Disfarce Perfeito

._.

Eita porr@

A próxima é amanhã, né?
*esperançamodeon*

@.@

caralho, caralho, CARALHO DIGO EU! Depois fica aí de mimimi dizendo que sou eu que tenho a imaginação fértil, ah faça-me o favor.
E essa minha agonia só vai acabar se o Gus matar o Bill ALOOOOOOOOOOOK

Oh, jesuscrist
Agora tudo faz ainda mais sentido, ok.
Amiga, vou te falar, essa fic está muito boa, na real.
Esperarei ansiosa pelo próximo cap.

PQP mano!!!
Agora tudo tá começando a fazer sentido!
OMG! OMG!
Os melhores espiões do mundo?!
Gente, acho que vou ter um treco!
Dá lincença que eu vou morrer ali um pouquinho e já volto...
E ah! Mas antes... Continua urgentemente Susi!

Sumida aqui o/
Susi, o que é isso?
Estou adorando, não sei nem o que dizer.
...Posta mais...

PUTA QUE PARIU GEEEEEEEEEEEEMEA!
que ideia mais.... estrombólica ! (?'
cara... eu to doida pra soltar todos os palavrões que eu conheço, sério mesmo! mas ok, vou me segurar... aaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhh, QUE FODA FODA FODA FODA FODAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
desculpe.... escapuliu e.... eu não consigo! vou parar por aqui antes que ... sl, antes que eu exploda
G___G'

que legal a reação de vocês!
Ainda mais agora...........
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- Você deve estar se perguntando: mas que droga toda é essa, não é? Pois, meu querido, está é a verdade. É loucura, e um puta impacto, mas... o que te dizer? Somos o que somos. Pode não ser a profissão mais honrada do mundo, mas estamos aí pra fazer a diferença nele. E bem, se você está vendo isso Bill... mostra que o jogo mudou.
Megan tinha me dado um copo d'água, mas isso mal fazia efeito sob meus nervos. Era impossível demais, e ao mesmo tempo fazia sentido!
- O jogo mudou mesmo. Até onde eu sei, nossos superiores se voltaram contra nós. Motivo?... uma acusação de falsa traição. Querem acabar com a gente, por algo que a gente não fez. Peça explicações ao Tom sobre o que é, não posso arriscar divulgar isso, nem sei se esse vídeo vai ser hackeado. O fato é que nós já sabemos quem nos traiu e sob que acusação. Mas eu descobri como nos inocentar, antes que acabem nos matando.
- Fala como - Tom disse, os dentes trincados.
- Eu deixei pistas. Pistas que vão aparecer daqui por diante. Eu e Nora sabemos de tudo, a enviei pra longe, pra que ficasse em segurança. E para evitar que fossem atrás de mim pra buscar as informações, bem... a única opção vai ser um tiro na cabeça. Bill, você vai ficar surpreso, nem sei se o Tom te contou, mas somos grandes estudiosos da mente e do cérebro... neurologistas mesmo.
- Uau, essa eu não esperava.
- Descobrimos como classificar memórias, separá-las, e armazená-las em diferentes lugares do cérebro. É por isso que todos nós conseguimos levar nossas vidas tão bem: separamos as coisas. Bem, eu... cacete...
Minha imagem no vídeo tentou falar umas duas vezes, mas ficou sem voz. Massageou as têmporas, e puxou uma pistola do bolso.
- Eu vou dar um tiro na exata área onde a... vida de espião está. Nunca tentamos isso, não sei se vou sobreviver. Faz dois meses que estou tomando anticorpos para que a integridade cerebral seja preservada. Eu espero... ter coragem o bastante pra quando esta hora chegar. Vocês ainda não podem saber, porque eu tenho que salvar a vida de vocês, a sua vida, Megan. É meu dever como líder. Continuem firmes, a ajuda vai chegar. E, Bill... não perca a esperança de absolutamente nada, não importa o quão improvável seja. Sempre acredite que é possível. Força pessoal; o Bill que vocês conheceram vai morrer hoje, mas... ele vai estar sempre com vocês. Sempre. Tom, eu sei que vai cuidar de tudo muito bem. Quando eu voltar a saber quem sou, já vou ter perdido todas nossas habilidades para campo, então vou precisar de um re-treinamento bem puxado, falou? Obrigada, por tudo. E a partir de agora, só você vai saber. Tchau.
O vídeo terminara, e a tela voltou ao desktop. Quando Georg acendeu as luzes, a primeira coisa que vi foi o rosto tenso de Gustav na minha direção.
- Pena que não pôde prever que ela morria, né?
- Gustav, eu...
- NÃO DIGA QUE SENTE MUITO!
Ele deu um soco na mesa, tão forte, que trincou o vidro dela. Sua mão ficou imediatamente vermelha, e dois cortes se abriram nos nós dos dedos. Tom foi até ele, numa tentativa de acalmá-lo.
Gustav o empurrou e saiu da sala batendo os pés no chão.
- Nem mesmo você podia medir os riscos...
- Eu devia ter medido, Megan.
- Bill, você não contou pra Nora que ia dar um tiro na cabeça. Ela voltou quando soube o que você tinha feito.
- Por quanto tempo Nora voltou?
- Não sabemos, ela fez uma ligação rápida pra mim, tinha muito ruído. Ela disse que se vingaria do que te fizeram. Então, ela foi pega.
- Não diminui a minha culpa.
- Todo mundo erra - disse Tom - mas seu erro foi grave.
- Nos acusaram de quê?
- Extravio de informações. Somos acusados de termos vendido isso pro inimigo.
- E porque... ainda estamos livres?
- Falta de provas - disse Alexandra - mas no nosso caso, isso é bom e ruim. Eles não podem nos setenciar, mas ao mesmo tempo, não conseguimos provar inocência. É como se estivéssemos em prisão domiciliar.
- E as provas...
- Segundo seu filme, você as guardou sem segurança, e em breve vamos agir. Precisamos de duas coisas agora - Tom enumerou com os dedos - te colocar em treinamento, e recuperarmos a segunda pistola. Tenho certeza que em algo haver com isso.
- Ela está com o inimigo.
- Exato.
- Tom... eu tenho até medo de saber quem é essa pessoa...
- Patrick Benzener.
O ar escapou dos meus pulmões com uma velocidade que me deixou atônito.
- O... o Pat?
- É isso aí.
- Mas ele... é...
- Nosso mentor - Megan disse - foi o responsável por nosso treinamento. Se virou contra nós, nos acusou, roubou a segunda pistola, e matou Nora.
- Porque tudo isso... - negava com a cabeça várias vezes.
- Fica pra depois - disse Georg - galera, temos que ir. Eu vou me casar, lembram?


