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 Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.)

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PandinhaKaulitz
Amy Kaulitz-
Angus.Hell
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- Viciante e incrivelmente bem escrita! (-10-)
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AutorMensagem
Angus.Hell
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MensagemAssunto: Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.)   Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.) Icon_minitimeSex maio 04, 2012 10:19 pm

Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.) Tumblrm0wogzhcko1qa0na7


Autora: Hell Monteiro
Beta-Reader: Thaís V.
Classificação: 18+
Gêneros: Drama.Horror.Romance
Advertência: A história é composta por várias doses de drogas,sexo e violência. Por tanto, se você não se dá: Não leia, por favor Smile
Terminada: OH YEAH! - mentira -



Sinopse:

“A companheira de um policial foi brutalmente assassinada em condições obscuras por um matador profissional. Fora traçado o perfil do criminoso frio que tirou a vida de uma mulher no seio da juventude...”.

Aonde cabe a ação nisso tudo? Só parece mais um caso policial que seria desvendado alguns meses após... Mas não fora assim que as coisas ocorreram. Eu esperei pela justiça que nunca chegou; testemunhei o exemplo mais claro da podridão humana e não podia nem ao menos correr e colocar as mãos no assassino do grande amor da minha vida...

Eu pensei em pedí-la em casamento...

Em emprestar-lhe meu nome sem querer que ela me devolvesse...

Em pensar nos nomes dos nossos filhos...

E isso me foi tirado da forma mais cruel e desumana.
Eu vou caçar o assassino, se for necessário, açoitando o rabo dos cães farejadores do inferno até onde for necessário e até o meu último suspiro.
Eu sou Tom Kaulitz, Perito da policia Alemã do Estado de Darmstadt ao sul da Nação. E, há três meses, não sabia atirar...

Mas agora, a coisa ficou pessoal.




_______________________________________________________________________

Posto?


Última edição por Angus.Hell em Sex Jun 01, 2012 4:27 pm, editado 7 vez(es)
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Amy Kaulitz-

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MensagemAssunto: Re: Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.)   Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.) Icon_minitimeSáb maio 05, 2012 7:50 am

Nossa, adorei a sinopse!
Posta!
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PandinhaKaulitz

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MensagemAssunto: Re: Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.)   Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.) Icon_minitimeSáb maio 05, 2012 12:57 pm

Posta !
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MensagemAssunto: Re: Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.)   Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.) Icon_minitimeSáb maio 05, 2012 9:08 pm

Ui... Amei a sinopse.
Posta! Very Happy
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MensagemAssunto: Re: Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.)   Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.) Icon_minitimeDom maio 06, 2012 8:56 am

posta Smile
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MensagemAssunto: Re: Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.)   Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.) Icon_minitimeSex maio 11, 2012 1:19 pm

Ei,
Muito obrigada pelos comentários! Fiquei super hiper mega feliz -Q
Aproveitem o prólogo e deixem seus comentários; Críticos ou não tão críticos assim e enjoy \o

Tia Hell.


Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.) Tumblrm0kpdouukz1qgs0hc
Doces Cubos de Açúcar encharcados de LSD. - Prepare-se Para Morrer.


Prólogo.



