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| Fuck School FF+18 [ On: Capítulo 29 ] | |
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+12Steph MADA Kádinha Kaulitz Ana Carolina Telles FranKaulitz' Ilana Adriana R. .JH. Joyce Kaulitz th Danielle K kiinha kaulitz Maril MS Meris 16 participantes | |
Autor | Mensagem |
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Cami Big Fã
Número de Mensagens : 535 Localização : RS Data de inscrição : 12/10/2012
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| Assunto: Re: Fuck School FF+18 [ On: Capítulo 29 ] Ter Jul 23, 2013 12:45 pm | |
| - Steph MADA escreveu:
- Primeiramente: Oi, obrigada por este capitulo. Ele me fez sentir completa e satisfatoriamente ciente da cruel história do Georg.
Fabiana filha da puta. Isso é melhor que novela, falo sério!
Claro que continua, eu quero mais capítulos desse REVENGE do Georg.
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| | | Ester K.L.S .:TH:. Mega Fã
Número de Mensagens : 1053 Idade : 27 Localização : Rio de Janeiro - RJ Data de inscrição : 17/02/2013
Minha ficha Como conheceu o fórum?: Site TH BRASIL
| Assunto: Re: Fuck School FF+18 [ On: Capítulo 29 ] Sex Jul 26, 2013 1:16 pm | |
| Já estava com saudades de Fuck School Esse capítulo deu pra esclarecer bastante coisa, principalmente sobre a história do Georg com a Fabiana irmã da Juliana rsrs. Que crueldade oque a Fabiana e esse Frederico fizeram hein, tadinho do Ge, fiquei muito triste... Ele tem mais é que se vingar das duas famílias mesmo ~Ester vingativa modo on~ Um absurdo isso que fizeram com o meu Ge e com os pais dele... Então aquela vez que estavam recolhendo tudo que tinha na casa dos Winble e a Juliana teve que ficar da casa do Gust foi ele, fiquei surpresa com isso mas adorei saber que ele já começou a sua 'doce vingança'. Viish, ele vai se relacionar com Juliana pra se vingar da família dela rsrs, essa eu quero ver... isso ta melhor que novela das nove kkk. CONTINUA, EU SEMPRE VOU LER! | |
| | | Meris Big Fã
Número de Mensagens : 482 Idade : 30 Localização : Sampa -meu amor eterno *_________* Data de inscrição : 29/12/2008
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| Assunto: Re: Fuck School FF+18 [ On: Capítulo 29 ] Sex Jul 26, 2013 10:03 pm | |
| Nossa meninas fiquei tão feliz de ter de novo comentários, e ainda mais comentários tão lindos, que me dera minha fic ser melhor que novela, mas amo ouvir essas coisas, tanto amo que passei o dia todo escrevendo e digitando esse capítulo. Revisei ele apenas uma vez então deve estar lotados de erros, depois que esquecer eu reviso de novo e vou corrigir. Mas estou postando pq os comentários me deixaram muito feliz e animada, espero todas lendo e comentando, e sentindo falta da Illana com seus comentários. Brigado amoras pelo apoio, só por isso postei esse capítulo hoje.
.Capítulo 22. Já presencie alguns fatos fatídicos da história da humanidade, como a crise na Europa, a eleição do primeiro presidente negro dos EUA, dois papas vivos ao mesmo tempo, a queda das torres gêmeas, o atentado na escola Rússia, a Copa na Alemanha, mas nenhum desses acontecimentos precisou de mim ou das minhas palavras para impulsioná-los, eles simplesmente ocorreram. Entretanto o mesmo não pode se dizer do fato mais marcante do colégio Goethe, naquela quarta-feira de manhã sem eu ter notado antes eu indiretamente acabará de marcar a história dessa escola. Como de costumes os professores saíram da sala dos professores uns 15 minutos antes de o sinal bater, pois todos precisam estar com as salas abertas para os alunos poderem entrar, então como de costume naquela quarta-feira antes do sinal bater eu e outros professores começamos á nós dirigirmos até para saída do prédio Schopenhauer, a notícia do dia até aquele momento era o fato dos Winble terem conseguido recuperar o controle de suas empresas e toda sua fortuna, devem como de costume ter corrompido a lei ao seu favor. Típico. Eu sabia que a minha denúncia não seria o suficiente para acabar com o grande império Winble, no final apenas algumas posses foram perdidas, mas não é a perda de uma batalha a responsável por me fazer desistir da guerra. Enquanto ouvia com atenção o fato de Mario Winble ter já conversado com a diretora quando trouxera sua filha Juliana para escola, comecei a tentar já imaginar meu próximo passo, mas meu raciocínio cessou por imediato no momento que coloque meu pé para fora do prédio, ali na minha frente estava à cena mais inusitada no qual essa escola já presenciou desde sua criação. Ali no pátio do colégio estavam de pé todos os alunos apesar de o sinal estar prestes a bater, todos eles seguravam firmes suas mochilas e mantinham um olhar penetrante e frio para saída do edifício Schopenhauer, aonde eu e todos os professores olhavam incrédulos à cena um tanto quanto inusitada para àquela hora da manhã ou qualquer outra hora. _Alguém tem noção do que está ocorrendo aqui? Fizemos algo de errado? – Perguntou Artur o velho, brilhante e competente professor de História. Sabe tanto de história que parece ter vivido todos os fatos no qual conta com tanta vivacidade, talvez tenha vivido mesmo todos esses momentos já que é tão velho quanto os livros no qual carrega debaixo dos braços. Os professores se olhavam incrédulos na escadaria como se procurassem nos olhos dos outros a resposta para suas dúvidas, mas ninguém conseguia compreender nada. Afinal qual o motivo para tanta fúria e determinação no olhar? Apenas alguns professores se dirigiram para suas salas de aula, a maioria se manteve nas escadarias do edifício Schopenhauer para ver com os próprios olhos o motivo daquela cena. Os alunos continuavam imóveis com suas mochilas na mão, nenhum deles imitia um único barulho, os dos terceiro ano se mantinham na frente dos demais, Bill Kaulitz sorria de um modo sínico para a imensa porta aberta alguns metros atrás de mim e dos demais professore. Então minha ficha caiu quando no lugar do barulho rotineiro do sinal começou a ecoar pelo local as primeiras batidas da música Another Brick In The Wall do Pink Floyd. Um imenso sorriso começou a tomar conta da minha face, aquele fato não podia ser real, eu me recusava a acreditar em estar vendo algo tão glorioso se passar na frente dos meus olhos, orgulho foi o sentimento a tomar completamente do meu ser. Daddy's flown across the ocean - Papai voou através do oceano, Leaving just a memory - Deixando apenas uma memória, The snapshot in the family album - Deixando apenas uma memória, Daddy what else did you leave for me? - Papai, o que mais você deixou para mim? Então a cena mais assustadora ocorreu, Andreas e Luca se olharam antes de começar a caminhar em direção as escadas com suas mochilas, os demais atrás deles apenas cantavam a plenos pulmões o hino de liberdade. Nunca procurei saber muito sobre os dois, entretanto num colégio onde os meninos sabem de todas as fofocas, mesmo não querendo você acaba sabendo da vida de todo mundo, por isso não demorei a descobrir o quanto esses dois não perdem uma oportunidade de ver o outro se ferrando, sabendo disso assim como eu os outros professores se espantaram ao vê-los civilizadamente deixando suas mochilas ao pé da escadaria e voltando aos seus lugares de origem. Dad, what you leave behind for me? - Pai, o que mais você deixou para trás para mim? All in all it was just a brick in the wall - Foi tudo apenas um tijolo na parede, All in all it was all just bricks in the wall - Tudo foi apenas tijolos na parede. Apesar das diferenças todos estavam ali juntos lutando por uma causa maior. Bill e Gustav em seguida largaram também suas mochilas e voltaram para os seus respectivos lugares e logo outros alunos começaram a fazer o mesmo enquanto cantava em plenos pulmões. We don't need no education - Nós não precisamos de nenhuma educação We don't need no thought control - Nós não precisamos de nenhum controle de pensamento No dark sarcasm in the classroom - Nenhum humor negro na sala de aula Teachers leave them kids alone - Professores, deixem essas crianças em paz... Hey! Teacher! Leave them kids alone! - Ei, professores! Deixem essas crianças em paz! All in all it's just another brick in the wall - Em suma, é apenas um outro tijolo no muro All in all you're just another brick in the wall - No fim, você é apenas um outro tijolo no muro... Ao invés de dizerem professores eles gritaram o nome de Marisa e como num passe de mágica ela surgiu no alto da escadaria com dois homens ao seu lado, os professores da Universidade Sorbonne. Bela recepção dos alunos, não acha? Pois eu achei digníssima. O queixo de Marisa não caiu, ele despencou no chão enquanto ela ouvia os alunos berrarem o refrão novamente a homenageando. "Wrong, Do it again!" - "Está errado, faça de novo!" "Wrong, Do it again!" - "Está errado, faça de novo!" "If you don't eat yer meat, you can't have any pudding. How can you have any pudding if you don't eat yer meat?" - "Se você não comer carne. Não vai ganhar nenhum pudim. Como você pode ganhar pudim se não come carne? " "You! Yes, you behind the bikesheds, stand still lady!" - "Você! É, você mesmo atrás das bicicletas, parado mocinha!"
_Digníssimo – Pronunciou Artur enquanto batia seu pé no ritmo da música. I don't need no arms around me - Eu não preciso de braços ao meu redor. And I dont need no drugs to calm me - Eu não preciso de nenhuma droga para me acalmar. I have seen the writing on the wall - Eu vi os escritos na parede. Don't think I need anything at all - Não pense que eu preciso de alguma coisa. No! Don't think I'll need anything at all - Não! Não acho vá precisar de nada. All in all it was all just bricks in the wall - Ao todo, tudo foi apenas tijolos no muro. All in all you were all just bricks in the wall - Ao todo, vocês eram só mais tijolos na parede. _O que vocês estão fazendo? – Perguntou Marisa em alto e bom som com o término da música, nem foi preciso gritar para sua voz repercutir por todo silencioso pátio. _Estamos forçando você a nós ouvir, não queremos regras ridículas, incabíveis e ditatórias, não queremos ser tratados como seres sem opiniões ou com mínimo de discernimento entre o certo e o errado. – Respondeu Bill dando um passo a frente e todos gritaram o apoiando - We don’t need no thought control. _Quem são os líderes desse manifesto? – Perguntou a diretora em tom de deboche – Apresentem-se. _Eu – Disse Juliana saindo de trás de Andreas e dando um passo à frente. _Eu – Disse Luca dando um passo à frente do outro lado do pátio. _Eu! – Afirmou Isadora dando também um passo á frente. Então todos os alunos começaram a assumir a culpa e dar um passo a frente, a união era tamanha que a diretora não soube como reagir frente aquilo, afinal como punir alguém se todos assumiam a culpa? _TODOS JÁ PARA AS SUAS SALAS – Ordenou Marisa aos berros tentando controlar a situação. _Não! Só saímos daquilo depois que a Senhora abolir aquela imposição ridícula – Disse, ou melhor, praticamente ordenou Leandro. Depois da praticamente ordem de Leandro foi preciso apenas alguns outros alunos se posicionando e argumentando contra a diretora para ela acabar cedendo, no final a regra ditatorial foi por água baixo com a mesma velocidade na qual surgiu, enquanto os alunos e nós professores subíamos para as salas de aula deu para notar quais dos meus “colegas” de profissão eram contra ou a favor do tão inesperado acontecimento. Foi praticamente impossível dar aula no 3ºD naquela manhã todos estavam eufóricos demais e querendo conversar sobre o ocorrido, a sala só foi controlada após alguns minutos de discussão sobre o ocorrido, por algum motivo todos me agradeciam por ter os incentivado. As outras aulas do dia passaram muito rápido, na última sala as fofocas já se focavam no retorno da família Winble e em como todo ocorrido talvez tivesse tirado alguns bilhões da conta bancaria deles e todos apostavam no fracasso no qual vai ser a festa de casamento de Natalia Winble com um milionário espanhol dali a duas semanas, Natalia é a irmã mais velha de Juliana. _Vamos almoçar aonde? – Perguntou Ludmila entrando na sala após todos os alunos se retirarem. Já faz um bom tempo no qual estou com Ludmila, mas não vejo mais motivo para continuarmos a manter um relacionamento perigoso como esse sendo que não sinto nada por ela a não ser uma forte atração sexual. No começo ela foi minha salvação para continuar mantendo meu emprego e minha vingança, se não fosse por Ludmila ter me entregado o cartão de memória com todas as fotos da cena imperdoável entre mim e Juliana no laboratório de Biologia, com certeza estaria agora desempregado e furioso por não poder realizar minha vingança contra a família Winble e Otto. Ludmila foi minha fonte de imediata de informação sobre Juliana, as duas eram amigas desde sempre, não melhores amigas, mas amigas próximas, entretanto as informações novas cessaram quando fomos pegos de noite nós amassando no estacionamento da escola por Juliana Winble, fiquei tão em choque com o acontecimento que demorei uns dias para me perguntar o motivo dela estar de noite sozinha no estacionamento do colégio, um fato proibido para os alunos. Depois do ocorrido pensei logo em dispensar Lud, pois maior covardia de um homem é despertar o amor de uma mulher sem ter a intenção de amá-la, mas ela logo me mostrou o quanto podia ser carinhosa e atenciosa comigo nas noites frias dentro do meu carro no estacionamento da escola, então basicamente por causa disso nosso relacionamento está se mantendo por tanto tempo, nós dois não temos nenhum assunto em comum a não ser falar sobre a família Winble, mas eu também não me esforço nem um pouco para achar algo capaz de nós conectar, até porque agora preciso o quanto antes acabar com esse nosso estranho relacionamento. Ludmila Motz é uma menina bonita, boa de cama e divertida, porém apesar de todo ódio ela nunca será capaz de fazer mal a qualquer um da família Winble, parece ter uma enorme devoção por todos os membros da família e isso de um modo pode atrapalhar meus planos se continuarmos juntos, eu só preciso dar um jeito de tirar essa carta do meu baralho sem causar muito alvoroço para nenhuma fofoca chegar aos ouvidos da diretora Marisa, pois relacionamentos entre professores e alunos apesar de ocorrerem são extremamente proibidos. _No Subway daqui de perto – Disse sem muito entusiasmo enquanto fechava a porta da sala. Mesmo sem olhar Motz eu fui capaz de imaginar o sorriso de nojo dela e os olhos revirando, ela é total adepta da geração saúde, assim como a maioria das alunas do Goethe no qual o maior esforço delas e manter a alimentação igual a da época da Pré-História e retirar os pratos gordurosos do refeitório e da cantina da escola. _Te espero na saída então! – Afirmou ela antes de beijar minha bochecha direita e caminhar até as escadas onde sua amiga Marcela a esperava sem ânimo nenhum, as duas sorriram animadas para mim antes de sumir do meu campo de visão. Enquanto aguardava sozinho o elevador chegar eu comecei a pensar em como sentirei falta de Ludmila quando tiver de terminar nosso relacionamento e começar a investir numa forma de virar o namorado perfeito de Juliana Winble. Lud não me ama, mas com certeza gosta genuinamente de mim e a maioria das amigas dela são minhas alunas mais divertidas e dedicadas, com certeza sentirei falta dessa atenção toda no qual ainda é ofertada á mim. Deixei minha mala na sala dos professores, peguei minha carteira e quando voltei ao pátio Ludmila já me esperava com algumas amigas, todas sorriram ao notar minha presença e foram saindo aos poucos para não deixar evidente o fato de nós dois estarmos juntos, a maioria dos alunos da escola sabe sobre meu relacionamento, todavia preferem se manter calados sobre o assunto, talvez alguém esteja apenas esperando o momento ideal para contar para Marisa ou talvez o fato de ocorrer algo a mais entre alunos e professores já tenha se tornado algo comum e indigno de ser levado em consideração. Caminhamos lado a lado até o Subway, alguns alunos estavam ali dentro e apenas me cumprimentaram com um aceno de cabeça antes de voltar sua atenção para conversa no qual tinham com seus amigos. Aguardamos na fila conversando sobre manifestação surpresa e como a diretora deve estar até agora tentando de algum modo marcar outra visita com os dois professores da Universidade Sorbonne, pois se não ela com certeza já teria passado em todas as salas para mostrar sua indignação sobre o ocorrido. Paguei meu lanche de 30 cm de rosbife com queijo suíço e cream cheese extra e o lanche de 15 cm dela vegetariano com basicamente nada de bom a não ser o tomate, sentamos-nos numa mesa privada mais ao fundo, onde um vidro espelhado permitia a nós vermos quase toda a lanchonete sem sermos vistos. _Vai ao tão comentado casamento da família Winble daqui duas semanas? – Perguntei, pois se ela fosse precisaria manter nosso relacionamento por pelo menos mais umas semanas. _Na verdade não, meus pais vão, mas eu não vou, pois tenho certeza que Juliana é capaz de me expulsar. Ela sempre foi muito impulsiva, age para depois arcar com as consequências – Reparou Ludmila antes de tomar um gole de sua água. Ás veze esse negócio de geração saúde me irrita extremamente, qual o crime em se tomar refrigerante enquanto se come pão? _Isso se chama falta de limite, ocorre quando as pessoas possuem liberdade demais. – Reparei antes de beber um gole da minha coca-cola nada light. _Vocês não entendem não é? – Perguntou ela calma e indignada me olhando nós fundo dos olhos. – Vocês pessoas livres nunca serão capazes de entender pessoas como a gente, vocês simplesmente preferem nós titular como burgueses alienados e sem causas ao tentar entender um pouco que seja das nossas vidas. _Entender o que se vocês tem uma vida perfeita? – Perguntei em tom de deboche no qual ela notou de imediato. _Nunca conheci ninguém com uma vida tão perto de ser perfeita como a sua vida! _A minha? Você só pode estar tirando uma com a minha cara, você lá conhece algo sobre a minha vida? – Perguntei incrédulo, nunca tínhamos tido antes uma conversa tão profunda e confusa como aquela. Uma menina como Ludmila não devia ser capaz de ter uma visão tão ampla e diferente sobre a vida da maioria dos alunos do Goethe. _Conheço o suficiente para saber que é melhor do que da maioria das pessoas no qual conheci durante toda minha vida – Disse ela e serena encarando-me firme com seus luxuriosos olhos amêndoas. _Com certeza ter um cartão sem limites é bem melhor do que dar aula para poder pagar as contas de casa. O que você sabe sobre minha vida para considerá-la tão boa? _Você é livre! – Afirmou ela com um tom de alegria e sorriu genuína. _Você também é. _Não eu não sou livre, assim como a maioria dos alunos do Goethe também não é! Nós nascemos presos a essas vidas como uma planta criada em um vaso, o vaso pode até mudar, mas a planta sempre será uma planta pressa àquela vida dentro do vaso. – Disse Ludmila e continuou a falar ao notar meu olhar de incompreensão. – Bem vou começar pela família Winble já que você parece ter uma grande simpatia por eles assim como o resto do país. _Não é simpatia! – Afirmei ríspido. Essa linda mulher de cabelos ondulados genuinamente ruivos, corpo curvilíneos, olhos amêndoas e boca carnuda não me conhece bem, a não ser meu pinto, esse essa conhece muito bem. _Seja qual for o sentimento, você gosta de saber da vida deles! Eu e Juliana somos amigas desde sempre, ou melhor, éramos afinal sempre tivermos algo em comum: O fato de nascermos fadadas a sermos responsáveis pela preservação e continuação de um sobrenome. Você acha que gostamos de viver assim pressa a uma vida no qual nem tivemos direito de escolher? Não gostamos nem um pouco, mas com o tempo acabamos nós acostumando com os pontos positivos no qual essa vida pode nós oferecer em gratificação por aceitar esse fardo. Esse modo de vida não se restringe apenas a festas fabulosas, dinheiro aos montes, capas de revistas, roupas deslumbrantes, viagens inacreditáveis e todo o resto no qual você sabe, pois já teve contato suficiente quando estudou no Goethe. Viver assim significa não ter opinião própria, não poder fazer o que deseja com a própria vida, ver seus pais mais preocupados com os amantes do que com os próprios filhos, não poder confiar em seus irmãos, notar o quanto é difícil ter alguém sincero e leal ao seu