Treinamos a cerimônia naquela tarde. Alex estava radiante, querendo controlar cada um de nossos passos. Às vezes Tom saía do lugar, só para deixá-la louca da vida, e ele se aproveitava da altura para bagunçar o cabelo chanel dela. Percebi o clima de família que havia entre nós. Tínhamos crescido juntos, não havia segredos ou experiências que não fossem as nossas. Ainda não conseguia identificar sinais de pessoas violentas, agressivas, e precisamente letais.
Ao contrário. O que eu mais via era uma noiva muito feliz, recebendo beijos do homem que seria seu marido.

Supostamente, eu e Megan tínhamos voltado a nossa vida de casal. Percebi isso quando ela saiu do banheiro depois do banho enrolada numa toalha, e sem cerimônias a deixou cair no tapete, enquanto procurava uma lingerie na gaveta. A televisão perdeu totalmente a graça ao vê-la vestindo o corpo de uma renda cor de pêssego, tão minúscula e tão próxima a cor da sua pele, que ainda parecia estar nua. O sutia fazia pressão no busto, da mesma forma que eu ao cruzar as pernas, numa tentativa idiota de esconder minha vontade de agarrá-la.
- Termino de me vestir e a gente vai jantar lá em baixo, ou...
Doces reticências.
- Vem cá.
Com um sorriso imperial nos lábios, ela se esparramou em cima de mim, usando as duas mãos para arranhar minha clavícula. Como ela sabia que meu ponto fraco... claro que ela sabia.
- Eu te amo - disse, a voz rouca, enquanto uma das mãos dela deslisava aos poucos para dentro da minha boxer.
- Esta noite, eu vou te mostrar o quanto.