Repousei meu olhar no teto caramelado sob minha cabeça, sendo capaz até de enxergar as partículas de tédio tomando conta da visão prejudicada que possuía pouco a pouco. Quase sucumbi a um cansaço inapropriado para o local em que me encontrava.
Não era nada mais nada menos do que a minha sala. A sala de um perito.
Grande merda...” Disse meu irmão quando percebeu que havia perdido mais uma aposta. Ele não só não conseguira o cargo de perito chefe, como também não havia conseguido pedir a mão da namorada em casamento. Ela o largou em seu conjugado alugado no beco sujo de Frankfurt para viver com um italiano em Verona. Pelo menos, ela escreveu assim no bilhete manchado de café que deixou para Billie um dia antes do natal.
Ele o leu pra mim enquanto estávamos sentados na lanchonete do Mayne. Leu muitas vezes. Algumas em silêncio, deixando que suas lágrimas entregassem o que estava sentindo. Ele ama Nadja. Ou amava. Ou finge que não ama e ama aguardando ansiosamente pela sua volta com um prato de macarronada nas mãos.
Talvez ele tenha mantido acesa a última chama de esperança que poderia brotar no coração de vagabundo. Talvez ela volte. E a possibilidade da dúvida o segura na lama até os dias de hoje.
Quando ele invadiu minha sala na insistente mania de ser mal educado.
Não vou trabalhar de babá para os seus telefonemas... Se quiser atendê-los, fique esperto!
Não é sua a obrigação me passar os recados importantes?” Desafiei, erguendo uma sobrancelha.
Não é a sua obrigação se jogar desta janela?” Imitou minha voz dando um destino fúnebre a minha frase. “Esqueça! Eu vou voltar a servir pizza no Mayne. É menos humilhante!
Boa sorte!” Soprei irônico na direção dele, que já estava de costas.
Eu não sabia o que significava a nossa rivalidade. Eu nunca soube o que significava os sucessivos fracassos de Bill para Deus. E eu também nunca soube por que da ironia dos caminhos que se entrelaçavam pra me ensinar alguma coisa sobre a vida...
Eu tinha medo das coisas que já haviam acontecido. E, sobretudo, medo das coisas que viriam a acontecer futuramente. Pois nunca se escapa. A esquina suja, as prostitutas doentes, os criminosos perigosos e um lugar pouco seguro não te vende ilusão; ou você mata o leão ou repousa rasgado sobre as unhas dele.
E enquanto as pessoas aguardam justiça, comentando furiosamente a incompetência da polícia das cadeiras confortáveis de suas residências, eu sei que eles, se pudessem, não escolheriam se sacrificar pelo próximo. Não levantariam suas bundas gordas do estofado fofo do sofá nem por um segundo.
É isso que eu faço. A nação me treinou pra descobrir e provar a inocência, ou culpa, de alguém em algum delito. Eu monto o sistema, escalo as equipes e vou atrás das evidencias na cena do crime. Parece mais alguma coisa emocionante, digna de episódio de CSI. Mas não é. Crianças, por favor, não façam o concurso pensando que vão jogar o pozinho mágico e que vão surgir as digitais dos criminosos, não se tornem estagiários medíocres que só se inscrevem pela aposentadoria gorda e mamata de só me perguntar se o café é com ou sem açúcar.

E só pra avisar: eu odeio açúcar.
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MensagemAssunto: Re: Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.)   Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.) Icon_minitimeSex maio 11, 2012 1:53 pm

wow
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MensagemAssunto: Re: Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.)   Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.) Icon_minitimeQua maio 16, 2012 11:21 pm

Primeiro Capítulo
O que sobrou do céu

Eu gostaria de afirmar que gosto desta cidade. Gostaria de aprender a mentir e me sentir forte como as pessoas que praticam esse ato imoral. E antes que empregue a si a difícil tarefa de julgar, eu esclareço com todas as letras que não sou religiosa. Apenas repeli a mentira dos meus relacionamentos por não apreciar, nem por um segundo, o amargo gosto de ser enganada.
Quando estava sóbria, minha irmã Natalie dizia “Quem conta a verdade não merece castigo” e eu concordo com a oração em gênero, número e grau. Era doloroso e ácido sentir-se perdida na tempestade do amor, que a pouco jurava ser uma onda calma e salgada da maresia.
Uma baforada de Marlboro escapou do par de lábios finos que compunham uma boca pequena e dada a poucas concupiscências; fora essa mesma que lambeu a gota de vinho que escorreu cristal abaixo na taça despojadamente segura entre os dedos magrelos e frios.
Anita tornou-se perdidamente tediosa naquela posição. Estava assim desde que acordara e servira numa caneca de porcelana azulada uma porção de café frio para Tom. Ausente de qualquer açúcar e tremendamente insossa. Como ele misteriosamente gostava.
Depois se largou no sofá.
Em seguida foi para sua escrivaninha aproveitando a folga e abandonando um cigarro mal cheiroso em seu cinzeiro personalizado com o logo da laranja mecânica; apanhou um copo de vinho - antigo vicio do qual era carrasca-, concretizando o plano de manter-se absorta e alheia ao mundo real apenas por algum tempo.
Olhou pela janela o céu cinza, e esmoreceu. Socou as coxas brancas, formando rodas arroxeadas no local... ”Porra...” Se o sol se dignasse a aparecer, ela poderia pensar em escrever um romance sujo na antiga máquina de escrever de sua mãe. Poderia pensar em, mais tarde, lamber a curva do pescoço de Tom enquanto ele dizia que a queria.
Poderia... Ela poderia escrever um conto sobre o leste que tinha o céu azul; sobre o pedaço do paraíso. Do antigo céu que existia antes dela nascer... Por que depois tudo se tornou cinza.
Cinza xadrez de velho; cinza ponta de cigarro na sarjeta da rua; cinza como seus cabelos que caiam encaracolados pelas costas.
Conseguia imaginar isso? Cinza como o que sobrou do céu.
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MensagemAssunto: Re: Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.)   Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.) Icon_minitimeQui maio 17, 2012 1:16 pm

