Obrigado meus amores por lerem essa One Shot,espero que gostem,e se eu merecer,comentem,please???
Beijokas ____________________________________________________________________________________
Capítulo Unico- AmorChovia.
Ele já não era o mesmo. Perdera o sentido de sua vida. Sua alma gêmea havia partido;
a única pessoa que o entendia já não vivia.
Ali, todo molhando, aquele menino alto, magro se curvava diante
do corpo que caíra
do 23º andar.
Como aquilo acontecera? Por que ele não fora capaz de ajuda-lo? Ele se perguntava
a todo momento.
Não havia muito
a se fazer. Ele acompanhara seu irmão desde
a tragédia, desde que perdera quem ele amava.
*lembranç
a*
– O show está lotado. – Bill falou.
– Realmente, e todos estão aqui para nos ver. Precisamos começar o show. – Tom falara com um sorriso no rosto.
E o espetáculo começou. Em Schrei, Bill costumava chamar ao palco uma fã que soubesse cantar
a música. Assim foi.
– Hey, querida, você sabe cantar
a música?
– S-sim. – Disse
a menina.
Uma menina baixa, um pouco encorpada, não gorda; cabelos negros, ela chorava como uma crianç
a, parecia não acreditar que seu ídolo lhe dirigia
a palavra. Ela era tímida e quieta também, isso foi o que pareceu à Bill.
– Venha aqui. – Bill estendeu as mãos.
A menina segurou suas mãos e foi puxada ao palco.
– Qual o seu nome?
– Dahlia. – ela respondeu.
– Nome legal!
Assim
a música rolou. Bill cantara olhando
a menina nos olhos. Ela chorava enquanto acompanhava
a música com o homem que ela amava.
Ao fim da canção, Bill pediu que ela permanecesse ali, ao lado
do palco.
*Fim da lembranç
a*
Aquele fora o primeiro dia, o dia em que Bill percebera que aquela menina era
a mulher de sua vida. Apesar de ser cinco anos mais nova, ela o amava de verdade e ele pode ver aquilo nos olhos dela.
Após o show, os cinco meninos saíram para jantar e Bill e levara junto.
Com o tempo, Bill e Dahlia começaram namorar, eles se tornaram dependentes um
do outro.
*Lembranç
a*
– Bill, vocês dois andam muito juntos... – Tom falou.
– Sim, eu acho que
a amo, Tom. Eu quero me casar com ela.
– Mas não é muito cedo para isso?
– Sim, mas eu e ela podemos esperar.
– Você realmente
a ama? – Tom perguntou.
– Sim. Como nunca amei ninguém. Eu sempre estive procurando alguém que eu amasse e agora encontrei. Ela me faz tão feliz.
– Fico feliz. Sabe, eu sempre torci para você encontrar alguém. Mas o
amor,
do mesmo jeito que te faz bem, também pode te fazer desabar...
*Fim da lembranç
a*
Lembranças vinham
a sua mente, como
a chuva que caí
a em seu corpo. Ele não podia acreditar no que via, no que acontecera.
O
amor de Bill era tão grande. É como Bill sempre dizia: “ O
amor é tão interessante, e quando você ama, tudo é possível. Você faz de tudo pela pessoa. Aquele
amor vira uma droga”.
Virara para Bill.
– Não, por que isso teve que acontecer? – Tom perguntava.
*Flashback*
Bill chorava incessantemente.
– Bill o que houve? – Tom perguntou.
– Eu não pude fazer nada. Estávamos no aeroporto e...e... – Bill não conseguia falar mais nada.
Gustav estava ao lado de Bill naquele momento e foi Gustav quem explicou.
– Bill e Dahlia estavam saindo
do shopping comigo, fãs estavam cercando
a saída
do local. Quando saímos de lá, uma das fãs que nos esperava sacou uma faca e atingiu
a Dahlia.
Tom sabia que aquele namoro nunca agradara as fãs.
– Não houve muito o que fazer... Ela não resistiu. – Gustav terminou.
Bill continuou chorando, aos soluços.
*Fim
do flashback*
Bill perdera o sentido da vida. Aquilo tinha acabado com ele.
A banda acabara, Bill não queria mais sair de casa.
A mídia ainda o procurava e perguntava sobre
a morte da ex namorada. Bill não aguentava mais aquilo.
O assassinato ocorrera há meses, mas ele ainda não recuperara.
Nos últimos dias, Bill já nem queria sair de casa. Se Dahlia ainda estivesse viva, eles completariam 1 ano de namoro, mas não, ela morrera.
Nunca mais fora o mesmo, Bill passara
a fumar cada vez mais, se embriagar para esquecer da
dor de perder
a menina que amara. Até drogas o homem já usara.
Tom ainda não acreditava no que via. Eu sabia que o irmão não estava bem, ele podia sentir.
Mas Bill era um homem forte, ele se recuperaria.
Engano.
*Flashback*
– Bill, eu vou sair, por que não vem? – Tom perguntou.
– Não, eu vou ficar em casa, assistindo televisão. Não quero ficar saindo não. Obrigado!
– Tudo bem! Eu não vou insistir. Você ficará bem? – Tom perguntou.
– acho que sim!
Tom se virou e ia saindo, quando Bill o chamou. Tom se virou e Bill o abraçou forte.
