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 Obstáculos do Amor

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Deusa_tata
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MensagemAssunto: Obstáculos do Amor   Obstáculos do Amor Icon_minitimeDom Jan 22, 2012 7:25 pm

Maria era uma pessoa alta, loura de olhos azuis e muito bonita por sinal. Ela era também uma pessoa simples, inteligente e muito culta, mas por vezes também resmungona e mal-humorada. Embora que ela por dentro também era meiga, querida e sensível, mas raras eram as vezes que ela o demonstrava.
Ela ia a Alemanha passar uns tempos com a sua prima Anna, que já não via a algum tempo, para estudar na faculdade Alemã, o que a ajudava a estudar melhorar a língua.
** No Aeroporto**
Atrasada para o meu voo lá ia eu caminhando de um modo apressado. Após vários encontrões consegui chegar ao cheek-in e embarcar. Assim que o avião levantou voo eu aproveitei para descansar um pouco depois daquele stress. Embora eu tenha tentado adormecer, eu não consegui, então aproveitei para apreciar a paisagem, que era linda vista do céu. Pouco tempo depois o avião já tinha aterrado e eu estava de novo em terra, o tempo tinha passado rápido.
De novo lá estava eu no meio daquela confusão tentando chegar ao cheek-out, para o fazer e depois ir embora, pois o avião tinha-se atrasado, e eu já estava atrasada novamente. A minha prima já deveria estar à minha espera no carro, porque eu tinha-lhe dito que não era preciso ela me vir buscar cá dentro. Já no fim de fazer o cheek-out ia outra vez atravessando o aeroporto pela confusão, para tentar chegar a porta. Tamanha era a confusão, que mal conseguia ver a porta, mas era normal pois estávamos no meio do Verão. Era um pouco cedo para eu vir para a Alemanha, mas eu queria conhecer um pouco o país antes de ir para as aulas. Aos empurrões lá ia eu em direcção a porta, quando alguém se pôs mesmo na minha frente impedindo eu de passar.
- Olhe, pode-me deixar passar por favor? – disse eu para o rapaz que estava de costas falando ao celular, e quando ele se apercebe que eu estava falando com ele, ele desliga o celular e vira-se para mim.
- Oi, me desculpe, mas sabe como é o mundo dos negócios.
- Pois, o seu e de todo o mundo, né?
- Sim mas sabe que o meu é diferente.
- Ah sei? Porquê? – disse eu reparando que a cara dele não era estranha.
- Então, ora, você não me conhece?
- Eu não! Porque haveria de saber quem é você?
- Você está brincando certo?
- Não , não estou brincando, mas já estou vendo que você pensa que é o dono do mundo, para pensar que toda a gente conhece você!- Disse já irritada - Saia mas é da minha frente e me deixa passar.
- Mas…
- Tchau disse eu empurrando-o da minha frente e deixando-o pasmado a olhar para mim. Quando finalmente cheguei a porta de saída avistei logo a carro da minha prima. Aproximei-me do carro, e assim que ela me viu, ela saiu logo do carro.
- Oi Maria, está tão crescida!
- Olá prima, já o mesmo não posso dizer de você, você está na mesma! Desculpe o me atraso, mas o avião se atrasou e depois estava uma grande confusão para fazer o cheek- out, sabe como é estamos em Agosto e todo o mundo está querendo ir de ferias. Já para não falar que depois encontrei m meialeca que me estava impedindo de passar e depois se ficou se gabando da sua popularidade na minha frente. E depois ficou muito chocado por eu não o conhecer, eu realmente reconheci a sua cara de algum lado, mas ele é um gabarolas!
- Ei garota, você entrou em grande aqui na Alemanha. Mas afinal quem era o garoto? Você descobriu?
- Não! Mas nem me interessa quem ele é! Ele é um gabarolas!
- Ui mas serviu para deixar você brava!
- Ele me tirou o resto do meu bom humor!
- Deixa isso para lá, porque e trato de o pôr em você de novo.
- Não sei como…
- Eu te digo, vamos as duas às compras esta tarde, e vamos lá almoçar também, no final de você pôr as suas coisas lá em casa. Eu te arranjei m quartinho bem legal.
- Hum, que bom. Muito obrigada.
- De nada querida. Então vamos embora?
- Sim – respondi eu pondo as minhas malas na bagagem do carro. Seguidamente sentei-me no banco da frente do carro, ao seu lado, e fomos embora dali.