O sol tinha aparecido com força na manhã seguinte. Havia 70 convidados, todas pessoas que eu conhecia, mas que ao mesmo tempo, não me lembrava. Tom, eu, Alexandra e Megan fomos as testemunhas. A ocasião foi estranha pra mim, como um dejá-vu, como um filme de outra pessoa passando na minha cabeça. O sol estava contra os meus olhos. A decoração de flores de lavanda e laranjeira perfumava o ar. As pessoas sorriam na nossa direção, menos uma.
Gustav estava na primeira fileira do lado esquerdo. Ele ficou olhando pro lado o tempo todo, e percebi que além da mão ainda ferida, ele ainda usava aliança no anelar.
Georg tinha amarrado o cabelo num rabo-de-cavalo, estava de cinza e branco, e dava pra ver sua perna tremendo. Tom brincava de puxar seu cabelo de vez em quando, só para distraí-lo.
Os violinistas começaram a tocar, e todos se levantaram. Alex entrou de pé, o véu por cima do rosto não conseguia esconder seu sorriso de divina felicidade. Ela ainda estava muito magra, mas dava pra ver que estava se recuperando bem, graças àquela injeção. Vi o pai dela. O rosto sério e bem marcado de um soldado da pátria.
Alguém que guardava tantos segredos quanto eu um dia tinha guardado.
Quando a noiva chegou até o altar, que virei a cabeça, e me petrifiquei, ao ver um rosto conhecido e antigo. Alguém que eu jamais esqueceria.
Ele estava na última fileira da direita, de smoking preto e gravata borboleta, um cravo branco na lapela. Ele havia inclinado o rosto na minha direção. Vi seus intensos olhos cor de avelã brilhando, a luz do sol brincando com seu cabelo loiro. Quando ele percebeu que eu o olhava, abriu um imenso sorriso.
O meu sorriso.
Aquele homem era meu pai.

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favor quem caiu da cadeira, avisar =D

pppfff, não! to aqui bem sentada ainda! HAHAHHAHA

quando o Gus ficou puto da vida, pensei que ele ia acertar o Bill, e não a mesa!

Patty Back escreveu:

pppfff, não! to aqui bem sentada ainda! HAHAHHAHA

quando o Gus ficou puto da vida, pensei que ele ia acertar o Bill, e não a mesa!

EU TÔ DO LADO DO GUSTAV DESDE O INÍCIO MAAAAN, eu não ia aguentar ficar sem, pelo menos, quebrar o nariz perfeito do Kaulitz mais novo ._.

Continuaaa...

@.@

Que lindo o Georg nervoso e o Tom tentando ajudar acalmar xD

Pai??? Pelo jeito faz tempo que o Bill não via o pai biologico!!!

Menina, o pai dele. Nossa, realmente parece que faz um tempinho né
De qualquer forma, CONTINUE!

DE cara ak... Continuaaa...

CONTINUA PELO AMOR DE DEUS SE NAO EU VO MORRER kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Leitora SUPER ATRASADA!
Nossa como a fico está desenvolvida!
Amando ler!
Realmente tb pensei que o Gustav fosse bater no Bill
Tadinho do Bill, ta penando o coitado!
Mas aparentemente vai melhorar

Humm essa história esta muito boa continua.

hallou!
sorry pela demora, e danke pelos coment's. Fico feliz por estar escrevendo algo decente o bastante para que tomem sustinhos, pelo menos....
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10
Festa do Casamento, madrugada