– Eu te amo, irmão. Obrigado por tudo! – Bill falou.
Tom apenas disse que também o amava e que não precisava agradecer.
*Fim
do Flashback*
Após sair de casa, Tom foi apenas ao shopping comprar o jantar. Ele iria
a uma balada, mas voltou por preocupação com Bill.
Na frente
do prédio, ele viu o irmão em pé na sacada de seu apartamento.
A rua estava deserta, era madrugada.
– Bill. – Tom gritou – O que você está fazendo?
– Tom... eu não aguento mais! – respondeu.
Tom correu até apartamento. Chegou sem folego lá. Mas ele não desistiria, ele salvaria seu irmão.
Ao entrar, Bill estava ainda se preparando para pular.
Tudo fora tão rápido.
– Bill, por quê? – perguntou.
– Eu não quero mais viver, Tom. Não era para você ter vindo aqui me ver morrer, meu irmão.
– Bill, não. Podemos mudar isso tudo. Pense nas outras pessoas que te amam. Pense em mim! Você é tudo para mim Bill. É tudo o que eu tenho. Por favor, não pule, podemos mudar essa sua história.
– Tom, eu
a amava. As minhas próprias fãs
a mataram.
– Eu sei, Bill. Mas ela não gostaria que você fizesse isso. Ela queria seu bem.
Bill concordou. Ele estava chorando.
– me dê sua mão. Vamos mudar essa história, Bill. Não me deixe aqui sozinho.
Tom se aproximou
do irmão, que se virou para ele.
– Você me promete que tudo ficará bem? – Bill perguntou.
Bill agora não conseguia mais controlar as lágrimas.
– Eu prometo! – Tom respondeu, também chorando.
Tom se aproximou mais. Bill se virou na ponta da sacada para descer.
Seus pés escorregaram.
– BILL! – Tom gritou.
Bill se segurou na sacada e Tom foi segurar suas mãos.
– Não me solte, Tom, por favor! – Bill falou, desesperado.
–Nunca te soltarei meu irmão!
Nenhum deles tinha mais forças para algo. Tom colocara toda sua forç
a nas mãos.
A chuva começara cair.
– Eu não consigo segurar, Tom. Por favor..
Tom começou puxar Bill para cima de volta para
a sacada. Bill era magro, mas suspenso no ar parecia um dos homens mais pesados
do mundo.
– Tudo ficará bem... – Tom falou. – acredite em mim!
–Eu acredito em você.
Quando Bill foi segurar
a grade da sacada para conseguir terminar de subir, suas mãos escorregaram novamente.
– Bill! Não! – Tom gritou.
Desta vez, Tom não conseguiu segurar o irmão. Que caiu em queda livre.
Tom olhou o irmão cair. O menino ficou no chão, espalhado.
Tom desceu correndo.
O irmão já não estava consciente.
– Não, Bill! Eu disse que ficaria tudo bem! Não...
– Tom, tudo ficará bem... – Bill falou.
O homem estava todo ensanguentado. Tom o abraçou.
– Tudo ficará bem. Eu sei que ficará. Eu te amo! – Bill falou.
Tom não conseguiu falar.
Bill tossiu, e abraçou o irmão o mais forte que conseguiu.
Tom percebeu que o irmão já não tinha reações. Tom sentiu que metade dele morrera, e foi então que ele percebeu que o irmão já não respirava.
Tom agarrou o irmão,
a chuva caí
a e parecia queimar sua pele. O mundo lhe pareceu mais escuro e sombrio.
– Bill. Por favor. Eu prometi que tudo ficaria bem. Não morra, não me deixe aqui sozinho.
Tom sabia que nada que fizesse poderia trazer o irmão de volta.
Ali ajoelhado, abraçado com o irmão que tanto amava. Nada mais lhe faria sentido.
Tom se levantou, foi cambaleando até seu apartamento, todo ensanguentado, pegou uma faca e desceu para encontrar seu irmão.
A rua já atraí
a curiosos que ouviram os gritos de
dor que Tom protagonizava.
Tom ajoelhou-se ao lado
do irmão.
– Eu já não sei dizer quem sou... leve-me para casa, eu não posso ficar aqui só...
Tom prometera ao irmão que tudo ficaria bem, que eles viveriam felizes, nada disso acontecera.
Maldito destino, pensou.
Sem seu irmão nada mais faria sentido, nada seria o mesmo que antes.
Tomado pelo sentimento de cólera e culpa, Tom se perfurou com aquela faca, bem no lugar
do coração.
Caiu diante
do corpo
do irmão.
Os gêmeos Kaulitz mortos em uma única noite, em menos de uma hora. Ninguem imaginara aquilo. Agora tudo ficaria bem, eles estariam juntos novamente e nada mais os separaria!
O sangue derramado pelos irmãos agora se juntava, os dois eram apenas um, assim como no inicio de tudo, na gravidez de sua mãe; assim como sempre foram.
Pessoas foram se aproximando, horrorizadas, sem saber
a causa de tudo aquilo. Duas pessoas mortas ali, juntas. Aquele sangue todo. Tentaram chamar o resgate, mas de nada adiantou.
Morreram ali, no mesmo local, de formas diferentes. Morte causada pelo
amor. Um
amor até
a morte. Que para sempre viverá.