lado, não ter certeza do valor da amizade de alguém por você e perceber que no momento que nasceu um manual de regras de como se portar e conviver já te esperava ao lado do berçário! _Também não é assim... _É assim sim, exatamente assim que é a real vida da sociedade alemã – Disse ela me interrompendo – Você acha que gosto mesmo de não comer nada? Claro que não, mas é esse comportamento e corpo no qual preciso ter para poder ser aceita nessa vida. Acha que gosto de usar as roupas que uso fora da escola? Faz tanto tempo que não sou mais eu que nem consigo distinguir mais o que eu gosto e o que não gosto. _Você pode sair dessa vida se quiser ninguém te obriga a ter uma vida na qual não deseja! Você estuda numa das melhores escolas do mundo com certeza várias Universidades iram querer suas altas notas! _Num ponto você está certo, eu tenho uma chance de me livrar dessa vida e várias Universidades podem mesmo me desejar como aluna, mas só poderei fazer essa escolha depois do meu avô morrer. _Como assim? – Perguntei me sentindo perdido naquela conversa. Será que os alunos do Goethe conversam sobre assuntos sérios como esse? Isso sim é algo surpreendente para mim. _Todo dinheiro da minha família está basicamente na mão do meu avô, por isso ainda somos tão respeitáveis, entretanto meu avô é um homem velho com diversos filhos e netos, isso sem contar os bastardos. Com esse dinheiro todo não posso fazer o que quero, pois meu avô nunca deixaria uma de suas netas sair dos trilhos, o dinheiro dele é tanto que é capaz de fechar todas as portas de emprego para mim, nunca poderei ter destaque em nenhuma profissão, pois ele dará um jeito de me fazer ficar arrependida e voltar correndo pedindo ajuda! Meu tio tentou ser independente e começou a estudar artes em Paris, quando ele se formou meu avô fez questão de fazer nenhum crítico postar algo positivo sobre o trabalho dele, hoje em dia meu tio e Presidente de uma das empresas de Publicidade do meu avô. Entende agora? O dinheiro é tanto que consegue controlar nossas vidas, o dinheiro compra qualquer coisa no meu mundo. Por isso quando meu avô morrer todo dinheiro dele será dividido e sendo assim irá se repartir o poder da família, talvez meus pais não tenham mais dinheiro suficiente para barrar algumas das minhas decisões como decidir qual faculdade prestar. A morte do meu avô é a única saída para conseguir minha liberdade antes de meus pais me casarem com o filho de alguns de seus amigos e me deixarem para sempre pressa nessas regras sociais, eu tenho alguma esperança para me segurar já a Juliana não. _Por que não? – Perguntei pela primeira vez realmente interessado em compreender a mente de Ludmila Motz. _Você simplesmente não pode fugir de ser uma Winble! Os Winble não são a família mais rica da Alemanha, mas estão com certeza no top 20, porém não é o dinheiro que a prende nesse mundo como eu, o que a prende é o sobrenome. Os Winble sempre foram e sempre serão a família mais tradicional e requintada do país, não tem como fugir da sua essência quando seu rosto desde a infância estampa as maiores revistas da Europa e até ás vezes do EUA. O dinheiro apenas a deixa mais pressa a essa vida, talvez se o pai dela não fosse tão rico, com muito esforço ela pudesse ter uma vida discreta como sempre sonhou. _Não dá para imaginar Juliana querendo ser discreta! _Você não a conhece de verdade, você apenas vê o que ela quer que os outros vejam dela. Juliana tem poucos amigos leais e apenas eles conseguem ver como ela é de verdade, sabe por de trás desse estereótipo no qual ela tanto teve cuidado de fazer para si mesma, digo isso com tanta certeza porque convivi anos da minha vida próxima dela. Ela é assim, nunca será de ninguém! – Afirmou Lud e respirou fundo antes de continuar - Antes de Bruna, Cecília e Amanda aparecerem eu, Juliana e Leandro éramos realmente muito unidos, entretanto fomos crescendo e esse desejo de ser quem queremos ser ficou muito evidente nos dois e não em mim, então com o tempo fomos nós distanciamos cada vez mais e quando as meninas chegaram eu fui excluída do grupo! Fui começando aos poucos a me relacionar com as outras meninas que assim como eu já notaram que para sofrermos menos é melhor nós acostumarmos o mais rápido possível com essa vida, afinal não temos grandes chances de sair dela. Resolvi ser feliz porque é melhor para a saúde! No entanto Juliana ainda se recusa piamente a aceitar a vida no qual á foi imposta, por isso ela se recusou a se tornar a rainha quando chegou ao Ensino Médio, por isso bebe e se droga tanto, pois assim consegue por breves minutos esquecer que é Juliana Voy Winble e de todas as obrigações no qual esse nome carrega. Ela ás vezes queria tanto se livrar dessa vida que parecia ser capaz de se matar para conseguir obter seus objetivos, Juliana não quer de modo algum tornar-se uma continuação de sua mãe ou suas irmãs mais velhas, por isso procura achar um caminho diferente, mas ela ainda não percebeu que está numa rua de mão única e sem atalhos. Uma hora ou outra ela terá de assumir essa vida no qual a foi imposta, pois não existe saída para ela como existe para mim e algumas outras poucas pessoas. Comecei a refletir sobre aquelas palavras quando a própria Juliana entrou no local sendo acompanhada por Bruna, Cecília, Amanda e Leandro, de imediato passei a prestar atenção e cada detalhe nas atitudes dela, ela não podia ser tão pessimista consigo mesmo como Ludmila acabará de retratá-la. Winble ria por de alguma piada no qual Leandro fizera com Cecília, de longe os 5 pareciam apenas mais um grupo comum de adolescente alegres, Bruna já fazia seu pedido entretanto ainda prestava atenção nos amigos, Amanda não expressando nenhum sorriso parecia totalmente dispersas ao mundo ao seu redor. _Juliana as inveja tanto quanto as ama! – Afirmou Ludmila voltando a ter minha atenção. _Quem? _As meninas. Isso não é nítido para você? – Perguntou ela e riu sorrindo meio debochada depois de eu acenar negativamente com a cabeça – Juliana inveja a Cecília, pois ela não esta pressa a um sobrenome, afinal quem é o pai dessa menina? Bem ninguém sabe, mas com certeza é filha bastarda de alguém importante, pois se não estaria em qualquer outra escola, menos aqui, sem contar o fato da mãe dela não ser rica e de repente aparecer sendo dona de uma dos maiores escritórios de advocacia do país. Já Bruna é invejada por quase toda escola, porque possui uma família normal e primos lindos capazes de matar qualquer um para protegê-la, ela tem amor familiar vazando por todos os lados. Em Amanda, Juliana inveja o fato dela simplesmente ter liberdade para decidir o rumo de sua própria vida, essa é a vantagem dos novos ricos como a família Müller e Kaulitz e algumas outras menos relevantes. _Você está querendo dizer então que ela só anda com as meninas por interesse? _Não nada disso, ela gosta realmente dessas 3 porque são as únicas capazes de a fazer se sentir apenas como Juliana, são as únicas a não darem valor a todo andamento da tradicional sociedade alemã. As 3 não entendem toda a imensidão e o poder do sobrenome Winble por isso são tão sinceras e leais com Juliana, se algo nela as desgraças elas vão lá e falam o que pensam, principalmente Bruna. Apesar dos pesares e das brigas no final quem acabará sendo a madrinha do casamento de Juliana não será elas! – Afirmou ela com tristeza ao pensar no futuro. _Por que você tem tanta certeza disso? – Perguntei apoiando os calcanhares na mesa, nós nem havíamos ainda tocado em nosso almoço e logo teríamos de estar de volta à escola para as aulas do período da tarde. _Cecília é uma garota sem sobrenome e só por isso riscada da sociedade alemã, ela nunca poderá se casar com um dos meninos no qual a fazem suspirar no intervalo, entretanto felizmente ela tem noção disso. Bruna pode no máximo virar uma nova rica, mas ainda é uma qualquer e por isso indigna. Já Amanda é a única capaz de ainda ser amiga dela, por causa dos pais dela terem forte influência da mídia e daqui para frente à família Winble precisará ao máximo de todo apoio midiático para os seus negócios. Daqui uns 2 anos no máximo, a mãe de Juliana irá fazer questão de deixar nítido quem ela vai querer e quem ela não vai querer que se relacione com sua filha mais nova, a distância entre as 4 quando forem fazer faculdade apenas facilitará o trabalho de Beatriz Müller. Bruna com certeza conseguirá uma bolsa em uma ótima faculdade americana, Amanda deve seguir os passos de seus pais e fazer faculdade na França, Cecília quer fazer Medicina então acabará indo estudar na Inglaterra, já Juliana terá de fazer algum curso na tradicional Universidade de Zurique aonde todos seus parentes estudaram e a distância é capaz de acabar com a mais sólida das relações. A vida é como uma dança: Às vezes você leva, às vezes você segue. _Nunca tinha visto a amizade intensa delas sobre esse ponto de vista. _Aonde já se viu um grupo de amigas tão unidas e heterogêneas? As 4 devem ter somente alguns pontos em comum. Juliana mesmo não querendo é a Rainha por natureza do Goethe, a garota encrenca, pessimista, mandona e egocêntrica. Bruna é a nerd, bolsistas, misteriosa e meio antissocial, ela simplesmente não quer agradar ninguém e nem se esforça para ser aceita e isso de algum modo faz as outras pessoas terem uma grande empatia por ela, alunos do Goethe não sabem como reagir quando não são valorizados. Amanda é a ex-santa, cheia de atitude e opinião - mesmo que não pareça - romântica, indecisa e confusa. Cecília é a monga, calma, paciente, um encanto de menina, incapaz decepcionar até mesmo uma formiga, sonhadora e idealizadora nata, a “patricinha” do grupo. Em que outro lugar a não ser o Goethe meninas assim poderiam se dar tão bem? Mesmo não querendo passei o resto daquele dia apenas refletindo sobre as palavras de Ludmila, no quanto pessoas como ela invejavam a vida de pessoas como eu. Apesar no tempo todo no qual estive nessa escola nunca havia parado para analisar daquele modo a vida dos ricos e afortunados, de algum modo às palavras da tarde clarearam imensamente a minha mente e facilitaram o modo como devo agir com Juliana, pois agora a conheço muito mais. Como de costume nas quartas-feiras costumo ficar estudando para o meu doutorado na biblioteca da escola, então saio do local muito a noite até mesmo para Ludmila poder pegar uma carona comigo, mas naquela mesma quarta-feira algo diferente ocorreu. Ao chegar exausto no estacionamento, por causa do prédio ser todo envidraçado, eu notei uma enorme luz vinda do andar superior e um som pequeno vindo de algum violão, como sempre fui muito curioso e quando dei por mim já estava subindo as escadas, um pouco antes de abrir a porta com cuidado comecei a ouvir o começo da música Apologize do One Republic. I'm holding on your rope, got me ten feet off the ground - Eu estou me segurando em sua corda, deixou-me a 10 metros do chão And I'm hearing what you say, but I just can't make a sound - E estou escutando o que você diz, mas eu simplesmente não consigo emitir nenhum som You tell me that you need me then you go and cut me down, - Você diz que precisa de mim, então você vai e me corta e me derruba But wait - Mas espere... You tell me that you're sorry, didn't think I'd turn around and say... - Você diz que sente muito, não imaginava que eu me viraria e diria... Com cuidado e tentando fazer o mínimo de barulho possível abrir a pesada porta de uma das salas de dança, entrei e fechei a porta e não pude acreditar ao notar quem dançava como um anjo no fundo da sala espelhada.
It's too late to apologize - Que é tarde demais para pedir desculpas, It's too late - é tarde demais I said it's too late to apologize - Eu disse que é tarde para pedir desculpas, It's too late - é tarde demais Numa mistura de dança clássica com um pouco de teatro ela se movimentava com suavidade pelo local, os olhos fechados pareciam a ajudar a sentir a música, ela estava linda pulando e flutuando por todo o local que parecia absorver sua graciosidade a cada movimento. Usando uma legging branca até metade da panturrilha e uma blusa curta branca larga cobrindo apenas metade de sua barriga lisa, Juliana Winble parecia uma visão do paraíso á apenas alguns metros na minha frente. A observando por aqueles breves instantes de algum modo as palavras de Ludmila pareciam começar a fazer sentindo, talvez Juliana Winble fosse apenas mais uma adolescente decidida a ser dona da própria vida e não uma rebelde sem causa. I'd take another chance, take a fall, take a shot for you - Eu me arriscaria de novo, cairia, levaria um tiro por você And I need you like a heart needs a beat, but it's nothing new - E preciso de você como um coração precisa bater, mas isso não é novidade I loved you with a fire red, now it's turning blue and you say - Eu amei você como um fogo-vermelho, e agora está se tornando azul, e você diz "Sorry" like an angel, "heaven" let me think was you - "Sinto muito", feito um anjo, que os céus me fizeram acreditar que você era But I'm afraid... - Mas eu temo que... _Linda! – Afirmei deixando aquela única palavra escapar de meus lábios. A música baixa a trouxe de volta a realidade e de imediato percebeu minha presença no local. O sorriso doce que há poucos minutos iluminava sua face desapareceu quando ela virou para me encarar cara a cara. _O que você está fazendo aqui? – Perguntou ela de novo com o velho e costumeiro tom de voz autoritário enquanto se dirigia até ao seu Iphone conectado a uma das caixas de som. _O que a Senhorita está fazendo aqui essa hora da noite? Essa é a pergunta certa a ser feita! Sabia que os alunos não tem permissão para permanecer na escola depois das 8 horas da noite? – Respondi com outra pergunta a deixando na defensiva, mas não por muito tempo, pois Juliana tem o imenso dom de sempre ter uma resposta na ponta da língua. _Eu tenho autorização de permanecer nessa sala até às 10 horas da noite todos os dias, se não como acha que ainda não teria sido expulsa por um segurança ou vigia noturno? – Respondeu ela com outra pergunta ficando novamente no ataque, realmente Winble nunca abaixa a guarda. _Você toca ou só dança? – Perguntei pegando o violão de cima do sofá onde geralmente as babás devem ficar esperando as crianças até o término das aulas de dança. Ela me olhou desconfiada antes de responder. _Não sou boa tocando, mas me ajuda a sentir melhor a música para depois dançar ela como deve ser. Agora que já teve suas perguntas respondidas, por favor, se retire, pois preciso terminar meu ensaio. – Pediu ela praticamente mandando enquanto mantinha um enorme e falso sorriso sínico na face, assim fazendo questão de demonstrar o quanto minha presença não era bem-vinda por ali. _Você ensaia sozinha todos os dias? De novo ela me encarou desconfiada antes de responder, parecia ter medo de estar pisando em falso, estava achando estranho o meu novo jeito de tratá-la. _Meu parceiro vai embora mais cedo sempre– Respondeu ela sendo direta e abaixando um pouco a guarda. – E eu ensaio aqui todos os dias nos quais consigo ficar até tarde. _É aluno da escola seu parceiro? _Isso não te interessa, agora, por favor, saia – Mandou Juliana voltando a erguer a guarda, não é nada fácil lidar com essa garota como era com a sua irmã. _Eu acho que seu parceiro deve tocar para poder te ajudar, então quer que eu toque para você a música? – Ofereci minha ajuda, pois preciso a fazer aprender a confiar em mim e abaixar a guarda. Winble ficou me encarando com aqueles intensos olho verdes em dúvida se deveria ou não aceitar minha oferta, sua sobrancelha esquerda mantinha se arqueada como se estivesse prevendo perigo. – Você precisa da música tocada no violão para melhorar, só estou querendo te ajudar na coreografia nada demais. _Só porque preciso muito mesmo treinar mais! 1, 2 e 3 e já – Mandou ela e comecei a tocar Apologize. Devo ter tocado a música umas 10 vezes até um vigia noturno aparecer avisando que já estava na hora de fechar a sala. A todo o momento fiquei apenas reparando na facilidade dela em pular alto, aguentar todo o corpo na ponta dos pés e a imensa flexibilidade da mesma. O modo dela lidar com a dança é algo tão fascinante e hipnotizante. _ Você é boa nisso! – Afirmei enquanto ela retirava suas sapatilhas, ela levantou a cabeça e sorriu desconfiada – Há quanto tempo dança essa coreografia? _Há 4 anos, mas a coreografia é do meu parceiro, ele montou tudo sozinho praticamente – Disse ela colocando com delicadeza as sapatilhas na bolsa. _ Ensaiando para alguma apresentação? _Na verdade essa apresentação será gravada e ele irá mandar para escolas de dança para tentar conseguir uma vaga em alguma. _ E você não vai mandar? Fazendo tudo isso só por causa de uma amizade? _Meu pai não me deixaria seguir essa carreira. Gosto de dançar e esse amigo tem oportunidade de conseguir realizar seu sonho, porque não o ajudar? A vida traz o que cada um merece e o meu deve estar guardado. _Ele quer ser dançarino? – Perguntei abrindo a porta e dando passagem para ela passar. _Não, ele quer ser coreógrafo. Se quisesse ser dançarino faria uma apresentação solo que era mais fácil e menos trabalhosa. Você... _Pode deixar não irei falar dessa noite para ninguém, não se preocupe seu segredo e do seu amigo está a salvo comigo. – Disse depois de interrompê-la e enquanto fechada a porta. – Vou colocar o violão na sala de música, quer uma carona para casa? _Não. E eu e você não temos segredo nenhum em comum! – Afirmou ela ríspida e levantando a guarda novamente antes de sair andando dali o mais rápido possível. Continuo? Próximo capítulo com a Cecília, pq ninguem melhor que ela para contar sobre um casamento. | |
| | | Ester K.L.S .:TH:. Mega Fã
Número de Mensagens : 1053 Idade : 27 Localização : Rio de Janeiro - RJ Data de inscrição : 17/02/2013
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| Assunto: Re: Fuck School FF+18 [ On: Capítulo 29 ] Sáb Jul 27, 2013 1:14 am | |
| Eu meio que desconfiava que a Juliana não era isso tudo que mostra ser... Gostei desse lado dela. Esse capítulo veio mais rápido que o normal rsrsrs Continue por favor! | |
| | | Cami Big Fã
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| | | | Steph MADA Mega Fã
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| Assunto: Re: Fuck School FF+18 [ On: Capítulo 29 ] Sáb Jul 27, 2013 4:58 pm | |
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| | | Ilana Ao extremo
Número de Mensagens : 3843 Localização : Humanoid City Data de inscrição : 01/02/2011
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| Assunto: Re: Fuck School FF+18 [ On: Capítulo 29 ] Dom Jul 28, 2013 10:08 pm | |
| Oh, I'm sorry! Demorei, mas é que tava meio ocupada e sempre que eu vinha aqui não tinha atualização, mas eu sempre voltarei haha CARALHO, na boa, amo essa fanfic. O modo como o Georg falou na Parte 1 foi tão profundo, era possível participar mesmo do relato, e na Parte 2 o "conto perfeito" ficou por canta da Lud. Como diria o Tom, Perfekt. Comentário infame: Manifestar na ta moda né? haha Mas foi super legal!!! Eu sempre soube que a Juliana não era como os outros a viam, tanto que no capítulo do Gustav ficou bem evidente... Enfim, prossiga logo! | |
| | | .JH. Ao extremo
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| Assunto: Re: Fuck School FF+18 [ On: Capítulo 29 ] Sáb Set 28, 2013 5:53 pm | |
| Relendo a fic novamente, fiquei perdida aqui. | |
| | | Meris Big Fã
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| Assunto: Re: Fuck School FF+18 [ On: Capítulo 29 ] Qui Out 03, 2013 10:52 pm | |
| Perdida em qual ponto Jacqueh?
Meninas, minhas amoras, não se preocupem to sumida por causa do vestibular, mas ainda estou escrevendo o cap da Cecília ta enorme, vou postar de uma vez só e ele garante muitas surpresas no casamento. Adiantando algo: Duas pessoas vão ficar muito próximas no casamento, alguma sugestão? | |
| | | Ester K.L.S .:TH:. Mega Fã
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| Assunto: Re: Fuck School FF+18 [ On: Capítulo 29 ] Sex Out 04, 2013 12:47 pm | |
| - Meris escreveu:
- Meninas, minhas amoras, não se preocupem to sumida por causa do vestibular, mas ainda estou escrevendo o cap da Cecília ta enorme, vou postar de uma vez só e ele garante muitas surpresas no casamento. Adiantando algo: Duas pessoas vão ficar muito próximas no casamento, alguma sugestão?