Lamber o Tom deixa comigo!
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MensagemAssunto: Re: Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.)   Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.) Icon_minitimeSex maio 18, 2012 3:48 pm


Segundo Capítulo
Coisas da Vida


Tom chegou ao seu apartamento com uma reserva de vinho tinto depois de ligar para Anita e descobrir que ela havia detonado a última garrafa. Era normal que ela fizesse isso quando tivesse uma crise existencialista aqui e outra ali.
Você é mesmo maluca...” ele observou enquanto mantinha os olhos colados na figura feminina largada. Ela tinha as pernas esbranquiçadas e macias jogadas para o alto, sustentadas pelo sofá de couro preto clássico.
É por isso que você me ama, Tom...” respondeu simplesmente, sem olhar pra ele. Fria e intocável, só atiçava o fogo que o corroía por dentro. Tamanha era a sua vontade de agarrá-la e cravar nas costas frágeis suas unhas. Ela poderia ser uma desgraçada alcoólatra, mas ainda assim era sua. A coisa mais bela e suja que já pertenceu ao Kaulitz. A doce sensação de saboreá-la sem o compromisso de vê-la amanhã cedo tornava as coisas ainda melhores...
Era como acarinhar e cuidar de um pássaro, dando-lhe a liberdade de voltar se quiser, embora ele soubesse que não ficaria claro das ideias se Anita ao menos pensasse em deixa-lo. Mas confiava em sua capacidade de manter uma mulher satisfeita com suas habilidades sexuais, - as quais não eram poucas.
Ele acendeu seu terceiro beck do dia sem a intenção de oferecer. Jogou a cabeça para trás, libertando-se das amarras da vida real e tragou como se tudo se resumisse naquilo. A sua droga favorita... Aquela que não atendia pelo nome de Anita e proporcionava algo mais do que uma simples dor de cabeça.
Lembrou-se de quando era mais jovem do que hoje em dia... Quando entrava na casa da mãe pela porta de trás, sempre acompanhado dos caras e trazendo mochilas vazias nas costas; bocas cheias de ofensas e cabeças tomadas pela fumaça verde.
Queria sentar-se à mesa e comer olhando para os olhos belíssimos da mãe. E ouvindo a comida sendo mastigada pelo pai que nunca falava. Seria bom ou tremendamente melancólico. Ou talvez pudesse ficar em casa com Anita, descendo uma rodada de algo forte pela garganta até queimar e transar no final do dia.
Parece meio estranho um homem que, tecnicamente, deveria zelar pela segurança, tanto psicológica como física, de uma pessoa, queimar todas as pontas dos baseados da cidade; transar enlouquecidamente com uma mulher que, pela lei, nem lhe pertencia e, pela manhã do dia seguinte, bancar o bom moço para a sociedade.
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Amy Kaulitz-

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MensagemAssunto: Re: Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.)   Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.) Icon_minitimeSáb maio 19, 2012 11:34 am

Ow, ow, ow!
Muito bom, continua!
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Angus.Hell
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MensagemAssunto: Re: Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.)   Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.) Icon_minitimeQua maio 23, 2012 9:39 pm

