The History

Sempre tive curiosidade sobre o meu passado, a minha história, no meu bilhete de identidade consta o nome que vim a descobrir ter raizes nobres : Catherine Monrose Kaulitz . Tenho raizes Alemãs e Portuguesas. Na verdade, a minha curiosidade pelo passado real da minha familia apareceu quando me mudei para Berlim, onde encontrei no sotao da casa que ja pertenceu á minha tretavó, um diário , de primeiro julguei que seria umas páginas sujas e empoeiradas sem importancia, mas quando começei a folhea-las e a detalhar aquela história, por vezes vivia todo aquele enredo do século passado, certamente, pois infelizmente este diário não traz data, mas pelos tempos em que era contado e pela sujidade dos retratos e das folhas, deduzo que o seculo passado se adque.
A minha tretavó era uma jovem apaixonada pela vida e amava a expriencia da literatura, talvez por isso tenha escrita toda a sua vida num diario.
Pelo que li, ela tinha apenas 16 anos quando meu tretratretavó , Camilo Monrose, um campones com algumas propriedades na fronteira portuguesa,morreu deixando duas filhas: Kimberly e Melody Monrose, a minha tretratretávo Melicia Vastez Monrose faleceu ao dar á luz suas unicas filhas, gemeas, desde então meu tretatretavo viveu para dar tudo as filhas, mas as suas poupanças acabaram para tentar sustentar os tratamentos da sua doença.


"Serão palavras de tristeza, porque hoje chove lá fora , onde chove de maneira igual no meu coraçao, os meus tristes 16 anos me converteram a manrer esta familia, porque me encarregaram disto? Oh meu deus, sou apenas uma jovem criança, que necessita do colo de meu pai. Minhas vestes negras nao negam a morte do meu progenitor, depois de anos de luta e sacrifio, meu pai, o meu amor por vos nao irá desaparecer mesmo que vosso corpo esteja longe vossa alma esta a encarrar os meus medos, irei tomar conta de Melody, como se minha cria se tratasse, jurei-o antes de vossa morte e irei comprir, jamais deixarei lhe faltar algo"
Kimberly Monrose


Depois de continuar a ler a história da minha tretravo Kimberly, percebi que ela era uma mulher de coragem e amava a irmã e fez tudo para a proteger. Quando fez 17 anos, mudou-se com a irmã para Berlim, para trabalhar na casa de um senhor importante, julgando que iria conseguir dinheiro para dar uma boa vida a Melody e casa-la com alguem que ela amasse, mas quando chegou a Berlim as coisas nao correram como ela previa.

"Demoramos alguns meses até chegar a Alemanha. è , porém um país frio e cinzento. (...)


(Kimberly

Vagueie durante dias as ruas de Berlim, mas a morada que meu tio me havia escrito num papel ja gasto, não correspondia ao que procurava. Estavamos com fome e frio, arrisquei e quando meus dedos finos e brancos tocaram a porta com um pouco mais de força, vi uma mulher de cabelos amarelos extravagantes, decote justo e demasiado vistoso, com um vestido vermelho forte mas um sorriso branco e luminoso aproximar-se, espreitando com vigorozidade pela porta, puxou-me, rapidamente me abraçou o meu corpo:
-Já chegaram- disse-me -Chegaram as gémeas Portuguesas- Gritou.
-Meu tio- iniciei, sem sucesso pois logo aquela mulher me imterrompeu
-Minha querida, teu tio vos vendeu, e ireis ser as novas estrelas deste Bordel.
Os meus olhos por pouco nao fuguiram das orbitas, minha irma estremeçeu, olhando-me.
-O que? Que disseis? estais louca nao? Que disseis é uma infámia á minha pessoa. Sou uma moça de respeito, tal como minha irma..nao...
-È o que todas dissem, Mon Chére, Vá subi aquelas escadas, vossos quartos sao lá em cima.
Subimos, ainda incrédulas, pouco depois a mesma senhora entrou no meu quarto, sentou-se na cama:
-Kimberly não é? - Perguntou-me pegando minhas maos.
-Sim- anuí- Ela olhava-me com ar sincero
-Meu nome é Amelié- Olhou janela - e eu sei que vosso pai morreu á um ano, sei que deveis estar confusa mon chére, mas a verdade foi que vosso tio vos vendeu e agora ireis viver aqui. - Levantou-se- isto é o meu bordel, o unico nesta zona, autorizado pelo rei. Como ainda tedes 17, apenas ireis conversar e entretar os clientes.
Derepente as minhas lágrimas desceram o meu rosto e descontrolei a raiva que estava a sentir.
-Kimberly se quereis ajudar vossa irma...é a unica soluçao. Irei ensinar-vos alemao, e como vos haveis de comportar na presença de homens.
(fim de pov Kimberly)

(Melody)
arrastei a porta do quarto que me foi destinado, era grande e robusto. arrumei as poucas roupas que tinha num armário velho que lá tinha . Ouvi passos, eram os de minha irma que abriu a porta olhando-me com lágrimas grossas na cara
-Desculpai-me irmã - Disse-me com voz rouca
Abraçei-a - È nossa unica maneira de sobreviver aqui... nem a lingua deles sabemos falar
-Não vou deixar que ninguem vos toque. Ireis ser feliz- disse minha irma, que eu via como minha mae, minha protetora