Viiish, duas pessoas vão ficar muito próximas é?! *pensando* Pensei em vários casais aqui, mas prefiro nem falar, vamos ver no que vai dar... ai, to ansiosa >.< | |
| | | Steph MADA Mega Fã
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| Assunto: Re: Fuck School FF+18 [ On: Capítulo 29 ] Sex Out 04, 2013 1:40 pm | |
| Meris, você está viva. É pra aplaudir de pé igreja! Capitulo grande... você disse capitulo grande? M-U-L-T-I-P-L-I-C-A senhor. Duas pessoas... Amanda e Gustav já estão bem... próximos. Ju e Georg? Cecilia e Bill? Quem será... Achei que tu tinha morrido, fofa! | |
| | | Meris Big Fã
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| Assunto: Re: Fuck School FF+18 [ On: Capítulo 29 ] Seg Out 28, 2013 6:38 pm | |
| Desculpa pela demora ainda serve de alguma coisa? Acho que não, então brigado pelo apoio incondicional minhas amoras. Eu escrevo mais não posto, sei que sou tonta, tipo próximo dois caps já estão quase terminados o do Gustav e do Tom. Vamos ao cap. Procurei e achei diversas fotos sobre o casamento, como eu o imagino, se quiserem posto foto num post só, o que vcs preferem? Ver as fotos ou ficar tudo na imaginação mesmo? Capítulo meio sem graça, mas já fazia tempo que não tinha capítulo da Cecília, então esse é com ela. Boa Leitura. Essa não é a capa oficial do capítulo, a que eu fiz para capa não esta carregando
.Capítulo 23. Existem casamentos bonitos, deslumbrantes, fabulosos, luxuosos, mas os perfeitos são os únicos capazes de reunir todas essas qualidade. Com certeza o casamento entre Natalia Voy Winble e Samir Fakhruddin foi o mais lindo no qual tive o prazer de presenciar, melhor só se o noivo fosse um príncipe inglês ao invés de egípcio. O evento grandioso ocorreu no Castelo Chambord, na região francesa do Lore Valley. O Castelo é circundado pela maior reserva natural fechada de toda Europa, tem uma das escadas idealizada por Leonardo Da Vinci e serviu de cenário para vários filmes, não esquecendo um fato de ser um dos castelos mais visitados do mundo. Agora que já estamos localizados da dimensão do acontecimento, eu posso começar a descrever tudo em ordem cronológica. O convite chegou umas três semanas antes do evento, as únicas convidadas eram eu e Ana Beatriz. Eu só fui convidada por causa de ser uma das melhores amiga da Juliana e a minha tia, pois está namorando o Vettel desde nossa viagem para Espanha no começo do ano. Aquele Vettel? Sim aquele Vettel, o corredor alemão da Fórmula Um. No último ano por causa desse namoro minha tia anda conhecendo todo mundo, passa cada final de semana num lugar diferente e cada vez mais longe da família. Vettel e Samir, o noivo, são amigos íntimos por causa de trabalharem no mesmo ramo, por conta disso Ana Beatriz recebeu o direito de ir ao casamento. Vários conhecidos meus foram convidados, entretanto amigos mesmo apenas a família de Amanda, do Gustav e da Larissa. A família Kaulitz também marcou presença, afinal o Gordon Trümper é simplesmente o cantor mais badalado de toda Europa nós últimos anos. Bruna não foi apesar de Juliana, eu, Amanda, Paula – uma amiga dela – e Gustav termos oferecido carona, disse ter de resolver como sempre assuntos familiares, no final todos cansamos de ficar tentando a convencer de ir. Bruna quando quer consegue ser a pessoa mais cabeça-dura do mundo, principalmente quando de algum modo sua família está envolvida. Simplesmente odeio todas ás vezes nas quais os primos de Bruna viram ao avesso o mundo dela. Desde o dia do salvamento do meu irmão Nicolas muita coisa ocorreu na minha vida. Para falar a verdade tudo começou a mudar depois que resolvi não falar mais com Harry, por quê? Estou simplesmente cansada de correr atrás de uma pessoa incapaz de mover uma agulha para se encontrar comigo. Um encontro, apenas um encontro para podermos ficarmos finalmente frente a frente um do outro e eu poder ter certeza que todo esse sentimento no qual nutro por ele não é algo inventado pela minha mente fértil. A distância faz ao amor aquilo que o vento faz ao fogo: apaga o pequeno, inflama o grande. Como eu e Harry Clark nós conhecemos? Bem essa é uma história muito longa, mas talvez todos tenham tempo e disposição para lê-la. É muito comum os antigos alunos do Goethe de alguma forma colaborarem com a escola mesmo depois de se formarem, a maioria ajuda com doações de grandes quantidades de dinheiro, outros de alguma forma doam sua inteligência a disposição do colégio, exemplo: o aplicativo e o grandioso arquiteto Jürgen Mayer responsável pelo projeto do edifício Albert Einstein. A uns 3 ou 4 anos atrás um antigo aluno do Goethe, atualmente jovem nerd a trabalho do Google, doou para escola os direitos sobre o seu aplicativo de conversação e o colégio desde então o disponibiliza para download apenas para os alunos do Ensino Médio. O aplicativo fica disponível no site do colégio na área restrita de cada aluno. O objetivo do aplicativo era gerar uma maior interação entre os alunos, bem os outros motivos da criação não são relevantes. O aplicativo funciona como uma imensa pseudopágina de “bate-papo”, onde todos podem se comunicar com todos, porém é possível abrir páginas de conversas particulares ou grupos de conversação. No começo o aplicativo era apenas usado pelo pessoal das aulas de estudos bíblico e para avisos em gerais, entretanto tudo mudou quando a primeira fofoca anônima foi postada na página, com a descoberta do anonimato logo todos baixaram o aplicativo em seus celulares ou smartphones, virou febre em questão de semanas. Como o aplicativo pode ser baixado gratuitamente diversas vezes os alunos começaram a emprestar ou alugar seu login e senha para alunos de outro colégio, então antes de completar um mês os outros colégios de elite da cidade também estavam clandestinamente conectados no sistema. O anonimato começou a gerar confusão, pois ficou difícil diferenciar uma pessoa da outra, sendo assim virou regra subentendida no “bate-papo” o uso de nomes fictícios por aqueles que não desejassem se identificar. Esse aplicativo foi o responsável por me fazer conhecer ano passado Harry Clark. Harry Clark: 16 anos, estuda no segundo ano do Hamburgo College, aniversário 29 de abril, signo de Touro capaz de ter uma relação perfeita e sólida com Escorpião – eu sou de Escorpião -, alto 1,83cm, cabelo castanho claro parecido até no corte com o do Zac Efron, olhos pretos como turmalinas, um rosto com feições másculas, um corpo como de Chuck Bass - assim não sendo um modelo de perfeição -, sérios problemas em ficar um segundo sem fumar. Como sei tudo isso? Os atributos físicos eu descobri após uma busca árdua nas redes sociais, pois nunca trocamos fotografias e como ele nunca se ofereceu para me conhecer fora do computador eu não iria dar uma de oferecia e o chamar para sair. O que me atrai nele não são os atributos físicos, até porque depois de 1 mês conversando como ele todo dia no aplicativo tornou-se impossível não pensar nele por todos os minutos. 8 meses de uma intensa amizade. Harry Clark me atrai mentalmente com seu modo de ver o mundo, como conhece tudo sobre música e os lugares descolados mais escondidos, seu jeito livre de levar a própria viva enlaçou-me com uma doce fita de cetim e o fato de me levar a genuinamente a sério e querer saber minha opinião sobre vários assuntos apenas serviu para me deixar mais apaixonada por ele. O bonito de dentro estimula o bonito de fora. Os únicos fatos do qual escondo dele: Meu verdadeiro nome – Prazer Mônica, o fato de não estar no terceiro ano e sim no segundo, e por último a verdadeira história sobre meu pai. Nunca antes havia me comunicado com um desconhecido, nem lembro qual foi nosso primeiro assunto em comum, nunca antes virará a noite no celular esperando ansiosa por cada resposta dele, segundos sufocantes de aflição. Confiar nele foi fácil, pois pareceu algo totalmente normal começar a falar para ele sobre tudo ao meu redor, a amizade foi se fortalecendo sem ao menos percebermos. Ele virou um vício para mim e esse foi o problema. O problema começou quando percebi que a amizade dele parou de ser suficiente, pois eu o quero perto de mim para poder o abraçar, sentir o calor quente de seu corpo e seus afagos em meu corpo, ouvir o som da sua risada e a beleza de suas palavras, ter paciência para ajudá-lo quando for preciso e principalmente sentir a maciez de seus lábios apenas sobre os meus. Eu mal sei cuidar de mim, mas quero cuidar dele. Sendo honesta eu não me importaria nem um pouco se ele fosse horrível, pois ele não me conquistou pela aparência e sim pelo seu dom de usar as palavras nos momentos certos, seu modo de compreender-me, me fazer rir e de nunca ficar irritado comigo nem mesmo em meus períodos menstruais. Quando a gente gosta, a gente cuida. Cuida mais do que devia. Gostar é se prevenir do desgosto. A gente nunca sabe o que é suficiente, a gente vai se doando, se gastando, sem pedir troco. A gente gasta mais do que tem e corre atrás para imaginar o que não viveu para não fazer falta à memória mais adiante. Esse sentimento intenso capaz de queimar meu interior de desejo foi o responsável pela minha atitude de afastar-me de vez e Harry. Harry Clark não gosta de mim, quero dizer da Mônica, pois nunca demonstrou um interesse a mais, nunca propôs um encontro para podermos nós conhecer pessoalmente, então se ele é incapaz de me pedir para ir vê-lo na saída de sua escola, eu serei capaz de evitá-lo. Não esta sendo nada fácil evitá-lo, cada nuvem do céu me faz lembrar seu jeito único de ser, ainda tem aquele apelido carinhoso no qual ele me deu. Um apelido muito comum capaz de deixar-me muito feliz e orgulhosa de ser chamada assim por ele. “Eu nunca dei nome nem apelido para ninguém, a não ser minha cachorra, mas ela não tem como reclamar. Gostou do apelido?” Mandou ele numa quinta-feira à tarde, enquanto eu deveria estar prestando atenção nas palavras de Bruna durante o almoço e não em meu celular, mas na época era impossível ignorar uma mensagem dele. Faz menos de dois meses, porém parece um século de afastamento forçado pela minha parte. Será que ele é o mesmo homem do mês passado? Consegue ser o mesmo homem sem mim? Pois eu não sou a mesma mulher sem ele. Sou infeliz sem ele, mas Harry por perto era sufocante demais para os meus sentimentos continuarem conseguindo aguentar por muito tempo em silêncio. Até minhas tias já perceberam minha mudança, não consigo ver um filme romântico sem pensar nele, ás vezes respirar sem pensar nele se torna uma tarefe difícil. Acho que a gente nunca esquece uma alegria vivida de forma tão audaz e genuína, como conseguir? Como tirar mente alguém que até alguns dias atrás ocupava quase todos os meus pensamentos? Preciso descobri a temperatura exata para congelar o meu coração. A saída de Harry da minha vida me faz sentir só, apesar de todos meus amigos e familiares ao meu redor sem ele eu me sinto só, perdi o rumo e mesmo sem desejar choro todas as noites de saudade de alguém capaz de me compreender como ele, pois Harry não me vulgava ou exigia atitudes minhas, ele simplesmente me ouvia atentamente e me fazia ver uma forma de resolver tudo sozinha no meu tempo. Harry foi à presença masculina no qual sempre tive necessidade de ter durante toda a vida, capaz de me guiar e gostar de mim de um modo único no qual ninguém fez antes. Tesouros não são apenas ouro e prata. Tirando a saída de Harry da minha vida, tudo anda se normalizando. A família de Juliana já conseguiu todo dinheiro de volta e seus pais novamente parecem mais preocupados com seus amantes do que com qualquer outra coisa no mundo. Bruna parece mais leve e divertida nós últimos tempos – deve ter homem no meio. O problema reside mesmo em como esconder por mais tempo da Bruna o fato de Amanda ter dormido com Gustav. Bruna não pergunta para ninguém sobre o motivo da briga entre Andreas e Gustav, com certeza ela sabe o motivo, mas por alguma razão parece não estar se importando nem um pouco com todo ocorrido. Bruna é uma das minhas melhores amigas, todavia é muito difícil conseguir a compreender, pois ela não é uma pessoa nada linear. Andreas não toca no assunto e não quer de jeito nenhum que a “novidade” se espalhe, por isso ele e Amanda parecem estar se esforçando para manter as aparências. Não sei quem está agindo de modo mais infantil, se é o Andreas querendo manter um falso namoro ou Gustav que foge da Amanda como um viciado foge de uma clinica de reabilitação. Meus sentimentos por Tom? Após todo ocorrido com Harry eu pude notar o quanto me iludirá sobre meus sentimentos por Tom. Eu gostei dele como uma menina da 7ºano gosta de um menino do Ensino Médio. O fato dele não estar nem um pouco disposto a retribuir aos meus encantos fez toda mágica desaparecer com a mesma velocidade no qual aparecerá. Tom Kaulitz quer todas e não quer nenhuma ao mesmo tempo. Leandro é uma das poucas pessoas capazes de me fazer rir nós últimos tempos, motivo de tanta mudança? Talvez esteja fumando umas ervas mais pesada. Bill... Bem ele é a grande surpresa dos últimos tempos, mas vou voltar ao casamento assim todas iram conseguir entender tudo direito. Vettel fez questão de chegarmos ao local do casamento de helicóptero e essa atitude dele me fez o amar mais do que a qualquer outro namorado de uma das minhas tias. A ideia foi genial, pois acabamos vendo de cima toda decoração da festa no imenso gramado do Castelo Chambord e também todo o lindo castelo francês por cima. Vários convidados devem ter ido de helicóptero, pois um heliponto provisório havia sido montado alguns metros atrás do altar, e se não fosse pelo largo canal entre o heliponto e o altar toda decoração teria sido desmanchada pelos ventos fortes gerados pelas hélices. Ao descermos do nosso helicóptero demos de cara com 5 carros de golfes com motoristas, toda essa comodidade para nenhum convidado precisar ir andando até a entrada do castelo. Teria sido uma enorme aventura andar com salto alto sobre aqueles pedregulhos. Minha tia também respirou aliviada ao sentar-se ao meu lado no banco traseiro do veículo branco, Vettel sentou no banco ao lado do motorista. A estrada feita por pedregulhos passava entre o castelo e a imensa floresta no qual cercava toda propriedade, subimos a primeira ponte sobre o canal e foi preciso apenas alguns instantes para o motorista parar na entrada de trás, por onde todos os convidados entravam. O gramado ao fundo do castelo acabou servindo como estacionamento, durante a entrada ali permaneceram a maioria dos convidados que desejavam fumar ou conversar com algum conhecido fumante. O carro de golfe parou logo, então descemos e esperamos numa pequena fila até nossos cartões dos convites terem sidos lidos, assim liberando nossa entrada no local. O cartão digital havia vindo dentro do convite do casamento, junto com diversos avisos sobre como evitar a violação do cartão e evitar danificá-lo até antes do evento. Um sensor de leitura óptico lia todas as informações contidas no cartão, a foto de cada um aparecia numa tela, então apenas depois a entrada era liberada. Juliana havia entregado para sua irmã a foto da carteirinha do colégio, então a minha foto não era a melhor de todas. Minha tia respirou aliviada ao olhar sua foto e depois o seu cabelo, pois na noite anterior acabará desistindo de pintar seus fios. Fiquei zonza diante de tanto luxo após adentrarmos no imenso salão do castelo, meus olhos não sabiam onde focar sua atenção diante de tanta beleza, muitos detalhes deslumbrante para pouca retina. Os convidados pareciam obras de artes vivas embelezando ainda mais todo local, todos vestidos impecavelmente da ponta dos sapatos até a aba dos chapéus. Apenas uma ou outra pessoa errou usando roupas brilhantes, já que o casamento ocorreu no final da tarde e apenas a despedida dos noivos seguida pelos shows do Marron 5 e da Christina Aquilera ocorreram a noite. Apesar de todo evento ter ocorrido nos gramados do castelo, nem eu nem minha tia fomos usando chapéu. A fachada do castelo serviu de fundo para as maravilhosas fotos. Todos os cantos reluziam requinte, pareciam ter sido decorados para mais um dos memoráveis bailes da antiga rainha guilhotinada. Os garçons passavam a todo o momento servindo taças lotadas de Chandon e outros tipos de bebidas. O cheiro de Chanel nº5 parecia emanar das paredes, assim confundi meu cheiro com o aroma do ambiente, todos convidados sorriam de um modo gentil e requintado para as fotos. Um imenso lustre cravejado de pedras preciosas havia sido colocado no meio do salão principal, deixando o local ainda mais grandioso. Após minutos tentando em vão captar cada detalhe, desviei meus olhos para o meu lado direito e notei que minha tia e Vettel estavam tão deslumbrados quanto eu, entretanto logo se recuperaram do choque e trataram de me guiar para longe da porta. Demos uma volta antes de pararmos á alguns metros da porta envidraçada que dava acesso ao gramado onde ocorreria a cerimônia. Com a caminhada pude notar mais 5 imensos salões tão luxuosos quanto o que estávamos e também lotado de convidados. Foi fácil identificar os familiares e convidados do noivo, pois em sua maioria possuíam aquele bonito tom bronzeado de pele no qual eu e minhas tias sempre lutamos para conseguir nas nossas férias de verão nas praias espanholas. _Cecília, você ficaria aqui esperando eu e sua tia? Preciso realmente cumprimentar alguns conhecidos meus. Tudo bem ficar aqui nós esperando? Porém se você quiser pode nós acompanhar – Propôs Vettel soltando seu braço do meu, estávamos os 3 andando de braços juntos desde nossa entrada, com ele entre mim e Ana Beatriz – Seria uma honra também continuar a andar com duas tão distintas moças. _Agradeço pela digníssima oferta, mas infelizmente terei de recusar, pois preciso encontrar a Juliana antes dela resolver arrumar algum empecilho para atrapalhar a cerimônia! – Afirmei brincalhona antes de fazer reverência igual à de uma princesa. Não me julgue por uma atitude tão infantil, eu estava usando um volumoso vestido azul dentro de um castelo, se eu não fizesse a reverência ali aonde mais faria? Com certeza não na próxima festa de aniversário da Juliana ou da Bruna. Não precisei procurar muito até encontrar Juliana. Ela estava próxima de seus familiares no maior dos salões, mantinha-se ereta ao lado de seus 3 irmãos, seu pai e seu sobrinho Pietro de 5 anos. Apesar de ter apenas 5 anos, Pietro parece saber muito bem como um Winble deve se comportar na frente dos outros, pois mantinha-se de pé sorrindo sem reclamar ao lado de sua tia e seu pai, Valentino Winble é irmão mais velho de Jú e até aquele momento o único filho casado da família. Resolvi não ir falar com Juliana, ela estava muito ocupada tendo de dar atenção a todos os convidados e poderíamos conversar em qualquer outra hora. Então prossegui minha caminhada pelo local, acabei encontrando diversos conhecidos nos quais conversei brevemente, pois eu queria muito observar cada detalhe perfeito da decoração de todos os ambientes com acesso disponíveis. Enquanto andava vi Arthur Shäfer conversando com grupo de amigos, por isso apenas acenei calma para seu sorriso caloroso. Camila Shäfer parecia não se importar de ter de conversar com as empregadas enquanto observava Sarah brincar com as outras crianças, não fiquei a observando por muito tempo, pois se ela me notasse poderia se aproximar e conversar, então logo no assunto recairia em Amanda. Não estou brigada com Amanda ou com Gustav, apenas não concordo com as recentes atitudes deles, por isso para não me irritar venho evitando ao máximo ficar próximo dos dois. Não concordo em eles ficarem fazendo sexo várias vezes sem falar nada para Bruna e continuarem a enganar repetidamente Andreas. Eles ficam evitando conversar sobre como contar a Bruna, quando se encontram só sabem se agarrarem como loucos e assim não resolvem nada. Ainda tem o problema de Amanda e Andreas não resolverem se devem ou não terminar com o namoro de fachada deles, eu não consigo entender o motivo dos dois insistirem em continuar unidos ao invés de acabar de vez com o falido relacionamento. Minha amizade com Andreas anda se fortalecendo nós últimos dias, principalmente depois que comecei a conversar mais com Bill. Andreas anda bem triste com todo ocorrido, mas esconde ao máximo seus sentimentos dentro de sua garrafa de água lotada de vodka, ele parece confuso demais para tomar alguma atitude. Já Amanda evita ao máximo falar do assunto, simplesmente não conta mais nada da sua vida para ninguém, pois tem plena noção das suas recentes inadequadas atitudes. Gustav: o ser humano mais complexo a cruzar meu caminho. Ele simplesmente não se abre com ninguém, prefere guardar todas suas dores e problemas para si mesmo. Shäfer sempre se abriu com Bruna, porém não pode pedir ajuda para ela recentemente. Juliana anda sofrendo muito com tudo, porque sendo amiga dos 3 não consegue ajudar nenhum deles, por isso Gustav anda a evitando cada vez mais. Na semana antes do casamento, Shäfer só sabia ficar trancado em uma das salas de música do colégio ou realizando a punição recebida após brigar com Andreas e Bill no estacionamento do colégio. Perdão é uma palavra tão simples, mas, tão complicada quando se está ferido. Prossegui meu caminho e não tive sinal nenhum de Gustav, Luca, Leandro ou dos membros da família Müller, mas vi Bill e sua mãe meio isolados num canto e resolvi me aproximar para pelo menos cumprimentá-los. Marie me mataria se não fosse falar com a mulher do seu cantor favorito, no caso Gordon. _Bill Kaulitz, você está estonteante nesse terno – Disse as únicas palavras nas quais minha mente conseguiu pensar. Bill estava bonito demais e sensual na medida certa dentro daqueles trajes finos, melhor do que a maioria dos convidados até mesmo de seu irmão mais velho. Quando chegamos de longe avistei no estacionamento Tom fumando com uma mulher, pode parecer mentira, entretanto pela primeira vez não me incomodei em vê-lo se insinuar para outra mulher. _ Muito obrigado! Entretanto me sinto muito humano perto de uma visão tão perfeita quanto você dentro desse vestido. Um anjo. Só para variar um pouco, você está linda na medida certa! – Afirmou ele honesto, após se recuperar do choque inicial e me deixando encabulada com suas palavras. Bill e eu nunca fomos de conversas, nem menos quando saímos juntos com nossos diversos amigos em comum, nós simplesmente nunca falávamos um com o outro, então a surpresa dele pela minha aproximação era totalmente plausível – Cecília é uma colega do colégio, mãe. Cecília Noll essa é Simone Kaulitz, minha mãe. _A vendo pessoalmente posso entender de quem Bill e Tom puxaram tanta beleza, é uma prazer imenso conhecê-la Senhora Kaulitz! Simone Kaulitz é muito fotogênica, porém ao vivo é