* * Tom no aeroporto * *
- Ei, Tom estou falando para você! Você está na Lua ou quê? – dizia Bill me empurrando.
- An? Ah Bill me desculpe. O que estava dizendo?!
- O que se passa com você? Você está bem?
- Sim, estou!
-Ah, é que não parece.
- É só que, uma garota não me reconheceu.
- An?! Mas você conhecia ela de algum lado?
- Não.
- Então porque haveria ela de conhecer você?!
- Ora então porque eu sou guitarrista dos Tókio Hotel! Ou melhor, o bonzão dos Tókio Hotel!
- Ah, e você acha que por ser guitarrista dos Tókio Hotel todo o mundo conhece você?
- Não mas ela me ignorou por completo, nem quis saber quem eu era.
- Ah, então é isso, você não suporta a ideia de ter sido ignorado por uma garota, ah ah ah, pela 1ª vez uma garota o ignorou.
- É! E isso não pode acontecer! Ainda por cima ela era linda!
- Ui acho que ela deixou você apanhado! Ah ah ah!
- Ei, não exagere Bill! Isso é mais um desafio para mim, ela me desafiou e agora eu tenho de encontrar essa garota!
- E depois eu é que exagero né?! Tom ela pode nem ser daqui!
- Ah, não interessa, eu tenho de a encontrar!
- Ai Tom, quando é que você atina?!
- Não sei, mas minha previsão é nunca!
- Só você mesmo!
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MensagemAssunto: Re: Obstáculos do Amor   Obstáculos do Amor Icon_minitimeSeg Fev 06, 2012 9:33 pm

* * Maria * *

O quarto era bem legalzinho, era mesmo a minha cara, tinha sido feito especialmente para mim. A minha prima era fantástica, com ela aqui eu sei que me iria dar bem nesse país novo. Apesar de eu já ter cá vindo várias vezes visitar a minha prima isto ainda era tudo novo para mim.

No final de tirar todas as roupas da mala e de as ter arrumado sentei-me na cama exausta a olhar para o meu novo quarto, o sinal que a minha nova vida tinha começado.

De repente alguém bateu à porta do quarto, era a minha prima:

–Então, já arrumou tudo?

–Já, vamos embora?

–Sim.

Quando íamos para abrir a porta alguém bateu. A minha prima abriu a porta apressadamente.

– Olá – disse uma garota morena a sorrir, mais ou menos da minha altura e aparentava ter a minha idade. Ela era muito bonita.

– Oi Mila, tudo bem? – perguntou a minha prima para ela.

– Sim – respondeu ela timidamente

– Maria, esta é a Mila, é a nossa vizinha do apartamento da frente, ela é da sua idade. Esta é a minha prima Maria, ela vai entrar na sua faculdade, ela veio do Brasil.

– Sério? Que legal – disse Mila olhando surpreendida para mim – muito prazer, você vai adorar a Alemanha.

– É, espero que sim, mas agora está a ser quase tudo agradável.

– Quase tudo?

– É, parece que a minha prima já teve um “aborrecimento” – disse sorrindo de uma forma matreira, conhecia perfeitamente aquele sorriso, e coisa boa não era – cá eu acho mais que ela teve uma entrada em alta aqui na Alemanha.

– Foi mas foi uma entrada cheia de stress com aquele gabarolas!

– Ui que ela está brava… Então mas o que aconteceu afinal?

– O que aconteceu foi que um gabarolas se atravessou na minha frente gabando-se de tudo e ficou muito incomodado por eu não o conhecer – disse irritada.

– E quem era afinal?

– Não sei, nem me interessa!

– Ui… isso deixou-a mesmo incomodada.

– Pois está enganada! Eu não estou incomodada com nada, só não quero saber.

– Ok, você lá sabe.

– Maria convidei a Mila para vir connosco, tem algum problema?

– Não, claro que não! Vai ser legal.

– Então vamos!

Saímos todas animadas conversando e rindo muito, comemos um hambúrguer cada uma, lá se foi a minha dieta, depois fomos às compras. Fartamo-nos de experimentar roupa e de tirar fotografias, as minhas primeiras fotografias na Alemanha. Comprei roupa de inverno para reforçar o meu guarda-roupa já que a maioria da minha roupa era de verão devido ao meu país ser um país quente, porém agora já não era assim, este país era muito frio no inverno e eu tenho de ter roupa quente se não quero andar sempre doente.