Terceiro Capítulo
Love Is Pain


Ele distribuiu seu peso sob o corpo dela e tentou imobiliza-la enquanto sugava seus lábios e os mordia sem qualquer preocupação caso a machucasse. Ela o machucava todos os dias com coisas que deveria dizer e aflições que aos olhos dela não importavam... Entrelaçou as pernas finas, que não faziam exceção ao resto do corpo e eram tremendamente frias, envolta de seu quadril e investiu mais na sedução que sua língua ferina podia proporcionar se quisesse.
Como se dependesse daquilo tentou guardar na memória a sensação de apertar aquela pele fina e sentir os músculos reagirem e os gemidos e pensamentos pouco puros tomarem suas mentes; Mesmo que tentasse nunca saberia reproduzir com outra mulher o que fazia com Anita. Era uma dança exclusiva dos dois e ele sabia que depois dela não queria ter outra em seus braços.
Ele era um ridículo apaixonado... E daí?
Quando saímos na rua todos os dias, ocupados com a vida e com compromissos, podemos muito bem esbarrar nas mulheres que dão sentido a nossa vida; Estamos sujeitos a tudo num ambiente hostil que pensamos conhecer. Não fora assim, tão poético que ele conheceu Anita, mas ele poderia inventar para quem não conhecesse sua verdadeira essência. Só não poderia inventar pra ela. Pensou em tudo isso enquanto a despia num intermédio de velocidade e controle que não tinha há um tempo; Sentiu sua boca tornar-se um oceano quando cogitou a possibilidade de tomar aquele corpo todo para si em todos os sentidos imagináveis e inimagináveis.
E acreditou de verdade que não seria capaz de se reerguer caso um dia partisse mais cedo do que Anita; Não, as coisas não conspirariam para que ele desse certo. E se tudo estivesse bem ele prometeria se destruir; Se culpar.
Por que nada poder dar certo se Anita não estiver lá.
Nada.
P.D.V Tom
Enquanto tentava se recuperar da “surra” que havia levado de Anita, ela acendia um cigarro pacientemente apoiada na cabeceira da cama ainda ofegante. O colocava na boca, marcando o mesmo com o resto de batom vermelho que ainda permanecia em seus lábios e tragava forte.Eu a observava com curiosidade e quando ela finalmente me olhava, riamos como dois perturbados mentais.
Ela equilibrou-se de pé em cima da cama e ajeitou minha camisa branca em seu corpo, vestindo também sua calcinha, esta que estava sob o criado mudo. Ajoelhou-se e apanhou o cigarro com cuidado, segurando-o entre o meio de seus dedos longos.
Apoiou seus seios sob o meu travesseiro e me fitou por algum tempo.
-Você anda treinando fora de casa? – perguntou abobalhada enquanto devolvia a fumaça perfumada de cereja bem no meu rosto.
-O quê?- reagi aspirando o aroma lentamente.Gostando de guarda-lo comigo, sobretudo por que vinha da boca dela. E não se tratava apenas de cerejas... talvez algo mais que ela tenha engolido.
-Você não era tão bom assim...- disparou provocativa arranhando meu peito com as unhas bem afiadas.-que vadia tornou esse homem tão bom assim?
Revirei os olhos levantando-me irritadiço pelo desequilíbrio de emoções ali. Então mesmo que ele tenha lhe jurado toda a fidelidade do mundo, ela continua desconfiar de sua índole? Muito já teriam desistido. Só que ele precisava dela muito mais do que o contrário, infelizmente.
-Você fica bravo quando eu não dou valor aos seus sentimentos, não é? – perguntou bagunçando mais ainda os lençóis claros daquela grande cama, cenário das mais loucuras que de que já se ouvira falar.
A fitei tentando esconder a expressão de ódio. Só que quando apertei os olhos já era tarde demais.
-Sentimentos não servem de nada, Tom. Quantas vezes preciso lembra-lo de que tudo isso se trata apenas de uma banal, ridícula e completa foda selvagem?
Aquilo me fez lembrar da vez em que meu pai me alertou para ficar longe da brasa da fogueira. Mas eu, cheguei perto de mais e me queimei. Foi assim naquela hora. Aquelas palavras estavam queimando. Queimando tanto que eu poderia morrer carbonizado se não me afastasse logo.
Ela percebeu que aquilo havia me magoado, mas não parou. Levantou-se e me encarou, realmente sustentou meu olhar sem qualquer nota de sentimentalismo e lambeu os lábios num ato cotidiano que eu já conhecia bem.
-Eu odeio você... - sussurrou.
Eu continuei estático.
-Não importa... - murmurei.
-Você ama tanto que fica até patético... - ridicularizou.
-Foda-se. - cortei.
-Acha que vai me prender no seu refúgio seguro até quanto, Tom?- perguntou.
-Até quando eu quiser. - gritei segurando seu punho com toda a força. Ela gemeu.
-Mentira. - repudiou meu toque. - Eu me libertei.
-O quê? – bradei.
-Eu vou embora.