A festa do casamento começou em seguida da cerimônia enquanto os noivos tiravam as fotos. Conforme o tempo passou, mais convidados para a festa chegaram, e o local começou a ficar cheio demais.
Eu logo me perdi de Megan, recebendo cumprimentos calorosos de pessoas que sabiam mais de mim que eu mesmo. As mesas começaram a ser ocupadas, e os garçons já trabalhavam à todo vapor, o sol entrava em seu estágio crepuscular, batendo com força nos meus olhos. Como eram muitos homens vestidos da mesma forma, achar meu pai foi uma tarefa que se tornou impossível.
Mas eu tinha que achá-lo.
Nem sei que nome dar ao sentido, mas ao vê-lo, um grande alarme passou a soar dentro de mim. Ele parecia querer que eu o visse naquele momento.
Reconheci Alexandra conversando com algumas garotas animadamente, e a puxei de leve para mais próximo.
- Onde está todo mundo?
- Hmm... Tom... ah, não faço ideia, é muita gente pra pouco espaço.
- Se o vir, por favor, avisa que eu o estou procurando.
- Pode deixar.
Nem foi preciso mais esforço. Vi Tom e Megan conversando perto da casa, mas um sem olhar pro outro. Megan tinha uma taça de champange ainda cheia nas mãos, a de Tom estava na metade.
- Onde estava? - Megan perguntou, envolvendo os braços no meu pescoço.
- Perdido no meio de muita gente que me conhece.
- Normal - Tom começou a beber o último gole da taça.
- Eu vi o pai durante a cerimônia.
Tom se engasgou com a bebida dentro da boca, e Megan me soltou, olhando espantadamente pra mim.
- Disse algo de errado?
- Não, não... você o viu hoje?
- Sim, a menos de uma hora atrás.
- Então as datas não estão batendo - Tom me transferiu um sorriso apagado.
- Que datas?
- Da morte dele e do dia de hoje, oras!
O alarme interno girou enlouquecido, enquanto perdia a sensação de estar pisando no chão.
- Pára com isso, Tom.
- Não é brincadeira.
- Olhe, eu já estou com uma puta dor de cabeça, meu Deus...
- Bill, você deve tê-lo confundido com alguém.
- Não, Megan, eu sei o que eu vi. Ele tava sentado na última fileira, de fraque, ele me olhou dentro dos olhos e sorriu.
- Tá - Tom colocou a taça vazia no parapeiro da varanda - e pra onde ele foi, voltou pro mundo dos mortos?
- Ele... sumiu.
- Bill, seu pai morreu num acidente de carro dois dias depois que você deu um tiro em si mesmo.
- Como isso aconteceu, Megan?
- Ele terminou de ficar biruta quando soube - Tom comentou, sem nenhum tipo de emoção na voz. Nem dor, nem ódio, uma voz mecânica - encheu a cara num pub, dirigiu a 130km por hora na auto-estrada, bateu contra um caminhão de etanol. Foi pros ares, tem um caixão vazio e uma lápide no nome dele no cemitério municipal. Assim como os soldados da antiga Alemanha, ele morreu sem posses e sem porra nenhuma de honra.
Eu desviei meu olhar pro horizonte. Dava pra ver que as nuvens das chuvas ainda não tinham ido embora, estavam pesadas, e uma leve brisa mais fria passou a correr.
- Eu sei, é uma merda. Mas é a nossa vida - Tom deu de ombros, e entrou no meio da multidão.
- Sinto muito, amor.
- Eu sei o que eu vi, Megan.
- Bill...
- Eu sei. Era ele. Eu não estou ficando louco.
- Mas está confuso. Ainda tem muitas coisas a esclarecer. Hei, vamos pra nossa mesa, Georg e Alex logo voltam, e o jantar vai ser servido. Fui eu quem encomendei o buffet.
- Hmmm... imagino que deve ter pensado um pouquinho nos meus gostos, né? - A abracei, Megan mordeu a ponta da minha orelha esquerda.
- Tem o cardápio vegetariano.
A noite caiu. Todos batemos palmas quando os noivos cortaram o primeiro pedaço do bolo juntos, e toda aquela cerimônia que é feita. Me diverti no jantar como não fazia em muito tempo, damos altas risadas, e eu acompanhei as piadas de Tom, mesmo que não entendesse algumas das histórias. Gustav estava com a gente, agindo da forma normal e discreta dele, mas a todo momento quando via os nós dos dedos feridos por causa do soco que ele dera na mesa, me sentia mal.
A partir daí, foi a legítima agitação alemã.
Cerveja caseira começou a ser distribuída nas mesas, eu fui tomando um chope atrás do outro assim como todo mundo, até que a música da pista ficasse atraente o bastante para todos tirarmos o paletó, amarrarmos a gravata na cabeça, e começássemos a girar e dançar, gargalhando e caindo, como os bêbados têm de ser. A descontração me fez um bem incrível.