Estávamos a passar por um quiosque para comprar o jornal do dia, pois a minha prima gostava de ler todos os dias o jornal diário. Foi quando vi numa revista aquele imbecil gabarolas mais quatro rapazes na capa da revista.

– É este – disse de repente fazendo com que toda a gente da loja ficasse a olhar para mim admirada, envergonhada agarrei na revista e dirigi-me ao pé da Mila e da minha prima que estavam ao pé da secção dos jornais.

– É este – disse apontando para a revista, agora num mais tom baixo em que só elas pudessem ouvir.

– O quê?! Você viu esse gato do Tom Kaulitz?! Ou melhor você esteve com esse gato e falou com ele?!

– É, ao que parece sim! – disse com cara de enjoada.

– Como é que você não sabia quem era esse Deus do paraíso?!

– Porque não sabia! E quer saber? Ele é um imbecil gabarolas!

– Pode ser um imbecil gabarolas, mas é um gato!

– Sabe Maria, essa banda é muito conhecida aqui, e é a paixão de muitas garotas da sua idade.

– Pois, deu para reparar…

– Pronto, vamos mudar de assunto, tira essa sua carinha de enjoada.

Depois das compras fomos para casa, enquanto eu arrumava as coisas no quarto com a ajuda e companhia de Mila, minha prima preparava o jantar para nós.

– Hoje num bar bem legal vai haver karaoke você gostaria de vir comigo, o bar é bem legelsinho, aqui na Alemanha ele é bem popular, os famosos e os chiques costumam ir lá e como eu tenho um amigo meu trabalhando lá ele nos arranja cartões para entrar.

– Ah, não sei não, eu estou bem cansada hoje.

– Oh vá lá, vem, vai ser divertido, vai mais pessoal amigo da faculdade e assim você fica a conhecer, assim já não fica como desconhecida lá na faculdade. Vem, vai ser legal.

– Pronto, ok, você me convenceu.

– Ah, ainda bem, vai ver, não se vai arrepender.

– Pois mas eu tenho de pedir autorização à minha prima, afinal de contas ela é que está responsável por mim né?

– Sim, mas eu tenho quase a certeza que a sua prima vai deixar e concordar comigo em como vai ser bom para você, vai ver.

De repente a porta do quarto se abre, era a minha prima. Como se costuma dizer, fala-se no diabo e ele apare-se.

– Meninas o jantar está pronto.

– Ok prima, nós vamos já.

– Ok, mas não se demorem.

– Prima…

– Sim?

– Mila me convidou para ir num bar com ela e uns amigos dela da faculdade, eu posso ir?

–Claro que pode, até é bom para você conhecer alguém da faculdade.

– Vê! Eu te disse que ela iria concordar comigo!

– Ok ok, você ganhou – de seguida fomos jantar, a minha prima tinha um jeito para a cozinha que ninguém conseguia superar, ela era demais. Fazia uma comida muito deliciosa.

No final do jantar Mila foi para sua casa se arrumar e eu iria fazer o mesmo, decidi então levar uma coisa minha que eu tinha trazido do Brasil afinal ainda era verão e eu podia ir mais leve. Vesti um vestidinho bem legal e simples branco com um decote em ‘v’ não muito exagerado claro. Calcei uns sapatos de salto alto pretos e para condizer pus um colar com um coração preto também. Para finalizar passei uma maquiagem leve e simples também, um rímel, um pouco de sombra branca, blush rosa nas maçãs do rosto e um pouco de batom transparente para dar o toque final, deixei o cabelo solto, com o seu jeitinho ao natural. Ah! E claro, não podia esquecer do perfume, tinha de estar bem cheirosa caso encontra-se por lá um gato. No final dei mais uma olhadela pelo espelho para ver se estava tudo bem, eu estava simples, mas chique, que era o que se precisava, pois eu ia a um bar onde só havia gente famosa, não podia ir mal vestida.

Depois de me arrumar Mila apareceu no meu quarto quando eu já estava de saída.

–Ah! – grito me assustando ao abrir a porta e me deparando com ela bem na minha frente.

– Me desculpa por te ter assustado – disse desculpando-se.

– Você quer me matar do coração?

– Não – disse rindo – eu apenas estava para bater à porta quando você a abriu – disse explicando-se – você já está pronta?