E tudo desmoronou.
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MensagemAssunto: Re: Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.)   Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.) Icon_minitimeQui maio 24, 2012 5:15 pm

Continua!
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MensagemAssunto: Re: Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.)   Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.) Icon_minitimeQua maio 30, 2012 6:29 pm

Quarto Capítulo

Another drink to make it something that is not.

Ele nunca sentiu algo como aquilo...
UM ódio misturado com paixão que o fazia torcer a expressão de uma forma que se tornasse um misto de sensações tão confusas quanto ele sentia; Por que diabos quem a gente ama é tão incrivelmente irritante? Faz parte da raça humana ou é só o destino tirando com a minha cara?
Ela nem pestanejou; Deixou o meu apartamento como se estivesse indo ao mercado no final da esquina comprar uma lata de ervilha. Simplesmente vestiu um casaco e amassou duas notas de cem euros antes de soca-las no bolso fundo da peça negra de camurça. E eu observei a tudo aquilo em silêncio. Deixando-a fazer o que quisesse conforme sua consciência lhe ordenava. É claro, que isso não era sensato. Mas ela pode se dar ao luxo de me ignorar e eu de fingir não me importar. Acendi um beck como num ritual de purificação e esqueci-me de mim mesmo quando traguei pela terceira vez;
Fechei os olhos e enxerguei todas as estrelas do universo bem de perto com cores vibrantes e alucinantes. Era um filme, uma ficção bem feita e planejada por um subconsciente alterado que, diga-se de passagem, era melhor em off do que ligado com as pessoas lá fora aonde eu sou uma pessoa aparentemente normal.
Lucy in the sky with Diamonds” começou a soar bem baixinho na minha cabeça e meio que embalou meus pensamentos furtivos por alguns instantes antes de lembrar que Nita havia saído sozinha e irritada. Uma descarga de adrenalina correu sem piedade pelo meu abdômen e eu despertei daquela onda de relaxamento sem pestanejar.
Como poderia uma pessoa significar tanto para alguém como ela significa pra mim?
Se eu estivesse certo, e eu estava com certeza Nita foi exorcizar Hitler do corpo na mesa de bilhar do Mayne. Descendo uma dose forte de Jack Daniel’s garganta abaixo como quem precisa daquilo mais do que precisa respirar.
Ele estava se esgueirando pelas vielas escuras como um bicho peçonhento faz quando quer atacar sua presa; As mãos frias estavam dentro do casaco longo e negro e o pescoço devidamente protegido por uma gola de camisa azul escuro. O som de suas passadas era imperceptível e ao fundo toda a movimentação era fruto dos carros que deslizavam pelo asfalto em outras imediações das ruas. Por mais que fosse impressionante, àquela hora da noite a vida noturna não se resumia a um marasmo... Era curtição e drogas num bairro que só tem curtição e drogas. Não dava pra variar.
Viu de longe a luz vermelha acesa na porta do estabelecimento e o letreiro pifado no alto de um mastro. A “diversão” tinha endereço certo e características únicas. Como por exemplo, a atração fatal que os motoristas têm pelo poste na frente do lugar. Pelo menos dez já amarraram a cara ali e alguns nem voltaram mais. Não se sabia ao certo o que era o Mayne... Se era ponto de encontro, casa de jogo, bar, restaurante, puteiro ou sei lá... Talvez ele fosse tudo isso; Talvez ele fosse tudo o que você precisa e o que você considera como entretenimento...
Tom olhou para os dois lados da rua antes de atravessar; Sempre tinha um imbecil de bicicleta na contra mão pra te atropelar; Naquele cruzamento movimentado não seria diferente. Várias pessoas repetiram o seu ato precavido antes de caminharem em direção à outra extremidade da rua; Todas passaram reto do Mayne. É essas são pessoas legais demais para irem a um ponto de encontro/ casa de jogo/ bar/ restaura/puteiro ou sei lá.
Mas Tom não... Ele pra quilo como escritor está para um livro e prostitutas estão para sexo;
Duas coisas que ele gostava de praticar: O hábito da leitura e sexo. Só.
Um segurança meio metro conhecido como Tony permitiu a entrada dele sem grandes comentários; Como já havia sido dito, Tom já era de casa. Ele conheceu o pai do atual dono quando tinha apenas cinco anos. Naquela época o Mayne era só lanchonete, depois com algumas crises financeiras fechou e abriu as portas infinitamente não só por conta das dívidas, mas também razões sanitárias e etc. O filho pródigo do verdadeiro dono saiu do conto de fadas em Oxford na Inglaterra e reabriu há três meses...