Duas horas depois, eu era o primeiro a entrar na casa, e começar a vomitar tudo na privada. Só parei quando tive certeza que tudo tinha saído, lavei o rosto sem me preocupar com os olhos borrados de lápis e rímel, e peguei uma escova de dentes qualquer, escovando os dentes umas cinco vezes até tirar o gosto ruim da boca. A música pulsava dentro da cabeça, como um prelúdio de uma ressaca colossal. Enquanto secava o rosto, vi pelo espelho Megan entrar no banheiro, e trancar a porta em seguida.
- Tá melhor?
- Não devia ter girado tanto... tem pontos luminosos dançando na minha visão.
- Só vai melhorar amanhã.
Me virei para ela, encarando os penetrantes olhos daquela mulher.
- Porque me trancou aqui?
Ela deu um risinho, e veio até mim, colando nossos corpos. Ela mordeu meu lábio inferior com tanta força, que pensei que fosse partir. Fui com as duas mãos em suas coxas, a empurrando ainda mais contra mim.
- Posso te contar um segredo?
- Bem... tô sabendo de tanta coisa agora...
- Eu nunca assinei nossos papeis do divórcio.
A soltei, surpreso.
- Porque não?
- Todos pensam que sim. Mas eu não consegui, Bill. Nosso laço era muito mais forte que eu conseguia suportar. Eu disse que assinei, e que já tinha mandado os papeis para... as autoridades cabíveis, e sumi por quase um ano. De tudo.
- Precisava de um tempo, imagino.
- Nossa vida sempre foi todo esse risco, mas te ver com um tiro na cabeça foi demais pra mim. Eu precisava fugir dessa realidade por um tempo, ter paz. Pra conseguir viver quando você voltasse.
- O que fez com os papeis?
- Queimei. As cinzas, eu joguei no mar Egeu.
- Grécia?
- Sim. Nós sempre íamos pra lá... foi nosso casamento, na frente do mar, num rochedo. Foi tão lindo...
- Você não sabe o que eu daria pra lembrar.
- Tem coisas que a gente só vai descobrir no tempo certo mesmo.
- Como assim?
- Uma delas... - ela se desgrudou de mim, abriu a porta, e se encostou nela - você vai descobrir se me seguir.
- Megan, não fica me tentando.
- Porque esse receio? A gente ainda é casado mesmo...
- Só se for bem ousada...
- Veem.
A casa toda estava escura, e segui na mesma direção dela.
O golpe nas minhas pernas foi certeiro. A rasteira tirou todo meu equilíbrio e caí no chão, batendo na mesinha de centro com o ombro, a virando, jogando revistas e um cinzeiro de ferro em cima de mim. O vulto correu na minha direção no instante seguinte.
Defenda-se, a mente mandou.
No mesmo impulso, joguei o cinzeiro contra ele, e vi a sombra de dois braços defendendo o rosto. Me arrastei pra trás e fiquei de pé, uma corrente elétrica de adrenalina me deixando com todos os sentidos em pico. O vulto ficou instintivamente cauteloso, deu dois passos pro lado. Estava todo de preto, uma touca ninja protegia seu rosto, e quando vi o brilho inconfundível de uma lâmina curvada na sua mão direita, fechei os punhos.
- O que você quer?!
Ele correu a pouca distância que nos separava.
Andei pra trás até bater na janela, e o reflexo me fez desviar o rosto a tempo de levar um soco, o vidro deu uma leve trincada.
Ataque, foi o segundo comado mental.
Segurei seu punho ainda na janela, e joguei a força contra ele mesmo. Pra não acertar o rosto, ele teve que ir para trás, e por pouco não acertei seu rosto no contra golpe.
Tudo em mim dizia que eu ia conseguir vencer o confronto.
Só não esperava que um segundo vulto usasse o cinzeiro contra minha cabeça.
Caí de joelhos, sentindo o corte ser aberto na lateral da cabeça. O sangue escorreu imediatamente sobre minha mão. Megan, onde você foi?!
Já sem reação e quatro vezes mais tonto, um deles cruzou minhas mãos atrás das costas, e prendeu meus pulsos em algemas de plástico. Meus olhos foram vendados, e fui arrastado pra fora da casa. Me jogaram dentro da mala de um carro, e quando este arrancou, meu corpo bateu contra caixas bem duras, como se fossem caixas de ferramentas.
Respirar com todo aquele desespero me consumindo era quase impossível. Mesmo assim, começei a gritar.
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ééérmm...
vamo ver o que vai dar nos próximos caps!