uma mulher muito mais bonita e exuberante. No quarto de Marie existem diversas fotos da família Kaulitz, por causa dela sempre ter admirado muito o trabalho musical do padrasto dos gêmeos. Esse fanatismo dela a fez aprovar de imediato minha queda fulminante por Tom, ajudando sem perceber a minha confusão de sentimentos por ele. _Fico grata pelo elogio, mas com certeza nunca tive e nem terei 1/3 da sua beleza! É bom ver que meus filhos estão cercados de tão boas companhias. Distintas damas sempre fazem bem a saúde masculina. _Eu e que tenho sorte de poder usufruir da companhia diária de tão educados e gentis rapazes – Menti com meu melhor sorriso convincente, ela apenas sorriu orgulhosa. Bill respirou aliviado, antes de me agradecer com um aceno discreto. A conversa entre nós três fluiu com imensa facilidade, o tempo simplesmente evaporou-se tão rápido quanto um pingo de água em um deserto. Foi divertido e acolhedor saber mais sobre a família Kaulitz, saber sobre algumas intimidades não muito relevantes como o fato de Bill odiar acordar cedo ou Tom comer ovo com cereais no café da manhã. Nossa conversa foi interrompida quando uma das organizadoras veio nós pedir para irmos para o gramado arrumar um lugar para podermos ver toda cerimônia. Fomos praticamente os últimos a sairmos do local, no gramado minha tia e Vettel já estavam na terceira fileira e haviam guardado um lugar para mim, por isso me separei da família Kaulitz. Para sorte de Vettel antes de eu e Ana Beatriz começarmos a falar sobre o impecável altar florido á nossa frente ou o som da pequena orquestra montada nas duas laterais do altar ou da decoração de penas brancas das cadeiras ou dos arranjos florais, as primeiras notas começaram a tocar. Todos os convidados se levantaram um pouco antes do noivo e sua mãe saírem de dentro do castelo. Os dois sorriram durante todo o trajeto florido, atrás deles sem pressa começaram a surgir os padrinhos, as portas do castelo se abriam a todo o momento fazendo surgir um novo par de padrinhos. Todos impecáveis em seus trajes finos, ninguém cometerá o erro de usar branco ou brilho. Os 4 pares de padrinhos do noivo estavam radiantes, mas foram logos esmagados quando os Winble surgiram aos pares para agraciarem todos com sua beleza natural. Valentino e Georgina, sua mulher, formaram o primeiro par de padrinhos da noiva, ele impecável em seu terno preto e ela deslumbrante em um vestido rosa claro todo rendado de mangas. O coque dela estava tão gracioso que comecei a me arrepender das minhas trança lateral rabo de peixe, mas já era tarde demais para mudar de penteado. Quando eles estavam no meio do caminho à porta do castelo se abriu novamente, então dali saiu sem sombra de dúvida a própria personificação do paraíso feita por Beatriz e Mário Winble. Quando Pablo e Fabiana surgiram, foi como se tivessem sugado para si toda beleza humana, ninguém pareceu ousar respirar enquanto os dois flutuavam até o altar, talvez até mesmo os fotógrafos tenham se intimidado com tanta perfeição. Fabiana Winble poderia ter isso usando trapos velhos que ainda seria a mulher mais linda do local, mas como humilhar sempre será um dos passatempos preferidos da irmã de Jú, então ela escolherá usar um estonteante vestido azul claro. AZUL CLARO. _Eu falei para você vim com o verde, agora você será apenas a outra mulher de azul! – Afirmou minha tia rindo baixo após praticamente sussurrar a frase no meu ouvido. Devolvi o elogio dela com um horrível sorriso cínico ao olhar seu lindo vestido num tom meio entre coral e o salmão. Eu devia ter ido de verde, pelo menos estaria competindo com mulheres e não com a personificação moderna da Vênus de Sandro Botticelli. Verônica Marshesa, melhor amiga da noiva, entrou acompanhada de seu marido Victor, mas todos convidados ainda observavam sem piscar os irmãos Winble se ajeitarem no altar. Desviei minha atenção dos dois bem a tempo de ver Caio e Juliana saírem do castelo, cúmplices os irmãos mais novos sorriram um para o outro antes de começarem a caminhar pelo florido caminho. Jú estava linda em seu vestido vermelho com saia em nude, um autêntico e exclusivo Oscar de la Renta. Então a porta do castelo se abriu pela última vez e dali saiu Beatriz Winble e o rei do Egito, vulgo pai do noivo, a mãe de Jú estava deslumbrante em um lindo vestido amarelo conseguindo ser sensual na medida certa para sua idade. Todos continuaram de pé olhando para as portas do castelo, mas então uma linda e enorme carruagem branca guiada por 7 cavalos brancos entrou no campo de visão de todos. A carruagem parou e dali primeiro saiu Mário Winble e depois Natália Winble. _Ela parece um anjo! – Afirmou Vettel que assim como todos só conseguia olhar para a noiva. Minha tia estava tão deslumbrada com Natália que esqueceu até mesmo de seu ciúme possessivo com o namorado. Natália Winble parecia à própria visão de Afrodite com aquele vestido perfeito de noiva, o cabelo solto em ondas perfeitas com uma tiara em cima junto ao imenso véu, a maquiagem simples destacava suas melhores qualidades naturais. Ela parecia um anjo com aquele decote de coração todo feito em falsas penas. _Ela é um anjo – Disse minha tia corrigindo o namorado após a noiva passar por nós. Não me esquecendo das vestimentas masculinas, os pais dos noivos usavam o fraque fechado enquanto o noivo o usava aberto, os padrinhos estavam todos de terno preto variando apenas as cores das gravatas assim como a maioria dos demais convidados. A cerimônia em si foi simples, mas muito comovente, durou cerca de 50 minutos. Sorri como uma abobada ao ver o pequeno Pietro Winble de pajé entrando junto com a sobrinha do noivo levando as alianças. Molhei todo lenço do terno de Vettel quando os noivos leram seus votos, a forma genuína de cada um em revelar seus reais sentimentos acabou sendo tão autêntico e profundo que até mesmo Juliana derramou algumas lágrimas. O único detalhe errado se deu pelo fato de toda cerimônia ter sido feita por um mestre de cerimônias, o certo mesmo seria ter um padre para dizer as palavras sagradas e sacramentar o amor verdadeiro dos dois perante os olhos de Deus. Na verdade o correto mesmo seria se o sacramento da união tivesse ocorrido numa igreja sobre os olhos de Cristo na cruz, entretanto a família Winble é calvinista não praticamente e a nobreza egípcia é islâmica, sendo assim uma linda catedral católica não devia mesmo ser a primeira opção dos noivos. Quando o mais novo casal passou junto pelo caminho florido fotos os convidados jogaram neles os confetes em tons nudes e dourado. Cada convidado antes de sentar-se havia recebido um pequeno saco de seda branca, bordado com as iniciais das duas famílias em dourado, cheio com os confetes ao invés de arroz. Os padrinhos e os recém-casados entraram de novo no castelo para poderem tirar as tradicionais fotos para o álbum. Com o fim da cerimônia aos poucos todos os convidados foram se dirigindo para imensa tenda branca no gramado gigantesco na lateral direita do castelo. Nós três fomos até a tenda conversando sobre os convidados do noivo, no qual Vettel conhecia vários pelo fato de ser um dos melhores amigos do agora Senhor Samir Fakhruddin Winble. A família real egípcia de modo geral não liga nem um pouco em se vestir aos moldes ocidentais, até porque desde a proclamação da República do Egito em 1953 eles moram na Suíça. O rei Ahmad Fuad foi casado por 20 anos com a francesa Dominique-France Picard, a mãe do noivo, então não estava sendo nenhuma rebeldia ou afronte aos costumes o filho mais novo deles ter se casado com uma jovem alemã. Apenas alguns convidados usavam trajes típicos do Oriente, mulheres usavam burcas deslumbrantes, entretanto deviam estar se sentindo sufocadas em plena primavera francesa. Chegamos à frente da imensa tenda branca e como os outros convidados tivemos de esperar encontrar uma organizadora disponível para nós levar até nossa mesa. Durante todo o tempo no qual permanecemos ali fiquei sorrindo enquanto Ana Beatriz e Vettel conversavam com diversos conhecidos, afinal todos se esforçavam para cumprimentar Vettel pelo seu mais recente título mundial na fórmula 1. O fato de namorar um ídolo nacional no qual todos querem agradar e falar não chateia nem um pouco minha tia, ela simplesmente não se incômoda em viver nas sombras do brilho de um dos maiores corredores de todos os tempos, vai entender a mente sedenta dela por um anel de noivado. Permaneci ali parada ao lado dos dois, então comecei a observar todos e pude perceber o quão misto eram os convidados da festa, havia desde ricos sheiks árabes do petróleo até importantes políticos, como Angela Merkel e o ex-presidente da França Nicolas Sarkozy e sua mulher Carla Bruni. As duas famílias haviam chamado todos seus mais ilustres amigos, por isso a realeza de todos os países praticamente estavam presente, quase desmaiei ao ver a rainha da Dinamarca passar na minha frente. Faltava apenas o coroamento para Natália poder usar uma daquelas lindas tiaras reais em todos os eventos importantes no qual fosse chamada. Tem algo melhor que se casar com um príncipe? Não mesmo! _Senhor Vettel será um prazer o acompanhar até sua mesa! – Disse uma linda recepcionista ruiva. Ana Beatriz praticamente fundiu seu corpo ao de seu namorado, como de costume estava marcando território. – Me sigam os 3 por favor. Ao entrarmos na imensa tenda meus olhos nem ao menos ousaram piscar diante de tanta beleza e sofisticação, momentos como aquele me fazem entender o motivo da família Winble estar no topo da hierarquizada sociedade alemã, eles realmente merecem ser comparados com a realeza. O local apesar de improvisado humilhava os mais distintos salões de festas do país, o luxo era tanto que com nada se parecia com um evento campestre a não ser pelos finos raios de sol adentrando pela tenda, o barulho e o cheiro de natureza vindo da floresta ao lado. Depois de passarmos pelo pesado tecido branco da tenda meu salto-alto não escorregou ao pisar no piso de vidro colocado em cima do gramado. Achei simplesmente genial a ideia original de colocar pérolas falsas em grande quantidade entre o vidro e o gramado, parecia que o chão era mesmo feito de pérolas por causa da limpeza do vidro. Após reparar bem no chão enquanto andava pude notar a pequena recepção montada na entrada, havia ali uma imensa mesa com cupcakes, macarrons, biscoitos e diversos tipos de cafés e chás. No local também foram colocados sofás e poltronas brancas, onde assim grupos de convidados sentavam para conversar, um imenso telão de vidro pendurado na lateral direita mostrava fotos dos recém-casados e seus familiares. Uma imensa cortina feita com pérolas presa no teto da estrutura separava a área de convivência do salão da festa. Ao entrarmos no salão meus pés só não pararam de andar, porque Vettel me puxou para dentro entrelaçando seu braço livre ao meu. No fundo todas as mesas se encontravam disposta de uma forma harmoniosa permitindo ter uma boa visão da pista de dança no centro do local, embaixo de um lindo lustre de cristal. Nas mesas longas toalhas brancas de fios egípcios e imensos arranjos de flores. Devia ter mais ou menos umas 70 mesas com 8 lugares em cada uma, os garçons entravam pelas laterais da tenda trazendo a comida e a bebida. A pista de dança era grande, e na sua lateral direita uma pequena orquestra tocava as mais lindas músicas clássicas, todos os músicos usavam ternos brancos impecáveis. A mesa com os doces e os bolos era de vidro, em formato de U e estava suspensa por alguns discretos fios de aço. Nas pernas laterais do U, diversos bombons, trufas, biscoitos, e outros milhares de doces. Na parte central do U diversos bolos, dos mais diversos tamanhos, entretanto bem no meio se erguia um enorme bolo branco feito com pasta americana, ao todos 6 andares com flores saindo do meio de um andar para o outro e se espalhando pelo resto da mesa, assim tampando o vidro todo. Dois grandes naked cakes florais foram colocados ao lado do enorme bolo floral dos noivos, os demais bolos também eram lindos e florais, entretanto iam ficando cada vez menores a medida na qual se afastavam no centro da mesa, antes de fazer a curva do U os bolos haviam virados delicados cupcakes florais. A decoração não tinha uma cor padrão, entretanto o branco e pérolado predominavam. Em cada detalhe, desde o guardanapo até os sabonetes do banheiro possuía o W dos Winble entrelaçado com F dos Fuad, tudo muito simples e delicado. Bem eu poderia passar horas definhando toda decoração, entretanto poucas pessoas estariam dispostas a ficar lendo, então vou voltar para o que interessa: A festa. _Nossa que honra poder me sentar na mesma mesa do convidado mais concorrido do casamento! – Afirmou Gordon padrasto dos gêmeos Kaulitz logo após a recepcionista se retirar. _A honra é a minha em poder usufruir da presença da melhor voz de todo esse país! – Afirmou Vettel simpático retribuindo o elogio. Sorri largo ao notar Simone, a mãe dos Kaulitz, sorrindo exclusivamente para mim. – Pelo visto alguns já se conhecem, melhor, pois então podemos deixar as formalidades de lado. _Tive o prazer de conhecer essa adorável moça durante a recepção, ela estuda na escola dos meninos – Disse Simone enquanto eu me sentava após Gordon gentilmente puxar a cadeira ao lado da sua para mim. _É bom saber que minha sobrinha se comportou devidamente sem minha presença por perto – Disse Ana Beatriz tentando passar uma imagem de mulher recatada. Vettel e eu nós entreolhamos com um sorriso de cumplicidade. Resumindo: Minha tia conquistou o mais disputado corredor da Fórmula 1 da atualidade usando primeiro suas curvas do corpo e depois as do cérebro. A conversa começou a fluir rapidamente em nossa mesa. Gordon e Vettel tinham vários amigos em comum, e toda hora algum convidado vinha falar com um dos dois. Os gêmeos todo minuto me incluíam quando comentavam algo da escola, até minha tia deve ter pensado que éramos os três bem unidos. A família Müller estava sentada algumas mesas na nossa diagonal mais ao fundo, Amanda não desgrudava atenção da tela do seu celular, já seus pais conversavam com o sheik árabe no qual dividiam a mesa. O fato de a família Shäfer ter sido colocada numa mesa ao lado da mesa da família Winble, deixou-me momentaneamente bastante atordoada e enciumada. Eles estavam num dos melhores locais de todo salão. Porém como sempre Camila Shäfer com toda sua simplicidade fingia não notar os olhares de invejas de muitos convidados e mantinha-se de olho em Sarah brincando com Pietro Winble. Gustav conversava animadamente com Jú e Caio, os três sorriram para mim ao me notar os olhando. Já os patriarcas de ambas as famílias não estavam por ali, deviam estar fumando charutos do lado de fora da tenda. Assim como eu todos os convidados se viraram em direção à pequena orquestra, quando a voz suave de Carla Bruni começou a ecoar. Como num passe da mágica os panos brancos foram retirados de toda tenda, deixando apenas as cortinas feitas com falsas pérolas servindo para dividir o local da festa do resto do gramado. Carla Bruni cantou lindamente duas músicas, então quando os acordes de Quelqu’um ma dit começou a tocar eu minha tia rimos cúmplices uma para outra antes de entoarmos no nosso perfeito francês os primeiros versos apenas com os acordes músicas. _Meu Deus, uma de vocês duas precisa me ensinar a como pronunciar tão bem o francês! – Afirmou Gordon para nós duas enquanto apenas os instrumentos musicais tocavam suavemente. _Elas são francesas! – Afirmou Vettel acabando com todo nosso momentâneo momento de glória. Sou uma péssima cantora, mas qualquer uma consegue encantar falando francês. _Pensei que você era alemã, Cecília – Disse Bill surpreso com a novidade. _A Cecília é alemã! Toda minha família é francesa, inclusive eu e minhas irmãs, só nós mudamos para Alemanha para ajudar na criação desse anjo! – Afirmou Ana Beatriz afagando de leve minha bochecha com orgulho e amor. – Meus pais ainda vivem na França, na mesma pequena casa no subúrbio de Lyon onde toda eu e todas minhas irmãs fomos criadas. _Porque eles não se mudaram para Alemanha? – Perguntou Simone olhando apenas para minha tia, não notando o sorriso aflitivo no rosto de Vettel. Ele olhou para mim e também se mexeu desconfortável em seu lugar esperando a resposta, mas Ana Beatriz apenas endireitou-se em seu lugar e respirou fundo medindo mentalmente suas palavras. _Meu sogro sofre com problemas respiratórios, então Berlim com seu rigoroso inverno não o faria tão bem a saúde dele. – Respondeu Vettel usando a mentira de praxe, enquanto repousa o braço direito sobre o ombro nu de sua companheira a acalentando. Só existem dois motivos para que alguém se preocupe por você: ou ela te ama muito ou você tem alguma coisa que a interessa. Antes de mais alguém poder continuar com o interrogatório sobre a família Petit Noll, os recém-casados adentraram cada um de um lado da tenda sendo acompanhados por seus 2 mais próximos conhecidos. A noiva já usava outro belo vestido branco, dessa vez o traje era mais modesto e confortável, mas não menos glorioso, fino e requintado. As amigas de Natália a acompanharam até o meio da pista de dança, assim como amigos do noivo. Os amigos se retiraram no momento no qual a voz de Carla Bruni voltou a ecoar pelo local com o primeiro verso da sua mais célebre canção. Todo salão permaneceu inerte observando os dois valsando radiante debaixo do imenso lustre de cristais, por isso apenas eu percebi o esforço de Vettel em acalmar minha tia, ele não deixaria uma pergunta daquelas atrapalhar todo resto da festa dela, entretanto ela ainda parecia permanecer pressas em suas lembranças. Por momentos como aquele, acabo cada dia gostando mais de Vettel. Com o término da música uma chuva de aplausos encheu o local. Carla Bruni continuou a cantar outra bela música francesa. Natália agora valsava com seu pai, o noivo com sua mãe, Beatriz Winble com o pai do noivo, Juliana acabou valsando com seu irmão Caio. No meio da música os convidados mais íntimos já haviam também tomado o salão, entre eles estavam minha tia e Vettel. _Valsa comigo, mãe? – Perguntou Bill galante em pé. _Tom, aonde você vai? – Perguntou Simone no instante que seu filho mais velho se levantou. _Convidar a mulher mais linda dessa noite para valsar comigo, antes de alguém ter a mesma brilhante ideia. Com licença – Disse Tom se retirando dali. A atitude de Tom não me deixou nem um pouco magoada, entretanto ver toda a família Kaulitz me olhando com compaixão realmente me fez sentir mal comigo mesma. Não foi nada legal perceber que todos ali pareciam saber do meu “ex-amor platônico”. Maldito momento no qual fui ouvir os conselhos Juliana, pois enquanto eu passava a maior vergonha do ano ela valsava por todo local sendo apertada pelos firmes braços de Caio Winble. _Você me daria à honra de sua companhia para próxima dança? – Perguntou gentilmente Gordon com a mão estendida. _Eu não danço muito bem – Respondi modesta sorrindo enquanto repousava minha mão sobre a dele. _Para nossa sorte sei conduzir muito bem uma dama! – Afirmou Gordon educadamente colocando minha cadeira no lugar, após eu ter me levantado. O patriarca da família Kaulitz soube me conduzir como um pluma durante as 3 músicas no qual valsamos. Enquanto dançávamos pude reconhecer a maioria dos convidados. Os pais de Amanda e Gustav valsavam trocando de pares a todo o momento, os 4 juntos se divertiam como adolescentes despreocupados e sem conhecimento dos recentes acontecimentos relacionado a seus filhos . Amanda valsava, não muito longe de mim, com o sheik árabe no qual seus pais conversavam uns minutos antes. Continuei a vasculhar o local com meus olhos de lince e sorri como uma retardada sozinha ao notar Gustav segurando a pequena Sarah no colo enquanto dançava com ela. Shäfer tem milhões de defeitos, mas ninguém tem o direito de duvidar do seu imenso zelo, carinho e amor com a irmã mais nova. Gordon também sorriu a notar a cena fraternal memorável, com certeza não devia saber das eternas brigas entre Gustav e Bill ou talvez apenas não se importe nem um pouco com brigas inúteis de crianças. Simone e Bill valsavam perto da minha tia e Vettel do outro lado do salão. Juliana flutuava por todo local com imensa suavidade e facilidade nos braços do irmão o que me assustou. Se aulas de ballet na infância são tão inesquecíveis, eu com certeza devia ter feito as minhas mais cedo. A partir da 4 música os convidados foram voltando aos poucos para suas mesas. Eu e Gordon fomos os últimos da nossa mesa a sentar, ao voltarmos todos já estavam ali, inclusive Tom com sua nova companheira. Aproveitei a nova alteração de lugares para poder sentar entre minha tia e Bill. _Querida Cecília, tão bom te encontrar novamente depois de todo ocorrido no clube – Disse Pamêla Berlitz, depois de relar suavemente em meu ombro me fazendo virar a cabeça e encontrar seu sorriso caloroso parado alguns metros acima da minha cabeça entre minha cadeira e de Bill. Engoli em seco ao notar meu pai parado ao lado de sua mulher me olhando incrédulo, enquanto sentia o olhar de fúria da minha tia queimar minhas costas. Eu teria morrido ali mesmo caso Ana Beatriz tivesse levado uma arma dentro de sua pequena bolsa de mão. – Desde que contei do ocorrido no clube meu marido queria muito te conhecer, para poder agradecê-la por salvar a vida do nosso pequeno Nicolas! _Não foi nada demais! – Afirmei sentindo minha garganta queimar. Não sei ainda como descrever o misto de sensação no qual meu corpo foi envolvido naquele momento. Como pensar em algo quando as únicas pessoas do local com o mesmo vínculo sanguíneo que o seu querem te ver morta? Sendo assim respirei fundo sorrindo amedrontada ao sentir meu sangue exalar pelo local, mas meu vestido permanecia limpo. Atividade Paranormal modo alta sociedade Berlinense. _Eu e meu marido somos pais superprotetores e zelosos, então nem pense em desmerecer seu mérito na nossa frente... _Parecem mesmo ser pais muito preocupados com a criação dos seus filhos! – Afirmou Ana Beatriz usando de um cinismo misturado com sacarmos perceptível até mesmo para um surdo. A atitude dela deixou a atmosfera realmente tensa. O olhar de tensão dela e do meu pai se encontraram, se Bill estivesse brincando com seu isqueiro naquele momento uma única faísca teria sido o necessário para fazer entrar em combustão toda fúria presente e acumulada durante anos no corpo da minha tia. Pámela sorriu sem graça, assim como todos da mesa notou a ironia presente no falso elogio, mas assim como os demais ficou confusa do motivo de palavras tão ríspidas uma vez que nunca antes havia se quer visto Ana Beatriz. _Então... Cecília esse aqui é meu marido Robert Berlitz. Meu amor, essa é Cecília o anjo responsável