O lugar estava de cara nova e bem mais... Reservado. Se é que dá pra imaginar pessoas se comendo nos sofás de maneira reservada. Mas era.
Passou pelo batente da porta e finalmente chegou ao seu local de diversão favorito; Avistou milhares de pessoas que trabalhavam com ele durante o dia e incorporavam o demônio de noite, não às cumprimentou por que não estava lá para causar boas impressões. Somente para buscar Anita antes que ela fizesse alguma bobagem realmente catastrófica. Tom vasculhou a área com mais critério, visando a achar sua namorada antes dos solteiros ridículos e desesperados; Mas não obteve sucesso, sentando-se em uma banqueta nada confortável e debruçando-se sobre o balcão.
Pensou em beber alguma coisa e esperar; Esperar como sempre fez pacientemente por ela. No fim ele se imaginava envelhecendo com aquele lugar, sempre esperando como um bom namorado e futuro marido que seria.
Tom estava realmente distraído quando Susan tocou seu nariz com a ponta do dedo e sorriu pela confusão que acometeu o olhar dele;
-O que vai querer?
-Anita. - respondeu sem emoção.
Susan revirou os olhos.
-Pra variar. - retalhou derramando uma quantidade grandiosa de vodca num copo apropriado para a bebida. Serviu a ele que ficou um pouco receoso; Precisava procurar por Anita, de preferencia sóbrio. - anda, bebe.
-Se eu ficar bêbado a culpa é sua...- acusou sorrindo.
-E se você acabar dormindo comigo essa noite a culpa é minha também...
As mulheres tem que estragar os momentos espontâneos sempre, não? Susan estudou com Tom por três anos na escola estadual do primário. Ele sempre soube que ela gostaria de ser mais do que sua amiga, mas nunca teve tempo de pensar seriamente sobre o assunto... Casinhos furados e passeios não faziam muito o gênero sensível de seu coração, portanto se esquivou durante anos das investidas mais do que diretas para ele. Também nunca contou para Nita. Não era vinha ao caso lembrar-se de uma coisa que nem ao menos havia acontecido. Melhor guardar a saliva para brigas mais pertinentes.
-Susan, por favor... - desconversou naturalmente.
-Eu sei, eu sei. – cortou – no seu coração só existe espaço para uma pessoa, Anita Friend.
-Perfeito. - respondi entornando o copo sem remorso com um belo alcoólatra.
-Triste seria se você descobrisse...
Ele ergueu os olhos antes perdidos e encontrou um olhar malicioso sustentando o seu.
-Hein?
-A Anita saiu daqui faz vinte minutos com dois caras enormes que não são da área. – despejou Susan. - E ela estava bem à vontade com eles...
É realmente impressionante como simples palavras mal direcionadas fazem com que fervilhe um ódio impressionante dentro de quem é atingido por pessoas como Susan. Será que era difícil de perceber que ela era adorável quando não era venenosa? Quando num pesadelo terrível a minha Anita sairia com dois caras com o dobro do tamanho dela que não são nem da área?
-Como você sabe de tudo isso?- confrontei.
-Eu observo. - cortou. – mas você acredita no que quiser.
Busquei no bolso do casaco alguns euros, mas ela me impediu.
-Fica por conta da casa. - tentou ser simpática.
Ignorei seu gesto “gentil” e joguei os cinco euros sob o balcão.
-Só pra não te dar o pretexto de se meter na minha vida por conta de uma bebida...
Desci da banqueta sem olhar pra trás e dar-me conta da expressão que se tornara o rosto de Susan. Não tinha tempo para suas reações e chiliques desnecessários. Só pensava que Anita tinha saído com dois caras num momento de desespero... Por que quando estamos irritados ou magoados nos desesperamos e a parte perigosa do coração começa a dar as caras. Você se atira no colo dos caras ou faz coisas realmente estúpidas. Ou então não, você está perfeitamente ciente.
Para o meu juízo perfeito eu me obriguei a acreditar na primeira versão.
Eu a salvaria de ser morta e ela poderia dizer que eu sou o seu único salvador e a única pessoa que verdadeiramente se importa com ela; O que é verdade. E eu a perdoaria por quase acabar com sua vida e com a minha também. Fim.
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MensagemAssunto: Re: Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.)   Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.) Icon_minitimeQua maio 30, 2012 9:07 pm

o Tom tem mesmo jeito de quem gosta disso.
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MensagemAssunto: Re: Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.)   Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.) Icon_minitimeSex Jun 01, 2012 12:50 pm