– Sim, podemos ir embora – assim que eu disse aquilo, já bem mais calma, reparei em como ela estava bonita com o cabelo apanhado, vestindo um vestido simples verde e com saltos altos azuis-escuros também muito bonitos por sinal, tinha também uma maquiagem simples, porem muito bonita e que ficava muito bem nela – por falar em irmos embora, você está linda!

– Bem, estão se eu estou linda você está de arrasar! – disse exclamando.

– Ei! Não exagere ok?

– Não estou exagerando não. Você está mesmo linda!

– Eu não estou assim tão linda.

– Ah, não diga besteiras. Vamos mas é embora para não chegarmos atrasadas.

– Ok – dizendo aquilo me despedi de minha prima e fomos embora assim que ela acabou de falar não sei quantas para nós o quanto estávamos lindas


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MensagemAssunto: Re: Obstáculos do Amor   Obstáculos do Amor Icon_minitimeSeg Fev 06, 2012 9:34 pm

Fomos no carro de Mila, pois eu não tinha carro aqui na Alemanha. Ela nos dirigiu para o centro da cidade, a zona mais movimentada da noite. A cidade de noite ficava muito bonita com todas aquelas luzes que ela tinha a ilumina-la.

Mila deixou o carro num parque de estacionamento e fomos andando um pouco até ao bar. Na entrada do bar já estavam os amigos dela à espera.

– Oi pessoal, desculpem o nosso atraso, essa é a Maria, ela também vai para a mesma faculdade que nós – disse, me apresentando.

– Maria, é o Lucas, a Raquel, o Paulo, a Fabiana e o Filipe – disse apontando o dedo para as pessoas a quem pertencia o nome.

– Olá, muito prazer – disse Raquel.

– Então você vai para a nossa faculdade? – perguntou Lucas, tentado meter assunto, pois ele sabia a resposta.

– É, parece que sim – disse ainda não muito a vontade.

– Você vai adorar, vai ver – continuou Filipe.

– É, o pessoal é muito legal, você irá se sentir bem lá, tenho a certeza.

– Espero que sem – disse sorrindo.

– Então? Vamos entrar? – perguntou o Paulo já impaciente.

– Vamos – afirmou Mila.

Mostramos os passes aos seguranças que Mila nos tinha dado e entramos. Lá dentro estava um ambiente muito bom e chique, o bar ela muito bonito, moderno e elegante, e as pessoas eram todas chiques e muitas delas famosas também, como já se previa.

Fomos para uns sofás nos sentar um pouco, e depois Mila foi buscar umas bebidas para nós.

– Entao? Onde está o seu primo? – perguntei para Mila.

– Ah, ele não está cá hoje, é a folga dele.

– Hum… - o bar estava bem legal, a musica estava boa e estava muita gente na pista dançando, até que Mila teve uma ideia terrível…

– Anda Maria, vamos dançar – disse me puxando para a pista.

– O quê? Você está louca? Eu sou péssima a dançar, nem pense. Eu não vou sair daqui! – disse falando decidida.

– Tem a certeza?

– Sim – continuei afirmando com decisão.

– Ok, então qualquer coisa nós estamos na pista ok?

– Sim… - comecei observando eles a dançar até que de repente…. Tive uma visão do inferno bem na minha frente, o guitarrista gabarolas estava sentado em outro sofá bem a minha frente do outro lado da sala. Mas que azar! Com ele estavam os seus colegas da banda e duas meninas se fazendo a ele, bem como ele gosta, se achando o maior. Gabarolas! Ele era mesmo irritante, para não falar galinha. Depois de um tempo a olhar para ele com cara de nojo ele reparou em mim, e imediatamente eu revirei os olhos dele desejando para que ele não me reconhece-se. Mas não deu resultado, pois ele me reconheceu, e como se isso já não fosse mau o suficiente, ele ainda estava vindo na minha direcção.

–Oi gata – disse se aproximando de mim.

– Meu nome é Maria!

– Hum, bonito nome, e você já sabe quem eu sou?

– O guitarrista gabarolas da banda Tókio Hotel? É, sei, mas sabe, preferia não saber, pois se já tinha má impressão sua, agora está pior!

– Guitarrista bonzão da banda Tókio Hotel.

– Você se acha mesmo o melhor não é?

– Claro! – disse rindo. Eu nem respondi, apenas revirei os olhos o ignorando.

– Vá lá gatinha, não fique assim.

– Já disse que o meu nome é Maria!

– Pronto, Maria.