por salvar nosso Nicolas no clube – Disse Pâmela fazendo as devidas apresentações. Como se fosse necessários apresentar um pai a sua filha. Virei de lado na cadeira ficando de frente para o casal Berlitz, estendi minha mão e meu pai a apertou sem nem ao menos olhar na minha cara. Ele não se deu ao trabalho de abrir a boca para me agradecer, continuou imóvel ao lado de sua mulher a encarando e quando abriu a boca não se dirigiu a mim. _Querida, precisamos ir ver os meninos, pois sua mãe já deve estar cansada de tomar conta deles. Foi um prazer conhecer todos vocês! – Afirmou meu pai me repreendendo com seu costumeiro olhar frio no qual acostumará a ver em seu rosto severo. _Espero te ver novamente, Cecília! A família Berlitz ainda precisa saudar sua dívida com você. Tenham uma boa festa – Desejou Pâmela educada antes de se inclinar para beijar minhas bochechas e sair dali de mãos dadas com meu pai. Voltei a sentar ereta de frente á mesa, para minha sorte a família Kaulitz parecia estar tendo sua própria discussão e parecia não ter notado toda atitude estranha de minha tia ou os olhares entre ela e Robert Berlitz. Todavia Vettel havia presenciado com atenção toda a cena e não compreendido nada. Não consigo pensar em qual mentira plausível minha tia o contou, mas seja qual foi ele acreditou, pois se não os dois não estariam essa semana juntos no Brasil por causa do trabalho dele. Toda minha mente estava embaralhada naquele momento e por isso eu não conseguia pensar em nada lógico, nem ao menos era capaz de entender a cena no qual havia vivido alguns minutos antes. Afinal aquilo era real mesmo? Apesar de estar encarando Tom meus olhos só conseguiam ver o frio olhar de repreensão de meu pai. Minha garganta queimava de tão seca. Meus narizes puxavam com força todo ar do local, mas o oxigênio não chegava aos meus pulmões, apesar da tenda aberta eu começava a me sentir claustrofóbica ali dentro. _Nós vamos conversar agora! – Afirmou minha tia após apertar com força minha mão me trazendo de volta a realidade. Desviei meu olhar de Tom e sua companheira se acariciando na minha frente. _Eu preciso ir ao banheiro! – Afirmei empurrando minha cadeira para trás e tirando minha mão da de Ana Beatriz. – Sozinha! _Eu vou junto... _Você vai ficar aqui e me explicar o que foi toda essa falta de educação! – Afirmou Vettel impedindo minha tia de se levantar. Aproveitei a deixa para sair dali o mais rápido possível. Os banheiros ficavam dentro do castelo, entretanto o imenso gramado entre a tenda e o interior do castelo me impediu de sair correndo até um lugar seguro longe de todos. Durante todo caminho as palavras de toda conversa se repetiam como um gravador na minha mente. Meu pai com certeza estava pensando em um modo de me matar ou de manter sua família afastada e segura longe de sua filha bastarda. Antes mesmo de voltarmos para casa, depois do casamento, minha mãe já estava sabendo de todo ocorrido. Por isso tudo já faz uma semana que ela nem ao menos olha na minha cara quando nós cruzamos dentro do apartamento, minhas tias estão agindo da mesma forma, até mesmo Marie e contra essa minha aproximação da família Berlitz. Eu e Robert iremos nós encontrar nessa sexta-feira, com certeza ele irá me ameaçar e vetar qualquer tentativa minha de aproximação com um dos seus filhos. Pela primeira vez em 16 anos ele exigiu se encontrar comigo, também essa é a primeira vez na qual não faço questão nenhuma de ir a seu encontro, porém tenho de ir se não minha mãe ficará mais longos dias sem falar comigo. Preciso resolver essa confusão na qual envolvi a todos da minha família. Ao entrar no castelo subi com pressa a primeira escadaria a aparecer, apesar de proibido continuei subindo os degraus sem olhar para trás. Ao chegar ao último andar corri até o fim do corredor e entrei na última porta, atirei meu corpo no chão e ali permaneci sentada segurando minhas lágrimas. Tirei meu salto alto e o joguei no final do imenso cômodo vazio, nenhum imóvel além de um imenso lustre preso no teto. Ali sentada sozinha comecei a pensar nos recentes acontecimentos e de imediato fiquei arrependida por ter tentado tanto me aproximar de meus irmãos e de minha madrasta. Eu traí minha mãe e esse fato deixou-me realmente decepcionada comigo mesma. Eu não tenho o direito de decepcionar a única pessoa no qual sempre esteve ao meu lado, me apoiando e dando estrutura para ser tudo que sou hoje. Minha mãe sempre se esforçou ao máximo para me bancar financeiramente sem o meu pai. Quando pequena me ensinou tudo no qual sei hoje, me mostrou o exemplo de mulher no qual sempre desejei ser. Sempre se esforçou para me manter longe do meu pai e toda sua frieza no modo... _Te achei! –Afirmou Bill entrando com delicadeza no local e me despertando de meus devaneios. Sorri o convidando a se aproximar. – Desculpa pelo Tom, eu e minha mãe pedimos para ele se comportar pelo menos na presença de estranhos. _Ah aquela menina? Não foi por isso que vim para cá, não mesmo. _Atá – Disse Bill sentando-se na minha frente no chão, mas mantendo uma boa distância. Ele colocou uma enorme garrafa de uísque no meio de nós dois e não sei bem o porquê, mas sorri genuinamente. – Pensei que você fosse mais uma dessas loucas pelo meu irmão mais velho. _Eu também pensei que fosse, na verdade eu amei a idealização que fiz dele. O Tom da minha mente não é o Tom da realidade, eu o idealizei como bem entendi para tentar esquecer outro menino... Eu amei uma invenção! _Conseguiu? _O que? – Perguntei confusa sem nem ao menos ainda ter começado a beber. _Esquecer o outro menino pelo menos – Disse ele me olhando como se aquilo fosse óbvio demais. Talvez fosse óbvio caso eu tivesse prestando atenção na conversa, ao invés de pensar na minha mãe a todo o momento. _Não. Algumas pessoas são simplesmente inesquecíveis, mesmo com muito esforço não conseguimos a tirar de nossas mentes ou vidas... _Algumas pessoas conseguem ser esquecidas com uísque, já tentou? – Neguei apenas com a cabeça, ele então abriu um daqueles encantadores sorrisos tão típicos dos Kaulitz. – Trouxe esse aqui em forma de agradecimento, por ter sido tão gentil com a minha mãe e minha família. _Não fiz isso pensando em ganhar alguma recompensa – Ressaltei enquanto ele abria a garrafa com cuidado, parecia estar cuidando de uma criança recém-nascida. _Eu sei que não, você simplesmente gosta de ser legal! – Afirmou ele um pouco sínico ao me passar a garrafa. _Esse cinismo não é uma boa forma de agradecer a minha ajuda – Disse o repreendendo de leve enquanto ele me passava à garrafa. _Desculpa pelo meu humor ácido, não era minha intenção te ferir! – Afirmou Bill com certeza tirando uma com a minha cara, mas resolvi não gastar minha pouca paciência com ele, ao invés disse virei um imenso gole de uísque. _ Esqueceu um pouco? A bebida desceu gelada e subiu queimando todos meus neurônios, senti uma forte dor no lado direito da cabeça e apoiei minha mão antes de fechar os olhos e desfrutar daquele horrível gosto amargo na minha boca. Não sou mesmo de beber, mas se o álcool não me faria esquecer Harry podia pelo menos me ajudar a esquecer da cena ridícula paternal no qual eu havia presenciado alguns minutos antes. _Nem um pouco – Respondi sincera e depois cuspi ar, o fazendo rir – Esse negócio é muito forte, como você bebe isso? Preciso colocar Tang aqui dentro. _Vai bebendo mais que uma hora acaba fazendo efeito, você vai até mesmo esquecer o seu nome. _To confiando! – Afirmei virando outro enorme gole e sentindo de imediato meu coração começar a bater mais forte. Então algo realmente inacreditável ocorreu a partir daquela garrafa de uísque, nós dois acabamos descobrindo como podíamos ter assuntos em comuns. Nunca antes imaginará ser capaz de conversar mais de 2 minutos com Bill, por isso nunca puxei assunto nas diversas vezes no qual o encontrei sozinho em algum lugar. Sentados naquele chão frio de um quarto vazio do lindo castelo, ficamos os dois por horas sem fechar a boca, eu bebendo e ele simplesmente me ouvindo e falando sem parar. Anoiteceu e nem ao menos percebemos. Falamos sobre os mais diversos assuntos, desde compatibilidade de signos até a enorme verruga do nariz da Professora Luíza de Teatro. Kaulitz em nenhum outro momento fez uso de seu humor ácido, sendo assim resolvi esquecer todas as opiniões e visões preconceituosas sobre ele e seu estilo extravagante algumas vezes. _O que é isso? – Perguntamos juntos quando começamos a ouvir um barulho forte vindo do lado de fora. Bill estendeu sua mão e me ajudou a levantar. Com o resto da garrafa nas mãos caminhei até a enorme janela mais próxima onde pude ver os diversos fogos de artifícios saindo do meio da floresta e colorindo a noite aberta. Ele parou alguns metros atrás de mim apenas observando a linda vista. Todos os convidados estavam no gramado onde ocorrerá a cerimônia, Natalia e Samir estavam na frente do helicóptero acenando para os convidados. Para variar ela estava com outro deslumbrante vestido de noiva, qual é não cansa me matar com tanta inveja? _Cause baby you're a firework… _Isso dá um bom verso para uma música! – Afirmei após o ouvir cantarolar aquelas palavras. _Bruna não veio? – Perguntou ele enquanto olhava os convidados. Sorri como uma abobada ao notar ele a procurando no meio da multidão. _Você devia conversar mais com ela na escola – Sugeri me virando e quase caindo em seu colo. O álcool já estava fazendo efeito. _Eu sei, agora que o Gustav está fora do pareô eu posso me aproximar sem medo de ser trocado por um Shäfer! _Ele nunca nem esteve na disputa! _Eu devia mesmo é conversar mais com vocês duas! – Afirmou ele me deixando usar seu ombro como apoio. _Por quê? _Pois fazia muito tempo que não conseguia conversar com alguém sem sentir vontade de beber ou fumar! – Afirmou ele apontando para garrafa vazia com diversas marcas do meu batom e pro seu maço cheio de cigarros no bolso. A fofa declaração dele me fez jogar os braços ao redor de seu pescoço e o abraçar com vontade, quando ele envolveu minha cintura com seus braços e me puxou para perto de seu corpo eu senti um calor percorrer meu corpo. Era errado, mas eu continuei o abraçando até dormir em seus braços. Eai gostaram? Ufa, acabou o texto torturante. Ponto para Steph que acertou no Bill e na Cecília, mas será que essa amizade vai durar? A Católica e o Ateu? Ham? Próximo capítulo do Gustav para explicar tudo com a Amanda. | |
| | | Steph MADA Mega Fã
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| Assunto: Re: Fuck School FF+18 [ On: Capítulo 29 ] Seg Out 28, 2013 8:28 pm | |
| Começarei com um PALMAS PARA MIM! Bem, obrigada. Cara, eu ADORO os detalhes.. Eu ADORO a Cecília, porque eu me iludo, eu cometi o erro da amizade virtual.. enfim. Cara, esse casamento ficou DESLUMBRANTE! Parabéns! Adorei esse capitulo, infelizmente eu não sei descrever muito. Amei esse capitulo, tá gigante, e isso muda o mundo! Bem, o filho da mãe do Harry deveria aparecer. Bom, amei, CONTINUA LÓGICO! Quero saber do Gustav e da Amanda... Mano, mais uma coisa, eu acredito que vai dar certo, entre a Bruna e o Bill. Acredito na amizade de Cecilia e Bill. Mas, cara quero entender mesmo a Juh. Obrigada, boa noite. :3 | |
| | | Meris Big Fã
Número de Mensagens : 482 Idade : 30 Localização : Sampa -meu amor eterno *_________* Data de inscrição : 29/12/2008
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| Assunto: Re: Fuck School FF+18 [ On: Capítulo 29 ] Seg Out 28, 2013 9:34 pm | |
| Ai fico tão feliz ao ler comentários lindo e animadores como o seu Steph. Bom saber que vc ama a Cecília, pq acho super difícil escrever ela e é bom saber que agrada. Tento ao máximo escrever de um jeito diferente para cada um dos personagens, pq um é diferente do outros, principalmente as meninas e bom ter esse trabalho imenso reconhecido. Harry vai aparecer no capítulo do Tom e depois no da Bruna, pode deixar que ele vai aparecer um pouco mais agora por causa de certos acontecimentos. Do Gustav e da Amanda espero esclarecer todas as dúvidas no próximo capítulo. Bruna e Bill? Hum, vamos ver. Amizade entre Bill e Cecília? Também vamos ver como vai ficar. husahhashuashuashu Muah eu sendo maldosa e não dizendo nada desculpa, apenas uma dica: Prepare o coração pq alguém vai se ferir gravemente no próximo capítulo e machucar de modos diferentes praticamente todos os personagens. Quem será esse foda ou fodona? Entender a Juh? Nossa nem eu entendo ela, mas vou tentar deixar mais clara ela, mas acho dificil pq nem ela mesma sabe quem ela é o que ela quer da vida. Um novo personagem talvez ajude a se encontrar, mas ainda não tenho certeza das surpresas que vou preparar para ela. Brigado amora pelo comentário lindo. Bom saber que vc gosta da Cecília, pois como disse acho super difícil escrever os capítulos dela, é do mesmo nível de dificuldade dos do Bill. Acho mais fácil escrever os capítulos da Bruna e do Gustav. Aliás a Bruna amo tanto os capítulos dela, que fico me policiando para não ficar só escrevendo sobre ela, pode perceber ela pode até estar sumida com os capítulos dela, mas na maioria dos capítulos eu me esforço para fazer ela aparecer de alguma forma. Preciso me controlar. Ai já to falando da Bruna sem parar huasahsuhasuhasuha | |
| | | Cami Big Fã
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| Assunto: Re: Fuck School FF+18 [ On: Capítulo 29 ] Seg Out 28, 2013 9:40 pm | |
| Que lindo e comprido (amo isso) esse capitulo. Adoro a Cecilia gente. E o que foi esse casamento hein? Pelos Deuses queria eu estar no lugar dela ao lado do Vettel. O Harry deveria aparecer logo. Muito foda o capitulo. Não demora pra postar mulher. | |
| | | Steph MADA Mega Fã
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| | | | Ester K.L.S .:TH:. Mega Fã
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| Assunto: Re: Fuck School FF+18 [ On: Capítulo 29 ] Ter Out 29, 2013 8:36 pm | |
| Meu Deus, que capítulo foi esse?! Amei demais, rico em detalhes, minha imaginação fica fértil com essas coisas. Que sonho foi esse casamento hein? Que perfeito meu *---* Tadinha da Cecília por ter um pai como esse, credo. Posso estar errada, mas to achando que esse Harry é fake e a pessoa que a Cecília trocava mensagens é uma pessoa próxima dela e que estuda no Goethe... será?? É Bill você tem que conversar mais com as duas, e Tom, pare de ser um idiota, tadinha da menina. Mas como assim, eles só vão dá uma dormida e mais nada? Tá bom né... Ansiosa pro próximo, quero entender mais a situação de Amanda e Gustav. Amei o capítulo, até o próximo ^^ | |
| | | Cami Big Fã
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| Assunto: Re: Fuck School FF+18 [ On: Capítulo 29 ] Qui Out 31, 2013 6:48 pm | |
| - Ester K.L.S .:TH:. escreveu:
- Meu Deus, que capítulo foi esse?! Amei demais, rico em detalhes, minha imaginação fica fértil com essas coisas. Que sonho foi esse casamento hein? Que perfeito meu *---*
Tadinha da Cecília por ter um pai como esse, credo. Posso estar errada, mas to achando que esse Harry é fake e a pessoa que a Cecília trocava mensagens é uma pessoa próxima dela e que estuda no Goethe... será?? É Bill você tem que conversar mais com as duas, e Tom, pare de ser um idiota, tadinha da menina. Mas como assim, eles só vão dá uma dormida e mais nada? Tá bom né... Ansiosa pro próximo, quero entender mais a situação de Amanda e Gustav. Amei o capítulo, até o próximo ^^ Aí chega a Meris dizendo que alguém vai se ferir e machucar a todos. Não faça isso conosco (mentira, faz sim). | |
| | | Meris Big Fã
Número de Mensagens : 482 Idade : 30 Localização : Sampa -meu amor eterno *_________* Data de inscrição : 29/12/2008
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| Assunto: Re: Fuck School FF+18 [ On: Capítulo 29 ] Seg Nov 25, 2013 7:23 pm | |
| Brigado meninas pelo apoio incondicional de sempre, vcs não tem noção como fico feliz em saber que ainda tenho leitoras. Sobre o Harry - mais informação no próximo capítulo. Bem como vocês pediram o "acidente" ocorreu. Sentindo falta de leitoras como a Ilana, espero que voltem. Boa Leitura minhas amoras,e espero que gostem. Postando pq surgiu tempo livro o capítulo já tava todo digitado, só faltava revisar.
.Capítulo 24. Meus olhos castanhos haviam se cansado… Nada é como antes, Deus como pode? Como pode mudar tudo tão rápido assim? Como pode haver tanta dor trazida no meu olhar? Tudo era tão simples quando criança, nada disso era cobrado de mim, a perfeição existia em todos. Como pude ter me cansado tão rápido da vida assim? Deus me dê respostas… Saudade de como eu conseguia me olhar no espelho e sorrir, saudade de quando eu não trazia marcas no corpo, marcas de dor… Queria poder voltar no tempo, só pra rir com vontade, só pra esquecer os problemas, do que dói. Meus pensamentos me torturam, Deus me ajude. Agora só tenho a ti, todos se foram, eu os afastei como sempre fiz. Deus, me impeça de te afastar também. Dói tanto, dói ver que aos poucos todos foram indo embora, talvez seja tarde demais pra perceber isso, mas não dizem que se arrepender as vezes é uma porta que se abre pra redenção, digo um caminho para acertar? Deus eu quero acertar. Deus eu preciso acertar. Mas me sinto tão sem força, não sei se sou capaz. Dê-me forças, me dê forças pra continuar, pois algumas coisas simplesmente não voltam mais, nunca mais...Estou nesse exato momento sentado sozinho na recepção do Hospital Humboldt a esperando chegar. Quando ela passar pelas enormes portas da recepção não terá mais volta, pois ela será dele para sempre e a culpa é totalmente minha. Em questão de minutos Amanda Müller nunca mais estará ao meu alcance e esse fato simplesmente me apavora por inteiro. Se eu tivesse não aceitado, se tivesse ido mais devagar... Desde que eu e Amanda começamos a nós conhecer de um modo mais profundo, diversas mudanças ocorreram na escola, alterações que direta ou indiretamente alteraram minha vida. Na segunda-feira após o incrível final de semana passado nos lençóis cheirosos do quarto dela, para mim nada havia mudado entre nós, mas ela parecia querer mudar tudo de uma vez só e para ser honesto isso me amedrontou. Naquela e não outras duas semanas seguintes me empenhei para ficar o máximo possível longe dela, o esforço foi tamanho que ela acabou desistindo de conversar comigo. Afinal o que teríamos de conversar? Com certeza nada. Apesar de manter meu corpo longe do dela, em nenhum momento minha mente deixou de pensar nela ou no memorável fim de semana passado na casa do Tarzan. Não dá para desistir de uma pessoa que você não consegue passar um dia sem pensar. _Você precisa decidir o que quer da vida! – Afirmou Juliana depois de soltar a fumaça de seu cigarro. Naquela noite de sábado a cidade estava iluminada pela grande quantidade de estrelas, aquela era a última noite na qual fugimos para fumar na cobertura do apartamento, na manhã do dia seguinte Juliana voltou para casa. _Eu quero continuar vivendo do modo no qual sempre vivi, não quero compromisso sério com nenhuma das duas... _Você sempre a quis, então deixe de inventar desculpas para si mesmo para se manter afastado. Pegue o que é seu antes de ser tarde demais! – Afirmou Jú como de costume lendo minha mente. Impressionante a capacidade dessa mulher em me compreender. Sorri agradecendo e ela fez o mesmo com a boca cheia de fumaça. _Foi bom ter você por aqui esse tempo todo! Toda família Shäfer sentirá sua falta, até mesmo seu pai, afinal quem vai conversar com eles sobre aqueles insuportáveis filmes russos? – Perguntei num tom de voz nostálgico antes da deliciosa risada dela tomar conta de todo local. _Foi bom ter passado todo esse tempo com você é sua família, pude pela primeira vez como deve funcionar um lar de verdade! Ainda iremos nós ver na escola, então não chore seu Bundão – Disse ela marota antes de nós abraçarmos com força. Sorri enquanto a mantinha firme em meus braços. Nós até podíamos ficar mais próximos na escola a partir daquele momento, mas o tempo acabaria por acabar com a imensa intimidade na qual havíamos adquiridos após esse grande tempo morando juntos. _Sarah vai sentir sua falta, principalmente quando precisar de alguém para ajudá-la a se vestir para as aulas de balé! Rimos juntos com as laterais de nossos rostos colado, ambos apertamos o outro com mais força, não nós importando com o fato dos nossos cigarros estarem queimando o deck da piscina. Conversamos sem parar até o amanhecer, a enrolei nos meus braços e juntos vimos grudados o sol nascer. No dia seguinte nossas famílias almoçaram juntas no Chari, enquanto todos conversavam harmoniosamente desfrutando da ótima comida, os nossos pais discutiam a fusão de suas construtoras ocorrida oficialmente ontem. A união das duas maiores construtoras alemãs não gerou apenas o nascimento da 6 maior construtora do mundo, mas também acarretou por decidir de vez minha “escolha” de faculdade. Nem se eu conseguir uma bolsa integral para estudar música na Julliard ou gastronomia na Le Cordon Bleu em Paris, Artur Shäfer vai me deixar realizar um dos meus sonhos. Agora meu futuro se resume a duas opções: Engenharia Civil na Universidade de Zurique ou Arquitetura na conceituada Universidade de Frankfurt. Nesse exato instante minha falta de escolha numa carreira profissional não me preocupa, pois de algum modo sempre contei com a possibilidade de ser forçado a assumir o comando dos negócios da família Shäfer. Na segunda-feira, após a partida de Juliana levei sozinho Sarah até a sala dela, até mesmo a professora da minha irmã estranhou a ausência de Jú. Winble se dá muito mal com a maioria dos professore do Ensino Médio, entretanto os professores do Ensino Fundamental parecem a adorar. Como meus amigos ainda não haviam chegado, eu desci sozinho para fumar no estacionamento. Não pude nem fumar um cigarro inteiro, pois o casal mais apaixonado do Goethe apareceu. Andreas me encarava com fúria ao parar alguns metros na minha frente, pela expressão dele havia descoberto todo ocorrido entre mim e Amanda. De propósito sorri debochado na direção dos dois, ali estávamos 3 viciados em cigarro e pelos lábios de Amanda Müller. _Qual seu problema comigo em seu babaca? – Perguntou Andreas tentando me amedrontar. _Nenhum. E aqui agora tem 2 babacas, mas com certeza eu não sou um deles! – Afirmei mantendo um tom de voz calmo sem desviar o olhar. Andreas fechou o pulso direito. _Como tive o desprazer de te encontrar tão cedo, vou te dizer algo apenas uma vez, então ouça direito! Não ouse se aproximar novamente da Amanda, entendeu? Caso não se afaste vai se arrepender amargamente dessa decisão, entendeu? _Você já conversou com ela sobre isso? Porque se não conversou, pode deixar que quando ela passar essa tarde lá em casa eu explico para ela que não