Danielle K escreveu:
o Tom tem mesmo jeito de quem gosta disso.
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MensagemAssunto: Re: Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.)   Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.) Icon_minitimeSex Jun 01, 2012 4:25 pm

Quinto Capítulo ::
Finalmente algo de emocionante pra contar

Todo o tempo em que eu passei rodando no eixo sem finalmente encontrar o que procurava foi de longe o pior momento da minha vida... Como se definitivamente eu tivesse perdido a mim mesmo em alguma esquina escura e agora não conseguia achar de forma alguma. Para alguns seria frustrante, para mim era simplesmente a morte.
Coisas realmente horrorosas passavam pela minha cabeça num filme mudo e a cada facada que perfurava a carne fina de Anita um arrepio corria pela minha espinha involuntariamente. Como seria bom não amar. Eu poderia voltar para o apartamento, beber algumas doses a mais de vinho e terminar de ler algum romance policial largado pela metade em cima da escrivaninha empoeirada. Mas agora se tornara uma questão existencial encontrar aquela vagabunda irresponsável...
Percorreu mais uma viela sentindo a umidade fazer mal ao seu aparelho respiratório, e ainda assim, se mantéu forte e vigilante perante aquela paisagem estranha; Ainda tinha uma boa visão e esperteza para se safar.
A lua perolada servia como farol para os olhos atentos de Tom, daquele jeito não se sentia tão sozinho. Claro, o vazio nunca poderia ser suprido, mas remediado, e só por enquanto.
Ele ouviu algumas vozes femininas vindo de trás de uma cerca de madeira podre. Seu coração parecia querer pular para fora da boca, tamanha a esperança que se acendera. Aproximou-se mesmo que excitado, com cautela, e espiou por de trás das tabuas mal pregadas a atividade das vozes femininas, e com a mesma animação que viera a esperança se foi quando Tom se deu conta de que se tratavam apenas de meras prostitutas rachando quinze gramas de cocaína em cima de um espelho de moldura laranja.
Aquilo era triste. Mas Tom conseguia ser mais.
Relaxou os ombros e voltou a envolver as mãos com a lã quentinha de seu casaco; Tudo bem, se o lance era só bancar a rebelde: tudo bem. Mas brincar com o coração dele, não.

#Do Outro Lado Da Cidade#

Ela pensou em clamar por misericórdia ao tal Deus a quem se referiam os religiosos... Pensou muito com o resto de sanidade que ainda lhe restava na cabeça que por pouco não sucumbira e se partira em duas; Seu demônio interior agradeceu por não poder realizar a prece. Suas cordas vocais estavam inflamadas e possivelmente cobertas por uma espessa camada de sangue de tanto que gritou; De tanto que se debateu ela tinha certeza que por de baixo de suas unhas tinham vestígios de pele, de tanto sofrer desmaiou e encontrou-se entre o inferno e o purgatório. Quanto tempo mais perduraria aquele sofrimento? Lá fora será que alguém procurava por ela? E, sobretudo, será que esse alguém a acharia?
Quando engoliu o pouco de saliva que produzira, os músculos internos de seu pescoço arderam e sem querer um gemido lhe escapou provocando mais dor do que poderia mensurar alguma vez na vida. Contorceu os dedos tatuados em desespero esperando acalentar aquele principio de desfalecimento e chocou-se mais uma vez contra a parede do desespero. A Prenderam contra uma cama rudimentarmente construída com canos metálicos das quais Anita não fazia ideia da procedência; Não afrouxaram os apertos feitos com cordas nem por um segundo e em um certo momento ela deixou de sentir os pés e os braços. Estavam feridos e ela podia sentir que aquilo a levaria a morte; Não só aquilo, claro. Mas os sucessivos golpes de que fora alvo no corredor polonês, com certeza lhe haviam moído os ossos e quebrado alguns, sem dúvida. E aquela não era sua idealização de morte favorita.
Ela sempre pensou na morte como em algo bonito, a transição entre a podridão, pobreza e tristeza para a pureza excessiva no mais alto nível divino. Apesar de todos os pesares no fundo talvez ela acreditasse em Deus. E acreditasse também que ele talvez pudesse perdoa-la pelos seus pecados, já que ela nunca escondeu ser devota das coisas que o divino sempre pregou ser errado. Ela foi sincera a vida toda ao invés de se esconder de baixo de uma batina como muitos por ai... Ela quase se convenceu antes de duvidar de vez. Será mesmo que tudo aquilo que os padres diziam ser errado era a verdadeira opinião de Deus? Nota mental: Convidar Deus para um debate face a face quando o conhecer.
Pelo menos não lhe arrancaram os dentes e ela podia sorrir com o sarcasmo que lhe preenchia desde criança quando aprendeu a falar;
Tom poderia rir alto e dizer que ela era uma vagabunda sádica por rir no mais puro exemplo de sofrimento e limite humano. Nita abriu mais o sorriso mesmo sentindo os músculos da face se contraírem dolorosamente para realizar o ato, sabia que Tom trocaria de lugar com ela. Tinha certeza do amor estranho e torto que ele dizia sentir por ela; Ela sabia por que os loucos se entendem... E naquele instante onde pairava um sofrimento absurdo ela queria que qualquer um que se comovesse com sua dor, o avisasse apenas de uma coisa: Anita Friend, vinte anos, de origem desconhecida e alcoólatra era apaixonada por Tom Kaulitz.