– Ouve aqui rapazinho se você acha que eu vou ser mais uma daquelas que você conquista, leva para a cama e depois de a ter usado para aquilo que queria deita fora, você está enganado! Eu lamento mas não serei mais uma para a sua colecção! – dito aquilo sai e fui ter com Mila e o resto do pessoal na pista de dança, deixando-o lá pasmado com o que eu tinha dito.

Depois de alguns segundos ele saio do transe e determinado veio até mim, foi naquela hora que eu pensei, está tudo perdido, pensei mesmo que ele tinha ficado super irritado comigo e que iria gritar comigo ou algo parecido. Então com medo, permaneci estática no mau lugar, sempre firme como se não estivesse nem ligando ou importada com a situação, até que ele chegou perto de mim e disse: - eu sei que sou convencido e gabarolas, sei que gosto muito de meninas gostosas e de passar uma boa noite com elas, mas também sou humano e tenho sentimentos, e também ser apenas eu! Não o rapaz babaca.

– É mesmo? Então é assim para quem? Para si mesmo? – disse afirmando muito convicta no que disse.

– Sim, basicamente – disse rindo dele mesmo, o que me surpreendeu - e para meu irmão também.

– E o que está querendo dizer com isso?

– Estou querendo dizer que nós começamos com o pé errado, e que acho que você deveria conhecer-me verdadeiramente primeiro e depois fazer as suas constatações.

– E porque razão você me mostraria o seu verdadeiro ‘eu’?

– Para lhe provar que eu não sou só esse homem que você acha que eu sou. Só lhe peço isso, primeiro conheça-me e depois você decide se eu sou ou não apenas esse homem que você criticou, aceita?

– Ok – disse por fim. Tentar não custa, mas seria difícil que a minha opinião mudasse.

– Então olá, meu nome é Tom Kaulitz – disse sorrindo para mim.

– Olá, eu me chamo Maria.

– Muito prazer. Então? Você é de onde?

– Do Brasil, mas vim para aqui para estudar na faculdade.

– Legal isso, então e você está morando aqui sozinha, num país desconhecido?

– Não, estou vivendo em casa de minha prima, mas se eu estivesse sozinha eu também não teria medo.

– Hum, mulher forte e decidida, é isso mesmo. Então e você já conhece a cidade?

– Não, como viu eu cheguei hoje, ainda não deu tempo.

– Hum, então eu queria-lhe propor que amanhã eu mostrasse a cidade toda para você. Aceita o convite?
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MensagemAssunto: Re: Obstáculos do Amor   Obstáculos do Amor Icon_minitimeSeg Fev 06, 2012 9:40 pm

Não estava à espera daquele convite, pelo menos não já, mal nos conhecíamos sequer, mas pensando bem isso já deve ser natural dele, eu deveria ficar admirada é pelo facto de ele não me ter feito um convite para jantar ou algo assim. Pensei bem naquele convite, porem eu não sabia bem o que dizer. Não sei se haveria de aceitar para ver como ele se comportava ou se haveria de negar, pois se ele estivesse realmente interessado em me mostrar o quanto diferente ele pode ser, ele iria insistir e não iria desistir. Eu não iria ser só mais uma que ele leva para a cama, usa e depois deita fora. Eu sou diferente e ele de mim não leva nada! Ele é que iria andar atrás de mim feito um cachorro, por isso decidi negar o convite.

Hesitei em responder para fazer suspense e o deixar ainda mais ansioso pela resposta. Até que ao final de alguns segundos soltei por fim a minha resposta: - lamento mas não posso, tenho muito para fazer – disse eu dando uma desculpa esfarrapada, pois era uma total mentira.

– Ok, então fica para uma próxima mas eu não me vou esquecer do convite que lhe fiz. Pode ao menos me deixar o seu número?

Mais uma vez eu fiquei indecisa em que resposta lhe haveria de dar, mas como já tinha lhe negado a pergunta anterior decidi não negar esta, não seria tão má a esse ponto, embora ele mereça.

– Posso - disse agarrando no seu celular para marcar o meu numero, enquanto ele fazia o mesmo no meu.

Com tudo isto me esqueci completamente do pessoal que a esta hora já deveria ter reparado com quem estava e que o mais provável era eu ter de dar uma data de justificações para Mila. Olhando para eles percebi que os meus pensamentos estavam certos, todos estavam nos olhando mas apenas Mila sabia algo sobre o que deveria estar acontecendo, todos os outros estavam espantados por eu o conhecer e estar falando com ele, pois eu tinha chegado hoje à Alemanha.