podemos mais nós encontrar depois do meu treino de futebol ou em um dos laboratórios de Física. – Respondi mentindo só para provocá-lo e depois usei da minha melhor risada sarcástica. Os fatos nos quais se seguiram ocorreram muito rápido. Fechei meus olhos brevemente aproveitando da deliciosa situação, abri os olhos bem a tempo de ver a mão de Andreas socar meu maxilar do lado esquerdo. Cambaleei para trás atordoado, toda lateral do meu rosto doía, porém sem pensar duas vezes avancei para cima dele me esquecendo do fato de Andreas fazer parte da equipe de boxe do colégio. O soquei diversas vezes e ele apenas desviou ou defendeu-se, quando abaixei a guarda novamente ele deu um belo soco no meu nariz que começou a sangrar no mesmo instante. Dei dois passos para trás tonto, então Bill me empurrou para seu amigo. Andreas deu um soco ainda mais forte no meu queixo, cai no chão atordoado. _Ou você se afasta ou vai ter de se acostumar a sair todo dia desse colégio com o nariz sangrando! – Afirmou Andreas parado ao meu lado de pé. Ele encheu a boca, quando estava prestes a cuspir sobre mim, virei minhas pernas o derrubando com tudo no chão. O barulho foi enorme no momento no qual as costas dele bateram firmes contra o chão, voei para cima dele logo e comecei a deferir socos em seu rosto, devo ter acertado apenas uns três, porque logo Bill chutou minhas costas me tirando de cima de sua mulher. Antes de alguém partir para o ataque um carro parou entre nós três. _Você Shäfer entra no carro – Mandou a diretora após abaixar o vidro do seu carro – Vocês dois estejam na minha sala antes de mim! Peguei minha mochila e entrei no banco traseiro. Ela estacionou o carro depois de andar um bom tempo pelo estacionamento. A segui por todo trajeto até o elevador em silêncio. Subimos até o segundo andar do prédio Schopenhauer, mantive-me sempre atrás dela sem falar nada, meu sangue escorria sem parar machadando toda minha roupa. Eu não sentia dor, sentia uma raiva imensa por ter apanhado tanto sem machucar fisicamente Andreas. _O banheiro é no final do corredor, limpe-se! Minha secretária levará roupas limpas para você. Depois de se arrumar eu estarei te esperando na minha sala. – Disse Marisa antes de seguir na direção contrária a do banheiro, no outro extremo do corredor fica a sala dela. Fui ao banheiro e me limpei, demorou até conseguir estancar o sangramento do meu nariz. A secretária me trouxe um novo uniforme limpo, eu o vesti. Meu rosto inteiro doía enquanto andava pelo imenso corredor olhando os quadros de todos os diretores dessa escola. Bati antes de entrar na imensa sala da diretora, ao entrar Marisa apontou o local devia me sentar, uma poltrona ao lado do sofá no qual Bill e Andreas dividiam. Coloquei minha mochila ao lado da poltrona, sentei segurando minha blusa ensanguentada no nariz. _Vocês estão achando que essa escola virou zoológico? – Perguntou a diretora severa e ninguém se deu ao trabalho de desviar os olhos do chão. – Primeiro aquela rebelião das mochilas semana passada, agora essa selvageria logo de manhã. Posso saber o motivo de tanta rebeldia? Quem começou? Continuamos imóveis em silêncio encarando o chão. _Agora estão sendo amigos e fazendo voto de silêncio? Agora resolvem se ajudar? Se ninguém falar nada os 3 serão igualmente penalizados. Permanecemos em silêncio. Não nego que não perco uma oportunidade de ferrar com os dois, entretanto estava decidido a não ser eu o boca-grande da história, por isso permaneci calado sentindo a dor consumir meu corpo. _Os responsáveis de vocês estão a caminho! – Afirmou Marina fazendo minha espinha gelar com aquelas palavras, sentei até mesmo mais ereto. Os minutos anteriores à chegada de nossos responsáveis a diretora não ficou gueta, eu apenas permaneci rezando internamente para secretária ter entrado em contato com a minha mãe e não com o meu pai, entretanto o primeiro responsável a entrar na sala foi Artur Shäfer. A diretora explicou todo ocorrido, tudo no qual havia presenciado, usou seu melhor tom de voz firme para mostrar sua indignação com o ocorrido. _Essa não é a primeira vez de nenhum desses meninos, todos os senhores já estiveram nessa sala antes lidando do péssimo comportamento de seus filhos, porém dessa vez a sentença terá de ser diferente... _Senhora Marisa, creio que os meninos já estão muito arrependidos por todo ocorrido. – Disse a Senhora Kaulitz. _Dessa vez não posso deixar o acontecimento passar em branco, é muito arriscado os deixar permanecer nesse colégio, pois se mantiverem comportamentos como esses eles além de danificarem o nome dessa tradicional instituição ainda podem acabar quebrando algum patrimônio cultural do Goethe! – Afirmou Marisa deixando nítida a solução do problema. _Posso garantir que cenas como essa não iram ocorrer de novo, não é Andreas? – Perguntou a juíza Hass com um olhar assassino para seu filho. Andreas apenas mexeu positivamente a cabeça – Porém por precaução ao patrimônio da escola eu não me importaria de doar uma boa quantia em dinheiro para o Goethe, também seria uma forma de me desculpar por fazê-la gastar seu tempo precioso com atitudes infantis do meu filho. _O colégio só irá aceitar esse dinheiro como uma forma de se precaver de futuros incidentes. Agradecemos sempre a doação Senhorita Hass! – Afirmou a diretora enquanto a mãe de Andreas começa a preencher uma folha de seu talão de cheque. _Eu também faço questão de arcar com as consequências do meu filho! – Afirmou meu pai tirando o talão de cheque de sua calça preta. _Quanto é o necessário? Nunca precisei fazer uma doação para escola antes – Disse Senhora Kaulitz enquanto procurava sua carteira dentro de sua imensa bolsa. – Quantos vocês doam? _20 - Disse meu pai sem nem ao menos olhar para ela enquanto começava a fazer o cheque. _Euros? – Perguntou ela confusa. _20 mil euros Simone! – Afirmou a juíza depois de preencher seu cheque e o entregar para Marisa. Simone Kaulitz realmente ficou assustada com o valor exorbitante, porém para disfarçar começou logo a preencher seu talão de cheque. Meu pai desacostumado a preencher cheques, precisou preencher dois cheques até conseguir entregar seus 22 mil euros na mão de Marisa. _Os três iram passar essa semana trabalhando com a equipe de limpeza do colégio, os turnos serão alternados para não haver problemas. Vejo essa como a melhor solução para os fazerem queimar todo esse excesso de energia acumulada, vocês concordam? – Perguntou Marisa se dirigindo aos nossos pais e os três balançaram positivamente as cabeças. Eu, Andreas e Bill nós entreolhamos assustados com a ideia da diretora e a reação de nossos pais. Qual é! O colégio havia acabado de ganhar uma doação de aproximadamente 65 mil euros, eu devia ter saído daquela sala sendo levado num tapete voador. A diretora falou mais um pouco antes de dispensar a todos. Por causa dos meus machucados fui dispensado do meu primeiro dia de trabalho e do resto das aulas. Artur se manteve calado por todo momento, até eu entrar em seu Lamborghini. _Que palhaçada foi essa em seu moleque? – Perguntou ele grosso tacando minha mochila no banco traseiro – Resolveu aprontar agora que precisa virar um homem? _Apenas um desentendimento. _Posso saber também porque meu filho era o único ensanguentado naquela sala? – Perguntou meu pai aumentando gradativamente o tom de voz – EU NÃO CRIEI UMA MARICA! _Foi dois contra um. – Menti. Bill mal havia encostado em mim. _Para o seu bem é bom mesmo que tenha sido dois contra um, porque filho meu não foi criado para ficar apanhando! Nem bater direito em alguém você sabe né seu merda? Isso tudo é culpa da criação frouxa da sua mãe. Eu devia ter te mandado para aquele colégio militar nos EUA, mas a sua mãe não quis largar a cria e ficava... _Não jogue seus erros para cima da minha mãe! – Afirmei aumentando também meu tom de voz. Meu pai pode me humilhar como bem entender, porém não tem o direito de reclamar da minha mãe ou jogar nela seus erros. _Eu jogo o que eu quiser em cima da sua mãe! O erro de você ter virado esse folgado, mal-educado, inconsequente e desrespeitoso é por causa da falta de pulso firme da sua mãe com você! Antes de eu poder dizer algo, Andreas bateu no vidro do carro, meu pai se assustou mais abaixou o vidro. _Você já estava avisado Shäfer! Caso você não se afastar por bem da Amanda eu te tiro a força de perto dela! – Afirmou Andreas e sumiu dali antes do meu pai fechar o vidro do carro. _O que a Amanda tem haver com tudo isso? – Perguntou Artur Shäfer furioso, ás veias de seu pescoço até mesmo dilataram. Meu pai quando está furioso consegue captar uma mentira minha a quilômetros de distância. _Eu dormir com a Amanda! Meu pai socou com força a tela de LED do painel de controle, machucou de leve a mão e trincou todo o monitor. Ele respirou fundo e quando voltou a me encarar seus olhos queimavam de raiva. Apenas mais um prejuízo no dia. _Você realmente não pensa nas merdas que faz, não é? _Amanhã irei conversar com ela e a pedir em namoro, pensei muito antes de decidir tomar essa decisão – Disse sério e decidido, recebi de meu pai uma longa e debochada risada. _Nem por cima do meu cadáver eu deixo você ferrar assim com minha vida! Eu e o Adriano somos amigos desde pequenos e sua mãe a Melissa também, assim como você e a Amanda foram criados para serem amigos. Não vou permitir que sua vontade de transar com qualquer vagina que passe na sua frente acabar com tudo no qual eu e sua mãe construímos por anos. _Em nenhum momento eu pedi sua permissão, estou apenas te informando sobre a minha decisão antes de saber do ocorrido por outra pessoa. _Está apenas me informando? Essa é boa! Você não é nem dono do seu próprio nariz, não consegue comprar uma garrafa de cerveja sem precisar de mim. Fala igual á um homem feito, mas no fundo você não passa de um moleque inconsequente e incapaz de levar a sério algo nessa vida, sem falar no seu enorme dom em transformar tudo que toca em lixo! Já que você quer conversar como um homem, então irei te tratar como um homem! Você todo decidido já parou para pensar nas consequências desse namoro imprudente? Pelo visto não! Se você a magoar, não vai acabar apenas com o relacionamento entre vocês mais pode também abalar com a amizade de anos criada por nossas famílias. Você sabe como sua mãe tem poucas amigas nessa cidade, como ela e Melissa fazem tudo juntas, você acha que sua mãe ficaria como se perdesse uma amizade dessas? Aposto que nem por um minuto pensou em algo além do seu umbigo. Caso você se aproximar de novo da Amanda e eu ficar sabendo, eu te mando para um colégio interno na Suíça e depois vai fazer faculdade na Austrália, vai ficar muito tempo longe da sua mãe da sua irmã e de tudo que você gosta, entendeu? Não quer ser tratado como um homem? Então assuma as consequências das suas decisões, a partir de agora a decisão é sua! – Afirmou meu pai antes de acelerar o carro para o hospital, afinal meu nariz ainda precisava de cuidados médicos. No outro dia de manhã ao chegar ao colégio todos pareciam estar ansiosos me aguardando, pois a todo local no qual ia pelo menos uma pessoa ficava me encarando. Minha mãe acreditará plenamente na mentira inventada por meu pai sobre os motivos da briga, por isso passará o tempo todo cuidando de mim no dia anterior depois de ouvir todas as instruções dos médicos no hospital Humboldt. Quanto mais as pessoas me olhavam maior ia ficando minha raiva de Andreas Hass, comecei a pensar só na minha maldita vingança. Passei toda aquela terça-feira de olho em Amanda, quando estava quase desistindo de encontrá-la sozinha, o pequeno milagre ocorreu. Por volta das 15 horas sai da biblioteca para poder cumprir minha penitência, coloquei os livros de Biologia em seus lugares, dobrei as folhas escritas e as coloquei no bolso da minha jaqueta do colégio junto com a caneta preta, quando estava quase passando à carteirinha na catraca que dá acesso a escola a vi de longe entrando no banheiro feminino da biblioteca de uso exclusivo dos alunos. Passei a carteirinha rapidamente e fui atrás dela á passos largos, entrei no banheiro e fechei o trinco no exato momento no qual ela apertou a descarga. O local estava vazio, apenas nós dois e mais ninguém para atrapalhar, encostei-me á pia e a esperei. _Ai Meu Deus... Que susto – Disse Amanda após me encontrar ali a esperando com meu melhor sorriso malicioso – O que você está fazendo aqui? Não viu na porta a placa escrita banheiro de uso exclusivo das alunas do Goethe? _Li a placa e por isso mesmo entrei. Estava te esperando! Esperando por essa chance, por esse momento! – Afirmei enquanto ela massageava o sabonete líquido em suas mãos macias, senti meu membro começar a querer dar sinal de vida só de pensar naquelas sedosas mãos o tocando mais uma vez. _Qual o seu problema? Quando eu quero conversar você simplesmente foge de mim, quando eu canso de correr atrás você resolve aparecer. Pelo visto os socos do Andreas bagunçaram mesmo sua mente – Notou ela grossa usando de um leve tom de cinismo. A face cruel, rancorosa e fria dela me conquistou em um instante. _É tão bom poder te fazer feliz desse modo. Diga pro seu namoradinho que saberei recompensar muito bem cada soco dele – Mandei enquanto a observava secar as mãos. _Nós precisamos falar com a Bruna sobre todo ocorrido – Disse Mandy com a voz trêmula, pois eu já havia dado alguns passos em sua direção. _Entretanto agora você vai me lembrar do motivo pelo qual fico feliz de receber uns socos do veado no qual você chama de namorado! – Afirmei enquanto a cercava entre a parede a bancada da pia. Pressionei meu corpo contra o dela, ela arfou profundo e aquilo me fez notar que meu corpo estava precisando do dela tanto como um psicopata precisa de uma vítima. Eu a queria, porém queria que ela também me quisesse naquele mesmo nível sufocante. Nós encaramos desejosos, luxuriosos, quando estava prestes a unir meu rosto ao dela, as unhas dela se fincaram na minha nunca exigindo minha aproximação. Sem exitar cedi ao seu “carinhoso” pedido. No momento no qual nossos lábios se encontraram percebi o quão necessitado estivera daquele toque, daqueles lábios, dela por inteira. Durante aquelas 3 torturantes semanas meu ser inteiro apenas sobreviverá sem a presença dela. Enquanto nós beijamos com fúria, as mãos dela adentraram na minha bermuda e apertaram com forma minha bunda antes de ficarem segurando com carinho minhas nádegas. Segurei o rosto dela tentando diminuir a intensidade do momento, pois eu queria usufruir o máximo possível e desejava que aquele beijo fosse longo e durasse por toda uma eternidade, mas Amanda tinha pressa e não cedeu ao meu pedido fazendo questão de manter a grande intensidade na qual nossas línguas se acariciavam. Naquele instante beijar ela parecia ser a única coisa certa a se fazer pelo resto da vida. Enquanto permanecíamos ali nós amassando com vontade, senti uma felicidade tão plena e única que parecia que existíamos apenas nós dois no mundo, todo resto não importava mais e a única coisa certa a se fazer era continuar a beijando e a abraçando forte em meus braços. Naquele momento breve Amanda Müller era minha, apenas minha e de mais ninguém. Eu teria a pedido em casamento se nossos pais tivessem aparecido, caso essa decisão me desse o direito de ser tocado por ela e poder tocá-la por toda minha vida. Após longos minutos nós separamos, aproveitei para colocá-la sentada sobre a bancada da pia e me enfie nos meio de suas quentes coxas. A abracei com força pelo pescoço, ela envolveu com doçura seus braços em minha cintura, a cabeça permaneceu encostada em meu peito acelerado. _Gustav, a gente não pode continuar fazer isso! – Afirmou ela parando de me abraçar e se afastando um pouco. _Eu preciso de você! – Afirmei e a beijei com suavidade no momento no qual a cabeça dela se levantou para me olhar. _Eu preciso que você seja meu, somente meu! Você consegue? – Perguntou Mandy e puxou meu pescoço para si logo após um sim sair dos meus lábios úmidos. Amanda começou com maestria a chupar a lateral direita do meu pescoço me levando a loucura. Primeiramente apoiei minhas mãos na cintura dela, mas à medida que as chupadas dela iam ficando mais longas, profundas e dolorosamente prazerosas maior ia ficando a força na qual eu depositava sobre a cintura fina dela, sendo assim tirei minhas mãos da já dolorida cintura dela. Apoiei a mão esquerda na pia e a direita eu apoiei no vidro do espelho atrás dela. Meu pênis ficava mais a ereto a medida na qual as chupadas iam marcando mais intensamente minha pele. Meus olhos se mantinham fechados desfrutando melhor do momento, um calor imenso consumia todo meu ser. Minha mente começou a imaginar os lábios dela chupando daquele modo colossal meu membro, mas se ela tivesse feito um boquete para mim naquele momento eu teria pela primeira vez na vida explodido de tanto prazer. Minha fértil imaginação fez meu membro começar a doer de tanto desejo, ele pulsava no meio das minhas pernas, o espelho rachou sobre meus dedos por causa da força depositada sobre ele. Antes de eu poder pedir uma pausa para não enfartar, as mãos dela saíram da minha bunda e seguraram com força meu pinto e começaram a me masturbar dignamente, enquanto seus lábios continuavam a chupar meu pescoço. Todo ar do ambiente não era mais suficiente para mim, comecei a ofegar enquanto gemia e urrava o nome dela. Eu estava pouco ligando para o barulho, pois estava desfrutando de um dos melhores momentos de toda minha existência. Já dormi com várias mulheres, não nego, todavia nenhuma foi capaz de me dar tanto prazer quanto Amanda, nem mesmo Bruna com aquela sua deliciosa boca carnuda enquanto roça seu corpo escultural contra o meu. Müller me deixa em total combustão, me faz perder total controle. Pela primeira vez depois de anos não fui capaz de controlar minha libido e acabei gozando nas mãos dela, cessando com todo delicioso e perfeito momento. Ofegante eu encostei minha testa na dela e a beijei com suavidade, um beijo longo de despedida. Depois com dor me afastei dela e entrei numa das cabines do banheiro onde abaixei meu short, limpei meu gozo com papel. Ao sair da cabine ela não estava mais lá, ri debochado e orgulhoso ao olhar o espelho quebrado e pensar nos meus 7 anos de azar. Vi a imagem difusa do meu pescoço violentado, antes de girar a maçaneta da porta. Toda minha felicidade evaporou-se quando sai do banheiro e dei de cara com Bruna e Amanda conversando. Mandy me encarou pasma. Bruna ergueu uma sobrancelha, olhou meu short ainda um pouco sujo, desviou o olhar para o meu pescoço inchado e vermelho e por último me encarou no fundo dos olhos antes de entrar no banheiro. _Eu preciso contar tudo para ela! – Afirmou Amanda. Eu de imediato a detive segurando firme em seu braço. _Contar o que? Não existe nada entre nós para ser contado – Disse antes de soltar o braço dela e sair dali. O trabalho na escola com os funcionários da faxina não foi tão puxado quanto imaginei, de alguma coisa serviu a “doação” de 22 mil euros da família Shäfer, na maioria das vezes precisei só carregar caixas ou receber encomendas. Na quinta-feira à noite as entregas atrasaram e precisei ficar até a noite no colégio, entretanto enquanto passava pelo corredor onde ficam os estúdios de dança do prédio Albert Einstein ouvi um leve barulho vindo do final do corredor. Aproximei-me devagar, afinal quem estaria na escola ensaiando à uma hora daquelas? A música cessou no minuto no qual eu girei a maçaneta, entrei no local e encontrei o professor Georg sentado no chão do fundo do estúdio de balé apenas com um violão em suas mãos. _Professor, o que você está fazendo aqui essa hora da noite? – Perguntei curioso. _Minha casa é muito barulhenta, por causa da minha irmã mais nova, então ás vezes eu fico na escola tocando um pouco para relaxar. Você me entende né? Também toca e tem uma criança em casa. _Na verdade minha irmã costuma me ajudar, por tocar bateria sou eu que faço barulho lá em casa. _Aliás, você vai participar do festival de música, estou certo? _Na verdade acho que não, estou precisando recuperar algumas matérias e preciso de uma vez por todas aprender Citologia... _Já pensou em fazer parte da minha banda? Estou pensando em montar uma e todos da escola falam que você é o melhor baterista por aqui, então já estava pensando em te chamar! Se você participar, prometo corrigir suas provas com mais atenção. _Não sei não professor, meu pai é totalmente contra esse meu envolvimento musical. Aliás, ele é totalmente contra esse mundo midiático e... _Acho que ele é mais contra suas notas baixas em Biologia! Eu ergui desconfiado minha sobrancelha, afinal porque ele me queria na sua banda? O que ele estava de verdade fazendo naquele estúdio de balé? Pois se ele quisesse de verdade tocar seu violão deveria ter se trancado em uma das salas de música, pois a acústica é muito melhor e se tem todo tipo de aparelho a sua disposição. Pensei seriamente em recusar sua proposta, porque já estou atarefado com os treinos extras do futebol e as aulas de bateria, mas eu realmente fui mal no primeiro bimestre e só de pensar na minha média 3 de Biologia aceitei de imediato sua proposta. Ao sair da sala pensei como organizar meus horários caso o professor queira mesmo ensaiar com frequência, terei de mudar minhas aulas de bateria para domingo ou sexta-feira a noite, ainda tem os treinos de futebol que estão aumentando a medida no qual o campeonato nacional estudantil se aproxima. Já faz 5 anos que o Goethe ganha esse tradicional campeonato, a primeira vitória foi um marco histórico no qual o treinador faz questão de nós lembrar antes de todos os treinos, se não me engano o professor Georg jogou naquele time, entretanto a 5 anos atrás eu estava mais preocupado com o divórcio dos meus pais e a gravidez de risco da minha mãe que não lembro de nada que aconteceu no meu ano escolar. Poucas das pessoas no qual convívo agora estavam no Goethe a 5 anos atrás, não tinha Cecília, Bruna, Amanda, Luca, Clara, Paulo, Rafael, Nicholas, Bárbara e outros dos meus atuais amigos, até mesmo Juliana não estava no colégio aquele ano. O motivo? Bem não era amigo da Jú naquela época, então não sei e acho irrelevante saber. Quanto à banda, nunca pensei em montar uma banda ou tocar no festival da escola, entretanto não será uma tortura participar do excêntrico festival de música do colégio Goethe se eu puder me salvar da recuperação final de Biologia. Qual é, vai ter uns 6 ensaios antes dessa palhaçada acabar para sempre e eu poder ir ser infeliz na faculdade. O casamento de Natalia Winble com o príncipe egípcio de nome incompreensível foi com certeza o acontecimento do ano, pois as revistas ainda falam do evento apesar de hoje ser quinta-feira. Em minha opinião o evento não