Mas que... ._.
DE NOVO????
¬¬

Vai me dizer que a Megan tem alguma coisa haver com isso?
Ah não...
Continua eu preciso de mais!!!!

._. ³ ³ ³

POsta maissssss

OHGOTT
VOCÊ TEM QUE CONTINUAR ISSO LOGO!
Caramba! Nem sei o que dizer, sério!
Fora a ideia maravilhosa da fic, você escreve muitíssimo bem, dá muito prazer em ler, sério mesmo!
AI, CACETADA! O que foi dessa vez Bill ? DDDDDD:

Desculpem a demora, foi a minha apresentação de TCC nestas duas últimas semanas na faculdade, estava sem tempo mesmo, dank pela espera. Well, onde paramos...?
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11
Capturado - Dia 1

Muitas horas se passaram até que aquele carro finalmente parou.
Quando abriram o porta-malas, pude ver que estávamos dentro de uma floresta, e o horizonte leste começava a clarear. Agora eram três deles. Dois me jogaram no capô, me imobilizando, enquanto outro pressionou um pedaço de pano embelecido de éter contra meu rosto. Lutei para não respirar, mas o ambiente claustrofóbico de antes forçava meus pulmões a trabalhar em dobro. Em três segundos, perdi a sensibilidade do corpo, como se estivesse boiando em águas turvas.
Recobrar a consciência foi horrível. Meus ombros estavam puxados ao máximo atrás das costas de uma cadeira de metal, ardendo. Ainda estava com a roupa da festa, o corte na cabeça incomodando por causa do sangue seco. Era um cômodo relativamente grande, com paredes de concreto, com duas passagens para ar e uma para som. Na parede à minha frente, uma janela sem abertura, só um vidro temperado e espelhado, refletindo minha imagem.
Era uma sala de interrogatório.
- Hei. Heeei! Alguém pode me ouvir?!
Escutei o som em cima de mim fazer um clique.
- Sim, senhor Kaulitz, podemos ouvi-lo.
Era uma voz de computador, automática e sem emoção.
- Onde eu estou?
- O senhor foi rastreado no sistema, tirado do mundo, e agora sofrerá as penalidades por sua alta-traição. Ninguém o achará aqui, jamais retornará a ver as pessoas que ama, nem mesmo o sol. A partir de agora, o senhor não existe mais.
- Da mesma forma que fizeram com o meu pai?! - Vociferei, minha voz ressoando pelas paredes.
- O senhor passará por um extenso interrogatório agora - a voz ignorou-me completamente - colabore, e o manteremos vivo por mais um pouco.
- Ah, que bom!
A porta da lateral foi aberta num chute. Tinha certeza que era os três caras de antes, dois deles puxaram uma mesa de metal na minha frente, o terceiro se posicionou atrás de mim, os outros dois na minha frente cruzaram os braços. Não conseguia nem ver seus olhos, protegidos por óculos de esquiador espelhados em amarelo.
- Você é Bill Kaulitz? - Um dos caras a minha frente perguntou.
- Vá se foder.
Imediatamente, o cara atrás de mim segurou minha nuca com força.
- Responda - ordenou. Alguma coisa alterava a voz deles além da touca.
- Aproveita e vai junto.
Ele apertou ainda mais.
- Res-pon-da.
- Não, não sou Bill Kaulitz. Me considere como a Morte que vai te levar pro inferno.
- Engraçadinho...
Ele virou minha cabeça e bateu com ela na mesa. Senti o corte voltar a se abrir, e não consegui conter o gemido de dor.
- Você é Bill Kaulitz?! - O cara da frente esbravejou.
- Sou - respondi com voz alquebrada, respirando alto.
- Olha só, e só dar uma pressãozinha, e ele cede. Fraco, igualzinho ao papaizinho dele - o cara atrás de mim me puxou de volta pelo cabelo. Vi a mancha de sangue na mesa, o mesmo líquido voltando a escorrer.
Esses filhos da mãe iam ter muito mais trabalho comigo.
- Você trabalha pro governo? - O outro cara da minha frente perguntou, descruzando os braços.
- Trabalho. Sou inspetor sanitário, vim acabar com os ratos.
Quase pude ver um risinho se formar atrás da touca.
- Estou adorando. Não faz idéia de como vai ser divertido a partir de agora.
- Pois eu digo o mesmo. Vou gargalhar quando me livrar dessas algemas e quebrar a sua cara.
Meu agressor ficou na minha frente, me deu um tapa fortíssimo na cara, e voltou pra sua posição inicial. O couro das luvas fazia arder com ainda mais intensidade.
Bill, pense, me forcei a ter controle, você não se lembra, mas tem o treinamento pra esse tipo de situação. Não perca o controle, se acalma.
