspondeu ao seu beijo, admirada e agradada com a atitude dele, e depois voltou a afastar-se. Precisava mesmo de ficar sozinha. Tom acabou por se levantar sem dizer mais nada, dirigindo-se ao seu quarto. | |
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