teria sido memorável se eu e Amanda não tivéssemos passado horas trancados em um dos quartos do castelo. Artur Shäfer de imediato desconfiou do nosso sumiço por tanto tempo, por isso estou por tempo indeterminado com todos meus cartões de crédito e talões de cheque suspensos e também não posso usar meu carro durante todo o mês. Por causa do confisco de todo meu dinheiro, ontem acabei aceitando a imbecil proposta do Luca de ir conseguir uma grana na pista de skate ou nas corridas de bicicletas. Na semana anterior haviam acabado minhas horas de trabalho escravo, então apesar de ter aula essa tarde acabei cabulando e voltei de táxi mais cedo para casa. Como paguei o táxi? Minha mãe me dá uma grana além da necessária para o meu almoço. Ao chegar em casa a empregada já tinha ido embora, minha mãe estava com Sarah na aula de balé, então como Luca ia passar em casa para irmos juntos deixei a porta do hall do apartamento aberta e fui para o meu quarto. O lado bom de morar numa cobertura duplex e que não existe vizinho chato para te incomodar com barulho ou ficar fazendo barulho em cima da sua cabeça, também ninguém vem para o último andar sem motivo, entretanto no próximo mês iremos nós mudar para outro prédio que a construtora acabou de terminar e ainda não vendeu todos os apartamentos. Já fazia uns meses que eu não aparecia para competir, então ao chegar em casa fui procurar meu capacete. _SEU DESGRAÇADO! – Berrou Amanda após socar minhas costas e surgir do nada no meu quarto quase me matando de susto. Virei-me e acabei recebendo um belo tapa na cara, ela permaneceu me socando com toda sua fúria, mas depois dos socos do Andreas meu corpo parece ter se acostumado a apanhar ou talvez ela só não estivesse batendo com força suficiente. _Ei qual é o seu problema? Entra na minha casa sem ser convidada e ainda fica gritando e me batendo como uma desequilibrada, não tomou os remédios hoje? – Perguntei grosso enquanto ela respirava ofegante parada alguns metros na minha frente. _Você é o maior otário desse mundo, eu cansei de ser seu brinquedinho, ouviu bem? Eu entendi já todo esse seu ridículo jogo de vingança para cima do Andreas. Você não tem o mínimo de consideração por ninguém? Meus pais sempre te trataram como um filho e você para recompensá-los brinca comigo igual um fantoche! _Amanda, me ouve, por favor? Não foi só vingança, no começo era, mas depois eu comecei a querer mesmo ficar com você o tempo todo, eu simplesmente gosto de estar do seu lado, você precisa acreditar em mim – Respondi honesto caminhando na bagunça do meu closet na direção dela. _Você diz que gosta de mim, porque então não fica comigo? Não me aceita na sua vida? Eu posso te fazer feliz, você sabe disso eu sei disso, qual seu problema Gustav? Você não quer ficar comigo só porque eu não sou tão bonita e desejada quanto a Bruna? Só porque eu não sou mais virgem como ela? É por isso, se for pelo menos agora seja honesto comigo – Implorou ela chorando e mal conseguindo falar e respirar ao mesmo tempo. Aquele rosto triste e acabado dela me destruiu por inteiro de imediato. _Não é por nada disso Amanda que eu não posso ficar com você... _ENTÃO É POR QUÊ? – Perguntou ela aos prantos e se afastando a medida na qual eu me aproximava. _As coisas não são simples como deveriam ser, eu go.... _CALA ESSA BOCA – Mandou ela enquanto limpava com raiva as lágrimas que não paravam de descer por aquele frágil rosto. – Ouça bem o que vou te falar Gustav Shäfer, eu te proíbo de se aproximar de mim novamente, entendeu? Espero nunca mais precisar olhar para essa sua cara falsa, nunca mais precisa lidar com alguém tão sem princípios e inescrupuloso como você!– Afirmou ela furiosa com algumas lágrimas ainda escorrendo pela lateral de seu rosto frágil de boneca de porcelana. – Se você se aproximar de novo de mim ou tentar de algum modo estragar com o meu relacionamento, eu juro que acabo com a sua vida. Se você ainda tem algum amor a sua mãe e sua irmã nesse seu coração frio se afasta de mim, se não eu conto todo ocorrido do casamento para o seu pai... _Amanda você não pode estar falando sério, não pode estar acabando com tudo sem nem ao menos me ouvir – Disse segurando firme nos braços dela, esperando ver naqueles olhos verdes um sinal de fraquejo. _ Talvez nem era pra ser, ou talvez era pra ser mas a gente não soube fazer dar certo. Talvez era só pra durar esse pouco que durou, ou talvez era pra durar a eternidade. Você me conhece desde pequena, sabe quando estou falando sério. Eu nunca falei tão sério em toda minha vida! Não ouse relar em mim novamente, tire para sempre essas suas mãos sujas de cima de mim. Ler muito romance faz a gente ver amor onde não tem. Eu te odeio tanto mais tanto, porém me odeio ainda mais por todas ás vezes nas quais me entreguei de corpo e alma para você! Era para você ser o certo, era para ser meu como sempre fui sua – Desabafou sem chorar antes de soltar seus braços das minhas mãos e sair dali como a mesma velocidade na qual entrará. Como uma bala ela se afastou rapidamente de mim, sumiu das minhas vistas sem nem me dar tempo de pensar sobre o ocorrido. Nós primeiros segundos fiquei incrédulo com todo o acontecimento, quando minha ficha caiu comecei como um louco a socar e jogar no chão todos os móveis do meu quarto. O que é uma dor física quando já se está inteiramente dolorido por dentro? Apenas uma forma dolorosa de nós penalizarmos por nossos erros. Devo ter ficado por longos minutos socando a porta do closet, pois quando Lucas chegou me puxando para longe dali minha mão estava toda ensanguentada e havia fiapos de madeira pelo chão. _Cara, cara que porra é essa? Está ficando louco seu puto? A sua irritação não solucionará problema algum, seu mau humor não modifica sua vida. Seu pai já está totalmente irritado, você acha que ele vai ficar como ao ver a merda toda que você fez nesse quarto? O que aconteceu Shäfer? – Perguntou Lucas esbaforido após com muito esforço conseguir me segurar contra a parede. _Ela me deixou! – Afirmei chutando a parede com força, pois eu não choraria na frente do meu melhor amigo, até aquele momento eu me recusava acreditar no estado no qual estava. _Ela quem porra? A Bruna? Eu falei para você não comer a melhor amiga dela – Disse ele me soltando, após deixar meus braços um pouco vermelhos. _Bruna? Está ficando louco? A Amanda me deixou, ela veio aqui furiosa e acabou com tudo sem ao pior dar chance de uma explicação! – Afirmei furioso, em seguida passei o braço com força em uma das minhas prateleiras, fazendo todos os potes de vidro se espatifar no chão. - Ela nem ao menos ouviu, a desgraçada não me deu o direito de me justificar. Tudo por causa daquele Andreas... _Cara, você tem certeza que gosta dela? – Perguntou ele meio receoso. _Caramba, até você Luca? – Perguntei decepcionado com ele. _Sei lá, você não parece se importar tanto com ela ou com... _Cala boca, não fala mais nada se não sou capaz de descontar toda essa minha raiva em você. Você me dando conselhos sobre amor? O que você sabe sobre amor? Eu vou te dizer o que você sabe sobre amar e ser amado! Você não sabe nada sobre amor, porque você nunca recebeu amor de ninguém! – Afirmei falando muito mais do que o necessário. _Vou fingir mesmo que não ouvi essas suas merdas! Você acha o que pode falar assim comigo só porque você tem uma família? Eu sou seu amigo, mas não sou obrigado a ficar ouvindo isso de você. Você acha que é legal crescer numa família como a minha? Você não sabe como é ser renegado. Você vive brigando com seu pai, nunca dá valor ao imenso amor dele por você, se comporta como uma criança mimada. Se você tivesse sido criado com um pai como o meu iria entender minhas dores e nunca teria essa coragem de dizer palavras tão duras para o seu melhor amigo! Sentei na minha cama ainda mais furioso comigo mesmo, havia perdido Amanda e estava quase perdendo meu melhor amigo. Respirei fundo tentando me acalmar. Luca continuou de pé apenas me observando, apesar de irritado comigo ele não me deixou sozinha num momento crítico como aquele. _Desculpa, não queria falar aquelas coisas para você! Estou tão nervoso com tudo que vem ocorrendo comigo, não devia ter descontado em você que sempre está ao meu lado. A culpa não é sua, é tudo culpa do Andreas... _Não é culpa só dele, a culpa é de vocês três! – Afirmou Luca me interrompendo, ergui meu olhar de desaprovação e ele se calou no mesmo instante. Eu não queria brigar com ele, mas era bem capaz de isso acontecer se ele continuasse a ficar contra mim. _Chega desse assunto, vamos logo para ladeira, lá eu ando de skate descolo uma grana e ainda relaxo. Luca me ajudou a arrumar minha zona antes de me nós mandarmos dali. A ladeira do Deus me livre é um bom lugar para relaxar, sempre tem gente andando de skates, meninas e uma boa cerveja. Ao chegarmos lá às competições estavam acontecendo no half pipe no alto da ladeira, peguei umas duas competições e acabei ganhando as duas. A ladeira é uma das ruas mais inclinadas e altas de Berlim, por ser cheia de ruas paralelas a cortando se torna um lugar muito perigoso para descer de skate - principalmente se o skate pegar muita velocidade na descida. Estar ali com meus amigos, por algumas horas me ajudou a relaxar por alguns minutos me fez esquecer os problemas. _Não acredito no que meus olhos vêm! Gustav Shäfer aqui? Só pode ser brincadeira – Disse Augustos após nós cumprimentarmos. Augustos Bayer sempre foi um bom amigo, nos conhecemos na ladeira e aprendemos juntos a andar de skate e a pegar mulher aos montes. – O que faz por aqui? _Esta precisando relaxar a cabeça um pouco. Bom te ver, como andam as coisas? _Normais, venho aqui sempre que posso. Cadê o Luca? Esse pelo menos vem mais vezes. _Sumiu com aquela menina dele. _Ah Priscila? Gente boa ela. Vocês dois não tomam jeito na vida, não é? Qual o problema em arrumar logo uma boa companhia para um domingo à tarde? Não me arrependo nem um pouco em ter virado um cachorro domesticado, um bom lar trás muitas vantagens ás vezes! – Afirmou ele brincalhão e todos nossos outros amigos que conversaram ao nosso redor riram. – Esperando o half esvaziar? _Na verdade, estou esperando alguém topar competir comigo. Deixei meu nome na lista, se aparecer algum adversário eles me chamam. Como anda a Nádia? – Perguntei educado, porque desde que começou a namorar esse veado não cansa de passar horas falando da namorada, chega até ser engraçado. _Ela... _Shäfer, alguém está te desafiando a descer a ladeira! – Afirmou Fernando, outro amigo meu, surgindo do nada e acabando logo com o longo discurso de Augustos. _Nem ferrando vou descer a ladeira essa hora, já está escurecendo e daqui a pouco começa um grande fluxo de carros. Brigado, mas dispenso esse desafio. _Como sempre amarelando! – Afirmou aquela voz insuportável vindo de trás de mim. Eu nem precisava virar para poder o reconhecer, porém eu virei e dei de cara com aquele insuportável sorriso cínico estampando toda face de Andreas Hass. – O que falta agora eu ganhar de você? Deixa-me pensar um pouco, eu já tenho a mulher da sua vida, já dei uma surra em você na escola e agora você acabou de recusar um desafio meu no skate, somando tudo isso não me falta mais nada para sair satisfeito daqui. _Como você pode falar dela assim desse modo? Como se ela fosse um pedaço de carne? Ela merece alguém muito melhor do que você – Disse furioso me controlando para não partir para cima dele, me humilhar na frente dos meus amigos ele até pode fazer, entretanto ele não tem o direito de falar daquele modo sobre Amanda na frente dos outros. Pelo menos não quando eu estiver por perto. _Alguém como você? _Ela merece muito mais do que nós dois! - Minha vontade de me vingar dele era latente desde o dia do estacionamento, entretanto sair na pancada ali naquele momento seria pior para mim. O único modo de ter um momento de glória em cima de Andreas era aceitando seu desafio – Eu aceito descer a ladeira. _Sério? – Perguntou ele e Augustos juntos os dois me olhando assustados. Ri debochado, afinal ele me desafia e depois se assusta? Qual o problema do Hass? _Por quê? Está querendo desistir? Você ainda pode desistir, a maioria desiste – Disse enquanto o encarava com meu melhor olhar de provocação, eu estava louco para tirá-lo de si. _É claro que não – Respondeu ele antes de dar meia-volta com seu grupo de amigos e começar a caminhar até o começo da ladeira no final da rua. Por um milagre Bill Kaulitz não estava com ele, entretanto o Leandro não havia saído um minuto de perto de Andreas enquanto os dois se afastavam. Não tenho motivos para não gostar de Leandro, porém existe algo nele que não me agrada nem um pouco. Algo me diz para ficar sempre alerta com ele. _Cara você está ficando louco? Bebeu o que seu retardado? Já ta quase de noite e a ladeira é muito perigosa – Disse Augustos me olhando ainda assustado, os restos dos meus amigos pareciam ainda incrédulos demais para dizer algo. _Esse bosta precisa descer um pouco do pedestal dele, sem contar que ele não tem o direito de falar daquele jeito sobre a Amanda. _Esse cara namora a Amanda? Aquela Amanda? A sua amiga e da Bruna? – Perguntou ele ainda mais espantado. _Sim. Ela me deixou por um merda desses. Estou cansado de ouvir o Andreas cantar de galo para cima de mim, essa é minha chance de colocar esse otário no lugar dele! – Afirmei antes de subir no meu skate e me dirigir até o começo da ladeira. As pessoas foram se ajuntando próximo de nós à medida que notavam que iríamos mesmo descer a ladeira. Meus amigos me davam conselhos sobre como descer a ladeira do melhor jeito possível, tentei assimilar a maior quantidade de informações possíveis. Eu já havia descido a ladeira umas duas vezes antes, mas em nenhuma das ocasiões havia ganhado e eu precisava ganhar daquela vez. Olhei para o lado e Andreas e Leandro conversavam olhando desconfiados para mim. _Estão prontos? – Perguntou Tito o organizador de todas as competições de skate da região. Ele é o responsável sempre pelas apostas e pelo resto da organização. _Sim – Respondemos juntos após nós encararmos pela última vez. _1, 2,3 e já – Berrou ele no megafone. Fui relando meu pé no chão para pegar mais velocidade com o skate até próximo do final da primeira esquina, depois subi por inteiro no skate bem a tempo de desviar de um caro que acabará de entrar na rua subindo a ladeira. À medida que ia descendo o skate ia pegando ainda mais velocidade, por isso não me inclinei muito para frente, pois se a velocidade fosse alta demais eu podia acabar caindo. Andreas se manteve ao meu lado por quase todo caminho, assim como eu ele desviava bem da maioria dos carros nos quais surgiam na nossa frente. Por volta da quinta esquina me mantive um pouco na frente dele, quando estava no final da sexta esquina olhei para o lado e vi apenas um carro vindo com tudo na minha direção, me inclinei e acabei passando ileso por um segundo. Depois de sentir a frente da imensa caminhonete quase me atropelar, eu olhei para trás bem a tempo de ver Andreas batendo contra a caminhonete e voando pelo ar. Tudo aconteceu muito rápido e em uma fração de segundo o vi aterrissando alguns metros na minha frente. A caminhonete acelerou para longe dali assim que o corpo dele bateu com tudo contra o asfalto, afinal porque ela havia parado justo depois de passar por mim? Sai do skate e quase cai de cara no chão por causa da alta velocidade, corri até ele e ao chegar segurei firme em seu pulso e não senti sua pulsação, naquele momento eu não consegui pensar em mais nada a não ser no olhar de decepção estampando a doce face de Amanda. Próximo Capítulo: Tom e muitas novidades. Afinal como está o Andreas?Continuo? Amanda e Gustav ainda tem futuro? | |
| | | Steph MADA Mega Fã
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| Assunto: Re: Fuck School FF+18 [ On: Capítulo 29 ] Ter Nov 26, 2013 1:09 pm | |
| 1- Zuera sua colocar o capitulo 24 com o Gustav. 2- MEU DEUS.
Altas revelações nesse capítulo, no começo dele eu já tive certeza de quem iria sofrer o acidente. O filho da mãe do Andreas. BEM FEITO! Eu amo demais o Gordo, e ele está passando por uma fase igual a minha.... ''A ladeira do Deus me livre'' Eu ri muito. Também gostaria de comentar seus momentos 'Lispector'. Tem umas frases como - Gustav, Lispector escreveu:
- O que é uma dor física quando já se está inteiramente dolorido por dentro?
E eu a postei no Facebook. Dando os créditos, claro, sou uma pessoa de respeito. Eu dou toda razão do mundo a Amanda, e tiro toda a razão do pai do Gustav. Velho idiota. Eu sinto falta dos capitulos da Bruna #vouchora . Que bom que vai ter o Tooom , ah, e Tom me lembra Cecilia. Espero novidades do Georg e da Juh, afinal só eu acho que eles deveriam ficar juntos #alouka. Eu espero que o Andreas fique bem, pois o Gustav ainda tem que bater nele
espero que o próximo capitulo não demore. Ah, quando eu vi lá que tinha novo capitulo eu gritei 'AMÉM IGREJA!!!" Te adoro, beijos ;* | |
| | | Ester K.L.S .:TH:. Mega Fã
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| Assunto: Re: Fuck School FF+18 [ On: Capítulo 29 ] Qui Nov 28, 2013 11:40 am | |
| Cara, eu só espero que a Amanda se arrependa por ter terminado com tudo sem nem ouvir o Gustav... Mas espera aí, eu não entendi muito (sou lesada), o Gustav aceitou entrar na banda do Georg? O Andreas não merece mesmo a Amanda! Olha como ele fala dela! Tadinha, espero que ela veja que o Gustav realmente a ama. Eu entendo esse momento de estresse do Gustav de querer sair descontando em todo mundo, mas tadinho do Luca, fiquei com dó dele pelas palavras do Gustav D: que bom que ele se desculpou. OMG! O Andreas vai morrer?! Eu não sei se fico feliz ou triste! É isso mesmo, TRISTE! Aliás, triste não é nem a palavra certa, mas é mais ou menos isso... eu não me entendo, depois de tudo que o Andreas já fez de negativo nessa fic eu ainda fico assim se ele morrer, eu sou uma pessoa completamente louca Não, mas é que eu fiquei com uma sensação estranha quando você descreveu o acidente que ele sofreu... sei lá, pensei na Amanda, na mãe dele, no Bill e no Tom, e se ele morrer, como essas pessoas ficarão?? - Citação :
- corri até ele e ao chegar segurei firme em seu pulso e não senti sua pulsação
Quando eu li essa parte fiquei tipo: WHAT? Ele morreu? agora fodeu!Curiosa pra saber o que vai acontecer depois disso. Amei o capítulo, estou amando a fanfic ^^ Ansiosíssima para o capítulo do Tommy, não sei se Amanda e Gustav ainda tem futuro, depois desse acidente tudo piora... Beijos, até o próximo :3 | |
| | | Cami Big Fã
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| Assunto: Re: Fuck School FF+18 [ On: Capítulo 29 ] Sex Nov 29, 2013 10:18 am | |
| - Ester K.L.S .:TH:. escreveu:
- Cara, eu só espero que a Amanda se arrependa por ter terminado com tudo sem nem ouvir o Gustav...
Mas espera aí, eu não entendi muito (sou lesada), o Gustav aceitou entrar na banda do Georg? O Andreas não merece mesmo a Amanda! Olha como ele fala dela! Tadinha, espero que ela veja que o Gustav realmente a ama. Eu entendo esse momento de estresse do Gustav de querer sair descontando em todo mundo, mas tadinho do Luca, fiquei com dó dele pelas palavras do Gustav D: que bom que ele se desculpou.
OMG! O Andreas vai morrer?! Eu não sei se fico feliz ou triste! É isso mesmo, TRISTE! Aliás, triste não é nem a palavra certa, mas é mais ou menos isso... eu não me entendo, depois de tudo que o Andreas já fez de negativo nessa fic eu ainda fico assim se ele morrer, eu sou uma pessoa completamente louca Não, mas é que eu fiquei com uma sensação estranha quando você descreveu o acidente que ele sofreu... sei lá, pensei na Amanda, na mãe dele, no Bill e no Tom, e se ele morrer, como essas pessoas ficarão?? - Citação :
- corri até ele e ao chegar segurei firme em seu pulso e não senti sua pulsação
Quando eu li essa parte fiquei tipo: WHAT? Ele morreu? agora fodeu! Curiosa pra saber o que vai acontecer depois disso.
Amei o capítulo, estou amando a fanfic ^^ Ansiosíssima para o capítulo do Tommy, não sei se Amanda e Gustav ainda tem futuro, depois desse acidente tudo piora... Beijos, até o próximo :3 | |
| | | Meris Big Fã
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| Assunto: Re: Fuck School FF+18 [ On: Capítulo 29 ] Sex Nov 29, 2013 12:48 pm | |
| Ai gente to tão feliz com esses comentários enormes, só posso dizer muito obrigado e me salvem do flood respondendo qualquer coisa assim posso postar quando der o capítulo do Tom. Ainda sentindo falta da Ilana ;(
Respostas por comentários:
Steph : Nem tinha me ligado que o capítulo 24 era do Gustav, se tivesse me ligado teria colocado o do Tom huashahshuauhauha Que amor pelo Andreas em? hasahuahuasuha Brigado por gostar da minha frase, e quem me dera um dia chegar a unha mal feita de Clarice, não é uma das minhas autoras preferidas, porém admiro ela. Vc postou no face? Agora sim to emocionada e muito agradecida. Capítulo da Bruna depois dos dois capítulos do Tom. Sobre o pai do Gustav? Acho que você pode mudar de opinião ao descobrir a próxima surpresa no próximo capítulo do Gustav. Tom te lembra Cecília? Bem dessa vez acho que não. Vamos ver né? Nossa vc ainda quer o Andreas apanhando? Que amoré em asashshuasuhahahauhs Brigado pelo comentário fantástico amora.
Zzumbie e Ester : Eu só espero que a Amanda aprenda a valorizar quem gosta dela - hum menina cega huuauhshuauhahusa Sim o Gustav aceitou entrar na banda, só para salvar sua nota em Biologia. Fiz a semi-briga entre Gustav e Luca pq acho que desentendimentos acontecem até nas melhores amizades. Andreas morrer? Sua resposta estará na primeira linha do capítulo do Tom, agora só esperar. haauhashuahhusauhas muahh sou má huuaashshua Amanda e Gustav iram logo descobrir que um laço muito forte os une, laço esse que durará mesmo que eles não queiram. Algum palpite? Só esperar o próximo capítulo do Gustav e dela. Brigados amoras pelo incentivo que me faz seguir em frente. | |
| | | Steph MADA Mega Fã
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| Assunto: Re: Fuck School FF+18 [ On: Capítulo 29 ] Seg Dez 02, 2013 5:12 pm | |
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| | | Meris Big Fã
Número de Mensagens : 482 Idade : 30 Localização : Sampa -meu amor eterno *_________* Data de inscrição : 29/12/2008
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| Assunto: Re: Fuck School FF+18 [ On: Capítulo 29 ] Qui Jan 23, 2014 5:16 pm | |
| Tipo pirei demais nos comentários enormes e já respondido. Meninas novidades: Passei na faculdade Finalmente vcs devem estar pensando. Bixete da UFPR. Por causa disso capítulo em comemoração, e agora irei postar com mais frequencia, isso se ainda estiver alguém nesse forum, Senhor isso aqui esta abandonada em?