# Tom Kaulitz P.O.V#
Ele preparou outra xícara de café, enquanto atentamente lia a diversas fichas e artigos sobre recentes assassinatos. Comentava mentalmente sobre, e formulava algumas teorias falhas, balbuciando palavras relacionadas aos casos. Aquilo lhe atraia como poucas coisas no mundo, e quando se prestava a realmente entender fatores e fatos tudo vinha como um jogo de palavras pronto para ser desvendado.
Poucas pessoas podiam enganá-lo. E por isso nunca perdeu uma rodada de jogo detetive na adolescência.
Enquanto concentrava todos os seus esforços em escrever algo descente em seu caderno de anotações, direcionava seu olhar ao visor do celular que marcava exatamente meia noite. Engolia o seco com insegurança mais do que evidente e voltava os olhos para suas linhas e letras tortas.
Quando fingia que não sem importava as coisas ficavam mais fáceis. Quando focava em outros assuntos a preocupação parecia dar uma leve trégua, mas retratos e lembranças lhe vinham à tona sem permissão tirando sua paz interior. Contou nos dedos quantas vezes censurou a seus impulsos de voltar a procurar Anita, quantas vezes, deixou recados em sua caixa postal, alguns até um pouco desmoralizantes pelo desespero e carência.
Com violência fechou o caderno e o jogou longe junto com sua caneca de porcelana. Ela se espatifou no chão e revelou o conteúdo negro no tapete da cozinha; Ele não tinha paciência para resolver aquilo naquela hora; Levantou-se corrompido pelo ódio e socou o interruptor da cozinha.
Caminhou em passos pesados até seu quarto onde largou-se sobre a cama de casal e recolheu-se em posição fetal por alguns instantes. Mas ainda assim, quando literalmente fugia, a dor não fazia o mesmo e contra-atacava de forma tão insuportável que ele até cogitou a possibilidade de se matar.
Agarrou-se ao travesseiro dela como se fosse sua última chance de vida e o socou com toda a raiva que explodia em seu peito.
Ela era sua vida. E não podia simplesmente decidir que não o queria mais tão fácil assim.
Não podia.
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MensagemAssunto: Re: Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.)   Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.) Icon_minitimeSex Jun 01, 2012 9:08 pm

o Tom é deixar todas as mulheres obcecadas por ele mesmo.
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MensagemAssunto: Re: Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.)   Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.) Icon_minitimeSáb Jun 02, 2012 5:26 pm

Ual, continua!
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MensagemAssunto: Re: Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.)   Born To Die. (Quinto Capítulo:: Finalmente algo de emocionante pra contar.) Icon_minitimeSáb Jun 23, 2012 11:23 am

Amy Kaulitz- escreveu:
Ual, continua!

Leitora nova <3

Born to die, Lana... Amo <3

Continue!
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