Mila me fez sinal, era hora de eu ir embora, e já sabia que a seguir teria uma data de perguntas sobre o que se estava aqui passando, pois nem quando eu fugi do Tom, para ao pé dela, eu nem sequer falei com ela e depois ele chegou até mim novamente.

– Bem, já está tarde, vou ter de ir embora – disse por fim.

– Já? – disse me questionando com uma cara aborrecida.

– Sim, e depois eu também não vim sozinha.

– Mas isso não é problema, se quiser eu te levo.

Fiquei bastante admirada com a proposta dele, outra vez, porem eu estava muito cansada, ainda não tinha parado um segundo desde que me levantei por isso eu estava exausta: - eu lamento muito mas fica para uma próxima, eu estou mesmo muito cansada, desde que me levantei eu ainda não parei um segundo.

– Eu entendo - disse ele com um sorriso que me fazia derreter toda, mas isso ele não poderia saber nunca.

– Então adeus – disse me despindo, ele fez o mesmo. Porem faz questão de me dar um abraço forte e um beijo molhado na bochecha o que me fez corar, mas logo tratei de esconder isso, pois ele não poderia reparar, como disse eu não seria apenas mais uma, ele de mim não leva nada, não sou como as vadias que ele leva para a cama.

De seguida retirei-me e fui ter com Mila e o resto do pessoal para irmos embora, cheguei ao pé dela e não comentei nada acerca do que se estava passando e por mais incrível que pareça ninguém me questionou nada, nem mesmo Mila. Mas um sorriso dela me fez perceber que mais tarde ou mais cedo ela iria perguntar o que tinha acontecido.

Despedimo-nos do pessoal e fomos embora, e durante o caminho o tão esperado aconteceu.

– Nem pense que me vai esconder algo do que se passou ali. Vá, comece a falar, quero saber tudo – disse sorrindo.

– Não se passou nada demais ali.

– Ah não. Você não me engana não. Por isso nem tente sequer até porque você e muito má nisso.

– Pronto ok, ele apenas me disse que me iria provar que conseguia ser uma pessoa diferente do que ele demonstra ser.

– Ui…. Uma pessoa diferente?

– É, mas a questão aqui é, porque é que ele se daria ao trabalho de me provar isso?

– Hum, não sei… talvez porque ele GOSTA DE VOCE!

– Pois sim, o Tom Kaulitz? Gostar de alguém? E logo de mim? Ah…não brinca.

– Não estou brincando não.

– Pois então é doida por pensar isso, porque isso é impossível.

– Vai ver se eu não tenho razão – aquilo até que me parecia uma boa ideia, pois aquele sorriso e aquele seu piercing davam cabo de mim, ficava toda derretida. E ao pensar nisso corei outra vez, então virei a cara para o lado da janela para ela não notar, e dei por mim sorrindo. Seria mesmo uma boa ideia, mas uma ideia impossível, pois ele não era assim, ele não se importava com as garotas que gostavam dele a serio, acho que nem ele sabe o que é gostar a serio de alguém. Por isso eu não seria mais uma dessas garotas, eu não me iria apaixonar por ele senão sairia magoada dessa história e isso eu não queria, pois por de traz desta mascara de brutidade esta uma pessoa muito sensível que eu tanto tento esconder de todos.

Cheguei a casa exausta esta dia tinha sido demais, só me apetecia deitar e descansar por isso fui para o meu quarto, despi a minha roupa e vesti o pijama e arrumei-me para dormir. Já pronta para dormir ouvi o meu celular tocar, era uma mensagem. Apressada agarrei no celular para ver a mensagem, pois quanto mais depressa visse a mensagem, mais depressa iria dormir.

Assim que agarrei no celular fiquei chocada ao ver de quem era a mensagem, mas fiquei ainda mais chocada ao ver o que dizia nela.

– Olá… queria apenas te desejar uma boa noite e que adorei o bocado que estivemos juntos…deu para ver que você é espectacular quando não é bruta comigo…durma bem, e sonhe com os anjos… beijinhos doces do Tom.

Ao ver aquilo babei, certamente era ele quem eu sonharia esta noite e não com os anjos, mas não podia me deixar afectar com aquilo. Mas… ah… quem não se afectaria com aquela mensagem?

De seguida deitei-me na cama para dormir e dei por mim sorrindo com uma cara boba. E adormeci assim.
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