.Capítulo 25. Desde o acidente no qual Andreas entrou em coma, as coisas não andam nada bem para ninguém. Meu irmão está péssimo com todo ocorrido, porém apenas Cecília consegue arrancar algo dele, por conta disso ela anda passando cada vez mais tempo na nossa casa. Cecília é realmente boa, gentil, educada, atenciosa, divertida, compreensiva, amável e civilizada. Com tantas nítidas qualidades eu me esforço para não me encantar, afinal uma pessoa tão pura e perfeita quanto ela não merece ser puxada para dentro da minha nada correta vida. A intensa amizade tão “improvável” entre os dois parece ser a única razão para Bill levantar todas as manhãs, sem Ceci por perto ele perambula como um zumbi por todos os cantos. Nós últimos tempos meu irmão anda falando pouco e comendo menos ainda, assim mantendo sua boca fechada na maior para do tempo para o desespero de nossa mãe, ele passa a maior parte do tempo trancado em seu quarto no mais completo silêncio. O acidente modificou a vida de todos ao meu redor. Amanda não vai à escola a mais de duas semanas, ela fica sentada ao lado do leito de Andreas quase o dia inteiro. Ela só não matou o Shäfer com as próprias mãos, ao descobrir sobre o ocorrido, pois 3 seguranças do hospital a impediram. Müller sai do quarto apenas quando meu irmão ou a sua “sogra” aparecem ou no horário do almoço, as quatro amigas almoçam todos os dias juntas no hospital. Apesar de todo ocorrido entre Gustav e Mandy, Bruna não relutou em ficar ao lado da amiga no momento no qual ela mais precisa. Em uma das minhas visitas ouvi as meninas conversando com o Senhor e a Senhora Müller, as três se esforçavam para persuadi-los a não mandarem a filha à força para o seu antigo colégio interno na Suíça. Juliana, Bruna, Leandro, Cecília, Pablo, Victor, Caio, eu, Bill e os amigos mais próximos de Andreas fazem visitas constantes, nutrindo a esperança de poder vê-lo despertar. Diversos professores foram até o hospital para prestar á sua solidariedade, Jú nem ao menos disse algo quando o professor Georg apareceu, os dois até se afastaram e conversaram um tempo longe dos demais. O Gustav? Vejamos só... Apesar de não conhecê-lo direito consigo perceber o quão destruído ele se encontrada por causa de todo ocorrido, fica o dia e a noite se culpando inteiramente por toda situação. Caso nós fossemos pelo menos conhecidos eu tentaria ajudá-lo a superar tudo da melhor forma possível, principalmente agora que tenho certeza da total inocência dele no envolvimento desse acidente, ele só estava no lugar errado e na hora errada. Pode até soar estranho o que vou dizer, porém de certa forma Shäfer salvou Andreas de morrer com dois tiros na cabeça. Caso existam culpados nessa história, eles são: Bill, Bruna e Andreas com seu vício incontrolável por maconha. Porém antes de explicar tudo isso, vamos voltar a umas semanas antes do fatídico acontecimento. Depois da entrega do boletim do primeiro bimestre, por causa das minhas diversas notas baixas, eu comecei a estudar como um condenado todos os dias e assim diminuindo dramaticamente meu tempo livre. Eu era ótima em Matemática... Na 3ª série, quando não tinha letras e toda essa putaria que tem agora. Apesar de o Hamburgo ser um bom colégio de elite, lá não se exige tanto academicamente quanto no Goethe – pessoas ricas não são burras como geralmente é mostrado nos filmes – sendo assim todas minhas notas estão assustadoramente baixas e praticamente zerei com minha média de História. No Goethe grande doações financeiras advindas dos pais dos alunos resolvem a maioria dos problemas, entretanto não existe dinheiro suficiente capaz de comprar uma aprovação de um aluno sem capacidade de prosseguir nessa tradicional instituição de ensino aonde você pode comer sua professora, entretanto ela não pode te dar uma nota adicional. Passar de ano é um mérito do próprio aluno, nem mesmo a “realeza” constituída dos membros das famílias Winble, Bismarck e Alves estão imunes a essa regra irrefutável. A matéria é acumulativa durante as provas, a recuperação é anual e a reprovação é automática caso o aluno leve bomba em mais de 4 matérias, sendo que existem 12 matérias só no 1ª Ensino Médio. Pelo o que ouvi dos boatos, a Juliana costuma ficar todo ano de recuperação e seu irmão mais velho Pablo chegou a reprovar enquanto estudava aqui. Diferente do pivete do meu irmão eu não sou um gênio e por algum motivo esse fato decepcionou muitos dos meus atuais professores. Bill sempre foi um típico autodidata, simplesmente aprende por difusão, capaz de entender teorias quânticas apenas ouvindo uma palestra. Dá para acreditar que mesmo assim ele ainda arruma tempo para fazer sexo? Nosso tio Karl Kaulitz é professor de Física Nuclear na renomada faculdade de Zurique, trabalha também no projeto do acelerador de partículas. Apesar de toda nerdice do meu tio, meu irmão precisou apenas de um verão trancado no escritório do tio Karl para entender todos os complexos estudos nos quais meu tio está envolvido há anos. Um único verão para entender mais do que um dos professores mais prestigiados de toda Europa. _Eu já estava cansado de ser o nerd dessa família! – Afirma Karl sempre após passar algumas horas conversando com Bill. Antes de o Gordon virar o cantor europeu com maior destaque internacional, meu tio fazia questão de pagar todas minhas despesas escolares e as do meu irmão, por isso estudávamos numa escola tão cara quanto o Hamburgo. Minha mãe sempre diz brincando: _ Eu só tive gêmeos porque meu bondoso cérebro percebeu que estava criando um clone do meu insuportável irmãos mais velho, e então resolveu dividir o zigoto. Tirando todo o papo intelectual, eu realmente sou muito parecido com meu tio, pois pensamos de modo muito semelhante e encaramos de um jeito simples e objetivo as nossas vidas. Quando nós encontramos em eventos familiares geralmente passamos horas a fio conversando sobre os mais diversos assuntos. A gravidez precoce da minha mãe somado a solteirice eterna de Karl Kaulitz, criou um vínculo muito próximo entre todos nós, assim com Gordon o considero também como um pai e um exemplo. Minha vida acadêmica não está a mil maravilhas, todavia minha vida sexual nunca esteve tão fértil. Fazia anos que não possuía uma vida sexual tão ativa, consigo sem muito esforço fazer sexo de GRAÇA pelo menos 4 vezes por semana, sem contar minhas semanais aulas particulares de educação física. No começo foi difícil convencer as meninas do Goethe, mas agora elas se atiram aos montes para cima do meu corpo sensual, deve ser por causa dessa minha incrível facilidade em convencer uma mulher a se deitar comigo ou talvez seja esse meu rostinho lindo. Vai saber né? No Hamburgo em geral as meninas são mais bonitas, entretanto estão em menor quantidade e já foram mais usadas do que carro de autoescola. No Goethe apesar de não serem nota 10 as meninas são em maior quantidade e a maioria é 0 km, dá para acreditar nisso? O ano mal começou e já dormi com 6 virgens. 6 VIRGENS, você leu certo não foi erro de digitação. Fala sério, tem como eu não me sentir orgulhoso comigo mesmo? Claro que não! Eu sou o pica caramelada da balada! Esse cara sou eu! Não tenho nenhum tipo de fetiche por virgem, não curto transar com mulher travada, odeio sentir meu pênis ser enfiado numa intransponível sacola de plástico e ouvir lamentações de dor, no entanto virgens fazem bem ao meu ego e minha lúxuria masculina. Gosto de ser o primeiro, o privilegiado por fazer a grande descoberta, o pirata a encontrar o intocado tesouro. Quando estou de bom humor costumo adorar guiar uma mulher pelo seu desconhecido caminho do prazer, o medo e o cuidado presentes nelas na primeira vez me estimulam extremamente. Minha adrenalina sobe, preciso tomar cuidado com cada uma das minhas atitudes, pois um passo errado ás vezes pode acabar com tudo. Infelizmente sinceridade é um dos meus pontos fracos, sendo assim irei deixar claro os 3 motivos a levarem um homem a dormir com uma mulher lacrada : 1. O fato de poder se gabar para os amigos. Não seja ingênua, sua virgindade é o prêmio supremo almejado por todos os homens do mundo. Nos não queremos seus problemas hormonais, apenas desejamos sua vagina limpa e fechada. Segundo meu melhor amigo, Harry Clarck: Homem que é homem gosta de buceta, tudo ao redor da buceta não serve para nada! Ainda preciso explicar o porquê de sermos melhores amigos há tantos anos? 2. Mulheres virgens se preocupam mais em agradar os seus parceiros. Sendo assim na maioria das vezes elas não se importam se virarem escravas submissas. Segundo meu tio Karl: Com a modernidade as mulheres se acostumaram com a ideia de terem uma primeira vez péssima, então não devemos nós esforçar para agradá-las se não quisermos um compromisso duradouro. Homens apenas se preocupam em se satisfazerem. 3. Esse é o motivo mais louco de todos a fazer um homem dormir com uma virgem, é o fato de ele estar apaixonado. Esse fato é raríssimo de ocorrer, então mulheres percam suas esperanças. Agora você – mulher – deve estar-me chingando de criança machista e se esforçando piamente a acreditar em minhas honestas palavras, não estou certo? Viu só como já te conheço bem, ouça voz da experiência e aproveite meus sábios conselhos, afinal qual de nós dois faz sexo pelo menos 4 vezes por semana? Reconheça, eu também sei como acabar rápido com uma possível discussão. Sou praticamente o namorado perfeito, o genro mais desejado por sua mãe ou o amante que ela sempre desejou. Voltando aos fatos, na quarta-feira da semana do acidente do Andreas um fato inimaginável ocorreu. Enquanto Bill e Andreas estavam à procura de um professor disposto a escrever uma carta de recomendação para as universidades americanas sobre Andreas, a solução brotou na frente dos dois na forma do professor Georg. Desde o dia no qual Amanda resolveu transformar seu namorado no maior corno da Alemanha, ele resolveu se candidatar para diversas universidades americanas, entretanto suas notas não são altas o suficiente para garantirem uma aprovação por si só. Meu irmão tentando ajudar seu melhor amigo teve a ideia da carta de recomendação, entretanto nenhum professor parecia disposto em ajudá-los. Quando estavam quase desistindo Georg apareceu disposto a ajudá-los desde que eles aceitassem sua proposta. O acordo: O professor faz a carta de recomendação, e os dois aceitam entrar na banda na qual o professor está montando para participar do festival. Andreas aceitou de imediato a vaga como guitarrista, já Bill pediu um tempo para pensar e não ficou nada feliz ao saber da escolha do baterista. O acidente ocorreu no dia seguinte e ninguém mais tocou no assunto até aquela quinta-feira à noite. Duas semanas exatas após o acidente, eu estava deitado em minha cama revendo os resumos de História quando o Harry entrou como um tornado no local. Eu havia esquecido o nosso combinado uns dias antes, tinha prometido o acompanhar a uma festa no Volkspark Jungfernheide na qual ele fora convidado por uma “amiga”. _Que parte de passo as 4 h na sua casa você não entendeu, em seu traveco depravado? – Perguntou Harry sentando-se – lê-se se jogando em cima de um dos puffs pretos. _Sério mesmo que você quer ir nessa festa miada? Vou precisar voltar cedo porque no sábado começa outra monstruosa semana de provas... _Cara, amanhã ainda é sexta-feira, então pode parar com essa viadagem! – Afirmou ele enquanto respondia há alguns sms, nem ao menos se dando ao trabalho de me olhar enquanto falávamos. Sim, eu estava carente para caralío (sic) naquela quinta-feira à tarde. _Amanhã preciso acordar disposto a estudar muita Física. _Esta bem seu virgem eu já entendi o recado, eu deixo a gata borralheira em casa antes da meia-noite! Agora levanta essa bunda e vai se arrumar, porque eu não ando acompanhado de gente fedida – Ordenou ele e começou a rir como um louco ao notar meu dedo do meio erguido. Fazer o que se amo esse fidáputa (sic)? _Sério mesmo, temos de ir? A gente podia ficar na sala jogando videogame ou simplesmente conversando na beira da piscina e fumando para aproveitar que minha mãe foi viajar com o Gordon na turnê dele pela... _Chega de boiolagem – Disse Harry me interrompendo e pela primeira vez desviando por um instante a atenção da tela do seu celular. Finalmente. – Você acha mesmo que vou dispensar uma trepada (sic) no meio da semana, para deixar um dos seus cachorros lamber meu rosto enquanto conversamos na piscina? Que tido de drogas você anda usando? Nem ferrando vou deixar você melar minha chance! Foram meses tentando convencer a Paulinha a dormir comigo, então levanta essa bunda peluda e vai se arrumar. _Não to a fim de sair, vai estar cheio daqueles nerds do Goethe e... _ Pensa então em quantas virgens vão estar lá apenas esperando sua pica caramelada... _Já to com a minha cota virgens do mês cheia! – Afirmei o interrompendo novamente. _Essa porra não existe! Deixa de ser veado e quebra essa para mim, pode ser? Só preciso de 2 horas e depois já te trago de volta para esse esgoto no qual carinhosamente você chama de quarto. Vamos? – Perguntou ele me encarando com seu melhor olhar de pedinte. Com certeza ele usa esse olhar para levar um monte de menina para cama. Até eu daria para Harry se ele pedisse me olhando daquele jeito. _Está bem vou me trocar – Respondi vencido levantando-me e deixando os resumos jogados na cama. Harry sorriu igual uma prostituta após receber um bônus por horas trabalhadas. – Saiba que até se eu fosse vestido assim conseguia pegar muito mais mulher que você. _Hahaha essa foi sem dúvida a piada do mês. Nem se você fosse o príncipe da Inglaterra iria conseguir. Vou ir ver o Bill enquanto você se esforça para chegar a minha unha encravada do pé! Após ele sair do quarto, tirei minha roupa e a joguei em um quanto qualquer do banheiro antes de entrar no chuveiro. Já virou rotina as empregadas arrumarem meu quarto de manhã e eu fazer uma Guerra Nuclear dentro dele até a hora de ir dormir. Não sou uma pessoa nada organizada, quando era pequeno e não tinha empregadas ao meu dispor eu odiava ter de arrumar sempre o meu quarto. Não demorei muito no banho, coloquei uma das minhas calças jeans preta, meu tênis da Oakley é uma simples blusa branca da Levis. Como não estava interessado em ficar muito tempo na festa não passei perfume, não fiquei me arrumando no espelho e fui o mais rápido possível para o quarto do meu irmão. _Estou pronto! – Afirmei depois de entrar no quarto e dar uma daquelas voltinhas típicas dos negros americanos da época do James Brown. _ Tom, eu e o Bill estávamos aqui conversando sobre o Andreas – Harry me olhava com preocupação enquanto falava, estava sentado na cama ao lado do meu irmão – Pensamos que você poderia ajudar com aquela carta de recomendação da faculdade, para quando o Andreas acordar ele já não ter de se preocupar com esse assunto mais. _Sei lá não deve ser fácil entrar no sistema de aprovações das principais faculdades americanas. _Não é desse modo que a gente estava pensando que você poderia ajudar – Disse Bill após me interromper e assim gerando uma confusão na minha mente. Afinal de qual outro modo eu poderia ajudar? _Você toca guitarra desde pequeno, então pensamos em você substituir o Andreas na banda do professor enquanto ele não se recupera! – Afirmou Harry cauteloso, ele sabe muito bem os meus motivos para evitar tocar na frente de um público – Vai ser algo passageiro, só alguns ensaios, só até ele reacordar e se recuperar. _Vocês sabem muito bem por que eu não gosto de tocar na frente de um público... _Esqueça o passado! Faça esse favor pro seu amigo, ele precisa dessa aprovação – Pediu meu irmão – O primeiro ensaio vai ser logo, professor vai me avisar. _Não sei, vou pensar. Vamos Harry? – Perguntei e Harry levantou da cama. _Não quer vir mesmo, Bill? – Perguntou Clarck. Bill balançou negativamente a cabeça não demonstrando ânimo algum. _Ele vai ficar para poder permanecer por horas no telefone falando com a Cecília – Disse zoando meu irmão mais novo e ri alto junto com Harry. _Cala-boca, Tom! _Você esta pegando aquele filé? Cara a menina é top. Seu irmão me mostrou umas fotos dela, na época na qual ela deu em cima dele! Está de parabéns, Bill. Só não a deixe passar igual o Tom fez, se não vai ser minha hora de atacá-la – Disse Harry usando da sua melhor voz de cafetão para irritar ainda mais meu irmão. Ri alto antes de sair do quarto enquanto meu irmão nós olhava querendo nós matar, pior mesmo é depois o ver passando horas negando não sentir nada pela sua mais nova “amiga”. Fui dirigindo a moto de Harry até o Volkspark Jungfernheide – Jungfer para os íntimos. Jungfer é um dos meus locais preferidos em toda cidade, principalmente por ser uma praia artificial tão próxima do centro da cidade. De manhã diversas famílias fazem piqueniques na areia enquanto as crianças brincam na água. A tarde é a hora dos idosos com suas intermináveis caminhadas pela areia. Antes de começar a anoitecer os jovens já começam a tomar conta do local, os mais diversos grupos ascendem suas fogueiras por toda areia, a música fica alta nos carros e todos bebem durante toda a noite. São essas pequenas tradições nos quais todos os berlinenses conhecem. Já nós finais de semana os grupos se misturam e o local fica lotado de turistas, por causa disso a maior parte da população evita de ir até lá. Antes de chegarmos já havíamos avistado a grande fogueira, descemos da moto e a medida na qual nós aproximávamos já começávamos a ver as pessoas e as caixas de cerveja espalhadas. A “festa” estava cheia de alunos do Goethe, por isso não demorei muito a me entrosar com as outras pessoas após Harry sumir com Paula. O que faz um aluno do Goethe quando encontra outro aluno do Goethe? Eles simplesmente se olham e começam a falar sobre as provas, se ferrar na semana de provas é um assunto comum a todos os alunos do Goethe – tirando o Bill. Sendo assim sentei num grosso tronco de árvore estendido na areia, recebi uma lata de cerveja e conversei com algumas pessoas sobre a terrível semana de prova que iria se iniciar naquele sábado. Enquanto falava e bebia com aqueles já não tão desconhecidos, encarava tudo ao meu redor, foi então quando ao longe na beira do mar á avistei sentada sozinha de costas. Ela estava tão perto e ao mesmo tempo tão longe de mim, trancada em seu mundo como de costume. Seus cabelos voavam suavemente por causa do fraco vento, a postura mantinha-se meio curvada, não totalmente ereta, mas ainda sim elegante, a cerveja estava enterrada ao seu lado na areia. O que ela estava fazendo ali àquela hora? Nerds como ela podem sair para beber com os amigos no meio da semana? O sol já começava a sumir por meio dos prédios, não era o melhor pôr do sol já visto. _Aquela é... _Bruna Schultz? Sim, é ela! – Afirmou á ruiva baixa de bonitos olhos verdes sentada na areia a alguns metros a minha frente. – Eu sou Melissa Weber, uma grande amiga dela. _Eu não me lembro... _De mim? – Perguntou ela lendo minha mente mais uma vez – Eu não faço parte do quarteto fantástico, entretanto esse fato nunca atrapalhou nossa amizade. Prazer Melissa. _Ela está bem? – Perguntei tentando parecer o mais indiferente possível enquanto novamente a observava sentada a beira do “mar”. _ Ela nunca está verdadeiramente bem, mas ela sempre está disposta a tomar outro gole de uma boa cerveja. – Disse Melissa simpática ao me passar uma lata de cerveja – Você é problema, e o principal problema é que ela sabe disso e por isso se afasta com tanto vigor, mas a distância não diminui a atração! Antes de aquelas confusas palavras começarem a fazer sentido dentro da minha mente, Melissa já estava enrolando seu corpo a de um menino magricelo que conversava com um grupo de amigo a alguns metros na minha frente. Era como se cada parte do corpo dela ansiasse pelo toque do corpo dele. Desviei meu olhar para as duas latas de cerveja em minhas mãos, quando olhei de novo para o casal ele já a mantinha pressa em seus braços e os dois pareciam inertes e sua própria felicidade. Bruna permanecia imóvel no mesmo lugar, parecia até mesmo uma pintura. Dando certo ou não, valia a pena tentar, foi isso que se passou pela minha cabeça ao vê-la sozinha sentada na areia. Criei coragem e a passos lentos fui andando até ela meio desajeitado, afinal conversaríamos sobre o que? Eu e Bruna simplesmente brigamos e não ficamos jogando conversa fora. Por segurança parei alguns metros atrás dela em silêncio, enquanto pensava seriamente e dar meia-volta e ir embora voando dali para perto da fogueira. Respirei fundo tentando ficar mais tranquilo. PORRA! O que estava acontecendo comigo? _Pode sentar ao me lado se desejar – Sussurrou ela sem mover um único músculo. Ajeitei-me ao seu lado com cuidado e a entreguei sem dizer nada a lata de cerveja – Muito obrigado. _Então o que você faz aqui sozinha? Não curte o pessoal da festa? Eu gostei deles, quero dizer eu não os amei, eu aos achei legais, sabe gostar nesse sentido de achar legal, mas não melhores amigos, entendeu? – Perguntei me enrolando todo com as palavras, ela apenas me encarou confusa por um breve segundo. Certo, era melhor eu permanecer calado pelo resto da conversa. _Estou apenas refletindo sobre a minha vida e todos os recentes acontecimentos – Respondeu ela antes de beber um longo gole de sua nova lata de cerveja. _Tipo o acidente do Andreas? – Eu analisava o rosto dela com um cuidado minucioso. Cada linha fina me fascinada, intrigava e enfeitiçava minha atenção. _Sobre isso também, porém pensava mais sobre o fato de não me encaixar nesse mundo na qual á maioria dos meus conhecidos vive. Falam que eu sou muito grossa. Que vivo dando patada em todo mundo. Que eu não sei ser carinhosa. Mas é o meu jeito. É como se fosse auto-defesa contra as pessoas que poderiam me magoar ou já me magoaram. Não tinha este costume, as pessoas do Goethe me fizeram assim. – Bruna virou e por longos segundo me encarou fundo nos olhos, senti-me como uma criança quando é pega aprontando – Olha só com quem estou tentando ter uma conversa séria, como se você fosse capaz de entender... _Ei eu sei muito bem conversar sobre assuntos sérios! – Afirmei me sentindo chateado pela falta de credibilidade com a minha pessoa – Eu não sou apenas um ser perfeito. Bruna riu sínica das minhas últimas palavras, me deixando realmente irritado com ela. Viu só? Nós simplesmente só sabemos discutir. Quando estava me levantando para ir embora, antes de me irritar, ela com dificuldade cessou com o riso sínico. _Desculpe-me pela falta de educação! Apenas não consigo me abrir assim tão facilmente com as pessoas, prefiro guardar meus segredos em minha própria mente. _Bem... Você pode falar o que quiser para mim, pois não possuo interesse nenhum em falar com alguém sobre algo de você. – Disse meio rude, assim a fazendo a voltar a encarar o “mar” a nossa frente. _Sabe minha vida não é nada perfeita... _A de ninguém é – Disse a interrompendo, todavia logo fiquei arrependido da atitude, quando ela logo em seguida me olhou apenas para me repreender friamente com o olhar. _Dá para me ouvir, por favor? – Pediu ela com aquela enorme “educação” tão típica dela. Balancei a cabeça para trás e para frente, porque pela primeira vez eu realmente queria ouvi-la. Bruna respirou fundo antes de prosseguir – Vocês nasceram com dinheiro, sempre tiveram tudo no qual desejaram e nunca pagaram por seu erros, vocês simplesmente não conhecem a realidade. Vocês não entendem com a vida deve ser. _Prossiga – Pedi depois de uma pausa demorada vinda dela. _Todo mundo é muito falso com todo mundo naquele colégio, ninguém gosta de ninguém de verdade! Pessoas se odeiam e não se desgrudam, nenhuma amizade parece ser verdadeira e duradoura. Veja só a minha amizade com as meninas, aonde já se viu pessoas como Juliana Winble ser amiga de pessoas como eu? Será que ela realmente gosta de mim ou simplesmente me suporta, por qual motivo faz questão de andar comigo? Ela é Juliana Winble e eu Bruna ninguém Schultz, como uma amizade dessas pode ser verdadeira e duradoura? _Bruna, eu acho sinceramente que você está julgando de modo errado à amizade de vocês. Você conhece a Juliana bem e sabe que ela não liga para o fato de alguém ter ou não dinheiro, ela não escolhe suas amizades visando às contas bancarias delas. Você é insuportavelmente honesta. Sua honestidade é algo no qual valoriza sua amizade para a Jú, pois ela sabe que poucas pessoas consegue ser honestas com ela, ela sabe valorizar as suas qualidades! É o que Bill diz: Nunca tente ser igual a “todo mundo”, pois ser igual a todos é fácil, difícil é ser original. _A vida não é assim, no mundo real pessoas, como ela, acabam mandando em pessoas como eu – Argumentou ela voltando a olhar-me. Bruna parecia prestes a chorar e então eu comecei a sentir uma enorme vontade de abraçar forte, não eu não queria a ver sofrer. _Eu acho que você está tentando dar algum valor material para amizade de vocês. Bru, dinheiro é só um pedaço de papel mal pintado. O dinheiro apenas serve para ressaltar o que se tem de melhor e pior. Ela se calou, então ficamos apenas ali sentados um ao lado do outro nós encarando, antes de um de nós dois poder abrir a boca alguém parou atrás de nós e tossiu alto exigindo atenção. Nós viramos e encaramos o imenso homem. Com alguém consegue ser daquele tamanho? Bruna se assustou e entrelaçou com força nossas mãos e assim me assustando também. O homem além de muito grande, fedia a álcool barato, um típico alemão monstruoso usando uma calça jeans surrada e um moletom qualquer, um tanto amedrontador principalmente pelos dentes amarelos. _Vejamos só que sorte a minha poder encontrar vocês dois juntos, espero não ter atrapalhado o casal. É o que dizem: Quem procura acha – Disse o homem cuspindo enquanto falava. Bruna levantou-se mantendo nossas mãos ainda entrelaçadas, assim me obrigando a levantar. A mão dela tremia então a apertei com força, ela me olhou agradecida e voltou a encarar firme o homem. A única coisa na qual eu conseguia pensar naquele momento era: QUE PORRA ESTÁ ACONTECENDO NESSA BOSTA? Eu nunca havia visto aquele homem antes, mas por algum motivo ele parecia me conhecer – Boa noite, princesa Schultz! _O que você está fazendo aqui, Carlos? – Perguntou ela autoritária tentando disfarçar seu medo. _Cuidado com o tom de voz, porque eu não estou com paciência nenhuma hoje. O Bob tinha achado que vocês haviam entendido o recado, após o atropelamento do amigo de vocês, porém pelo visto a mensagem não foi totalmente compreendida. _Vocês atropelaram o Andreas? – Perguntei sentindo a raiva começar a me possuir – Eu vou denunciar todos vocês para á polícia, vocês nem ao menos prestaram ajuda. _Ai como tenho medo da gazelinha da princesa! Só quero saber se você pretende ligar para polícia antes ou depois de receber dois tiros na cabeça? Liga agora, assim eles podem ouvir o barulho da bala perfurando sua cabeça! – Afirmou Carlos pousando sua mão no cano da arma dentro de sua calça. Engoli em seco toda minha coragem. Algumas pessoas simplesmente não sabem brincar. Dar uma de macho alfa novamente poderia me matar ali mesmo, por amor a minha vida controlei meus impulsos em socar aquele desgraçado – Só não te mato agora porque se não terei de arranjar sozinho os 50 mil nos quais vocês estão devendo. _O QUE? – Berramos eu e Bruna, entretanto por causa da música alta ninguém nós ouviu na festa. _Vocês acham que estão negociando com quem? Você e seu amigo semimorto vão até o ponto do Bob armado, a polícia chega e vocês ainda roubam a mercadoria e acham que vão sair ilesos? Já faz mais de dois meses, estávamos esse tempo todo procurando por vocês dois – Carlos olhava apenas para mim, assim me deixando ainda mais confuso. Aquele cara só podia ter usado crack. Afinal que merda de confusão era aquela? – Vendo essas suas tranças de Rapunzel, eu consigo entender o porquê de não termos te encontrado tão facilmente. Achou que essa porcaria de cabelo iria te livrar de suas dívidas? Você estava totalmente enganado gazela, pois eu não esqueço as feições de ninguém. _50 mil é muita grana, você não pode estar simplesmente falando sério! Eles não roubaram assim tantas mercadorias, e a maioria o Bob já deve ter recuperado com a polícia de algum jeito – Disse Bruna como se fosse a chefe do morro, a naturalidade dela acabou me aterrorizando ainda mais, eu estava dando a mão para uma assassina? Os dois negociavam drogas como se fossem mercadorias em um supermercado. Qual era o problema deles? Será que eu era mesmo o único normalmente em pânico dali? _Princesa, você sabe como o Bob possui uma alta taxa de juros e já faz muito tempo do ocorrido. Vocês tem 2 semanas para pagar essa dívida, compreenderam? Caso não estejam com a grana nesse tempo, saibam que o que ocorreu ao amigo de vocês pode muito bem acontecer com vocês dois. Arrumem logo o dinheiro do Bob, vocês já foram avisado – Disse Carlos como se tivesse me pedido 50 euros e não 50 mil euros – Enquanto aos seus primos, Princesa, o Bob também está de olho neles, se eu fosse um deles não aparecia no lado ocidental! Carlos se afastou sem pressa e mais a frente um grupo de homens encapuzados o esperava. Logo todos sumiram da lista, larguei a mão de Bruna e a segurei firme pelos braços furioso. _Que porra está acontecendo aqui? – Perguntei preste a entrar em combustão espontânea de tanta raiva dela. Eai 50 mill? Continuo? Tom narra o próximo de novo | |
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