- Quem mais está nessa? - O primeiro cara a me perguntar disse.
- Papai Noel, Coelinho da Páscoa, e a puta da sua mãe.
- Cara, você quer morrer?
Ri pelo nariz.
- Você não é homem o bastante.
Ele tirou a pistola do coldre, destravou-a, a pressionando contra a minha testa.
- Posso fazer chuva de massa cinzenta se eu quiser. Tem um calibre 45 apontado pra você agora, vai estourar seus miolos como uma melancia.
Estalei a língua.
- Nãão. Vocês precisam de mim vivo, pra arrancar informações. Vou ficar vivo, e por um bom tempo pra atormentar vocês, seus bichas.
- Quem está nessa com você?
- PORQUE PERGUNTA?! Se trabalha pra porra do governo, então você sabe a resposta, caralho!
Ele apontou a arma pra cima, e deu um tiro. O som explosivo foi tão forte e tão alto, que minha audição doeu junto, em ondas cada vez maiores. Sentia meu cérebro estalando, algo lá dentro dele se estilhaçando e se expandindo.
- Quando perguntamos, gostamos da resposta. É nosso último aviso: ou colabora, ou morre.
Levantando o rosto e arfando, mirei nos óculos dele. Liguei mentalmente o botão do foda-se.
- Manda ver.
Ele apontou a arma pra mim. Mas na verdade, algo espetou minha nuca, meus músculos ficaram paralisados, e quando consegui relaxar, já tinha desmaiado denovo.
Foi muito tempo na inconsciência. Sentia meu corpo deitado numa cama, mas a mente estava longe, vagueando por minhas recentes lembranças. Sempre me vinha a boca o gosto da cerveja e do bolo no casamento. O olhar do meu pai, a forma terna de Megan me abraçando, espantando todas as minhas dúvidas daquele mundo confuso.
Quando acordei, vi um teto escurecido, de um concreto velho, mas forte.
Olhei pro lado, e vi barras de ferro. Estava numa cela, com a iluminação vinda de uma pequena janela, alta demais para que eu visse o mundo lá fora.
- Urg... ahn...
Me forcei a me sentar na cama de colchão fino. Haviam me vestido num uniforme de tecido gasto, branco encardido, com um botão faltando no colarinho. Passei a mão na cabeça, e percebi que tocava na pele do crânio, alguns pontos no ferimento. Meu cabelo estava totalmente raspado, como de um militar. Senti uma barba de uns 5 dias no rosto, um gosto ferroso na boca.
Ao me levantar, tudo girou, e precisei de segundos para ter equilíbrio de mim mesmo. Estava descalço. Vi uma latrina num canto, uma pia quebrada e remendada com massa, um pequeno espelho enferrujado. Ao me olhar no espelho, tomei um susto.
Aquele ser pálido, de olhos encovados e escuros não podia ser eu.
Fui até a pia, um fio de água escorria. Sofri para tomar água o bastante. Depois, fui até as barras de ferro, o corredor tinhas várias celas, mas estava tudo tão escuro e silencioso, que logo me vi sozinho ali.
Voltei a me deitar, trouxe o cobertor puído até o topo de cabeça, e fechei os olhos. Quem sabe tudo aquilo ainda era um pesadelo... eu ia acordar no meu quarto de hotel em Las Vegas, e descobrir que beber tanto daquele jeito, tinha me jogado num sonho ruim, que teve fim.
Mas nem tudo nesse sonho era ruim.
Megan era real. Meu coração doeu de saudade e preocupação.
Pouco depois, um guarda com o mesmo uniforme dos meus captores deixou água e um prato de comida na cela por uma abertura da grade. Tentei ter algum tipo de contato, mas ele ignorou completamente minha presença. Antes de comer, cheirei a comida, e um odor fortíssimo de remédios quase me deixou tonto. Ignorando a fome, deixei tudo onde estava, tomei mais um gole de água na pia, e fiquei deitado, vento partículas de vento rugindo lá fora, até que a luz se acabasse por completo. Luzes artificiais nos corredores se acenderam, e o guarda voltou.
- Sempre espertinho, não? - Ele ironizou, e deixou outro prato de comida fumegante. Só quando ele saiu que fui até ela, e todo cheiro que senti foi sopa de galinha e cebolinha desidratada. Comi tudo como se fosse a primeira vez na vida, e quando as luzes se apagaram, dormi o resto da noite, sem interrupções.

__________________________________________________________________________
bons sonhos, Billie

x_x
você por um acaso está tentando matar o Kaulitz mais novo???
Tom, acorda, cade você?? ¬¬

Nuss...
Depois dessa estou traumatizada!
Continua logo, antes que eu morra de curiosidade!